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domingo, 31 de julho de 2016

Opinião



A Desculpa na Ponta da Língua

Quando Edílson foi expulso aos 34 minutos da etapa final, eu pensei: - Se o Grêmio não ganhar, aí está a desculpa na ponta da língua para a Comissão Técnica e Direção. Bingo!!!

O Tricolor jogou 2/3 da partida com mesmo número de atletas do que o adversário. Na verdade, nosso time tem medo de ser feliz. Isso é cristalino, é absolutamente nítido até para os mais distraídos. O América tinha 8 pontos até este confronto. O grupo de jogadores é limitado, mas suficiente para bater o clube das Minas Gerais.

A incompetência mineira permitiu ao Grêmio sair com um ponto. O time não levou gol graças a uma defesa excelente de Marcelo Grohe, mas novamente, nosso arqueiro viu a bola passear à sua frente em mais de uma oportunidade.

Edílson foi mal e comprometeu a defesa com uma expulsão "burra". Geromel, Wallace Reis muito bem e Marcelo Oliveira, o melhor do time, incrivelmente.

Jaílson, Maicon, pouco acrescentaram, ainda sim, mais do que Negueba e Douglas. Bolaños tem o poder de definição, apenas anda com imperícia nos arremates. Recebeu escassas chances.

Pedro Rocha; não escrevi meu sentimento em postagem anterior para não "agourar", porém, na prática, tudo o que vemos de fundamentos nele, não entra em campo. Vive de teoria.

Guilherme, Henrique Almeida e Ramiro, pouco ou nada melhoraram o time.

Vi Fortaleza 4 a 1 em cima do América Mineiro no meio da semana e deu para avaliar e concluir que o time mineiro é muito ruim. Era para chegar e bater forte; a palavra que melhor define isso é IMPOSIÇÃO. Foi o que faltou.

Na verdade, o time do Grêmio  que jogou hoje, é formado por três jogadores que tem tatuado em suas biografias a marca de "perdedores natos" e dois que mesmo ganhando títulos importantes pelo Corinthians, jamais foram protagonistas; foram na carona. Com eles ou sem, o clube paulista ganharia as taças que ganhou.

Acrescente-se (o certo seria subtraia-se) Negueba, Ramiro e Henrique Almeida e sobra muito pouco ao elenco, quase nada, quando se retiram nomes como Walace e Luan.

Fica uma carga onerosa para jovens como Jailson, Éverton, Kaio e Pedro Rocha.

Bolaños e Pedro Geromel são ilhas de qualidade neste grupo. Wallace Reis ainda está em observação, por enquanto, vai bem.

Olhando o Atlético Mineiro que tem goleiro, centro-avante (s) e treinador competente e experiente, se encaminha para o topo da tabela. Exemplo a ser seguido.

sábado, 30 de julho de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (126) - Ano - 1950


A Estreia diante de Mineiros

Fonte: www.torcedor.gremista.nom.br


Qual o primeiro adversário mineiro do Grêmio em sua história? Atlético, Cruzeiro (ex-Palestra Itália), América, Villa Nova de Nova Lima? Nenhum desses tradicionais clubes; o primeiro foi o Metaluzina, agora grafado Metalusina, da cidade de Barão dos Cocais, município próximo de Belo Horizonte fundado no século XVIII. Um dos muitos times surgidos com o boom do binômio grana ianque + riquezas minerais na guinada do posicionamento do governo brasileiro na 2ª Segunda Grande Guerra.

O mais estranho; o confronto não foi em solo gaúcho, nem mineiro. Deu-se na Bahia em 1950, onde ocorreu um quadrangular cuja taça levou o nome de "Otávio Mangabeira". Participaram Bahia, Galícia, Grêmio e Metaluzina.

Vindo de um empate com o Galícia na primeira rodada por 1 a 1 (gol gremista feito por Hermes), o Tricolor em 19 de Abril, no Estádio da Graça, foi para o confronto com o clube mineiro. Mandou a campo: Sérgio Moacir; Orlando (Ário) e Joni; Hugo, Sarará e Heitor (Danton); Ballejo (Clori), Hermes, Geada (Ápis), Gita e Ariovaldo, este também conhecido como Detefon.

O Metaluzina compôs com: Morgan (Antônio); Vicente Perez (Scott) e Furtado (Newton ou Luca?); Agenor (Carlos), Barbatana e Benitez; Amaral, Fiduca ou Tibica? (Alves), Álvaro (William), Zezinho (Dedeco) e Tião.

Choveu muito, o que prejudicou a renda e público. Na preliminar, o Bahia bateu o Galícia por 4 a 3.

Logo aos 3 minutos, os mineiros abriram o placar através de Tião, que recebeu excelente passe de Álvaro e arrematou sem chance para Sérgio.

Hermes (na foto, o segundo agachado) empatou em falha do back Furtado. 1 a 1. Resultado do tempo inicial.

O mulato Hermes seria negociado naquele ano com o Flamengo, onde cumpriu excelente perfomance (No Rio recebeu o apelido de Jacaré).

Com 1 minuto de etapa final, Geada (na foto, o terceiro agachado) foi "aterrado" pouco antes do risco da grande área. Joni bateu falta com extrema força, Morgan defendeu parcialmente, a pelota cumpriu trajetória estranha, entrando e saindo do gol. 2 a 1.

Houve muita reclamação por parte dos mineiros, que insistiram em que a bola não teria entrado completamente. Bandeirinha e Juiz confirmaram o tento. O jogo foi interrompido por 10 minutos.

