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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Opinião




Movimentação preocupante

Alegria de pobre dura pouco; pois, logo agora que o Grêmio carimbou sua passagem para a fase de grupos da Libertadores da América, as notícias (tomara que sejam chutes da imprensa) sobre a formulação do elenco caminham para a renovação de Galhardo, Erazo e Douglas; mais! Estender o contrato de Grohe até 2020 é incompreensível. De bom, apenas a luta para prorrogar e até contratar em definitivo, Pedro Geromel.

Sinceramente, esses jogadores nominados acima, nada tem de "bancários" na concepção da Comissão Técnica e isso, na visão deste humilde gremista, só poderá resultar em mais um insucesso no torneio continental.

O Grêmio precisa de jogadores acostumados a botar faixa e em algumas posições, atletas com estrela. Senão, não vai.

Ou então, só resta muita oração para que surjam juniores diferenciados.

Que início de semana!

domingo, 29 de novembro de 2015

Opinião



Vitória com jeito do Grêmio de Renato-2013

A vitória magra, mas importantíssima nesta penúltima rodada, lembrou a campanha de 2013, quando Renato era o treinador e o time jogava por uma bola.

Foram vitórias parecidas, porém, com algumas diferenças; Renato tinha Vargas, Barcos e Kléber, mais um ferrolho de três volantes. Era planejado;  o time de Roger, não. É a carência de bons atacantes que fez de praticamente, duas chances virarem 100% de aproveitamento.

O Tricolor colou no Galo, mas, acho mais provável um insucesso dele diante do Joinville do que os mineiros tropeçarem em casa contra a Chapecoense. As posições de ambos na tabela estão mais condizentes com a realidade das duas campanhas. 

Sobre a partida; A defesa mostrou mais uma vez, que quando Geromel falha, é gol na certa. Os laterais melhoraram, em especial, Marcelo Oliveira, bem ofensivamente. Erazo ao deixar o bambolê em casa, virou um zagueiro eficiente.

Grohe se lesionou e foi bem substituído por Bruno Grassi, um dos melhores em campo; mesmo assim, uma saída em falso. Praticou grandes defesas que garantiram a vitória.

Walace, o melhor do meio, Douglas, mal e Ramiro na sua média, algo entre 5,5 e 6 numa escala de 0 a 10.

Éverton merece continuar, embora o sumiço de vez em quando na partida; aliás, sobre sumiço: Pedro Rocha encerra a temporada em baixa. Muito mal.

Luan, o melhor da partida; desequilibrou, marcando um gol com maestria, embora a impressão de má formação da barreira por Victor.

Edinho, Bobô, nada mostraram; o primeiro por falta de tempo, o segundo, desconfio que seja um centroavante do último toque (há 3 tipos de camisa 9: Os técnicos como Tostão e Reinaldo, os que conseguem tabelar e ser mais centralizados, Ronaldo, Vágner Love e Fred, por último, os mais limitados: Jardel e Dario). Bobô parece ser da última turma.

Classificado para a LA, o suposto interesse por Luis Fabiano é uma boa notícia para a torcida que o clube pode dar. Aguardemos.

sábado, 28 de novembro de 2015

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (107) - Ano - 1975

Duelo de Titãs

Ênio Andrade & Telê Santana

1975 foi um ano marcante e extremamente bom para mim, pois foi o do ingresso no ensino médio, mesmo sendo o primeiro degrau para a contagem regressiva do fim da doce vida do colégio. Havia muita festa e muito rock'n'roll; os integrantes dos Secos & Molhados, lançavam seus primeiros álbuns solo, assim como Rita Lee com o essencial Fruto Proibido; no resto do mundo, Led Zeppelin com Phisycal Graffiti, McCartney, Venus and Mars, The Who, The Who by Numbers, Black Sabbath, Sabotage, Pink Floyd, Wish were Here, George Harrison, Extra Texture e John Lennon, Rock'n'Roll. Mal sabíamos, que aquele seria o último dele, antes da sua auto reclusão de 5 anos. 

