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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Opinião



O novo horário do futebol

São tantas as notícias e maneiras ardilosas que povoam o "negócio futebol", que quando surge uma boa, a gente fica desconfiado. 

O novo horário das 11 horas da manhã, um teste, pode ter aceitação, porque permite que os torcedores do interior próximos da capital, consigam assistir os jogos e ainda, de quebra, possam aproveitar o resto da tarde para outras atividades. Até para quem está em casa, o horário será uma boa; a família agradece a tarde de Domingo livre.

Talvez desapareçam as partidas de Sábado às 21 horas, a pior invencionice de todas as estrepolias criadas pela CBF. 

A volta da torcida aos estádios terá como causas, preços de ingressos razoáveis e horários racionais. É preciso ouvir quem realmente é a origem do "negócio futebol", isto é; clubes e torcida.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Opinião



Luiz Felipe deve ficar

As últimas notícias que envolvem o nome de Luiz Felipe não são as que os torcedores do Tricolor mais desejariam tomar conhecimento neste instante decisivo.

Dentro de campo, tudo ok com Felipão. Ajeitou o time, deu consistência defensiva, deu padrão de jogo, tornou o ataque mais ofensivo, ainda que longe do ideal. Isso tudo com matéria prima de menos brilho do que a do ano anterior. Segue sendo a nossa maior estrela, o nosso craque incontestável.

Entretanto, longe do campo de trabalho, Luiz Felipe tem enfrentado alguns desafios no plano emocional, especialmente na queda do presidente Koff, que abatido, está hospitalizado. Também a morte súbita de seu ex-companheiro de zaga na antiga Associação Caxias, Valmir Louruz, amigo nos tempos de CSA de Alagoas, de exterior, de churrascadas, de confidências, contribui para abalá-lo psicologicamente na semana mais importante de 2015 em se tratando de futebol.

A suposta proposta chinesa é outro complicador na vida dele. Chega em má hora para uma decisão tranquila, consciente.

Diante deste quadro, penso (e isto também é um desejo) que Luiz Felipe não irá se desvincular do Grêmio nesse momento.

Essa história que a China daria uma aposentadoria tranquila é conversa para boi dormir, porque esse estágio, ele já alcançou há mais de uma década, portanto ...

terça-feira, 28 de abril de 2015

Opinião



O olhar da Direção

O Gauchão se decide Domingo e o Imortal tem 50% de ser campeão. Para alguns torcedores, a derrota (os outros 50%) poderá ser terra arrasada, Direção incompetente, etc...

Eu acho que o Tricolor vai botar faixa no final de semana, porém, se ocorrer a perda do título, tenho certeza que farei uma avaliação positiva destes primeiros quatro meses da gestão liderada por Bolzan Júnior, porque há afinidade entre o que eu penso sobre o Grêmio de hoje e as ações promovidas por ela. Senão, vejamos:
- Manutenção de Luiz Felipe
- Promoção de promessas da base
- Redução drástica dos valores praticados no futebol
- Reposições localizadas em pontos críticos do elenco
- Avaliação permanente do grupo de jogadores e detecção das carências que ainda persistem, casos da lateral direita e centro-avante
- Uma postura correta de Bolzan para o cargo que exerce. Nada de fanfarronices, nem baixar a guarda (vide o episódio lamentável da presidência da FGF, que enfiou o rabo entre as pernas, depois do pito elegante de Bolzan Jr.)

Diante de tudo isso, tenho apenas um reparo a fazer, mas aí é questão de opinião, qual seja: Prefiro um campeonato nacional por pontos corridos. Essa discordância, convenhamos, não me permite rotular o principal comandante gremista com palavras desaprovadoras. Discordamos, apenas isso.

Se o título chegar, bom, aí o caminho estará pavimentado para um título nacional e também, para a pacificação do clube.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Opinião



Um Grêmio diferente no Beira-Rio

Com a expulsão de Geromel, o Tricolor tem a certeza de que não repetirá a mesma formação para a final de Domingo.

Entretanto, o título da postagem não se refere ao desfalque na zaga, mas decorre da inoperância ofensiva e principalmente, da característica que marcará o segundo jogo, isto é, mesmo que o Coirmão deseje cuidados defensivos para não sofrer gols, ele terá que atacar para botar a mão na taça; então, será uma partida de xadrez, onde os peões serão coadjuvantes e o protagonismo das torres nas estocadas ofensivas. Nada de atacantes de posicionamento; ou seja, Braian Rodriguez virou alternativa para o segundo tempo (ou nem isso).

O Tricolor obrigatoriamente terá um destes quatro saindo jogando: Yuri Mamute, Cristian Rodriguez, Éverton ou Pedro Rocha.

No mínimo, um destes. Mas podem ser dois, por que não?

domingo, 26 de abril de 2015

Opinião



Hoje, o detalhe foi insuficiente

Recém finalizado o Grenal, o tão famoso detalhe apareceu, porém foi insuficiente para determinar a vitória de um dos lados, embora tenha feito uma senhora diferença no desenvolvimento do jogo. Foi um antes e outro, depois da expulsão de Pedro Geromel.

O Grêmio, a exemplo de todos os jogos desde Fevereiro, teve o controle da partida, isso, praticamente jogando com 9 e 1/2 em campo, pois Braian esteve sumidaço e Giuliano, uma pálida figura, que sequer lembrou o jogador das últimas jornadas.

