Faltou combinar com os Russos
Começo pela conclusão: o Grêmio bota menos faixas do que a sua realidade permite, proporciona.
Uma das razões, talvez a principal, está na resistência do treinador gremista ao reconhecimento das evidências de seus equívocos, danosos equívocos.
Se Renato tivesse a mesma obsessão, a mesma fixação que tem por ex-jogadores pelos meninos do Grêmio, certamente, haveria maiores e melhores resultados em campo e no caixa/tesouraria do clube. Ele que é um cara vaidoso, carece de uma "boa" vaidade, a de ser o lançador de craques; poderia dizer para todo o sempre: - Fui eu quem descobriu Tetê, quem descobriu Diego Rosa, quem lançou Ferreira, Elias, Guilherme Guedes, etc...
Tetê está na segunda temporada de Champions League, tem 20 anos. Ferreira tem 23, ainda não está "pronto". Com essa idade, o aniversariante do dia, Pelé, estava na sua sétima temporada de profissional. Tudo bem! era o Rei, mas, ninguém pensa em Ferreira como um novo Pelé, apenas em alguém que deve ter mais oportunidades no time titular. Não dá para entrar aos 35 minutos da etapa final, time perdendo e: - Vai lá e resolve!
Para agravar, a impressão que fica é que certas situações são ardilosamente planejadas; explico: no dia 03 de Setembro, o Sport Recife vinha caindo pelas tabelas, zona de rebaixamento, troca de treinador, jogo na Arena, cenário ideal para o Grêmio vencer bem. Então, Thiago Neves é escalado desde o começo. Como diz o grande narrador esportivo Milton Leite, de forma irônica e jocosa: "agora é que eu se consagro". Pois não é que o Sport resolver ressuscitar? O Colibri virou Morcego. Thiago Neves não levou essa barbada.
Ontem, tive a mesma impressão: o criticado Robinho teve a chance de "tapar a boca de seus críticos", isto é, bater o pênalti que abriria o caminho para uma vitória. Deu no que deu. O goleiro colombiano com nome de remédio defendeu a atrasada do camisa "10". Imaginem a heresia!
No futebol, também há necessidade de uma combinação com os russos. Faltou isso para Robinho "se consagrar".
Fiasco!
ResponderExcluirDesde a formação com dois laterais direitos atacando AO MESMO TEMPO, e um deles, por vezes, armando o time pela esquerda...até o meio campo de 3ª idade, onde sempre quem sai é o melhor deles, Lucas Silva (entendo o cartão amarelo, mas então que entrasse alguém "parecido")..
após o gol contra acabei cochilando, acordei com a "meia cancha" formada por Thaciano e Everton...que que é isso....
Achou que era pesadelo, hehehe
ExcluirGlaucio
ExcluirE a coisa é tão intrigante que o Marinho está rebentando no Santos e a troca do Luciano pelo Éverton foi altamente favorável ao São Paulo. Quem diria!!
Fiasco!
ResponderExcluirDesde a formação com dois laterais direitos atacando AO MESMO TEMPO, e um deles, por vezes, armando o time pela esquerda...até o meio campo de 3ª idade, onde sempre quem sai é o melhor deles, Lucas Silva (entendo o cartão amarelo, mas então que entrasse alguém "parecido")..
após o gol contra acabei cochilando, acordei com a "meia cancha" formada por Thaciano e Everton...que que é isso....
Renato vem empilhando cagadas, uma atrás da outra e só piora. Tem méritos pelo que conquistou e merece reconhecimento por isso? É claro que sim. Mas isso não justifica ele virar uma figura intocável e teimosa, ninguém é maior que o clube.
ResponderExcluirJá viemos de um 2019 melancólico e com letras garrafais e brilhosas escritas: FIM DE CICLO/HORA DE MUDANÇA. Renato, e automaticamente o Romildo dada sua omissão e subserviência ao treinador, estão jogando fora tudo que construíram nos últimos anos. Como tu disse poderíamos estar botando muito mais faixas, revelando muito mais jogadores, sendo um clube dominante e de futuro. Mas não, estamos afogados em refugos, vivendo uma campanha pífia e vendo talentos serem desperdiçados.
Lipatin
ResponderExcluirRenato não pode se queixar; tem excelentes jogadores na base e um "base" formada. Em tese, era só refinar, "dar o acabamento".
Exato, bruxo! Por isso a minha ira. Tudo nas mãos pra vencer ainda mais e conseguiram estragar.
ExcluirMeu medo é que, pelo histórico, agora é que o Renato vai insistir com o Robinho Neves pra provar que estamos todos errados.
ResponderExcluirTambém temo isso, Juliano.
ExcluirPJ
ExcluirOnde está o presidente? Escrevi que gostaria de um treinador argentino, falei em vários e deixei meio no final da fila, o Ariel Holán, ex-Independiente, atual Católica. Já mudei: me serve.
Estou achando que acertei quando disse que o Atlético MG tinha jeito de "cavalo paraguaio". Sobre o Grêmio: infelizmente os problemas somente serão corrigidos com remédio amargo. Explico: há uma teimosia do Renato e endossada pela presidência, então somente uma eliminação precoce dos torneios(Libertadores e Copa do Brasil) e/ou uma ameaça de rebaixamento no Brasileirão poderão resultar em mudança de comportamento.
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirNão sei se tu viste o jogo do Galo; eu, para variar, resfriado, assisti todo e foram 20 e muitos arremates contra apenas 2 cobranças de falta do Júnior Tavares, aquele lateral que não vingou no Grêmio e entrou no segundo tempo, ambas longe da meta,depois dos 37 min da etapa final.
O Atlético teve 2 bolas na trave e Luan Polli, goleiro, foi o melhor em campo, zero a zero surpreendente.
Falta para o time de Sampaoli mais um atacante de qualidade no meio. Keno e Savarino criam bastante, mas falta um melhor definidor.
O Galo tem carências em muitas posições, lateral direito, beque central, segundo volante (Jair), um armador (Natan), todos muito comuns. A estrela é o técnico, resta saber se será suficiente. Ontem, o argentino do Racing, Zaracho, jogou pela primeira vez.Parece que conhece do riscado.
Para mim, o título não escapa do Atlético ou Flamengo.
E apareceu mais um cavalo paraguaio: o Fluminense.
ResponderExcluirA qualidade do Odair Hellmann é sua humildade. Ele sabe que tem grupo limitado e joga conforme o material humano, independente do tamanho e tradição do clube. Foi no Inter, está sendo no Flu.
ResponderExcluir