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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Opinião



O Dono da América: É Campeão, aliás, Tri

O grande campeão de atletas improváveis; errei, erramos todos; vejamos:

Grohe Braços de Jacaré, 77inho (Fernandinho), o apelido pejorativo, Renight, o folclórico treineiro, , o falastrão;  Luan, o Clássico Moscão para David Coimbra, Espinosa é o cara, sem ele o Grêmio não é nada, Ramiro, quem? Ramiro? Léo Moura e Bruno Cortês, reforços? Cícero e Jael? Jaílson titular?

Eles queimaram a língua de todos nós, todos. Um ponto para nós todos: ARTHUR. Que partida! O primeiro tempo foi de luxo, não apenas do menino. O Grêmio foi brilhante ! O Lanús não se achou, fez um gol de penalidade num excesso de Jaílson, senão seria 3 a 0, porque eles iam se abrir mais ainda.

E Tite? Por favor, Pedro Geromel, Arthur e Luan: Rússia 2018.

A cerveja está fazendo efeito. Paro aqui! Amanhã, a gente desce para a Terra.

É CAMPEÃO!!!


terça-feira, 28 de novembro de 2017

Opinião



Prepare o seu Coração

A semana passada coloquei no título um verso de "Prá não dizer que não falei de flores", 2º lugar, mas campeã "moral" do Festival da Record de 1968 e deu certo, o Grêmio ganhou; hoje escolhi a primeira frase de Disparada do citado Vandré que ganhou o mesmo festival em sua versão de 1966 (empatada com A Banda do Chico Buarque) para dar sorte para o Imortal. Nesta hora vale tudo.

Só não estou 100% otimista, porque tenho desconfianças com a linha de frente gremista; independente da afanada do árbitro chileno, se tivéssemos Jardel e Paulo Nunes quarta passada, o desfecho seria outro com certeza, pelo menos, em casa.

Aliás, observando as notícias de uma possível pressão, um ambiente hostil, eu lembro de La Plata em 83 e para não ficar apenas neste exemplo emblemático, pego outro, um menos comentado, mas bem mais "panela de pressão" do que Lanús amanhã; trata-se de Medellin na metade dos anos 90, período de absoluto reinado do cartel da Colômbia, em especial, de Pablo Escobar vide Pablo Escobar, embora alguns dados dão como ele sendo um ilustre torcedor do Independiente, o outro clube da cidade, ainda assim, nunca deixou o Nacional na mão em disputas internacionais.

Além disso, o Atlético Nacional era mais forte do que o Lanús com vários jogadores em selecionados nacionais da América e figuras históricas como Renê Higuita, Juan Pablo Angel (River Plate e Aston Villa) mais Aristizabal, este, que brilhou no São Paulo e Cruzeiro.

O Estádio Atanasio Girardot estava lotado com mais de 50.000 pessoas, para completar, o Tricolor sofreu um gol aos 12 minutos e havia saldo qualificado, um 2 a 0 era dos locatários o caneco, para completar o drama, Luis Carlos Goiano foi expulso e o desafogo só chegou nos últimos minutos.

Uma curiosidade; Luiz Felipe, assim como Renato, lançou mão do banco e sua estrela brilhou com as mexidas no ataque.

Voltando ao confronto de Lanús, sul de Buenos Aires, se o Tricolor conseguir fazer com que Luan e Fernandinho estejam mais ligados e movediços + a bola chegando em condições de arremate para o matador Lucas Barrios, a conquista poderá não ter contornos de jornada épica, mas de um Barcelona 0 x 3 Grêmio.

É isso! Boa sorte e bom jogo a todos. Se não for bom, que venha a taça num zero a zero mesmo.


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Opinião


Os Demais 50%


O correto era utilizar a palavra “equilíbrio” para expressar o que penso para o Tricolor sair com o caneco de La Fortaleza; mas essa palavra foi tão vilipendiada na boca de treinadores que se especializaram em rebaixar grandes clubes que me vi obrigado a improvisar, então, esse título.

