Grande e oportuna vitória
Essa vitória pelo escore clássico (3 a 1) sobre o Brasil, além de ser convincente, foi oportuna, porque é logo após a lambança tripla (direção, comissão técnica e jogadores) protagonizada lá em Chapecó.
Com exceção de um período pós-gol sofrido na trapalhada de Marcelo Grohe, o Tricolor praticamente, passeou em campo contra um adversário, que, em tese, é o mais difícil oponente do interior (está na Série B do Brasileiro).
Acho que a "prensa" que os integrantes do clube levaram da torcida, depois do empate cedido ante ao Avaí, determinou um ânimo diferente, uma forma séria de encarar a partida.
Embora o fato de "nem tudo são flores" no time, apareceram alguns fatos positivos: Wallace Oliveira fez a melhor estreia de um lateral direito gremista nos últimos anos. Tem bola; joga fácil, atacou com qualidade e soube compor bem defensivamente, também.
A zaga na etapa final tomou conta do ataque xavante, o meio de campo se mostrou articulado com a troca de Edinho por Pedro Rocha e a volta de Maicon para o seu lugar.
Geromel foi corretíssimo, Kadu cresceu na etapa final, mas os destaques estiveram no meio com Maicon, grande atuação, dois "merengues", uma para Luan (1º gol) e Pedro Rocha (3º) e acima de todos, Luan, um gol de centroavante e uma jogada de ponta, que deixou Éverton tranquilo para meter para dentro (2º). Verdade, que o guri estava no lugar certo.
Gostei de Walace e achei Marcelo Oliveira muito discreto.
O Tricolor só não ampliou, porque Eduardo Martini segue sendo um grande arqueiro.
Para constar: O tento pelotense foi de Cléverson.
Um apresentação de qualidade do Grêmio, pois encontrou uma adversidade inesperada e soube sair bem do escore negativo. Isso é mérito. Basta encarar o futebol com seriedade; agindo assim, não precisa receber o "bafo na nuca" da torcida, como ocorreu desde o resultado ruim em Santa Catarina.