Aos 18 minutos, Hermes entrou a dribles na defensiva do Metaluzina, chutou, o goleiro deu rebote e Ariovaldo, o Detefon, mandou para o barbante. 3 a 1.

Novamente Hermes realizou grande jogada; através de um "rush", deixou dois zagueiros para trás, bateu no canto esquerdo, ampliando para 4 a 1.

Nos acréscimos, William lançou o ponta-esquerda Tião, que fez o seu segundo gol na partida, dando números definitivos ao placar. 4 a 2. O Correio do Povo anotou esse segundo gol para Dedeco.

O arqueiro Sérgio, Joni e Hermes, nessa ordem, foram eleitos pelo Correio do Povo, os melhores tricolores na jornada que iniciou às 21 horas e 50 minutos.

Amanhã, o Tricolor encara o América em situações distintas. O lanterna luta desesperadamente para sair desta incômoda colocação; o Grêmio almeja a liderança. Como diria o saudoso treinador Carlos Froner: - Vamos ver.

Fonte: Arquivo Pessoal do amigo Alvirubro
             Jornal Correio do Povo
             Wikipedia
** A escalação do Metaluzina apresentou nomes diferentes entre as fontes consultadas



sexta-feira, 29 de julho de 2016

Opinião



A Tendência

Olhei a tabela com mais vagar e vi que o tão chorado e desejado espaçamento de uma semana entre as rodadas, aconteceu. Todo este Julho, o Tricolor jogou de sete em sete dias. Houve tempo para treinar.

E o que dizem os números? Que os oito melhores classificados, perderam apenas uma entre as cinco partidas últimas.

Diz mais; o Grêmio é o único que venceu quatro, portanto, doze em quinze pontos possíveis. Em tese, soube aproveitar a distância entre as rodadas, apesar do número elevado de lesionados, que assusta e preocupa.

Olhando esta mesma tabela, observa-se que ela apresenta adversários do "rodapé": América, Santa Cruz e Botafogo. A tendência é conseguir, pelo menos, sete pontos, mas conquistar 100% não seria nenhum absurdo, nenhum feito épico.

As dificuldades que o Tricolor pode encontrar, muitas delas virão da possibilidade de não conseguir compensar as ausências do "olímpicos" Luan e Walace, das deficiências bem definidas no setor defensivo e dessa lamentável vocação de superestimar adversários medianos. Ver fantasmas onde deveria ver apenas um contendor inferior, pronto para ser abatido.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Opinião



A boa escolha de Roger

As notícias mais recentes dizem que o treinador gremista vai optar por Pedro Rocha para a vaga de Éverton.

Gostei da escolha, porque o eleito, Pedro Rocha, mesmo não tendo a velocidade de Éverton, por compor a parceria com Miller Bolaños e Negueba, na média, esse trio poderá ser mais rápido do que o que vinha anteriormente (Giuliano, Luan e Éverton); e o jogo é fora de casa; em tese, mais propício para contra-ataques.

Pedro Rocha está no mesmo estágio evolutivo de Éverton; apenas se atrasou em função das seguidas lesões que sofreu em 2016, no entanto, suspeito que, ao se aprimorar, será mais jogador do que o cearense Éverton.

Pedro Rocha é mais eclético, tem mais desenvoltura nas três posições do ataque do que Éverton, portanto, é razoável a escolha de Roger Machado.

Já o mesmo não poderá ser dito pelo o que ocorrerá na lateral esquerda; ali, Roger sucumbe ao bruxismo ou na falta de coragem para bancar a permanência de Iago e barrar Marcelo Oliveira.


quarta-feira, 27 de julho de 2016

Opinião



A "Liga" e o Receio

Hoje, o Tricolor está em terceiro no detalhe; pode chegar à frente de todos neste primeiro turno. A mídia está otimista, pois olha a tabela com olhos de oportunista, tipo jogo jogado. Sabemos que não é assim, a recente história azul está repleta de exemplos (Fluminense, Chapecoense, Atlético Paranaense, Vitória e Sport). Nesses cinco confrontos dava para o Tricolor obter minimamente, três pontos a mais do que os dois que ganhou em quinze, que somados aos trinta atuais, lhe daria a liderança sem nenhuma injustiça.

Nestes jogos ficaram escancaradas limitações históricas do time, lateral esquerda e goleiro. Ao que parece, estas posições não são prioridades para a Direção e Comissão Técnica, então, o "remédio" para os torcedores é a chamada "dar liga", isto é, o imponderável jogando a favor como foi o caso da suspensão de Marcelo Oliveira e o gelo de Marcelo Hermes, fatos que abriram caminho para Iago mostrar futebol diante do São Paulo ou a lesão de Maicon e as "gabaritadas" de Ramiro, ou seja, um jogo, um cartão amarelo, quando não vem junto o vermelho, fazendo surgir Jaílson.

Nestes acontecimentos, muito mais do que convicção do treinador, o Grêmio deu liga, quem sabe não surgirá a solução no arco através do acaso? 

O receio do título da crônica vem das experiências recentes com Roger no comando. O jovem treinador vai bem até um determinado momento das competições, quando precisa confirmar, falha feio.

Hoje, a maioria dos gremistas está satisfeita com a campanha do Imortal, o problema, o receio é: Terá o treinador capacidade para aprender com seus erros e evitar as suas repetições em situações cruciais? 

