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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Opinião




Grêmio vence em grande noite de Caíque 

O Tricolor conseguiu os  primeiros pontos do total de Nove que se imagina conseguir nas últimas rodadas. Bateu o Goiás de virada. Gols de Ferreira e Cristaldo.

Renato voltou a escalar Carballo e Cristaldo juntos que com Fábio na lateral direita, conseguiram atrasar o time, deixando em desvantagem numérica e anímica diante de um Goiás com muita bravura. E o que dizer de Galdino? Sem comentários.

O resultado de 0 a 1 para o time do Centro-Oeste na primeira etapa não se constituiu em injustiça, o Grêmio estava sofrível, mas o intervalo mostrou-se fundamental para a virada. Renato sacou dois jogadores "mornos" e incluiu Gustavo Martins + Pepê. Ferreira entrara aos 34 minutos e "fotografia" e "ânima" mudaram completamente, porém, antes da virada, Caíque, de grande atuação, evitou a derrota ao defender milagrosamente um arremate goiano, quando a partida ainda estava desfavorável ao Tricolor. Ali, o Grêmio começou a vencer.

Apesar da vitória, os erros na temporada apareceram de forma bem clara neste confronto:

- Inexplicável manutenção de Galdino entre os 11

- O prejuízo notório na insistência com  Fábio

- A ineficiência decisiva em várias partidas, confirmada, quando Cristaldo e Carballo atuam ao mesmo tempo

- A demora de efetivar Nathan Fernandes no lado direito do ataque

- A falta de uma parceria efetiva para Suárez ao longo do campeonato

- O equívoco nas contratações na janela de Agosto, ninguém se firmou nas chances que tiveram

- O vacilo crucial diante do Corinthians tirou a possibilidade de brigar pelo título, que ficará aberto até a rodada 19 do returno

- O aproveitamento da base era algo a ser feito bem mais cedo (Gustavo Martins, Cuiabano, Nathan Fernandes e Ronald)

Para 2024, o clube não pode hesitar. Há muito a ser feito para brigar pelo Tetra da LA.

Opinião




Final de Campeonato precisa de Foco 

Estas últimas rodadas são decisivas para definir o futuro do Tricolor em 2024. A Libertadores está logo ali, porém, tem que confirmar a vaga.

O Tricolor tinha tudo para estar embolado com os dois primeiros colocados, depois que o Botafogo, incrivelmente, perdeu a sua imensa vantagem. Vendo o Palmeiras avançar no meio de tantos clubes que "pintaram" com a chance de pegar o caneco, esses dois fatos, a queda do Glorioso e a ascensão do Verdão, dá para concluir que o psicológico funcionou como nunca neste Brasileirão.

Isso preocupa na estocada derradeira, o Grêmio vive o adeus de Suárez, homenagens, vê o treinador encerrando de forma enigmática a entrevista sobre ficar ou sair e acima destes fatos, as duas derrotas em sequência nas rodadas mais recentes.

São três compromissos, dois em casa contra adversários da parte inferior da tabela e o Fluminense na 38ª rodada, que deve estar descompromissado, portanto, a oportunidade de conquistar 9 pontos está mais do que nunca, viva. Precisa manter o foco.


terça-feira, 28 de novembro de 2023

Opinião




As Encruzilhadas 

O Grêmio tem três confrontos "palatáveis" nas derradeiras rodadas, dois em casa em sequência, Goiás e Vasco e o campeão da Libertadores, que deve estar com os olhos voltados para o Mundial. É quase certeza de G-4, basta ter foco, isso, até mais do que futebol.

Caso o Tricolor lá no final do campeonato, ele ficar três pontos (1 vitória) do título, a rivalidade gaúcha dirá que o resultado do Grenal do returno tirou o caneco da Arena. Na verdade, uma provocação sadia, mas equivocada.

Equivocada, porque, embora todos os jogos, suas vitórias valham idênticos três pontos, há jogos emblemáticos, verdadeiras encruzilhadas e o Imortal encarou duas em sequência; a primeira, quando venceu o Botafogo, virando um 1 a 3 no início do segundo tempo para um espetacular 3 a 4 com uma atuação de luxo de Suárez. Ali, o Tricolor se candidatou ao título como nunca esteve  nas rodadas anteriores.

A segunda encruzilhada: a partida seguinte, quando encarou o Corinthians com o estádio lotado, embalado pelas vitórias anteriores, o salto na tabela e o adversário com um atleta a menos desde os primeiros minutos do primeiro tempo. Mais grave! um Corinthians muito fraco, recheado de veteranos e um técnico que faz tempo que não acerta a mão.

Então, se tem um momento do certame  sinalizado como fatídico, ele ocorreu contra o time paulistano. Faltou tudo naquele dia.

