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domingo, 30 de novembro de 2014

Opinião



2015 começou hoje

Peço desculpas aos amigos, se utilizo exemplos muito distantes de nosso tempo, para justificar ou exemplificar ações do momento. Hoje, não será diferente.

Nem esperei o apito final deste Bahia 1 a 0 no Imortal, porque percebi que o Grêmio, depois do jogo contra o Cruzeiro na Arena, jogou a toalha na busca da vaga para LA.

A mim, ficou claro que há arestas a serem aparadas no vestiário, Luiz Felipe não tem o grupo ideal para formar a "Família Scolari"; vai hierarquizar os fatores que nortearão a formação do elenco de 2015 e a qualidade, não será o fator preponderante. O grupo terá que estar fechado com ele e entre si. Ponto para o veterano treinador.

Já escrevi anteriormente, sobre o que ocorreu entre o final de 76 e início de 77 ou de 94 para 95 (Telê e o próprio Luiz Felipe); pois tenho certeza que a intenção para 2015 será a mesma.

Bolívar, o pai, era de Seleção Brasileira olímpica, pois o treinador mineiro o dispensou para trazer o obscuro lateral do Atlético Paranaense, Ladinho. Liberou o ponta-esquerda da Seleção argentina, Ortiz para trazer um menino dos juvenis do América mineiro; ninguém sabia quem era Éder, nem profissional era; Beto Fuscão, titular da Seleção brasileira por Oberdan e assim por diante.

Pois hoje, ao ver Eric e Éverton, especialmente este segundo, entrarem no time, fica evidente que a transformação começou. A não ida de Ruiz, a péssima jornada de Dudu, é sintomática, ele já sabe que não fica e se abateu. Geromel descontrolado; tudo isso, indicativo que sabem que são carta fora do baralho.

Quem viver, verá. O Tricolor mudará a fotografia, privilegiando o coletivo, o empenho, sem desprezar o talento, mas haverá uma hierarquização de atributos para compor o elenco.

Sobre a partida, o que dizer? Que Marcelo Grohe foi excelente, quando exigido; o gol, a bola foi indefensável, depois dele, Wallace, perfeito no desarme e mais solto a cada jornada, Éverton, que tem aquilo que eu destaco sempre num atacante, a fome pelo gol, a ambição de ser protagonista. Foram 4 arremates em menos de 45 minutos.

Barcos isolado, Eric entrou bem, os demais ou foram regulares ou não merecem menção.

Contra o Flamengo, possivelmente, teremos novidades entre os 11. A revolução continua.

sábado, 29 de novembro de 2014

Opinião



Chances remotas e olhar em 2015

A Batalha dos Aflitos há 9 anos, nos ensinou que o impossível no futebol, só ocorre após a matemática dar um não definitivo; portanto, ainda é possível ingressar no grupo da LA, apesar das chances serem remotas.

Pessoalmente, não vou me preocupar em ver ou ouvir o jogo do Palmeiras neste Sábado, especialmente, porque vem mal e, para agravar, com a dupla de zaga que levou 6 do Goiás; os veteranos Lúcio (aquele mesmo!!!) e Victorino. 

Tenho mais fé no Fluminense diante do Corinthians, mas, olhando para a última rodada, o adversário do clube paulistano em casa, Criciúma; só com a ajuda dos deuses. Precisaria perder ambos os jogos. Praticamente impossível.

O confronto contra o Bahia não será fácil, ele está na mesma situação do Grêmio em termos de dramaticidade, então ...

Outro fato chama a atenção do lado Tricolor; Luiz Felipe desistiu de Alan Ruíz. É logico, que as razões estão fora das 4 linhas.

Paralelamente, a Direção já olha par a turma que não será aproveitada e ali, bem, ali tem muito jogador que pode dar um retorno financeiro, seja desonerando o clube, seja viabilizando a vinda de outros em possíveis negociações em que essa turma esteja incluída.

O importante é não torrar o grupo e trazer cabeça-de-bagre com preço de craque como ocorreu especialmente com o Paulo Pelaipe à frente do futebol gremista.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Opinião



Quinta-feira de más notícias, mas ...

Pois é; dá para elencar muitas notícias ruins nesta quinta-feira, que atingem o nosso Imortal:

- Ressaca pela derrota do Cruzeiro, que inviabilizou a quinta vaga da LA, via Brasileiro

- A lama do escândalo da Petrobras que, indiretamente, atingiu as negociações de aquisição da Arena pelo Grêmio

- A já esperada absolvição do Corinthians Paulista pelo STJD

- A denúncia do árbitro, que expulsou Murtosa, cujos respingos alcançaram Luiz Felipe

- A má jornada de Marcelo Moreno, que deixou "cabreiro" qualquer clube interessado em seu passe

- As convocações inoportunas de Wallace e Matheus Biteco pela CBF, sempre ela para encher o saco do torcedor

- A mudança de sede do jogo final do Coirmão contra o Figueirense; ele está marcado para Chapecó; à princípio, favorável para o outro time porto-alegrense

Bom! Pelo menos estou gostando das especulações, ainda que sejam especulações, dos possíveis reforços para 2015: a redução do preço do passe de Alan Ruíz ajuda; Marlone, Joel e Nixon, sendo repetidos mais intensamente pela mídia, soam bem. Em seguida, tomara que cheguem aos nomes para a lateral direita. O único senão; Tiago Heleno. Se trouxerem, será um equívoco.

A escolha da pré-temporada na Serra Gaúcha me agrada, também.

Enfim, nem tudo foi depressivo neste 27, quinta-feira.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Opinião




O maior reforço do Grêmio para 2015

Alan Ruíz? Dudu? Um novo lateral direito? Geromel? Andershow? Um parceiro para Barcos? Afinal, qual é o maior reforço para o ano que vem?

Mesmo faltando dois jogos para encerrar a temporada atual, sejam quais forem os resultados, eu tenho a certeza absoluta que o maior reforço, após Luiz Felipe, é a manutenção de Fábio Mahseredjian, o discreto e competentíssimo preparador físico do Grêmio e da Seleção Brasileira, que não fez apenas o Tricolor correr o jogo inteiro, mas também, reduziu o número de lesões no elenco.

O Grêmio deve fazer um acordo com a CBF e manter o profissional multicampeão. Utilizar-se de criatividade nesse intento.

Mahseredjian tem estofo para, eventualmente, comandar à distância a preparação física, supervisionando o trabalho de seus assessores no Imortal, sem reduzir o efeito benéfico de seu trabalho, portanto, sem afetar à corrida aos resultados propostos.

Antes de buscar a solução mais cômoda, que seria a simples substituição por outro profissional, mesmo que seja Paulo Cesar Paixão, o Tricolor deverá esgotar todos os esforços para a manutenção de Mahseredjian.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Opinião



O improvável pode começar amanhã

A esperança é a última que morre. A gente vai lá embaixo, mergulha na depressão, quer o fígado do treinador, do goleiro, do centro-avante, faz cálculos, chega a conclusão que não tem mais chances; porém, à medida que a hora da improvável reviravolta vai chegando, renasce o único dom positivo que ficou na caixa de Pandora.