Apenas garantir vaga na Libertadores, nada mais é do que ficar estático de um ano para outro. E ficar estático é involuir.




terça-feira, 26 de julho de 2016

Opinião



Os da Base

Walace, Luan, Jailson, o trio mostra que, via de regra, os bons não necessitam de muito tempo para demonstrar a qualidade acima da média. Notem que escrevi "via de regra", porque há exceções.

Este fato, o êxito deles, apenas reforça que um trabalho bem feito na base, ainda é a melhor saída para os clubes, mesmo com a ação predatória dos empresários, que mordem mais do que merecem. Paciência! São as regras do jogo.

Há uma fornada de potenciais titulares, casos do citado Jailson mais Iago, Lincoln (se ajustar o extra-campo) e Tontini, que se confirmarem aumentam as receitas ao mesmo tempo que inibem as despesas em contratações duvidosas.

Para o futuro imediato, o Tricolor ainda deverá despender algum troco, se quiser brigar pelo título do Brasileiro, especialmente no setor defensivo.

De qualquer forma, há tempos que o Grêmio não ofertava tantos atletas de boa qualidade ao mesmo tempo oriundos das categorias de base.

segunda-feira, 25 de julho de 2016



Álbum Tricolor (54)


VÍLSON
Fonte: www.placar.com.br

Nome: VÍLSON CEREJA.
Apelido: Vílson, Vílson Cavalo, Vílson Cereja.
Posição: lateral direito e zagueiro.
Data de nascimento: 20 de março de 1955 (61 anos).
Local de nascimento: Porto Alegre-RS.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
258 jogos (157 vitórias; 64 empates; e 37 derrotas).

ESTREIA NO GRÊMIO:
19.01.1975 - Grêmio 0 x 0 A Chapecoense F - Amistoso
GFBPA: Alexandre Borini; Vílson Cereja (Cláudio Radar), Ancheta, Beto Fuscão (Beto Bacamarte) e Jorge Tabajara; Celso Freitas, Yúra e Luiz Carlos Guterrez (Luís Freire); Zequinha, Tarciso e Loivo.
Técnico: Enio Vargas de Andrade.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO:
28.11.1979 - Grêmio 1 x 0 Londrina EC - Campeonato Brasileiro
GFBPA: Manga; Eurico (Vílson Cereja), Ancheta, Vantuir e Dirceu; Vítor Hugo, Yúra e Jorge Leandro (Eder Aleixo); Tarciso, Baltazar e Jésum.
Técnico: Orlando Fantoni.

ANO A ANO NO GRÊMIO:
1975 – 55 JOGOS – 25 VITÓRIAS – 18 EMPATES – 12 DERROTAS.
1976 – 37 JOGOS – 25 VITÓRIAS – 10 EMPATES – 02 DERROTAS.
1977 – 49 JOGOS – 30 VITÓRIAS – 11 EMPATES – 08 DERROTAS.
1978 – 56 JOGOS – 29 VITÓRIAS – 18 EMPATES – 09 DERROTAS.
1979 – 61 JOGOS – 48 VITÓRIAS – 07 EMPATES – 06 DERROTAS.

Marcou 23 gols no período em que defendeu o GRÊMIO.

CARREIRA:
Grêmio-RS (1975 a 1979), Coritiba-PR (1980), Sport Recife-PE (1981), Náutico-PE (1982 a 1984), Internacional de Limeira-SP (1984 a 1987), Independente de Limeira-SP (1988), ABC-RN (1989), Central-PE (1990 a 1992).

TÍTULOS PELO GRÊMIO:
Campeonato Gaúcho - 1977 e 1979.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

domingo, 24 de julho de 2016

Opinião



Atuação quase perfeita

O Grêmio cumpriu uma das melhores performances no Brasileiro. Era um jogo temeroso, porque, além de um adversário de qualidade, havia várias modificações no time e isso, mesmo que alguns dos desfalques fossem de atletas medianos, é natural a falta do conjunto, a engrenagem não funcionar naturalmente.

Sem Marcelo Oliveira, Walace, Luan e Giuliano, o Tricolor pecou apenas na incapacidade de ampliar o resultado. 3 a 0 seria mais do que normal. Verdade que o irregular goleiro Denis, hoje estava no seu dia de acertar apenas o cravo da ferradura. Fez vários milagres.

Além de ter intensidade o tempo inteiro, o que extenuou alguns jogadores sem ritmo de jogo, casos de Maicon, Bolaños e especialmente, Negueba, o Grêmio criou muitas chances de gol e, o mais importante; evitou arremates à sua meta. Meio caminho andado.

Como no Grenal, Grohe foi um assistente privilegiado, não fez nenhuma defesa, apenas intervenções. A defesa esteve seguríssima, destacando-se Edílson e uma menção para a tranquila atuação de Iago. Alguém teve saudades de Marcelo Oliveira?

Geromel e Wallace demonstraram segurança  e entrosamento.

Jailson bem, parece um veterano, Maicon e Douglas, na roda viva de seus desempenhos, nesta partida, ficaram no topo dela. Excelentes. O camisa 10 ainda fez o gol decisivo.

Na frente, Bolaños comprovou que em condições normais, jamais será banco para Éverton, aliás, este o único de atuação fraca.

Negueba em sua primeira partida como titular, deu ao meio de campo maior consistência e foi utilíssimo no ataque. Pelo menos hoje, Giuliano não será lembrado.