Não consigo entender como uma expulsão, ou seja, 10 contra 11, consegue transformar tanto a forma de jogar de um time. Se se ajustarem as peças, que, suponho, estejam preparadas para uma situação dessas, a renúncia de atacar é incompreensível para mim. A saída de Geromel foi relevante sim, mas o que dizer do Inter, que teve figuras apagadíssimas como Sasha, Nilmar, Aránguiz, Nico Freitas e mais tarde, Anderson? Se somarmos as fracas atuações deles, era para ser um sufoco a maior parte da contenda, porque na prática, (o confronto) não era 11 contra 11. O lado azul esteve bem melhor.

Indo para a análise individual, diria que, enquanto o Tricolor quis jogar, Luan, Marcelo Oliveira e Fellipe Bastos estiveram acima dos demais; depois da expulsão, Marcelo Grohe e Erazo foram decisivos para a manutenção do zero a zero.

Cristian Rodriguez está completamente desembocado, um peixe fora d'água, apesar da raça. Com uma semana inteira para se adaptar, será titular domingo que vem.

No mais, o Grenal comprovou que duas posições seguem carentes no Imortal; lateral direita e centro-avante.

Resumindo numa frase: Ficou um gostinho de frustração. A vitória estava na mão, até a mudança de comportamento. 


sábado, 25 de abril de 2015

Opinião



O meio de campo

Em clássicos passados expliquei as derrotas do Tricolor, especialmente pela qualidade do meio de campo vermelho; Aránguiz, D'Alessandro e Alex, especialmente estes. 

Contra eles, o meio gremista era apenas composto por "bonzinhos" e isto era insuficiente, quando havia equilíbrio na pegada, na entrega, na concentração, o algo mais definia o prélio. Às vezes, tudo se encaminhava para um empate, aí surgia o talento do lado colorado e a vaca ia para o brejo.

Desta vez, o Tricolor parece estar melhor municiado na zona mais importante das 4 linhas. Maicon ainda não sabe o que é perder pelo Grêmio, Giuliano e Luan cresceram bastante nestes últimos meses, isto (acredito) desobrigou Douglas a ser sempre o protagonista, o pensador e assim, o setor ficou equilibrado e mais qualificado.

O clássico e seu resultado terá muito a ver com a batalha do meio de campo, onde apenas transpiração não será suficiente. Haverá a hora de uma bola bem metida, um drible desconcertante, a falta cobrada com perfeição, o escanteio cifrado na cabeça do atacante ou zagueiro.

Se tivesse que escolher alguém como candidato a protagonista, elegeria Giuliano. Um cara com estrela e fome de bola.


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Opinião



Grêmio definido. Será?

Luiz Felipe concedeu entrevista coletiva e para a surpresa de (quase) todos, escalou os 11 iniciais para o primeiro clássico.

Alinhou o time com Marcelo; Matías, Geromel, Rhodolfo e Marcelo Oliveira; Fellipe Bastos, Maicon, Douglas e Giuliano; Luan e Braian; isto é, repete o time da semana passada. Será?

O treinador pode estar escondendo algo, muito possivelmente a forma de atuar de Luan ou Giuliano, ou seja, com um deles mais colado ao centro-avante, o que alteraria o modo de jogar. Seria esta a surpresa? Com Mamute fora de combate e Cristian Rodriguez ainda sem as melhores condições, a grande mudança nominal seria a inclusão de Wallace à frente da zaga, mas Fellipe Bastos tem a favor de si, bons enfrentamentos nos Grenais. Como Maicon, Giuliano e Luan estão muito bem e Douglas tem cadeira cativa, o ingresso do ex-jogador do Avaí, somente poderia ser no lugar de Braian. Para isso, o meio de campo veria uma verdadeira revolução, já que Wallace é 5.

Vamos aguardar o final de semana.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Opinião



Grêmio olhando para frente

É estranho ser otimista sem uma faixa no peito. Conquistar o título do Gauchão, a "Copa do Mundo" segundo Marcelo Grohe será muito importante para a nação gremista, incluindo torcedores, comissão técnica, direção e jogadores, porém, essa conquista tem um tamanho, um limite, cuja frustração do "quase', um eventual vice-campeonato, não deve, nem poderá brecar o planejamento dos comandantes tricolores.

A chegada de Bruno Grassi, embora mais velho, me faz lembrar as contratações de Réver e Victor. A vinda de Cristian Rodriguez, sua possibilidade de permanência, não pode ser minorada ou desqualificada, numa possível derrota nos Grenais.

Os acertos devem ser valorados na justa medida que possuem e as correções deverão ser feitas, conquistando ou não o campeonato gaúcho.

Com o final dos regionais, muitos atletas de potencial deverão estar expostos no mercado e aí, como todo grande clube brasileiro, o Imortal será alvo dos empresários destes, então é estar atento e seguir triando, olhos atentos na busca da superação das carências do grupo de jogadores.

O final de Abril será o momento de alinhavar negociações.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Opinião



Força, Presidente!

Estava feliz com a grande notícia da contratação de Bruno Grassi, melhor goleiro do Gauchão, uma aquisição que pode se tornar fundamental, porque o goleiro do Cruzeiro mostrou dominar todos os fundamentos que um grande arqueiro deve possuir; também, porque Marcelo Grohe deverá ser um dos três goleiros convocados por Dunga para a Copa América; entretanto, ao chegar em casa, me deparo com a notícia da internação no Moinhos de Vento, mais exatamente, na CTI do nosso grande comandante Fábio Koff.

