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domingo, 31 de janeiro de 2016

Opinião



Grande e oportuna vitória

Essa vitória pelo escore clássico (3 a 1) sobre o Brasil, além de ser convincente, foi oportuna, porque é logo após a lambança tripla (direção, comissão técnica e jogadores)  protagonizada lá em Chapecó.

Com exceção de um período pós-gol sofrido na trapalhada de Marcelo Grohe, o Tricolor praticamente, passeou em campo contra um adversário, que, em tese, é o mais difícil oponente do interior (está na Série B do Brasileiro).

Acho que  a "prensa" que os integrantes do clube levaram da torcida, depois do empate cedido ante ao Avaí, determinou um ânimo diferente, uma forma séria de encarar a partida.

Embora o fato de "nem tudo são flores" no time, apareceram alguns fatos positivos: Wallace Oliveira fez a melhor estreia de um lateral direito gremista nos últimos anos. Tem bola; joga fácil, atacou com qualidade e soube compor bem defensivamente, também.

A zaga na etapa final tomou conta do ataque xavante, o meio de campo se mostrou articulado com a troca de Edinho por Pedro Rocha e a volta de Maicon para o seu lugar.

Geromel foi corretíssimo, Kadu cresceu na etapa final, mas os destaques estiveram no meio com Maicon, grande atuação, dois "merengues", uma para Luan (1º gol) e Pedro Rocha (3º) e acima de todos, Luan, um gol de centroavante e uma jogada de ponta, que deixou Éverton tranquilo para meter para dentro (2º). Verdade, que o guri estava no lugar certo.

Gostei de Walace e achei Marcelo Oliveira muito discreto.

O Tricolor só não ampliou, porque Eduardo Martini segue sendo um grande arqueiro.

Para constar: O tento pelotense foi de Cléverson.

Um apresentação de qualidade do Grêmio, pois encontrou uma adversidade inesperada e soube sair bem do escore negativo. Isso é mérito. Basta encarar o futebol com seriedade; agindo assim, não precisa receber o "bafo na nuca" da torcida, como ocorreu desde o resultado ruim em Santa Catarina. 

sábado, 30 de janeiro de 2016

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (110) - Ano - 1979


Matematicamente Campeão

Fonte: Jornal Zero Hora

De todos os campeonatos gaúchos que vi o Imortal conquistar, o de 1979 foi o mais tranquilo, pois ficou com mais de 10 pontos sobre o tradicional rival, que sequer chegou em segundo (o Esportivo de Bento do jovem treinador Espinosa alcançou o vice).

O título virtual veio no Grenal do Beira-Rio vide Pequenas Histórias 47, mas faltava a matemática confirmar. Isso ocorreu no dia 09 de Setembro (aliás, data em que o menino Renato Portaluppi completava 17 anos e ensaiava os primeiros dribles em Bento Gonçalves), enfrentando o Brasil de Pelotas, faltando quatro rodadas para o término do certame.

Foi mais um passeio gremista do técnico Orlando Fantoni: 3 a 0 com o Olímpico com excelente lotação (41.798 pagantes) e arbitragem de Airton Bernardoni.

A torcida incentivou desde o início (ao fundo na foto do gol de Ancheta, vemos a Coligay) e o time correspondeu; aos 19 minutos, Éder bateu escanteio pela esquerda, Atílio Ancheta subiu e abriu o marcador. Um tento especial para ele, que era o capitão da equipe e ficara fora da decisão de 1977.

O Tricolor praticamente, não sofreu riscos e seguiu mandando em todas as ações do primeiro tempo, que ficou nisso: 1 a 0.

Na segunda etapa, Éder seguiu brilhando, juntamente com Ancheta e Tarciso; foi criando chances até que numa delas, o jovem ponta esquerda tentou encobrir o arqueiro Gilberto e a bola bateu no travessão, na volta, André Catimba, que substituíra Baltazar, escorou para o fundo das redes. Decorriam 35 minutos da etapa final.