Lição que precisa ser entendida. Há jogos mais jogos do que outros.

domingo, 26 de novembro de 2023

Opinião




Grêmio leva 3 a 0 do Galo 

Partida que serve para confirmar muita coisa, aliás, repetidos fatos, que nós, torcedores gremistas estamos acostumados a ver.

A primeira constatação, "folclórica ou não", mostra que espaço grande entre os jogos na tabela, não servem para correção dos erros, nem evoluir no que está certo. Na melhor das hipóteses, o time volta o mesmo. 

Outra: Carballo e Cristaldo, incrivelmente, não possuem a principal característica dos jogadores platinos. Eles atuam com  se as partidas fossem amistosas. Um apenas, já torna o meio de campo sobrecarregado, imaginem os dois ao mesmo tempo. O agravante é a repetição deste erro.

Gabriel Grando intercala defesas difíceis com lances bizarros, que na minha adolescência se dizia; "deu Mandrake". Ele assume a condição de torcedor e espera tirar com os olhos a bola perigosa.

Querem mais? 53 gols sofridos.

O que dizer de Galdino? Cada vez mais titular, cada vez mais, demonstrando que serve para o Vitória (BA), Atlético Goianiense ou Criciúma, talvez Juventude. E o Nathan Fernandes com a visão "privilegiada" da partida no banco. Um luxo. Vira espectador e não paga ingresso.

Ferreira confirmou que tem mais é que começar vida nova em outro clube. Nenhuma jogada consequente.

A bagunça é tal, que uma das raras chances de gol, que estava nos pés de Suárez numa cobrança de falta, Reinaldo se antecipou ao uruguaio e bateu "um tiro de meta", isolando a pelota rumo a arquibancada.

Felizmente, em tese, os próximos compromissos são fáceis e a vaga direta para a LA está logo ali, porém, as especulações para 2024 são terríveis para os torcedores: a intenção de renovar com Renato e estender o vínculo de Luan até o final do Gauchão. Pra quê, eu pergunto.

Para amenizar a derrota, não tem como não reclamar do erro estúpido deste soprador de apito, que não deu falta em Fábio na origem do segundo gol. 




sábado, 25 de novembro de 2023

Opinião




Lembrando Rubens Minelli 


Morreu na Quinta-feira, 23, Rubens Francisco Minelli, treinador vitorioso, que a nova geração de torcedores gaúchos, pouco conhecia. É uma falha dos brasileiros em geral. Talvez seja a velocidade de informações dos tempos atuais. É uma pena! Ele, num lapso de tempo de 8 anos (1969-1977), conquistou 4 campeonatos nacionais por três clubes diferentes: Palmeiras, Inter e São Paulo. Impressionante, ganhou a metade deles.

Minelli, sem ele saber, evidentemente, me deixou um legado de três "ensinamentos":

a) O respeito e admiração pelo lado adversário. Mesmo que tenha treinado o Tricolor em três anos (1985, 1988 e 1989), a lembrança da formação do melhor Inter de sua história é a que vem à mente de forma imediata. Está na galeria no espaço mais importante do Coirmão gaúcho. E isso deve ser reverenciado

b) A máxima de "time que está ganhando, não se mexe" foi derrubada por ele nas duas edições do Brasileirão que ganhou com o Inter. Mudou a escalação nas semifinais de 75 e 76, a partir de sugestões dos líderes do time, sem se constituir em "panelinha", fazendo entrar Caçapava (75) e Batista (76). Ali, ele ganhou um 11 mais forte e as duas decisões

c) O terceiro e mais importante para mim; entender que mesmo sendo o mais bem preparado para o cargo ou função, às vezes, as "forças ocultas" agem ardilosamente, provocando injustiças no correr da vida. Minelli era "o cara" para a Copa do Mundo na Argentina no ano de 1978. O "contexto viciado" lhe tirou a chance de participar desse evento importante. 

O passar do tempo, permite que a história registre de forma inapelável, o curso tortuoso que em determinados momentos, a roda girou, girou ao contrário, invertendo a lógica e provocando num primeiro momento, a indignação, depois, o reconhecimento do erro

Parabéns pela carreira maravilhosa, professor Minelli.


Opinião




Oportunista ou Pertinente 

Vi o compacto com os melhores momentos de Corinthians 1 x 5 Bahia no Itaquerão, ontem à noite e me surpreendi pelo elástico placar de um clube  situado na zona do rebaixamento em pleno solo paulista. Um fiasco do time de Mano Menezes, realmente.

Desta goleada surgiu o título da postagem. Explico: Fiquei irritado com o futebol apresentado pelo Grêmio diante desse mesmo Corinthians em plena Arena Tricolor, onde ele atuou desde os 10 minutos da fase inicial com um atleta a mais e se enredou, não apenas jogando mal, mas perdendo um confronto que poderia levá-lo à liderança. Em tese, uma tarefa mais fácil do que virar um 1 a 3, fora de casa, com pouco mais de 40 minutos de tempo, como foi o caso no São Januário.