Mantida a indispensável atitude gremista apresentada na Arena, o Tricolor precisará que a metade deficitária do time (simplificando em ataque & defesa), no caso, a parte ofensiva, que ela atinja o mesmo patamar qualitativo da retaguarda azul, que vai “muito bem, muito obrigado”, apesar da ausência de Walter Kannemann e deverá manter a excelência das últimas jornadas. Goleiro e zaga estão prontos para a volta olímpica.

Faltou no confronto com Barcelona, o da volta e o primeiro diante do Lanús, a efetividade do ataque, botar a bola na "casinha/caixinha".

Lucas Barrios, Luan e especialmente, Fernandinho, este trio ficou devendo. O que agrava a análise é que com a entrada de reservas, caso de Jael e Cícero, o setor melhorou, o que permite concluir que o sucesso do setor defensivo argentino teve como uma das causas, a má jornada da trinca ofensiva titular do Grêmio.

Concluindo: Esta metade que poderá receber o reforço de Ramiro nas ações ofensivas terá que melhorar muito, senão, a conquista poderá chegar (se chegar) somente após a presença de um “filme de terror” de pouco mais de 90 minutos.

Não é o que se deseja.

domingo, 26 de novembro de 2017

Opinião



Empate com o Lanterna em jogo horrível

O Grêmio não tinha saída; a única ação recomendada era poupar o grupo titular, aí, incluídos alguns "primeiros reservas" para encarar o último colocado, o Dragão goiano, já rebaixado. Não tinha sentido qualquer outra opção às vésperas do confronto de Lanús.

Isto teve um preço altíssimo em termos técnicos, porque o desentrosamento e a baixa qualidade de alguns jogadores, esses fatores foram determinantes para a má jornada e péssimo espetáculo ocorridos esta tarde. O público não merecia o que assistiu.

Seria compreensível a ruindade, se no "pacote" apresentado, não estivessem a falta de interesse de Beto da Silva, o sumiço de Patrick, a nova lesão ou falta de condicionamento físico de Cristian e  a discrição do jogo de Bruno Rodrigo e Leonardo Gomes.

Também dá para concluir que, após vários jogos, Conrado, Thyere, Kaio e Machado, não apresentam condições para integrar o elenco gremista. 

Basta observar que certos guris em escassos minutos que tiveram nesta e outras partidas, casos de Pepê (que não jogou hoje), Dionathã, Vico e Lucas Poletto, apresentaram um brilho, um momento em que o torcedor teve sua atenção despertada.

Poletto, o filho de Paulo Roberto, estava no lugar certo, após a grande defesa do arqueiro do Atlético e conferiu para as redes, logo após o gol de abertura de escore dos visitantes.

Embora seja precipitado, eu arriscaria dizer que muitos destes jogadores do atual elenco, não emplacarão 2018, juntando-se a Arroyo, a péssima contratação, que trouxe novo prejuízo aos cofres tricolores.

Aliás, o Grêmio terá que rever muito os seus critérios, quando pensar no mercado externo: Bolaños, Gata Fernandez e agora Arroyo; se botar na balança custo e benefício, o resultado será decepcionante para o Imortal.

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (180) - Ano - 1986


Trinta e um  anos, hoje

Fonte:1.bp.blogspot.com
A coincidência leva o Tricolor a encarar o mesmo adversário depois de trinta e um anos exatos. 

Foi num 26 de Novembro, o de 1986, que o Atlético Goianense desceu em Porto Alegre para se digladiar com o Grêmio pelo Brasileirão daquele ano, lá no saudoso Olímpico Monumental à noite com um público reduzidíssimo, pouco menos de quatro mil pessoas encararam a chuva fina que batia na capital gaúcha.

Num campeonato com 80 clubes, o Tricolor remou para passar nas duas primeiras fases de grupo, depois, caiu para o Corinthians com dois empates, o clube paulista tinha melhor retrospecto e seguiu adiante.