Faltava o dele, já que participara de ambos os gols anteriores; pois Éder fez dentro de uma de suas maiores características e potencialidades; isto é, cobrando falta, soltando uma bomba de perna esquerda, desta vez, rasteira no canto direito do arqueiro pelotense. Pronto! Agora não havia mais dúvidas. Grêmio Campeão Gaúcho.

O Grêmio utilizou Manga; Vilson Cereja, Ancheta, Vantuir e Dirceu; Vitor Hugo, Paulo César Caju (Nardela) e Jurandir; Tarciso, Baltazar (André) e Éder.

O Brasil com Gilberto; Luis Carlos, Tino, Renato Mineiro e Cláudio Radar; Doraci, Odir e João Luiz; Flecha (Zé Luiz), Paulo Garça e Tadeu Silva. Velhos atletas da Dupla como Cláudio Radar, João Luiz conhecido antes como Bolinha, Doraci, irmão de Jorge Tabajara e Flecha, veterano ponta gremista, que chegou à Seleção Brasileira.

O Brasil de Pelotas sempre me deixou boas recordações,  pelos títulos e partidas memoráveis ou revelando atletas marcantes como o goleiro uruguaio Geóvio (o gigante Geóvio como todos os narradores faziam questão de dizer), Aldir Tartaruga, grande ponta-esquerda, Torino, cracaço, que jogou no Tricolor e mais recentemente, Cláudio Millar.

Amanhã, esse mesmo Brasil será o primeiro adversário do Grêmio na edição de 2016, tomara que seja o primeiro passo para a conquista do Gauchão, depois de 5 anos sem botar faixa.

Segue vídeo como os gols:




Fonte de Pesquisa: Jornal Zero Hora


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Opinião



Empate escancara o Manual Prático de 
Incompetência

O que a gente pode esperar? O que explica a falta de sintonia entre discurso e prática? A prática, isto é, o jogo de hoje escancara a incompetência em todos os  três níveis:

a) A Direção dispara um discurso de libertação dos clubes ante a CBF, o grito de independência e, quando chega a hora da prática, é o único clube do torneio que escala reservas, desvalorizando a competição, desprezando a possibilidade de arrecadar mais, se colocasse o time principal, metesse um 3 x 0 ao natural (nenhum absurdo), praticamente, garantindo assim, a vaga numa semifinal, empolgando a sua torcida e "correndo o risco" de ganhar um título. Não, não tem essa compreensão. Um tiro no pé e no orgulho do torcedor.

b) Mesmo que não houvesse a opção de utilizar os titulares por Roger, jamais a formação de 3 volantes de conhecida limitação técnica, seria recomendável. Ramiro e Moisés, simplesmente, inexistiram em campo. Erro crasso do treinador, que já tivera uma amostragem do que Ramiro poderia (não) render na posição de Giuliano e reincidiu.

O ingresso de uma atacante (Fernandinho) comprovou o equívoco do treinador. Também ficou escancarada a incapacidade de Moisés de vestir a camiseta Tricolor.

c) O que dá para dizer de jogadores como Bressan, Moisés, por exemplo? Além disso, o "carteiraço" de Bobô na cobrança de pênalti é inaceitável. Roger tentou minimizar, dizendo que há uma hierarquia para este tipo de situação; até pode ser, mas o momento era de Lincoln.

Os gols do Grêmio surgiram de erros defensivos, logo a 1 minuto, Pedro Rocha recebeu de Bobô, foi ao fundo e cruzou, achando Edinho, que fuzilou o arqueiro Renan.

O empate veio de um vacilo defensivo; Bressan foi enganado pelo conhecido William Batoré, que arrematou quase de forma idêntica ao gol gremista sem chances para Marcelo Grohe.

Na segunda etapa, o Grêmio foi favorecido por um lance que costuma sofrer: O goleiro Renan numa bola parada, deu os famosos dois passinhos para frente e parou no meio do caminho; desta forma, matou a zaga e Bressan cabeceou, desempatando.

O gol de empate veio num cruzamento, onde o zagueiro Gabriel meteu a cabeça, a bola foi em direção ao gol, Grohe voou e não alcançou. Mais uma bola "indefensável". Vida que segue.

