GRÊMIO IMORTAL - O futebol é uma paixão mundial. Serve para unir as pessoas.
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segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Álbum Tricolor (61)
ANDRÉ
SILVA
http://www.gremio.net/
Nome: ANDRÉ SILVA GOMES.
Apelido: André Silva.
Posição: Lateral-esquerdo.
Data de nascimento: 3 de março de 1973 (43 anos), Rio de Janeiro (RJ).
JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
75 jogos (29 vitórias; 26 empates; e 20 derrotas). Marcou 5 gols.
ESTREIA NO GRÊMIO
14.08.1996 - Grêmio 1x2 São Paulo FC - Copa de Ouro
GFBPA: Murilo; Rivarola, Adílson Batista e Mauro Galvão; Marco Antonio
(André Vieira), Emerson, João Antonio (Negretti), Aílton e André Silva; Zé
Alcino (Rogério) e Jaques. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
06.06.1998 - Grêmio 0x1 CR Vasco da Gama - Libertadores da América
GFBPA: Danrlei; Walmir, Jorginho, Scheidt e André Silva; Fabinho, Luiz
Carlos Goiano (Paulo César Tinga), Aílton (Zé Alcino) e Palhinha (Silvinho);
Ronaldinho Gaúcho e Guilherme. Técnico: Edinho (Edino Nazareth Filho)
Era esperado. Um time composto de reservas e outro muito ruim e desesperado. O empate sem abertura de placar espelhou a pobreza da partida.
Jogo de poucos lances de gol, um para cada lado, Grohe fez grande defesa em cabeçada de Rafael Moura e Gatito Fernandez salvando o Figueira no final, quando Lincoln lançou Batista, que driblou o goleiro, bateu em gol, mas a recuperação do paraguaio foi espetacular.
Aliás, assim como cansei de indicar Danilo Fernandes para o Grêmio, agora sugiro Gatito Fernandez ou Walter (reserva do Corinthians) para o arco gremista nos próximos anos. Confio nas duas chapas que concorrem à presidência, não dá para ficar "chupando bala" de novo.
Três vagas para rebaixamento estão ocupadas, confirmando o que escrevi há mais de um mês: Santa Cruz, América Mineiro e Figueirense, o outro que indiquei era o Vitória; espero que erre este último palpite.
Voltando ao jogo de hoje; Grohe fez uma grande defesa, Wallace Oliveira fez uma partida razoável, mas confirmou, que não merece a fama que tinha, quando chegou. Rafael Thyere e Wallace Reis foram a melhor notícia da noite, uma falha apenas na cabeçada de Rafael Moura.
Iago está verde ainda, parece um pouco abaixo das atuações de Marcelo Hermes, por exemplo, quando este surgiu.
No meio de campo, Kaio e Guilherme muito mal, erraram demais, Negueba só apareceu pela combatividade; Jailson se destacou no meio deste setor e Bolaños voltou a ser o Bolaños do segundo semestre. Muito mal.
Éverton parece jogador de banco para entrar na segunda fase; não aproveitou a chance de jogar dois tempos inteiros.
Guilherme Amorim mal tocou na bola e Lincoln deu o melhor passe da partida, o já citado lance, que possibilitou Batista arrematar. Aliás, Batista merece mais chances do que Henrique Almeida, por exemplo.
Encerrando; após ver e ouvir o jogo pelo Sportv, passei para a Rádio Guaíba e eles, infelizmente, enfatizavam que o Grêmio não vence há três jogos no Brasileiro. Sacanagem! Empatar com o Santos na Vila, Figueirense em SC com o time reserva e um clássico, não é nenhuma tragédia.
Já a análise da fase por várias emissoras do Coirmão é interessante: Empatou com o Grêmio, perdeu para o Galo em casa, empatou com o lanterna no Beira-Rio, está em situação difícil na Copa do Brasil, mas o que foi evidenciado foi o fato de enfrentar de igual para igual, jogando todo o segundo tempo com um jogador a menos.
No mês passado, comemoramos os 40 anos da contratação de Telê Santana
pelo Grêmio. Ele ficou até 78 e ganhou apenas o Regional de 77 (na foto, Telê, Tadeu e Éder), porém,
imortalizou o seu nome na história do clube como veremos a seguir. Ele não foi
o maior treinador, mas foi o melhor entre todos os que sentaram na casamata
Tricolor.
Telê cometeu façanhas únicas em sua passagem pelo Grêmio, que
celebramos aqui em várias “Pequenas Histórias”. Ele deve ser a personalidade
gremista, que mais gerou este tipo de crônica no blog.