A esperança, para mim, habita a camisa azul marinho do Cruzeiro, que também terá missão espinhosa, reverter um 0 a 2, diante do principal rival; isso, se não sofrer um único gol, senão vira trabalho para o personagem do Tom Cruise em Missão Impossível. Acho que está na hora do Galo dar uma derrapada homérica. Quem sabe?

É o caminho mais curto para a LA para o nosso Imortal. G4 vira G5, o Atlético Mineiro entra em parafuso, se atrasa na tabela, o Tricolor ganha sofrido do Bahia, domingo, mas ganha e depois, faz Copa do Mundo contra o Flamengo.

Não tem jeito, torcedor que é torcedor, só joga a toalha, quando a matemática disser um não definitivo. Antes disso ...


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Opinião



Esmiuçando

Mesmo que a crônica anterior não tenha sido escrita de cabeça quente, ela foi de cabeça inchada, mais emocional do que outra coisa qualquer. Por isso, melhor detalhá-la será uma providência imprescindível para a sua compreensão na íntegra. Reduzir possíveis enganos.

Quando o Grêmio ganhou o Grenal (da forma como ganhou) e em seguida aplicou 3 a 0 no Criciúma fora de casa, somando 3 vitórias consecutivas, o caminho para a LA estava desenhado. Ninguém duvidava disso. 

O revés na Arena lotada (de novo lotada e frustrada) diante do campeão brasileiro, fez o Tricolor despencar e mesmo que o discurso da semana apontasse para uma pronta recuperação, o jogo contra o Corinthians remeteu o Imortal para o desempenho pífio da maioria das partidas fora do Rio Grande. Uma repetição.

Com nova derrota, a vaga foi para o espaço; só um milagre reverterá o destino azul neste Brasileiro. Isso me levou a pensar em 2015, a economia brasileira, as dificuldade peculiares que habitam há tempos os endereços do Grêmio, Olímpico ou Arena, a inexistência de competições atraentes no primeiro semestre e a conclusão óbvia: Reduzir custos, "cortar a própria carne".

Não se trata de terra arrasada, mas de pés no chão. O elenco do Grêmio é bom, cheguei a escrever que encontrados um Douglas e um Jonas de 2010, o time ficaria "abotoadinho', com cara de postulante à títulos. O que mudou, então? Mudou a expectativa da torcida, mudou o horizonte financeiro gremista, mudou o "entorno atraente do futebol".

Disso, decorreu minhas sugestões de torcedor, considerando a realidade que se descortina em 2015; sendo assim; adeus Dudu, Edinho, Werley, Pará, talvez Geromel, Ramiro, Bressan, Fellipe Bastos, Riveros e aí o ponto polêmico: Marcelo Grohe e Hernán Barcos. Se as ofertas forem realmente boas, por que não? Vão ter sucesso em outros times, certamente. O Pirata no Cruzeiro seria covardia, se até o atrapalhado Marcelo Moreno faz gols, imaginem Barcos, que no Grêmio deve ultrapassar os 30 no ano.

O Tricolor deve ficar com 2 a 3 cascudos; Rhodolfo, Zé Roberto e na inviabilidade das transações; Grohe  e Barcos. O resto, bem o resto é resto.

E Alan Ruíz? Diria que 2015 começa pelo argentino. Esqueçam Máxi, nem a Seleção do Uruguai pensa nele. Precisamos de um meia, um 10. Também teremos Giuliano inteiro, ano que vem.

Temos um treinador "top de linha" como diz Celso Roth; o melhor que o Grêmio poderia conseguir dentro de suas possibilidades.

Há juniores que estarão melhor "acabados" em 2015 e o mercado apresenta algumas alternativas, especialmente bons atletas em equipes em crise, casos de Nino Paraíba, Patrick e Léo (reserva do Flamengo, ex-Furacão) para a lateral direita, Sandro, zagueiro do Ceará, qualquer um do Cruzeiro, Léo ou Bruno Rodrigo, Renê para a lateral esquerda, Joel, o camaronês do Coxa, Eric do Goiás; há alguns jogadores interessantes no Palmeiras, no Vitória, Figueirense, enfim, o negócio é procurar.

Lembro que Marcelo Oliveira foi buscar Éverton Ribeiro e William Farias no Coritiba, Egídio no Vitória, Nilton e Marlone no Vasco (em anos diferentes).

 É só arregaçar as mangas e ir ao mercado.  

ET: Marcelo Oliveira trouxe também, Ricardo Goulart do Goiás.

domingo, 23 de novembro de 2014

Opinião



Foi-se a classificação para a Libertadores

Foi o próprio Luiz Felipe quem disse que era importante estar "bolo" na reta final, pois bem, duas derrotas e o Tricolor está fora do tal "bolo".

Alguém dirá que é exagero, acho que não, pode voltar ao "bolo", se o Corinthians perder as duas ou se o Coirmão não fizer mais que 3 pontos nas próximas rodadas, se o Cruzeiro for o campeão da Copa do Brasil, se o Atlético Mineiro, ao perder a CB, não ficar à frente do Tricolor, se o Tricolor ganhar as derradeiras partidas. Acrescentaria; se o Sargento Garcia prender o Zorro.

A partida de hoje escancarou as mesmas dificuldades de sempre, acrescidas de falhas defensivas. Ainda assim, dava para ganhar pelo o que o Corinthians (não) jogou.

Aí é que fica a tristeza; excetuando-se Cruzeiro e as arrancadas de Galo e São Paulo, o resto é uma "japonesada". Grêmio, Corinthians, Fluminense e Inter são iguais; classificarão aqueles que tiveram mais sorte, aqueles que foram menos prejudicados pelas arbitragens, etc... Os méritos não estão apenas dentro do vestiário e das 4 linhas. O Sobrenatural de Almeida jogou muito neste Brasileiro, a começar pelo Caso Petros que anda convenientemente em "slow motion".

Sobre a partida recém-finalizada, quase não dá para comentar, A defesa foi frágil, Marcelo teve uma recaída, resolvendo adivinhar novamente o chute, na verdade, uma recuada de Guerrero, um chute risível.

Ramiro, Bressan, Fellipe Bastos e Riveros, mostraram ser jogadores médios, que no máximo merecem o banco. Luan, Wallace, Barcos, Dudu e Zé Roberto, um pouco acima, Destacaria Rhodolfo, apesar da confusão no gol sofrido e os ingressos de Giuliano e Alan Ruiz com mais movimentação e ousadia. Lucas Coelho não teve tempo.

Luiz Felipe tem a chance de remontar o grupo tal qual fez Telê de 76 para 77 e ele próprio de 94 para 95. Tem muito jogador que poderá ser trocado sem perda de qualidade com  um custo menor.