Na segunda fase do Nacional, o Grêmio fazia estrear o novo treinador, Candinho (o mesmo que 10 anos à frente decidiria a edição de 96, treinando a Portuguesa de Desportos, justamente no Olímpico Monumental) e ele utilizou: Mazaropi; Casemiro, Baidek, Luis Eduardo e Adriano; China, Paulo Bonamigo e Luiz Carlos Martins; Valdo, Lima e Odair.  Havia nove ex-juniores, apenas Mazaropi e o centro-avante Lima não passaram pela base gremista.

O Atlético Goianense do treinador Roberto Oliveira compôs com: Leonetti; Rubens, Néo, Nogueira e Célio Gaúcho (Valdeir); Marçal, Ticão e Palhinha; Osmarzinho, Ilo (Olair) e William.

O começo do técnico foi alvissareiro, porque, além de meter um 4 a 2, os adversários à frente, todos tropeçaram, fato que elevou o Tricolor de oitavo num grupo de nove para o quarto lugar.

O grande destaque da partida foi o catarinense Valdo (foto acima), que recebeu nota 9 da Revista Placar; ele que saía da ponta esquerda, indo ocupar a camisa 7 na ausência do titular Renato, o que oportunizou o aproveitamento de Odair. Valdo foi um dos ídolos que ajudou a criar a mística da camisa 7.

Pensem num jogador que dominava todos os fundamentos. Pensaram? Assim era Valdo. Era uma formiguinha com fôlego invejável, adaptava-se à várias funções num time, batia falta, cabeceava, cobrava pênaltis (errou um apenas no Imortal) e chutava com ambos os pés. Além de ser disciplinado, raramente levava cartões. 

Com o time jogando pelas pontas, o Grêmio abriu o escore com um chute de Valdo utilizando a canhota pelo lado direito, após receber uma cobrança curta de escanteio de Odair. 1 a 0.

A gurizada gremista fez bela jogada pelo lado direito; Luiz Carlos tramou com Valdo e Paulo Bonamigo, este foi ao fundo, já dentro da área e cruzou; Lima apenas empurrou para as redes. 2 a 0. Decorriam 39 minutos.

Uma lambança da zaga gremista propiciou o gol dos visitantes; a bola veio cruzada da direita, a zaga cortou "enforcada", o que tirou a chance de melhor movimento do arqueiro Mazaropi e Palhinha cabeceou. 2 a 1 aos 42 minutos.

O primeiro tempo encerraria com mais um gol gremista de Valdo aos 44 minutos, após grande jogada de Luiz Carlos Martins, que foi derrubado  pouco além  da risca da grande área.  A cobrança foi rasteira no canto esquerdo do arco. 3 a 1.

Na etapa final, logo aos 8 minutos, o zagueiro Néo cobrou falta de longe e Mazaropi foi traído pelo pique na bola, que subiu repentinamente. 3 a 2. Voltava o sufoco das jornadas anteriores.

O Atlético cresceu no jogo e o Grêmio só foi respirar aliviado no final da partida, quando Lima em grande jogada decretou o 4 a 2 aos 45 minutos.

O árbitro do encontro foi Dulcídio Wanderley Boschilla.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

Seguem lances da partida:














sexta-feira, 24 de novembro de 2017



Álbum Tricolor (106)
NÍLSON
Grêmio
Nome: Nílson Esídio Mora.
Apelido: Nílson.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 19 de Novembro de 1965, Santa Rita do Passa Quatro, SP.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
79 jogos (37 vitórias; 24 empates; 18 derrotas). Marcou 32 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
29.01.1990 - Grêmio 6x1 Coritiba FBC – Amistoso.
GFBPA: Mazaropi; Fábio Lima, Luís Fernando, Luís Eduardo e Hélcio; Lino, Adílson Heleno e Cuca (Caio); Darci (Almir), Nílson e Paulo Egídio (Nando).
Técnico: Paulo Sérgio Poletto.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
19.05.1991 - Grêmio 1x3 Botafogo FR - Campeonato Brasileiro.
GFBPA: Gomes; Chiquinho, João Marcelo, Vílson e Hélcio; Jandir, Donizete (Darci) e João Antonio (Nílson); Caio, Maurício e Nando.
Técnico: Dino Sani.