Quando um texto é exposto, ele não mais pertence ao seu criador, então, fica sujeito ao crivo dos leitores, por isso, ele pode soar oportunista, porque confronta um fato peculiar que não acontece todos os dias (o 1 a 5) ou pertinente, pois, logo após a derrota do Imortal, houve o sentimento de que o Grêmio vive quase que exclusivamente de seu camisa 9 e a derrota do jeito que ela ocorreu é da conta do comando técnico e os méritos do resultado não estão apenas  no lado vencedor.

De qualquer maneira, tomara que amanhã, o time apronte para cima do Galo, como os baianos fizeram nesta Sexta-feira em São Paulo, mas o que se tem é, assim como a vitória sobre o Botafogo acendeu uma chama de entusiasmo para a reta final de Brasileirão, o fracasso contra o Corinthians minou o ânimo gremista. Tudo depende de Suárez. Ele carrega o time e o desempenho da instituição neste 2023.

Um carrossel de emoções, sem dúvidas, estas últimas rodadas do Brasileirão.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Opinião




Jogo a Jogo, realmente 


Muitas vezes, noticia-se que a campanha do time é de "pés no chão", jogo a jogo, num discurso ensaiado, preparado para conter a euforia ou mesmo, "jogo de cena". Desta vez, o Tricolor precisa encarar todos esses quatro confrontos, os ignorando como um conjunto, como um objetivo maior, verdadeiramente,  deve considerá-los jogo a jogo.

Também foi assunto em boa parte da mídia, que o Grêmio batera no teto; basta uma rápida pesquisa, em especial, a produzida pelos enrustidos vermelhos, que pensam que pintam de isentos. Seus textos foram  escritos, quando das dificuldades gremistas ante adversários que lutavam, alguns ainda lutam, contra o rebaixamento (Goiás, Vasco e Santos), situação que refutei em textos por aqui. Para mim, a capacidade máxima seria atingida, se fossem adversários do topo da tabela. Desconfio que havia uma outra intenção, quando do uso da "pena e papel".

Para comprovar que os compromissos precisam ser vistos individualmente, basta lembrar do mais recente, diante do Corinthians, quando se vislumbrou a possibilidade da busca pelo título com todas as condições a favor naquele dia. O time decepcionou.

Em primeiro lugar, o fator que trouxe a derrota foi a incapacidade tática demonstrada pela equipe, faltou jóquei que não soube superar um Corinthians com 10 jogadores desde os dez primeiros minutos da partida. A ideia de ser campeão, também ajudou a emperrar o time.

Assim, todos devem ter em mente apenas o Atlético Mineiro neste final de semana. Só ele.

terça-feira, 21 de novembro de 2023

Opinião




Ser Profissional 

"Antigamente", com outras leis regendo o futebol, os vínculos dos atletas com seus clubes, continham muitas armadilhas para a parte mais fraca da relação, agora, houve uma nítida e justa evolução nas relações contratuais com as mudanças instaladas e o passe como era conhecida a possessão das instituições sobre seus jogadores, deixou de existir, pelo menos, nominalmente e em várias de suas características.

Junto com a nova lei, veio uma que mascarou o conceito de profissionalismo, antes, os jogadores eram ou transpareciam, ter maior envolvimento com seus clubes, alguns até se confundiam como sendo torcedores dentro dos gramados, criavam vínculos mais consistentes e, coincidência ou não, tinham longevidade até na Seleção, lógico, aqueles que tinham "bola" para vestir a Canarinho.

Com esta nova realidade, a palavra profissionalismo transmutou-se para boa parte do universo futebolístico, apareceu um nova expressão que esconde um sofisma: gestão de carreira. Ouvi pela primeira vez (e acho que em atraso) da voz de um técnico de futebol conhecido por transitar entre o folclore e a irresponsabilidade: a resposta que fazia exatamente isso, quando em escasso lapso de  tempo negociou com três clubes e os deixou inesperadamente.

É possível ser profissional à antiga neste Século com estes nova ares? Sim, há os exemplos dos maiores do mundo nas últimas décadas (Messi e Cristiano Ronaldo) mais Pedro Geromel e Walter Kannemann no Tricolor. Modelos de que a nova lei não é sinônimo de fugacidade na relação entre atletas e clubes. O fato de serem “Top de Linha”, não é a justificativa para o  bom profissionalismo, há exemplos contrários, onde outros “melhores do mndo”, não conseguem andar pelas ruas de suas cidades de origem, sem serem xingados, isso, dentro desta nova condição legal.

Por que esta crônica? Porque olho a passagem de Ferreira pelo Imortal e percebo que, por natureza ou por  acidente, ele não conseguiu avançar na carreira no quesito fundamental: o seu ofício dentro das quatro linhas. Desconfio que houve excessos ou equívocos no gerenciamento do entorno do que a bola permite e exige de um jogador de futebol. Foi driblado pelo extra campo e sua assessoria.