Verdade, que o Brasil ainda seguia na escuridão antidemocrática e o Coirmão alcançava o hepta campeonato no regional; tirando isso, a vida de adolescente era uma alegria e tanto.

Em Outubro, Brasileirão em curso; o Imortal encarou o Atlético Mineiro, que era uma máquina de jogar, havia vários craques de primeira linha e um treinador, que dera o título do primeiro Brasileiro, Telê Santana, que se tornaria ao longo da história, a maior referência nacional na sua profissão.

Sem que eu imaginasse, aquele confronto reuniu os dois maiores treinadores do Grêmio. Ênio Andrade em sua primeira passagem, comandando um clube de ponta e Telê, o mago mineiro, que cometeu a façanha de devolver a alegria aos gremistas em 77, depois de um longo inverno de 8 temporadas sem o grito de "É campeão".

Ênio escalou naquela tarde: Picasso; Celso, Ancheta, Beto Fuscão e Bolívar; Cacau,Yúra e Neca; Zequinha, Tarciso e Nenê. Usou ainda, Osmar e Luis Carlos nos lugares de Cacau e Yúra.

Telê contou com Ado; Getúlio, Grapete, Vantuir e Chiquito; Toninho Cerezzo, Heleno e Paulo Isidoro; Árlem, Reinaldo e Romeu. Entraram também, Vanderlei e o artilheiro Campos, respectivamente, nos lugares de Heleno e Árlem.

O primeiro tempo foi muito ruim, mas na etapa final, a evolução azul foi tanta, que chegou a um placar elástico e inimaginável; 3 a 0. 

Logo aos 2 minutos, Tarciso abriu o marcador, Neca ampliou aos 18 e novamente, Tarciso, aos 33, gol que deu números definitivos ao encontro.

O Olímpico recebeu um público entusiasmado, que empurrou o time para cima do Galo; Dulcídio Wanderlei Boschilia foi o árbitro.

Neste duelo de gigantes à frente de seus times, Ênio levou a melhor. 

Amanhã, Grêmio e Atlético se enfrentam como comandantes ainda sem grife. Outros tempos.


Fonte: www.famososquepartiram.com (foto de Ênio Andrade)
             www.soumaisflu.com.br (foto de Telê Santana)
             Revista Placar
             futpedia.globo.com

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Opinião



O campeonato da Direção 

O time tem duas paradas ainda; uma delas contra um adversário direto, o Galo Carijó de Minas.

Sinceramente, ser segundo ou terceiro, pouco importa para nós, porque a tão propalada grana a mais, na verdade, vai virar "prêmio" para os jogadores, pouco sobrará para o clube.

Agora, o certame, a disputa, o campeonato da Direção gremista, neste momento é outro: Qualificar o grupo. Preparar o elenco para a disputa da Libertadores de 2016, que deverá ser muito acirrada com vários argentinos, mais o Corinthians na peleia.

Acredito que ela esteja se mexendo e estas informações desencontradas sobre a perda do lateral da Ponte Preta, se incorporarão ao já esgotado repertório de mancadas da mídia gaúcha. A Direção precisa contratar Rodinei.

A torcida gremista é fiel e numerosa; falta apenas um empurrãozinho dos comandantes tricolores para o sonho de muitos títulos, se tornar algo concreto.

Isso, começa com um planejamento e ações arrojadas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Opinião



Uma ajuda inesperada

A demissão de Levir Culpi, treinador do Atlético Mineiro, é um desfalque relevante no adversário do Imortal neste Domingo.

Sempre existe a possibilidade de uma indignação dos atletas e eles jogarem a morrer para homenagear o antigo comandante. Não acredito.

Não acredito, porque são apenas duas rodadas e o Galo está garantido na LA; mesmo que haja o risco da perda do segundo lugar, eles já estarão olhando para as festas natalinas e na virada do ano.

O local do confronto poderá ser definitivo na influência do desenrolar da partida. O Tricolor terá que fazer valer este handcap. Com Giuliano ou sem ele.

