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segunda-feira, 30 de março de 2020

Opinião



Descuido Imperdoável

Sabe aquela história de pegar a chance com unhas e dentes, lutar como se fosse por um prato de comida?

Pois é, faltou isso para o lado azul no Caxias versus Grêmio, decisão do primeiro e talvez único turno do Gauchão 2020.

O clube da Serra teve seus méritos, mas eu não aceito a perda do título com "normalidade", coisas do futebol, ninguém é mais bobo ..., o futebol é uma caixinha de surpresas e por aí afora. 

O Grêmio tinha obrigação de vencer a disputa, especialmente depois de bater o principal rival no Beira-Rio.

A última vez que o Tricolor encordoou 3 Gauchões seguidos foi no hexa de 1990, ou seja, há 30 anos.

Tudo leva a crer que o campeonato gaúcho não terá datas para prosseguir, então, uma das hipóteses (não faço avaliação disso) é o Caxias ganhar o certame.

Tivesse ganho, o Grêmio estaria jogando de "mão" nessa parada. 

Que sirva de lição.


sábado, 28 de março de 2020

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (229) - Ano - 1974


Uma Tarde Melancólica na Baixada

Fonte: Correio do Povo

Presencio a violência no futebol atual; porém, ele é fora dos estádios, como exceção ocorre dentro dos estádios, pois medidas radicais foram tomadas e os próprios torcedores zelam pela ordem, por índole ou por proteção aos seus clubes de coração, que no final pagarão o pato, se os arruaceiros não forem identificados. É um avanço social, sem dúvida.

No entanto, há quase 50 anos, o bicho pegava nos "acanhados" estádios de futebol do interior gaúcho, onde me criei. Nomes históricos eram confundidos com campos de batalhas, coliseus farroupilhas como Pedra Moura e Estrela D'Alva, ambos em Bagé, Wolmar Salton do Gaúcho de Passo Fundo, Montanha em Bento Gonçalves, Baixada Rubra (atual Centenário) em Caxias e também outra Baixada, a Melancólica, isto é, o Presidente Vargas de Santa Maria.

Presenciei das arquibancadas de madeira das gerais desta Baixada, torcedores subindo na tela, esticando o braço e mirando certeiramente com um saco de urina (mijo) cabeças dos bandeirinhas, sem que nada fosse feito. Aliás, para a Brigada Militar intervir era preciso algo relevante como a pedrada que vi deste mesmo lugar na cabeça de um bandeirinha, certa vez. O sangue jorrou do corpo estendido no gramado, para vibração da massa. Nestes casos, a partida era interrompida.

Outro avanço destes tempos que vivemos; presença de mulheres. No interior à época, o homem que levava uma mulher e passasse (geralmente no "corredor, abaixo do último degrau do poleiro que chamávamos de arquibancada), tinha que baixar a cabeça, apressar o passo e aguentar o coro de piranha (versão mais leve) e puta (versão mais próxima da realidade destes fatos) dirigido à sua acompanhante. Hard Times!

Resumindo: Uma aula de selvageria sem distinção de classe social.

Pois em 1974, um Domingo, eu, meu pai e muitos torcedores fomos alvos desta violência. 

Chegamos cedo ao estádio como era recomendado pelo bom senso. Logo avistei o meu professor de educação física, igualmente, árbitro de futebol, apitando a preliminar. Estávamos na goleira que fica para a Niederauer, isto é, a da entrada principal (avenida Liberdade), esta da foto acima. 

Eu tinha 15 anos, meu ia para os seus 64 (imaginem um sexagenário há quase meio século passado) e ficamos colados à tela, quase atrás da goleira, quando aquela fila de torcedores prensados começou a ser alvo de cascas de bergamotas. Lembro que eu estava com uma jaqueta Lee (uma preciosidade para a época) que um primo não gostou e me repassou a relíquia que eu usava sempre que podia; ela me serviu de escudo, quando a puxei, encobrindo minha cabeça. Por sorte, meu pai levara um "gorro", naquele gelado inverno gaudério.