Ferreira sai da cena Tricolor, consagrando a expressão; - Foi, sem nunca ter sido, em parte, porque o Tricolor avaliou mal o seu potencial, cedendo em demasia às exigências do empresário dele até na inconveniente e desrespeitosa ação de lhe dar a camisa 10 Tricolor.

Ferreira em doses maiores poderá repetir Marcelo Hermes.


domingo, 19 de novembro de 2023

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (298) - Ano - 1970 - 1980

Na Minha Época (Antigamente)... 

Fonte: Arquivo Pessoal do Amigo Alvirubro

Quem nunca usou ou ouviu esta expressão, que geralmente, remonta à infância, adolescência e dependendo da idade, até aos primeiros anos da segunda década de vida? Às vezes, ela soa irritante e desvirtuada da realidade, mas em boa parte acerta, quando traz à memória os aspectos positivos de inevitáveis comparações e o futebol é um campo vasto para estas "viagens" nostálgicas e eu possuo várias passagens, a maioria, de alegrias e de lembranças sólidas.

Estava assistindo o filme No Ritmo do Coração, Coda, no original; após, lembrei do jogo da Seleção e acompanhei a constrangedora parte derradeira, momento em que a Colômbia virou, realizando um feito histórico.

Pensei: a Seleção de 70 deixou Ademir da Guia, Dirceu Lopes, Zé Carlos e Toninho Guerreiro, de fora. Nem Manga, melhor goleiro brasileiro, porém, atuando fora do Brasil (Uruguai) foi convocado. Quem viu, sabe de quem estou tratando. Extra classes, sem dúvida. E assistiram a Copa pela tevê. Meio século passado, o que vi era impensável, o Brasil não ganhou os três últimos confrontos com adversários sul americanos. Era.

Aí, o filme saudosista continuou com o pênalti defendido por Alberto em pleno Maracanã, garantindo o triunfo sobre o Botafogo (1968), prosseguiu com o incrível lance de calcanhar de Chamaco Rodriguez, o que hoje chamam de gol Escorpião, Scotta marcando o primeiro tento dos certames nacionais na goleada sobre o São Paulo em pleno Morumbi, ambos em 1971.

E aquela escalação que mais parecia uma poesia recitada por todo gremista: Corbo; Eurico, Ancheta, Oberdan ... a máquina montada pelo mestre Telê Santana em 77.

"Naquela época", os elencos eram duradouros e o sonho de todo jovem atleta era jogar no Grêmio, Inter, Palmeiras, Fluminense, o exterior era algo intangível.

Acompanhar o Brasileirão com Zico no Flamengo, Roberto Dinamite no Vasco, Jairzinho no Botafogo, Paulo Cesar Caju e Rivellino no Fluminense, Figueroa no Inter, Tostão e Dirceu Lopes no Cruzeiro, Cerezzo e Reinaldo no Galo, Telê Santana e Ênio Andrade na casamata do Grêmio, era rotina.

E as Copas do Mundo? Pelé e Tostão (70), Cruyff e Beckenbauer (74), Kempes e Teófilo Cubillas (78), Falcão, Cerezzo, Zico e Sócrates (82) e Maradona  com seus gols mágicos e "políticos", redentores, vingativos, cada um, obra de arte em 1986.

E a Imprensa? Os narradores Geraldo José de Almeida, Pedro Carneiro Pereira e Armindo Antônio Ranzolin. Lá no centro do país, Valdir Amaral e Jorge Cury. Comentaristas Ruy Carlos Ostermann, Antônio Carlos Porto, Lauro Quadros e as colunas fantásticas de Paulo Sant'Anna, os repórteres, irmãos Lasier e Lupi Martins, João Carlos Belmonte, Laerte De Franchesci, arrancando notícia inédita num cafezinho ou cachacinha com os treinadores em final de treinos, o chamado "furo de reportagem".  E o plantão esportivo Antônio Augusto, imbatível na fidelidade das estatísticas. Este segmento esportivo (a Imprensa) é aquele que mais regrediu, ficou incompetente. "Emburreceu", passou a atender outros interesses. Pelo menos, é o que parece.

E os uniformes? Observem a foto acima, ela está limpa, "clean". Paciência! Outros tempos. Grêmio versus Esportivo, estreia oficial do menino Jorge Leandro com a camisa 10, ano de 1977. A novidade era a camisa do goleiro Walter Corbo.

Até os patrocinadores eram variáveis, o que dizer do presente? Querem apostar?

Posso estar enganado, mas a expressão "antigamente, na minha época", nunca esteve tão atual. A começar pela Seleção Canarinho.