Koff tem um significado muito especial para mim e, certamente, para a imensa (e bota imensa nisso) maioria gremista. Ele representa a maioridade do Tricolor como clube de futebol. Sei que aos 83 anos, qualquer notícia relacionada ao estado de saúde do grande mestre, é sempre recebida com apreensão, mesmo assim, tenho a esperança que ele vai driblar mais esta dificuldade.

Força, presidente Fábio Koff.


terça-feira, 21 de abril de 2015

Opinião



O Grêmio poderá apresentar surpresas no Grenal?

Sim. Começo respondendo e parto logo para as justificativas da afirmação.

Luiz Felipe conhece a aldeia, conhece os caboclos e tem experiência internacional, aqui, positivas e negativas. É o que chamamos de bagagem.

No seu retorno ao Tricolor em 2014, o treinador, que estreou num clássico, de cara, aprontou e escalou Wallace e Fellipe Bastos; perdeu, é verdade, mas fez um belo enfrentamento no Beira-Rio e se saísse vencedor, não era nenhum crime.

Nos demais clássicos, o Grêmio foi superior técnica e taticamente, parte das causas está relacionada ao "pensar o jogo" como  ele sendo especial. Neles, os clássicos, houve surpresas na formação inicial do time. 

A semana vai estar dividida entre o pré-jogo do Coirmão e o pós da Libertadores. Mesmo assim, arrisco dizer que do meio para frente, Luiz Felipe vai mudar: Wallace, Cristian ou Mamute deverão estar entre os 11 que iniciarão a disputa.

Dificilmente, Luiz Felipe colocará Cristian e Mamute ao mesmo tempo pelas condições físicas precárias de ambos, mas, se reunirem 50 % para o enfrentamento no clássico, no mínimo, estarão relacionados entre as alternativas de banco.

Lincoln corre por fora, porém, não dá para desprezar seu nome entre as possíveis surpresas. Não descarto Éverton e Pedro Rocha.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Álbum Tricolor (06)

NECA


FONTE: clicrbs.com.br

ANTÔNIO RODRIGUES FILHO – (1975 e 1976)

Apelido: Neca
Posição: Meia Atacante
Data de Nascimento: 15 de Abril de 1950, em Rio Grande-RS

*Estreia no Grêmio:
08/02/1975 – Grêmio 0x0 Lajeado – Amistoso

*Última partida pelo Grêmio:
22/08/1976 – Grêmio 0x2 Internacional - Campeonato Gaúcho

*Jogos: 109 (64 vitórias; 24 empates; e 21 derrotas)
*Gols: 58

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

CARREIRA

Rio Grande - RS (1967 a 1968), Comerciário - SC (1968), Rio Grande - RS (1968 a 1969), Esportivo - RS (1969 a 1974), Goiás - GO (1974), Grêmio - RS (1975 a 1976), Corinthians - SP (1976 a 1977), Cruzeiro - MG (1977), São Paulo - SP (1977 a 1980), América - RJ (1980), Taubaté - SP (1980), São Paulo - RS (1981 a 1984), Rio-Grandense - RS (1984 a 1985), São Paulo - RS (1986), Rio Grande - RS (1986), Rio-Grandense - RS (1987 a 1989).  

Ano a ano no Grêmio:

1975 – 73 Jogos; 35 vitórias; 21 empates; e 17 derrotas – marcou 40 gols.
1976 – 36 Jogos; 29 vitórias; 3 empates; e 4 derrotas – marcou 18 gols

No Campeonato Brasileiro de 1975, pelo Grêmio, entrou em campo 28 vezes, com 6 vitórias, 13 empates e 9 derrotas. Marcou 12 gols.

Pela Seleção Brasileira: 3 jogos e 1 gol marcado (19.05.1976 – Brasil 2x0 Argentina). Neca jogou ainda mais duas vezes pela Seleção Brasileira (jogos não oficiais), contra o UNIVERSIDAD (México) e contra o FLAMENGO (RJ).

Títulos pela Seleção Brasileira: Taça Atlântico (1976); Copa Rocca (1976); e Torneio Bicentenário dos EUA (1976).

Por Alvirrubro

FONTES:
- Revista “PLACAR”
- Jornal "Zero Hora"
- Jornal "Correio do Povo"
- CBF - Seleção Brasileira
- Arquivo Pessoal


domingo, 19 de abril de 2015

Opinião



No início da semana, Grenal sem favoritos

Confirmada a classificação do Inter para enfrentar o Imortal nas finais do Gauchão, hoje, domingo para segunda-feira, não dá para afirmar que um ou outro é favorito para o título.

A semana, seus desdobramentos, isso poderá mexer com a ânima (alma) de A ou B. Dias tumultuados, vestiário mal blindado, aliás, convém lembrar, que Sábado, um dos "amigos" jornalistas mais queridos de Luiz Felipe, jornalisticamente, na semana da primeira partida da decisão, informa que os chineses estão aí para tirar o treinador tricolor. Este é o primeiro round; se não desestabilizar o Grêmio, semana que vem tem mais munição.

O Coirmão fará um jogo-treino contra o The Strongest na quarta e, sinceramente, não sei se o resultado será positivo ou causará um certo relaxamento para o confronto na Arena, dia 26/04.

