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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Opinião




Grêmio se classifica com muita competência 


Se há reparo para ser feito neste jogo, há um equívoco do árbitro no gol que seria o segundo do Tricolor. Da escalação, passando pela atitude e a dose de sorte que um time precisa, o Grêmio foi competente.

Vendo o compacto e ouvindo pelo rádio, houve quase unanimidade nos destaques: Gabriel Grando, o trio de zagueiros e Villasanti (e pensar que disputava posição com Thiago Santos).

Mérito para Renato que se reinventou, aliás, em conversa com o meu amigo e antigo colega, João, lembramos que este ano, o treinador voltou menos teimoso. A entrada de Cuiabano era pedido por parte da torcida, mas a posição dele no time é obra do técnico.

Além da classificação maravilhosa, a grana que entrou, também foi uma resposta para a imprensa mineira que contava a passagem do Cruzeiro como uma mera formalidade.

Segue compacto que foi possível:



terça-feira, 30 de maio de 2023

Pequenas Histórias

 Pequenas Histórias (288) - 2016

Um Jogo Perfeito

Fonte: https://globoesporte.globo.com

Fiquei pensando nas várias jornadas em que o Tricolor beirou à perfeição. Quais esses jogos? Difícil, porque até nas partidas mais importantes, ele apresentou falhas como gols sofridos na decisão da primeira Libertadores ou o gol contra de Mazaropi em 1989, diante do Sport, também, a partida de volta da Arena pela Copa do Brasil em 2016, o marcado por Cazares, até no Grenal do 5 a 0, mas com Douglas jogando para o alto o que seria o tento de abertura na cobrança de pênalti ou ainda, em Tóquio, o vacilo, quando faltavam menos de cinco minutos para botar a mão na taça. Então, essas decisões, apesar da grandiosidade, não foram com cem por cento de acertos nos lances capitais.

Lembrei de um confronto na campanha de 2016, Mineirão lotado, recorde de público naquele ano, o Tricolor deu uma aula de futebol, bateu o Cruzeiro e se credenciou para encarar o outro mineiro, o Galo, com o empate no jogo na Arena, um 0 a 0.

Foi no 26 de Outubro e o Grêmio encaixotou o adversário que teve três chances apenas com o Mineirão lotado. Na primeira, Kannemann evitou o gol certo ao se antecipar ao atacante, cabeceando, já com o arqueiro fora do lance, noutra, Sóbis chuta e Geromel bloqueia com a bola chegando mansa aos braços de Grohe, por fim, o mesmo Geromel evita em cima da linha, já sem goleiro, a derradeira oportunidade cruzeirense. O resto foi baile azul.

O time trazia influências do período de Roger, mas com o refinamento de Renato, que naquela noite ficou de fora, suspenso. Alexandre Mendes esteve à beira do gramado. 

Bem compactado, com passes objetivos e qualificados, cujo retrato mais visível foi o primeiro gol, o de Luan. Mais de um minuto, o time tocou a bola até o "tapa" genial do camisa 7, sem que Rafael pudesse alcançar a pelota que bateu na trave, antes de morrer nas redes. 1 a 0 aos 19 minutos, placar que permaneceu na primeira etapa.

O segundo tempo foi a confirmação que algo de novo estaria à frente por aqueles dias. O Cruzeiro de Mano Menezes não achava os maiores nomes gremistas, Luan e Douglas, assim, aos 16 minutos, Marcelo Oliveira lançou Ramiro que "pifou" o Maestro Pifador (que ironia!). Douglas ingressou na área, de pé direito deslocou Rafael e saiu para o abraço (e foram muitos).

O Grêmio utilizou: Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Wallace, Maicon (Jaíson), Ramiro e Douglas; Luan (Kaio) e Pedro Rocha (Éverton Cebolinha).

Mano usou: Rafael; Lucas (Alisson), Léo, Bruno Rodrigo e Edimar; Lucas Romero, Denílson (Alex), Robinho e D'Arrascaeta, Ábila e Rafael Sóbis (Willian Bigode).

O árbitro foi Péricles Bassols e o público ultrapassou as 53 mil pessoas.

Fonte:  Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
             https://mariomarcos.wordpress.com
             https://www.gremiopedia.com
             https://www.uol.com.br

Segue compacto com os melhores lances:





segunda-feira, 29 de maio de 2023

Opinião




O Instantâneo

Tirei uma semana de férias para me recuperar bem de um procedimento próximo do coração e isso me permitiu ver mais futebol do que o "meu normal". Assim, além do presente, pesquisei algumas de minhas postagens, onde constatei mais acertos do que erros nas minhas projeções. Juntando presente e pesquisas, deu isso:

- Um renomado cronista esportivo gaúcho, em 31 de Outubro do ano passado, postou que a Febre de técnicos estrangeiros havia passado. Hoje, olhando a primeira página da tabela do Brasileirão, dos dez clubes, sete  são treinados por estrangeiros, os estranhos no ninho são Dorival, Renato e Diniz, este último em decadência. São quatro portugueses e três argentinos

- Não há entre os atuais ocupantes da zona de rebaixamento, clube treinado por estrangeiros

- Logo que apareceu na Copa São Paulo de Juniores, destaquei entre outros, o goleiro Adriel e Vanderson. O lateral foi convocado ontem

- Vi The Strongest versus Fluminense, que estava com time misto, aos 10 minutos da segunda etapa, Diniz desistiu de Thiago Santos: muito mal

- Assisti um pedaço de Atlético Mineiro versus Palmeiras, o time paulista se livrou da derrota pelo oportunismo de Dudu, maior estrela entre os jogadores nos últimos anos do Verdão. E pensar que no blog anterior que eu participava, eu defendia o futebol dele e do goleiro Victor, que sofriam um massacre por parte de alguns participantes

Resumindo: a gente acerta e erra, o que importa é a diferença entre os acertos e os equívocos. Serve também para os comandantes técnicos. 



sábado, 27 de maio de 2023

Opinião




Reservas surpreendem o Athlético Paranaense


Renato é o grande arquiteto dessa vitória; natural essa observação, a responsabilidade, salvo exceções, é do treinador (para o bem ou para o mal). 