Por todos esses movimentos nesses três níveis é que dá para desconfiar que existe um manual prático em curso dentro do clube. Sorte que Lincoln não se interessou em passar os olhos por ele.

É pouco, muito pouco.





quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Opinião



Joãozinho do Passo Certo

Tivemos nesta noite de quarta-feira, o início da competição Sul-Minas-Rio, o tão sonhado primeiro passo para o grito de independência dos clubes e, efetivamente, livrarem-se da opressão da CBF e federações.

Todos os quatro jogos, Criciúma 1 x 1 Cruzeiro, Fluminense 0 x 1 Atlético Paranaense, Atlético Mineiro 0 x 2 Flamengo e Internacional 0 x 0 Coritiba, os oito clubes entraram com as suas formações principais, isto é, valorizando sobremaneira a torneio e justificando o discurso que enfatiza a importância dele "vingar".

Pois não é que tem uma instituição que vai escalar time misto? Claro! Haverá entrevistas justificando tal atitude, mas eu pergunto:

Com que cara a Direção gremista vai pedir para a torcida incentivar e investir nos jogos pela Liga, quando ele for mandante, se o exemplo vai em direção oposta?

Experimentar algumas promessas do grupo, testar novas contratações, bom, isso pode ser feito no Gauchão, como, aliás, o clube já cometeu prática parecida em edições anteriores dele.

Por mais que explique, desconfio de um tremendo gol contra, que Bolzan Jr e seus pares praticaram.

Ideia de Jerico (no NE, girico).

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Opinião



A Chance

O primeiro certame da Liga proporcionará a grande oportunidade de boa parte do elenco arrancar bem 2016 e dar uma boa dor de cabeça para o treinador Roger Machado Marques.

Os adversários são de tradição, embora a maioria esteja formando o grupo para enfrentar o ano. Mesmo assim, todos serão bons "sparrings" para o time misto gremista.

Vendo a formação inicial que se anuncia: Bruno Grassi; Wesley, Rafael Thyere, Bressan e Marcelo Hermes; Edinho, Moisés e Ramiro; Lincoln e Pedro Rocha; Bobô; desconfio que o esquema correto desta nominata é 4-3-2-1. De certa forma, um atrativo a mais.

Tomara que todos se destaquem; mas, eu levo muita esperança em Bobô e Lincoln; entretanto, não será uma surpresa descabida, se ao longo da temporada, Bruno Grassi, Wesley e Pedro Rocha passem a reivindicar por méritos, seus lugares nos 11 titulares.

Enfim, a competição que começa amanhã é tudo aquilo, que os atletas que querem um lugar ao Sol, sonham. 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Opinião



Da Boca para Fora

O presidente do Grêmio afirmou que o grupo de atletas para encarar a LA será este aí, ou seja, sem reforços.

É lógico que não será. Bolzan Júnior é astuto, mora na aldeia, portanto, conhece os caboclos. 

Caboclos, aqui, neste caso, é parte da imprensa gaúcha, aquela que já anunciou Patrick no Inter por três anos, Ronaldinho Gaúcho de volta, Cristóvão Borges desembarcando numa quarta-feira e "crème de la crème"; o fictício Enrico Cabrito, o uruguaio para a lateral esquerda Tricolor; por isso, o comandante máximo gremista, encerra as especulações: Não vem mais ninguém.

Lógico! Virão sim, entretanto, não correrá o risco de nomes ventilados, serem considerados frustrações numa impossibilidade de representação no clube da Arena.

Virão sim, mas, a Diretoria trabalhará a questão, de uma forma mais discreta e, provavelmente, mais eficiente.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Opinião



Como desatar esse nó?

Renato Portaluppi, talvez por ser técnico bissexto, trabalha de acordo com o "ferramental" que lhe é disponibilizado.

Em 2010, com a impossibilidade de contar com atletas da Série A, Renato fez descer no Salgado Filho, Vilson, Gabriel, Paulão, Diego Clementino, Gilson e foi montando um time improvável com zagueiro como volante, lateral esquerdo na armação do meio (Lúcio) e ganhou o segundo turno daquele Brasileiro. Classificou para a Libertadores do ano seguinte.