Duvido que Vanderlei, goleiro, Nino Paraíba e Patric, laterais direitos ou Eric (Goiás) joguem bem menos do que os atuais titulares do Grêmio.

Apesar do bom ano de Marcelo Grohe e Hernan Barcos, pelo custo de ambos e o bom mercado que tem, se fosse dirigente, diante de boas propostas, passaria ambos adiante. Faria caixa e, de quebra, desoneraria o clube.

Acho imprescindíveis, seja pelo potencial, seja pela relação custo/benefício, seja por carência de reposição no mercado, seja pela ausência de uma competição rentável no primeiro semestre, apenas Rhodolfo, Zé Roberto, Wallace, Luan, Alan Ruiz, Lucas Coelho e Giuliano dos que estão entrando e saindo nas últimas partidas.

Zé Roberto entra nessa lista, porque não vejo grandes laterais; talvez Renê do Sport, mas é arriscado apostar em tão somente um nome.

É isso. 

Opinião



Cabeça fria e muito futebol

Estou chegando da apresentação anual do festival de dança que minha filha participa, mesmo assim, deu tempo de, um pouco antes, assistir o assalto perpetrado no Pinheiro Borda, às margens do Lago Rio Guaíba, três penalidades máximas e apenas uma marcada, um exagero de acréscimos e o risco de desequilibrar a disputa pelas vagas, fica estabelecido. O Inter não tem nada com isso e levou. Vou dormir de cabeça quente.

Quem não poderá ter cabeça quente é o nosso Tricolor, amanhã no Itaquerão; a ducha de água de fria de hoje à noite, não deverá influenciar o ânimo do Grêmio. Vai precisar de muito futebol, concentração e entusiasmo durante a partida inteira.

Deverá ignorar os desfalques e buscar uma formação, que neutralize um possível desentrosamento pela falta de Pará, Pedro Geromel e talvez, Hernán Barcos.

Ouvi que Luiz Felipe poderá improvisar Ramiro na lateral; acho um erro, Riveros apesar do gol, não fez uma grande apresentação contra o Cruzeiro; por isso, a manutenção de Ramiro com Wallace e Fellipe Bastos é o mais recomendável. Riveros no banco?

Não, se Matías Rodriguez não for o escolhido, então que se coloque o paraguaio na lateral.

Finalizando, a cabeça fria, também implica não descartar um empate em São Paulo. Jogar em busca da vitória, porém, sem fazer loucuras.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Opinião

Talvez, eu só entenda se desenharem para mim

Antes de mais nada, vou explicar o porquê de postar o material do blog do Milton Neves (Jornalistas Gaúchos e seus times do coração); posto, porque sempre acreditei que “escancarar” a predileção clubística, não implica ser parcial ou imparcial no dia a dia do profissional. Não é isso que define; estão (ou estavam) aí o Lauro gremista e o colorado Ostermann para comprovar e acredito que quanto mais transparente a relação do jornalista com seu leitor/ouvinte/telespectador, melhor .

Também, porque existem os enrustidos, que “torcem” para o Avenida, o Ararigbóia ou se declaram flamenguista (decerto, os nossos 2 clubes gaúchos não são dignos o suficiente) e na hora de, na prática, se mostrarem imparciais, apresentam cada uma.

Um deles, hoje ao meio-dia, creditou ao centro-avante Barcos (chegou a ilustrar o comentário com o lance) a derrota gremista pelo pretenso gol perdido pelo Pirata, que para mim foi fruto de excepcional defesa do Fábio.

Talvez, eu só entenda se desenharem, isto é, se a bola bate na cara do Alisson,  goleiro do Inter num arremate de Lucão no jogo contra o São Paulo  ou se Marcelo Grohe defende uma bola que estoura no seu peito, ambas as intervenções são consideradas (justamente, diga-se de passagem) grandes e notáveis defesas, mérito dos dois goleiros, por que no lance de ontem, se minimiza a ação do arqueiro mineiro e todo o ônus da não feitura do gol é responsabilidade do atacante?

Por que determinados jogadores são os queridinhos da mídia e outros recebem sempre críticas mais pesadas? 


Eles não me iludem não; há por trás, uma intenção nada imparcial na forma de análise.

Opinião



Tropeço com a Arena lotada

Às vezes, o destino altera radicalmente o curso dos acontecimentos. As lesões nos reservas Marquinhos, Ceará e Samudio, ajudaram a ajeitar o Cruzeiro, com isso, mudar a tônica do jogo. Não foi apenas isso, mas as lesões  tiveram sua parcela de contribuição na vitória do clube mineiro.

O Grêmio entrou como deveria, muita energia, imposição anímica, física e técnica; fez o seu gol, justamente com o ingresso Riveros, um volante batendo da marca do pênalti.

Muitas chances; a principal, Barcos cabeceia, Fábio defende e a pelota bate na trave, percorre a linha fatal e não entra. Enfim, um primeiro tempo animador.

Vem o intervalo e aí fica a grande dúvida: Recuou ou foi empurrado para trás, o time do Grêmio? Eu não sei. O que sei, é que essa derrota de virada, virou também, a tendência da classificação e, principalmente, a postura que o Corinthians terá domingo. Não mais sairá para o jogo; esperará o Tricolor, como tanto gosta Mano Menezes. O Grêmio terá que ser o Cruzeiro diante do Coringão.

A classificação ficou mais difícil, especialmente, se o Coirmão bater o Galo neste Sábado, mas não existe jogo jogado.

Individualmente; Pará segue demonstrando, que destoa de toda a defesa, apesar de sua entrega, seu envolvimento com a partida. Falta-lhe futebol. Barcos era o melhor do time até se lesionar; à partir dali, o ataque murchou. Alan Ruiz entrou bem, mas desconfio, que deveria ter sido mais cedo o seu ingresso. A defesa foi bem, porém, no primeiro gol estava empilhada à frente de Marcelo, e deixou o atacante bater livre. Os demais, bom primeiro tempo, queda no segundo.

Luiz Felipe tem razão em reclamar da arbitragem, o juiz usou de diferentes critérios e "amorcegou", acomodou o jogo, um atleta expulso nesta partida e ela viraria outra.

É uma palhaçada. Se alguém fizer uma pesquisa, verá que dois nomes estão sempre nas "bocas" na "periferia das arbitragens", quarto árbitro, representante de CBF, etc... São eles, Márcio Coruja e Francisco Silva Neto, o Chico Colorado. 

De qualquer forma, o negócio agora, é olhar para frente.



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Opinião



Sugestão de torcedor

Que Luiz Felipe entenda que paixão de torcedor desperta reações diversas, entre elas, a vocação para dar pitacos na escalação, no esquema do time; isto é inevitável, especialmente em clubes de massas como é o nosso Tricolor.

Diante disso, em dia de enfrentar o campeão e atual líder do Brasileirão, mais até; finalista da Copa do Brasil, considerado o time e elenco mais ajustados do país, ouso dar dicas para o comandante gremista.