Ele manteve o sistema com três zagueiros que controlou o ataque paranaense, ainda viu Uvini marcar o gol da vitória. No meio, juntou a Villasanti, um menino que vem se destacando na comparação com soluções anteriores: Mila, mas o grande achado foi a colocação de Cuiabano à frente de Reinaldo. O primeiro tempo dele e da equipe foi primoroso.

Adriel me pareceu ter falhado no gol de Vitor Roque, porque saiu e "estacionou", dando chance para o avante tomar a melhor decisão. Era para entrar "rachando" (sem falta, lógico) e fechar o ângulo. Talvez, falta de ritmo. Sua reposição de bola é excelente. Com o seu aproveitamento no misto de hoje, Renato o recoloca na mira para voltar ao arco mais adiante.

Quem decepcionou mais uma vez foram Galdino, Fábio e especialmente, Vina, porém, a maior de todas as frustrações está no lado adversário, mesmo que não perdesse desde Outubro de 2022, o Athlético apresentou um futebol deficiente entre todos os setores. Se não fizer o diagnóstico preciso do que está ocorrendo, seu nome na segunda parte da tabela de classificação será uma realidade.

A vitória poderia ser mais dilatada, não fossem as (necessárias, é verdade!) trocas gremistas, onde Diogo Barbosa e André foram abaixo da crítica. João Pedro, Natan Fernandes e Lucas Silva, todos esses, tocaram pouco na bola.

Agora, o time chega embalado para a decisão de Quarta-feira.

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Opinião




Três Zagueiros 

Renato teve uma vitória maiúscula no clássico; como escrevi, as causas do placar tranquilo estão nos dois lados, isto é, o Inter teve sua parcela de contribuição, mas o técnico gaúcho viu a sua estratégia dar certo no plano defensivo com a inovação dos três zagueiros.

Quero acreditar que isso ocorreu muito pelas características (leia-se limitações) dos laterais gremistas, também, pela lentidão de parte do meio e aí, o treinador acertou. Até com desvantagem numérica, o arco gremista raramente foi ameaçado.

Mesmo com a suspensão de Kannemann, penso que o sistema deva ser mantido, seja com Natã ou Gustavo Martins e os dois Brunos.

Geromel voltando, a chance de manutenção de três zagueiros aumenta, porque, além do grande capitão ter experiência europeia nesta formação, por sua idade, isso fará muito bem a ele e o Grêmio poderá ter sua maior estrela dos últimos anos atuando em alta performance.

É importante a repetição.

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Opinião




O Diferenciado 

Este clássico e os momentos vividos pela Dupla neste Maio, apresentaram muitos assuntos interessantes. Escolhi este, porque é quase único no Tricolor, isto é, contratar um extra classe com aprovação total.

Refiro-me a Luizito Suárez e seu comportamento de craque diferenciado, a aula que ele exercita diariamente. Fico apenas com os lances de campo.

Quando ele ficou quatro jogos consecutivos sem marcar, não se ouviu nenhuma manifestação dele sobre isso. No momento que quebrou o jejum diante do Bragantino, sua comemoração não apresentou nenhum desabafo, gestos de "descarrego" ou qualquer outro exacerbado. Tudo se desenrolou naturalmente. 

Os três gols seguidos, Bragantino, Cruzeiro e Internacional foram obras de arte para quem usa a camisa 9. Lances de difícil execução, porém, visto distraidamente, eles parecem fáceis. Não são.

Trazendo da minha memória, a distante decisão do Brasileirão de 1980, Flamengo versus Atlético Mineiro no Maracanã; Reinaldo, o melhor jogador da história do Galo, centro avante, se arrastava em campo, lesionado, ainda assim, marcou os dois gols do clube mineiro. Pois bem, ele estava fazendo número no ataque, mancando, mas o técnico não o retirou pelo fato de ser uma referência, o adversário colocava 3 para marcá-lo, apesar de tudo. Era puro respeito. Era Reinaldo.

Por que esse parágrafo sobre Reinaldo? Porque o gol de Suárez é exatamente isso, respeito, temor, pois os beques vermelhos não se atreveram a dar o bote, deixaram-no dominar, girar, enquadrar o corpo e desferir um chute fatal. Ninguém ousou se aventurar no combate direto.

Isso é do craque, isso é dos diferenciados.

domingo, 21 de maio de 2023

Opinião




Vitória com escore Clássico

3 a 1, antigamente era chamado de escore clássico. Acho que ainda dá para usar esta definição.

Esse triunfo gremista que interrompe a série de maus resultados tem várias causas, algumas no lado colorado e é por aí que começo a enumerá-las.

- A impressão que tenho do vice campeonato do ano passado para essas atuações constrangedoras é a de que os atletas que vieram do leste europeu, "fugindo" da guerra deram tudo o que podiam, mas, após a definição pela tranquilidade de ficar no Brasil, o relaxamento natural afetou o desempenho em campo

- A instituição Internacional é muito maior do que Bragantino, Fortaleza e, lógico, ABC, porém, o time está abaixo destas equipes, além de Palmeiras e Cruzeiro, É superior apenas ao Cuiabá

- Outra impressão é que o vestiário vermelho tem sérios problemas de relacionamento e Mano não conseguiu juntar os cacos das fraturas como por exemplo, a desaprovação de parte do grupo da entrevista de Pedro Henrique no campo, após o quebra pau de final de jogo diante do Caxias

Indo para o lado gremista:

- A contaminação do espírito guerreiro de Kannemann, Suárez e Villasanti por boa parte da equipe, fez aparecer a tal "intensidade" que a torcida tanto queria ver. Se apareceu neste confronto, ela apenas comprova que as críticas anteriores eram justificadas

- A bola na trave de Johnny no primeiro grande lance do clássico deu o toque de sorte, que o Grêmio necessitava. Um gol naquele momento poderia alterar a história do Grenal

- A utilização de três zagueiros minorou a responsabilidade defensiva de Reinaldo e Fábio, dando a possibilidade que chegassem a quase ao final da partida em melhores condições físicas

- Renato mexeu bem, quando ficou sem Kannemann. Fosse um treinador retranqueiro, as possibilidades de vitória seriam bem menores. O ingresso de Galdino com Bitello passando para o lado esquerdo e a entrada de Cuiabano e Thomas Luciano, dois guris, também neutralizaram a inferioridade numérica de 11 contra 10 e não abriu mão de atacar

Os melhores foram Suárez e Kannemann mais Villasanti. Uvini fez sua melhor apresentação. Gostei da boa entrada de Cuiabano. Força e personalidade. Merece mais chances.