CARREIRA
Sertãozinho-SP (1983 e 1984); Platinense-PR (1985); XV de Jaú-SP (1986); Ponte Preta-SP (1986); XV de Jaú-SP (1987); Ponte Preta-SP (1987); XV de Jaú-SP (1988); Internacional-RS (1988 e 1989); Celta-ESP (1989); Grêmio-RS (1990 e 1991); Portuguesa-SP (1991 e 1992); Corinthians-SP (1992); Flamengo-RJ (1993); Fluminense-RJ (1993); Albacete-ESP (1994); Real Valladolid-ESP (1994); Palmeiras-SP (1995); Vasco da Gama-RJ (1996); Tigres-MEX (1997); Atlético-PR (1997); Sporting Cristal-PER (1998); Santo André-SP (1999); Atlético-MG (1999); Universitario-PER (2000); Santa Cruz-PE (2001); Rio Branco-SP (2002); Flamengo-SP (2003); Nacional-SP (2003).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Supercopa do Brasil – 1990; e
Campeonato Gaúcho – 1990.

 (*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Opinião

Má Intenção


O que se viu ontem não tem outra adjetivação; a atuação do árbitro só pode ser chamada de mal-intencionada; lembrei Julho de 2002, a desclassificação nos tiros livres (semifinais) para o Olímpia, clube paraguaio que estava comemorando o seu centenário (25/07/1902) vide O Roubo e havia um “desejo” dos dirigentes da Conmebol  para que se tornasse o campeão, fato concretizado em cima do emergente São Caetano. Daniel Giménez, árbitro argentino que operou o Imortal, seguiu lépido e faceiro na carreira. Bateu continência para os seus superiores, missão amplamente cumprida. O Grêmio ficou com o “jus esperniandi”.

O Lanús que vem colecionando coincidências favoráveis nesta edição, placar de 3 a 0, decretado no papel diante da Chapecoense, esta, eliminada nos tribunais, o pênalti sonegado a favor do River Plate, quando o placar já estava 2 x 0 para os Millionarios, no agregado, 3 x 0, a boa vontade desta arbitragem em ver em vídeo, o lance capital que determinou o 4 x 2 necessário para levá-lo à final; ontem, mesmo com diversos jogadores pendurados (cartões amarelos) teve exatamente um “limpo” que carregou Kannemann para a armadilha da suspensão. Aquilo foi “cobra mandada”.

Para Braghieri, um dos pendurados do Lanús receber o amarelo foi preciso uma “convenção” para a lei ser aplicada.

O pênalti nos acréscimos sonegado e a veemente recusa em buscar o esclarecimento do lance via vídeo, me lembrou a Lei Feijó de 1831, período regencial no Brasil, quando os britânicos exigiam a coibição do tráfico  de escravos para o Brasil, a famosa “lei para inglês ver”; isto é, mexer para deixar tudo como está.- O Vídeo veio para reduzir as injustiças no futebol. “Um cazzo”, um catzo, como diriam os italianos.

Por que ninguém, mas, ninguém mesmo da arbitragem, não sugeriu (estou sendo brando) a consulta eletrônica? Seria super fácil; transferia a responsabilidade da consequência do lance para o meio eletrônico. Diria o juiz: - Olha! É o que mostra a imagem. Tô fora!

Este pênalti é muito mais pênalti do que aquele marcado contra o River Plate. É de ruborizar qualquer político brasileiro.

O mais triste disso tudo é que nada vai adiantar o esperneio, fazer barulho, reclamar; a Conmebol  fará ouvidos moucos. Repito: Cobra mandada. Script seguido à risca pela arbitragem e delegados do jogo.

A bola da vez nas maracutaias sul-americanas é o “simpático” maior clube de bairro do mundo. O Grêmio não terá vez. Ou melhor; somente goleando de forma incontestável, ele botará a mão no caneco.

Pode o mundo inteiro ficar de olho na decisão, que o enredo não será alterado por "sensibilização" destes dirigentes.


Se for decisão apertada, tipo no foto-chart; esqueçam. É uma máfia, infelizmente.

