Páginas

Páginas

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Memórias


Memórias (17) - Ano - 1941 a 1947

Geração Subtraída 

Fonte: https://br.pinterest.com

A insanidade das guerras marca de forma indelével a Humanidade. Não poderia ser diferente. Até nas atividades menos relevantes, a interferência dos conflitos inviabilizou definitivamente o curso natural da história, como ocorreu com a Segunda Grande Guerra e as Copas do Mundo de 1942 e 1946.

A mais abalada? a Argentina, pois entre 1941 e 1947 dominou o futebol sul-americano e, em tese, aquela com maiores possibilidades de ganhar o caneco nestas copas que ficaram no papel. Foi-lhe tirada a chance da glória maior do antigo esporte bretão.

Antes de haver Mário Kempes, Diego Maradona e Leonel Messi, os hermanos do Prata produziram Alfredo Di Stéfano (foto acima). Verdade que ele atuou apenas seis vezes pela seleção; mas também é real, que nestes escassos jogos, ele balançou as redes seis vezes e botou faixa no peito. 

Assim como Messi, ele saiu cedo, primeiro para a Colômbia, depois para a Espanha, mais exatamente, para o Real Madrid, onde virou o maior atleta daquele clube, tornando-se inclusive, presidente honorário daquela instituição. No entanto, "La Saeta Rubia" (A Seta Loura) como ficou conhecido representou apenas a ponta do "iceberg" da inesgotável fornada de craques que o técnico Guillermo Stábile teve em suas mãos. E esse conhecia do riscado. Defendeu a Argentina na primeira Copa do Mundo, a de 1930 no Uruguai, quando foi o goleador da competição com 8 tentos. Além de ser o treinador com maior tempo no cargo, ganhou 7 torneios sul-americanos, em especial, um tri campeonato seguido. Façanha para poucos.

Dessa geração fantástica vale destacar: José Manoel Moreno, Adolfo Pedernera, Norberto "Tucho" Méndez, Angél Labruna, Félix Loustau,  Mario Boyé, Antonio Sastre (que mais tarde, brilhou no São Paulo), Juan Carlos Muñoz, Néstor Rossi, o goleiro Juan Estrada e o goleador Hermínio Masantonio, 21 gols em 19 jogos.

A maioria dos nomes citados é de atacantes, a Argentina de Stábile (um ex-centroavante) era voltada para o ataque, uma vocação irrefreável pelo gol com jogadores dotados de imensa técnica.

Infelizmente, a Albiceleste teve que esperar 30 anos para resgatar o que o destino lhe tolheu.

Fonte: https://imortaisdofutebol.com




terça-feira, 29 de novembro de 2022

Opinião




Ancheta, De Leon, Kannemann... 


Ainda não joguei a toalha; torço para que Walter Kannemann siga vestindo a 4 do Tricolor. Suas negociações nunca foram fáceis. Até a sua vinda foi cheia de avanços e retrocessos, vide Pedida de Kannemann. O mesmo empresário endureceu os valores para a sua contratação em 2016. E lá se vão seis anos de muito sucesso para ele e satisfação para a massa torcedora. Definitivamente, Kannemann entrou para a galeria de zagueiros estrangeiros, "na primeira fila".

Escrevi há tempos, que Kannemann fazia muito bem ao Grêmio, mas o clube era também, a melhor alternativa para sua carreira. No Tricolor, ele mudou de patamar; chegou à Seleção de seu país e só não disputou a Copa da Rússia por lesão. Para corroborar o que penso, basta ver que no San Lorenzo, o campeão da LA de 2014, a defesa era composta por Torrico; Buffarini, Valdéz (Fontanini ou Cetto), Gentiletti e Emanuel Más. O zagueiro gremista era banco, alternativa para quarta zaga e lateral esquerdo.

No Atlas, equipe mediana do México, Kannemann não se firmou, o clube do país asteca não se importou muito em liberá-lo. Então, se o Viking pensa em sucesso profissional na carreira, ele deve medi-lo do começo até o presente, enfim, onde o êxito ocorreu. Se pensar apenas no plano financeiro, bom, aí, este é o momento de mudar e correr imensos riscos de retornar a ser o zagueiro errático do clube do Papa ou o da cidade de Guadalajara.

Sair, mas sair numa boa, indo para uma melhor. Nesse caso, repito, ficará o reconhecimento eterno dos torcedores e uma foto no melhor espaço destinado aos grandes zagueiros da história Tricolor.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

 

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

 Brasil vence a Suíça, sem empolgar, e garante a vaga nas oitavas de final

Sem Neymar e Danilo, ambos lesionados, o técnico Tite mandou a campo um time mais prudente, contra a Suíça. Sem repetir o desempenho do jogo contra a Sérvia, a Seleção atuou com pouco brilho, mas venceu. O Brasil é o segundo classificado para as oitavas de final. A Seleção Francesa já havia conquistado uma vaga diante da Dinamarca, no sábado.

O 1º tempo não foi tão bom quanto se poderia esperar. Talvez a atitude das duas seleções tenha sido condicionada pelo empate (3-3) no jogo entre Sérvia e Camarões, pelo mesmo grupo. O fato é que o time de Tite não impressionou o torcedor. Certamente, a falta de Neymar pesou e o futebol brasileiro se tornou arrastado.