Sinais dos Tempos.








sábado, 18 de novembro de 2023

Opinião




O "Guarda-Valas" 

Cinquenta vezes o goleiro do Grêmio buscou a bola no fundo das redes neste Brasileirão. É um número absurdo, só superado pelos times da "rabeira" da tabela e o argumento que o Grêmio sofre, em contra partida, faz muitos gols, não me convence. Falta aquele conceito usado muitas vezes de forma oportunista (ou por oportunistas), que deve ser buscado: Equilíbrio.

Numa opinião muito pessoal, acho que as causas desse número inquietante para um clube que disputa a ponta da tabela, não residem apenas na incapacidade tática do treinador, nem nas características dos volantes atuais mais afeitos à construção ou consequência do rodízio inevitável dos beques, mas das limitações técnicas de Gabriel Grando, que, aliás, tem muita qualidade em muitas "valências", porém, numa vital, ele apresenta déficit.

Refiro-me a "explosão", a rapidez de raciocínio, tão presentes até em goleiros medianos como é o caso de Tadeu (Goiás), que Grando não apresentou ainda (nem sei se terá na carreira). É comum vê-lo estático, imóvel, surpreso pelo desenlace da jogada, restando-lhe apenas, catar a esfera que cruzou a linha fatal do seu arco.

O mais aconselhável para o Tricolor será se desfazer dele, assim como fez com Brenno e Adriel e trazer um GOLEIRO afirmado, mesmo veterano (pode ser Cássio ou Romero, talvez Walter) e aguardar pela maturidade do jovem Scheibig.

Exagerando, diria que o título também escapou pelas mãos que ajudaram a produzir o monstrengo chamado "Meia Centena" de gols sofridos até aqui. E olhem que o campeonato ainda não acabou.


quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Opinião




A Vida como Ela é - Segunda Parte 

Irônica, repito, assim como na crônica anterior. Observem:

- Alisson, Luciano e Rafinha são campeões da Copa do Brasil pelo São Paulo

- David Braz, Thiago Santos e Diogo Barbosa são campeões da Libertadores da América pelo Fluminense

Pergunto: A torcida estava errada, quando pedia a saída desse sexteto? Nelson Rodrigues (aliás, torcedor doente do Fluminense) afirmou que toda a unanimidade é burra, porém, será que a gente encontra gremistas que defenderam um ou alguns dos nomes citados quando vestiam a Tricolor? Pode ser, mas são minoria.

E o que dizer do lateral Pará que decidiu três Libertadores, duas pelo Santos, outra pelo Flamengo e botou faixa em duas dessas decisões? Ou Adriano Gabiru que fez o gol mais importante da história do Coirmão?

Ainda que seja um mérito fantástico este tipo de conquista, a biografia de cada atleta deve ser mensurada também pelos detalhes que levaram o jogador a levantar o caneco. 

Com certeza, o futebol está repleto de exemplos como esses desta postagem. Irônicos e vingativos exemplos.


segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Opinião




A Vida como Ela é ... 


a) Irônica, eu completaria esta frase que dá nome a uma das obras mais populares de Nelson Rodrigues, isso, olhando o que acontece neste  Brasileirão de 2023.

Tiago Nunes, que tem no seu currículo uma Copa do Brasil e uma Sul-americana com o Athlético Paranaense, mas igualmente, dois fracassos retumbantes, Corinthians e Grêmio, terá a missão de em apenas 5 passos: Fortaleza, Santos, Coritiba, Cruzeiro e Internacional, conquistar o Brasileirão e entrar para o seleto grupo de "professores" com taças nas duas principais competições nacionais.

De cara, eu lembrei do episódio da Libertadores de 2010, quando Celso Roth herdou o posto de Jorge Fossati nas semifinais, encarando o moribundo São Paulo de Ricardo Gomes e, ao passar, enfrentou o exótico Chivas Guadalajara do México. Resultado: Roth, campeão da América, portanto, há 13 anos, aliás, conquista que junto com a Copa do Nordeste de 2000 pelo Sport Recife, os dois únicos troféus nos últimos 23 anos do técnico caxiense.

b) Surpreendente, pois, olhando a classificação dos clubes que aderiram ao modelo SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Brasileirão, temos: América Mineiro, Coritiba e Cruzeiro na zona do rebaixamento mais Bahia, Vasco da Gama, décimo sexto e décimo quinto, respectivamente; além da absurda queda do Botafogo no returno, rebentando com uma quase certeza de título. Resumindo; cinco dos seis últimos colocados são "SAF".

Apenas o Cuiabá está se dando bem pelo que se esperava dele e, não esquecendo do Red Bull Bragantino, que não segue o modelo SAF, mesmo assim é um clube-empresa.

Estes desempenhos me remeteram a outro ponto da memória, mais exatamente na virada dos anos 80, quando a Volkswagen querendo substituir o Fusca e encarar o crescente sucesso de vendas do Fiat 147, lançou o Gol.

 Ignorando uma tendência de mercado, apostou no motor 1.3 refrigerado a ar. Um fracasso comercial que a concorrência chamou de "Gol contra".