Opinião



Marcelo Grohe mantém o Grêmio vivo

Se o Tricolor for campeão, eu não tenho dúvidas que o atleta a ser consagrado como decisivo é o arqueiro gremista. Grohe fez duas defesas extraordinárias na primeira etapa que evitaram a derrota e provavelmente a impossibilidade de chegar vivo na última partida.

Marcelo Grohe chega em Novembro na melhor fase do ano. Eu já havia desistido dele.

O jogo foi extremamente complicado, primeiro, consciência tática do Lanús e tranquilidade dos experientes jogadores argentinos, segundo, porque o Grêmio foi mal escalado, aliás, vem mal escalado há tempos; Fernandinho não engrena, Jaílson tem "menos repertório" de jogadas do que Michel. Na minha teoria de conspiração, acho que a Direção está "esfriando" o atleta emprestado (Michel) para uma possível barganha no final do contrato.

Ouvi a partida pelo Sportv e Muricy Ramalho deu um show de lucidez e conhecimento; o Grêmio não jogou pelas pontas com a intensidade necessária, outra do ex-treinador, o Tricolor precisava de infiltração do meio e o Cícero fez o que nenhum outro meia ou volante fez. Resultado: Gol de centro-avante, quase na pequena área.

Incrivelmente, Barrios jogou menos do que Jael. Sem o "Cruel", o gol não sairia, aliás, Jael também sofreu um pênalti de concurso no lance derradeiro. Uma pipocada escandalosa do árbitro.

Tenho certeza que esse juiz "escolheu" os jogadores para dar os cartões: Kannemann foi vitimado no início do jogo, o Lanús entrou com seis pendurados e o zagueiro que tomou, precisou de uma "conferência" para levar o seu. Cobra mandada.

Ficou complicado, mas acho que, contraditoriamente, um 2 a 0 poderia animicamente ser pior do que 1 a 0, porque o Grêmio não poderá relaxar, não baixar a guarda, não se defender exageradamente. O escore mínimo não permitirá uma retranca irresponsável que um escore maior poderia provocar.

Não sei o que pensar com Bressan numa decisão. Emoções fortes, com certeza.

Amanhã com a adrenalina baixando, a gente poderá comentar melhor este confronto de ida.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Opinião



A Certeza na Frente, a História na Mão

É nesta Quarta. O dia chegou e desconfio que o Tricolor está muito amadurecido para encarar a decisão e levar o caneco da edição de 2017 da Libertadores.

O Lanús é um clube argentino, tem um jeito argentino de encarar contendas, portanto, um dna que agrega aguerrimento, técnica e irresignação. O desenho da partida indica grandes dificuldades para o Imortal. Pode ser fácil, mas é melhor o Grêmio se preparar para o mais difícil.

E aí é onde eu quero chegar; diferentemente de 2007, hoje o Tricolor tem mais qualidade, está sem o peso dos vários anos sem um título importante, isso foi exorcizado em Dezembro do ano passado com a quinta conquista da Copa do Brasil. Chega vacinado.

Onde está a diferença? Uma defesa muito entrosada e sólida com uma consciência tática que mescla técnica com atitude. No meio, Arthur poderá ser o patrão daquele pedaço, onde o jogo pode ser decidido e o time tem na frente dois jogadores que podem ser decisivos: Luan, se estiver num dia inspirado e Lucas Barrios, um goleador de carteirinha, um centro-avante de gols fundamentais, decisivos. Não é artilheiro do terceiro ou quarto gol de uma goleada; seus gols são cirúrgicos e por isso, eu levo muita fé. Ele nasceu para essas partidas.

Sempre respeitando o Lanus que tem Sand e Acosta como atletas com capacidade para ganhar a partida, penso que, após ouvir os versos do clássico de Geraldo Vandré, lá de 1968, o Grêmio chega à  decisão com a certeza de fazer história. 

Está na mão; ali em frente.






segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Opinião



As Escolhas de Renato

Ouço, devem ser boatos, que o time está definido. Jogam Jaílson e Fernandinho.

Renato foi claro quando disse que a escalação sairá no limite legal da divulgação. Ele já tem os "11", mas age bem em não abrir o time.