Gostei de Pedro Rocha; jogou mais que Éverton e Henrique Almeida + Kaio, que não conseguiram concretizar nada de relevante. Talvez tenha faltado tempo.

Ao encostar no topo da tabela, muito mais pelos resultados anormais de Palmeiras e Corinthians Paulista, o Grêmio (+ Santos e Atlético Mineiro), vencendo, se insere entre os únicos postulantes ao título de 2016, mas tem problemas gravíssimos bem conhecidos, a Direção tem conhecimento, resta saber se quer brigar pelo campeonato ou ficar no quase.

Depende dela e de Roger.

sábado, 23 de julho de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (125) - Ano - 2010


O Período "Renatentista"

Fonte: Correio do Povo

O Grêmio de Duda Kroeff visitava o rodapé da tabela lá em 2010, quando Fábio Koff sugeriu a troca de treinador, isto é, dar uma chance para Renato Portaluppi. Era uma boca "entaipada", as transferências entre clubes da Série A já estava inviabilizadas, reforços, bom, aí era coisa de ourives.

O Tricolor foi às compras pelas indicações de seu novo técnico e eterno ídolo; a massa só aceitou porque era Renato, pois desembarcaram nomes como Paulão, Vilson, Gilson, Diego Clementino, que se juntariam aos recém chegados Gabriel e André Lima mais o goleiro Victor, Rafael Marques, Lúcio, Douglas, etc... Nada que empolgasse.

O Grêmio renasceu, viveu um segundo turno de campeão e milagrosamente alcançou a última vaga destinada ao torneio mais importante da América.

Poucas vezes eu vi a ressurreição de um time durante a mesma competição sem haver uma revolução dispendiosa, contou apenas com "restos e raspas do tacho".

Uma das vitórias emblemáticas daquele período foi diante do São Paulo no saudoso Olímpico Monumental no dia 29 de Setembro, estreia de um ponta direito, Diego Clementino, como acontecera em 1972 com Carlinhos (vide PH anterior, a 124). 

As ausências foram Gabriel, Fábio Santos e Fábio Rockembach.

Renato escalou Victor; Edílson, Paulão, Rafael Marques e Gilson; Vilson, Adílson, Douglas e Lúcio; Jonas e André Lima (foto acima). Willian Magrão e Maylson entraram nos lugares de Adilson e Douglas.

O São Paulo treinado na ocasião por Sérgio Baresi, foi a campo com Rogério Ceni; Xandão (Bruno), Alex Silva e Miranda; Rodrigo Souto, Casemiro, Richarlyson, Marlos e Carleto (Cléber Santana), Lucas e Ricardo Oliveira.

O primeiro gol veio num escanteio, que Paulão aparou no segundo poste, a bola espirrou, sobrou para Jonas que mandou para o meio da pequena área, onde André Lima se antecipou à zaga e goleiro e fez um a zero.

O segundo ocorreu aos 39 minutos; Edilson cobrou falta do lado esquerdo, a defesa vacilou e André Lima casqueou para o fundo da rede; dois a zero.

Quase ao final do primeiro tempo, Paulão cometeu pênalti em Marlos, que Rogério Ceni converteu.

Com a entrada de Cléber Santana, o São Paulo quase equilibrou, o jogo, embora o Grêmio permanecesse melhor em campo, no entanto, em ótima jogada individual de Marlos, foi o São Paulo que marcou, empatando a partida num chute colocado no canto direito de Victor.

Num cruzamento da direita, o Grêmio teve a possibilidade de desempatar a partida, Cléber Santana meteu a mão na bola dentro da área; penalidade máxima, que Jonas, o artilheiro da competição, confirmou. Três a dois.

Em ótima jogada de Lúcio, o melhor em campo, o Tricolor chegou ao quarto com Lúcio  que arrematou, Rogério Ceni deu rebote e o estreante Diego Clementino, não vacilou. Quatro a dois.

Desfalcado, enfrentando um dos melhores times do certame, o Grêmio de Renato conseguiu uma vitória espetacular, indicando que a ascensão na tabela não era ocasional.

Alguns fatos curiosos nesta partida, Edílson e Douglas (o capitão na ausência de Rockembach) jogarão amanhã, seis anos passados e esta foi uma rara vitória do Tricolor com a arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro.

Fonte: Correio do Povo

Seguem os principais momentos da partida:





  

Pequenas Histórias



Postarei duas Pequenas Histórias que envolvem o embate entre os Tricolores, adversários de amanhã, 24 de Julho.

Pequenas Histórias (124) - Ano - 1972


Vitória sob o comando de Oberti

Fonte: www.torcedor.gremista.nom.br

Setembro de 1972 foi um mês repleto de acontecimentos; diria até mais do que os outros, especialmente os primeiros 10 dias, quando o Brasil comemorou o Sesquicentenário de sua  Independência; no Chile, o governo democrático de Salvador Allende completou dois anos e o boicote a ele começava a apertar o garrote, deixando o vizinho país à beira de uma guerra civil, o que desembocaria no golpe de Pinochet, um ano depois.

Na mesma semana, o terrorismo da organização Setembro Negro mataria vários atletas israelenses em Munique nas Olimpíadas, provocando uma comoção mundial e o troco dado pela primeira-ministra Golda Meir.

No âmbito esportivo, Émerson Fittipaldi no dia 10, vencia o Grande Prêmio da Itália, em Monza e se sagraria campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez.