A manutenção do estado anímico e um futebol de imposição física e técnica, creio que seja desnecessário tecer comentários, mas, assim como contra o Inter, quando Luiz Felipe parou Aránguiz, Alex e D'Alessandro, ou seja, a reserva de qualidade e de pensamento do clube vermelho, é fundamental contra o time mineiro, controlar Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart.

Sem a ação deles, o Cruzeiro enfraquece brutalmente, não quer dizer que perderá a partida, porém, um dos caminhos para o Imortal ganhar os 3 pontos, indica a marcação forte sobre essa dupla, depois, soltar Luan e Dudu para somarem-se ao Pirata.

Luiz Felipe sabe disso, mas a ânsia de torcedor em querer ajudar, me impulsionou a "teclar" estas linhas.

Boa Sorte, Grêmio!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Opinião



A mídia gaúcha "descobriu a América"

Caso alguém não conheça esta gíria antiga, "descobrir a América", significa enxergar  o óbvio, o que estava cristalino e muita  gente não percebia.

Lendo alguns dos peso-pesados da mídia esportiva gaudéria, vi que finalmente chegaram à conclusão de algumas obviedades na recente história gremista deste 2014 e que torcedores que sequer tem formação jornalística, já visualizavam sem muito esforço.

Eu posso dizer que estou entre eles e aqui vão algumas postagens que anteciparam as "angelicais" conclusões dos  "ilustres mestres", que se ocupam diariamente da cobertura dos assuntos da  dupla Grenal.
Sobre Barcos, aquele que era uma "espécie de Sandro Sotilli" e que agora virou o novo "André Catimba", escrevi Hernán Barcos , isto há mais de um ano.

 Sobre Dudu, o novo xodó gremista, que, às vezes, irritou todos nós (eu, inclusive), mas que demonstrou sempre, inúmeros repentes de qualidade em vários fundamentos, postei Dudu e o papel ... , há 5 meses, quando vi que o goiano precisava, especialmente, de um bom treinador.

E o que dizer de Wallace? Que oscilou (e vai oscilar), mas tem uma vocação ímpar para ser um camisa 5 de Seleção; recentemente, antevi isso na crônica O (quase) invisível Wallace. Com Luiz Felipe, a tendência é se destacar mais ainda.

Claro! No meio de tanta postagem diária, sempre há alguns equívocos, até fáceis de lembrar, mas a verdade é que essa turma que frequenta o blog, acerta bem mais do que erra, como comprovam textos principais e comentários.

Aqui, pelo menos, ninguém disse que Barcos era um "Wiliam José" que fala espanhol.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Opinião



O substituto de Fellipe Bastos

Uma das grandes qualidades de Luiz Felipe é não pertencer a escola "dos pardais". Uma ou outra vez, ele improvisa, mas, certamente, isto não é do seu cotidiano, da sua rotina.

Ao perder Fellipe Bastos que compõe uma trinca de características diferentes, isto é, Wallace é discreto, silencioso, Ramiro é mais "formiguinha", obreiro do meio de campo, já o camisa 6 é da escola de "comprar briga", diria que o carioca é o mais "gaúcho" dos três, no quesito que parte da torcida mais adora; Felipão optará pelo bom senso.

A lógica pelos estilos semelhantes e também, pelo histórico de "não inventar" do treinador,  apontam que Riveros deverá ser o escolhido para pegar o Cruzeiro. É o mais indicado, posto que é jogo para "cascudos", nada mais justo que um integrante da seleção guarani.

O paraguaio é "pau para toda obra" no meio de campo, sem ser uma "brastemp", Riveros brinca de 5, 10 e até de 8, chegando a entrar na área inimiga.

 Matheus Biteco corre por fora nesta briga, porque é mais jovem e por retornar de lesão.

Entendo que Luiz Felipe deve fazer uma reposição simples, ou seja, Riveros na de Fellipe Bastos, ficando Wallace à frente da zaga e Ramiro ocupando o corredor direito; vez por outra, trocando com Barcos, especialmente, porque o Pirata vive o seu grande momento no Imortal. Sem ser o melhor, está o melhor na arte de jogar com a 9.

Riveros na de Fellipe Bastos e estamos conversados. É isso que espero para quinta-feira.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Opinião



Olhando para a tabela

À medida que as previsões se consolidam; Cruzeiro campeão, São Paulo entre os integrantes do G-4, Atlético quase com a taça da Copa Brasil na mão; arrisco dizer que excetuando, Cruzeiro e São Paulo, no momento, o Grêmio é o mais próximo da vaga para a Libertadores da América.

Por que? Porque cresceu na hora certa, porque alguns profetas da mídia gaúcha diziam que quem ganhasse o clássico embalaria. Diziam antes, agora não sustentam para não ficar mal com o lado vermelho. Só repetirão depois da "coisa" consolidada, aí lembrarão com a empáfia de sempre do que haviam dito.

Também, porque o Corinthians pode perder pontos no caso Petros, pelo Inter ter um jogo a menos para pontuar, porque o Fluminense é inconstante.

A tabela pode ser mais amena para o Tricolor gaúcho, pois o Bahia na penúltima rodada estará (virtualmente) rebaixado; isso ajuda, e o Flamengo não vai imprimir um ritmo competitivo na rodada derradeira na Arena.

A grande virada das expectativas pode ocorrer com o Galo ficando fora do G-4, ganhar a Copa do Brasil; isso, associado a conquista da Sulamericana pelo São Paulo, determinará que as vagas brasileiras via Brasileiro virem apenas 2 disponíveis, pois o total para o Brasil é 5; então teríamos: Cruzeiro campeão, São Paulo campeão Sulamericana, Atlético MG campeão da Copa do Brasil e tão somente mais 2 do Brasileiro, hoje de Grêmio e Corinthians (vide aproveitamento por cento).

Grêmio e Corinthians ganhando seus jogos no meio de semana e empatando no seu confronto no final de semana com patinadas de Inter e Fluminense, praticamente definiriam as vagas dentro das 4 linhas.

 Restará o tapetão.

domingo, 16 de novembro de 2014

Opinião



Nova Goleada


3 a 0 é um placar incontestável. O Grêmio se impôs contra um adversário fraco, mas que tinha um retrospecto, no mínimo, curioso, ganhara 25 dos 30 pontos em casa, sem perder para a maioria dos ponteiros da tabela.

Havia a necessidade da confirmação do bom futebol apresentado no Clássico e o Tricolor, sem mostrar a volúpia, o ímpeto do Grenal, ainda assim, ratificou que adquiriu confiança, que a segurança defensiva, agora não é exclusividade dela, apenas. Está nos outros setores da equipe.

Jogou no erro do adversário, isso materializado no primeiro tento, Dudu, novamente de grande atuação, protagonista e garçom, roubou uma bola, avançou, driblou o goleiro e abriu o placar.

Aí veio um ritmo que me irritou de forma passageira, me irritou, porque abusou do toque lateral, de forma passageira, porque o Criciúma é o pior ataque da competição. Seria uma ironia dos deuses, o menos efetivo virar o placar em cima da defesa menos vazada.

