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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Opinião




O Substituto 


Antes do assunto da postagem, eu vou colocar a impressão, que tive nos últimos dias, qual seja, o podcast de Duda Garbi entrevistou há alguns meses, o então gerente de futebol do Palmeiras, Cícero Souza, lá "pelas tantas", o assunto era o júnior que sobe humilde para o elenco profissional e com o sucesso repentino, muda o jeito, o que ele chamou de "mudar o passinho", pois bem, nas mais recentes entrevistas, desconfio que o atual técnico do Coirmão mudou o passinho. Ou me engano?

Sobre o motivo da crônica: ouvi com muita frequência, que ruim com o Renato, pior sem ele. Os defensores da permanência do técnico usam como exemplo a sua mais recente saída. Verdade! Mas, depende.

Dois dos maiores jogadores da história do clube saíram e suas ausências não deram motivos para uma saudade, além da normal de ídolos. Refiro-me a Hugo De León e Renato Portaluppi.

O primeiro, substituído por um ex-júnior, natural de Dom Pedrito, Luiz Eduardo, que ganhou títulos e a titularidade da zaga por sete temporadas. No caso do ponteiro, bastou apenas trazer Valdo da esquerda para a direita e o menino catarinense, ex-júnior também, se firmou, disputou Copa do Mundo e teve uma carreira internacional bem mais luzidia do que Renato.

Adilson Batista saiu e Mauro Galvão assumiu. De novo, a lembrança do Capitão América se evidenciou mais fora dos gramados na sua condição de ídolo.

Há muitos exemplos, pró e contra, quando das substituições de craques, depende de escolhas e da competência das Direções.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Opinião




Treinadores do Futebol Brasileiro 

Estamos quase no penúltimo mês de 2024, os campeonatos chegando à reta final e dá para fazer um balanço parcial da performance deste importante agente do mundo do futebol: o técnico.

Lembro de ter lido (e mencionado aqui) uma crônica de um veterano jornalista esportivo intitulada "Passou a Febre", escrita há exatos 2 anos (31/10/22)**. Tratava sobre a onda de treinadores estrangeiros no principal esporte nacional e seu possível arrefecimento.

Bem, vamos ver como andam as coisas: Os três principais postulantes ao título do campeonato brasileiro são Arthur Jorge, Abel Ferreira e Juan Pablo Vojvoda. A Copa do Brasil tem Gabriel Milito e o brasileiro Filipe Luis, a Libertadores, as maiores chances são para Arthur Jorge e Gabriel Milito, salvo o fato de uma hecatombe acontecer na Argentina e/ou Uruguai.

A conclusão é óbvia sobre se a febre passou. Equívoco gigantesco do jornalista.

Ainda neste tema, acho que o Juventude acerta, quando contrata Fábio Mathias, jovem profissional com alguns trabalhos interessantes na base vermelha e como interino do Botafogo. Tarefa difícil, mas passível de êxito.

Do Juventude, também vem o exemplo da importância do comandante técnico no processo do futebol. De um vice campeonato gaúcho à beira do rebaixamento em poucos meses, apenas com a troca do treinador. Roger saiu, assumiu o Inter e está a um passo do G4. Não pode ser pura sorte ou efeito da catástrofe de Maio.

No momento em que há rumores da possibilidade de manutenção do treinador gremista para 2025, se o interesse prioritário dos dirigentes é o bem do Grêmio, é fundamental olhar o cenário nacional, isto é, ler estas linhas anteriores desta postagem para se concluir pelo óbvio.

PS: Corrigido 


sábado, 26 de outubro de 2024

Opinião




Vitória sem convencer 


Está difícil chegar ao final de uma partida do Tricolor e concluir: Que baita jogo! pelo contrário. O que se conclui é que quanto mais o elenco tem tempo para treinar, mais os problemas aparecem, mesmo que os atores sejam outros, mesmo que o esquema mude.