Interrompeu a sequência de títulos do Gauchão do Coirmão, numa
performance fantástica em 77, onde presenciamos como nunca, a “mão” do treinador,
seja na montagem do elenco com atletas de grande personalidade, avessos ao
conformismo, seja na formulação técnico-tática da equipe ou no exercício do
comando do vestiário, tornando-se o elo entre jogadores e direção. Seus
comandados sabiam o que fazer dentro de campo, havia jogadas exaustivamente ensaiadas,
seus defensores na área adversária eram um arma poderosa de ataque; o grupo
homogêneo não deixava a “peteca” cair em eventuais desfalques dos chamados
efetivos, o futebol apresentado era vistoso e entusiasmador, porque priorizava
vencer. Em hipótese alguma entrava para empatar (“Lei” sua, que lhe custou,
inclusive o Mundial de 82).
Além da conquista inédita naqueles anos, Telê estava à frente do time
na maior goleada registrada na existência do Olímpico Monumental; 10 a 0 sobre
o Pelotas naquele regional. Também, o mestre mineiro conquistou entre Agosto de 77 e Agosto de 78,
a maior sequência de vitórias em clássicos Grenal. Foram seis, do 233 ao 238:
233 14/8/1977 Grêmio 2 X 1 Internacional Gaúcho Olímpico
234 18/9/1977 Internacional 0 X 2 Grêmio Gaúcho Beira-Rio
235 25/9/1977 Grêmio 1 X 0 Internacional Gaúcho Olímpico
236 6/11/1977 Internacional 0 X 4 Grêmio Brasileiro Beira-Rio
237 23/4/1978 Internacional 2 X 3 Grêmio Brasileiro Beira-Rio
238 20/8/1978 Grêmio 2 X 1 Internacional Gaúcho Olímpico
Olhando os números
iniciais no Tricolor; vê-se que Telê estreou diante do Santos, empatando no
Olímpico em 0 a 0, mesmo placar
registrado em São Paulo, diante do Palmeiras.
Em seu terceiro jogo,
diante do Figueirense no Orlando Scarpelli, veio a primeira vitória: 2 a 0. É
dele que trataremos a seguir.
Em 23 de Setembro, à
noite, o Grêmio não tomou conhecimento
do fator local e foi para cima do Figueira; aos 4 minutos , o lateral Bolívar
foi ao fundo pela esquerda, cruzou na pequena área onde estava o centro-avante
Alcino, a Estrela de Belém, que cutucou para as redes do arqueiro Ladel.
O time catarinense se
jogou para o ataque, usando alta velocidade, mas de forma desorganizada.
Contando com melhores recursos técnicos, os gaúchos aguardaram a chance de
contra-atacar, fato que logrou êxito aos 21 minutos, ainda da etapa inicial,
quando o ponta direita Zequinha repetiu o lance do primeiro gol, apenas mudando
o lado, isto é, o cruzamento veio da direita, buscando o camisa 9 gremista, o
zagueiro Nelson prejudicado pelo gramado e péssima iluminação, bateu de “rosca”
contra o seu arco, bem no canto, impossibilitando a defesa do goleiro. Gol
contra. 2 a 0.
A segunda etapa
começou com o Figueirense correndo muito, porém, a maior chance de gol foi do
Tricolor, novamente pelo canto do campo, o ponta esquerda Ortiz buscou a linha
de fundo, cruzou e Tarciso, que substituíra Alcino, mas o Flecha Negra bateu por cima do
travessão.
Ficou nisso. 2 a 0
para o time de Telê que jogou com: Cejas; Eurico, Ancheta, Beto Fuscão e
Bolívar; Victor Hugo, Yúra (Jerônimo) e Luis Carlos; Zequinha, Alcino (Tarciso)
e Ortiz.
Lauro Búrigo mandou a
campo: Ladel; Pinga, Nelson, Dagoberto e Escurinho; Moacir, Jorge Luis e
Sídnei; Caco (Ipojucã), Luis Antônio e Zé Carlos (Renato).
A arbitragem foi de
José Aldo Pereira e a renda de CR$ 120.000,00. Não foi informado o público.
Domingo, o Tricolor
encara o Figueirense com o olhar enviesado, pois namora a possibilidade de
decidir pela oitava vez, a Copa do Brasil.