Tentamos assistir o Grêmio que encarava o Inter-SM pelo Gauchão. Foi complicado.

Complicado também foi o primeiro tempo, o placar ficou em 0 a 0 num péssimo futebol gremista e um leve predomínio dos locatários.

No intervalo, eu olhava para o meu pai, pensando em pedir para ir embora, mas com pena de frustrar o velho de ver o seu time do coração. Soube em seguida, que ele olhava para o guri e ficava com receio de sugerir a debandada; ouvir a partida no caminho de volta para casa.

Uma hora, os pensamentos se encontraram e decidimos ir à pé, ouvindo a Guaíba, perdendo assim, toda a etapa final.

Quem não perdeu foi o Tricolor, pois voltara bem melhor e arrasador para os 45 minutos derradeiros, muito pela troca que Sérgio Moacir fizera: Saiu Luiz Freire, entrou Luiz Carlos Guterrez, um ponta de lança por uma meia esquerda clássico. Funcionou.

Logo aos 6 minutos, o primeiro gol gremista, originado pela cobrança de falta que Loivo sofrera de Tadeu Menezes; o lateral esquerdo Jorge Tabajara desferiu um míssil e Nadir saltou atrasado. 1 a 0.

Aos 11, nova falta, desta vez, Torino rolou para Loivo, que desferiu mais um petardo que resvalou na barreira e enganou o arqueiro colorado. 2 a 0.

Aos 36 minutos, Everaldo atuando como lateral direito, centrou, a pelota sobrou para Luiz Carlos que fez o tento mais bonito da tarde num chute de fora da área. 3 a 0.

O gol de "honra" veio nos acréscimos, quando Picasso soqueou um cruzamento, porém, a bola se ofereceu fora da área para o lateral Tadeu; ele bateu no alto, encobrindo o goleiro gremista e dois defensores que estavam sobre a linha fatal do arco. 3 a 1.

O Grêmio utilizou; Picasso; Everaldo, Beto Bacamarte, Beto Fuscão e Jorge Tabajara; Torino, Yúra e Luiz Freire (Luiz Carlos); Zequinha, Tarciso e Loivo.

André Heinz usou: Nadir; Tadeu, Adilson, Donga e Domingos; Paulinho, Valdo e Plein; Edson (Rudinei), Silvio e Marcos Cavaquinho (Sadi Escurinho).

A arbitragem foi de Agomar Martins com público excepcional que proporcionou até aquela rodada, a melhor renda do Gauchão.

Fontes: Jornal A Razão
              Jornal Correio do Povo








terça-feira, 24 de março de 2020

Opinião



Das Coisas Menos Importantes, o Futebol ....

É difícil manter o blog "respirando", enquanto o mundo passa por uma crise quase que inédita (inédita para uma geração, certamente), já que ele trata exclusivamente do futebol, do futebol gremista.

Às vezes eu me pego me censurando por ficar atrás de informações sobre o nosso clube num momento tão delicado, que modificou a rotina individual e coletiva das pessoas mais próximas de cada um de nós. Seria "pecado" pensar assim?

Só aquela velha (e exata) frase para explicar a nossa paixão tão forte pelo esporte iniciado na Grã-Bretanha: - O futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes.

Para livrar a consciência de todos nós, amantes da bola.

sábado, 21 de março de 2020


Álbum Tricolor (154)
ARTHUR
Fonte: Grêmio FBPA
Nome: Arthur Henrique Ramos de Oliveira Melo.
Apelido: Arthur.
Posição: Meia.
Data de nascimento: 12 de agosto de 1996, Goiânia-GO.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
70 jogos (42 vitórias; 13 empates; e 15 derrotas). 6 gols.

JOGOS NA ARENA
37 jogos (26 vitórias; 4 empates; e 7 derrotas). 4 gols.

JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
33 jogos (16 vitórias; 9 empates; e 8 derrotas). 2 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS PELO GRÊMIO
15 jogos pela Libertadores da América.
06 jogos pela Copa do Brasil.
35 jogos pelo Campeonato Brasileiro.
02 jogos pela Primeira Liga.
12 jogos pelo Campeonato Gaúcho.

CLÁSSICO GRENAL (ATUANDO PELO GRÊMIO)
3 jogos (1 vitória; 1 empate; e 1 derrota). 1 gol.

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
04.02.2015 - Grêmio 1x2 CE Aimoré, em São Leopoldo-RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
13.06.2018 - Grêmio 0x0 Sport C Recife, em Recife-PE.

CARREIRA
Carreira: Grêmio-RS (2010 a 2018), Barcelona-ESP (2018 - ).

TÍTULOS PELO GRÊMIO (mais importantes)
Libertadores da América – 2017.
Recopa Sul-Americana – 2018.
Copa do Brasil – 2016.
Campeonato Gaúcho – 2018.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Arquivo Pessoal.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Opinião



Prós e Contras de um Time de Transição

Li que o Inter acabou com o seu time de transição; o principal motivo exposto na reportagem é que ele provoca o atraso do aproveitamento de juniores no grupo principal, além disso, o resultado de revelação de craques é pífio, também a economia financeira, óbvio.

É verdade; alguns atletas ficam no meio do caminho, enrolados e ansiosos porque a porta do sucesso está logo ali, porém, parece estar fechada. Ponto para o acerto da decisão vermelha.

No entanto, há exemplos positivos na manutenção do time de transição. Um deles é dar rodagem aos recém guindados ao grupo profissional, sequência de jogos e criar "cascas", maturidade. Igualmente, viabiliza a passagem de jogadores que vem de uma experiência em clubes de menor porte; exemplificando: Rodrigues que atuava pelo time de cima do ABC potiguar, cresceu muito, amadureceu na transição. Chegou Tonhão, virou Rodrigues, um jogador que eu nunca vi atuar mal.

Outro exemplo dos bons resultados da adoção deste grupo intermediário é Ferreira, que depois dos juniores, perambulou por clubes menores quase de forma incógnita, após uma temporada  exitosa na transição gremista, chamou a atenção de outras agremiações da Série A do futebol brasileiro, virando uma excelente alternativa para o ataque Tricolor.


terça-feira, 17 de março de 2020

Opinião



Adeus 2020


Atuei conjuntamente cerca de 13 anos, na área da Saúde (manhã e tarde), magistério (noite), ambos com concurso no Estado. São dois campos de trabalho extremamente duros. Deixei esta última área há 7 anos, portanto, estou há 20 anos na esfera pública.

Passei por muitas greves, parcelamento de salário e pela tragédia da Boate Kiss (perdi 4 alunos); por tudo isso, posso afirmar que o efeito devastador do Covid-19 entre muitos estragos, incluirá um menor no plano social, mas igualmente, muito arraigado à vida dos brasileiros: o futebol e demais esportes.

As projeções de pico da pandemia no Brasil apontam para Junho, diante disso, até a vida voltar ao normal (pelo menos, para aqueles que tiverem a sorte de ser os menos atingidos), estaremos em Agosto, Setembro.

Com isso, dá para afirmar com boas chances de acerto que o ano esportivo brasileiro e sul americano acabou neste final de semana.


domingo, 15 de março de 2020

Opinião



Grêmio vence em jogo complicado

Tudo foi complicado neste partida; o horário inconveniente e desnecessário à partir do adiamento do confronto no Chile, motivo para trazê-lo para Domingo pela manhã, a pandemia do Corona Vírus que exigiu Arena vazia, finalmente, no plano pessoal, eu participei de um almoço de aniversário que inviabilizou ver este Grêmio x São Luiz.

Entre o acompanhamento pelo celular e as resenhas de final de partida, concordo com os atletas, porque se exigem que o público não vá ao estádio, por coerência, os atletas e o "entorno deles" também deveriam ser preservados.