Por mais democrático que sejamos, constatar que há uma parcela da torcida que não vê que o treinador não consegue ajustar as peças e o time piora como um todo, beira à alienação, ao fanatismo, ao irracional.

Hoje, o enfrentamento ocorreu com a Arena com 36 mil pessoas apoiando, diante do rebaixado Atlético Goianiense e o primeiro tempo mostrou uma injustiça no marcador. Um empate que não refletiu a melhor distribuição do modesto time do Centro-Oeste. O meio de campo gremista repetiu a frouxidão defensiva e a falta de criatividade para prover o ataque. 

O Grêmio viveu esta tarde de lances individuais de Braithwaite, Soteldo e do futebol envolvente e comprometido de Villasanti.

Reinaldo teve o passe açucarado para o terceiro gol e só. O resto da defesa penou com o ataque goiano; sorte que este pecou no passe final.

Pepê, o mesmo de sempre, exclua-se da análise o gol providencial e o que se tem é um jogador com os defeitos de Maicon na marcação, sem as qualidades do antigo camisa 8.

Venceu. Isso basta para o momento, mas é preocupante a confirmação da aridez de ideias e soluções na casamata gremista.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Opinião




O Fio da Navalha 

Será um final de campeonato complicado para o Tricolor. Se por um lado, ele tem o histórico de reação rápida, após insucessos impactantes (perder mais um clássico em 2024) e a sorte de encarar o lanterna na Arena, por outro, há um processo de possível desmobilização do elenco, seu desmonte, já visando o ano que se aproxima, então, é preciso um malabarismo da Direção para manter aceso, focado o grupo.

Meio plantel deve estar se despedindo do Tricolor: Rafael Cabral, Scheibig, Brenno, Grando, Caíque, Fábio, Geromel, Kannemann, Rodrigo Caio, Mayk, Reinaldo, Pepê, Edenílson, Soteldo, Du Queirós, Nathan Pescador, Diego Costa, Pavón e alguns ex juniores menos conhecidos, o número se aproxima de 20. Talvez Cristaldo e Jemerson.

Considerando que a Comissão Técnica não deve ficar. E esse "deve" é no sentido de exclusão e também, de racionalização, de juízo, a obra dos principais dirigentes é gigantesca e delicada: manter a atenção, o comprometimento e ao mesmo tempo, planejar o futuro, porque, não dá para esperar pelo final de ano para começar mudanças desse porte.

Um problema.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Opinião



O Santo é de Barro, ainda 

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Todos que acompanham o futebol gaúcho devem ter percebido o entusiasmo que a mídia esportiva nutre pelo nome "Roger Machado", ainda mais, quando o seu trabalho está apresentando resultados. Dez jogos invictos, ganhou o Clássico, enfim, é a pauta de todo jornalista do Sul. É justo, mas é imediatista e até suspeito, porque já houve trabalhos recentes semelhantes ao dele e que não confirmaram no final.

Basta dar uma "viajada" no ano passado e ver o que se dizia de Coudet e sua performance na Libertadores da América até o fatídico jogo contra o Fluminense.

Estou à vontade, porque fui um dos primeiros a sugerir Roger para treinador do Grêmio, vide Técnico e lá se vão 11 anos desta postagem. Também, um dos críticos de sua passagem em 2022. Análises em cima de expectativas e de resultados.

Roger terá que confirmar, sei que vai confirmar, não sei quando, lembro que Abel Braga, antes de 2006, passou pelo Inter em 1988/89, 1991 e 1995, além de outros trabalhos de pouca relevância.

O novo "professor" do Inter tem 4 títulos regionais em seu currículo, Minas, Bahia (2) e RS, portanto, hoje, ele está numa caminhada distante aínda de merecer o entusiasmo reinante na "isenta" crônica esportiva gaúcha.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Opinião




Por que eu acredito? 


À tarde, eu já pensava sobre este assunto, quando apareceram comentários na postagem anterior sobre focar nos próximos jogos. Correto, fecho com este pensamento.