Fonte: Arquivo
Pessoal do amigo Alvirubro, nosso Alvigoogle
A atuação do Imortal ontem e em especial, a monumental construção do primeiro gol, o de Luan, ambas, suscitaram vários comentários, comparações e constatações que resultaram na busca da origem de tal movimentação do time. É de Roger ou já é trabalho de Renato?
Aqui mesmo, o Rodrigo contribuiu com um comentário de outro torcedor; será que não se vê que é de Roger o jeito de atuar do time?
Bom! Aqui está um dos primeiros gremistas a sugerir o nome de Roger Machado para técnico do Grêmio, vide O Novo Professor, isso foi em 30 de Junho de 2013, portanto, há 3 anos e 4 meses. Mas também é verdade, que eu pedi a troca dele ao final do Gauchão e LA, porque entendi, que Roger começou a andar em círculos, depois de um 2015 de muita expectativa.
Não se trata de incoerência, apenas não vi naquele momento a possibilidade de reversão da tendência de mais fracassos nas competições seguintes.
Roger até me surpreendeu no primeiro turno do Brasileirão, mas alguns problemas (em especial, a bola aérea defensiva), irritantemente, se tornavam insolúveis; a indicação de algumas contratações, que sabíamos por antecipação, que não teriam êxito no clube mais a dificuldade de vencer fora da Arena, me deram a convicção, que era hora da mudança.
Renato veio e com ele, Espinosa; essa Dupla mudou o discurso, antes, lamentações das limitações do grupo, agora o "olhar para frente", o do "por que não?", isso, aliou-se a uma modificação fundamental na forma de marcar; sai a de zona pela individual. Não sei qual a melhor forma, mas neste momento, o que se tem é a evolução defensiva gremista.
Então, o que temos é uma simbiose entre o que havia de bom no trabalho anterior e o acréscimo evidente que Renato deu ao elenco; afinal, o cessar da bronca da torcida ao futebol de Ramiro e Marcelo Oliveira, a volta da maestria de Douglas, que calou a nossa boca, mesmo que possa ser momentânea a fase do Grisalho, o crescimento do futebol de Kannemann, todos esse itens são produto do ingresso do nosso ex-ponta-direita, agora na casamata.
Tenho certeza que Roger se tornará um técnico "top de linha" como escrevi há mais de três anos e voltará mais adiante ao Tricolor, sem constrangimentos para ele, direção e nós, torcedores, porém a sua permanência em 2016 seria danosa e aí, novamente sobressaiu o feeling do jovem treinador, quando saltou da barca. É o famoso recuo estratégico na carreira. Ele voltará fortalecido.
Seu trabalho está sendo reverenciado pelo que se viu ontem, entretanto, sem a solidez defensiva que o time adquiriu à partir do ingresso de Renato, provavelmente, hoje não estaríamos numa situação tão cômoda para o jogo da volta. Aliás, Roger não teve bom desempenho em competições de mata-mata.
Concluo que o mérito está em Renato, porque manteve e aperfeiçoou o que o Grêmio de Roger tinha de bom.
Espetacular! Mesmo que o Cruzeiro tenha entrado frouxo, se o Grêmio não tivesse feito uma partida de luxo, a vitória não teria chegado com tanta autoridade. Uma exibição quase perfeita (para ser exigente), onde Douglas se destacou tanto, que desconfio que tenha sido unanimidade a escolha dele como o melhor em campo.
Marcelo Grohe fez uma defesa fundamental, quando o jogo estava indefinido, Edílson, umas firulas desnecessárias nos primeiros minutos, depois acertou o passo; Geromel, perfeito; inclusive salvou um gol com o arqueiro vencido, Kannemann cada vez mais, cresce de produção, sua atuação ficou apenas abaixo do camisa 10 do Grêmio e talvez, Luan, que abusou da técnica, esmerilhou mesmo; Marcelo Oliveira, bem, pois pelo seu lado, o Cruzeiro forçou muito.
Prosseguindo, Walace, a evolução do time está diretamente ligada ao seu crescimento técnico e tático. Realizou a melhor partida neste ano pelo Imortal.
Maicon visivelmente jogou descontado, Jaílson o substituiu com vantagem. Ramiro, aqui escrevo o óbvio: Não é Giuliano, mas tem disciplina tática, é ousado e colocou Douglas na cara do gol.
Luan, já escrevi: É craque, a sua origem no futsal lhe dá ferramental superior dentro da área, falta o complemento, que este esporte não lhe deu; isto é, o arremate forte.
Pedro Rocha, hoje me pareceu melhor do que Éverton, sem que isso represente, que este tenha entrado mal, apenas, a discrepância das atuações entre eles em jornadas anteriores não se verificou no Mineirão.
