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sexta-feira, 31 de março de 2017

Opinião



Boleiros

Renato avisou que a concentração está antecipada. Ele é do ramo e sabe que isso é um componente que pode se constituir num detalhe decisivo nas retas finais de campeonatos.

Revelou que fez isso nas finais da Copa do Brasil e mais recentemente no enfrentamento diante do Juventude. Coincidência ou não, o time amassou o alviverde caxiense. 4 a 0.

Como escrevi, é um detalhe, isto é, pode influenciar o desempenho dos atletas, mas alguém poderá lembrar que se concentração fosse sinônimo de conquista, os torneios internos no Presídio Central terminariam empatados.

Renato está com "sede" por uma conquista de Gauchão; em 2011, o grito de Campeão ficou engasgado em pleno Olímpico, depois de passar pelo Coirmão no Beira-Rio (3 a 2). Perdeu nos tiros livres.

O Tricolor também está na seca, pois não vence desde 2010 e no ano passado, ele "deu" de presente o título para o principal rival.

Segurar a volúpia da boleirada nesta altura do campeonato é importante e não tem contra-indicação.

Aliás, escolhi "Boleiros", porque é o nome de dois filmes de Ugo Giorgetti, diretor consagrado (Festa, Quebrando a Cara) que são assim chamados: Boleiros e Boleiros 2, que tratam do tema futebol. Giorgetti, palmeirense, conhece o esporte.

No primeiro filme, ele homenageia os 5 times de São Paulo (Juventus, Portuguesa, Corinthians, São Paulo e Palmeiras) mais o Santos.

No episódio do Palmeiras, há um jogador malandro, mulherengo, que lembra o nosso eterno ponta-direita e é muito engraçado, pois o adversário contrata uma gostosa para tirar as forças do craque palmeirense na véspera do Derby. Vide Boleiros.

São dois grandes filmes.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Opinião



Chances defenestradas

Rafael Thyere foi convocado para uma dura missão: Substituir o melhor jogador do time, Pedro Geromel e o paraibano não se intimidou, agarrou a chance com talento e responsabilidade e a empreitada se tornou exitosa a ponto de não comprometer em nenhum lance mais evidente.

Ontem, estádio Aldo Dapuzzo, o Tricolor poupou os titulares e deu uma chance maravilhosa para vários atletas, alguns deles que no imaginário dos torcedores são potencialmente craques  (Lincoln) ou de resolutividade na ausência e urgência de um titular absoluto (Bruno Grassi), mas o que se viu é mais um "fragmento" de um mosaico que vai firmando a convicção que esse adiamento de grandes atuações e desempenhos, não passa de ficção o talento deles.

Nem Lincoln, Bruno Cortez, Gata Fernandez (com o desconto de estar recém chegando), muito menos Éverton e Jaílson, dupla que vem recebendo chances à profusão desde o ano passado, mas está (a dupla) devendo, aproveitaram o duelo diante do São Paulo.

Aos poucos, a falta de oportunidades, um boa justificativa para alguns jogadores não se firmarem, dá lugar para a descrença na qualidade destes "boleiros".


Opinião



Grassi falha e Grêmio não consegue empatar

Num jogo muito ruim de se ver, o Grêmio perdeu para um dos times mais fracos do Gauchão, o São Paulo.

Alguém poderá argumentar que eram reservas diante de desesperados que faziam Copa do Mundo; verdade; ou melhor, meia verdade.

Meia verdade, porque o Tricolor tinha no banco, por exemplo, Maxi Rodriguez, ou seja, reserva dos reservas e titularíssimo se estivesse no clube da Linha do Parque.

Aliás, Máxi Rodriguez e Fernandinho foram as duas boas notícias da partida, o atacante foi o mais interessado, brigou, lutou, driblou, mas não teve parceria, já Máxi Rodriguez entrou muito bem, errou duas bolas cruzadas apenas, de resto, boas cobranças de falta, grande movimentação, pareceu mais interessado do que em jornadas anteriores. Merece mais chances.

