Pequenas Histórias (112) - Ano - 2013
A Grande Noite de Marcelo Grohe
Fonte: almanaqueesportivo.final.com.br |
2013 recém havia chegado e logo em Janeiro, o Imortal se via diante de uma decisão; a continuidade na Libertadores da América, a sonhada fase de grupos.
O elenco de jogadores receberia uma série de jogadores consagrados como Vargas, Barcos, André Santos e Cris naquela edição. Além deles, a comissão técnica optara por confiar o arco gremista a um atleta mais "cascudo", aí veio o multicampeão Dida, que fizera uma boa campanha na Portuguesa de Desportos.
Aconteceu uma rejeição imediata, porque Marcelo Grohe reunia quase todos os predicados que uma torcida exige e respeita; fizera uma bela temporada no ano anterior, além disso, um sujeito discreto, bom de grupo e com formação na base gremista. Faltava-lhe experiência para uma campanha em Libertadores.
Na partida de ida, o Grêmio vinha suportando bem o sufoco da altitude e a qualidade do time equatoriano, só que aos 30 minutos da fase final, Dida se lesionou e Marcelo Grohe foi chamado. O time acabou sofrendo o gol numa confusão na área. Ficou nisso: 1 a 0.
Parecia um resultado ameno, diante do que poderia acontecer naquelas condições. O Tricolor poderia reverter na Arena, portanto, voltava "vivo" do Equador.
Chegou o dia 30 e a Arena rugiu com mais de 41 mil almas, mas o time não conseguiu fazer o resultado suficiente; pior! Sequer estava conseguindo a igualdade da disputa. Um 0 a 0 persistente e angustiante.
Finalmente, aos 16 minutos da fase complementar, Elano acertou um chute maravilhoso e fez um dos mais bonitos gols da recente história do novo estádio azul. Uma pintura.
Entretanto, ficou nisso. 1 a 0 aqui com o 0 a 1 de lá; consequência: Vaga decidida nas cobranças de tiro livre.
Nas cinco cobranças, um quatro a quatro. Saimon chutou e Dominguez defendeu, Reascos acertou a trave Tricolor. André Lima, William José, Pará e Vargas converteram. Disso, resultou uma nova série, felizmente Alex Telles abriu, acertando.
Aí, o melhor momento de Marcelo Grohe no clube, a primeira cobrança equatoriana pós as cinco, Morante bateu e o goleiro gremista defendeu com as pernas, levando o clube para mais uma Libertadores.
O time treinado por Vanderlei Luxemburgo jogou com Marcelo Grohe; Pará, Saimon, Bressan e Alex Telles; Fernando (William José), Souza, Elano (Jean Deretti) e Zé Roberto; Vargas e Marcelo Moreno (André Lima).
A LDU de Edgardo Bauza utilizou Dominguez; Canutto, Hurtado e Morante; Reascos, Hidalgo, Vera, Feraud (Vitti), Saritama e Madrid; Garcéz (Velez).
Foi a primeira decisão na Arena e Marcelo Grohe saiu de campo como o grande herói da nova casa gremista.
Fontes: almanaqueesportivo.com.br
gremio1983.blogspot.com.br
Segue um compacto com o gol e as cobranças:
Nos falta um cara pra dar chutes como esse do Elano. Douglas pelo jeito ou esqueceu, ou não tem mais capacidade física pra isso.
ResponderExcluirNão tem mais força na perna, o último bom chute foi ainda ano passado, este ano só traque como no jogo contra o Glória.
ExcluirFoi uma grande varada; lá, onde foi, nem o velho Manga.
ResponderExcluirRecém agora me dei conta de que hoje o jogo é contra a mesma LDU.
ResponderExcluirBoa lembrança, bruxo. Tomara que hoje seja com menos sofrimento.
O Grêmio vai encarar com força este jogo. É o sentimento.
ExcluirBruxo, de supetão me veio a seguinte dúvida: como era a opinião da torcida e imprensa em relação a Renato Portaluppi antes dos títulos em 83?
ResponderExcluirGlaucio
ExcluirSempre positiva; ele e Arílson (em épocas diferentes) já vieram quase prontos do Esportivo para uma breve passagem nos juniores.
Assis, Renato e Ronaldinho, rebentavam na base.
Queria que Luan "encarnasse" um pouco do espírito destemido dele, técnica o guri tem de sobra.
ExcluirÀs vezes, a frieza de Luan é algo positivo.
ResponderExcluir