Kaio entrou e mal tocou na bola.
Finalizando; a obra-prima do primeiro gol, 1 minuto e 3 segundos de troca de passes, 24 em seu total, um toque genial de Luan, que nem Manga pegaria, tem a engenharia de Roger Machado e a grandeza de Renato de assimilar o que ficou de bom do antigo "professor".
Também, humildemente, sugiro a leitura de nossa crônica de ontem, "Poucos Passos"; acho que foi premonitória.
3/4 da vaga na mão. O Cruzeiro não tira o Grêmio da final; só ele pode deixar a vaga escorrer pelos dedos e pelo salto alto.
Como diz o gaúcho, o
cavalo está passando encilhado; isto é, são dois degraus para o título, cada um
composto de um empate + uma vitória, desconsiderando as hipóteses de saldo qualificado ou o
sufoco dos tiros livres da penalidade.
São passos a serem dados, robustecidos pelo histórico de
erros, o que quer dizer: Errar é humano, persistir neles é burrice. Não dá para bisar erros.
Não será necessário
resgatar equívocos de anos anteriores, basta os que aconteceram em 2016. Eles
estão presentes na Primeira Liga, no Gauchão, na Libertadores e até no
Brasileiro, quando a Direção demorou para tirar Roger do comando técnico, após
a última queda, antes do campeonato nacional começar.
O esforço terá que ser
máximo no Mineirão, lá se decidirá ¾ da vaga, lá o caminho para a final começará
a ser pavimentado; ilude-se quem pensar que é um jogo de 180 minutos dividido pela metade. Por isso, os ¾ do texto; então, nada de se encolher
tática e psicologicamente. As camisas de Grêmio e Cruzeiro possuem o mesmo
peso, tem a mesma tradição, afinal, estarão se enfrentando os dois maiores
vencedores da Copa do Brasil.
O Tricolor tem do
lateral direito até o volante, um quinteto (Edílson, Geromel, Kannemann,
Marcelo Oliveira e Walace), independente da qualidade técnica, de muito garra, muita
determinação, algo que falta em alguns atletas em posições-chave da equipe. Esse tipo de jogador pode fazer a diferença em confrontos de ida e volta, especialmente se contagiarem os demais.
O fato do Grêmio não ter um esquadrão que assuste o adversário, não significa empecilho intransponível, basta ver o histórico da competição e veremos Paulista batendo o Fluminense, Santo André desbancando o Flamengo e até o Coirmão com um time mequetrefe, portanto, estranho à conquistas, em 92, ganhando nos detalhes, leia-se pênalti inventado.
Resumindo: Não tem desculpa; a hora é agora, o Cruzeiro está no rodapé da tabela; é só saber aguentar bem a partida de ida, o que não quer dizer ficar atrás, levando bafo na nuca, mas saindo vivo de Minas e com a mão na vaga. O jogo da Arena deve ser apenas para confirmar a passagem para a decisão. Convencer o oponente, que não há volta.
A Copa do Brasil caiu no colo do Imortal, que faça bom uso da chance.
Há muito assunto nessa
Segunda-feira posterior ao clássico; mas vou ficar apenas nos socos, lembrando
uma historinha:
Dois amigos não se viam
há tempos, quando se encontraram, conversa vai, conversa vem, um perguntou:
- E o fulano como anda?
- Morreu, respondeu
outro.
- Verdade! Como foi?
- Pneumonia
- Pneumonia simples ou
dupla?
- Simples
- Ainda bem, respirou
aliviado o primeiro.
Pois, parte de nossa
imprensa resolveu bater forte em Edílson pelos socos, mas parece que esqueceu,
que a confusão começa, quando Vitinho acerta um soco no zagueiro Kannemann, que
está agachado, abraçando a bola, portanto, incapacitado de se defender da
agressão causada pelo camisa 11 do Coirmão, isso, nas fuças do juiz, que dá
apenas cartão amarelo. Um fiasco, senão, está tudo liberado, se soco não é
expulsão, então ...
Para recordar, deixo um link A Briga onde aparece o conflito e dá para observar a investida de Rodrigo Dourado com o braço esticado; depois o destempero de Edílson.
Claro! Até as pedras do
cais sabem que o Inter é um com Danilo Fernandes e Vitinho e outro sem essa
dupla; então, o negócio dessa parcela da imprensa é blindar o atleta mesmo,
esconder o fato ao máximo, nada de repercutir o acontecimento, nada de falar em
punição através de imagens da televisão, nada de dvd como em situações
anteriores.