Gata Fernandez, eu estava convencido de sua lucidez, do passe correto, mas depois que saiu é inegável que o time cresceu. Pode ser o gol sofrido e a imediata reação gremista ou consequência de sua saída. Uma interrogação.

Excetuando esses dois (Fernandinho e Máxi), os demais desperdiçaram a chance de jogar uma partida inteira. De todos, com certeza, Éverton, Jaílson e Lincoln foram os maiores devedores, além, é claro, Bruno Grassi, que fazia uma bela partida, mas chegou a hora da "batida na ferradura", errou o cravo e isso foi fatal. Jogo para 0 a 0 que virou derrota. 

Disso fica uma triste conclusão: Se Marcelo Grohe, que eu tenho restrições bem conhecidas, não puder jogar a Libertadores, o Grêmio estará "ferrado". Nem Léo, nem Grassi são confiáveis. A Direção erra em não buscar um "goleiro-goleiro".

Já escrevi: A posição de goleiro é mais importante, que a presidência do clube. 

Agora vem as quartas-de-final; teoricamente, o Tricolor sobra em relação aos demais concorrentes; na verdade, há dois postulantes apenas: O conjunto do Grêmio (o coletivo) e D'Alessandro e Danilo Fernandes com + 9. 

O Grêmio disputa apenas com sua sombra; periga perder.



terça-feira, 28 de março de 2017



Álbum Tricolor (77)
ALEX XAVIER
Grêmio Dados

Nome: Alexandro Vieira Xavier.
Apelido: Alex Xavier.
Posição: Zagueiro.
Data de nascimento: 16 de Dezembro de 1977, Santa Maria-RS.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO.
40 jogos (19 vitórias; 10 empates; 11 derrotas). Participou ainda de 4 jogos (2 vitórias e 2 derrotas) pelo time B do Grêmio.

ESTREIA NO GRÊMIO.
29.08.1999 - Grêmio 4x3 CR Flamengo - Campeonato Brasileiro.
Danrlei, Zé Carlos (Alex Xavier), Emerson, Scheidt e Eder; Fabinho, Capitão (Luiz Carlos Goiano), Cleison (Macedo) e Itaqui; Zé Alcino e Ronaldinho Gaúcho.
Técnico: Celso Juarez Roth.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO.
05.12.2004 - Grêmio 1x5 Santos FC - Campeonato Brasileiro.
Márcio; Lucianinho, Baloy, Alex Xavier e Douglas; Cocito, Luciano Santos, Bruno Coutinho (Yan) e Marcelinho (Renato Saldanha); Roberto Santos e Cláudio Pitbull (Anderson).
Técnico: Cláudio Roberto Pires Duarte.

CARREIRA.
Internacional-SM (RS) (1997 a 1999), Grêmio-RS (1999 a 2001), Cruzeiro-MG (2001), Portuguesa-SP (2002), Criciúma-SC (2003), Cabofriense-RJ (2004), Grêmio-RS (2004), Paysandu-PA (2005), Cabofriense-RJ (2005), Brasil/PE-RS (2006), Hong Kong-HKG (2006 a 2007), 15 de Novembro-RS (2008), Palmas-TO (2008), Central-PE (2008), Sergipe-SE (2009), Treze-PB (2009), Santa Cruz-PE (2009 a 2010), Centro Limoeirense-PE (2010), Fortaleza-CE (2011), Araripina-PE (2011), Salgueiro-PE (2011 a 2012), Olinda-PE (2012), Pesqueira-PE (2013), Sapucaiense-RS (2013), Estrela do Norte-ES (2014), Riograndense/SM-RS (2015).

TÍTULOS PELO GRÊMIO.
- Copa do Brasil – 2001.
- Campeonato Gaúcho – 2001.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revist Placar.
- Arquivo Pessoal.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Opinião



Segue essa "ronha"

O atual estádio do Grêmio foi inaugurado em Dezembro de 2012, passados mais de 4 anos, prosseguem os debates sobre a aquisição dele pelo Tricolor.

O Grêmio desencantado, ameaça cessar qualquer tipo de negociação com os envolvidos no negócio, novos parceiros, depois do escândalo que envolveu empreiteiras, no caso específico, a OAS. Deu até prazo e eu desconfio que vai longe.