Particularmente, eu arrisco dizer que o treinador vai surpreender e escalar Michel, mantendo Fernandinho. Por que?

Porque o "melhor" Michel da temporada é bem superior ao "melhor" Jaílson de 2016/17; ambos tem imposição física; a vantagem do caçapavano é a velocidade, porém, perde em técnica e aí eu cito o lançamento longo, Michel também tem uma qualidade rara: É um volante canhoto. Faz melhor dobradinha com Arthur. Na bola aérea, ambos se equivalem, ainda que Michel tenha mais gols feitos através desse fundamento.

Já Fernandinho é homem de confiança do treinador, parece, isto mesmo, parece que marca melhor do que Éverton, não tenho essa certeza. Quando esteve em melhor forma, Fernandinho apresentou velocidade e drible vertical que desconcertava os adversários (o Inter que o diga); já Éverton tem a seu favor, a objetividade e faro de gol, artigos raros hoje em dia. Tem contra si, a fama de jogar mais, quando entra, saído do banco. Precisa se descolar desse estigma.

De qualquer forma, o que mais vai interessar nesta Quarta-feira é dominar a ansiedade, sem perder o foco; saber exatamente que todos estarão jogando a partida da década e a mais importante do novo estádio.


domingo, 19 de novembro de 2017

Opinião



Reservas perdem novamente

Aconteceu o previsível, o Santos com os titulares e o Grêmio desentrosado pelo uso de um time reserva, desfalcado dos melhores reservas: Leonardo Moura, Éverton e Jaílson ou Michel. Deu o Peixe, 1 a 0.

A partida serviu para escancarar a pobreza técnica que foi este Brasileirão. Mérito para o Corinthians que não deu mole e encarou com disciplina e "foco".

Este Santos que penou para bater a baba gremista mais Flamengo, Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro, todos eles abusaram no desprezo e/ou na ruindade nestas 36 rodadas. Merecem assistir a festa do Timão.

Hoje, mais do que nunca, está justificada a escolha Tricolor, mas é pontual. Não havia necessidade de adoção desta escolha em jornadas anteriores.

Especificamente tratando da partida; no primeiro tempo de campo encharcado houve chances para ambos os lados e aí brilharam os goleiros Paulo Victor e Vanderlei, este, o melhor do campeonato. Em todos os jogos que vi, ele fez defesas extraordinárias como a de hoje num chute à queima-roupa de Patrick. O gremista foi o melhor do time, apesar de jogar só nas "podres" com uma zaga inconfiável.

A defesa gremista falhou toda a tarde, aí, a gente lembra que Kannemann está pendurado e, convenhamos, entrar com Bressan numa final de Libertadores é semelhante a fazer uma roleta russa. Muito risco.

Kaio e Cristian foram medíocres, o primeiro é jovem, pode evoluir, mas o ex-corintiano cumpriu a sua pior jornada no Tricolor; se não possui velocidade para acompanhar o ritmo da partida, antes a atenuante era o acerto de passes; nem isso apareceu no Urbano Caldeira. Começou por aí o predomínio santista da etapa final.

Machado, o menino de origem humilde aqui da minha terra, fez a sua melhor atuação, inclusive cobrando faltas, Patrick começou bem, sumidaço na etapa derradeira, Dionatã, merece mais chances; não tenho dúvidas: Ele será titular em 2018. Veloz, técnico, desassombrado, atacante que vai para cima da zaga.

Jael; o que dizer? Muito esforço, dedicação. É da estirpe de Ariel. A bola é sua inimiga.

Os que entraram: Batista, Lucas e Pepê, este último também me chamou a atenção. Pode ser alternativa para o ano que vem.

Agora é Libertadores.

Seguem lances da partida:


https://www.youtube.com/watch?v=F0fRxkcn4Dw





sábado, 18 de novembro de 2017

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (179) - Ano - 1999


As Aparências enganam

Fonte: Correio do Povo

Hoje, passados quase vinte anos (17/11/99), esta vitória do Imortal pela Pré-Libertadores que não resolveu nada, pois ficou no meio do caminho logo em seguida, tem sua relevância, porque marcou a primeira no Urbano Caldeira na Vila Belmiro, Santos.