Tite optou por Fred no meio campo. Uma forma de não correr riscos. A escolha do técnico segurou o time que não teve fluidez na saída de bola de seu campo. Assim, a Suíça também se segurou, porque tinha interesse no empate. Posicionou-se em campo com o claro objetivo de não ser pressionada, não deixou espaços entre as linhas de marcação e não deu profundidade aos atacantes Raphinha e Vinícius Junior. A criatividade do time brasileiro foi bastante modesta: apenas dois chutes a gol nos 45min iniciais. Alisson Becker não foi exigido, do lado brasileiro.

No 2º tempo, a Suíça continuou jogando bem, marcando, e dando poucos espaços para os atacantes de Tite. Aos 19min, Casemiro roubou a bola no meio-campo, os atacantes brasileiros brigaram pela posse e Richarlison recuperou, conseguindo contra-ataque com a defesa suíça mal posicionada. O atacante tocou a pelota para Vinicius Junior, que a conduziu e finalizou no canto esquerdo de Sommer, de dentro da área. O VAR sinalizou a posição ilegal de Richarlison, que disputou a bola no grande círculo, e o árbitro anulou o gol brasileiro.

Aos 37min, Marquinhos abriu a bola no lado esquerdo para Vinicius Junior, o atacante cortou para o meio e achou Rodrygo, que de primeira tocou para Casemiro, dentro da área. O volante atirou com o pé direito, em diagonal, no alto do lado esquerdo da meta, sem chance de defesa para Sommer. Brasil 1 a 0.

A Suíça não tinha mais o que defender e se jogou para o ataque, mas já era tarde. Os brasileiros comemoraram a segunda vitória em dois jogos.

Ficha técnica:

BRASIL 1 x 0 SUÍÇA

Copa do Mundo 2022 - Grupo G - 2ª rodada - Data: 28.11.2022 - Local: Estádio 974, em Doha (QAT) - Público: 43.649 - Árbitro: Ivan Barton (ESA) - Cartões amarelos: Fred (BRA); Rieder (SUI) - Gol: Casemiro

BRASIL - Alisson; Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro (Alex Telles); Casemiro, Lucas Paquetá (Rodrygo) e Fred (Bruno Guimarães); Raphinha (Antony), Richarlison (Gabriel Jesus) e Vinicius Junior. Técnico: Tite

SUÍÇA - Sommer; Widmer (Frei), Akanji, Elvedi, Ricardo Rodríguez; Freuler, Xhaka; Rieder (Steffen), Sow (Aebischer), Vargas (Edmilson Fernandes); Embolo (Seferovic). Técnico: Murat Yakin

domingo, 27 de novembro de 2022

Memórias

 

Memórias (16) - Ano - 1938


A Façanha de Cuba

Fonte:https://craiovano.wordpress.com

A gente está sempre aprendendo, por exemplo, nunca imaginei Cuba jogando futebol competitivo, muito menos, disputando uma Copa do Mundo, mas isso ocorreu; aliás, mais do que isso, ele foi o primeiro país caribenho a participar e também, o que marcou o primeiro gol de uma nação do Caribe no torneio. Foi na terceira edição, França, 1938.

Um tradicional clube mundial (Real Madrid) já utilizava atletas cubanos em seu elenco, mesmo antes deste evento (Copa da França). Até o final de 1940,  oito cubanos vestiram a camiseta branca do clube madrilenho, o maior deles, Jesús Alonso Fernández, conhecido como Chus Fernández, atuou em treze temporadas (1935-1948), marcando 68 gols em 160 partidas. Ele foi o primeiro a balançar as redes do Estádio Santiago Bernabeu, quando esse ainda se chamava Chamartín, em 28 de Dezembro de 1947.

Na Copa da França, Cuba representando a Concacaf, estreou diante da Romênia, país que esteve nas duas edições anteriores (Uruguai e Itália). Era, portanto, franca favorita neste duelo.

O representante europeu saiu na frente, marcando aos 35 minutos com Silviu Bindea, mas, aos 44, Cuba empatou com Héctor Socorro.

Na etapa final, aos 24 minutos, José Magriña virou para a ilha, porém, as 43, Gyulia Barákty deixou tudo igual. Fim da partida. Vem a prorrogação. Aos 13 minutos, Héctor Socorro marca e deixa os cubanos com a mão na vaga, entretanto, Stefan Dobay iguala o marcador que ficou até o final da prorrogação.

Na época, a disputa igualada assim, não era decidida em tiros livres, mas em uma nova partida, que foi jogada dois dias depois no mesmo local, o estádio Chapou, em Toulouse.

A Romênia sai na frente aos 35 minutos com Stefan Dobay e só não goleou pela estupenda atuação do arqueiro Juan Ayras, que substituiu o titular, Benito Carvajales.

No segundo tempo, a contenda mudou de ares; Héctor Socorro empatou aos 16 minutos e Tomás Fernández virou aos 22, o que garantiu a primeira vitória caribenha em copas. 2 a 1.

Os Leões Caribenhos, como eram chamados, passaram para a etapa seguinte, mas não resistiram ao futebol apresentado pelos escandinavos da Suécia; resultado: sofreram uma goleada histórica. 8 a 0.

Encerrou-se assim, a única participação de Cuba em copas do mundo. Atualmente, o país tem um convênio com o Real Madrid, que tem como objetivo a evolução desse esporte na ilha e, claro, revelar craques para os Merengues.

Fonte: https://www.ultimadivisao.com.br







quinta-feira, 24 de novembro de 2022

 

Lucas Figueiredo/CBF

Brasil vence a Sérvia.

No primeiro jogo na Copa do Mundo de 2022, a equipe de Tite venceu por 2 a 0, com dois gols do atacante Richarlison, do Tottenham da Inglaterra. O resultado encobriu o nervosismo e a ansiedade muito característicos das estreias. O bom desempenho dentro de campo foi aparecendo aos poucos e do Estádio Nacional de Lusail, com um público de 88.103 torcedores, ouviu-se um recado: a Seleção de Tite é uma das favoritas para vencer o Mundial.