Em 2013, novamente, Renato adaptou o esquema, conforme a disponibilidade dos melhores naquele momento da competição; botou 3 volantes e 3 zagueiros; um sólido sistema defensivo ( o menos vazado e poucas derrotas) jogando por escassos lances ofensivos; ele levou o Tricolor a sua melhor colocação nas últimas edições, o vice-campeonato.

Com Roger, o que vemos hoje, é a definição de um jeito de jogar, com muita posse de bola, envolvimento contínuo de todos os jogadores, um futebol mais vistoso e, em tese, aproximado ao que jogam os melhores times europeus. Diria; mais moderno e vencedor.

Entretanto, ao partir do esquema para o preenchimento com a sua "matéria-prima", Roger vai se frustrar e por, consequência, a massa torcedora também, porque ele não tem atletas para executar com êxito este sistema.

A transição da defesa para o ataque, sempre que passa por Douglas, sofre uma quebra no ritmo, quando não vem o pior: A bola perdida e um contra-ataque muitas vezes, mortal.

A carência ofensiva que pode ser pela falta desse meia rápido e desassombrado ou pela inaptidão para a feitura dos gols dos avantes do grupo; esses fatores transformarão a passagem do Imortal na LA numa efêmera e frustante história para os gremistas.

Hoje, esquema e jogadores inviabilizam a formação de um time competitivo.

Ou a Direção e Roger buscam as peças certas, ou o esquema terá que ser trocado.

Nem vou tratar daquelas bolas "passeando tranquilamente" no meio da pequena área, que ocorrendo num mata-mata, o resultado será devastador, mas, nessa, parece que sou minoria.

Quero ser otimista, mas o desempenho do time não deixa.

PS: Para reforçar a nossa observação; o único gol do Grêmio veio de um contra-ataque, fruto de uma jogada individual; nada do novo esquema.


sábado, 23 de janeiro de 2016

Opinião



Amostragem preocupante

É só a primeira partida da temporada, mas deu para se preocupar. O Tricolor pegou um bom teste, o Danúbio uruguaio bateu, soube se defender e como prêmio, levou o empate. É uma surpresa não estar na Libertadores, levando em consideração o número de clubes que o Uruguai tem neste torneio.

O Grêmio apresentou o mesmo futebol de troca de passes, valorização da posse de bola, porém, como em 2015, isso nada vale, se não for traduzindo em chances de gol e, principalmente, a conversão dessas chances. Esse é o primeiro ponto negativo desta estreia. Vamos aos outros.

O gol é um exemplo do que os adversários poderão fazer contra o Tricolor; explico: Se o Imortal seguir com posse de bola sem transformá-la em gols, correrá o risco de perder partidas no contra-ataque contra times que jogam pela famosa tática de "jogar por uma bola". Hoje funcionou a favor do Grêmio, onde a tática preferida não surtiu efeito.

Éverton roubou e, numa jogada toda dele, venceu o ótimo goleiro uruguaio; aliás, eles fizeram a diferença na partida: Éverton e Etulain. Goleiro de Libertadores.

Outro ponto crítico; alguém precisa dizer para o arqueiro gremista, que não é proibido sair do gol e cortar. A zaga falhou, mas na função de  goleiro, dominar a pequena área é um grande recurso em bolas aéreas. Houve duas chances, uma em cada tempo, que o time uruguaio poderia ter marcado sem muito esforço com Grohe pregado em cima da linha derradeira.

A defesa foi um horror. Livro apenas o menino Wesley, que estreou bem, sem ser brilhante. Geromel e Kadu, quando exigidos, vazaram. Marcelo Oliveira, num primeiro olhar, parece sensacional, muita entrega, muita garra, bons avanços, mas se "espremer" sua atuação, resta um expulsão gratuita, que o juiz  aliviou ou pipocou.

O meio: Walace, discreto, Maicon, pouco acrescentou, Giuliano, o melhorzinho, sem entusiasmar e Douglas.