Retomando a historinha
das primeiras linhas; é irrelevante se foi um soco ou foram três, a
transgressão da regra é a mesma, o que muda é a intensidade ou a consequência
do fato originador do tumulto e aí, o que Edílson fez, foi reação;
desproporcional, mas reação e desdobramentos que sucederam ao ato de Vitinho.
Tudo começa ali.
Mais uma vez, vimos
como a banda toca por estes pagos de imparcialidade seletiva.
Grêmio não saiu da marcação Vermelha e ficou no 0 x 0
Faltou ao Tricolor ser mais incisivo; mais consequente no ataque, então, o risco de perder foi maior do que um eventual triunfo; porque o ferrolho colorado estava desenhado para jogar por "uma bola". E ela quase ocorreu num arremate de Vitinho, que "lambeu" a trave superiora de Marcelo Grohe.
Foi uma medida acertada entrar com os titulares, mas isso teve/terá um custo, não pela sequência em si, mas a circunstância de enfrentar o clássico em boa parte com 10 jogadores contra 10. O campo "aumentou", além do esforço maior de quem queria vencer a contenda.
Renato foi coerente, mas a coerência dele é equivocada; explico: Manteve a escalação, no entanto, Éverton está melhor do que Pedro Rocha, merece a titularidade.
Bolaños se encaminha para ser a grande decepção de 2016. Não jogou nada este ano. Aí, soma-se a improdutividade de Pedro Rocha e o resto do time tem que se desdobrar para compensar esta defasagem coletiva.
O melhor lance do Tricolor é uma cabeçada de Walter Kannemann, que quase entrou à esquerda do arqueiro colorado. Só.
Individualmente; Kannemann e Pedro Geromel jogaram muito; foram os melhores do Tricolor. Os demais não comprometeram, excetuando os dois citados, Bolaños e Pedro Rocha.
Resumindo: No Grenal, mesmo acertando em aproveitar os titulares, O Tricolor só teve prejuízo. Leva pouco ou nada dessa rodada.
Em 1988, após o conflito entre o clube dos 13 e a CBF no ano anterior, o Campeonato Brasileiro inovou, isto é, ajustou acesso e descenso, as vitórias valeriam 3 pontos (antes eram 2) e a primeira rodada apresentou clássicos regionais; então tivemos um Grenal no Olímpico no dia 04 de Setembro abrindo o certame para a Dupla.
Era o tempo do Grêmio Show de Otacílio Gonçalves da Silva Júnior e o Tricolor estava há 10 jogos sem perder para o Coirmão; também era campeão gaúcho pela quarta vez consecutiva.
Antes de detalhar a partida, cito alguns atletas que se deram melhor na carreira, quando entravam no decorrer dos jogos, casos de Escurinho no Inter e Zé Carlos, que fazia um rodízio com Muricy (Ramalho) no São Paulo, ambos na década de 70; mais recentemente, mas sem a mesma repercussão, Diego Clementino em 2010 no Tricolor e a recente entrada de Éverton contra o Palmeiras no meio de semana, este sem ser exatamente, um reserva.
Pois nessa época (88 e 89), atuou pelo Imortal um centro-avante bem claro, "alemão" vindo do Novo Hamburgo, que, às vezes, os treinadores aproveitavam como ponta-esquerda. Seu nome: Zé Roberto (na foto, marcando o gol), que tinha esse estranho hábito de render mais, jogando menos tempo das partidas, geralmente, iniciando no banco de reservas.