Será uma semana de muitas especulações a cerca da formação Tricolor, além, é claro, da volta dos assuntos Kléber e OAS. Podem anotar. David Coimbra e Paulo Santana, certamente, não, mas os "isentos" de sempre, os outros, vão dar notícias nada alvissareiras sobre o nosso clube.

sábado, 18 de abril de 2015

Opinião



Grêmio bate Ju e está na final 

E o Tricolor confirmou o favoritismo, ganhou por 2 a 1 na Arena com gols de Luan e Pedro Geromel. Douglas descontou no único arremate do time da Serra no finalzinho da etapa inicial.

O Grêmio segue mostrando tranquilidade, bom entrosamento e muita aplicação. Nestes 15 jogos invictos, em todos, ele teve melhor desempenho do que seus adversários. Contra essa afirmação, apenas a inferioridade técnica dos seus contendores; exceção do Inter, que ainda assim, botou time misto no Grenal. Os confrontos da final poderão, realmente, ser o divisor de águas para a aferição do potencial  gremista.

Tratando das individualidades, a Rádio Guaíba escolheu Giuliano, secundado por Pedro Geromel, mas eu achei pela uniformidade dos dois tempos, Luan, aí sim, Giuliano, Geromel e acrescentaria Rhodolfo nesta lista.

Quase todos estiveram num bom nível; Braian segue destoando e Yuri não entrou bem; para piorar, à princípio, sofreu lesão preocupante (não ouvi os desdobramentos das vozes do vestiário).

A soma disso, má fase de Braian e uma provável lesão grave de Mamute, obriga a Direção a se mexer para o início do Brasileiro. Como torcedor, não gostaria de uma solução "meia-boca"; é abrir a guaiaca e buscar um 9 definitivo, porque do jeito que está, parece urucubaca: Antes tínhamos Barcos e faltava aproximação; agora os meias estão chegando e falta o centro-avante.

Deixo um link com 10 minutos dos melhores lances:

https://youtu.be/_dtDhfuU0yw

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Galeria Imortal




Galeria Imortal (27)

Fonte: http://placar.abril.com.br

Este é o time que derrotou duas vezes o Juventude na decisão de 1996; 3 x 0 e 4 x 0, Alfredo Jaconi e Olímpico. O treinador era Luiz Felipe Scolari.

Em pé: Arce, Danrlei, Luciano, Dinho, Adilson e Roger. Agachados: Luis Carlos Goiano, Carlos Miguel, Paulo Nunes, Aílton, Jardel e Alvaci Almeida (Banha).

Amanhã, segunda partida da semifinal. Espero que o Tricolor encaminhe a vaga para a decisão contra o Coirmão ou Brasil de Pelotas.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Opinião



Braian Rodriguez para sair jogando

À medida que o uruguaio, camisa 9 não deslancha, a polêmica aumenta, abrindo discussões sobre o centro-avante Tricolor.

Em parte, isso se deve não apenas pela escassez de gols de Braian, mas porque Yuri Mamute tem entrado bem, tornando o ataque mais envolvente, movediço e consequente. Sai mais jogadas perigosas com o ingresso do ex-júnior. Reforçando; Lucas Coelho e Everaldo como concorrentes de Braian e a questão seria de mais fácil resolução.

Contra o Juventude, eu manteria o uruguaio saindo jogando; até porque, Mamute tem poucos gols, que justificassem a sua titularidade imediata. Yuri vai ganhar a posição com o tempo, mas não seria interessante descartar Braian nesta fase do campeonato. Ele precisa ganhar confiança.

Mesmo que a comparação não tenha fundamento, lembro que André Catimba, grande e inesquecível artilheiro Tricolor, em 1977 até o gol histórico do título, antes havia balançado as redes em apenas duas oportunidades naquele gauchão, seu reserva Alcindo anotou muito mais.

Braian merece seguir titular.

Opinião



Grêmio bate o Campinense com tranquilidade

Raras vezes um jogo me pareceu tão tranquilo, quanto este recém finalizado.

Nem foi tanto pela fragilidade do Campinense, que se mostrou arrumadinho e aplicado, mas pela boa atuação do Tricolor. A superioridade ficou exposta logo aos dois minutos, momento em que Douglas usou a perna direita na marca do pênalti e a bola foi defendida pelo zagueiro, evitando a vantagem cedo.

O Tricolor, além desse, perdeu outras seis chances de gol, duas com Braian, pé direito e de cabeça, duas com Giuliano no mesmo lance, após rebote do goleiro em chute de Braian, Luan acertou o poste e Marcelo Oliveira, quando Glédson espalmou para escanteio.

Com a entrada de Yuri Mamute e Walace, o time ficou mais seguro atrás e mais movediço no ataque; Luan cresceu, assim como Giuliano e Douglas; aliás, este último fez um golaço de pé esquerdo, deslocando o arqueiro paraibano num belo e raro cruzamento de Marcelo Oliveira na linha de fundo.

Nos acréscimos, Lincoln, que entrou muito bem, pegou um rebote dentro da área e acertou em cheio na "cara" da pelota; peito de pé no contrapé do goleiro. A bola estufou as redes.

Individualmente; Luan, Yuri Mamute, Giuliano e Douglas foram bem, nada espetaculares. Walace, cada vez que entra, me convence que deve ser o número 5 do time. Maicon, um bom primeiro tempo, sumiu na etapa final.