No final de semana, 9 e 10, iniciava a segunda edição do Campeonato Brasileiro e por coincidência, o primeiro enfrentamento do Grêmio seria o mesmo do ano anterior, o São Paulo, só que desta vez, mudando o local; seria no Olímpico.

Um campeonato nacional que ia de Setembro até Dezembro. Bem diferente do que se tem hoje.

O Tricolor teve uma semana atribulada, dois jogadores com biografias interessantes, Torino e Flecha, foram desligados do elenco, ficando o treinador Daltro Menezes sem dois titulares.

Para o lugar do ponta-direita Flecha, o time teria a estreia de Carlinhos, atacante buscado no Guarani de Campinas e Laírton em sua segunda partida seria o centro-avante; a primeira como titular; então o técnico mandou a campo os onze da foto acima: Jair; Espinosa, Ancheta, Beto Bacamarte e Everaldo; Jadir e Negreiros, Carlinhos, Oberti, Laírton e Loivo. Paulo Sérgio entrou no lugar de Jadir, deixando o time mais leve e mais técnico.

O clube paulista treinado por Vail Mota que escalou o Tricolor paulista com Vanderlei; Forlan, Samuel, Arlindo e Gilberto; Edson e Pedro Rocha (Teodoro); Paulo (Zé Carlos), Terto, Toninho Guerreiro e Paraná.

No apito estava Arnaldo Cezar Coelho com Zeno Escobar Barbosa e Luiz Torres.

O grande nome da partida foi Alfredo Oberti, que compôs o meio, sem se descuidar do ataque. 

Oberti tanto jogava como 8 (ponta-de-lança), quanto 9 (centro-avante). Cracaço argentino, cuja marca de gols de um estrangeiro  no clube permaneceu insuperável até a passagem de Barcos, recentemente.

Emérito driblador, possuía um canhão na hábil perna esquerda e imenso faro de gol. Nessa partida, ele foi o principal construtor da vitória gremista.

Aos 18 minutos, recebeu passe de Jadir, driblou os zagueiros, limpou e concluiu na saída de Vanderlei, a bola resvalou num defensor, bateu na trave e entrou de mansinho no arco paulistano. 1 a 0.

O São Paulo veio para cima, coordenado pelo estupendo Pedro Rocha, maior jogador uruguaio em atividade, que seria um dos goleadores daquele campeonato. Mesmo assim, o Imortal segurou o resultado.

Na etapa final, logo aos 13 minutos em nova boa jogada de Oberti, o Grêmio ampliou. "El Mono" foi ao fundo, aí, sem chances de arremate, encontrou Laírton livre, que desferiu um petardo. 2 a 0.

A grande atuação do arqueiro Vanderlei impediu a ampliação do placar.

O Tricolor paulista sofria pela segunda vez, o insucesso de uma estreia diante do Tricolor gaúcho.

Fonte: Correio do Povo



sexta-feira, 22 de julho de 2016

Opinião



12 Jogadores

Determinados clubes em certos momentos tiveram em seus times atletas com uma capacidade física invejável e de futebol intenso, os chamados motorzinhos que faziam parecer que o time que defendiam, defendia-se com doze jogadores em campo. A maioria deles agregava a qualidade, tornando-os jogadores indispensáveis.

Não é muito difícil visualizá-los, usando apenas a memória. Os gremistas com mais de cinquenta anos lembram de Yúra, um múltiplo jogador, que era a raça do grupo de Telê Santana em 77 (e antes disso), Paulo Isidoro em 81, Tita na Libertadores de 83, Valdo, este, o protótipo deste modelo de atleta. Jogou nos anos 80. Luis Carlos Goiano no Grêmio de Luiz Felipe e Paulo César Tinga, outro nome que vem à mente.

Nem sempre os clubes conseguem esse jogador no elenco; aliar raça, capacidade pulmonar e qualidade, não é fácil.

Falcão era assim, mas por ser extra-classe, essa característica ficou esquecida em sua biografia, mas foi fundamental na carreira. Está lá escondida, mas está lá.

Com a saída de Giuliano, o Tricolor acena com a possibilidade de efetivar Negueba em seu lugar. Tudo bem! Falta muito em seu histórico, atuações convincentes, momentos memoráveis para se encaixar no perfil destes jogadores que fazem seus times parecer contar com doze em campo; porém, esse mesmo histórico atenua seu insucesso pela falta de sequência, de continuidade, por "n" motivos, alguns deles, o próprio Negueba criou.

Agora, ele terá uma chance de ouro para direcionar a carreira na direção do sucesso. Resta saber se tem talento e cabeça para se (a)firmar.

Tudo com ele.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Opinião



A provável saída de Giuliano

Confirmando-se a negociação de Giuliano, sua venda para o Zenit da Rússia, desconfio que poucos torcedores irão recriminar a transação. Concorrem para isso diversos fatores que incluem o elevado salário do atleta, a necessidade de negociar algum (alguns) atleta (s) para o equilíbrio financeiro azul e o desempenho irregular dele nesse biênio (15-16).

Giuliano, na minha modesta opinião, não foi bem aproveitado taticamente pelos seus treinadores. Minha melhor lembrança dele vem das partidas em que atuava como quarto integrante do meio de campo, jogando pelo lado esquerdo, quando enveredava em diagonal para o meio, que geralmente, acabavam em arremates de longa distância. Nunca foi atacante de ficar cara a cara com o goleiro; sempre chegou pouco dentro da área e isso era o que todos nós queríamos (torcida e treinadores). Nos últimos jogos, essa tarefa coube a Douglas, que também não é o mais indicado para a função.