Opinião



Uma década da maior emoção gremista

O que nós, gremistas, vivemos naquele 26 de Novembro de 2005 é indescritível; logicamente, o título do Brasileiro da Série B é pequeno, mas isso é irrelevante, o que vale foi o exemplo deixado; de irresignação, da inconformidade e de luta incessante diante das adversidades.

Segue o link  Sob o Céu que nos protege .

Vale a pena rememorar.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015


Álbum Tricolor (32)
FABINHO
Foto: Revista Placar

FÁBIO DA SILVA AZEVEDO
Apelido: Fabinho.
Posição: Volante.
Data de Nascimento: 12 de janeiro de 1970, Rio de Janeiro, RJ.

Jogos: 106 (49 vitórias; 19 empates; e 38 derrotas). Marcou 1 gol.

Estreia no Grêmio:
18.02.1998 - Grêmio 2 x 0 Linhares FC
GFBPA: Danrlei, Itaqui, Jorginho, Scheidt, Róger, Fabinho, Luiz Carlos Goiano, Aílton, Beto, Maurílio, Guilherme. Técnico: Sebastião Barroso Lazaroni.

Última partida pelo Grêmio:
02.02.2000 - Grêmio 1 x 2 Figueirense FC
GFBPA: Danrlei, Alex Xavier, Marinho, Nenê (Rodrigo Costa), Róger, Fabinho, Pansera (Sandro), Hernani (Guilherme Weisheimer), Paulo César Tinga, Zinho, Paulo Nunes. Técnico: Emerson Leão.
ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1998 - 50 jogos - 21 vitórias; 11 empates; 18 derrotas.
1999 - 52 jogos - 28 vitórias; 06 empates; 18 derrotas.
2000 - 04 jogos - 02 empates; 02 derrotas.

CARREIRA
Flamengo-RJ (1990 a 1994), Cruzeiro-MG (1997), Grêmio-RS (1998 a 2000), Fluminense-RJ (2000 a 2002)

GRENAL
Como jogador do Grêmio, esteve em campo em 4 (quatro) clássicos GRENAL.
3 (três) vitórias; e 1 (uma) derrota.

TÍTULOS PELO GRÊMIO
1999 - Copa Sul.
1999 - Campeonato Gaúcho.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista do Grêmio.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Opinião



Aquilo que eu vejo - segunda parte

Foi acidental, portanto, não estava programada uma segunda parte da crônica de ontem, mas ela se torna procedente à medida que o cavalo passa encilhado para o Grêmio entrar nos eixos, "botar o seu bloco na rua", senão, vejamos:

- Está mais próximo o final do enredo empreiteira- Grêmio no caso Arena

- Bolzan Jr. implementou uma política de austeridade nos gastos, se antecipando à crise brasileira e local e o clube respirou melhor nestes 12 meses. Tem clube com dívidas em dólares, imaginem!

- Mesmo atirando na igreja e acertando no padre no episódio "vem Cristóvão, vem Doriva" e quem veio de fato foi Roger; com ele, Bolzan Jr. encontrou o treinador ideal para o momento azul

- Com um elenco modestíssimo, o Imortal se classificou para a Libertadores da América contra todos os prognósticos dos entendidos

- 2015 afirmou definitivamente Luan, Geromel e Walace, tirou do limbo Galhardo e Maicon,  descobriu Pedro Rocha; também deixou uma nesga de esperança, quanto ao aproveitamento em 2016 de Raul, Tontini, Batista, Lincoln, talvez Éverton e Yuri Mamute

- Luan poderá ser o "pote de ouro" no final do arco-íris em Janeiro, na janela européia

- Metemos históricos 5 a 0 no rival, algo que só aconteceu no segundo Grenal, lá em 1910. Isso não tem preço

Entretanto, todos os acertos dessa Direção serão inúteis, se os próximos degraus não forem escalados e eles indicam uma reformulação imediata e quase integral do quadro titular.

A situação é semelhante ao Vasco, que subiu da Série B, achando que a toada seria a mesma na Divisão principal. Deu no que deu.