O alemão jogou apenas 3 Grenais, empatou 2 e venceu 1, sempre entrando no decorrer dos confrontos. Em dois, ele marcou de forma decisiva, o primeiro empatando o clássico (3 a 3) e este de Set/88, quando fez o gol único. Era um cara predestinado como destacou a manchete de Zero Hora da segunda-feira pós-Clássico. Otacílio utilizou neste Grenal: Mazaropi; Alfinete, Trasante, Luis Eduardo e Airton; Bonamigo, Cuca e Cristóvão; Jorginho, Marcos Vinicius e Jorge Veras (Zé Roberto). Chiquinho usou: Ademir Maria; Casemiro, Aguirregaray, Nenê e João Luis; Norberto, Luis Fernando (Miro Oliveira) e Luis Carlos Martins; Heider, Dadinho (Maurício) e Edu. Foi um clássico de estreias: Aguirregaray, Trasante, Marcos Vinicius, Dadinho, mas o grande nome da disputa foi o zagueiro Luis Eduardo, que recebeu a maior nota (8) do jornal. O Inter atacou muito no começo, no entanto, a defesa gremista soube controlar o ímpeto vermelho. Com Cristóvão comandando o meio de campo, aos poucos, o Tricolor foi acumulando situações de gol: 19, 32, 42 e 44 minutos, através de Cristóvão e Marcos Vinicius, mesmo assim, a etapa inicial permaneceu com o placar fechado. O Inter voltou mais fechado com a mudança de Luis Fernando por Miro Oliveira, como contraponto, a torcida azul começou a pedir o ingresso de Zé Roberto e aos 26 minutos, o treinador acatou a sugestão; 30 segundos em campo e o alemão balançou as redes coloradas. Marcos Vinicius e o próprio Zé Roberto disputaram o lance com a dupla de zaga adversária, o camisa 9 chutou, Ademir Maria deu rebote, Zé Roberto se antecipou aos demais e empurrou para o gol vazio. 1 a 0. Houve reclamação de impedimento, mas o juiz (acertadamente, segundo a ZH) confirmou o gol. José Roberto Wright foi o árbitro, que expulsou o volante Norberto aos 42 minutos do segundo tempo. O público foi de 20.600 pessoas. Amanhã teremos outro Grenal pelo campeonato nacional. Quem sabe o Tricolor não conquista mais três pontos? Pode ser com gol de um novo predestinado. Fonte: Jornal Zero Hora livro A História dos Grenais - L& PM
Essa discussão, eu acho que nem cabia neste momento. Joga o Grenal quem está bem. Ponto Final.
O Grêmio não pode cair na armadilha de achar que tem um grupo forte, porque fez um bom enfrentamento diante do Santos na Vila Belmiro; na verdade, quem viu o time paulista no Beira-Rio ontem, constatou que é muito apático, um futebol de toques, sem profundidade, que me parece mal treinado. Eu sei que a tabela do Brasileirão me desmente, mas a amostragem recente, permite deduzir que o Peixe está em queda livre.
Por isso, ir para um clássico com reservas (e não é qualquer clássico brasileiro) é arriscar demais; além disso, o Tricolor já poupou vários atletas no final de semana, dessa forma, jogar quarta e domingo, não será nenhum absurdo.
Finalizando, gostei do sorteio da Copa do Brasil. Se o Grêmio fizer um bom enfrentamento no Mineirão, dia 26, amplia as chances de passar para a final.
O Tricolor avançou na Copa do Brasil, principalmente pela raça e cabeça feita após a expulsão do atleta palmeirense.
Até então, a partida se desenhava como mais uma derrota fora de casa, poucas chances de gol e a velha bola aérea defensiva parecia que ia tirar a vaga do Imortal. Contra 10, o Grêmio deitou e rolou, se não fosse o último passe, muito mais do que os arremates, a vitória viria certamente.
O primeiro tempo foi do clube locatário, uma bola na trave, uma boa defesa de Bruno e duas intervenções providenciais de Marcelo Oliveira. Pedro Rocha se encarregou de perder a grande chance do Grêmio na primeira fase.
O gol do Palmeiras veio por um vacilo defensivo, que começa com o ameaço de sair na bola pelo goleiro gremista, depois, ninguém subiu com Thiago Martins, que escolheu o canto. Uma barbada; subiu e foi para o abraço.
A expulsão de Allione mudou a partida, mas o Grêmio teve seus méritos, muitas vezes um time fica com superioridade numérica fora de casa e não sabe tirar vantagem desta situação; o Tricolor não. Foi para cima, empatou e só não virou o jogo pela falta de qualidade no último passe.
Éverton empatou num balaço no canto direito do arqueiro. 1 a 1.
Individualmente, Kannemann, Geromel e Éverton foram os melhores. Um reparo para a bola do gol do Palmeiras. Edílson e Marcelo Oliveira muito bem, um, mais ofensivamente e outro, na defesa. Teve oportunidade de cabecear bem para uma defesa maravilhosa de Jaílson.
Bruno Grassi teve também o seu vacilo, fato que ficou escancarado, quando o terceiro goleiro, Léo entrou e não teve receio de ir ao encontro da bola alçada na área. Porém, vai evoluindo.
Maicon bem, Ramiro bem abaixo dos seus últimos jogos, Douglas cresceu na segunda metade do tempo final e chegamos ao grande nome: Walace. Jogou muito, demais, atrás e na frente.