Mas a complicação seguiu dentro das quatro linhas; as dificuldades começaram com a entrada em campo com os jogadores contrariados, pelo menos, os gremistas; aliás, onde está o sindicato dos atletas profissionais? Logo após, mais exatamente, 28 segundos, Vanderlei faz uma defesa difícil e dois defensores erraram feio, deixando Michel bater cruzado e fazer 1 a 0.

Em seguida, Kannemann, pelo vídeo que vi, foi batido facilmente e o 2 a 0 virou uma realidade. 

Renato agiu rápido e incluiu Jean Pyerre, aí, bem, aí, qualquer mexida que inclua o ingresso dele, sempre será para melhor. 

No último lance do primeiro tempo, o Tricolor foi premiado pelo lance capital que mudou a história deste jogo; Paulo Miranda descontou: 1 a 2.

Segundo tempo era para a virada e ela aconteceu; Thiago Neves no seu derradeiro movimento, empatou num toque de bola inteligente: 2 a 2.

A falta que estabeleceu o placar definitivo mostrou dois momentos antagônicos, uma cobrança horrível na barreira, depois, um chute extraordinário pela sua potência e direção de Diego Souza.

Resumindo: O Tricolor fez o que mandava a cartilha, mas precisa refletir sobre esta  estagnação que atinge boa parte do time, em especial, algumas individualidades.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Opinião



Imortalizou-se


Esta postagem pode surpreender negativamente alguns dos companheiros de blog, mas o lado de historiador me faz tratar deste fato, independente de juízo, especialmente, de condenação do quebra-pau do final de jogo.

Eu tinha 10 anos em 1969, quando um dos meus ídolos se sobressaiu na pauleira na inauguração do Pinheiro Borda (Beira-Rio). Alcindo bateu e levou, revelando uma outra faceta de sua raça em campo. Era bom de braço, também.

8 anos passados e outro dos meus ídolos, igualmente camisa 9, André Demolidor que no Rio Grande virou Catimba, aplicou golpes de capoeira no Grenal e é inesquecível a foto em que está com as ataduras ainda enroscadas em suas pernas, lembrando uma faixa branca dos duelos no tatame dos esportes oriundos do Japão. Era bom de rasteira.

Chego ao clássico de ontem: Esta foto (que não identifiquei o autor) é para ilustrar qualquer blog gremista. Vai ficar na memória dos torcedores, marcará a história dos Grenais.

Paulo Miranda fez fila.

Opinião



Um Grenal Apimentado

Gostei da partida; frustrou o resultado, pois esperava confirmar o favoritismo à partir do fato do Grêmio ser o mandante, mas foi bom de ver. Geralmente, clássicos são amarrados, sem chances de gol, muita pauleira. Este, não.

Os melhores foram Marcelo Lomba, Pedro Geromel, Vanderlei e Lucas Silva. 

Serviu também para mostrar que Renato faz das suas, porém, não abraça integralmente seus bruxos. Desconfio que começa a desistir de Thiago Neves. Jean Pyerre em poucos minutos, Pelotas e hoje, demonstra que existe um oceano entre o seu futebol e o praticado atualmente pelo dono da camisa 10 gremista recém chegado.

Renato vai se convencer que Diego Souza não serve para titular; será para jogos específicos, ele viu da mesma forma o time melhorar com a entrada de Pepê.

Aos poucos, o Tricolor vai ganhando a conformação pedida pela maioria da massa azul.

Sobre a pauleira de final de jogo; é triste, no entanto, é condimento que se vê num Peñarol x Nacional, Boca Juniors x River Plate, Racing X Independiente e até num Corinthians x Palmeiras. As rivalidades são construídas, às vezes, por esses momentos acelerados dos "celerados".

Depois da partida, zapeando pelas rádios tradicionais, é interessante ver certos jornalistas achando deprimente as cenas finais; aí, eu com os meus botões, ouvindo essas ricas figuras, vejo o quanto o cinismo impera em parte da mídia; ou seja, um autor de frases racistas e homofóbicas, outro em outra emissora, dispensado de sua antiga empresa por ganhar jabá, que tem o mesmo significado de propina, criticando "as cenas lamentáveis".