Os clubes "SAFs" repetem os erros dos demais, isto é, trocando de técnicos como se trocassem de camisas, frustrando os torcedores que achavam que a transformação seria com um simples toque de mágica.

As SAFs, assim como a Volks percebeu o erro inicial, vão aprender com o tempo. Por enquanto, um rotundo fracasso, ainda que o Botafogo possa amenizar a imagem arranhada com um improvável "tiro de reta final".

É um período de transição no futebol brasileiro.




domingo, 12 de novembro de 2023

Opinião




Grêmio decepciona e despenca na tabela 


Primeiro, a justificativa para o título realista. Realista, porque depois das datas Fifa, os jogos atrasados serão realizados, entre eles, Flamengo e Bragantino; qualquer resultado vai deixar o Tricolor em quarto lugar, isto é, no limite do G4.

O jogo "obrigatoriamente" a ser vencido era o desta tarde. Era um dos três em casa num total de cinco. Prejuízo total.

Esta partida serviu para consagrar a ideia que o Tricolor é muito, muito, "Suárezdependência". No dia em que o camisa 9 não foi bem, o goleiro corintiano fez uma ou duas defesas difíceis. Como o Grêmio toma gol em mais de 90 por cento de suas partidas, o resultado de derrota é de fácil explicação.

Se Renato acertou contra o Botafogo nas trocas, hoje, ele colocou um centro avante (André) no lado, mantendo Nathan Fernandes no banco. E João Pedro Galvão? Na melhor das hipóteses, dá para dizer que "ele não se adaptou". É a frase mais amena que se pode escrever sobre suas atuações até aqui.

O Corinthians controlou o Grêmio, logo ele, que se debatia contra o fantasma do Z4. Mano venceu o duelo tático.

A derrota complica muito a busca pela vaga no G4. 

Finalizando, arbitragem muito ruim, não deu um pênalti para o Corinthians, precisou do VAR para expulsar Bruno Mendez, errou ao expulsar Bruno Alves e houve dois pênaltis (Suárez e André).

Agora, provavelmente, o Grêmio dará folga para o elenco, mesmo sendo reta final de campeonato.

No momento em que escrevo, o treinador gremista fala que "quem tinha que aprender a chutar, aprendeu, quem não aprendeu, não dá mais tempo". 

Mesmo triste, acho que o saldo será positivo e aceitável, se ficar no G6.





sábado, 11 de novembro de 2023

Opinião




A Verdade a ver Navios 


Uma das discussões sobre a melhor fórmula do Campeonato Brasileiro, se decisão nas fases finais no modelo Mata-Mata ou a atual, Turno e Returno, isto é, por pontos corridos, o Botafogo com sua performance absolutamente surpreendente e distinta no certame versão 2023, consagrou e derrubou teses.

Eu, que sou favorável a pontos corridos, presenciei com a disparada fantástica do Alvinegro carioca nas primeiras 19 rodadas, a consagração que "o campeonato não teria nenhuma emoção" disputado sem os confrontos decisivos de ida e volta nas fases derradeiras da competição. Seria um arrastado e melancólico final.

Pois bem, o returno com seu desempenho de rebaixado, este legado do Glorioso promoveu uma reviravolta tão intensa no Brasileirão, que os defensores dos pontos corridos, "cresceram na foto" a ponto de perguntar: - Como não tem emoção, se pelo menos, Botafogo, Grêmio, Palmeiras, Bragantino, Flamengo e até Atlético Mineiro, tem chances de levantar o caneco?

Resumindo: Digladiam-se as teses, a verdade, essa, não tem proprietário, no momento.

A culpa é do Botafogo.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Opinião

 



Vitória Histórica em São Januário

Independente da consequência desta vitória, se ela vai levar ao título ou anteceder uma "má fase" na reta final, esse triunfo é histórico, porque o camisa 9 Tricolor fez uma partida fantástica naquilo que se exige de um centro avante. Suárez, como ninguém mais, coloca o clube na briga pelo impensável título do Brasileirão. Talvez, ele não seja eleito o craque do campeonato, mas, certamente, Luizito é o maior personagem desta edição.

Sobre a partida, o Botafogo sofreu uma nova constrangedora virada; isso deixa registrado duas evidências mais salientes: a crise emocional que abalou os lados técnico e o tático presentes no primeiro turno, também, a campanha fora da curva, que permite após vários reveses recentes, ainda ser o líder do campeonato com um jogo a menos.

As características deste Grêmio do Brasileiro de 2023 mostram um ataque avassalador (o melhor da competição, 57) e uma defesa muito falha, que determina quase meia centena de gols sofridos (49), saldo espremido de 8.

A tabela, em tese, é boa para o prosseguimento da competição, três na Arena (Corinthians, Goiás e Vasco da Gama), uma parada torta, o Galo em Minas Gerais e a última, Fluminense, que talvez escale um time sub "qualquer coisa", pois estará dentro de um avião rumo ao Mundial de Clubes.