Douglas merece um parágrafo específico para ele: Mantido como titular, o time vai AFUNDAR. Basta olhar o Grossmüller, o meia de 32 anos do Danúbio, sem ser fantástico, jogou  e fez o time jogar muito mais que o 10 gremista. 

O ataque apresentou o grande nome do time neste confronto, Éverton; Luan, bem, mas muito abaixo do que pode render.

Ramiro discretíssimo, não fez uma jogada consequente. Bobô morreu de inanição, Edinho, Fernandinho e Lincoln, esse trio não teve tempo para nada.

Olhando essa partida, que se mostrou um espelho das de 2015, dá para arriscar dizer, que sem a contratação vital, o tal armador rápido e que entre na área: "Deu para o Grêmio na LA".







quinta-feira, 21 de janeiro de 2016



Álbum Tricolor (37)
MABÍLIA
Fonte: terceirotempo.bol.uol.com.br

MARCELO MABÍLIA
Apelido: Mabília.
Posição: Meia-atacante
Data de nascimento: 31 de outubro de 1972, em Porto Alegre, RS.

Jogos pelo time principal do Grêmio: 94 (41 vitórias; 37 empates; e 16 derrotas). Marcou 18 (dezoito) gols.

Estreia no Grêmio:
10.03.1991 - Grêmio 0 x 1 EC Vitória
GFBPA: Gomes, China, João Marcelo, Vílson, Marquinho Ribeiro, Norberto, Biro-Biro, Caio, Maurício, Nílson (Mabília), Paulo Egídio (Alexandre Cardoso).Técnico: Cláudio Roberto Pires Duarte.

Última partida pelo Grêmio:
12.01.1994 - Grêmio 1 x 0 Tailândia
GFBPA: Emerson Ferretti, Ayupe, Paulão, Luciano Dias, Carlos Miguel, Pingo, Jamir, Mabília (Caio), Arílson (Leônidas), Carlinhos, Gílson Maciel. Técnico: Luiz Felipe Scolari

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1991 – 21 jogos; 08 vitórias; 09 empates; 04 derrotas.
1992 – 50 jogos; 20 vitórias; 22 empates; 08 derrotas.
1993 – 20 jogos; 12 vitórias; 05 empates; 03 derrotas.
1994 – 03 jogos; 01 vitória; 01 empate; 01 derrota.

CARREIRA
Grêmio-RS (1991 a 1993), Corinthians-SP (1993), Mogi Mirim-SP (1994), Fluminense-RJ (1994), Ypiranga-RS (1995), Tubarão-SC (1996), Criciúma-SC (1996), Jubilo Iwata-JAP (1997), Internacional-RS (1997-1998), Juventude-RS (1998-2000), Guarani-SP (2000), Coritiba-PR (2001), Juventude-RS  (2001), Figueirense-SC (2002), Náutico-PE (2003), Ulbra-RS  (2004).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
1993 - Campeão Gaúcho

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Opinião



Cinco Promessas

Há muito tempo, o Tricolor não possuía cinco atletas da base para o setor ofensivo com tanto potencial.

Já depositamos esperanças em Yuri Mamute e Lucas Coelho em 2014, mas, elas acabaram em frustrações. Foram poucos "estalos" de craques nas chances que tiveram, aqui e noutros clubes.

Agora, Lincoln, Éverton, Pedro Rocha, Batista e Felipe Tontini se apresentam no grupo profissional como as "caras novas" do setor ofensivo, oriundos dos juniores.

Creio ser impossível, que pelo menos um, não seja ungido a condição de craque. Nem falo de Luan, o mais novo, recém incorporado, depois de disputar a Copinha, xará do melhor jogador do elenco, o Luan dos Grenais, este, que  ninguém tem dúvidas sobre suas reais qualidades.

Imaginem duas  dessas promessas, se tornando realidade. O Grêmio terá grandes motivos para comemorar.

Nós; mais ainda. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Opinião


Roger sabe o que quer

Esta postagem segue na linha daquela do "futebol se faz com convicção".