No primeiro tempo, o Brasil teve a posse de bola. Já a Sérvia se defendeu com nove jogadores e deixou Mitrovic sozinho no ataque. A Seleção fez a bola circular e teve poucas chances: aos 13min, Neymar bateu escanteio em curva e o goleiro tirou de soco a pelota que ia para a rede; aos 27min, um passe de Thiago Silva para Vinicius Junior, que correu para a área, mas o goleiro Vanja Milinkovic-Savic interveio no lance e afastou o perigo; e aos 34min, um toque de Lucas Paquetá para Rafinha, que dominou a bola com o pé direito e concluiu com o pé esquerdo, rasteiro, para a boa defesa de Vanja Milinkovic-Savic. Defensivamente, o Brasil correu poucos riscos.

No segundo tempo, com outro ritmo, o Brasil esteve bem mais organizado, tomou conta do campo adversário e obteve mais espaços dentro da área da Sérvia. As chances foram se acumulando e as conclusões das jogadas se tornaram mais perigosas. Aos 15min, Alex Sandro finalizou de fora da área e a bola encontrou a trave direita; aos 17min, surgiu o primeiro gol brasileiro: após jogada de Neymar, que invadiu a área, Vinicius Junior ficou com a bola e chutou cruzado, com o pé-direito. O goleiro sérvio defendeu parcialmente e na pequena-área, entre os zagueiros, Richarlison aproveitou a sobra e completou para a rede; aos 28min, o segundo gol do atacante do Tottenham: cruzamento de Vinicius Junior, da esquerda de ataque, para Richarlison, que na marca do pênalti dominou a bola com a perna esquerda e acertou um voleio com a perna direita, no canto direito de Vanja Milinkovic-Savic. Um golaço! O mais bonito do Mundial, até aqui. Aos 36min, Casemiro acertou o travessão sérvio. Sempre no ataque, a Seleção teve outras chances para ampliar. Os sérvios, por outro lado, fizeram um jogo muito defensivo, com pouca criação de chances.

O Brasil é líder do Grupo G com três pontos e dois gols de saldo, seguido da Suíça com os mesmos três pontos, mas um gol de saldo. Na sequência, estão Camarões e Sérvia, ambos sem pontos. Na próxima rodada, a Seleção enfrenta a Suíça na segunda-feira (28), às 13h (Horário de Brasília), no Estádio 974, em Doha.

Ficha técnica

BRASIL 2 x 0 SÉRVIA

Local: Lusail Stadium, em Doha (QAT) - Data: 24.11.2022 - Árbitro: Alireza Faghani (IRA) - Público: 88.013 torcedores - Cartões amarelos: Lukic, Gudelj e Pavlovic - Gols: Richarlison (2)

BRASIL: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Lucas Paquetá (Fred) e Neymar (Antony); Raphinha (Martinelli), Vinicius Junior. (Rodrygo) e Richarlison (Gabriel Jesus). Técnico: Tite.

SÉRVIA: Vanja Milinkovic-Savic; Milenkovic, Veljkovic e Pavlovic; Zivkovic (Radonjic), Gudelj (Ilic), Lukic (Lazovic) e Mladenovic (Vlahovic); Sergej Milinkovic-Savic, Tadic e Mitrovic (Maksimovic). Técnico: Dragan Stojković.

 


quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Memórias


 

Memórias (15) – Ano – 1979

 

O Garoto do Parque em Riad


Fonte:https://www.pressreader.com


Já mencionei várias vezes fatos que ocorrem comigo que podem ser chamados de “coincidência”; os dois mais recentes foram o fato de Domingo ouvir um elepê há muito esquecido nas prateleiras do escritório, 1990-Projeto Salva Terra do King Erasmo Carlos, que nos deixou saindo do plano terrestre, ontem, 22.

  O outro; semana passada, eu pedi para o Alvirubro material sobre a ida de Rivellino para a Arábia Saudita (1979), dando o pontapé inicial ao futebol profissional daquele país. Queria fazer um texto sobre esse esporte naquela região. Era para ser antes da abertura da Copa, mas, massacrado pelo trabalho extenuante das últimas semanas, não consegui tempo e disposição, porém, isso proporcionou que a postagem viesse “casada” com o maior feito da Arábia Saudita em Copas do Mundo. Bateu uma bi campeã mundial na estreia, o 2 a 1, de virada sobre a Argentina.

 O craque que vestiu a camisa 10 da Seleção nas Copas de 74 e 78 (atuou também, na célebre campanha do tri no México em 70), depois de três anos de Fluminense, foi negociado com o Al  Helal (às vezes, grafado como Al Hilal) da Arábia Saudita numa transição multimilionária para a época, dando visibilidade ao futebol daquele país, que possuía apenas estádios com grama sintética e decidira abrir o mercado para atletas estrangeiros.

  Riva por dois anos de contrato, recebeu 35 mil dólares mensais, valor sete vezes maior do que o que recebia no Tricolor das Laranjeiras.

 O futebol rudimentar dos sauditas apareceu logo na estreia do craque, quando o Al Hilal, treinado por Zagallo, sofreu um impiedoso placar de 0 a 6, diante do Botafogo, que excursionava pela Europa e Oriente.

 Nesta passagem que durou até 1981, quando encerrou a carreira com 35 anos, Rivellino conquistou a Liga e a Copa nacional, participou de 50 partidas e marcou 23 gols.

