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sábado, 21 de setembro de 2024

Opinião




Olímpico, passado, Arena, futuro e incertezas 


Os gremistas com menos de 20 anos, talvez, não sejam tão impactados quanto os demais pela troca do Olímpico pela Arena. Provavelmente, não lhes passa pela cabeça qualquer tipo de comparação. Não cabe a confrontação.

Mas a verdade é que a empreiteira que construiu a nova casa gremista esteve/está nas páginas policiais e o saudoso presidente Fábio Koff ao assumir em 2013, ele foi categórico: - A Arena não é do Grêmio. Sua frase tristemente emblemática.

Disse e foi atrás de uma reformulação do contrato. Sabe-se que fez vários ajustes, mas que hoje parecem insuficientes para o trilho da negociação sair sem estragos para o clube.

Hélio Dourado queria a reformulação do Olímpico, Koff, viu-se que achou desequilibrado o contrato e passados 12 anos, o Tricolor não consegue sequer definir o preço dos ingressos de seus jogos, ele que deveria ser o ator principal, o protagonista do espetáculo, como ocorreu diante do Galo no confronto dominical que reabriu a "praça de esportes".

Com os 70 anos do Olímpico, completados dia 19, Quinta-feira, bateu uma saudade do tempo em que éramos felizes e não sabíamos.

Deixo o link de uma postagem minha de 16 de Junho de 2013, vide A Face do Destruidor, no momento em que Fábio Koff lutava para reduzir os estragos da negociação com a OAS e construção da Arena, pouca coisa mudou.



7 comentários:

  1. Sou um apaixonado e saudosista do velho Casarão.
    Os jogos da Libertadores no Couto Pereira me lembraram claramente dos anos 90, em que o Olímpico Monumental fazia tremer as pernas dos adversários. Foi emocionante sentir aquela atmosfera.
    Mas estando a 8 anos de assumir a Arena SEM CUSTOS, não faz sentido pensar em voltar ao Olímpico com todos os enormes desafios para deixar o estádio em condições para receber jogos.
    Temos que ser resilientes, entender que hoje nosso alçapão é a Arena...mesmo com as dificuldades gerenciais, de não controlar preço de ingresso, depender da Arena Porto -Alegrense para fazer manutenções básicas no estádio, estamos próximos de poder chutar essas bundas paquidérmicas e tocarmos nossa vida em frente, passando a priorizar o torcedor do Grêmio.

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    1. Concordo, Anderson. A Arena é o futuro. É um baita estádio, porém mal administrado e sem as obras projetadas do entorno. Não funciona como foi idealizado, mas muito bem pode quando resolverem as pendengas.

      xxxxx

      Quais times grandes do Brasil tem um estádio da idade do Olímpico? Talvez só o Santos, e eles já tem o projeto de um estádio novo. Não dava pra ficar pra trás. O Coritiba, com todo o respeito, não é parâmetro.

      O Grêmio, inclusive, foi pioneiro nas Arenas modernas multiuso privadas (o Athletico construiu antes mas não com as mesmas funcionalidades). Todos os outros “ganharam” estádios da Copa.

      Não digo que a diretoria do Odone tenha sido infalível. Existem coisas nesse processo que talvez jamais venham a público. Mas é inegável que eles foram ousados e pensaram grande.

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  2. Anderson
    Espero que eu ainda assista esse final feliz.

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  3. Com a minha idade não sei se chegarei lá, mas também espero assistir este final feliz. E que antes disso venha um brasileiro ou uma LA com final vitorioso no Brasileiro ou na LA.
    Nelson

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  4. Virá, sem dúvida. No dia que profissionalizarem o clube, começando pela demissão do entregador de coletes!!!

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  5. No Palmeiras, há também muitos saudosistas do Parque Antártica, da pressão daquele estádio, assim como os gremistas sentem falta da pressão do Olímpico - supervalorizada, porque com menos time não adiantou: Flamengo/82 (2x), Corinthians/95, Boca/2007, Brasileirão/2008, etc. Mas tanto gremistas quanto palmeirenses esquecem dos títulos que ganharam nas suas arenas, e na riqueza e superávits esbanjados nos shows teatrais de balancetes pelos dois clubes nos últimos dez anos, que tem um histórico, em geral, de muita força competitiva também, nos últimos dez anos mais ou menos, chegadores. Mas o Olímpico não pode ser esse cadáver insepulto, é uma vergonha para todos os envolvidos: Grêmio, empresas e poder público.
    (rodrigo)

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  6. Rodrigo
    É a forma que foi realizado o negócio, que incomoda boa parte da torcida. Não é possível ficar à mercê de profissionais que desconhecem a essência do futebol, os torcedores.
    Sempre escrevo que a gente sente falta de quem foi mal substituído. Uma Arena 100% do Grêmio, quem reclamaria?

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