Roger dá demonstrações de maturidade na profissão, ele tem uma ideia de como desenvolver o futebol dentro das 4 linhas; alia a técnica, a posse de bola e ofensividade, aquela demonstrada no Grenal, contra Galo e Corinthians, especialmente.

O jogo-treino contra o Sindicato dos Atletas Profissionais mostrou ausência de chutões (apenas Cadu, que está chegando agora), muitos toques aproximados, inversões de jogadas sem grandes viradas de jogo. Está ali, a concepção de Guardiola. 

Outra grande vantagem na manutenção de um técnico de uma temporada para outra, é pela manutenção de alguém "linkado" com a base do clube. Os meninos de 16, 17 para mais, já viram ou foram treinados por Roger. Não há temor diante do "treinador de cima".

Boa parte da torcida já compreende isso; vi em outro blog (gremista da RBS), que as eternas reclamações estão sendo dirigidas a apenas uma pessoa, Rui Costa, que ao meu ver, faz um bom trabalho, pois ele é o executivo do clube. Alguém não sabe as funções de um executivo?

As carências dentro de campo estão resumidas ao armador, talvez mais um atacante ou um lateral esquerdo confiável. 

Acredito que isso seja um bom sinal, excetuando os "entendidos" de sempre, a torcida está acreditando no novo momento gremista.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Opinião



Solução à vista

Mesmo que eu não tenha visto Wesley jogar, Raul apenas na Copinha São Paulo e dois ou três jogos de Walace Oliveira pelo Fluminense; arrisco dizer que há muito tempo, o Tricolor não tinha uma perspectiva tão boa de soluções para a lateral direita.

Outro ponto significativo é que o mais velho do trio tem apenas 21 anos, os demais, 20 e 18 anos.

De repente, Roger encontra na base, boas alternativas também para outras posições como é o caso da lateral esquerda e o companheiro definitivo para Luan na frente; assim sendo, a Direção poderá centrar suas atenções na busca de um armador.

Parece que a lateral direita já não faz mais parte dos problemas gremitas.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (109) - Ano - 1984


O Clássico da entrega de Faixas

Fonte: Roberto Santos - Folha da Tarde

No último Grenal pelo Brasileiro, 1 a 0 para o Coirmão, depois dos fantásticos 5 a 0 da Arena, alguns jogadores do Inter, depois da partida, gritavam: "Aqui na nossa casa, não". No fundo, uma grande bobagem, porque uma afirmação dessas, traduz-se assim: - Então, em outros locais, sim.

Pois num Janeiro como esse, há exatos 32 anos, esse mesmo papo ocorreu. O Imortal recém havia ganho o Mundial em Tóquio e o Inter o tricampeonato gaúcho e,  lógico, veio aquela coisa "aqui no Estado, já existe um dono".

Provocações de ambos os lados derivaram para a marcação de um Grenal para o tira-teima. O local escolhido foi o Olímpico Monumental. Seria 26 de Janeiro, quinta-feira à noite; o motivo oficial: Entrega das faixas, campeão mundial, campeão gaúcho.

O Grêmio fez o seu primeiro jogo da temporada, reestreando Carlos Froner, o substituto de Espinosa no comando técnico. Tinha uma semana de treinamentos em Canela.

O velho capitão enviou a campo: João Marcos; Raul, Baidek, De Leon e Paulo Cezar Magalhães; China, Osvaldo e Bonamigo; Renato, Caio e Júlio Cesar. Entrariam ainda: Casemiro, Jorge Leandro, Cesar e Luis Carlos Martins.

O Inter de Dino Sani mandou: Gilmar Rinaldi; Alves, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Beto; Ademir, Müller e Ruben Paz; Silvio, Geraldão e Silvinho. Usaria ainda; Fernando, Milton Cruz e Kita.

Mário Sérgio recebeu a sua faixa de campeão mundial, já com a camisa do Coirmão, pois, o Tricolor não teve grana para trazê-lo da Ponte Preta. Não entrou em campo. Sorte dele.

Logo aos 3 minutos, Silvio aparou um cruzamento da esquerda, chutou, a bola desviou em Bonamigo e ela (a bola) escorregou para a goleira do estreante João Marcos.