A vitória sobre a Argentina na Copa do Catar, certamente, trouxe à lembrança de muitos, aquele distante ano de 1979, quando um dos remanescentes da Copa do México foi desbravar o incipiente futebol do Oriente Médio.

 Roberto Rivellino deve ter acompanhado com uma ponta de orgulho, a grande virada árabe sobre los hermanos.

 Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

 

 

 

 


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Opinião

 



Mudanças fortes ficaram no Discurso

E se confirma (até o momento) aquilo que eu achei um exagero; isto é, que a eleição seria entre duas chapas de "situação". Verdade.

O Grêmio que foi rebaixado com Mancini; achou normal, ou melhor, concluiu que a queda não passava por Abrahão e pelo trabalho do treinador, aliás, até a fotografia do time não mudou, primeiro, por convicção, mas também, pela baixa qualidade dos contratados.

Está chegando 2023 e Renato é mantido, assim como a preparação física, o treinador de goleiros, talvez o departamento médico, muito provavelmente, Diogo Barbosa, Thiago Santos, quem sabe a intenção de recuperar atletas, depois de "n" tentativas destes em diversas chances até em clubes diferentes, a "política" de poupar atletas de forma surpreendente e inexplicável durante o início das competições, bem provável que a ideia de trazer cascudos em final de carreira se sobreponha ao aproveitamento da base, porque esta não está preparada para encarar o Aimoré, por exemplo, mesmo que mais tarde, algum jovem desminta "rebentando" na Champions League.

Renato queimou o filme dele com a torcida do Flamengo e com a imprensa carioca, praticamente fechando as portas na escolha para técnico da CBF, se o quesito não for político para a definição do substituto de Tite; então, por que mudará no Grêmio que tudo acata e tudo aceita vindo dele? 

Mais uma vez, o Tricolor adia a oportunidade de operar mudanças radicais para voltar a ser competitivo no que se refere à busca de títulos relevantes. 

Tomara que eu esteja enganado.

domingo, 20 de novembro de 2022

Na Copa


A Copa Exótica 



E o blog vai para a terceira Copa do Mundo, como não sou muito ligado em Seleção há muito tempo, as postagens serão esparsas, isso, se o amigo Alvirubro tiver disponibilidade e disposição de fazê-las. Os assuntos do Tricolor não serão esquecidos; aparecerão à medida em que os fatos forem relevantes.

Alguns posts serão sobre curiosidades das 22 edições do torneio ou sobre o futebol no Mundo Árabe, em geral. Começaremos com um texto que o amigo de longa data disponibilizou sobre a Copa no Catar, o país mais rico do Mundo, "para o Bem ou para o Mal". 

Hoje, 20 de novembro, às 13h (horário de Brasília), Qatar e Equador se enfrentam no estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor, logo após a cerimônia de abertura do Mundial de Seleções da FIFA.

O Qatar é um país que ocupa uma península que avança sobre o Golfo Pérsico. Al Khor, local da abertura e do primeiro jogo do Mundial, é uma cidade costeira, localizada no Norte, distante cerca de 50 km de Doha, capital.

Possui a maioria da população formada por funcionários da indústria petrolífera, devido à sua proximidade aos campos de petróleo e gás natural do Qatar.

A cerimônia de abertura do mundial terá apresentações de dança e música. Nada muito diferente do que vimos em campeonatos mundiais passados.

O Mundial de Futebol de 2022 será a vigésima segunda edição deste evento, que teve início em 1930, no Uruguai. O torneio será disputado entre 20 de novembro e 18 de dezembro de 2022.

Os jogos serão realizados nos seguintes estádios:
Estádio Nacional Lusail (Lusail) - Capacidade: 80.000
Estádio Al Bayt (Al Khor) - Capacidade: 60.000
Estádio Ras Abu Aboud (Doha) - Capacidade: 40.000
Estádio Al Thumama (Doha) - Capacidade: 40.000
Estádio da Cidade da Educação (Al Rayyan) - Capacidade: 45.350
Estádio Ahmed bin Ali (Al Rayyan) - Capacidade: 44.740
Estádio Internacional Khalifa (Al Rayyan) - Capacidade: 40.000
Estádio Al Janoub (Al Wakrah) - Capacidade: 40.000

Imagem: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/catar



sábado, 19 de novembro de 2022

Opinião



Empatia

Coloquemo-nos no lugar de Cristiano Koehler e de Rodrigo Caetano, esqueçamo-nos nossa condição de torcedores e será bem fácil entender o "não" destes profissionais às propostas gremistas. Não tem como aceitar. 

O Tricolor quer e deve fechar com Renato para a temporada de 2023, então, como Rodrigo Caetano vai deixar um clube com mais "bala na agulha" por um que emergiu da Série B de forma contestada pelo seu torcedor, com este mesmo torcedor que evitou comemorar um acesso constrangido, cheio de imperfeições e com o processo decisório do futebol restrito a uma única pessoa? logo ele, que teve autonomia e autoridade para trazer um comandante técnico em ascensão, Eduardo Coudet para o Galo. 

Passemos para o CEO palmeirense: seria crível que ele coberto de sucesso, entrosado com um treinador reconhecidamente competente e sociável na arte de trabalhar coletivamente, por que aceitaria pular da "barca" alviverde? pois bem, esses dois deixariam seus clubes, suas funções exitosas e valorizadas, para vir para uma agremiação que terá um técnico centralizador, despótico, que toma decisões estapafúrdias que beiram à condição de "paneleiro"?