Quem melhor definiu este jogo foi o comentarista da Guaíba, Carlos Guimarães: o Inter foi o mesmo de sempre, já o Grêmio foi diferente das partidas anteriores.

Agora, o time vai ter uma semana para se preparar para a próxima rodada na busca de comprovar que este triunfo não foi algo "fora da curva".

sexta-feira, 19 de maio de 2023

Álbum Tricolor (165)
ÁUREO
GFPA
Nome: Áureo Agostinho Arruda Malinverni.
Apelido: Áureo.
Posição: Zagueiro.
Data de nascimento: 26 de dezembro de 1933, Lages, SC.
Data de falecimento: 17 de maio de 2023 (89 anos), Florianópolis, SC.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
344 jogos (218 vitórias; 79 empates; 47 derrotas). 10 gols.

JOGOS COMO TITULAR
334 jogos (210 vitórias; 77 empates; 47 derrotas).

ENTROU NO DECORRER DO JOGO
10 jogos (8 vitórias; e 2 empates).

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
156 jogos (107 vitórias; 36 empates; e 13 derrotas). 7 gols.

JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
188 jogos (111 vitórias; 43 empates; e 34 derrotas). 3 gols.

CERTAMES OFICIAIS PELO GRÊMIO
Caráter Estadual (153 jogos; 112 vitórias; 29 empates; e 12 derrotas).
Caráter Nacional (77 jogos; 27 vitórias; 30 empates; e 20 derrotas).

CLÁSSICO GRENAL
23 jogos (6 vitórias; 9 empates; e 8 derrotas).

ESTREIA NO GRÊMIO
18.11.1962 - Grêmio 2x0 Seleção do Rio Grande do Sul, Amistoso.
Estádio da Baixada Rubra, Caxias do Sul, RS.
Grêmio: Irno; Renato, Almir, Altemir (Áureo) e Ortunho; Gilnei (Everaldo) e Fernando; Marino, Ivo Diogo (João Severiano), Juarez e Vieira (Volney).
DT: Sérgio Moacyr Torres Nunes.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
18.01.1971 - Grêmio 0x0 EC Novo Hamburgo, Amistoso.
Estádio Olímpico, Porto Alegre, RS.
Grêmio: Breno; Espinosa, Ary Ercílio, Beto Bacamarte (Áureo) e Everaldo; Joel (Jadir) e Gaspar; Flecha, Caio, Alcindo (Paraguaio) e Loivo (Volmir).
DT: Oto Martins Glória.

JOGOS PELA SELEÇÃO BRASILEIRA - (Disputa da Taça Bernardo O'Higgins)
Obs: última edição da competição, disputada em Santiago (17 Abr 66) e em Viña del Mar (20 Abr 66). A conquista foi dividida pelas seleções do Brasil e do Chile. A Seleção Brasileira foi representada por atletas e técnico atuando no Rio Grande do Sul.

17.04.1966 – BRASIL 1x0 CHILE
Brasil: Arlindo; Altemir, Ary Ercilio, Áureo e Sadi; Cléo e Sérgio Lopes; Babá, João Severiano, David (Saulzinho) e Volmir (Vieira).
DT: Carlos Froner.

20.04.1966 – BRASIL 1x2 CHILE
Brasil: Arlindo; Altemir, Ary Ercilio, Áureo e Sadi; Cléo e Sérgio Lopes; Babá, João Severiano, David (Saulzinho) e Volmir (Vieira).
DT: Carlos Froner.

CARREIRA COMO JOGADOR
Internacional de Lages-SC (1952 a 1958); Flamengo de Caxias do Sul-RS (1958 a 1962); Grêmio-RS (1962 a 1971); Internacional de Lages-SC (1971 a 1973).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Campeonato Gaúcho – 1963 a 1968 (hexacampeão).
Campeonato Citadino de Porto Alegre – 1964 e 1965 (bicampeão).

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal Correio do Povo; Jornal Zero Hora; Jornal Diário de Notícias; Arquivo Pessoal.
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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Opinião




Empate, de Novo 


O meu sentimento após este jogo é de constrangimento. Constrangimento, porque fico imaginando o que Luizito Suárez pensa deste Grêmio, meu clube de coração. É um arremedo de time, ele que já foi treinado por Oscar Tabarez, Ronald Koeman, Tata Martino, Diego Simeone. Meu Deus, muita vergonha.

Como  deixei de assinar a Amazon em Dezembro/22, não assisti a partida, voltei aos adolescentes anos 70, quando as transmissões de tevê ao vivo do Grêmio eram artigos de luxo, mas deu para ter uma ideia da manutenção do desarranjo que torna o Tricolor presa fácil independente da "estatura" do adversário. ABC com time misto, Bragantino, Fortaleza e agora, o Cruzeiro, todos eles vieram ao Rio Grande e saíram invictos. Mais grave, eles, sem exceção, exploraram as fragilidades gremistas, as laterais e o meio de campo lento, tudo isso estoura no goleiro e mata à míngua o ataque.

Resumo: não há evolução. São várias rotinas negativas: os cartões de Kannemann, a precariedade dos laterais, a omissão de Cristaldo e Vina e a orfandade de Suárez, bem como, a carência do banco.

Além da busca pelo empate, quando já estava me resignando com a derrota, o jogo premiou a massa azul com dois lances primorosos de Suárez, a bola na trave e o golaço.

Vitória no Grenal pode ajeitar a casa, mas também, pode mascarar a situação crítica.

Deixo os melhores momentos:



terça-feira, 16 de maio de 2023

Opinião




O Título Viável 

A Copa do Brasil é um torneio, sendo assim, a chance de conquistá-la é maior para os clubes, em especial, para o Grêmio que é um dos especialistas e está com o calendário menos apertado do que os demais grandes do futebol brasileiro. 