Claro! pode ocorrer exceção, mas a rotina que o Grêmio de Renato apresentou em situações semelhantes em anos anteriores, isto é, o histórico, mostrou que depois de "lambadas" retumbantes, o time reage em sequência, vence algumas partidas até oscilar, novamente.

Então, o Tricolor deverá engatar uma série de duas, três vitórias, independente dos adversários que restam, conseguindo assim, com mais alguns empates, 44 pontos, que desconfio serem suficientes para a manutenção na Série A.

Como estes campeonatos não visam qualidade e sim faturamento, a Sul americana é uma possibilidade, mesmo fazendo uma performance medíocre ao longo do certame.

sábado, 19 de outubro de 2024

Opinião



A "Seita" que dói menos 


Desconfio que os torcedores do Grêmio, os que querem o bem do clube, estão cobertos de razão, quando pedem a saída deste "estado de coisas", desta letargia que atingiu o comando diretivo, que se submete a vontade do treinador, ação que contraria o bom senso e a lógica da boa administração.

São tantos eventos contrários aos interesses da instituição, que o apelido de "Imortal" faz jus, realmente. Como o Tricolor suporta?

O Grêmio virou freguês do tradicional adversário e esta tarde, ele demonstrou que tem um "contrato com Deus", pois, o goleiro que não vinha convencendo, respondeu positivamente e impediu aquilo que seria uma goleada histórica, aliás, tão sonhada pelo Coirmão. Não teve injustiça, não teve apito amigo, não teve interferência do VAR, nem armação. Tem-se que agradecer o "apenas" 1 a 0.

São vários atentados contra o nosso clube este ano, que fica difícil entender que uma parcela (verdade que está encolhendo), ainda não imputa ao treinador a série de estrepolias, principalmente perpetradas neste ano:

- A sua ausência na decisão da Recopa gaúcha, desprestigiando um segmento representativo de torcedores em Ijuí. Pergunto: se a partida fosse em São Leopoldo, o procedimento seria o mesmo? Fez parte do planejamento não acompanhar a delegação ou apenas uma preguiça?

- As indicações de jogadores (até de boa técnica), mas sabidamente, com problemas físicos e na descendente em suas carreiras, não são creditadas ao treinador?

- O discurso repetitivo (e irritante) dos efeitos da catástrofe de Maio sobre o clube, antes de ser uma defesa, se mostra um "gol contra", porque, nestas horas, os esforços deveriam ser intensificados como fez a população em geral. Se existe defasagem física, técnica, psicológica, a solução é redobrarem os esforços, nada de folga, mais trabalho para compensar esse desequilíbrio. Exemplificando, como ocorre, quando um time fica com 10 contra 11, o recomendado é que os presentes se desdobrem para superar a falta do expulso

- O clube não entendeu que só ganhou o Gauchão pela incompetência do seu único rival capaz de fazer enfrentamento e que o risco da perda do título esteve bem próximo, no momento em que o árbitro na Arena sonegou um pênalti de Caíque no avante do Juventude. O placar já estava 1 a 0 para o time de Roger Machado. Assinalada e convertida a penalidade máxima, não se sabe ...

- As desclassificações constrangedoras para Corinthians e Fluminense tem a assinatura exclusiva do técnico

- O tão propalado calendário apertado, com os fracassos nas Copas, resultou em dias maiores para a preparação. Resolveu?

- A entrevista infeliz do vice de futebol, mesmo que corresponda a realidade, sobre a coadjuvância de Roger nos títulos da Era Felipão, sugere que ele não sabe a dimensão de uma frase mal dita numa semana Grenal

Finalizando: Não sou pró nem anti Renato, mas no que tange ao futebol, coloco o clube bem acima, talvez, porque acompanho e torço para o Grêmio desde os anos 60, época em que o nosso técnico, ainda engatinhava na Serra, tanto que achei acertada a sua ida para o Rio durante as enchentes, porque um homem com mais de 60 anos, cardíaco, tem mais que se proteger e retornar saudável. Aqui, pouco ajudaria.