Como exemplo disso, as escolhas incompreensíveis como deixar Nicolas no banco para tornar titular Diogo Barbosa, que lançou mão de Thiago Santos em todos os jogos que comandou e, por fim, que deseja a renovação de Diego Souza, sem direito a contestações ou opiniões divergentes.

Não, senhores, Rodrigo Caetano e Cristiano Kohler decidiram de forma sensata e racional.

Do jeito que as notícias chegam, a chance do Grêmio ter um mínimo de sucesso em 2023 é ter um rotundo fracasso no campeonato gaúcho para, aí sim, fazer a revolução que já está atrasada desde o Dezembro de 2021.

Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (277) - Anos -1987-1993-2014-2021

Gratidão

https://esportes.yahoo.com

Minha primeira lembrança de Luiz Felipe está ligada ao time do Aimoré de São Leopoldo do início da década de 70, onde havia bons jogadores como o goleiro Celso, o zagueiro Salvador, o volante Maurício e o centro avante Juti, entre outros. 

Mais tarde, ele e Maurício foram para a Associação Caxias (união temporária entre Flamengo e Juventude, o primeiro, depois da dissolução, mudou o nome para Caxias). Aliás, assim como Valdomiro e Chiquinho, que vieram do Comerciário de Criciúma para o Inter e Paulo Nunes e Magno do Flamengo para o Imortal, os jogadores menos famosos das respectivas duplas contratadas tiveram êxito maior na carreira.

Depois, década de 80, Luiz Felipe virou treinador e 1987, ele desembarcou no Olímpico com a difícil missão de reverter a tendência daquele campeonato regional, tentar o tri campeonato que parecia fora do alcance. Ele conseguiu! O começo da caminhada foi diante de um clube da minha cidade, o Inter de Santa Maria, mais exatamente, no dia 03 de Junho no saudoso estádio Olímpico Monumental.

O treinador não pode contar com o volante China, por isso, mexeu no meio, recuando Paulo Bonamigo, fazendo entrar o jovem Darci, um espécie de "8", improvisado como meia armador. Então, o time ficou assim: Mazaropi; Casemiro, Fernando Astengo, Luis Eduardo e Adriano; Bonamigo, Cristóvão e Darci; Wolney Caio, Lima e Jorge Veras. Ainda atuou Fernando, um ponta direita com "ares" de Renato Portaluppi na forma jogar.

Tadeu Menezes escalou o Interzinho com: Almir; Luiz Paulo, Roberto, Jaime e Renatinho; Faller, Baiano e Valdo; Guinga, João de Deus e Vandenir, que saiu para a entrada de Gérson.

O Tricolor venceu com muita dificuldade;  apenas um gol no "apagar das luzes". Fernando cobrou falta da direita e o zagueirão Luiz Eduardo marcou de cabeça na segunda trave, aos 37 minutos da etapa final. 1 a 0.

Silvio Oliveira foi o juiz. Pouco mais de 5 mil pessoas assistiram o começo da incrível história de Felipão no Tricolor.

Hoje, passados 35 anos daquele Gauchão, primeiro título importante de Scolari pelo Grêmio, o maior treinador da era moderna gremista se despede da casamata, mas não do futebol e é hora de toda a nação Tricolor reverenciar este ícone do futebol mundial, que será sempre lembrado pelas sucessivas conquistas do Imortal.

Muito obrigado, Luiz Felipe.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Opinião




Guerra apresenta as primeiras armas 

Atrasei a postagem na esperança de novidades na apresentação de Alberto Guerra e elas apareceram nas figuras de novos nomes para a maioria dos gremistas (acredito). Paulo Caleffi e Antônio Brum se conhecerem futebol já estará aí um grande avanço em relação as mesmices que empurraram o Tricolor para o fundo do Z4 de 2021 e um 2022 para esquecer, também.

Na contramão destas aparentes boas novidades, Guerra parece que vai investir em Renato e como sabemos, o eterno ídolo gremista não faz esforço nenhum para modificar sua maneira de ser, mesmo nos atos que afundaram o Grêmio em indicações duvidosas como pode ser a do segundo reserva para o arco flamenguista, Diego Alves e outros veteranos, que inflacionarão os números financeiros do elenco com a quase certeza de retorno aquém dos investimentos.

Guerra ao ver vazadas as suas intenções de formação do grupo e até de grandes dirigentes, poderá frustrar a massa torcedora que dorme, sonhando com Rodrigo Caetano, Luiz Vivian, Luizito Suárez, Cristaldo, Carballo e acordar com Reinaldo, Diego Alves e com a iminente permanência de atletas de confiança do técnico ventilado, nomes como Diogo Barbosa, Thiago Santos, Lucas Silva, etc...

Mais do mesmo se concretizando, dá para afirmar sem chances de erro, que a fuga do rebaixamento em 2023 será mais uma realidade gremista.

Alberto Guerra ganhou uma oportunidade gigantesca para reverter essa expectativa, mas terá que ser forte para enfrentar as obviedades das últimas temporadas.

PS: A negativa do presidente sobre a vinda de Pato e Diego Alves serve para tranquilizar a torcida e desconfiar das notícias recentes na mídia. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Opinião




Irrelevante 

Encontrei com dois gremistas que sabem que eu me manifesto neste blog; pediram para eu me pronunciar sobre a ida de Guerra ao Rio, tentando negociar a permanência de Renato para o próximo ano. Esses conhecidos tem a seguinte opinião: o presidente não devia se submeter às vontades do treinador.