Giuliano voltou "robotizado" da Ucrânia, perdeu um pouco do "molejo", resumindo, se as idas e a vinda lhe trouxeram grana, também lhe retardaram o sucesso dentro das quatro linhas; Ele não vestirá mais a camiseta canarinho.

Resta ao Grêmio encontrar uma peça que faça a transição rápida da defesa para o ataque com mais qualidade e consequência do que o paranaense. Giuliano é daqueles "profissionais" exemplares que aprendemos a admirar, mas que dão resposta aquém do exigido para quem joga num clube campeão do mundo com mais de 8 milhões de torcedores.




terça-feira, 19 de julho de 2016

Opinião



Mais sobre a Defesa Gremista

Há tempos que venho batendo, antes pertencendo a uma minoria, hoje, com certeza, acompanhado por um coro que vem aumentando a cada jogo do Imortal, são torcedores  e algumas vozes lúcidas e imparciais da Imprensa como o caso de Zini Pires, vide Zini e a defesa gremista, na mesma tecla, isto é, a falta de qualidade na defesa gremista, especialmente, o goleiro. 

Pois os números demonstram que o Grêmio perderá a chance de brigar pelo título por equívocos de avaliação, que são normais entre os torcedores, mas imperdoáveis se saídos das cabeças dos dirigentes e comissão técnica. A zaga é uma das mais vazadas entre os que brigam pelo topo da tabela, isso, sem considerar as entregadas da LA e Gauchão anteriormente. Não dá para dizer que é fato recente. Algumas peças, há anos falham na hora decisiva de cada competição.

E, embora lentamente para o meu gosto, a Direção se mexe, primeiro trazendo Edílson, depois Wallace Reis e agora Walter Kannemann, cuja entrevista me deixou tranquilo quanto à postura sincera do argentino apelidado "Viking"; ele poderia fazer uma "graça", uma média com Direção e Torcida, mas foi absolutamente autêntico, quando se disse não estar preparado para estrear Domingo diante do São Paulo e principalmente, ao afirmar que não será solução solitária para os problemas defensivos gremistas. Kannemann acerta em cheio no seu primeiro pronunciamento. Quem sabe não estamos diante de uma grande liderança no grupo?

Vejo que o Tricolor, volta e meia, namora a contratação de Cássio, goleiro corintiano; pois eu vou na contramão e digo que, a exemplo da história do Tião errado, ocorrido na década de 70, acredito que o 'tião" certo é Walter, o outro goleiro do Coringão; vi que ambos já cumpriram mais jogos que impossibilitam o aproveitamento por outro clube no Brasileiro, mas se tiver que ser um deles, que seja Walter, o preferido de Tite em seus derradeiros dias de Itaquerão.

Cássio é bom goleiro, mas está na descendente e é caro, Walter, ao contrário, vive o seu melhor momento na carreira e como ocorreu com Danilo Fernandes, ainda não está afirmado aos olhos da mídia e do grande público, portanto com valor de venda menor, o que não significa estar qualitativamente abaixo dos goleiros mais badalados. 

Espero que os dirigentes não repitam os mesmos erros e estejam atentos ao mercado e muito principalmente, aos furos defensivos tricolores. Não dá para ficar esperando as melancias "eternas" se ajeitarem na carreta.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Opinião



Falta transparência ou ... pior

São tantos os assuntos que me vieram à cabeça, que não sei se uma postagem apenas será suficiente. Vou tentar.

a) A Direção do Grêmio falta com a honestidade, transparência com o seu torcedor, quando diz que vai buscar títulos em 2016. Quem apresenta o elenco que o Tricolor possui não pode estar sendo sincero. Quem renova por 5 anos com um goleiro comum ao custo de 400 mil mensais, que elege Marcelo Oliveira como uma das referências para o grupo, que tem um jogador mediano para comandar o meio de campo, que nunca foi destaque no São Paulo (Maicon), que confia à criação do centro pensante da equipe a um atleta de atuações irregulares (Douglas), repito, não mantém uma relação transparente com a massa torcedora. 
Se não for isso, se for convicção que esses acima nominados, tem qualidade para levantamento de canecos, faixas no peito, aí é pior. É falta de aptidão para dirigir um clube com a grandeza do Imortal Tricolor.

b) Temos um goleiro espectador/expectador, porque "presencia " a passagem da bola em sua pequena área como se ela fosse um objeto estranho ao jogo; quando encara um cruzamento ou um adversário de frente, fica na "expectativa" do desenlace da jogada, um "apostador" ou  um "observador" privilegiado da partida.
Quem não ouviu a expressão dos narradores: "Saída arrojada nos pés do atacante" ou "subiu na pirâmide de jogadores e rechaçou a pelota para longe do seu arco"? No Grêmio atual, isto é pura ficção. Para exemplificar; lembrem o gol de André, atual Corinthians, ano passado pelo Sport, lá na mesma Ilha do Retiro, quando o atacante teve tempo de dominar, ajeitar e escolher o canto, enquanto nosso arqueiro "sapateava" à sua frente como um espectador, mas também, torcendo em sua expectativa.

c) Com a proximidade das eleições, aparecerão discursos pirotécnicos, haverá milhões disponíveis para o futebol, a Arena será nossa, Cabezas (Independiente del Valle) já estará contratado, teremos um arqueiro novo, um programa inovador europeu, etc... Mais do mesmo.