Matias e Marcelo Oliveira, muita garra, muita disposição, mas acho (excetuando o gol de Douglas) que estão chegando muito pouco ao fundo e quando chegam, não tem acabamento nas jogadas.

Marcelo Grohe, Geromel e Rhodolfo foram menos exigidos, mesmo assim, muita segurança, quando participaram dos lances. Fellipe Bastos, muita dedicação, um pegada forte para cartão amarelo e pouca  consequente, também.

Um pouco mais de Braian; mais ativo, mas dispersivo nas oportunidades que teve. Mamute, poucos arremates, nenhum com endereço da meta e Lincoln, mesmo com pouco tempo, mostra que é diferente. Diferente para mais. 

Agora é olhar para Sábado.




terça-feira, 14 de abril de 2015

Opinião,



O discurso está pronto. Aguardem.

Antes de chegar ao assunto que origina este post, lembrarei algo que embasa o que será escrito.

Lá por 2000, 2001, as transmissões esportivas já estavam inoculadas pelo vírus dos ex-árbitros que viravam analistas de arbitragem, após o apito final de suas carreiras nas 4 linhas. Esta história ocorreu em dois jogos do Grêmio contra o Juventude no Alfredo Jaconi, ambos à tarde, ambas as sequências na goleira que fica à esquerda das imagens geradas pelas tevês.

- Ataque do Juventude pela direita, cruzamento, Anderson Polga se desequilibra, estica o braço e a bola bate ali. Carlos Simon marca pênalti. O comentarista, um dos tais ex-árbitros, vaticina: Pênalti bem marcado, porque, embora Polga não tivesse intenção, ao abrir o braço, amplia o seu espaço de ocupação, tirando proveito para si e para o seu time, logo, agiu certo o juiz. Dauri (ex-Grêmio), agora no Ju, bate e faz o único gol do confronto.

- Ataque do Grêmio pela esquerda, Tinga cruza da linha de fundo, Sídnei (Lobo, hoje auxiliar de Mano Menezes) abre o braço esquerdo, a bola bate nele (no braço) dentro da área, o juiz Fabiano Gonçalves não dá o pênalti, a pelota vai para a linha de fundo, portanto, escanteio. O mesmo analista de arbitragem, o tal ex-juiz, diz que Fabiano acertou, porque Sidnei chegou desequilibrado e o gesto de abrir os braços é natural, "afinal, calção não tem bolso para ele botar as mãos".

Resumindo, o discurso está pronto para qualquer ocasião ou decisão. Nunca gostei destes profissionais nas jornadas, porque em 90% dos lances, o comentarista de futebol tem condições de explicar sem ser expert no assunto, os outros 10%, a televisão tira a dúvida.

Parte da mídia esportiva (os comentaristas), tal qual os analistas de arbitragem, também tem discurso pronto para o vencedor do Gauchão. Aguardem; será assim:

- Grêmio campeão. Muito justo, porque sempre disse e encarou o campeonato com seriedade, nunca utilizou time misto. Fez do campeonato, uma Copa do Mundo.

- Inter campeão. Muito justo, porque tem um elenco de 12 milhões de reais contra o mais próximo dos concorrentes, de apenas 3.500 milhões. A qualidade do grupo permitiu ao treinador promover um rodízio de atletas, mantendo os jogadores sempre motivados, "na ponta dos cascos". Fez o maior número de pontos.

- Brasil ou Juventude, um deles, campeão. Muito justo, porque estão se preparando desde o ano passado, oscilaram na competição, mas com visão gerencial, a Direção preservou o comando técnico. Cresceram na hora certa.

Ainda bem que existem as redes sociais, que servem para contrabalançar as opiniões encomendadas e (in) convenientes.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Opinião



Bolzan Jr. parece que não dormirá nas palhas

O pacote que trouxe Fohlmann, Paulinho, Moisés, Bressan, Ramiro e Alex Telles do Juventude, rendeu três afirmações e bons trocados para o Tricolor. Certamente, negócio bom para as três partes; jogadores, clube de origem e o nosso Grêmio.

Pois agora, noticia-se que o presidente gremista ameaça repetir a ação exitosa, desta vez com o Cruzeiro.

Modéstia à parte, este blog foi um dos primeiros a referir a excelência do futebol de Bruno Grassi. "Está pronto", essa foi a expressão que usamos naquele texto. Ele é o melhor goleiro do campeonato, sobrou em relação aos demais.

Mas há ainda Wagner, um meia atrevido de futebol lustroso e insinuante. Matheus, outro nome lembrado e finalmente, Ben-Hur, um volante forte de apenas 20 anos que lembra Wallace.

É por aí, presidente. Outro grande negócio para todos. 

Tomara que se concretize.

domingo, 12 de abril de 2015

Opinião



Vitória com autoridade

Recém finalizado o confronto no Alfredo Jaconi, arrisco dizer que o Grêmio recuperou a pegada que não se viu nas partidas mais recentes.

O Juventude foi bravo, mas encontrou o Tricolor muito concentrado, aplicado e bem arrumado taticamente. É visível que os atletas tem funções claras a cumprir dentro das 4 linhas. Mérito para Luiz Felipe.

Mérito também para o setor defensivo. Marcelo Grohe foi decisivo com uma defesa espetacular, que evitou o gol certo; ali, a partida poderia ter tomado rumo mais amargo para o Imortal.