A gente não sabe em quem acreditar, vide Compra da Arena. Vejam que há 10 meses, Maio de 2016, o papo era o mesmo.

Já estou achando que recuperar o Olímpico é uma grande saída.

domingo, 26 de março de 2017

Opinião



 Preservar é preciso

O Grêmio deve enviar reservas para encarar o São Paulo no Aldo Dapuzzo no meio de semana, visando preservar o grupo titular.

Alguém poderá concluir que Douglas e tantos outros atletas se lesionaram em treinamentos. É verdade, porém, eu acho mais fácil levar um tiro passando por uma zona de conflito armado do que dentro de um templo religioso, isto é, trazendo para o futebol, há mais probabilidade de ocorrência de lesões num jogo desesperado num campo acanhado do interior gaúcho do que num recreativo no CT Luiz Carvalho.

Dependendo do restante desta rodada, o São Paulo poderá ir na "obrigada" diante do Tricolor, que com o time titular iria naturalmente tirar o pé, trazendo um resultado insatisfatório, botando "minhoca" na cabeça da torcida e dando munição para aquela parte bem conhecida da imprensa gaudéria.

Além disso, o Imortal precisa reavaliar a condição do substituto de Grohe, dar ritmo de jogo a Edílson, fazer estrear Bruno Rodrigo, conhecer a real situação de Bruno Cortez, apresentar Gata Fernandez, tirar a desconfiança (ou não) de Jaílson, dar chances para os meninos Arthur, Éverton, Tilica, Ty e oportunizar momentos de protagonismo para Lincoln e Éverton, talvez Fernandinho ou até mesmo para Maxi Rodriguez se estiver bem fisicamente.

Penso que o maior obstáculo azul será o desentrosamento, mas, convenhamos, dos males, o menor.

Acerta a Comissão Técnica, especialmente, se Renato estiver presente em Rio Grande.


sábado, 25 de março de 2017

Opinião



Com nova atitude, o Grêmio goleia

A goleada do Tricolor em cima do Juventude desperta novos questionamentos com relação as suas causas:


a) O adversário se mostrou frágil?

b) A concentração antecipada fez efeito?

c) A nova formação do meio de campo funcionou?

d) Todas as respostas anteriores

Eu ficaria com a Letra D na seguinte ordem de importância: C, B e por último, A

Faço uma alerta que vi ao vivo apenas o primeiro tempo e mais tarde, o mesmo compacto do link Compacto; mas acho que a análise não fica prejudicada.

O Grêmio enfrentou adversários mais frágeis do que o Juventude e nem por isso, conseguiu vencer e quando isso aconteceu, foi com grandes ressalvas quanto a atuação (coletiva e individual).

A concentração antecipada é claro que fez efeito; o Tricolor está cheio de uma meninada cheia de "gás" e com muita "bufunfa" na guaiaca. É fácil cair nas "boas armadilhas" da noite. Renato sabe isso como poucos.

Porém, o grande acréscimo do time foi a elevação da qualidade técnica do meio de campo. Lembro que citei em post anterior que o time era formado por jogadores "quase" do setor: Michel, Jaílson, Luan e Ramiro. Todos possuem reparos para ser protagonistas nesta zona do campo.

O salto de qualidade veio com o ingresso de Bolaños, o melhor em campo, Leonardo Moura, o segundo melhor, a fixação de Michel mais à frente da zaga com o "plus" de ir à frente como elemento surpresa num rodízio com Ramiro, que, pelo menos hoje, deu certo.

Pedro Rocha esteve mais ligado no jogo, ainda que tenha repetido a inaptidão rotineira para definir o ato final, ou seja, o chute derradeiro à meta.

Acho que Renato encontrou em Leonardo Moura, a nova versão "Lúcio de 2010", já que tem em Edílson, um titular afirmado.

O treinador mostrou que a sua paciência com alguns problemas extra-campo se esgotou e a goleada o encheu de razão.

