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domingo, 16 de junho de 2013


Opinião


 
A Face do Destruidor
 
Uma das coisas boas que faço diariamente é ouvir música. Sempre. Bom, hoje peguei um LP da década de 80, Cabeça Dinossauro dos Titãs que é uma obra-prima; lá no meio há uma música de talvez 1 minuto que no CD ficou (inexplicavelmente) de fora. Trata-se de A Face do Destruidor. Aí, não tem como não relacionar com a tal revisão do contrato que a atual gestão conseguiu e que o Conselho deve aprovar amanhã à noite. Fico pensando como seria o nosso Tricolor se o Koff não tivesse concorrido. Dificilmente outro candidato teria condições de derrotar Paulo Odone, por certo, nesta hipótese, a relação da OAS e Grêmio teria outro rumo. Será que haveria a chamada revisão? E o Conselho como ficou nesta "mudança de rumo"? E antes dela? Tem muitas questões que, usando a letra de outro clássico, Blowin in the Wind do Bob Dylan, a(s) resposta(s), meu amigo, está (ão) soprando ao vento. Neste caso, o vento é o Minuano que em junho e julho, costuma assolar o Rio Grande com suas rajadas fortes. Será que o Imortal não estaria diante de uma hecatombe financeira, sem a ação magistral (e providencial) de Fábio Koff e sua direção?

4 comentários:

  1. Pois olha Bruxo, eu acho que o momento requer calma nas avaliações. Eu ainda não tenho posição definida sobre a renegociação, até porque ainda não consegui parar e olhar com calma as informações que estão circulando.

    De qualquer forma vejo que houve uma falha grande do Conselho, não na aprovação do contrato inicial, o qual sigo acreditando tenha sido bem discutido e não continha grandes problemas, que só surgiram nos aditivos.

    Agora, respondendo a tua pergunta, até acho que com uma reeleição do Odone poderíamos sim ter alguns ajustes, mas provavelmente não seriam tão profundas.

    Enfim, é uma questão que seguirá no debate por muito tempo e só teremos uma resposta sobre o acerto ou não dos ajustes ao longo do tempo. Eu, particularmente, acho que o Grêmio já assumiu um risco grande na operação e qualquer aumento neste risco tem que ser bem pensado.

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    1. Vazaram as alterações:
      http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/esportes/gremio/noticia/2013/06/conselho-aprova-nesta-segunda-mudancas-na-parceria-entre-gremio-e-oas-veja-o-que-ira-a-votacao-4171628.html

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  2. Pois, Guilherme,eu ando muito descrente com o futebol que "ronda" as 4 linhas; por mais mutreteiros que sejam os atletas, ainda tenho mais confiança neles do que nas "raposas" que tomaram de assalto os clubes. Dá para contar nos dedos os que não saíram mais ricos, "estupidamente ricos", para usar uma expressão cervejeira, depois de "sacrificarem" as suas vidas profissionais e familiares. Saudades de Hermínio Bittencourt, Rudi Armin Petry ,Luis Carvalho,dos tempos do Hélio Dourado, cujo único representante dessa "linhagem" e estatura na ativa é o Koff.O ingresso de empresários neste meio detonou com a minha confiança nos Conselhos, nos diretores. Quando penso no Pelaipe chega me dar urticária.

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  3. Valeu, Marcos!
    Hoje em dia e pela transcendência do assunto, tem mais que vazar; nada de "assunto de economia interna". Gracias.

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