Em seguida, Giuliano fez o seu gol numa jogada que começou com Matías, a bola chegou até o camisa 9, o uruguaio Braian, que serviu o meia atacante, Giuliano avançou e bateu da entrada da área, num raro gol, pois foi de longe e com força. Indefensável o tiro.

Individualmente, gostei de Douglas, o melhor, ressalto o trio final Grohe, Geromel e Rhodolfo. Impecáveis. Bom trabalho de Marcelo Oliveira no plano defensivo, subiu pouco ao ataque. Matías, que substituiu Ramiro lesionado, fez talvez a sua melhor partida. Excelente defensivamente e bem na parte do apoio.

Luan tem a favor de si, um grande segundo tempo; na etapa inicial, pouco produtivo e individualista.

Como sempre faço, olho na tevê, áudio na Guaíba; hoje, Nando Gross, aí é um oceano de diferença entre Sinotti, Carlos Guimarães e ele. Aos 17 minutos da fase final, Gross se manifestou, não entendendo o número de passes errados do time caxiense e sua insistência na ligação direta; elementar, meu caro Nando. O problema não estava no time locatário, mas na eficiente marcação dos volantes, aliás, ambos surgidos no futebol carioca, Fellipe Bastos (ex-Vasco) e Maicon, que veio do São Paulo, mas com passagens anteriores no Botafogo e Fluminense.

Maicon errou 2 passes em toda a partida, tendo o primeiro tempo sem erros; isso é relevante, ali está o sucesso, por exemplo, do Barcelona.

Giuliano muito bem na primeira fase, caiu muito na etapa derradeira, provavelmente pela lesão; até foi substituído, justamente. 

Braian Rodriguez está evoluindo, perdeu um gol certo, que poderia ter feito falta, mas já prende mais a bola na frente e consegue algum tabelamento.

Destaco também, Yuri Mamute, que conseguiu fazer um estrago na paciência dos atletas esmeraldinos, prendendo a bola no momento certo, isso com pouco tempo em campo. 

Wallace entrou, mas não tocou na bola nos segundos que esteve na partida.

A vaga está encaminhada; só o Grêmio poderá perdê-la. É jogar com maturidade, isto é, como jogou hoje em Caxias do Sul.

sábado, 11 de abril de 2015

Álbum Tricolor (05)

JONAS


FONTE: zh.clicrbs.com.br

JONAS GONÇALVES OLIVEIRA – (2007 – 2008) e (2009-2011)

Apelidos: Mestre Jonas e Indiana Jonas
Posição: Atacante
Data de Nascimento: 1º de Abril de 1984, em Bebedouro-SP

Períodos no Grêmio:
Setembro de 2007 a Maio de 2008 (1ª passagem); e
Janeiro de 2009 a Janeiro de 2011 (2ª passagem)

*Estreias:
16/09/2007 – Grêmio 1x0 Internacional – GRENAL 369 (1ª passagem); e
24/01/2009 – Grêmio 5x0 Esportivo-RS (2ª passagem)

*Despedidas:
31/05/2008 – Grêmio 1x2 Vasco da Gama-RJ (1ª passagem); e
21/01/2011 – Grêmio 2x1 São José-RS (2ª passagem)

*Jogos: 151
*Gols: 80

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

CARREIRA

Guarani-SP (2005-2006), Santos-SP (2006-2007), Grêmio-RS (2007-2008), Portuguesa-SP (2008), Grêmio-RS (2009-2011), Valencia-ESP (2011-2014), Benfica-POR (2014-2015)

Título pelo Grêmio:
- Campeão Gaúcho de 2010

Ano a ano no Grêmio:

2007 - 12 JOGOS; 5 VITÓRIAS; 2 EMPATES; 5 DERROTAS - MARCOU 3 GOLS
2008 - 18 JOGOS; 12 VITÓRIAS; 3 EMPATES; 3 DERROTAS - MARCOU 4 GOLS
2009 - 49 JOGOS; 25 VITÓRIAS; 10 EMPATES; 14 DERROTAS - MARCOU 24 GOLS
2010 - 70 JOGOS; 42 VITÓRIAS; 14 EMPATES; 14 DERROTAS - MARCOU 46 GOLS
2011 - 2 JOGOS; 1 VITÓRIA; 1 EMPATE - MARCOU 3 GOLS

No Campeonato Brasileiro, pelo Grêmio, entrou em campo 74 vezes, com 30 vitórias, 21 empates e 23 derrotas. Marcou 40 gols, 23 deles em 2010, quando foi o artilheiro do campeonato.

Pela Seleção Brasileira: 8 jogos e 2 gols marcados.

Alguns prêmios individuais recebidos pelo jogador:
- Bola de Prata: 2010
- Troféu "Rei do Gol" do Prêmio Craque do Brasileirão: 2010
- Prêmio Arthur Friedenreich: 2010 (empatado com Neymar)
- Chuteira de Ouro das Américas: 2011

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal "Zero Hora"
- Jornal "Correio do Povo"
- CBF - Seleção Brasileira
- Arquivo Pessoal

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Opinião




O time ideal


Com o elenco completo e à disposição, acredito que Luiz Felipe para Maio, início do Campeonato Brasileiro, isso sem futuros reforços, dificilmente  deixará de ter como time ideal este: Marcelo Grohe; Raul ou Ramiro, Pedro Geromel, Rhodolfo e Júnior; Wallace, Maicon; Luan, Giuliano e Cristian Rodríguez; Yuri ou Braian Rodriguez.