Pois bem, aí vai meu entendimento sobre esta questão que julgo irrelevante: Renato é o maior ídolo vivo do Grêmio; é diferente, segundo: se Guerra fosse contratar Luiz Felipe se deslocando até Curitiba, igualmente, acharia justo. Felipão é o maior treinador da história recente do Tricolor. Não se está negociando com Guto Ferreira, Cuca, Luxemburgo ou Vágner Mancini. Também, eu acharia normal o futuro presidente ir até Buenos Aires fechar com Marcelo Gallardo, por que não ir?

Quem gosta de história e tem boa memória vai recordar que em 1974, um empresário muito poderoso do RS (José Asmuz) voou até o interior de São Paulo, mais exatamente, zona rural de São José do Rio Preto, para contratar Rubens Minelli, quando poderia ter acordado com o técnico que a reunião poderia ser na capital paulista, por exemplo. Asmuz não se sentiu diminuído, pelo contrário, foi o dirigente que fechou com Minelli.

Alberto Guerra tem laços de amizade com Renato, além disso, a viagem ao centro do país pode não estar restrita a ida ao Rio de Janeiro com esse objetivo apenas. Quem sabe, ele não vai encontrar mais gente, uns até de São Paulo ou Minas nesta empreitada?

Indo ou vindo Renato para acertar o vínculo é parte menor do contexto, o que vai importar é a relação que se estabelecerá depois da assinatura, o modo como o ex-ponta direita irá se enquadrar no sistema, "filosofia" que Guerra e seus pares adotarem.

Se dá para fazer negócios importantes em Ipanema ou Leblon regados a chopp, qual o problema?

domingo, 13 de novembro de 2022

Opiniões




Sinal Indesprezível 

A passagem de Mano Menezes pelo Grêmio (três temporadas, 2005 a 2007) foi de êxito. Êxito, porque foi crescendo, ascendendo até decidir uma Libertadores com um time muito inferior diante de um dos melhores Boca Juniors de sua história.

De 2005, não se precisa falar, creio que 2007, idem; então, vale recordar 2006: Grohe; Patrício, Pereira, Evaldo e Wellington; Geovânio, Alessandro, Lucas Leiva e Marcelo Costa; Ricardinho e Ramon. Esse o time que encarou o Corinthians na estreia do Brasileirão, batendo por 2 a 0, gols de Alessandro e Evaldo. Jogaram também, Paulo Ramos, Pedro Júnior e Nunes. 

O comentarista da Globo era Paulo Cesar Vasconcelos que disse no início da transmissão, que o papel do Grêmio na competição era escapar do rebaixamento. Anotei no meu caderninho.

O Grêmio ficou em terceiro e se habilitou para a Libertadores do ano seguinte, onde, repito, decidiu com os argentinos.

Hoje, Mano comete outra façanha: torna o Inter vice campeão com um time remontado, refeito, com atletas que em outras equipes seriam contestados casos de Keiller (por sua juventude); Renê, Pedro Henrique, Alemão, Maurício,  Brian Romero e assemelhados pela qualidade duvidosa de seu futebol.

Por tudo isso, quando vejo o Grêmio partir quase do zero, seus novos dirigentes recebem um recado, um sinal visível, claro, cristalino, que um time começa pela escolha acertada de seu comandante técnico.

Não dá para desprezar o alerta que vem de vários exemplos.

sábado, 12 de novembro de 2022

Opinião




O Privilégio é de Alberto Guerra 

Guerra ganhou e a primeira lembrança que tenho dele é montando aquele time de 2010, juntamente com Renato, quando os mercados importantes estavam fechados e o Grêmio ocupava a zona do rebaixamento no Brasileiro; ai,  a solução foi buscar o lateral direito Gabriel na Grécia, Paulão no Barueri para atuar ao lado de Rafael Marques numa defesa que abria com Victor e encerrava com o lateral Fábio Santos. No meio, o volante era o zagueiro Vilson, improvisado, que veio do Vitória mais Fábio Rochemback, Douglas e outra improvisação, o lateral esquerdo Lúcio. No ataque, Jonas e André Lima, esse, emprestado pelo Hertha Berlim, depois de "rolar" por outros dois Tricolores brasileiros (SP e Flu). Havia ainda, Adilson e Maylson, meio-campistas, mais o atacante Diego Clementino.

Agora, o novo presidente e provavelmente, Renato, podem firmar nova parceria, mas a parada será mais torta. À principio, uma unificação das várias "facções" gremistas, ao mesmo tempo, formar um elenco de qualidade, também, retirar da torcida o olhar desconfiado que ronda nestes dois últimos anos da gestão Bolzan Jr.

Boa sorte, Guerra.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Opinião




O Privilégio 

Odorico ou Alberto, um deles poderá se sentir um privilegiado ao sentar na cadeira presidencial do clube mais popular do Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo. É uma população de torcedores maior do que o Uruguai, por exemplo.

É privilégio, mas é também, uma responsabilidade imensa; um resvalão cometido, pode ser definitivo nas pretensões pós Grêmio, vale lembrar Bolzan Jr. e o rebaixamento.

Tenho a convicção que entre muitas ações urgentes, uma será conseguir um "grande jóquei". No mundo ideal, Renato seria esse técnico, se se repaginasse, como escrevi há tempos. Paciência! neste mesmo mundo ideal, eu estaria "desescalado" para dar pitacos.

Outra medida salutar é a nova Direção gremista se reconciliar com o seu torcedor; liberar atletas que não deram certo, aqueles que tiram o gremista do sério, que deixam a massa de mau humor. Como já mencionei, mesmo que nestas rupturas, algumas injustiças sejam cometidas. Até lembrei do Coirmão que despachou Rodrigo Dourado e amansou os colorados. Nada de chances para Diogo Barbosa, Thiago Santos e assemelhados.

