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terça-feira, 1 de março de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (112) - Ano - 2013

A Grande Noite de Marcelo Grohe

Fonte: almanaqueesportivo.final.com.br

2013 recém havia chegado e logo em Janeiro, o Imortal se via diante de uma decisão; a continuidade na Libertadores da América, a sonhada fase de grupos.

O elenco de jogadores receberia uma série de jogadores consagrados como Vargas, Barcos, André Santos e Cris naquela edição. Além deles, a comissão técnica optara por confiar o arco gremista a um atleta mais "cascudo", aí veio o multicampeão Dida, que fizera uma boa campanha na Portuguesa de Desportos. 

Aconteceu uma rejeição imediata, porque Marcelo Grohe reunia quase todos os predicados que uma torcida exige e respeita; fizera uma bela temporada no ano anterior, além disso, um sujeito discreto, bom de grupo e com formação na base gremista. Faltava-lhe experiência para uma campanha em Libertadores.

Na partida de ida, o Grêmio vinha suportando bem o sufoco da altitude e a qualidade do time equatoriano, só que aos 30 minutos da fase final, Dida se lesionou e Marcelo Grohe foi chamado. O time acabou sofrendo o gol numa confusão na área. Ficou nisso: 1 a 0.

Parecia um resultado ameno, diante do que poderia acontecer naquelas condições. O Tricolor poderia reverter na Arena, portanto, voltava "vivo" do Equador.

Chegou o dia 30 e a Arena rugiu com mais de 41 mil almas, mas o time não conseguiu fazer o resultado suficiente; pior! Sequer estava conseguindo a igualdade da disputa. Um 0 a 0 persistente e angustiante. 

Finalmente, aos 16 minutos da fase complementar, Elano acertou um chute maravilhoso e fez um dos mais bonitos gols da recente história do novo estádio azul. Uma pintura.

Entretanto, ficou nisso. 1 a 0 aqui com o 0 a 1 de lá; consequência: Vaga decidida nas cobranças de tiro livre.

Nas cinco cobranças, um quatro a quatro. Saimon chutou e Dominguez defendeu, Reascos acertou a trave Tricolor. André Lima, William José, Pará e Vargas converteram. Disso, resultou uma nova série, felizmente Alex Telles abriu, acertando.

Aí, o melhor momento de Marcelo Grohe no clube, a primeira cobrança equatoriana pós as cinco, Morante bateu e o goleiro gremista defendeu com as pernas, levando o clube para mais uma Libertadores.

O time treinado por Vanderlei Luxemburgo jogou com Marcelo Grohe; Pará, Saimon, Bressan e Alex Telles; Fernando (William José), Souza, Elano (Jean Deretti) e Zé Roberto; Vargas e Marcelo Moreno (André Lima).

A LDU de Edgardo Bauza utilizou Dominguez; Canutto, Hurtado e Morante; Reascos, Hidalgo, Vera, Feraud (Vitti), Saritama e Madrid; Garcéz (Velez).

Foi a primeira decisão na Arena e Marcelo Grohe saiu de campo como o grande herói da nova casa gremista.

Fontes: almanaqueesportivo.com.br
              gremio1983.blogspot.com.br

Segue um compacto com o gol e as cobranças:


9 comentários:

  1. Nos falta um cara pra dar chutes como esse do Elano. Douglas pelo jeito ou esqueceu, ou não tem mais capacidade física pra isso.

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    1. Não tem mais força na perna, o último bom chute foi ainda ano passado, este ano só traque como no jogo contra o Glória.

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  2. Foi uma grande varada; lá, onde foi, nem o velho Manga.

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  3. Recém agora me dei conta de que hoje o jogo é contra a mesma LDU.

    Boa lembrança, bruxo. Tomara que hoje seja com menos sofrimento.

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    1. O Grêmio vai encarar com força este jogo. É o sentimento.

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  4. Bruxo, de supetão me veio a seguinte dúvida: como era a opinião da torcida e imprensa em relação a Renato Portaluppi antes dos títulos em 83?

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    1. Glaucio
      Sempre positiva; ele e Arílson (em épocas diferentes) já vieram quase prontos do Esportivo para uma breve passagem nos juniores.
      Assis, Renato e Ronaldinho, rebentavam na base.

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    2. Queria que Luan "encarnasse" um pouco do espírito destemido dele, técnica o guri tem de sobra.

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  5. Às vezes, a frieza de Luan é algo positivo.

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