A derrota no clássico é a cereja do bolo no "coquetel de maldades" que esta gestão e comissão técnica servem para a sua torcida.

Só espero que não rebaixem o clube, de novo.


quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Opinião




O Quarto Elemento 


Uma equipe forte e competitiva se faz, aliando recursos táticos, técnicos, leia-se, grupo qualificado e físicos. Essa é a lógica, mas tem outro que, às vezes, funciona, quando há equilíbrio nas disputas: a personalidade forte de certos atletas.

Tenho exemplos marcantes em grandes feitos de Seleções e clubes e na maioria das conquistas, há jogadores que desequilibraram uma decisão ou uma partida relevante. Renato, De León, Adilson Batista, Fernandão, Yarlei, etc... Então, vendo o elenco Tricolor, eu encontro este quarto fator em muitos atletas, que pode fazer a diferença no Grenal, casos de Marchesín, Kannemann, Villasanti, Braithwaite, Diego Costa e Soteldo, talvez, Monsalve. Em outro época, Pedro Geromel. São irresignados, não gostam de perder.

Evidente, há um quinto elemento, que, infelizmente, apareceu nas últimas rodadas, a ação predatória da arbitragem.

Faz bem a Dupla em se posicionar de forma crítica, a indicação do juiz. Antes de ser rotulada de condicionamento, a atitude é de preservação dos interesses de seus clubes. Reclamar depois é ação inconsequente (no sentido que a porta já foi arrombada). Pouco ou nada ajuda.


terça-feira, 15 de outubro de 2024

Opinião



Soteldo no Clássico 


Pode parecer contradição, recém me manifestei, que o Tricolor não deveria ficar com o venezuelano para 2025. Fiz a ressava, se mantidas as condições iniciais de seu empréstimo e opção de compra.

Só que Grenal é muito especial. Jogo de cachorro grande e no talento, Soteldo se credencia a ser um dos protagonistas. Até mais do que Aravena, porque o baixinho é destemido. Contrariado, então, nem se fala.

Soteldo está incomodado com a incerteza de sua titularidade, aí, cabe ao treinador provocar a fera, deixá-la enjaulada e liberar na hora do jogo.

É hora dos diferentes.

domingo, 13 de outubro de 2024

Opinião



Sem Amarras 


Muitos comentários sobre o Tricolor atrelaram a dependência da Direção ao treinador, as suas ideias e rompantes. Devem ter procedência ou quase isso.

No entanto, neste segundo semestre, os comandantes da parte diretiva, inclusive, do futebol, tiveram ações que, à princípio, são deles. Refiro-me as vindas de Braithwaite, Arezzo, Aravena e Jemerson, contrastando com as de Edenílson, Rodrigo Caio e Diego Costa, este trio, pela ótica da torcida, indicações do técnico.

Penso que as que foram obra da Direção, a expectativa de acerto é maior do que a dos demais, a médio e longo prazo. Jemerson esteve mal na última partida, credito isso, ao equívoco de tentar marcar Hulk no embate físico, mas considero bom reforço no universo de zagueiros nacionais. Já Edenílson vem crescendo, pode ser até o nome do clássico, porém, sua performance pode ser de "tiro curto". São diferenças nas contratações.

Estes parágrafos anteriores servem de base para eu afirmar que a Direção pode garimpar um nome adequado para a casamata, assim como fez com estes atletas "desconhecidos" da maioria da mídia e grande parte da torcida.

Com Renato desmotivado, Alexandre Mendes envolvido com o noticiário extra campo, garantida a permanência na Série A, 2025 pode ser o ano do salto de qualidade do Tricolor no futebol.