Como diziam os Irmãos Bertussi, histórico duo da música regionalista do Sul:- Macaco olha o teu rabo, deixa o rabo do vizinho.

Seguem os lances do clássico:


terça-feira, 10 de março de 2020

Opinião



O Peso do Clássico

Quem imaginar que este Grenal é "apenas" uma partida da segunda rodada da fase de grupos, mais exatamente, o E, está redondamente enganado.

Ele tem pesos diferenciados para Grêmio e Inter. O Coirmão imagina ser ele a oportunidade (quase) única de dar o pulo do gato, mudar de patamar desde a sua queda para a segunda divisão. 

Batendo o principal rival em grande momento de sua história, a injeção de ânimo corresponderá a "maior" contratação do ano. Dificilmente deixará de ser o primeiro do grupo.

Por tudo isso, o Tricolor tem que ter em mente a importância de pontuar no clássico, mais ainda, afirmar com uma vitória os seus movimentos revolucionários que defenestraram algumas peças antigas da Comissão Técnica e também, consagrar as suas escolhas dentro da quatro linhas como Vanderlei, Victor Ferraz, Caio Henrique, Lucas Silva e Diego Souza.

 É meio time encarando uma prova de fogo.


domingo, 8 de março de 2020

Opinião



Pelada na Boca do Lobo

O título parece de jornal sensacionalista, mas foi o que ocorreu em Pelotas, há pouco.

O Grêmio acertou em botar  a baba, porque havia riscos de lesão; também, pela necessidade de testar alguns nomes que estão jogando pouco (número de vezes) e pouco (bolinha de sagu), casos de Paulo Victor, Rodrigues, Darlan, Patrick e na segunda hipótese, Bruno Cortez, Luciano e Thiago Neves.

Cheguei na terrinha, vinte minutos antes da partida e até me entusiasmei na primeira metade da fase inicial: Pepê engrenando, Thaciano bem, atuando à frente da zaga num rodízio com Darlan; este, para quem não viu Gérson, o Canhotinha de Ouro, craque da Copa de 70, deu um lançamento esplendoroso e deixou Pepê apto para executar o goleiro Douglas. 1 a 0 com dois minutos.

Depois disso, cochilei um pouco (Seria o cansaço do evento familiar noutra cidade ou a pobreza técnica da partida?) 

Uma modorra, uma tristeza, onde se salvou o trio final: Paulo Victor, Paulo Miranda e Rodrigues. Ele (o trio) garantiu a vitória.

Orijuela me lembrou os jogadores ... colombianos, hehehe. Muita energia, uma certa técnica, mas parecendo acelerado, mais do que a bola e do que os lances pediam. Do outro lado, Cortez que acerta tudo, menos cruzamentos.

Gostei do segundo tempo do Thaciano; já Thiago Neves segue dando razão aos que não queriam a sua contratação. Muito mal. 

Patrick mais participativo do que em outras vezes, mas está queimando as suas oportunidades; desse jeito, vai seguir os passos de Vico, Kaio e Machado.

Darlan parece superestimar as suas habilidades, às vezes deveria simplificar mais.

Chegamos ao ataque: Luciano é um avante completamente dependente. Ele só, é um órfão em campo.

Pepê merece começar entre os titulares, apesar de seu mau desempenho no segundo tempo.

Dos que entraram: Lucas Araújo, Guilherme Guedes e Jean Pyerre, este terceiro está mais encorpado, ganhou massa muscular e sua titularidade virá em menos de duas semanas. É craque. Falta ritmo de jogo. Os primeiros não tiveram movimentação que mereça destaque.

Finalizando; a alta temperatura pode ter contribuído para a pobreza deste Grêmio versus Pelotas.