Na Libertadores, o furo é mais embaixo.




segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Opinião



Aquilo que eu vejo

Felizmente, todos temos opiniões sobre o futebol; elas são diversas e fazem deste esporte, o mais popular do planeta; então, vou jogar alguns tópicos, que, certamente, vão encontrar oposição em alguns pontos:

- O Tricolor deve buscar  no mercado o óbvio, não a exceção, exemplificando; zagueiro estrangeiro é do Paraguai, Uruguai ou principalmente, da Argentina. O resto, se der certo, é exceção. Erazo não serve. Ponto final ou alguém imagina Rhodolfo dando aquela pipocada ontem?

- Para quem descobriu Alex Telles e Wendell, ter Marcelo Oliveira como solução para a lateral esquerda é um retrocesso

- Se não encontrar um zagueiro experiente e bom (Cléber, Leandro Castan), então que tenha personalidade, casos de Deivid Braz do Santos ou Walace do Flamengo. São toscos, mas são guerreiros. E excelentes nas bolas aéreas. Juninho do Coritiba é jovem, mas deve ser tentado

- Se a promessa chamada Raul, não for melhor do que Pará, Matias Rodriguez, Toni ou Galhardo, então o futebol está de pernas para o ar. Rodinei é uma opção para brigar pela posição de  lateral

- Maicon deve vir dentro dos padrões do clube e de seu futebol. Não é nenhum Gérson, Rivellino ou para ficar na modernidade, Lucas Lima. Vasculhando o mercado, o Rui Costa deve encontrar alguém até superior a ele

- Douglas não deve ficar; se ficar, no máximo, será uma boa alternativa de banco. Não aguenta 90 minutos e no que aguenta é insuficiente

- Lincoln deve receber chances em sequência, doa a quem doer

- Bobô merece mais chances, mas é um bom reserva, pode ser um "quase" titular

- Para a Libertadores, a Direção deve ir em busca de Fred ou Luis Fabiano; contrato por 6 a 8 meses, o tempo que durar a Libertadores. Koff fez isso com Mário Sérgio e Paulo Cesar Lima em 1983. O preço não interessa

- Dispensar pelo menos esses: Galhardo, Erazo, Marcelo Hermes, Máxi Rodriguez, Fernandinho, Vitinho, Braian Rodriguez, William Schuster, Moisés, que seria um alívio e tanto na folha

- Promover Tontini e Batista; recuperar o lateral Júnior

- Contratar um grande meia como Éverton Ribeiro ou Alan Ruiz para revezarem com Lincoln

- Rever a questão do goleiro. Grohe é uma boa moeda de troca. Ele está há 10 anos no profissional, 11 temporadas, não tem nenhuma participação relevante neste período. O que o Grêmio precisa é de um arqueiro "definitivo", inquestionável. Basta olhar para o Coirmão; ele tem um. O cara era terceiro goleiro há 1 ano; não precisou de uma década para dizer a que veio

É isso! Meio polêmico o texto, mas o futebol é assim.

domingo, 22 de novembro de 2015

Opinião




Grêmio pediu e levou; perdeu

Que partidinha ruim, hein? De um lado, Vitinho F.C., do outro, um time medroso e "jogando com o regulamento embaixo do braço", especulando; só poderia haver dois resultados, um 0 a 0 (o mais lógico) ou 1 x 0 para quem quis vencer, mesmo com suas limitações.

Tudo deu errado e boa parte das causas desta constatação, está no lado gremista, um time desinteressado, sonolento e para agravar, confirmando as limitações de Galhardo, Erazo, Marcelo Oliveira, que hoje tiveram a companhia de Douglas, Éverton e Giuliano; sobrou o quê? Grohe que fez defesas tranquilas, Walace e Ramiro, esforçados, os melhores do meio, mas isso não chega a ser um elogio, pois se estes defensores são os melhores do setor, então é porque a coisa andou feia. Luan, uma andorinha solitária, não faria verão nunca.

O Inter percebeu que deveria marcar Luan; o Grêmio não teve esse entendimento com relação a Vitinho. Deu no que deu.

O Inter é um arremedo de time, um excelente goleiro, um volante ativo, um meia fora de série, mas em final de carreira e Vitinho. Só. Mesmo assim, o resultado não foi injustiça. Não deu zebra.