Basta a Direção gostar de ser ... Direção.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Opinião




Moedor de Carne 


Quantos de nós, torcedores gremistas, condenamos os zagueiros do elenco: Geromel é um aposentado, Kannemann, nem sombra do que era, Rodrigo Caio, baleado, Rodrigo Ely, um beque de fazenda, Gustavo Martins, este "se acha", Jemerson, superestimado, joga menos do que aparenta. Quem mais? Natã Felipe. Bom, esse o treinador não acredita nele.

Os números dão respaldo aos críticos. Em 2023, a defesa vazou 56 vezes em 38 rodadas, nesta edição, em 29 partidas, já tomou 37 gols; resumindo: É muita ruindade, a zaga é uma peneira.

Eu corro contra a maré; será que todos são insuficientes? Alguém vai me convencer que Léo Ortiz, Léo Pereira, Fabrício Bruno e David Luiz são muito melhores?

Vou mais além: Britez, Kuscevic, Cardona e Titi, esses quatro são os zagueiros que atuam regularmente na maioria das partidas do Fortaleza. Em 29 jogos, 29 gols sofridos, média ruim, mas bem melhor do que a do Tricolor do Sul.

Resumindo: É um problema crônico, sofreu 56 em 2023 e mantida a média deste ano, o time vai fechar com 48, 49 gols sofridos nas 38 rodadas.

 Os goleiros mudaram, a zaga a todo momento é trocada, os laterais são os mesmos, então, as causas não estão apenas na nominata dos defensores. 

Quem quiser se enganar, fique à vontade. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Opinião




Vergonha! 


Esta manchete é bem ampla, porque o que ocorreu na Arena MRV dá para classificar como "Escândalo". Uma série de erros de todos os protagonistas, os dois times e de quem nem deveria ser protagonista, o soprador de apito, que irrita o torcedor.

Começo pelo Atlético Mineiro, que há dias, eu elogiei o seu treinador e está decidindo Libertadores e Copa do Brasil, mas Milito errou demais, a sua defesa é uma peneira, está frouxo no meio, não sabe aproveitar Scarpa, seja taticamente ou ** atualizando, problemas de relacionamento e no final, recuou o time como fazem os mais medíocres treinadores. Além disso, o Galo estava muito desfalcado e a torcida desinteressada, não compareceu, segundo pior público da história recente do novo estádio.

De "inhapa", o Galo ressuscitou algo que está fora de moda, o goleiro espetaculoso, toda a defesa vira milagre. Está surgindo o "MilaMendes".

O segundo escândalo é parcela da atuação gremista. Quase duas temporadas que o time vaza sempre, independente de nomes ou esquemas. Hoje e ano passado, nenhum defensor é considerado bom! Será? Olhando isoladamente cada jogo, sim, dá concordar, porém, isso não resiste a uma análise mais acurada. É problema de jóquei. Resumindo, quem não sofre gols, pontua sempre, o mesmo não se diz de time que sempre é vazado, aí, vencer, vira obrigação fazer pelo menos dois gols.

O terceiro fato negativo, esse juiz que eu cansei de ver errando contra o Grêmio, o pênalti de Jemerson teria que ser visto pelo árbitro no VAR, o gol de Braithwaite é legal, a bola tocou (se tocou) no braço recolhido, encostado ao tórax, nunca poderia ser anulado o lance. A mão na bola do zagueiro atleticano é mais pênalti, mesmo que a regra diga que ela no chão, não se caracteriza infração.

Tratando de bola rolando: Edenílson sobrou, melhor atuação no Grêmio, Marchesín, boas defesas e a rotina de não sair na foto na penalidade máxima.

Dodi, Serrote, Braithwaite, Cristaldo e Aravena, em bom nível. Reinaldo, Rodrigo Ely e Jemerson, mal.

Renato precisa sair, para 2025, um técnico que não encontra esquema para colocar Monsalve e Cristaldo juntos, tem que treinar clubes menores, também, a rotina de sofrer gols, não dependem de nomes, esquemas, características de jogadores, nem de falta de preparo físico.


terça-feira, 8 de outubro de 2024

Opinião




O Silêncio Gremista 

Gosto desta postura mais retraída da Direção Tricolor, sem deixar vazar notícias que possam tirar o foco do time, ainda que isto, dificulte as postagens.