Observação: A tabela dos grupos mostra a discrepância técnica entre eles. Um abismo. 

sexta-feira, 6 de março de 2020

Opinião



Dois Tapas e Uma Cavadinha

Vi dois jogos da Libertadores, Grêmio x América e Júnior x Flamengo. Em ambos, o esforço dos locatários foi elogiável, muita disposição, bastante entusiasmo da massa torcedora; porém, isso foi insuficiente para sequer arrancar a igualdade nas partidas e os brasileiros levaram a melhor.

O Grêmio que vem de críticas (a maioria justas), atuou bem, o Flamengo surpreendeu por não impor o domínio aplastante que se imaginava.

O que ficou de conclusivo para mim é que a qualidade ainda é o maior fator para se chegar à vitória. Tudo bem! Experiência conta, Preparação física conta, Esquema tático conta, mas em três momentos dentro dessas duas partidas, a qualidade técnica falou mais alto: os gols de Matheus Henrique e o primeiro de Éverton Ribeiro foram frutos de "tapas" inesquecíveis na bola; o segundo do camisa 7 Rubro-Negro é uma "cavadinha" espetacular.

Disso, eu deduzo que acima de qualquer outro fator, os mais qualificados devem ser escalados pelos técnicos. Claro! Não dá para fazer um time com 11 atacantes ou 11 armadores "clássicos", mas a busca pela inclusão dos melhores dentro do possível, é o mais sensato.


quarta-feira, 4 de março de 2020

Opinião



Vitória com cara de receita para classificar

A cartilha da Libertadores diz que normalmente para se classificar na fase de grupos é necessária uma vitória fora e se impor nos três jogos em casa. Isto dá 12 pontos.

O Grêmio fez a primeira parte com um resultado construído como se sonha; isto é, gols no início de cada tempo. Victor Ferraz (impedido) e Matheus Henrique (golaço). Para ajudar, Maicon não voltou para a segunda etapa e o tradicional "sufoco de Cali" não ocorreu, mesmo com Vanderlei fazendo 2 ou 3 defesas de arrojo e técnica.

O Tricolor só não sai com uma felicidade plena, porque o gigante, o monstro, zagueiro Geromel saiu de maca com a mão na virilha. O cara foi soberbo, de novo. Baita desfalque.

Além dele, dois outros nomes se sobressaíram: Matheus Henrique e Lucas Silva. Ali, o Imortal controlou e ganhou a partida.

Falta um armador. Falta incluir também, o talentoso Pepê.

Escrevi anteriormente que preferia o Tolima no grupo. Deu Inter. Um tropeço em casa na Quinta, dia 12, fará o caminho azul mais espinhoso para se classificar; primeiro, porque não cumprirá o script recomendado (vencer todas em casa), segundo, porque terá que conviver com as dúvidas que uma derrota em clássico deixa.

A atuação sólida da defesa e o bom desempenho do meio de campo seguraram a má jornada ofensiva do ataque.

Em 2017, o Imortal estreou vencendo por 2 a 0, gols de Léo Moura e Luan. Essa é para os supersticiosos.

segunda-feira, 2 de março de 2020

Opinião



Precisa saber a força que representa

Amanhã, o Tricolor entra para valer na busca do inédito título para brasileiros, o quarto da LA.

Nós, os torcedores gremistas (eu imagino) desconhecemos o respeito que a maior parte dos "hinchas" sul americanos possuem pelo nosso clube. Respeito este que ficou reforçado pelas três últimas edições: ele ficou entre os semifinalistas, mesmo com o fiasco do Maracanã, especialmente.

Então, lá na Colômbia, em Cali, estádio Pascual Guerrero, o Tricolor vai entrar como uma das forças favoritas para botar a mão no caneco. É um aditivo que a maioria dos participantes sequer sonha em ter. 

Mas isso é um elemento entre outros; é aquele que faz o adversário ter cautela, pensar mais de uma vez na estratégia a ser adotada, num primeiro momento.

O Grêmio arranca com um adicional, um "plus". É uma vantagem pequena, mas é uma vantagem.