Olhar para o jogo em si, isto é, o que se viu nas quatro linhas e a consequente eliminação logo adiante no mesmo mês em dois Grenais, minimizam o evento; entretanto, na estatística azul, quebra importante tabu no imaginário dos torcedores tricolores que já tem uma extensa estrada nesta vida, ou seja, a fatalidade de sempre não vencer o clube de Pelé. Imaginem! Grêmio versus Santos acontece desde 1935. Houve um 0 a 1 para o Imortal em 72, porém, esta conquista ocorreu no Pacaembu numa jornada épica. Para se ter uma ideia, o lateral Valdir Espinosa raspou a sua cabeleira, cumprindo promessa pela vitória improvável.

Naquela Quarta à noite, o treinador Cláudio Duarte utilizou: Danrley; Alex Xavier, Rodrigo Costa, Scheidt e Roger; Anderson Polga, Gavião, Luis Carlos Goiano e Itaqui (Capitão); Cleisson (Zé Alcino) e Agnaldo (Magrão).

O Santos de Paulo Autuori: Zetti; Ceará (Marcos Basílio), Narciso, Andrei (Rodrigâo) e Gustavo Neri; Claudiomiro, Élson, Eduardo Marques e Aílton (Lúcio); Dodô e Deivid.

O Grêmio montou um ferrolho, onde se destacaram os laterais Alex Xavier (improvisado; zagueiro de ofício) e Roger. mas o grande nome tricolor foi o menino Anderson Polga, bem assessorado por Carlos Gavião, outro jovem saído da base. Desta forma, segurou o Santos e evitou sofrer gols, algo muito comum em suas apresentações anteriores e ainda teve escassas chances na primeira fase, Goiano driblou dois e arrematou próximo ao arco de Zetti e Cleisson dividindo com Zetti.

Na segunda etapa, a modorra apresentada por ambas as partes, seguiu como tônica da partida. Com Dodô bem controlado, o zero a zero parecia inevitável. Aí, Cláudio sacou Cleisson, fazendo ingressar o veloz Zé Alcino. O time melhorou.

Aos 32 minutos, Itaqui (foto com Narciso) aparou no ar uma bola vinda da direita, lançada justamente por Zé Alcino e não deu chances para Zetti. 1 a 0.

A defesa gremista teve muito trabalho nos minutos finais, mas segurou o Peixe e saiu classificado.

Num confronto escondido na campanha daquele ano, esta vitória entrou na história gremista, porque mostrou que era possível vencer na Vila.

Desde 1971, 22 jogos no alçapão santista, o Tricolor venceu apenas duas vezes.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

Seguem lances deste jogo:










sexta-feira, 17 de novembro de 2017



Álbum Tricolor (105)
EVERALDO
futebolcards
Nome: Everaldo Ferreira de Lima.
Apelido: Everaldo.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 11 de Junho de 1949, Catende, PE.
Data de falecimento: 20 de Janeiro de 2001, Ponta Porã, MS.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
25 jogos (14 vitórias; 6 empates; 5 derrotas). Marcou 5 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
06.04.1978 - Grêmio 3x1 GE Brasil (RS) - Campeonato Brasileiro
GFBPA: Walter Corbo; Eurico, Cassiá, Vicente e Ladinho (Serginho); Vítor Hugo e Thadeu Ricci; Botelho (Everaldo), Yúra, André e Zezinho.
Técnico: Telê Santana.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
29.10.1978 - Grêmio 0x2 SER Caxias - Campeonato Gaúcho
GFBPA: Walter Corbo; Valdoir (Valderez), Vílson, Vicente e Serginho; Vítor Hugo e Renato Sá; Tarciso, Yúra, Everaldo (Francisco) e Eder.
Técnico: Telê Santana.

CARREIRA
São Paulo-SP (1970 a 1972), Bahia-BA (1973), São Paulo-SP (1974), Atlético-PR (1974), Operário-MS (1976 a 1978), Grêmio-RS (1978), Atlético-MG (1979).

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.