Até a mídia especializada tem dificuldades para manter a atenção dos torcedores em seus espaços. No momento em que o Grêmio tenta acertar o prumo em busca do único objetivo que sobrou em 2024, a luta para não cair, todo o cuidado é pouco.

A partida de amanhã terá, em tese, uma fator que ameniza o confronto, qual seja, o Galo está com a cabeça na Libertadores e poderá dar uma descontraída, até poupar alguns atletas, ainda que o jogo de ida contra o River Plate esteja datado para 22. 

Nesta Quarta-feira, Renato volta a casamata. Bom, ruim ou nada a ver?

sábado, 5 de outubro de 2024

Opinião




Grêmio volta a ganhar na Arena 


Lógico! a vitória foi o mais importante, hoje, pela situação na tabela, mas também para quebrar o tabu de nunca ter vencido o Fortaleza com Vojvoda, sendo este um dos três melhores times do certame. Além disso, sob o comando do interino, o Tricolor encarou dois clubes que estão disputando o título, então, estes três pontos tem grande significado.

Houve pontos ruins? sim, o lado esquerdo segue uma avenida, onde todo adversário usa e abusa de explorá-lo. Caíque, de grande defesa na etapa final, também falhou no lance do tento cearense. Segue inconfiável.

O meio de campo frouxo e lento, ainda que no primeiro gol a arrancada de Cristaldo possa dar outra impressão. Edenílson e Cristaldo não conseguem jogar em alta competitividade mais do que 60 minutos.

Mas os pontos positivos sobrepujaram os negativos: Geromel voltou muito bem, Kannemann atuou de forma mais tranquila, Aravena mais efetivo na marcação do que Soteldo é. No entanto, o venezuelano é mais decisivo, precisou de poucos minutos para fazer um estrago no lado direito do Fortaleza. Verdade que o lateral, seu marcador, já estava fora nos lances mais agudos do camisa 7.

Braithwaite é inteligente e habilidoso, ainda que tenha perdido um gol feito na primeira etapa. Igor Serrote entrou muito bem, vai ganhar confiança e pode ser uma alternativa para a lateral direita em 2025.

Do lado do Fortaleza, uma organização tática que salta aos olhos, sofreu o gol num erro de seu arqueiro e sentiu a expulsão de Mancuso. Moisés, que voltou de lesão é jogador para ser avaliado. Joga muita bola e de forma vertical. Escrevo isso, principalmente, por jornadas anteriores que eu acompanhei.

Agora volta Renato...


quarta-feira, 2 de outubro de 2024

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Zico e Renato estão com a Razão 

Coincidência ou em consequência, Renato e Zico fizeram declarações muito semelhantes esta semana e eu só tenho que aplaudir, porque concordo e vejo nela a raiz de muitos problemas na maioria dos grandes clubes. 

Renato afirmou no pós jogo que no tempo dele de jogador, o atleta jogava mais (sentido qualitativo)  e ganhava menos (financeiro) A diferença entre as duas falas é que Renato está treinador e o Galinho de Quintino utilizou o canal Essência Rubro-negra, portanto, repercussões diferentes.

Sem entrar nas causas para não me complicar, olhando apenas para as consequências, fica escancarada a má gestão nas contratações. Olhando para o que acontece com o Flamengo, vide Duras Críticas.

Há anos que o Mengão contrata jogadores superestimados como Isla, Arturo Vidal, Andreas Pereira, Allan, Eric Pulgar e estes mais recentes, citados por Zico, pagando os "tubos".

O resultado: o clube torra uma grana de forma fácil e a torcida imagina ter um super time, quando, na realidade, é um "tigre de papel".

Como escrevi acima, não vou entrar na análise das causas, porque muitas estão no subterrâneo do futebol, seara que não conheço e nem quero me envolver.

Sofrem clube e torcida.