Barcos, de cabeça, ampliou no final do primeiro tempo. O Pirata realizou uma das melhores partidas que vi no Imortal. Demais. Chegou aos 14 gols.

O segundo tempo foi bastante tranquilo; o terceiro era questão de tempo; Luan, Dudu e Ramiro mostraram que o entrosamento do meio de campo no Clássico não fora mero acidente,  como se dizia na década de 70, "transaram" uma grande jogada e o camisa 17 meteu pelo meio das pernas do arqueiro, num passe milimétrico de Dudu. 

Individualmente, achei Barcos, disparado o melhor, Dudu, Luan, Ramiro e Pedro Geromel, muito bem, Wallace realizou sua melhor apresentação como profissional, arriscou passes mais longos, viradas de jogo. Logo, logo, vai aparecer na frente, chutando.

Alan Ruíz entrou aos 30 minutos e foi discreto. Rhodolfo, Zé Roberto , Fellipe Bastos com o futebol rotineiro, uma regularidade "por cima". Marcelo Grohe virou assistente, sem problemas, quando precisou intervir. Lucas Coelho e Éverton, não tiveram tempo para jogar.

Uma pena, Pará, parece uma contradição criticar um componente da melhor defesa do Brasileiro, mas o nosso lateral direito errou em bolas fáceis, que se fossem contra um oponente mais qualificado, o Grêmio teria problemas. Matías Rodríguez não mostrou (ou não tem) futebol suficiente para a titularidade, senão, seria titular sem fazer muita força.

É isso; faltam 2 vitórias, 6 pontos para o passaporte ser carimbado. Segue vídeo com os melhores lances:


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (73) – Ano: 2014


Eu só quero chocolate ...


Nos cinemas do Brasil, a vida de Tim Maia segue fazendo sucesso; na Arena, em cartaz, um dos maiores hits do “Síndico”, protagonizado por um clube que emociona mais de 8 milhões de torcedores no mundo.

A maioria das (pequenas) histórias postadas, remonta ao passado; que eu lembre apenas a surra sobre o Flamengo de Ronaldinho Moreira, 4 a 2 no Olímpico em 2011, gerou uma instantânea. O tempo se encarregou de mostrar que, naquele momento, estávamos diante de uma jornada épica, verdadeiro feito para a posteridade.

Pois, neste Domingo, 09 de Novembro, aniversário do comandante Scolari, tendo como palco a nova casa, a Arena, o Tricolor escreveu uma página brilhante na história dos Grenais. Obteve a sua primeira vitória com uma atuação de luxo, um exemplo para a sua caminhada rumo à Libertadores de 2015.

O treinador gremista surpreendeu a todos com a colocação do menino Wallace no lugar do “seleção paraguaia” Riveros. Reconduziu ao time, Rhodolfo e apostou na juventude de Ramiro, Luan, Dudu, o próprio Wallace, mais Matheus Biteco e especialmente, Alan Ruíz. Não esqueceu de aquecer a rivalidade, colocando o ex-colorado Giuliano na etapa final. Enfim, condimentos que apimentaram o time,  um time esfomeado, diante do jejum de dois anos sem vencer o rival, algo inédito na biografia de Fábio André Koff. Brigaram uniformemente pelo prato de comida servido.

Aos 20 segundos, todos no estádio tiveram a sensação que alguma novidade o clássico reservava; lá estava Dudu chutando para grande defesa do arqueiro rubro.

Com ampla supremacia técnica, física e anímica, o Tricolor dava sinais que abriria o marcador a qualquer tempo; isso ocorreu após uma roubada de bola no meio através de Dudu, que serviu Barcos, o Pirata devolveu à frente, Dudu entrou como um bólido na área, entortou  Aranguiz e serviu Luan, que se esticou e empurrou para as redes. Eram 27 minutos do primeiro tempo, placar que permaneceu até o final desta etapa.

Aos 3 minutos do recomeço, Luan meteu uma bola milimétrica para Ramiro, que, como se fosse um antigo ponta-de-lança, surgiu livre e bateu colocado no canto direito de Allison. Foi para o abraço. Havia cheiro de goleada no ar.

O Inter descontou com o recém-ingresso Rafael Moura que arriscou de longe e acertou a meta de Marcelo.

Luiz Felipe não perdeu tempo e renovou o fôlego da equipe, colocando Giuliano e Alan Ruíz, aos 23 e 28 minutos, respectivamente; ambos entraram elétricos, diria, com a pilha toda.

Após grande jogada de Giuliano que entrou a dribles na área e um bom arremate, a certeza da vitória era uma realidade. Ruíz também aprontava das suas; numa delas, foi levantado por Willians. Falta que Zé Roberto botou na segunda trave, os argentinos entraram rasgando e Alan Ruíz tocou antes de Barcos para o fundo do arco colorado. 3 a 1. O camisa 11 completava 2 minutos em campo.

Aos 36, aparece a jogada principal do clássico; Dudu pela meia esquerda, encarna o vesgo Mário Sérgio; sem olhar, dá um passe para Giuliano, que nota Alan Ruíz entrando pela meia-lua da área, lhe serve macia, redonda, Ruíz com um corte, faz desabar Charles Aránguiz (diria, espetacularmente); traz a pelota mais para dentro, para a canhota que desfere um chute potente, rasteiro no canto esquerdo, indefensável. 4 a 1.

O malandro argentino desestabiliza o lado vermelho, especialmente, D’Alessandro. Felipão esperta e convenientemente, saca Ruíz da partida. Ficara 12 minutos em campo. Os 12 minutos mais produtivos do Grenal.

O final teve olé e muita, muita comemoração. De lavar a alma.

Assim foi a primeira vitória azul em Grenais na Arena. Os heróis foram Marcelo; Pará, Geromel, Rhodolfo, Zé Roberto, Wallace, Fellipe Bastos, Matheus Biteco, Luan, Giuliano, Ramiro, Alan Ruíz, Dudu e Barcos; mas o maior, sem dúvida, foi Luiz Felipe Scolari.





quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Opinião



Espírito de equipe

No Velho Continente é usual os grandes clubes com seus times recheados de craques, revezarem  escalações de uma partida para outra. Há uma consciência que a formação do time não se limita aos onze jogadores da última partida ou de uma sequência recente. O que existe é uma maturidade profissional, uma compreensão de que, além do padrão da equipe, há um contexto que deve ser levado em consideração durante as rodadas dos certames.

Ainda hoje, nos comentários da postagem anterior, citei que há 13 para 11 vagas para o confronto em solo catarinense. Quem são? Os onze iniciais do Grenal mais Alan Ruíz e Giuliano.

Penso que Luiz Felipe tem o grupo na mão e uma mexida não afetará o trabalho coletivo, nem ferir suceptibilidades no elenco. Precisa ser assim.