Parece incoerência pensar em título no meio desse tiroteio de críticas que o time/treinador vem sofrendo, mas, numa breve pesquisa de memória, Sport, Goiás, Ceará, Criciúma, Brasiliense, Juventude, Vitória, Coritiba, Santo André, Paulista, Figueirense, já fizeram finais, então, dá para pensar que o Tricolor pode sonhar com avanços de etapas.

É parada muito difícil, acho, inclusive, que mesmo que o confronto seja na Arena, o favorito é o Cruzeiro, que se mostra mais organizado técnica e animicamente, ainda que, no plano individual o Grêmio dê de goleada nos mineiros. Não dá para comparar Villasanti com Machado ou Henrique Dourado/Gilberto com Suárez, Bitello com Ramiro, Pepê com Neto, sem falar de Kannemann com Castán. Nas demais posições há um equilíbrio. Quem seria titular indiscutível da Raposa no Imortal?

Tomara que amanhã, 17 de Maio, feriado em minha cidade e, principalmente, uma década deste blog, a noite reserve alegria para nós, gremistas. 


segunda-feira, 15 de maio de 2023

Opinião




A Inconveniência Necessária 

Alberto Guerra foi um dos responsáveis pela vinda de Renato em 2010, feito que tirou o time do atoleiro do Z-4 e o catapultou para o seleto grupo dos que foram habilitados a disputar a Libertadores do ano seguinte, 2011. Possivelmente, a amizade e admiração mútuas se fortaleceram dali para frente.

A vida seguiu e em 2023, Guerra se elegeu presidente e encontrou no cargo de técnico, o amigo Renato. E aí, eu entendo a dificuldade do novo presidente partir numa "aventura" e trocar o treinador, que tem muita identificação com o clube, títulos relevantes recentes, responsável pelo ascenso e a situação mais sensível: a relação pessoal entre os dois. Guerra trocando o comandante técnico em Janeiro, abriria um flanco perigoso na sua intenção de unificar dirigentes, torcedores e tudo que se relacionava com o Imortal.

 Muitos reclamariam de um novo treinador. Alberto ficou numa "sinuca de bico" e optou pela permanência de Renato. Não o culpo por isso. Era uma travessia inevitável, um inconveniente detalhe neste 2023. Outro técnico tropeçando na arrancada iria fatalmente trazer à memória a mal sucedida troca de 2021 e Guerra ficaria fragilizado como ocorreu com Romildo, quando trouxe Renato em 2022, depois de dispensá-lo, sem perceber que acertara na sua demissão; o erro esteve na escolha para a sua sucessão na casamata.

Agora, passados quatro meses, o quadro se apresentando com a repetição perniciosa de métodos e discurso de Renato coloca no horizonte do presidente a hipótese de mudança, pois Guerra também ouviu que com 200 milhões de reais é fácil botar faixa (Jorge Jesus), que a longevidade no cargo justifica os méritos do time (Juan Pablo Vojvoda), que a falta de jogadores com certas características inviabilizam o sucesso do time, etc... só que essas situações Renato viveu no Flamengo, um elenco estelar, no Grêmio, a longevidade de quase cinco anos no cargo e em 2013, ausência de avantes velozes, vale lembrar que jogou com três zagueiros, sendo dois limitadíssimos, Werley e Bressan e três volantes, Ramiro, Riveros e Souza e foi vice campeão brasileiro.

Guerra poderá mirar a experiência exitosa do Fortaleza, porque, se a gente, sem ser do ramo, sem viver do futebol, viu e registrou aqui no blog a trajetória de Juan Pablo Vojvoda,  vide Vojvoda 1 e Vojvoda 2é óbvio que o presidente também percebeu o quanto o Tricolor está aquém de suas possibilidades com esse elenco.

Encerrando, Guerra precisava deste convencimento para mudar, era inevitável testar, embora descrente, as várias contratações sob a batuta de Renato, para finalmente, depois dos recentes insucessos, corrigir os rumos do time com outro nome no timão do elenco. Só não pode ser "qualquer técnico", tem que ser cirúrgico na escolha.

O presidente que acertou tanto em tão pouco tempo de gestão, certamente, está atento à maior necessidade do futebol gremista: alguém que consiga fazer o time ser competitivo e ao que tudo indica, Renato não é esse "cara".

domingo, 14 de maio de 2023

Opinião




Novo Empate na Arena 

A minha expectativa de sucesso neste partida era baixa, até não tive ânimo para fazer uma postagem de Sábado para Domingo. Desânimo que vem da combinação entre o que vejo nos demais jogos e os do nosso clube. Começa a ficar um oceano a diferença, mesmo que o treinador insista em dizer que o Grêmio está próximo da zona de classificação para a Libertadores/24. Esquece de falar que se o Botafogo (que está ganhando, neste momento) cravar mais 3 pontos, o Tricolor precisará de 4 vitórias e contar com 4 tropeços do Glorioso para ultrapassá-lo na tabela. Convenhamos, isso somente ocorrerá (se ocorrer) lá pelo início do returno. A bola que o Alvinegro carioca está jogando parece não ser acidental e na outra ponta da análise, quatro pontos acima da zona de rebaixamento.

Hoje, o Fortaleza atravessou o país com um mistão (não vieram Fernando Miguel, Tinga, Emanuel Britez, Moisés e Tiago Galhardo) e fez de Gabriel Grando, o melhor jogador gremista no confronto.

Muitos poderão dizer: - o Grêmio melhorou em relação ao jogo anterior. É real, porém, não tinha como ser pior do que diante do Palmeiras, aliás, Pedro Caixinha conseguiu neutralizar o Verdão e o empate do Bragantino não foi nenhum "crime" no antigo Palestra Itália neste Sábado.

Podem estar faltando jogadores com características diferentes e necessárias, os tais atacantes de lado e velozes, no entanto, eu pergunto: quantos jogadores do Fortaleza desta tarde seriam titulares no Tricolor? Quantas bolas Suárez recebeu dentro da área em condições de finalizar? Quem deveria perceber que Diogo Barbosa contra o Palmeiras e Thomas Luciano hoje, independente da qualidade individual, foram "engolidos" pela percepção e estratégia de Abel e Vojvoda? Resumindo: faltam esses jogadores, mas não é só esse detalhe que emperra o time Tricolor. Aliás, nem chamaria de detalhe questão tão relevante, a deficiência na casamata azul.