Se houver chances de qualificar o grupo, certamente é consenso que há duas posições carentes, a lateral direita e o centro-avante.

Dos egressos da base, eu apostaria no êxito de Raul, Júnior, Lincoln, Éverton e Pedro Rocha durante 2015.

Os cascudos do banco seriam então: Erazo, Marcelo Oliveira, Fellipe Bastos e Douglas.

O título do Gauchão não estabelecerá “novas verdades”, mas ajudará bastante, dando confiança ao grupo e maior tolerância por parte da torcida.



quinta-feira, 9 de abril de 2015

Opinião



Classificação no sufoco

Depois do que se viu ontem no Beira-Rio, já era esperado um jogo equilibrado na Arena, especialmente, porque o Novo Hamburgo vinha de uma classificação empolgante e seu elenco é recheado de jogadores experientes, curtidos em decisões. 

O Grêmio teve volume de jogo e, de certa forma, foi surpreendido pela bela cobrança de falta do Nóia, no canto oposto ao do goleiro, que ficou estático.

A vantagem anilada desarranjou o Tricolor e assim terminou o primeiro tempo. Luiz Felipe teve o mérito de fazer substituições corretas; a principal, Yuri Mamute no lugar de Braian Rodriguez, que ainda sofre com a adaptação ao clube e a maneira de jogar do time. Sem laterais eficientes ou jogadas de linha de fundo, o uruguaio sobrevive de lances esporádicos.

Na postagem anterior afirmei que a 2 e a 9 estavam sem donos e as trocas só fizeram reforçar a minha impressão.

O gol de empate veio de uma belíssima cobrança de falta; efeito procurante que Douglas deu à bola. Pegou Pedro Geromel de frente e este fuzilou de cabeça o excelente goleiro Rafael.

O Tricolor ao longo da partida meteu 3 bolas na trave, uma delas, Douglas cobrando pênalti sofrido por Yuri Mamute. Ali, o sufoco deixaria de se apresentar no horizonte gremista.

O drama das cobranças de tiros livres foi inevitável e Marcelo Grohe se destacou, defendendo duas cobranças, Paulinho e William Schuster. Éverton perdeu para o Grêmio.

Agora é contra o Juventude, no verdadeiro mata-mata. A equipe está se moldando, mas as carências ficam cada vez mais evidentes nas laterais e no comando do ataque. Acho que se resolvem dentro do grupo; Raul e Júnior para as laterais e Yuri Mamute e talvez, o próprio Braian mais ambientado; mas não é proibido olhar o mercado nos finais dos regionais.

É esperar para ver.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Opinião



Qual o Grêmio que irá enfrentar o Noia?

Tenho uma grande curiosidade e também, apreensão com o desempenho do Tricolor na noite de quinta-feira. As duas últimas apresentações deixaram uma pulga atrás da orelha. Decididamente, a bolinha encolheu contra Campinense e o Zequinha.

Independente de nomes, (parece que Cristian Rodriguez está fora mais uma vez) o Imortal precisará acima de tudo, de uma pegada, uma concentração de quem quer ir à frente na competição; mais terrível que mata-mata é mata-morre; então, jogar à morrer (ou seria a vencer?) é a receita para superar o bom time do Novo Hamburgo, que tem um velho conhecido na casamata: o ex-lateral multicampeão Roger.

É hora dos mais experientes, Douglas, Giuliano, Maicon e Braian Rodriguez; no entanto, não estão proibidos de brilhar Yuri Mamute, Luan e talvez, Lincoln.

Chegou a hora. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Opinião



A armação do time 

Felizmente passamos pelo estágio crítico, que era lançar mão dos meninos como salvação da lavoura.

É um processo evolutivo, que poderá dar o título do campeonato gaúcho, mas que, independente dele, mostra que o caminho trilhado por Direção e Comissão Técnica é o correto. Basta ver que no início de Abril, o treinador tricolor se debate agora com o excesso, não mais pela carência de bons valores. Uma ou outra posição merece reparos. Há uma ideia de time bem definida e substanciada.

Marcelo Grohe, Geromel, Rhodolfo, Maicon, Giuliano, Douglas, Cristian Rodriguez, Luan, são quase unanimidades. Um pouco abaixo, mas brigando pela titularidade estão Marcelo Oliveira, Júnior, Wallace, Ramiro, Braian, Mamute, Lincoln.

Correndo por fora, Matías, Galhardo, Pedro Rocha e Erazo. Enfim, são quase 20 jogadores e possivelmente a 2 e a 9 sem donos inquestionáveis.

Luiz Felipe já ganhou um Brasileiro, talvez o mais difícil campeonato do mundo, com um ataque improvável, Paulo Nunes e Zé Alcino, então, não é exagero esperar muito do treinador.


segunda-feira, 6 de abril de 2015




O chute de Giuliano

Fico tranquilo em escrever este texto, porque aprovei no ato a contratação de Giuliano; diria, grande acerto do clube, mas tem um detalhe que me incomoda: A maneira com que o paranaense bate na bola.

Alguém pode dizer que um atleta profissional com passagens por seleções de base e jogando na Europa, conhece todos os fundamentos do futebol; então, seria uma grande bobagem do blogueiro. Pode ser, mas eu não fico tranquilo sem dividir esta impressão com os amigos deste espaço.