Para o enfrentamento contra o Criciúma, pelos objetivos do Tricolor, pela disposição tática que o Tigre deverá tomar, isto é, arriscar ir ao ataque, Luiz Felipe deverá alterar a nominata do time e a minha sugestão é: Marcelo; Pará, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto; Wallace, Ramiro e Alan Ruíz; Luan, Barcos e Dudu.

No banco, Fellipe Bastos e Giuliano.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Opinião



O (quase) invisível Wallace

Domingo, certamente, assistimos o Grêmio dos nossos sonhos. Aos 20 segundos, o goleiro do Coirmão estava espalmando para "corner" o primeiro avanço azul (o lance foi irregularmente impugnado), mesmo assim, serviu como cartão de apresentação.

O time esteve impecável; Dudu, Ruíz, Luan, Barcos e tantos outros, esbanjaram dedicação e inteligência tática, senso de coletivo. Em alguns, sobrou a velha raça Imortal, especialmente, Dudu, Giuliano e Fellipe Bastos, guerreiros.

Luiz Felipe mostrou que está em forma, leu bem o jogo, deu um nó em Abel, que ficou impassível diante dos movimentos de enxadrista do opositor.

Desse xadrez jogado na Arena, preciso salientar um peão discreto, eficiente, talvez a menos falada das peças de Luiz Felipe, que se concentrou no centro desse tabuleiro de 4 linhas principais e duas goleiras; refiro-me ao jovem Wallace. Difícil acreditar que tenha apenas 19 anos, assim como é quase inacreditável a coragem. o arrojo, a confiança, que o veterano treinador demonstrou em colocá-lo no que parecia ser "o sufoco", a encruzilhada do G-4, com o pretenso "agravante" de ter deixado um jogador de Seleção, Riveros, preterido no banco.

A vitória fantástica, também passou pela grande jornada de Wallace neste final de semana. 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Opinião


A grande herança do clássico

Um Grenal com resultado de 4 a 1, ninguém sai incólume dele quando se é o perdedor. O Grêmio sabe muito bem, desde o Gauchão. O Coirmão está provando o gostinho agora. Como isso se deu?

São muitas as consequências que o jogo de domingo na Arena deixou. Olhando apenas para o lado azul; há a confirmação de que Geromel e Rhodolfo se complementam muito bem, que Zé Roberto é extra-classe, pois se dizia que não poderia jogar no meio por estar com 40, viu-se que não é bem assim; é o melhor lateral esquerdo do campeonato, disparado.

Prosseguindo, Barcos segue sendo o mesmo jogador que cria situações sozinho, prende a bola, preocupa os adversários, faz gols, nem a campanha maluca de parte da imprensa que contagiava uma parcela da torcida, insignificante, é verdade, desestabilizou nosso craque. 

Marcelo Grohe faz um grande segundo semestre; está mais seguro e mais discreto. Amadureceu.

Pará comprova o que eu escrevi há tempos, isto é, num time entrosado, o bom vira craque, o craque vira extra-classe e o ruim torna-se mediano. A melhora se dá por simbiose.

Entretanto, a grande herança que o Grenal deixou é que é possível ter pegada, intensidade, vibração, dar sufoco tal qual o Atlético Mineiro ou o Grêmio dos anos 90 (escolham) sem prejuízo da qualidade, da organização tática. Um lembrete! Isso não tem nada a ver com a certidão de nascimento do atleta, ao que me consta Fellipe Bastos, que não deixou o 10 vermelho jogar, não nasceu em Santa Maria, Dom Pedrito ou outro canto da província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Além dele, os demais meio-campistas se multiplicaram em campo e sabiamente, um deles, Wallace, ficou mais resguardado para carregar o piano, onde Luan, Ramiro, Ruiz e Dudu comandaram o baile como verdadeiros solistas.

O maestro desta transformação, sem dúvida, é Luiz Felipe, a mais nova lenda tricolor, que não se deixou contaminar pelo estrelato, pois humildemente, convocou seus atletas para, juntos, compartilhar os destinos do time, fazer os devidos ajustes, antes de ingressar no tapete verde da Arena. Um lance de inteligência.

Mais uma aula, mais um aprendizado, que o mestre Felipão nos dá.


Agora que o time achou o jeito de jogar, que não se arrependa de seguir na mesma toada. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

"Simplesmente Fodástico"

"Veni vidi vici", a frase é de Júlio César, mas se aplica como uma luva ao que vivenciou o camarada Gláucio; em suas próprias palavras:

"Fomos em excursão organizada pela torcida "Borrachos Nororeste". Saímos da região das missões em 2 ônibus e uma van; torcedores de Ijuí, Santo Angelo e arredores.

Em relação ao Olímpico, as diferenças são absurdas. Mobilidade, visão do gramado, acesso a banheiros e bares, conforto dos assentos, agilidade na entrada e saída, sem filas nas catracas, um parenteses: a acústica!

O canto da torcida é simplesmente ensurdecedor, nem se compara ao Olímpico

Sobre o jogo, ah....o jogo, o vídeo explica o que foi"

https://www.youtube.com/watch?v=-cX_rlH_lts&feature=youtu.be

Como eu já havia dito anteriormente, que inveja...

A pedido do Glaucio, justiça seja feita a Luciano Santos, "presidente" da Borrachos Noroeste, que é quem tem organizado com perfeição as viagens, fazendo um baita trabalho pela gremistada das missões. Tanto com o transporte, quanto na aquisição de ingressos.

Tá feito o registro, parabéns pelo belo trabalho Luciano

domingo, 9 de novembro de 2014

Opinião



Parabéns, Luiz Felipe

O título da crônica poderia ser pelo aniversário, o 66º do treinador, porém, dou as felicitações, porque o veterano técnico entendeu o óbvio para enfrentar o Inter; isto é, marcar, anular (ou pelo menos tentar) o trio Aránguiz, Alex e D'Alessandro; como o camisa 12 estava meia boca, a tarefa ficou menos complicada, o negócio era trancar o chileno e o argentino. Conseguiu.

Não foi só isso, houve pegada, dedicação, organização tática e olha, 2 apenas nascidos no RS, Marcelo e Ramiro.

Num jogo em que o Grêmio meteu 4, estranhamente, Barcos (que jogou demais!) não fez nenhum.

Todos foram muito bem, talvez um reparo para o nosso goleiro em dois lances, um fatal, inclusive, os que entraram; Matheus Biteco, Giuliano e Alan Ruíz.

Destaco Dudu, Alan Ruíz, Giuliano, Barcos, Fellipe Bastos, Ramiro e Luan. Zé Roberto, Pará, Geromel, Wallace, Rhodolfo, um pouco abaixo.

Muito difícil para ficar com o melhor; até agora não me defini; Dudu, Alan Ruíz ou Luan.

A grande herança do Grenal é que possível jogar com aplicação e qualidade conjuntamente.

sábado, 8 de novembro de 2014

Opinião



O melhor momento

Grenal não tem favorito. É uma frase inconteste, mas amanhã, domingo, marca (ao meu ver) o melhor momento azul que antecedeu um clássico nesta última gestão de Fábio Koff.