d) Parte da nossa Imprensa subestima nossa inteligência; aí eu lembro de um jornalista aposentado (darei apenas suas iniciais, GB), muito identificado com a operosa Imprensa vermelha que atuava nos anos 70, que criticava Éder, ponta-esquerda, porque era peladeiro e De Leon, por ser lento e por sua altura elevada, porque deveria ganhar todas por cima. Só criticava os bons valores gremistas e deixava passar batido os ruins. Hoje, já há um certo movimento, um zunzum para cima de Geromel, enquanto outros atletas são defendidos com unhas e dentes em suas cotações de desempenho. Tudo planejado, maquiavelicamente, planejado.
A maioria da torcida não cai mais nessa esparrela. Pergunto: Vejam a origem gremista de alguns jornalistas e comparem como eles andam enxergando o mesmo jogo e mesmos desempenhos desses atletas; como pode esta disparidade de análises?

e) E Alberto Guerra? Vai ficar de braços cruzados diante dos equívocos e "bruxismo" do treinador? É ano de eleição e a torcida estará alerta. Quando virão lateral esquerdo e goleiro?  Será no ano que vem, junto com Cabezas e os milhões da tevê?

Todo mundo sabe que o temos é pouco, quase nada para conquistar um dos dois títulos ainda possíveis, então, nossa Direção não escapa disso, ou falta com a verdade ou, pior, possui uma visão equivocada de olhar futebol. Nenhuma hipótese serve.

domingo, 17 de julho de 2016

Opinião



Fiasco na Ilha do Retiro

Já manifestei aqui diversas vezes que o Tricolor não vai ganhar o Brasileiro apesar dele estar entre os 3, 4, no máximo, que buscarão o título, os outros 17, 16 já são apenas postulantes a vaga na LA ou fugir do rebaixamento.

Por que não será campeão? Porque repete erros colossais, erros esses por convicções, aquilo que eu chamei de falsos diamantes. São sempre os mesmos, os mesmos nomes, as mesmas posições.

O time do Sport é muito ruim, ainda que agora ouvindo o pós-jogo pela rádio, seja alvo de elogios. Balela! O Grêmio falhou na frente, no meio e na defesa e especialmente, no arco.

Luan perdeu um gol antes dos 2 minutos, Diego Souza não perderia, o primeiro tento é uma aberração; me expliquem: Por que o Grohe cai antes daquele chute fraquinho? Não é a primeira vez, basta pesquisarem; tem do Guerreiro em 2014 no Itaquerão, do Correa do San Lorenzo, do Valdívia num Grenal de 2 a 0 e tantos outros. Como nunca fui goleiro, pergunto: É alguma técnica? É treinamento?

O segundo gol é falha incrível de Geromel, perdeu para o Diego Souza; o terceiro, além da falha no cabeceio, é outro dos inúmeros gols sofridos dentro da pequena área.

O quarto é mais um, repito, mais um em cima de Marcelo Oliveira, uma das "convicções" da Direção e Comissão Técnica.

O ataque fez cócegas, estéril. Os gols gremistas foram de Pedro Geromel.

Algumas considerações sobre individualides: Fred, apesar da defesa errar muito, ele fez a sua melhor partida pelo Grêmio, Geromel está proibido de falhar, quando falha é gol na certa.

Edílson fez boa partida, mas abaixo das jornadas anteriores. 

Jailson esteve mal, não sei se foi má jornada ou por ter estranhado a mudança de posição. Maicon, "não fede, nem cheira". Joga num setor decisivo. Outro falso diamante.

Giuliano e Douglas, horríveis. Luan, dispersivo e Éverton, idem.

Ramiro, Henrique Almeida e Pedro Rocha, nenhuma contribuição, este último, pelo menos, tentou mais.

Finalizando; O Inter ainda não está na zona de rebaixamento, porque teve Danilo Fernandes, quando ele saiu, o time havia perdido duas partidas, agora é ladeira abaixo. O Grêmio não ganhará títulos, porque Marcelo Grohe é um goleiro comum, que passa muita intranquilidade ao setor defensivo. Passa por ele toda a hesitação dos defensores. Um lance materializa essa afirmação: Aos 5 minutos da etapa final, 2 a 1 para o Sport, o time pernambucano deu esticada na direita, a bola era para o goleiro sair rasgando, decidido. O que ocorreu? Não agiu e a defesa ficou literalmente "na mão", o atacante chegou e arrematou, felizmente, o gol não saiu.

Como é caso de convicção da Direção em Marcelo Grohe, Marcelo Oliveira, Maicon, então ... É isso aí. Esqueçam títulos, vamos comemorar vagas, gastando os tubos com contratos longos.

sábado, 16 de julho de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (123) - Ano - 1994


Quebrando o Tabu Rubro-negro

Fonte: Gazetapress.com

O campeonato Brasileiro começou em 1971, pelo menos, com esse nome; tanto que o primeiro gol considerado nas mais diversas estatísticas é de Néstor Leonel Scotta, do Grêmio. 

Como em todas as competições, no Brasileirão também há histórias peculiares entre os diversos enfrentamentos, as chamadas toucas ou fregueses; exemplificando: Palmeiras e Sport Recife são duas paradas duras para o Imortal, quando se trata de ser visitante.