Desde o período em que Giuliano jogava no Coirmão, não o vejo batendo com o peito do pé, nem de três dedos, quase que invariavelmente, seus chutes dão a impressão que são dados com a face interna do pé na altura do tornozelo. Repito; é impressão minha, porém, os chutes com destinos certos ou desperdiçados, raramente possuem a força e a direção, que a gente imagina que deveriam ter.

É, no mínimo, um jeito peculiar de bater na bola.

domingo, 5 de abril de 2015

Opinião



Grêmio joga pouco e empata

Pois aconteceu em sequência, o Grêmio que havia jogado apenas para o gasto contra o Campinense, hoje foi mais modesto e irritou a sua torcida. 

As notícias que davam conta que o Tricolor iria com time misto ou reserva, parecem ter desmotivado os escolhidos para enfrentar o São José de Porto Alegre, lá em São Leopoldo. Foi de doer assistir a "pelada".

Apenas Pedro Geromel jogou bem. Uma partida de luxo, um pouco abaixo, Yuri Mamute, que teve contra si, a perda de gols, mas apresentou muita movimentação, uma bola na trave e praticamente, enfrentou sozinho a zaga zequinha.

Quem foi "apresentado" ao time do Grêmio hoje, certamente chegaria a conclusão que Giuliano, Matías Rodriguez e Douglas, não teriam condições de vestir a camisa tricolor. Estiveram abaixo da crítica; aliás, estou firmando convicção que o argentino deve ser liberado ao final de seu contrato. Muito mal na Paraíba, uma avenida hoje.

Everaldo é uma tortura vê-lo jogar; Fellipe Bastos e Wallace decepcionantes, Erazo, outro que é muito menos do que sua fama e salário.

A preocupação aumenta, quando tratamos do goleiro reserva. Tiago também não sabe sair do gol e parece pesadão para a posição que joga.

Éverton e Júnior em jornadas inferiores à anteriores, Lincoln se salvou no pouco tempo que esteve em campo.

Agora, um novo campeonato, mas comecei a me preocupar com o desempenho da equipe nos dois últimos jogos.

Opinião




Matheus Biteco é emprestado para o Grêmio

Poderia estar escrevendo sobre a utilização de reservas nesta última rodada, com o Tricolor já classificado, apenas esperando a definição de seu adversário na primeira fase dos confrontos eliminatórios; porém, leio que a promessa, o destaque da base gremista, Matheus Biteco, já está negociado, sem ter se firmado no time principal, motivado pela dívida com Rodrigo Mendes.

Como uma brincadeira do destino, os detentores de seus direitos federativos ou coisa parecida, num gesto de precaução, resolvem emprestar o atleta para o ... Grêmio para chegar pronto na Europa. A ironia posou no solo do Imortal.

Espero que neste novo modelo de gestão, onde (parece) que a irresponsabilidade administrativa deu um tempo, isso não ocorra mais.

É engraçado, apesar de trágico.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Opinião



As opiniões do presidente da FGF

O presidente da Federação Gaúcha de Futebol tem muitos méritos, sua capacidade empresarial deveria ser explorada nos bancos acadêmicos. É um fenômeno bem sucedido de alguém que lutou muito para chegar ao topo. Sou cliente de suas lojas, um exemplo de bom atendimento, apesar de há anos buscar o cd Flowers dos Rolling Stones e ele segue faltando nas prateleiras da Multisom.

Mas, como dirigente máximo da entidade que deveria organizar o futebol gaúcho, estranhamente, não consigo concordar com suas atitudes em momentos críticos, em momentos, aparentemente iguais ou semelhantes, que tem diferentes interpretações por parte dele. Será por que torcemos para clubes adversários? Acho que não, pois houve um episódio que não envolveu a Dupla Grenal e Noveletto foi muito infeliz, constrangendo o Tribunal esportivo gaúcho, o emparedando, vide (O pré-julgamento), onde, como um déspota, se antecipava a condenação do Periquito santa-mariense, dando o seu veredito antes do julgamento.

Recentemente, houve a "ressurreição" do árbitro Francisco Silva Neto, que está há vinte anos na FGF, sempre à sombra, quarto árbitro nos grandes jogos do Brasileiro ou internacionais, na verdade, um juiz de segunda, aqui, segunda divisão mesmo. Lembro de outro episódio que envolveu o clube santa-mariense, quando o árbitro Chico, teve uma de suas piores atuações, alijando o clube verdoengo na semi-final, justamente contra um clube mais simpático à FGF, o Pelotas. Era um trabalho para Francisco Silva Neto? Para ilustrar, apresento um texto de um blog pelotense sobre a citada decisão e sua análise sobre a atuação da arbitragem, vide (A atuação de Francisco Silva Neto); repito, o blog é da cidade do clube vencedor e classificado.

Juiz que este ano, de volta às luzes, aos holofotes mais rutilantes, vem surpreendendo pelo número de pênaltis dado nos jogos que apita, sempre a favor do Colorado.

Noveletto também deu declarações sobre Francisco Silva Neto, vide (-Francisco-Neto- candidatíssimo a apitar Grenal), praticamente o escalando para os Grenais decisivos.

A última dele; com uma diligência que surpreende a todos neste feriadão, o presidente da FGF arranca na frente no caso de uma possível punição de injúria racial ao clube da Padre Cacique, justificando e minimizando as ofensas do sócio torcedor do Inter, vide (Noveletto justifica injúrias raciais vermelhas).

Decididamente, não estamos no mesmo lado, quando se trata de futebol.