O Tricolor vem com um treinador experiente e competente, que teve tempo para se preparar para a disputa. O time está bem posicionado na tabela, comparando com outros tempos. A derrota, embora com reflexos negativos, não alija o clube da busca por uma vaga à Libertadores; não vai entrar desesperado.

Analisando os possíveis titulares, iniciamos por Marcelo Grohe, que vive neste segundo semestre, sua melhor fase no clube. Está entre os 5 melhores goleiros do Brasil; terá uma chance de reverter a sua imagem dos últimos 3 confrontos com o Inter.

A zaga está afinada; Pará, Geromel, Rhodolfo e Zé Roberto, dentro das alternativas do grupo são inquestionáveis e os números do Brasileirão atestam isso.

O meio de campo se apresenta completo; Luiz Felipe poderá escalar quem ele quiser e como achar que deve formatar o setor, se com 2 ou 3 volantes.

O ataque depende muito de Barcos, mas, a verdade é que o argentino está entre os 3 melhores camisas 9 do Brasil; diria um pouco abaixo de Fred e Luis Fabiano, porém, supera estes na corrida pela Chuteira de Ouro. Se a parceria ajudar, fará um grande jogo.

A partida será na Arena com casa cheia e com um componente emocional agregado, isto é, o comandante técnico completa 66 anos neste dia 9 de Novembro.

Embora, sem ser favorito, o Tricolor chega melhor em relação a si próprio, entretanto, terá que mostrar dentro das 4 linhas esse novo momento e isso não está combinado com o adversário. 

Galeria Imortal



Galeria Imortal - (22)


Como escrevi anteriormente, este Grêmio de 1977, sua escalação, na verdade, é um poema. 
Em 25 de Setembro daquele ano, depois de 8 de total "seca", o Tricolor sagrou-se campeão gaúcho. Foi para a decisão sem o seu capitão, Atílio Ancheta, lesionado e também, o mais antigo atleta do grupo, pois chegara em 1971. Para o seu lugar, Cassiá, que realizou grande jornada ao lado de Oberdan.
Em pé: Eurico, Vitor Hugo, Walter Corbo, Cassiá, Oberdan e Ladinho.
Agachados: Tarciso, Tadeu Ricci, André, Yúra e Éder. O técnico era Telê Santana.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Opinião



A Imprensa olhando para seu próprio umbigo

Ia escrever sobre as baixas do Imortal para 2015, entretanto, como é semana de clássico, melhor não desviar "o foco", assim, busco outro assunto que irrita qualquer torcedor de bom senso.

Parte da Imprensa, diria àquela incapaz de lidar com a escassez de notícias, tenta atacar Abel e especialmente, Luiz Felipe pelo simples fato de ambos preservarem os seus elencos numa reta de campeonato tão importante.

Não adianta os treinadores afirmarem que o fechamento dos treinos, se dá tão somente pela necessidade de cercar o ambiente contra fatores externos, especialmente, torcedores, empresários, curiosos e porque não, de repórteres ávidos por notícias impactantes. A verdadeira massa, compreende e apóia treinadores que tem histórico de sucesso, casos de Abel e Felipão.

Pois essa parte da imprensa, ignora por completo as razões destes profissionais e batem, martelam (por conveniência e mau-caratismo) que os treinos fechados nada acrescentam; chega a hora do jogo e não aparecem jogadas novas, mantêm-se a previsibilidade.

Ora! Nem Abel, nem Luiz Felipe utilizam destes argumentos para justificar os treinos "secretos". Querem privacidade, querem tranquilidade, querem preservação, querem sossego.

Agindo desta forma, se auto-elegendo representantes dos anseios dos torcedores, transferindo seus interesses como se fossem porta-vozes das torcidas, essa parte da imprensa passa atestado de incompetência, porque os torcedores querem saber das notícias de seus clubes, mas antes de tudo, querem a vitória, e se os treinos fechados ajudarem, eles não ficam indignados com seus treinadores, pouco importando a forma como se processam os preparativos para o clássico.

Além disso, essa parcela da imprensa pensa que passa imperceptível aos seus leitores/ouvintes/telespectadores o verdadeiro interesse dela; isto é, tentar ser o centro das atenções. Infelizmente.


Opinião



Mineiros amenizam a pressão sobre a Dupla

Recém acabaram os jogos da Copa do Brasil e como boa parte dos participantes deste blog apostou; deram mineiros na final.

Houve um "casamento" entre a lógica e o desejo; Galo e Raposa são melhores que Flamengo e Santos, também, a preferência de gremistas e colorados, pois isso abre de vez mais uma vaga para a Libertadores no campeonato brasileiro. O quinto colocado deverá estar na fase anterior, a dos grupos. Isso só não ocorrerá, se o São Paulo for campeão da Sulamericana e não se classificar entre os 4 primeiros do nosso campeonato nacional; neste caso, apenas 3 vagas, via Brasileirão, que seriam então do 2º, 3º e 4º colocados + o Tricolor paulista, considerando o Galo entre esses, já que o Cruzeiro é o virtual campeão.

Penso que um bom resultado no Grenal é muito importante, mas o empate, nessa nova condição, não é de todo ruim.  Os mineiros amenizaram um pouco a "tragédia" de um eventual perdedor no clássico gaúcho.

O acerto dos dirigentes de Cruzeiro e Atlético Mineiro nestes dois últimos anos, fica escancarado a cada decisão.

Finalizando; E o Victor, hein? Nos acréscimos garantiu a classificação com duas defesaças.


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Opinião



Os jogos restantes

Antes de mais nada, a crônica é apenas uma reflexão, que deve ser otimista, pois todo torcedor apaixonado, oscila entre a catástrofe e o céu, me escalo no segundo grupo. Também quero afirmar aqui, que as projeções de vitórias do Tricolor, não implicam desrespeito aos adversários, pois, se fosse para fazer projeções negativas, nem me daria o trabalho de fazê-las.

Como acredito que o G-4 vai virar G-5, desconfio que o último classificado, isto é, para a fase anterior, a de grupos da Libertadores, deve alcançar a vaga com 65 pontos; sendo assim. para quem está com 54, caso do Imortal, 3 vitórias + 2 empates ou então 4 vitórias, serão suficientes. 

Não é tarefa simples, entretanto, a ordem dos jogos e o estado anímico dos adversários poderão influenciar a natureza dos enfrentamentos, ou seja, mais complicados ou não. Exemplifico: o Cruzeiro na Arena matematicamente campeão, pode relaxar e baixar a guarda ou Flamengo de sangue doce, talvez o Bahia rebaixado na penúltima rodada. O raciocínio inverso vale também.

A sequência do Tricolor indica Internacional (C), Criciúma (F), Cruzeiro (C), Corinthians (F), Bahia (F) e Flamengo (C). C= Casa, F= Fora.