Outro assunto: somente agora, a Direção chegou a conclusão que Diogo Barbosa não serve? depois dizem que o torcedor é passional, isto, num tom pejorativo. Onde estão Alisson, Thiago Santos e tantos outros que ao longo dos anos pesaram na "tesouraria" do clube, sem o devido retorno dentro das quatro linhas apesar dos protestos da massa? Ser passional não significa ser alienado em relação aos problemas do time.

Os dirigentes falam nas dificuldades financeiras da instituição, mas parte delas reside em más avaliações (sendo extremamente crente que apenas querem o melhor para o clube) como as manutenções e vindas de Diogo Barbosa, Lucas Silva, Fábio, Reinaldo, Gustavinho, Bruno Uvini e até, de Éverton Galdino, que na relação custo-benefício desequilibram as contas gremistas. Deixo João Pedro fora dessa, por enquanto.

Como alento: O Grêmio tem uma oportunidade única daqui para frente que é a Copa do Brasil, tanto no plano financeiro, quanto na melhor chance de chegar a vaga para a LA. 

Precisa ser cirúrgico.



sexta-feira, 12 de maio de 2023

Opinião




Revendo Conceitos 


Que o treinador gremista é uma pessoa inteligente, acho que poucos discordam, porém, ele está com uma dificuldade que está lhe custando caro na carreira, a falta de rever conceitos; os seus métodos que lhe permitiam sonhar com a Seleção Brasileira há cinco anos passados, hoje, se mostram o principal obstáculo, selando o seu nome para o cargo, um arquivamento justo, se comparado com outros citados como Jorge Jesus, Abel Ferreira e Ancelotti. A sua passagem pelo Flamengo, justamente o clube que investiu mais de 200 milhões de reais, determinou a posição atual de descarte ao cobiçado cargo.

A lição da queda no Rubro-negro carioca parece não ter repercutido em sua consciência, pelo menos, pelo que se vê neste Grêmio do Brasileirão, pois, se falta um elenco forte, ele passa por suas indicações: Fábio e João Pedro com histórico de lesões, Reinaldo em franco declínio, além de perder a sua qualidade ofensiva, reforçou sua inaptidão para marcar. Quarta nos gols de Maike e Luan, os torcedores gremistas, com certeza, lembraram das coberturas eficientes de Bruno Cortez em seus "áureos" tempos de lateral esquerdo.

A vinda de Bruno Uvini não acrescentou nada que o jovem "prata da casa" Natã, não faria com mais juventude e menos custos.

Gustavinho é inferior a qualquer avante da base e Éverton Galdino, embora os gols decisivos, é até o momento, um misto de Alisson, atual São Paulo e o folclórico Diego Clementino e seus gols na sua arrancada no clube.

Se é verdade que o time não tem intensidade (e eu desconfio que a culpa não é da preparação física), a mecânica de jogo inexiste ou é deficitária; jogadores como Mila, Villasanti, Carballo, Cristaldo e Vina (Pepê, também), embora a falta de velocidade, deveriam ter o controle do jogo, a famosa "posse de bola", mesmo que isso fosse improdutivo na frente, no entanto, seria um sinal de aproveitamento de cada característica individual. Não é o que se verifica.

Por que chego a esta conclusão? apenas observando partidas de terceiros como acontece com o Palmeiras, cujo ataque tem 3 baixinhos, Dudu, Rony e Arthur. Abel Ferreira aproveita ao máximo o perfil deles. Talvez, se jogassem no Grêmio ou Inter, torcedores e mídia diriam que falta um autêntico nº 9. 

O mesmo ocorre com o Botafogo que deu um chocolate no Corinthians, sem ter nenhum craque, Luiz Castro privilegiou a intensidade e velocidade de seu time, ou seja, extrai o que cada jogador pode dar de melhor.

O exemplo mais bem acabado de adaptação de esquema às características dos atletas é o Barcelona de Guardiola, isto é, do meio para frente, jogadores baixos ou de média estatura e nenhum velocista.

Resumindo: tem muito atleta do Grêmio sendo mal aproveitado e isto passa pela ação do treinador, de nada servirá ter um velocista (Michael, Moisés, Ferreira), se o todo não estiver funcionando.

O grupo tem carências como mencionei no início da postagem, mas não é essa ruindade que parece no atual estágio da competição.

Sou a favor da manutenção do técnico neste momento, porém, Renato deve emitir sinais que vai rever a sua condução à frente do time, senão, dança.

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Opinião

 



O Risco do Tiroteio


As críticas estão chovendo, elas são justas em sua maioria, porém, no meio de tantas, há com certeza, algumas que não procedem. Pior é que partem de profissionais do segmento esportivo, que, em tese, estão mais bem preparados no conhecimento e no equilíbrio emocional tão necessários para ter credibilidade, do que a massa torcedora. Vou exemplificar.

Ontem, vi o confronto pela Rede Globo e o pós-jogo, ouvi pela Rádio Guaíba, onde o comentarista Cristiano Oliveira (gremistão) entre tantas observações procedentes, saiu com duas que discordo e acho que a razão está do meu lado. Vale lembrar que ele considerava Daniel, o ex-arqueiro do Inter, o segundo melhor em sua posição no Brasil. A mídia também erra.

a) Ele criticou a ausência de Suárez. Acho que o Grêmio agiu certo, o atacante “se matou” naquele campo encharcado diante do Bragantino. Luizito joga com a tal “intensidade” que outros atletas deveriam apresentar e na idade dele, isto exige resguardos. Além do risco de uma lesão grave, todas as partidas tem a mesma pontuação no Brasileirão. Para mim, acertou a Direção

b) O comentarista também criticou a saída do preparador de goleiros, Rogério Godoy, por supostos salários altos e ele, agora, coleciona títulos com o Verdão. Verdade? Verdade, mas, se tem algo que funciona no Grêmio é a preparação de nossos “guarda-metas”, os quatro da posição são excelentes, não passa pelo arco, o grosso dos problemas gremistas. É real que acumula títulos? Sim, mas tenho certeza que com idênticos métodos,  profissionalismo sério, a mesma dedicação extremada, tudo isso, se Godoy fosse preparador de goleiros do Vasco ou do Santos, não teria as conquistas que o jornalista mencionou. Vale para Rafael Veiga, excelente camisa 10, no entanto, será que “rebentaria” no Grêmio ou no Botafogo?