Luan precisa ser mais consequente, chutar mais e melhor a gol. Muito caçado. Pedro Rocha se encaminha naturalmente para ser banco. Éverton e Bolaños estão à sua frente.
Desta vez, os que entraram, deixaram alguma coisa de importante. Léo foi bem nas intervenções de final de jogo, Éverton, decisivo e Bolaños novamente conseguiu segurar a bola na frente.
Grande jornada, que dá ânimo para os próximos desafios.
Amanhã à noite, o Tricolor terá a grande chance de confirmar que vive uma nova fase sob a batuta de Renato. É partida decisiva numa fase de quartas-de-final e não é na Arena gremista; portanto ...
Há um componente forte: Será contra o melhor colocado no campeonato brasileiro e um dos dois clubes, que mais investiu (bem) em seu elenco.
Mesmo com vantagem no confronto, o Tricolor aparece como azarão para passar para as semifinais, mas a história do clube e especialmente, as "batalhas" de duelos eliminatórios com o Palmeiras, me deixam à vontade para escrever, que o Grêmio passará.
Renato está conseguindo manter o grupo aceso e pronto para agarrar as chances que cada um dos atletas está recebendo. Isso é um reforço para qualquer time.
A iminente
possibilidade de queda para a 2ª Divisão do Inter mais os rebaixamentos do
Grêmio nos possibilitam observar a reação e comportamento diferentes da
imprensa esportiva gaúcha no momento em que hoje, boa parte dela, definitivamente, se fardou e entrou
descaradamente em campo. Para se justificar, diz que agiu da mesma forma,
quando o fantasma da queda pousou no Olímpico. Deslavada mentira.
Em 1991, o Tricolor
vinha de uma excelente campanha no Brasileiro anterior e a queda vertiginosa
naquele ano veio concomitante com uma participação bem consequente na Copa do
Brasil. Esse foi o erro crasso cometido pela Direção gremista: Não acreditou
nunca na hipótese de rebaixamento; apenas, quando caiu na decisão (de forma
invicta em toda a competição) na decisão da CB, diante de um clube mediano, o
Criciúma e o rebaixamento era a sua realidade inexorável.
A mídia esportiva
tratou o fato com profissionalismo, nenhum arroubo persecutório aos
responsáveis, nem arregimentação de forças ou cruzada contra o rebaixamento.
Profissionalismo puro.
Já em 2003 (quase) e
2004 (fato concreto), o Grêmio não foi alvo dessa campanha gigantesca vista
atualmente em favor do Inter por essa parcela da imprensa esportiva; pelo
contrário, o presidente Obino era ridicularizado, esculachado pelas suas ações
e declarações estranhas ao meio esportivo. Equívocos do grupo diretivo gremista
eram prontamente mostrados e nada era poupado. Era um banquete com a cabeça do principal dirigente servida numa bandeja para o deleite dos "profissionais" da imprensa; afinal, estavam realizando o papel que lhes cabia.
Agora, por motivos
inexplicáveis, pelo menos, diante da conduta do bom jornalismo, até em alguns que não são colorados, vemos que ser parcial, descaradamente parcial em jogos do Coirmão ante adversários de fora
do estado, é algo “absolutamente normal”; isso justificado, porque não é
saudável um clube grande gaúcho cair
para a Série B, portanto, ser parcial nessa condição, pode. Recentemente, o
Juventude caiu e não houve essa mobilização.
Pois bem, Domingo temos
Grenal e o risco de rebaixamento do Inter permanece, num percentual menor, mas
permanece, ou seja, a onda, a cruzada dessa parte da imprensa, por coerência,
deve continuar, pois as causas de tal atitude prosseguem vivas.
Ou será que por ser
Grenal, ela (parte da imprensa), de repente, apertará um botãozinho ou “virará
a chave” e passará a ser imparcial?
É possível dizer que o Grêmio está há 15 anos sem ganhar um título, esquecendo os regionais conquistados e ignorar que o Inter também possui um jejum de 6 anos, pois, segundo a lógica destes "profissionais", Gauchão não é nada? É possível criar um zunzum, porque Renato poupou os titulares em Santos para encarar a chance de avançar na CB e ao mesmo tempo, achar que é "perfeitamente normal" o Inter poupar titulares nesta mesma Copa do Brasil, sendo esta a última oportunidade de quebrar o jejum de mais de meia década sem títulos? Fica a questão: É possível ter duas caras no jornalismo esportivo?
Antes de mais nada, eu achava enfrentar uma semana pesada como essa, jogando a morrer todos os três confrontos, uma temeridade.