O Grenal não tem favoritos, o pseudo favoritismo de um ou outro, pode ser causado pelo excelente meio de campo vermelho, a (quase) imbatível defesa azul, a ineficiência do ataque tricolor, a fragilidade defensiva colorada.

Uma vitória gremista alavanca o time para a vaga. Isto parece uma obviedade. Mas e os outros jogos? Acredito que Criciúma, Bahia e Flamengo, por diversos motivos, serão confrontos menos árduos. A disputa contra o Cruzeiro poderá dar a chance de um jogo equilibrado, decidido no detalhe.

Aliás, os detalhes sempre serão o fator imponderável que pode transformar uma "papinha" numa derrota certa, como ocorreu ano passado contra o Criciúma, quando Matheus Biteco e Vargas foram expulsos e a lógica ficou invertida ou tornar o Corinthians mais palatável, se pegá-lo num dia de Íbis.

O Grêmio deverá ser dono de uma das vagas. Tenho quase certeza.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (72) - Ano: 1980

El Pibe no Olímpico

Tostão, Pelé, Gessy, o Olímpico foi palco para várias lendas do futebol. Faz parte desta constelação, Maradona, aniversariante do dia 30, quinta passada. Jogou aqui, quando ainda não era Don Diego, nem possuía a "Mão de Deus", tão somente era chamado de "El Pibe", porém, já possuidor da genialidade do improviso e detentor de uma perna esquerda mortífera.

Foi no distante Junho de 1980, que Maradona se exibiu no Olímpico, numa noite gelada para mais de 10.000 torcedores que prestigiavam o festival de reinauguração do estádio. Tinha apenas 19 anos e pertencia ao Argentinos Juniors. Nas tribunas, um assistente especial, o mago Helenio Herrera, ex-jogador, mas principalmente, excepcional treinador, naquela ocasião, dirigia o Barcelona espanhol e vinha observar o garoto portenho.

O Tricolor tinha Valdir Espinosa como comandante técnico e recém trouxera o famoso goleiro Émerson Leão. Junto com ele havia Vitor Hugo, um volante, cuja formação profissional continha o canudo de jornalista. Um dos líderes intelectuais do fantástico time de Telê de 1977. Ao lado dele no meio de campo, Leandro, que depois viraria Jorge Leandro, um autêntico camisa 10, lançado aos 17 anos pelo treinador mineiro, também em 1977.

Maradona foi muito marcado, a foto de Nico Esteves dá uma ideia; nela, ele está marcado por Jésum, Renato, Vitor Hugo, Newmar e mais à distância, o lateral Dirceu. Pouco ou nada fez.

Vitor Hugo, especialmente, acabou com o 10 argentino e Leandro foi o melhor em campo, a ponto de um dos jornais gaúchos estampar a manchete: "Herrera veio ver Maradona, mas viu Leandro". O meia armador gremista ainda seria premiado pela marcação do único gol, isto aos 38 minutos da etapa final.

O Imortal mandou a campo: Leão, Mauro, Newmar. Vantuir e Dirceu; Vitor Hugo (Flávio), Carlos Kiese e Leandro; Renato, Baltazar e Jésum. 

O Argentinos Juniors contou com Alles, Carrizo (Caraveli), Beaulieu, Lucero e Domenech; Solari, Vidal e Maradona; Fabret, Espíndola (Ríos) e Morel. Roque José Gallas foi o árbitro.

Como sabemos, apesar de eclipsado quase o tempo todo pela ferrenha marcação azul, Maradona foi aprovado por Helenio Herrera, sendo contratado pelo clube catalão. Entretanto, naquela noite, naquele duelo dos camisas 10, Leandro levou a melhor.

Finalizando, deixo um agradecimento muito especial ao Alvirubro pela foto de Nico Esteves e dados que possibilitaram estas linhas. Gracias.



domingo, 2 de novembro de 2014

Opinião



Semana especial, mas sem "neura"

Mal o domingo está encerrando e a gente começa a pensar no próximo, dia 9, olhando para a Arena, vendo o Grenal se aproximar.

Os reveses dos três últimos clássicos devem servir como fonte de pesquisa para acertar o melhor jeito de enfrentar o Coirmão. Apenas isso. Nada de neurose.

Assim como eu, que vi o segundo tempo do jogo do Inter, hoje à tarde, acredito que os profissionais do Imortal devem ter acompanhado, no caso deles, na íntegra e deu para perceber, que a vitória foi conquistada com justiça, no entanto, com a grande contribuição do fraco arqueiro Aranha, que cometeu um erro primário, que nem nos embates de juniores ou juvenis, se vê. Àquela hora da partida, o Peixe estava melhor.

O Tricolor vem enfrentando dificuldades em seus jogos em casa, mas tem encontrado saídas para, na grande maioria dos jogos, garantir os três pontos. Então, o negócio é se preparar bem, entrar organizado e principalmente, muito motivado, sabendo que é possível fazer um bom enfrentamento; que a vitória é algo viável no horizonte deste Grenal.




sábado, 1 de novembro de 2014

Opinião



A rotina da vitória magra com sufoco

O mesmo filme em cartaz; venceu, o que é excelente, sufoco até o final, o problema insolúvel. Se será suficiente até o término do campeonato, não sabemos.

Talvez com a estrela do treinador, que é competente e tem muita sorte ao longo da longa carreira, o G4 vire G5, Cruzeiro ou Galo e São Paulo podem dar uma mãozinha e o nosso Tricolor consiga a última vaga. Será assim ou então, terá que melhorar muito.

Hoje, agorinha, o modesto Vitória tratou de mostrar que 3 volantes ou 3 atacantes para o Tricolor, na prática muda o mínimo; pois Grohe foi assistente. A rigor, uma bola na trave e intervenções e o ataque azul produziu muito pouco a mais do que nas jornadas anteriores.

O próprio gol saiu de forma acidental, apesar da boa troca de passes; Fellipe Bastos vira o jogo para a direita, Pará bate de primeira, tentando o cruzamento e Richarlyson foi infeliz, fazendo contra aos 44 minutos da primeira fase.

Escancara-se a deficiência da armação; falta o meia atacante e/ou meia armador para aumentar a posse de bola e também, qualificá-la.

Individualmente, Pedro Geromel foi novamente o destaque, Pará segue melhorando se se considerar as suas jornadas do primeiro turno, por exemplo. Barcos, Fellipe Bastos e Luan bem, Lucas Coelho (para quem estava parado) cumpriu uma partida razoável. Bressan, Ramiro e Dudu muita transpiração e entrega. Só.

Prosseguindo, Breno sentiu o jogo, errou passes fáceis, felizmente, seu nervosismo não foi fatal. Dos que entraram, Matheus Biteco, Matias e Fernandinho; o último se deu melhor. Sigo não entendendo a sua preterição. É jogador afirmado, que não precisa provar em treinos para ganhar chances.

Agora é o Grenal com uma semana para acertar o time. Ultimamente, 3 dias ou 7, não fazem diferença nas partidas. A melhoria só é vista com a ajuda de uma lupa.