 Então, muita calma nessa hora. Temos problemas imensos, fáceis de  identificação, mas no “pacote” de críticas, vem também, equívocos e injustiças.

 

Opinião




Um Passeio no Parque 

Assisti os jogos da Dupla ontem e o que vi foi assustador pela distância entre os gaúchos e boa parte das equipes brasileiras. Mano e Renato perderam o controle sobre o grupo de jogadores, isto é, na capacidade de extrair dele, o melhor.

No caso que mais nos interessa, o divisor de águas gremista ocorreu no episódio Adriel, ali, o time começou a tomar gols em doses elevadas, culminando com essa goleada vexatória no resultado e no desempenho.

Se não fosse o goleiro gremista, o placar seria histórico, seria mais do que 6, porque, ingenuamente (uma palavra amena), Renato empilhou zagueiros e imaginou que estaria controlada a bola aérea palmeirense; não, lógico, que não, porque a origem, os cruzamentos, não foram evitados, também, porque Bruno Uvini é fraco.

O meio congestionado era uma ideia boa, não tinha ninguém "quebrador de bola", porém, a maioria de pouca intensidade, Villasanti voltando mais Carballo, Vina e Cristaldo, a exceção, mais uma vez seria Bitello, são lentos e não tiveram o controle da bola. Em um dado momento, a posse da bola estava 73 a 27 por % a favor dos donos da casa.

O gol gremista aconteceu de forma fortuita, tanto que não se repetiram lances de ataque. Para culminar, a entrada de Galdino piorou o time que abriu a "porteira".

A prova de que o Grêmio é um time mal treinado está nos resultados conquistados no sufoco em Cuiabá (o Galo goleou), a derrota para o Cruzeiro (perdeu em casa para o Flu), empate preocupante em casa (Bragantino que não consegue ganhar de ninguém) e este vareio da noite desta Quarta.

Tenho comigo que quando um clube grande tem muitos jogadores jogando mal, o problema está fora das 4 linhas.

terça-feira, 9 de maio de 2023

Opinião




Uma Parada Torta 

Enfrentar o Palmeiras sempre é difícil, em especial, em São Paulo e com o clube paulistano em ótima fase nestes anos recentes, portanto, um insucesso gremista nesta Quarta-feira, não surpreenderá ninguém.

Perdendo, sem dar vexame, essa derrota, entendo (e é bem pessoal isso), não deverá ser indexada aos resultados frustrantes como os do Cruzeiro e Bragantino.

O problema está na instabilidade que o grupo vive com acontecimentos adicionais como "a crise Adriel", as lesões em profusão e a cobrança pública do técnico, diria, injusta pelo esforço do presidente, que está no seu quinto mês de gestão com mais de uma dezena de contratações, aumento do número de sócios, igualmente, ampliação da a média de público nos estádios, Arena e fora dela com a grande sacada de trazer Suárez. Isso é relevante e não deveria ser ignorado pelo técnico.

Arrisco afirmar, que numa eventual dissensão Direção e Comandante Técnico, a massa torcedora ficará ao lado do presidente.

Por fim, o encontro de Guerra com Renato ontem, se o desfecho, se a conversa foi positiva até poderá ter reflexos dentro dos gramados, mesmo que a parada seja dura no antigo Parque Antárctica. Para isso, Renato terá que ajeitar os problemas defensivos e muito principalmente, reformar o meio de campo, que é lento, frouxo e com pouca resolutividade no abastecimento do ataque. 

É difícil, mas é o tipo de partida que ajuda a apagar incêndio, se vir a vitória.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Opinião




Por que Renato se mantém? 

Penso que a maioria dos torcedores identifica o porquê da manutenção de Renato à frente do comando técnico do Grêmio, chegando a superar números de figuras históricas do Imortal, mesmo assim, eu vou dar a minha interpretação:

a) Renato é o maior nome vivo do clube. Virou estátua

b) Ele é um grande gestor de grupo. Até agora, pelo menos

c) Seu período à frente do Grêmio coincide com uma das maiores secas do principal rival. O efeito gangorra ainda funciona, mesmo que, às vezes, a diferença seja o título do Gauchão

d) Os gestores do clube não souberam fazer as escolhas corretas na sua substituição. A comparação inevitável sempre pesou positivamente para Renato

e) Aos substitutos insuficientes, a Direção adicionou outros equívocos cuja soma deu no  terceiro rebaixamento e uma dificuldade inesperada no acesso no ano seguinte; daí para o retorno de Renato foi um passo pequeno. Voltou "por cima"

f) A completa ausência de bons nomes no mercado nacional estimulou a simplificação pela manutenção dele

g) Só um dirigente pôs limitações em Renato: Fábio Koff. O resto baixa a cabeça

h) Em nenhum outro clube do Brasil, a influência e os excessos, confundidos com autonomia, foram encontrados por Renato, além do Tricolor. Fora dele, quando tentou; dançou

Finalizando: para um clube grande, centenário com milhões de torcedores, alguns poderosos que trouxeram Suárez, por exemplo; tentar (com parceiros) trazer Tite, nunca será uma tarefa impossível. Será isto sim, uma tacada de mestre.

Mais do que grandes reforços para o elenco, é de um extra classe na casamata, o que o Grêmio necessita.