Bobô, Pedro Rocha e Máxi Rodriguez melhoraram o time, mas não sei isso não tem a ver com as substituições equivocadas feitas por Argélico Fucks. Praticou um "chama derrota" a la Celso Roth. Faltou competência do outro lado para tirar mais proveito disso.

Com relação ao juiz; um erro grosseiro, apesar de utilizar o bom senso: Chegou a tirar o cartão amarelo para aplicar em Vitinho, que foi comemorar o gol fora de campo, como o atacante já recebera o cartão, Ricardo Ribeiro pipocou. Seria uma injustiça punir o atacante, mas não cumpriu a regra. Em curso de arbitragem, expulsão na certa.

Deste Grenal fica escancarada a limitação de vários atletas titulares, que eu chamo de "falsos diamantes"; a Direção que não seja louca de manter a convicção de titularidade de Galhardo, Erazo, Marcelo Oliveira, Douglas, etc ... A LA é outra competição.

Finalizando, aguardem o "bem-me-quer/ mal-me-quer" da imprensa gaúcha com relação ao desempenho do Coirmão. Uma hora não presta, noutra é candidato a G-4.

Vai entender!!! 


sábado, 21 de novembro de 2015

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (106) - Ano - 1932


Festa no "Stadium" dos Eucaliptos

Fonte: Correio do Povo
Em 1932, o Brasil ainda sacudia pela revolução de 30 e seus desdobramentos como o movimento armado que os paulistas praticaram contra o governo Vargas, batizado de Revolução Constitucionalista. Refrega que no início de Outubro chegaria ao fim com a vitória do governo central.

Naquele mesmo mês, dia 30, Grêmio e Internacional entravam em campo no novo "Stadium" dos Eucaliptos, inaugurado no ano anterior, para decidir o campeonato municipal. O Tricolor buscava o tricampeonato e vinha melhor, pois vencera os três últimos clássicos.

O estádio dos Eucaliptos recebia o seu maior público até então; autoridades presenciaram o clássico, inclusive o General Flores da Cunha, interventor estadual. Tudo estava pronto.

O Imortal levou a campo: Lara; Dario e Sardinha I; Heitor, Poroto e Sardinha II; Lacy, Artigas, Luiz Carvalho, Foguinho e Nenê. Um cano de time, especialmente o ataque e seu lendário goal-keeper Lara (vide foto acima, praticando defesa).

O Internacional compôs com Penha; Álvaro e Risada; Alfredo, Miro e Garnizé; Javel, Bermudez, Mancuso, Marroni e Marreco. Grant entraria na zaga, no lugar de Risada, que passaria para o meio, sendo sacado Miro, lesionado.

O jornal A Federação descreveu como um Grenal violento e de falhas técnicas, o Correio do Povo foi mais ameno, preferindo enaltecer as individualidades e a façanha do título azul.  Ambos os jornais citam o centro-avante gremista apenas pelo primeiro nome: Luiz.

Pois, Luiz Carvalho foi o autor do único tento do "prélio" aos 25 minutos da etapa inicial; Nenê cruzou da esquerda, a pelota passou por toda a extensão da grande área, no momento em que se esperava a saída pelo fundo, Lacy se esforçou, dominou, cruzou, Luiz matou no peito e desviou fraco para a rede colorada, com a bola passando próxima do arqueiro Penha.

Após, o time locatário ensejou uma série de ataques, fazendo brilhar o goleiro gremista Eurico Lara, sendo este, responsável pela manutenção do placar.

Ele e Luiz Carvalho foram grandes figuras do "match", mas, ambos os jornais destacaram o "half esquerdo" Sardinha II, como a maior figura do clássico: "Foi o homem que mais luziu em campo, esteve simplesmente, estupendo"; assim, A Federação fez a sua análise. "Desenvolveu uma actuação notável, sendo o melhor em campo"; este é o trecho do Correio do Povo sobre Sardinha II.

O Tricolor do treinador Telêmaco Frazão de Lima, emendou a quarta vitória consecutiva em Grenais. Iria até seis em 1933; sequência, que só seria igualada em 1977/78 com Telê Santana. Coincidência; Telêmaco e Telê.