Somente aos 41 minutos com grande jogada de De Leon veio a igualdade no marcador, a pelota foi alçada para o miolo da área colorada; Osvaldo (vide foto) se antecipou e cumprimentou o arqueiro Gilmar. 1 a 1. Assim finalizou a etapa inicial.

Aos 6 minutos, numa jogada normal dele e genial para qualquer outro atleta em campo, Renato entortou o lateral Beto e por cobertura, fez o gol mais bonito do clássico. O Inter entrou em parafuso.

As substituições deixaram o Colorado mais fragilizado, enquanto no lado azul, as trocas mantiveram o padrão de boa técnica e ofensividade apresentadas.

Em ótima troca de passes, o Tricolor ampliou com uma chegada do lateral Paulo Cezar pelo lado esquerdo; na saída do goleiro adversário, um tapa de pé direito decretou o 3 a 1.

O quarto gol veio de um lançamento primoroso, que encontrou o centroavante Caio livre entre os zagueiros; o Gaguinho fuzilou de pé direito à meia altura. 4 a 1.

O vexame vermelho foi atenuado através de uma cobrança de falta de Beto, que João Marcos espalmou para frente; Ruben Paz bateu seco e decretou o resultado final. 4 a 2.

Em sua coluna (Folha da Tarde), Lauro Quadros alertou para o perigo de se cutucar o oponente com vara curta. Também elegeu Osvaldo como o melhor em campo. Renato veio logo após, seguido por Mauro Galvão.

Fonte de Pesquisa: Jornal Folha da Tarde




sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Opinião



Futebol se faz com convicção

Esta palavra, convicção, foi muito mal usada no futebol, tanto que a sua real importância acabou caindo na vala comum dos demais termos que oportunistas trataram de tornar sem efeito, o verdadeiro significado de cada um deles. Obra  dos experts em  oratória, em "enrolation",  em "embromation", verdadeiros predadores da língua portuguesa e da arte da comunicação social.

Diante da banalização dela, eu tratei de usá-la com menos assiduidade, no entanto, o momento gremista demonstra que a Direção e Comissão Técnica agem com convicção. Seus atos são pensados.

A prorrogação do contrato do arqueiro Marcelo Grohe até 2020, independente dele estar longe de uma aprovação maciça por parte da torcida, é um prova que Bolzan Jr e seus pares sabem o direcionamento de suas ações. Não há improviso, apenas, quando necessário, alguma correção de rumo.

Portanto, quando o Comando gremista diz que está atento ao mercado na briga por um armador, devemos dar crédito e aguardar.

Há muito tempo, o Imortal não tem um início de temporada, onde os atletas perdidos não deixaram saudades e as jóias, geralmente, jovens, permanecem no elenco.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Opinião



A Discrição Azul

Diz-se e concordo plenamente, que nos momentos de grandes dificuldades, a criatividade é posta à prova e aflora com mais evidência.

O Tricolor experimentou ser diferente em 2015 e se deu bem. Se não conquistou títulos, seu desempenho não foi inferior às temporadas passadas, com o fator positivo de gastar menos e mesmo assim, deixar uma boa base para este ano que recém começa.

O fato de optar por ficar no CT Luiz Carvalho é outro acerto; pois, se não tem dinheiro, nem patrocinador para pré-temporada fora da Capital, o racional é utilizar um dos mais modernos centros de treinamento do Brasil.

O mesmo ocorre com a formulação do elenco. Ouço há anos dos torcedores que se é para trazer alguém igual ao pessoal da base, então, que não contrate. A Direção está fazendo isso.

As manutenções essenciais foram feitas (Maicon e Pedro Geromel), as reposições necessárias, em tese, são superiores aos que vinham jogando (Walace Oliveira, Cadu e Fred).

Roger, de forma discreta, vai treinando, moldando o elenco, incluindo nele, gente das categorias inferiores do clube. Mais uma vez, as ações estão corretas. Pergunto: Quais são os grandes jogadores do grupo, que são ou podem vir a ser craques? Dois apenas: Luan e Lincoln. Justamente, atletas feitos no clube.