 




domingo, 7 de maio de 2023

Opinião




Empate e Sufoco 

Algumas constatações ficaram mais claras nesta partida, recém finalizada, do que em outras. Vou enumerá-las:

a) Os sete jogadores defensivos, 2 volantes, 4 zagueiros e o goleiro são reservas. Talvez Bruno Alves seja considerado titular pela longa ausência de Geromel. Adriel, João Pedro, Kannemann, Reinaldo, Villasanti e Pepê, estes, os titulares. Isso é relevante no entrosamento da equipe. Foram suspensões, lesões e punições, com isso, o Grêmio de hoje era um "mistão". É o que atenua este insucesso

b) A máxima de que jogador ruim tem que sair do clube, senão, joga, ela segue atualíssima. Se Thiago Santos estivesse no grupo, ele jogaria hoje e Mila talvez nem concentrasse. Se Diogo Barbosa tivesse fora do Grêmio, ele não faria as partidas sofríveis que vem fazendo

c) Éverton Galdino se salva pelos gols que vem fazendo, mas compromete na maioria dos lances que participa. Falta muito para ser jogador de Série A ou então, ele está sentindo a transição

d) Uma formação com Lucas Silva, Vina e Cristaldo, quando pega um adversário leve e veloz, a tendência é perder o meio de campo e tomar sufoco o jogo inteiro. Não condeno o técnico, porque essa conclusão só poderia ser confirmada na prática; pois bem, ela veio diante do Bragantino. Deve ser arquivada

e) Bastou colocar mais jogadores ofensivos para o futebol de Suárez aparecer de modo efetivo

f) A ideia de garantir empates, quase sempre resulta em frustração. A igualdade final veio pela falha de Diogo Barbosa, mas, provavelmente aconteceria de qualquer forma. Não tem justificativa virar o placar e se retrancar contra o Bragantino em casa

Finalizando, o que esperar para Quarta-feira, diante do Palmeiras fora de casa? Serão 10 à frente do goleiro e esperar por um milagre? 

sábado, 6 de maio de 2023

Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (287) - Ano - 1983

Presente de Grego 

Fonte: Zero Hora

Domingo passado, 30, comemorei mais um aniversário e como ocorreu em algumas ocasiões, o Tricolor jogou. Venceu o Cuiabá. Houve outros encontros gremistas que coincidiram com a data, um, espetacular, inesquecível, uma Quinta-feira à noite, 2 a 1 sobre o São Paulo na decisão do Brasileiro de 1981; no Domingo, 03 de Maio, bastava empatar. Venceu por 1 a 0. O maior presente que recebi dele, de Paulo Isidoro, em especial.

Mas, dois anos passados (1983), um Sábado à tarde, o Tricolor com o olho na Libertadores, também disputava o Brasileiro e recebeu a Ferroviária de Araraquara. Bastava empatar para seguir adiante, mas o clube do interior paulista recebeu promessa de bicho-extra do São Paulo e Sport Recife, assim, entrou turbinado e a decepção foi grande para a massa gremista. 3 a 1. Uma derrota vexatória, porém, com efeito "terapêutico" para o clube naquele ano. Ali, a convicção que o time não tinha goleiro virou consenso. O clube correu atrás de Mazaropi e acertou em cheio.

Aquela semana que antecedeu ao insucesso foi cercada de circunstâncias estranhas como por exemplo, a contratação de um Exorcista pelo Tricolor. Esclarecendo: 10 anos antes (1973) o filme O Exorcista virou um fenômeno mundial, caravanas vinham de outras cidades para assisti-lo na minha cidade, algo semelhante como com Titanic, décadas depois. O exorcismo estava em pauta naqueles tempos. Pois bem, o "professor Nasser" de 26 anos, fez um trabalho para neutralizar a ação da grana adicional que os paulistas iriam receber em caso de vitória. O exorcista ungiu a camisa 10 de Tita com azeite de oliva benzido e fez orações, citando nominalmente os concentrados para a peleia (titulares e reservas). Desta forma, o time ficou com o "corpo fechado". Pelo trabalho, ele recebeu Cem mil cruzeiros. O bicho-extra era de 8 milhões de cruzeiros, cinco do São Paulo e três do Sport Recife.

Um detalhe! A cabeça do Imortal estava realmente na competição continental, tanto que o jovem treinador (35 anos) Espinosa concedeu entrevista a Revista Placar, jornalista Divino Fonseca, cujo título da matéria era "Queremos ser Campeões do Mundo", na edição daquela semana que chegava às bancas às Terças, no caso, três dias após a derrota para a Ferroviária, portanto, possivelmente, antes do final de semana fatídico.

Pouco mais de 16 mil pessoas assistiram a derrota construída por Bozó, aos 4 minutos, Casemiro (contra), aos 22, um 2 a 0 que fechou a primeira etapa. Bonamigo descontou aos 25 minutos, entretanto, quando o Tricolor buscava o gol de empate, sofreu um contra ataque e Douglas Onça encobriu Remi num belo lance. Final 3 a 1.

Além da derrota, a peleja teve momentos de pugilismo, quando Arouca soqueou Osvaldo, Tita reagiu com uma voadora e o garoto Renato (Portaluppi), conforme texto de Zero Hora: "... sem entender, agrediu o zagueiro Pinheirense com socos e pontapés, exigindo a intervenção da polícia..."

Com a desclassificação, voltaram as pichações nos muros do Olímpico, "Fora Koff", o time ficou pressionado, pois ainda havia dois confrontos pela fase de grupos da Libertadores, Bolívar, vencido por 3 a 1 e Flamengo, este no Maracanã, igualmente, 3 a 1, com show de Tita. Ambos os jogos, o goleiro escalado foi Beto, tio de Danrlei.

Foi um aniversário amargo, mas o sonho de ganhar a América permanecia aberto e a cada vitória, a esperança crescia. Logo, a taça veio para o armário e a faixa para o peito.

Ao longo dos anos, eu fiquei com temor de enfrentar clubes do interior paulista, o Guarani, única vez que vi o Imortal perder no Olímpico, a maioria dos duelos com a Ponte Preta terminava em  empate, esta derrota para a Ferroviária, outras para o São Caetano, além de precisarmos de seis partidas para conseguir a primeira vitória sobre o Bragantino na história dos confrontos.