Naquele 1932, o Imortal, além deste tricampeonato da capital, também conseguiria o bi estadual.

Fontes: Jornais A Federação e Correio do Povo






sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Opinião



O Sopro do Apito

Tratarei de mais de um assunto nesta postagem, mas, sem dúvida, o que mais me preocupa é a indicação de Ricardo Marques Ribeiro, um juiz ruim com muita pose e, na pior das hipóteses, um "chama derrotas" para o Tricolor.

Ninguém me convence, que em 19 partidas dirigindo jogos do Imortal, o clube da Arena tenha ganho apenas 2. Arredondando; apenas 10%, apenas por coincidência.

É mais um complicador para o Grêmio, pois há poucos dias, direta ou indiretamente, facilitou o jogo do Coirmão contra a Ponte Preta. O tal do fairplay (ou falta dele) mais comentado do Brasileirão, que valeram 3 pontos.

Perigo à vista.

Outro assunto que julgo infundado, mas não quero deixar passar batido: A proposta que teria sido realizada pela Direção gremista para ter Maicon em definitivo; nela estaria contida a cessão de Raul, uma das maiores promessas tricolores, de uma posição carente no futebol mundial, mais dinheiro e Máxi Rodriguez. Só pode ser brincadeira.

O Grêmio necessita de suas jóias esculpidas na (da) base; além disso, há no mercado jogadores que podem compensar a ausência de Maicon.

Se for verdade a notícia; tremendo gol contra.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Opinião



No choque de Tricolores, o Gaúcho levou vantagem

Dia de boas notícias para nós, gremistas. A vitória sobre o Fluminense foi excelente, porque carimbou o passaporte para a Libertadores de 2016; além disso, a renovação por dois anos com Roger é um fato relevante, pois era o que a torcida (ou parte dela) desejava; isto é, um treinador competente, inovador, com um histórico dentro do clube. Um profissional "gremista".

Sobre a partida, o Grêmio mostrou alguns progressos como os arremates de média distância, especialmente com Douglas. Éverton evoluiu em relação ao jogo anterior. Walace subiu de produção, Ramiro parece que está recuperado da lesão, aguentou 80 minutos e se escalou para o clássico.

A defesa gremista acompanha o histórico e a tradição do clube; entra ano, sai ano, mudam os nomes dos defensores, dos treinadores e se mantém como uma das melhores do campeonato; diria, na média dos últimos certames, ela é a melhor.

Faltam o refinamento e qualidade na frente. O gol hoje, de pênalti. Diego Cavalieri foi exigido, mas num grau abaixo das expectativas da torcida e da exigência para quem sonha em disputar títulos.

Resumindo: Uma etapa foi alcançada; a classificação, agora, urge que o elenco seja reforçado, mesmo que isso exija a "mudança de fotografia" em alguns dos onze principais.

Hora da Direção e Comissão Técnica.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Opinião



Ramiro, a escolha certa

Roger está se juntando a Telê e Ênio Andrade como os treinadores que mais afinidade tiveram com o meu pensamento, quando à frente do Imortal.

Não quero dizer que ele esteja sempre certo em suas decisões, o que eu quero dizer é que minhas ideias estão muito próximas de suas ações. Quase que 100%.

Agora, novamente, somos coincidentes na escolha de Ramiro para acompanhar Walace como primeiros homens à frente da zaga.

Ramiro, longe de ser um craque, é do tipo que lê bem o jogo e quando pendurar as chuteiras se transformará num bom comentarista ou treinador. Espero viver até lá.

Conhece o território em que atua, é bom marcador, tem um bom passe e, às vezes, surpreende, sendo visto, inclusive, na pequena área adversária.

Uma escolha acertada, essa do Roger. Também a opção por Bressan na quarta zaga é mais uma medida sensata, pois Erazo recém jogou pelo Equador e está pendurado com dois cartões amarelos. Uma jornada infeliz dele contra o Flu, poderia comprometer o sistema defensivo gremista e muito provavelmente, aumentaria as chances de ficar de fora do Grenal.