Assim, de forma silenciosa, muito trabalho, a Comissão Técnica prepara o grupo para 2016. É algo que aumenta a ansiedade do torcedor, mas, que tem na origem, o planejamento do trabalho.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Opinião


Mercado, Prioridades, Oportunidades ou o Quê?

Este texto estava pronto ontem à noitinha, mas outros compromissos me impediram de postá-lo.

Faço esta observação, porque em parte o Correio do Povo de hoje responde a pergunta. De qualquer maneira, a postagem não fica prejudicada. Vamos ao assunto.

As três únicas contratações do Imortal para o ano de 2016 até agora, aconteceram para abastecer o setor defensivo; Walace Oliveira, Cadu e Fred. Elas se justificavam até a contratação deste último, porque saíram Erazo e Galhardo; então, as aquisições dos dois primeiros.

A de Fred é conveniente e parece ser de ocasião (o tal oportunidades do título). Cadu e Walace,  sustentam "as prioridades". Sobraram o "mercado" e "o quê" da manchete acima.

Desconfio que seja um pouco de cada um; é o mercado, pois peças ofensivas são, em tese, raras, consequentemente, mais valorizadas.

Mas, pode ser também convicção que as soluções do meio para frente estão no grupo, isso, para o ataque propriamente dito. Eu concordo. Com o amadurecimento de Pedro Rocha e Éverton mais a readaptação de Bobô ao futebol brasileiro, disso tudo, poderá vir a resposta para a titularidade de um deles.

O problema reside no armador. Douglas com 5 anos menos, ainda traria à baila, discussões sobre o seu futebol; imaginem com 35, 36 anos. Alguém do time terá que correr por ele, provavelmente, um da frente, então, o setor de ataque já fica capenga.

É nesta posição que a escassa munição azul deverá ser utilizada. Aguardemos.


terça-feira, 12 de janeiro de 2016



Álbum Tricolor (36)
DETEFON
Fonte: Revista “O Cruzeiro”

ARIOVALDO WENDT
Apelido: Detefon.
Posição: Atacante (Ponteiro esquerdo)
Data de nascimento: 16 de agosto de 1925, em São Luiz Gonzaga, RS.

Jogos pelo Grêmio: 67 (43 vitórias; 10 empates; e 14 derrotas). Marcou 27 (vinte e sete) gols.

Estreia no Grêmio:
18.11.1948 - Grêmio 2 x 1 EC Corintians (PoA) (Ex Força e Luz)
GFBPA: Júlio Petersen, Clarél e Johny; Danton, Touguinha (Nélson Adams) e Alegretti; Teotônio, Hermes, Geada, Marimba e Detefon (Pelado). Técnico: Selviro Rodrigues da Silva

Última partida pelo Grêmio:
18.11.1951 - Grêmio 1 x 2 Nacional AC (PoA)
GFBPA: Sérgio Moacyr, Danton e Bexiga; Orly, Pedrinho e Bentevi; Ferraz, Vasconcelos, Geada, Sano e Detefon. Técnico: Luiz Biscardi

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1948 – 06 jogos; 03 vitórias; 02 empates; 01 derrota.
1949 – 32 jogos; 22 vitórias; 06 empates; 04 derrotas.
1950 – 15 jogos; 08 vitórias; 02 empates; 05 derrotas.
1951 – 14 jogos; 10 vitórias; 04 derrotas.

CARREIRA
Grêmio Ijuiense (RS) (1940 a 1945), Força e Luz (RS) (1946 a 1948), Grêmio (RS) (1949 a 1951), Lajeadense (RS) (1952).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
1949 - Campeão do Torneio de Honra de Porto Alegre
1949 - Campeão do Citadino de Porto Alegre
1949 - Campeão Gaúcho
Obs: no período em que jogou no Grêmio, o clube conquistou algumas taças, em disputas amistosas, que não foram relacionadas.
 
(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Diário de Notícias”.
- Jornal “Do Dia”.
- Arquivo Pessoal.