Poupar os titulares no Grenal, certamente, seria uma burrice na situação do Coirmão. Numa passagem para a semifinal de Copa do Brasil, em São Paulo, justamente com o (quase) campeão brasileiro, uma sandice; então, por exclusão, preservar os titulares teria que ser hoje.
E os reservas encararam bem; não ficaram atrás, tomando sufoco o tempo todo. Aliás, o Grêmio quase ganhou do Peixe. Éverton perdeu o 2 a 1 no final, quando lhe faltou talento, aquele que sobra em Fred ou Gabriel Jesus, isto é: Saber o jeito e o momento de usar um tipo de "ferramenta" para a ocasião. Às vezes, a obrigação (o gol) é bater seco, "sem graça", na verdade, "sem graça" é perder a oportunidade.
O Santos patinou numa defesa composta por Bruno Grassi; Wallace Oliveira, Rafael Thyere, Fred e Iago, onde se sobressaíram o arqueiro e o lateral direito. Fred foi vencido na bola aérea no gol santista; saiu lesionado e Kannemann entrou bem.
O meio de campo formado integralmente por jovens: Kaio, Jaílson, Guilherme Amorim e Lincoln. Destaque para o mais "veterano" deles: Jaílson. Lincoln afundou; não justifica a expectativa que temos nele. Mas é um guri, precisa compreensão.
Na frente, Éverton, o melhor do time, combativo, puxou contra-ataques, brigará com Pedro Rocha e Bolaños pela titularidade ao lado de Luan. Marcou o gol gremista e Guilherme, que não tem condições de jogar no Grêmio.
Além do citado Kannemann, também Bolaños e Maicon entraram, o primeiro para ganhar ritmo de jogo, o segundo para encorpar o time.
Certamente, se o Tricolor cair diante do Palmeiras, alguns críticos elevarão o tom, mas eu estarei fora dessa. A decisão de poupar foi acertada.
Olhando as últimas 5 partidas na tabela do Brasileiro feita pelo site da Globo, surge um dado interessante: Todos os resultados do Tricolor possuem o mesmo placar; 1 a 0.
Duas derrotas, Fluminense ainda com Roger no comando e Cruzeiro; três vitórias, Chapecoense, Vitória e Atlético Paranaense; me fazem lembrar da história do copo com água pela metade, também a do cobertor curto. Leva poucos gols, entretanto, tem um ataque com números baixíssimos. Falta o tal equilíbrio.
Fica evidente até o momento, que se o Grêmio sair atrás no placar, não logrará os 3 pontos, porque fazer um gol já está difícil, ganhar de virada, transforma-se em missão impossível.
Éverton, Luan, Pedro Rocha, Henrique Almeida e até Bolaños (que não consegue sequência) estão devendo. Por mais, que o ataque esteja tentando, treinando, sendo "acarinhado" pelo Renato, só marcou três vezes, sendo duas através de Pedro Rocha e uma por Jaílson. É pouco, menos mal, que incrivelmente, os gols foram essenciais nas vitórias de Renato.
Renato terá muito trabalho para acertar este setor do time, porque isto implica tempo e treino; tudo o que ele não tem no momento.
Hoje, dia 13 de Outubro, diante do Atlético Paranaense, o Imortal aplicou uma anti-goleada. O que que é isso !!
Foram 28 arremates (dados da rádio Guaíba), bola na trave, várias defesas de Weverton, muita objetividade taticamente, o Tricolor jogando para frente, mas o pé ainda está fora da forma. A falta que faz um bom finalizador. Imaginem Lucas Pratto nesse ataque.
Só quem não jogou foi Bruno Grassi, porque não precisou sujar a camisa. Assistente privilegiado. A zaga esteve bem postada, muita energia e imposição, um falha na bola aérea, apenas.
Walace e Maicon fizeram a melhor partida de Agosto para cá, Douglas bem, mas abaixo das últimas atuações, Ramiro é obra do novo treinador.
Pedro Rocha teve o mérito do gol decisivo, porém, é um daqueles que precisa treinar muito arremates.
Chegamos ao craque, o cara extra-classe, Luan, especialmente no segundo tempo, ele barbarizou; faltaram gols (assim mesmo, no plural). Precisa caprichar nos arremates.
Jaílson, Éverton e Lincoln com pouco tempo, mesmo assim, na hora crítica, nos acréscimos, souberam prender a bola nas zonas mortas do campo.
Renato, aos poucos, ele vai ajeitando o time. É visível a melhor organização do time. Está mais prático, mais produtivo.