Bressan é um bom zagueiro, que não terá espaço no Tricolor, porém, em um clube menor da Série A seria (será) titular sem resistências da crônica esportiva e da torcida.

Por fim, a volta de Ramiro é um indicativo que estará no enfrentamento de Domingo no Pinheiro Borda.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Opinião



O Grêmio e o final do Brasileiro

Hoje, Dezessete de Novembro, dá para dizer que (até o momento) o Tricolor chega reforçado para esta reta final de Brasileirão.

Há alguns "poréns", a suspensão de dois jogos para Pedro Rocha, o risco de Erazo se machucar no jogo pelo Equador, mas, de modo geral, a parada ajudou não apenas no aspecto físico do elenco, como também, trouxe Edinho e Ramiro para, pelo menos, o banco de reservas. Maicon prossegue em recuperação e poderá enfrentar Atlético Mineiro e Joinville.

Além disso, Luan e Walace retornaram inteiros, algo que não ocorreu com Valdívia, por exemplo, dos enfrentamentos contra os Estados Unidos.

Então, se o Grêmio já estava focado no confronto diante do Fluminense, mais ainda estará com as alternativas de final de campeonato, que Roger ganhou. 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015



Álbum Tricolor (31)
 ENIO RODRIGUES
Foto: Revista do Grêmio

ENIO ANTONIO RODRIGUES DA SILVA
Apelido: Enio Rodrigues.
Posição: Zagueiro.
Data de Nascimento: 10 de Novembro de 1930, Porto Alegre, RS.
Data de Falecimento: 2 de Fevereiro de 2001, Porto Alegre, RS.

Jogos: 314 (213 vitórias; 54 empates; e 47 derrotas). Marcou 4 gols.

Estreia no Grêmio:
17.03.1954 - Grêmio 3 x 2 Nacional AC (RS) – Amistoso
GFBPA: Sérgio Moacyr; Altino e Enio Rodrigues; Roberto, Sarará e Mauro; Tesourinha, Delém, Victor, Itamar e Júlio Torres (Mílton). Técnico: Lazlo Szekely.

Última partida pelo Grêmio:
02.07.1961 - Grêmio 3 x 0 EC Juventude (RS) – Campeonato Gaúcho
GFBPA: Henrique; Altemir, Aírton, Ennio Rodrigues (Sérgio Roberto) e Ortunho; Elton e Mílton; Marino, Gessy, Paulo Lumumba e Vieira. Técnico: Foguinho (Oswaldo Azzarini Rolla).

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1954 - 43 jogos - 23 vitórias; 11 empates; 09 derrotas.
1955 - 41 jogos - 31 vitórias; 04 empates; 06 derrotas.
1956 - 43 jogos - 31 vitórias; 08 empates; 04 derrotas.
1957 - 45 jogos - 35 vitórias; 05 empates; 05 derrotas.
1958 - 46 jogos - 33 vitórias; 07 empates; 06 derrotas.
1959 - 21 jogos - 13 vitórias; 06 empates; 02 derrotas.
1960 - 39 jogos - 24 vitórias; 07 empates; 08 derrotas.
1961 - 36 jogos - 23 vitórias; 06 empates; 07 derrotas.

CARREIRA
Renner (RS) (1951 a 1954), Grêmio (RS) (1954 a 1961).

GRENAL
Como jogador do Grêmio, esteve em campo em 19 (dezenove) clássicos GRENAL.
7 (sete) vitórias; 4 (quatro) empates; e 8 (oito) derrotas.

TÍTULOS PELO GRÊMIO (como jogador)
1956 - Campeonato Gaúcho
1957 - Campeonato Gaúcho
1958 - Campeonato Gaúcho
1959 - Campeonato Gaúcho
1960 - Campeonato Gaúcho

TÉCNICO DO GRÊMIO
Como técnico do Tricolor, Enio Rodrigues dirigiu o time em 53 jogos (31 vitórias; 14 empates;  e 8 derrotas).

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista do Grêmio.
- Arquivo Pessoal.