Renato mexeu muito bem: Ferreira, Cristaldo e Nathan Fernandes, em especial, mais do que Galvão e Gustavo Martins.

O Grêmio está na briga, incrivelmente para quem estava na Série B no ano passado. 

Opinião


Rodada dos Sonhos para Grêmio e Botafogo


Todos os principais concorrentes deram uma mãozinha; verdade que para o Palmeiras dar "mole", o Flamengo teve que ser beneficiado, o que o fez "crescer na foto". Paciência! De qualquer maneira, a derrota paulista foi a melhor notícia para Botafogo e Grêmio. 

Aliás, um passeio do Rubro-negro carioca, 3 a 0 foi pouco. Desta vez, o menino Endrick não "teve ódio no coração" como afirmou ter diante do Glorioso, mesmo ouvindo os gritos de Olé nesta noite. Ele tem muito que aprender a começar pela sua indignação seletiva.

Amanhã o Tricolor poderá mostrar que o sonho distante de botar a mão no caneco está mais próximo do que nunca. Do outro lado, uma adversário pressionado, que tenta estancar a queda livre do segundo turno. É a chance derradeira de virar a fase, voltando a ser o principal postulante ao título.

Os concorrentes ajudaram como nunca neste certame. Falta o Grêmio se ajudar.

É a hora de ir para as "cabeças"!

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Opinião




Vaticínio Furado 


Há praticamente 1 turno, derrota do Grêmio em casa para o Botafogo, eu "banquei" o Glorioso como o campeão brasileiro de 2023. 19 rodadas passadas e a certeza do título é substituída por uma das maiores debacles da história dos pontos corridos do certame nacional.

É claro que o "Fogão" ainda pode meter a mão na taça; até o momento, o seu percentual de aproveitamento é o maior entre todos os participantes, mas isto não invalida a minha convicção furada, a previsão equivocada, pois imaginava o título dos cariocas com "um pé nas costas", porque o que via dentro dos gramados batia com o "futebol total" ou de excelência, aquele que admiro desde que conheci a Laranja Mecânica. O Botafogo, sem ser o protótipo do Carrossel Holandês, ainda assim, apresentava aquela altura do campeonato, algumas características dos Batavos, em especial, a marcação forte, onde a bola se encontrava, sufocando os adversários, mais a transição rápida da defesa para o ataque. Era o que me entusiasmou de pronto! Os números superiores ao Flamengo de Jorge Jesus eram fiadores desta conclusão.

Em algum momento da caminhada, o samba atravessou, a bateria desafinou, o passista escorregou, o mestre-sala errou o passo. 

Devem ser várias as causas: a saída de Luiz Castro, a não permanência do interino Cláudio Caçapa que veio da França "dar uma mão" e o fez com maestria. Talvez a contratação de Bruno Lage que virou boi de piranha no "seio" do elenco, que desejou um cara da turma, os também interinos, Lúcio Flávio e Joel Carli, dupla com "cara" de transitórios naquilo que a função tem de pior, quando alçados a uma maior exposição e responsabilidades; efetivos "fakes".

Há erros de arbitragem como no jogo diante do Paranaense, mas que clube não teve o seu dia de revolta com os apitadores? Não é justificativa única, muito menos, fundamental para a queda.

Finalizando: o Botafogo pode até ser campeão (não é a tendência de momento), porém, a sua fama de ser participante de "tiro curto" ficou encorpada nesta reta de chegada e para mim, mais uma aula de que "enquanto há esperança, há vida". Em tempos de Tertúlia Nativista na minha terra, bom lembrar do poeta e meu colega de curso, Humberto Gabbi Zanatta: - Não "podemo se entregá pros hômi". 

O Grêmio encara este time abalado psicologicamente num estádio neutro (São Januário), sem sua maior estrela, Tiquinho Soares, olhando para o que vai acontecer com Flamengo e Palmeiras.

Como disse Dino Sani: - O futebol é uma caixinha de surpresas.


domingo, 5 de novembro de 2023

Opinião




Grêmio ganha a quarta partida seguida


Assisti somente o primeiro tempo, o resto, apenas pelos melhores momentos. O que vi, dá para resumir em "valeu pelos três pontos" e os 12 pontos em 12 disputados, o que fez o Tricolor "cravar os pés" no G4 e pelo que andei vendo de Palmeiras e Botafogo, os times estão chegando se arrastando no momento crucial do Brasileirão.

Do que vi ao vivo, achei a movimentação de JP Galvão e Carballo bem melhor do que em vezes anteriores. Mais ativos e verticais, o uruguaio, inclusive, bem superior à performance de Pepê.

