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sábado, 11 de junho de 2022

Opinião


 




Identidade Perdida


 O Grêmio de Telê Santana era um time harmonioso; tudo funcionava: disciplina tática, técnica elevada, atitude sempre presente, enfim, uma equipe pronta para fazer história, mas como em  todos os grandes eventos, houve um aditivo externo para o Tricolor, quando o principal rival perdeu a maior parcela de sua identidade vencedora. Foram três desfalques, justamente as lideranças anímicas e qualitativas, o treinador Rubens Minelli, o capitão Elias Figueroa e o maior craque do time dos últimos anos, Paulo César Carpeggiani.

O Grêmio desta segunda metade dos anos 10-20 deste Século forjou uma referência, um esquadrão lotado de personalidade e moldura nos movimentos dentro dos gramados. Pode-se questionar um ou outro atleta líder, quanto ao seu desempenho em campo, como Maicon ou  Luan, porém, estes nomes associados aos insuperáveis Pedro Geromel e Walter Kannemann mais o carisma do treinador Renato, deram ao clube a referida identidade tão presente e necessária aos times vencedores.

Atualmente, o Tricolor sofre disso; ele está instável dentro dos gramados, muito por consequência de falta de confiança no comandante técnico e a presença nefasta de uma gestão do futebol gremista sabidamente inconfiável.

Sem este diagnóstico detectado e ações saneadoras, o Grêmio vai penar para voltar ao convívio dos grandes do futebol brasileiro.

Pode até subir, mas será um coadjuvante, pior! um figurante na Série A.

 

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