A torcida agradece.


sexta-feira, 24 de março de 2017

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (152) - Ano - 1935


Vida Que Segue

Fonte: gremioalmafarroupilha.blogspot.com.br/

Em Setembro de 1935, o Grêmio se sagrou campeão daquela competição que entrou para a história como Campeonato Farroupilha num Grenal inesquecível.

Inesquecível não apenas pela conquista ou pela sua dramaticidade com os gols saindo no final da partida, mas por ser a última atuação de Eurico Lara, que resistiu até o fim da primeira etapa, saindo do campo direto para o hospital, onde menos de dois meses passados, faleceria.

Depois dessa conquista, o Tricolor jogaria pela primeira vez com a certeza de não mais contar para sempre com o seu mítico arqueiro, numa partida transferida de Quinta-feira para o Sábado, dia 05 de Outubro, diante do Juventude de Caxias do Sul. Vida que segue.

O confronto definiria o campeão da zona Centro, assim como Riograndense de Santa Maria versus Riograndense de Cruz Alta, a zona Serra e Grêmio Santanense contra Operário de Uruguaiana, a zona da Fronteira que jogariam no Domingo, 06 de Outubro.

O Imortal utilizou: Chico; Gonzaga e Luiz Luz; Jorge, Mascarenhas e Sardinha II; Lacy, Russinho, Torelly (Artigas), Fogo (conhecido também como Foguinho) e Divino.

O Juventude contou com: Vanzete; Décio e Longhi; Zito, Chispa e Alfredinho;  Bolacha, Bentinho (Arlindo), Martini, Renato e Garbin.

O árbitro foi Henrique Maia Faillace e o palco foi o estádio das Timbaúvas, que pertencia ao Força e Luz e ficava no atual bairro de Santa Cecília na capital dos gaúchos.

Foi um massacre, a primeira fase acabou 4 a 0 para o Tricolor, construído assim: Aos 12 minutos, depois de receber passe de Torelly, Lacy (primeiro em pé na foto) abriu o placar. Aos 26, Torelly arremata em cima de um zagueiro, a pelota sobra para Lacy que desfere o chute, Vanzete defende parcialmente, entretanto, a bola encontra as redes. 2 a 0.

Passados dois minutos (28), Torelly (quarto em pé) engana o defensor caxiense, desfere poderoso chute, ampliando para 3 x 0.

O primeiro tempo teve o placar definido por Divino, após combinação de Torelly com Lacy; Vanzete não conseguiu evitar o chute e o extrema esquerda gremista empurrou calmamente para as redes. 4 a 0. Decorriam 35 minutos.

Na metade da etapa final, aos 20 minutos, Fogo acionou Divino na esquerda, ele fez o centro para Lacy, que marcou o quinto. 5 a 0.

O Juventude descontou após dois minutos com Renato num chute que contou com falha do goleiro Chico, que ainda tocou na bola, mas a deixou escapar para o seu arco.

Aos 29 minutos, Russinho arrematou forte, Vanzete defendeu parcialmente, deu rebote que o mesmo Russinho aproveitou. 6 a 1.

O placar foi encerrado aos 42 minutos com o tento de Garbin, o ponta-esquerda esmeraldino, com um belo chute. 6 a 2.

Passados 82 anos deste que foi o nono encontro entre Grêmio e Juventude, exatamente num Sábado, as duas equipes se defrontam na Arena em busca de uma identidade tática e técnica. 

O confronto pega ambos em momentos de afirmação.

Fonte: Arquivo Pessoal do amigo Alvirubro













quinta-feira, 23 de março de 2017

Opinião


O que sobrou de ontem à noite


Após o empate chorado diante do Nóia, quando a inoperância gremista ficou escancarada, é hora de recolher os ensinamentos que o confronto permitiu acomodar em nossa mente.

Primeiro ensinamento: O Grêmio necessita de um armador como Douglas, Bolaños, Gata Fernandez ou Lincoln. Isso é fundamental no atual estágio do time. Não dá para escalar o meio com Michel, Jaílson, Ramiro e Luan; diria, caso típico de “incompatibilidade de gênios”. Todos parecem “quase” do lugar. Quase. Fernandez é a bola da vez.