O Bahia apertou, repetindo o fato que ocorreu diante do Palmeiras, quando perdeu também pelo escore mínimo. Perdeu, mas fez um bom enfrentamento em ambos os jogos. Grando fez duas defesas salvadoras e mais uma vez, o centro avante Suárez desequilibrou o confronto.

 No conjunto da obra (as quatro vitórias), o saldo é mais do que positivo, superior aos desempenhos contra Flamengo, América, Coritiba e Bahia. Antes da crítica mais feroz, vale lembrar que o Palmeiras sofreu diante deste mesmo Bahia no antigo Parque Antárctica e ontem, pois se o Furacão arrancasse um empate, não seria nada injusto. E contra o Botafogo, as explicações pela vitória Verde passam obrigatoriamente pela instabilidade emocional do clube carioca, que deu um vareio na primeira fase da partida, tendo também, a chance de chegar à vitória na penalidade mal batida por Tiquinho Soares. Se o Glorioso tivesse o entendimento que só pode jogar de uma forma (a corda esticada), não o posicionamento contemplativo da etapa final, estaria com o caminho pavimentado para o título com menos percalços.

Não vejo nos "ascendentes" Grêmio e Palmeiras, desempenhos inspiradores, a esperança de títulos passa pelo ponteiro do certame, que luta para vencer o estigma de "cavalo paraguaio".

Está  (a causa) mais no Botafogo a chama de esperança que acendeu em Grêmio, Palmeiras e Bragantino.

De qualquer forma, esse objetivo vai estimular à chegada no G4. É uma boa notícia.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Opinião




O Protagonismo de Suárez 


Durante o curso de História, acompanhei e participei de muitas discussões acadêmicas entre elas, o papel dos atores, agentes de transformações, que sempre desaguavam na importância do Coletivo, ou seja, ele como principal protagonista das mudanças sociais.

Estou entre os que pensam assim, mas não sou tão radical, pois não consigo conceber o fenômeno II Grande Guerra sem a atuação decisiva e malévola de Hitler, assim como, a figura absolutamente decisiva de Mahatma Gandhi no processo de independência da Índia frente ao império Britânico. Sem eles, estes fenômenos históricos teriam caminhos diferentes.

Trazendo um exemplo no futebol, a conquista da Copa do Mundo de 1986 é responsabilidade de Diego Armando Maradona; ele esteve cercado de bons jogadores como Brown, Valdano e Burruchaga, mas é certo que sem El Pibe, a Argentina voltaria de mãos vazias para casa. Garrincha no bi campeonato em 62, idem.

Agora o Grêmio vive fenômeno semelhante: sem Luizito Suárez, a campanha Tricolor que o instala no G4 é quase total responsabilidade da atuação do camisa 9 gremista. Sem ele, mesmo que haja jogos vencidos sem sua presença, considerando a campanha como um todo, o máximo que o clube poderia aspirar no Brasileiro seria se manter na Série A.

É definitiva a conclusão que a Direção do Imortal precisa mensurar e dar a devida importância ao desempenho magnífico que Suárez desfila jogo a jogo.

No momento em que surge uma informação que Marcelo Bielsa sugere a permanência de Suárez numa liga competitiva para ter chances de aproveitamento na Celeste Olímpica, Alberto Guerra e seus pares precisam ficar atentos aos próximos movimentos decorrentes deste posicionamento do comandante técnico do selecionado uruguaio.

Se num primeiro instante, a ida de Messi para o mercado norte-americano atiçou o desejo do Pistolero para mudar os ares e o afastar da Arena; essa mesma ida permite pensar que Suárez indo, inviabilizará os seus passos na Seleção de seu país.

Se verdadeira a notícia, ele está entre a Cruz e a Espada.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Opinião




Grêmio bate Coritiba e avança no G4 


Por compromissos, eu não acompanhei completamente esta importante vitória gremista, agora, já são 3 consecutivas e, sempre respeitando os adversários, tem o Bahia em casa, em seguida. Pode fechar uma estabilidade no G4, o que será excelente em função da inconstância dos concorrentes. Um perde ganha, vide Flamengo, Botafogo e Athlético Paranaense, isso, para citar os mais recentes.

Preocupa a lesão de Geromel, porque isso pode ser um indicativo que a renovação dele tem que ser repensada. Tecnicamente, nenhuma dúvida, a questão é física. Pepê, sua condição, outra incógnita. Para 2024, o aproveitamento "massivo" de Josué, Mila e Ronald é um imperativo.

Pelo compacto dos melhores lances, parece que a defesa se comportou bem e o gol sofrido ocorreu numa precipitação de Cristaldo. Ou o sistema defensivo melhorou ou é consequência da fragilidade do time paranaense; talvez, ambos. De qualquer forma, um avanço, basta ver o que o Inter (não) conseguiu diante deste mesmos oponentes, mesmo atuando em casa.

A ida para a Libertadores, hoje uma forte tendência, mexe com o planejamento do clube para melhor em 2024.

Oremos.