Igualmente, as contratações terão de ser, algumas, pelo menos, de grande impacto, pois o entusiasmo da torcida fará ingressar valores significativos; também, o olho clínico terá de estar 24 h atento na busca de jovens talentos que estão pedindo passagem nas categorias de base de diversos clubes, nos tradicionais, nos emergentes e até nos pequenos. Afinal, quem não gostaria de atual numa instituição centenária, recheada de títulos.

Então, amanhã, definido o novo mandatário Tricolor, ele terá muito trabalho pela frente, ao mesmo tempo em que vislumbrará a porta para um reconhecimento eterno, se tiver talento, ousadia, competência, sorte e faixas relevantes no peito ao longo de seu mandato.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Opinião




Rodrigo Caetano 

Alberto Guerra abre o jogo, vide Diretor do Galo e indica que Rodrigo Caetano será um dos responsáveis pelo futebol gremista. O cara é muito competente, aliás, foi o criador deste cargo, ou pelo menos, o que deu maior visibilidade a ele, muito pelo êxito de seus trabalhos.

Pelo que sei, ele não é chegado aos bolinhos, confrarias, de uma parcela nociva da imprensa gaúcha, que já andou plantando apoio, imaginem! a Paulo Pelaipe, o dirigente que um dia quis a permanência de Julinho Camargo para a consequente degola desse e a volta de Celso Roth, vide Garantindo, além de disponibilizar um meio de campo de "respeito" composto por Léo Gago, Marco Antônio, o maestro da "Barcelusa" e Kléber Gladiador, vide Arena para um Gladiador. Isso não vem à tona nos textos dos mesmos jornalistas que sempre economizaram críticas a outro dirigente com o mesmo perfil: Denis Abrahão. É o famoso "passar o pano".

Ainda bem que existem as redes sociais para dar uma equilibrada nestas preferências que não tem fundamentação na qualidade do serviço dos dirigentes, mas alicerçada no compadrio.

Alberto Guerra arranca na frente nesta disputa.


terça-feira, 8 de novembro de 2022

Opinião




Para Alberto e Odorico

Renato treinou Athlético Paranaense e Flamengo entre outros grandes clubes brasileiros, mas acima deles, treinou e treina o Grêmio Porto-Alegrense, pois bem, em Março de 2021, Romildo Bolzan não quis e tornou pública a intenção de não contratar o veterano lateral Rafinha, ideia que bateu de frente com o que pensava o técnico gremista.

Renato fincou o pé; Rafinha chegou e foi um equívoco monumental gremista, aliás, mais um  daqueles semelhantes, o de pegar veterano caro e "recuperá-lo". Bolzan Jr, infelizmente, cedeu.

Fica a pergunta: o que fariam os presidentes do Furacão e do Mais Querido do Brasil, se o comandante técnico do clube os desafiasse publicamente? a sua vontade prevaleceria, após a negativa do primeiro mandatário da instituição ou a história teria outro final que não a do Imortal?

Guerra e Roman: fica a dica. 

domingo, 6 de novembro de 2022

Opinião



A Eleição 

Depois de um bom tempo, o Tricolor vive uma disputa pela presidência do clube. São duas correntes, antes houve um esboço de que seriam cinco. Alberto Guerra e Odorico Roman, um deles terá a difícil missão de conduzir o clube no próximo triênio. 

As nominatas podem ser vista neste link que deixo: Chapas. Caso ambas passem pela cláusula estabelecida para um segundo turno, a eleição será dia 12/11.

Boa sorte aos concorrentes. Que estejam iluminados nesta empreitada.

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Opinião



Levei Medo

Tomara que eu esteja me precipitando, tomara que esteja indo numa notícia plantada, mas preciso colocar aqui, a minha preocupação até mesmo diante de "boatos", porque às vezes, eles "se criam".

Até este momento, eu estava otimista com o sucesso de qualquer uma das duas chapas concorrentes à presidência (Guerra ou Roman). Estava naquela do Tiririca, "pior que tá, não fica", mas as notícias mais recentes de uma dessas composições colidem com aquilo que imagino para este momento tão delicado vivido pelo Imortal. Já explico.

Enquanto uma menciona a ideia de aproveitar Rodrigo Caetano, a outra (Odorico Roman) apresenta a intenção (tomara que sejam fake news) de contar com Paulo Pelaipe na composição dos condutores do futebol gremista; repito: P-a-u-l-o P-e-l-a-i-p-e!!!! Aí, não dá para ser feliz.

Na minha cabeça, Pelaipe está para qualquer dirigente, como Denis Abrahão esteve para Bolzan Jr. É gol contra para quem tem a intenção de contar com os "préstimos" destes cidadãos.

Este dirigente esteve vinculado às gestões do ex-deputado Paulo Odone (de tantos dissabores), trouxe jogadores do "naipe" de Sorondo, Amoroso, Kelly, Brandão, Ed Carlos como "reforços" para o Grêmio, além de ter contratado por mais de uma vez, Celso Roth para treinar o Tricolor, vide Roth vem aí e A Dobradinha.

Como este mundo da bola é cruel com o torcedor, fico apavorado com estas notícias; Roth voltou a comandar um time (Juventude) ao mesmo tempo, que um dos seus admiradores tem o seu nome associado a um dos candidatos à presidência do Grêmio. Sinistra coincidência.

É assim que pensam em modernizar o clube?

Preocupante.