Segundo ensinamento: Quando o jogador é qualificado como “de grande importância tática para a equipe”; desconfiem. Falcão no time de Minelli e Rivellino na Copa de 70 eram importantíssimos taticamente, mas ninguém ousava resumir suas performances a essa classificação. Trazendo para o Grêmio; Pedro Rocha está devendo. É muita oscilação, raros momentos sóbrios e consequentes, neste momento, o seu destino é o banco de reservas apesar de toda a “sua importância tática”, às vezes invisível para a maioria de nós, simples mortais.

Terceiro ensinamento: Se um atleta é rotulado como “um batalhador”, sigam desconfiando. Renato era um batalhador, nunca desistia do lance, nunca foi chamado de batalhador. Agora, Pará e Marcelo Oliveira recebem este adjetivo de uma forma usual, corriqueira.

Quarto ensinamento: Aqui, apelamos à sapiência do mestre Didi, bicampeão mundial 58/62, quando disse: “Treino é treino, jogo é jogo”. Leões de treinos não são confiáveis. Lembro de uma pré-temporada do Coirmão em Santa Catarina nos anos 90, quando um zagueiro, Gilmar Lima, simplesmente rebentou. Era o cara. Vieram os jogos oficiais e ...

Renato tem razão quando diz que o time vai estar pronto na hora certa, mas há medidas e atitudes que, se tomadas brevemente, poderão abreviar o período de inconstância dos seus pupilos.

Tudo com ele.

  

Opinião



Mal, muito mal

Quarto empate consecutivo; o Grêmio não apresenta melhora como um todo. Hoje, mais uma vez os melhores (ou menos ruins) foram Kannemann, Leonardo Moura e Ramiro; isto é revelador. Há quantas partidas eles são os destaques? Não pode! Quando estes jogadores que devem ser bons coadjuvantes numa normalidade, viram os melhores do time em uma sequência, algo não está funcionando. Pior que isso é ter o goleiro como o maior expoente quase sempre; nós ainda não descemos a este ponto.

Os primeiros 3/4 da partida, todo o primeiro tempo + metade do segundo, certamente foram os piores que assisti em 2017 e não estou tratando apenas dos jogos do Tricolor. Péssimo, muito ruim, muito mal. 

O time treina, fecha treino, conversa, mas está regredindo, senão, vejamos: O jovem arqueiro Léo deve ser "leão de treino", ouvi mais de uma vez que ele treina melhor do que Bruno Grassi; no campo, a gente não vê isso. Ele está muito nervoso, indeciso; ainda não é a hora dele.

Prosseguindo, vi a partida pela tevê aberta e ouvi a Rádio Grenal, única que não tinha delay. Fiquei feliz por voltar a ouvir o Haroldo de Souza, mas o comentarista era péssimo, um cara daqui da terrinha que está há mais de 3 décadas na capital. E ele só dando pau no Leonardo Moura, eu pensando: - P#rra! Se o Léo Moura está mal, o que dizer dos outros, casos de Marcelo Oliveira, Éverton, Pedro Rocha e até Luan. Esse comentarista passou a impressão que era coisa pessoal. Com certeza, a última vez que acompanharei jogo com ele nos comentários. Leonardo Moura deu o troco no final, mas os demais que citei, entram no rol daqueles que estão regredindo.

Renato não consegue melhorar iniciando uma temporada cheia. Parece sina gremista; Luxa foi assim, Luiz Felipe, idem, Roger também. Estou me referindo aos anos mais recentes.

Gata Fernandez foi bem, considerando o emaranhado do time. Deve começar a partida no final de semana.

 Michel tem problemas respiratórios, joga o tempo todo respirando pela boca e os médicos não enxergam isso. Jaílson, discretíssimo.

Fernandinho e Lincoln entraram com vontade e pegaram o melhor período do Tricolor, o último quarto do jogo.

Encerro com o pior em campo: Marcelo Oliveira. Muito ruim e novamente, o gol veio às suas costas. É questão de bruxismo.