Paciência, são fantasmas que preciso exorcizar.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

             https://www.gremiopedia.com

              Zero Hora

Segue vídeo com os gols e a briga:








quinta-feira, 4 de maio de 2023

Opinião



Os Jogos dos Outros

Dificilmente, eu vejo uma partida inteira de outras equipes que não envolva o nosso Imortal. São fragmentos, melhores momentos ou zapeando de um jogo para o outro. Às vezes, um raro 90% e assim, vi o Fortaleza massacrar o incensado Fluminense, um 4 a 2 que ficou barato. Sem exagero, posso dizer que o placar normal seria 7 a 2, porque os três gols que Guilherme, ex-Grêmio, perdeu, é algo inacreditável.

Nela (a partida), o grande destaque, além do treinador argentino, foi Moisés, um atacante de lado, rápido, desassombrado, que atropelou a defesa carioca. Pois bem, leio que o Tricolor está interessado nele, vide Moisés. Ele estava na Ponte Preta em 2021. Acho que pode ser uma boa alternativa, se Michael não vir.

Também assisti uns trechos de Independente Del Valle versus Corinthians, 2 a 1 para os equatorianos que deram um banho de bola em plena Arena de Itaquera. Vi um centro avante efetivo: Lautaro Díaz e um meio-campista interessante, Alcivar. 

O Independiente apresentou um toque de bola maravilhoso, sem chutões bem ao estilo de seu antigo treinador, Miguel Ramirez, de passagem apagada pelo Inter.

Nessa partida, uma ausência notável: Renato Augusto. Soube que está livre no mercado ou quase isso. Esse, realmente, vale o esforço para contratar. Joga demais.

Por fim, ontem à noite, assisti trechos de Inter x Nacional, tinha curiosidade pelo arqueiro Rochet. Parece ser muito bom; é da escola fundada por Cláudio Taffarel e Ricardo Pinto, aqui no Brasil, isto é, econômico nos movimentos, nada de voos cinematográficos, seguro nas defesas e no posicionamento. No entanto, só vejo razão para a sua vinda para o Grêmio, se pelo menos dois dos três goleiros (Brenno, Gabriel e Adriel) forem negociados. Eu ainda acho desnecessário gastar nessa posição.

Bom! eu que sou apenas torcedor, enxergo um ou outro atleta com chances de compor o grupo gremista, imagino que o departamento de prospecção ou algo assim, tenha maiores condições.




segunda-feira, 1 de maio de 2023

Opinião




Camisa 5 


Na postagem anterior, o Vinnie fez uma colocação interessante, que eu compartilho da ideia, isto é, o time ter um centro médio (volante) de imposição física. Claro! todos temos a compreensão que a qualidade deve vir em primeiro lugar, senão, Thiago Santos não teria contestações.

Já escrevi antes que os melhores centro médios que vi, foram Marangoni, Redondo, Falcão e o maior deles: Franz Beckenbauer. Esses dois últimos, às vezes, esse registro é sonegado ou esquecido, porque, o Kaiser foi campeão mundial em 74, já como zagueiro, posição em que atuou em menor tempo do que no meio de campo e Falcão, pela exuberância de seu futebol, acabou avançando um pouco mais neste setor, mas conservou a numeração original (5). Poucos lembram, que na vitoriosa campanha de 1975, Brasileirão (e em anos anteriores) até a semifinal diante do Fluminense, o Inter jogou o campeonato inteiro com Falcão, Paulo Cesar Carpegianni e Escurinho. Caçapava entrou no time para marcar Rivellino e foi mantido na decisão diante do Cruzeiro. Para a história valeu a foto do poster, porém, essa formação saiu jogando apenas em duas oportunidades, justamente a semifinal e final.

Todos esse citados com exceção de Caçapava, tem mais de 1,80 m e muito futebol. Aí, eu chego ao interesse da postagem: está surgindo no Grêmio um volante de Seleção de base, 20 anos, 1,86 m. É Ronald Falkoski.

Não conheço o futebol do garoto, mas diante da escassez do time (pelas lesões) e também, financeiras, acho interessante dar uma oportunidade ao garoto, já que as suas credenciais são muito boas.

Opinião




Grêmio vence fora de Casa 

Ainda com desfalques no meio de campo, o Grêmio encontrou uma solução provisória razoável com a entrada do jovem Mila, um volante de boa técnica, que não se assustou com a responsabilidade de entrar num jogo tenso. Isso possibilitou ajustes com um pequeno avanço de Lucas Silva e a devolução de Bitello à armação e uma chegada à frente mais frequente. Vina completou o setor ao lado de Cristaldo, ambos com leve crescimento na comparação com atuações anteriores recentes, aliás, o primeiro fez o gol inaugural do placar em ótimo cruzamento de Fábio, digno de ser comparado aos melhores de Arce, Eurico ou Paulo Roberto, históricos laterais gremistas.

Suárez vem mantendo a média de boas atuações, quase fazendo gols (uma na trave, outra, defensa brilhante de Walter), da mesma forma, fazendo os companheiros jogar.

Nathan fez sua melhor partida; ativo, atuando numa faixa interessante, a intermediária do Cuiabá e ingressando na área. Zinho teve o mérito de cruzar no começo da jogado do segundo gol. Thomas Luciano não teve nenhum lance; não comprometeu e Bruno Uvini, Renato lançou mão, quando o adversário ficou dois centro avantes de presença na área, Pitta e Deyverson.

Destaques negativos ficam por conta da insegurança de Gabriel Grando, que despontou bem na carreira, mas vem deixando o torcedor e sua zaga em pânico em algumas decisões equivocadas nas saídas do arco e Diogo Barbosa; diria, atuação comprometedora defensivamente, parecendo que todos os adversários já conhecem o ponto frágil do Tricolor, com isso, Kannemann, de grande atuação, tem uma exposição desnecessária. 

Vina e Galdino marcaram os tentos, ambos, críticas à parte, mostrando uma "veia artilheira", porque na maior parte do tempo de partida, andaram discretos.

Em três rodadas, o campeonato demonstra um equilíbrio, que não deve ser definitivo, também, que o descuido em Belo Horizonte, foi fatal para o Grêmio, deixar de alcançar a linha da zona de Libertadores.

Será uma semana inteira para recuperar os lesionados, acertar a vida de Adriel e ajustar o time para encarar o Bragantino que vem mal.