 

Opinião




Um Jogo Diferente 


Grêmio e Brusque se despediram da Série B (foram em direções opostas, A e C, respectivamente) com uma partida agradável de se ver, em especial, pelo futebol leve do Tricolor. Pareceu outro time, o Grêmio; isso, devido aos atletas mas rápidos e leves colocados do meio para frente.

Nem entro no mérito da fragilidade do adversário, pois, ruins, o Tricolor os teve na competição inteira, mas pelo lado agradável de ver um time sair mais velozmente para o ataque, fazer isso pelas pontas e arrematar muito. É apenas um "recorte" na trajetória gremista no ano, porém, deu para ver Gabriel Silva, Guilherme, Campaz, Bitello e Villasanti tocarem a bola com surpreendente lucidez nos casos dos camisas 11 e 7.

O destaque foi Gabriel Silva (dois gols), que juntamente com Bitello, talvez sejam as duas "certezas" de juniores com sucesso para 2023.

A Copa do Mundo, seu recesso para os clubes, vai possibilitar a quem for competente, um período inédito no calendário para a preparação de uma nova temporada.

O Grêmio não pode perder esta chance de reconstrução.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Opinião



A Febre passou? 

Na coluna de ontem no Correio do Povo, o jornalista Hiltor Mombach apresentou texto, onde coloca como se fosse "febre" o bom desempenho e destaque de técnicos estrangeiros no Brasil. Justifica que isso independe, entre outros argumentos, de onde ele nasceu.. Vide Febre passou.

Pois na noite deste mesmo dia, Abel Ferreira, português, ganha mais um título de vulto, desta vez, com três rodadas de antecedência e duas derrotas apenas "no mais difícil dos campeonatos do mundo". Jorge Jesus, seu patrício, já dera um banho de qualidade e resultados poucos anos antes.

Abel superou Rubens Minelli, Osvaldo Brandão, Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe, quarteto que botou muitas faixas no peito ao longo da história do Verdão. Faixas nacionais e internacionais. E não é só? um uruguaio, Paulo Pezzolano ganhou a Série B com o Cruzeiro com larga antecipação e Vojvoda segue dando aos torcedores do Fortaleza algo inimaginável antes de sua chegada.

Que mais? Vitor Pereira, português, com "mão-de-obra" muito mais limitada perdeu a Copa do Brasil para o poderoso Flamengo na "segunda rodada" de tiros livres, depois de se igualar, repito, ao poderoso Flamengo de Dorival; aliás, treinador que penou para conquistar a Libertadores, atuando contra um time inferior (Paranaense) todo o segundo tempo com um atleta a mais.

Mérito de Dorival? sim, assim como o de Rogério Ceni, que ganhou (ou quase perdeu) o Brasileiro à frente desse Flamengo. O Rubro-negro serve de parâmetro, isto é, qual é o melhor Flamengo, o de Jorge Jesus, o de Ceni, Renato ou Dorival Jr?

É óbvio que existem os bons e maus treinadores nascidos aqui e fora daqui, mas o que os estrangeiros vem demonstrando em solo brasileiro é muito mais do que a velha "casta" de técnicos nacionais e também, do que a nova "safra" de professores tupiniquins.

É só olhar com mais acuro o movimento do futebol brasileiro, que na proporção dos trabalhos, os estrangeiros estão dando de goleada.


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Opinião



Ruptura e Aproximação

Roberto Rivellino é o maior jogador de todos os tempos do Corinthians Paulista, atuou em mais de dez anos no clube do antigo Parque São Jorge, o que lhe valeu o apelido de Reizinho do Parque. Ídolo máximo de Diego Maradona, de quem foi inspirador. Com tudo isso na biografia, ele foi dispensado pela massa torcedora, quando fechou o período de duas décadas sem conquistas (1954-1974). Seriam vinte e três anos no total, porém, a venda abrandou a fúria dos corintianos. 

O Garoto do Parque foi eleito vilão e, ao perder o campeonato paulista (1974) contra o Palmeiras, 1 a 0, gol de Ronaldo, só restou a venda do ídolo que já era tri campeão mundial pela Seleção e tomar o rumo do Rio, onde no ano seguinte, 1975, botou a sua primeira faixa de campeão por um clube. Justo ou não, esse foi o desfecho de uma carreira individual brilhante, mas ausente de triunfos no clube mais popular de São Paulo.

Por que ele entra nesta postagem? porque ao dispensá-lo, certo ou erradamente, a Direção atendeu aos anseios da torcida e eu acho que o Grêmio atual, um clube de tanto sofrimento nestes dois anos, precisa dessa ruptura e consequente aproximação de seus torcedores. Não dá mais para tolerar Diogo Barbosa, Lucas Silva, Edílson, Thiago Santos e outros de menor brilho, também, da mesma forma, de provocação de ira e insatisfação naquilo que é a maior propriedade de uma instituição de futebol: o seu torcedor.

Os novos comandantes terão que avançar nesta direção, isto é, ir ao encontro do que espera a torcida. Dar uma demonstração de "acarinhar" a massa, dar uma trégua e esperança, trazer de volta para o seu lado, o maior motivo da existência do clube.

Se nestes movimentos, surgirem algumas injustiças, paciência, "é do jogo", mas o coletivo, o todo deve ser o maior beneficiado.

Não dá para tentar "recuperar" certos atletas que apenas atrasarão o time e o processo de  aproximação da torcida com os novos dirigentes.

Não pode haver tolerância nestes casos; afinal, não se trata de uma guerra; apenas que será "vida que segue" para alguns jogadores como ocorreu, por exemplo, com Rodrigo Dourado no Coirmão.