Como escrevi há dias, "periga" dar um time do Interior este ano. Grêmio e Inter estão fazendo força para que isto aconteça.






terça-feira, 21 de março de 2017

Opinião


Pimenta e Colírio

Pimenta nos olhos dos outros é colírio. Aí está um adágio muito antigo e conhecido que está caindo como uma luva para classificar a atitude assumida por boa parte da imprensa gaúcha no caso Inter x Vitória/CBF.

Com uma penada certeira, um post mortífero, alertei dia 12 de Dezembro para uma possível reviravolta no rebaixamento do Coirmão, um dia após o fim do Brasileirão. Vide Esquadrão tem novo Líder e ... Caso típico de “quem mora na aldeia, conhece os caboclos” ou “a gente sabe como a banda toca”.

Não desejo a reversão, no entanto, não duvido de nada.

Pois, essa parcela que achava que o Corinthians havia conquistado o Brasileiro na “mão grande” em 2005 ou que o Fluminense era o “rei das viradas de mesa”, isto é, logrando benefícios longe das quatro linhas, atualmente já vê o Inter como grande vencedor neste episódio dentro dos tribunais, ou seja, distante do normal campo de batalha futebolística, seja qual for o resultado na Suíça.

Alardeia tratar-se da “busca dos direitos do clube”, “preservação da instituição”; mas, antes não era exatamente o que Corinthians e Fluminense estavam procurando?

Era hora da Pimenta. Agora estão Inter e essa parcela da Imprensa sonhando com a vez do Colírio. O Paladino da justiça que colocará a CBF no seu devido lugar.

Foi-se o argumento anterior dessa parcela da mídia. Daqui para frente, não deverá utilizar Corinthians e Fluminense como exemplos de vilania ou malandragem, afinal, bem ou mal, são clubes que não criaram as regras ou artifícios para a qualificação de “mão grande” ou “viradores de mesa”; foram atrás dos seus direitos tal como acontece com o Colorado gaúcho.

Assim sendo, para essa parcela da Imprensa,  por coerência, as ações destes dois clubes que até já jogaram a segunda divisão, estão legitimadas.

Caso típico de “o futuro me absolverá”. Essa parcela da mídia por "dever de ofício" deve parabenizar Corinthians e Fluminense, os grandes precursores da busca pelos seus legítimos direitos, os pioneiros, os desbravadores dessa modalidade esportiva tão em evidência neste semestre, cujas ações estão sendo adotadas pelo Coirmão e saudadas com ênfase por ela.

Como diz o próprio hino:"Salve o Corinthians..." e o Fluminense e o Inter e o futebol brasileiro e me apropriando dos versos de Roberto Carlos: "E que tudo mais vá para o Inferno.. ooouoh!"

  

segunda-feira, 20 de março de 2017



Álbum Tricolor (76)
GERMINARO
Revista do Grêmio

Nome: Salvador Rubén Germinaro.
Apelido: Germinaro.
Posição: Goleiro.
Data de nascimento: 1º de Junho de 1930, Buenos Aires, Argentina.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
116 jogos (84 vitórias; 17 empates; 15 derrotas).

ESTREIA NO GRÊMIO
21.02.1957 - Grêmio 0x1 CR Vasco da Gama - Amistoso.
GFBPA: Germinaro; Aírton e Nelci (Altino); Figueiró, Nadir (Elton) e Ennio Rodrigues; Hercílio, Gessy, Juarez, Mílton e Vieira.
Técnico: Foguinho (Osvaldo Azzarini Rola).

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
27.12.1959 - Grêmio 4x0 GE Veronese.
GFBPA: Henrique (Germinaro); Orlando, Aírton, Raul Calvet e Ortunho; Elton e Mílton (Sérgio); Wolney (Cardoso), Gessy, Juarez e Rudimar.
Técnico: Foguinho (Osvaldo Azzarini Rola).

CARREIRA
Argentinos Juniors-ARG (1951), Platense-ARG (1952 a 1954), Velez Sarsfield-ARG (1955), Platense-ARG  (1956), Grêmio-RS (1957 a 1959), Huracán-ARG (1960 e 1961).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Campeonato Gaúcho - 1957 - 1958.
Campeonato Metropolitano - 1957 - 1958 - 1959.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Diário de Notícias”.
- Arquivo Pessoal.