Somente depois de mais de duas décadas de competição, o Tricolor conseguiu a façanha de sair de Pernambuco com vitória diante do Sport Recife. Foi tão estranho o fato, que ele conseguiu vencer duas vezes; a primeira por 1 a 0 em Agosto e 2 a 1 em Novembro, quando ambos já estavam fora de combate no Nacional. Verdade que o Grêmio já estava de sangue doce, pois conquistara a Copa do Brasil e, consequentemente, o passaporte para a Libertadores da América do ano seguinte, que, aliás, proporcionou o bicampeonato em cima do Atlético Nacional de Medellin, atual finalista de 2016.

Luiz Felipe mandou a campo: Danrley; Ayupe, Cristiano, Agnaldo e Roger; Pingo, Jamir, Émerson (André Vieira) e Carlos Miguel (Arílson); Fabinho e Jacques.

Givanildo Oliveira escalou o Sport com Jeferson; Givaldo, Adriano, Lima e Wender; Dário, Juninho Pernambucano e Chiquinho; Leonardo (Pig), Fábio (Sérgio Luiz) e Zinho.

Logo aos 9 minutos, Émerson (foto acima) fez boa jogada pela direita, sendo derrubado na área por Wender; pênalti, que o quarto-zagueiro Agnaldo Liz converteu. O Grêmio seguiu pressionando, mas o ótimo goleiro, o gaúcho Jeferson evitou o aumento do placar na fase inicial, que ficou no 1 a 0.

Apesar das modificações que deram maior ímpeto a equipe pernambucana após o segundo gol azul,  o Tricolor garantiu a vitória que veio, quando ampliou em novo movimento do menino Émerson, então com apenas 20 anos, superando o zagueiro Adriano e batendo em diagonal da esquerda para a direita.

Ao final, 38 minutos, Juninho (que ainda não agregara o Pernambucano ao nome), em sua especialidade, marcou de falta numa rara falha de Danrley nesse tipo de situação. 2 a 1.

Com público de jogos estudantis (menos de 2 mil pessoas), esta partida marcou a última vitória do Grêmio em Pernambuco sobre o Sport, isto é, há mais de duas décadas, novamente.  Vide a correção abaixo.

 Houve uma em 2005, mas ambos os clubes estavam no purgatório da Série B.

Amanhã, o Sport se debate em desespero para superar a zona de rebaixamento, já o Tricolor namora a liderança. Será um confronto para derrubar mais este tabu gremista.

PS: Na verdade, o Tricolor teve uma vitória de 3 a 1 em 2012, justamente na Ilha do Retiro, diante do Sport. Portanto, são 3 vitórias (Série A) contra o Sport em Pernambuco em 45 anos de Brasileiro. 

Seguem os gols da partida:



Fonte: Arquivo Pessoal do amigo Alvirubro, o Alvigoogle

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Opinião



Grêmio completo diante do Sport Recife

Há tempos, o Tricolor não consegue escalar o time inteiro; pois no final de semana contra o Sport, muito provavelmente, ele irá com força máxima, fato raro, que no próximo compromisso já não se repetirá, com certeza.

Chega numa boa hora, porque o clube encostou nos líderes, enfrenta o time pernambucano situado na zona de rebaixamento e com vários desfalques. Confronto para ignorar o histórico de dificuldades em vencer lá (Olha aí, Alvirubro, a mídia hoje repetiu o que o amigo estampou ontem, aqui).

Estou confiante em um bom resultado; a minha preocupação é o que Roger e Direção cometeram em momentos cruciais, decidindo sempre pela escolha errada. Vide Primeira Liga e Semifinais do Gauchão.

O Grêmio poderá mais adiante ter que decidir entre colocar os titulares numa semifinal contra o Corinthians ou São Paulo lá pela Copa do Brasil ou encarar pelo Brasileiro, o América Mineiro na Arena e escolher botá-los (os titulares) contra os mineiros. Absurdo? A história recente nos mostra que não é exagero pensar nessa hipótese.

Finalizando; um pitaco sobre os problemas do Coirmão: Falcão não resistirá muito tempo e a mídia, que hoje afirma que se deve dar tempo para o eterno camisa 5 implantar suas ideias, será a primeira a criticar, quando a água bater no pescoço.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Opinião



Marcelo Hermes

A principal notícia gremista desta quarta-feira foi o afastamento do grupo de atletas aproveitados por Roger, de Marcelo Hermes, o jovem lateral de 21 anos oriundo da base tricolor.

Acho que o dimensionamento deste fato, ou seja, o preterimento do lateral esquerdo reserva do elenco por não renovar seu contrato, é mais em função do mau desempenho do titular, Marcelo Oliveira, porque Marcelo Hermes não apresentou um rendimento parecido como por exemplo, aos de Alex Telles e Wendell, meninos que convenceram cedo e saíram logo para fazer sucesso na Europa. Tivéssemos um titular incontestável, ninguém perderia tempo com um reserva de desempenho mediano até o momento e de futuro incerto.

Marcelo Hermes poderá estourar noutra equipe, mas, atualmente, é uma insensatez pagar salário acima dos padrões para atletas com o histórico dele. Acho que o Tricolor acerta.

Desconfio que é muito barulho para nada. Por R$ 110 mil mensais, o Grêmio encontra lateral afirmado no mercado.

Encerrando, se Marcelo Hermes serve para o Inter, sugiro aos dirigentes gremistas uma troca por Artur, que já teve uma sequência de boas atuações em 2016.