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terça-feira, 31 de julho de 2018

Opinião



Hora do ataque desencantar


O Flamengo em números, dá para afirmar que é o melhor time do Brasileiro. Líder, maior número de vitórias, segundo melhor ataque, segunda melhor defesa, uma mescla de jogadores cascudos nacionais e internacionais + jovens promissores, então, a parada gremista, realmente será dura amanhã.

O Grêmio poderia estar encostado na posição do clube carioca, isto é, no topo da tabela, isso não ocorre pela utilização de elenco "alternativo" sem sucesso, mas muito também, pela inoperância do ataque gremista. Só Cruzeiro, Ceará e Paraná tem menos gols do que o Imortal.

A boa fase de Éverton mascara o pífio resultado ofensivo num elenco que investiu forte em jogadores com histórico de goleadores: André e Marinho, além de Luan, que invariavelmente, figura entre os principais goleadores das temporadas nos últimos anos.

Esse trio escasseou seus gols e isso não é o normal, o corriqueiro. Não desaprenderam.

Como vi muitas goleadas do Tricolor sobre o Flamengo, não me surpreenderei se a parte ofensiva gremista funcionar muito neste confronto de Quarta-feira.

Esse jogo poderá ser o divisor de águas para o ataque gremista na temporada.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Opinião



A Necessidade de mais um Zagueiro


A lesão de Bressan e as três competições que o Grêmio está envolvido, na falta de segurança na "bola" dos guris Denilson e Derlan, o remédio é recorrer ao mercado. 

Renato deu declaração, vide Contratação de Zagueiro, afirmando "não trazer por trazer". Está certo ele, porém, há algumas limitações no mercado e interrogações: Buscar um defensor experiente; lembro que já tivemos Bruno Rodrigo e Wallace Reis, que nada contribuíram. 

Houve também Cadu, Douglas Grolli e Fred, apostas frustrantes. Resumindo: Fica difícil acertar em cheio.

Neste universo de interrogações, lembrei de três zagueiros que gostei: Messias (América MG), promissor; lembra Dedé do Cruzeiro. Wanderson, beque reserva do Atlético Paranaense, que vi entrar numa emergência no lugar de Tiago Heleno, calmo, técnico, que foi bem na bola aérea e poderia fazer bem o papel de um quarto defensor, atrás de Geromel, Kannemann e Paulo Miranda.

Por último; o gremista Rafael Thyere, zagueiro emprestado pelo Imortal a Chapecoense que já entrou em situações delicadas pelo próprio Grêmio e não lembro de comprometer.

Alguns desses já ultrapassaram o número de jogos que permite trocar de clube, mas se o foco for a Libertadores, isso não será problema.

Enfim,  o que não pode acontecer é deixar a zaga na mão de apenas três defensores.


domingo, 29 de julho de 2018

Opinião



Reservas seguram a Chapecoense

O título da postagem é modesto, parece apequenar o clube Tricolor, mas foi a realidade da partida recém finalizada.

Com  um time mais encorpado do que em outras vezes em que utilizou 100% de reservas, o Grêmio arrancou bem, quando aos 3 minutos fez um ataque mortífero, bem concluído por Pepê, que recebeu passe de Hernane e bateu com tal rapidez que  não deu a menor chance de defesa para o arqueiro verdoengo. 1 a 0.

Após, a Chapecoense atacou de forma atabalhoada várias vezes e a defesa gremista vazou pelo lado direito e na bola aérea onde Paulo Victor vacilou em duas oportunidades; na principal, Madson salvou gol certo.

Nesta primeira fase do jogo, destaco o miolo da zaga (Paulo Miranda e Bressan), também Jaílson e na frente, Pepê que lembrou as primeiras partidas de Éverton; muita velocidade, ímpeto para encarar o adversário e arremates, também, uma afobação característica dos novatos. Hernane estava bem, pelo menos se comparar com as atuações de André e Jael.

No segundo tempo, o desentrosamento e a falta de ritmo cobrou um preço alto e o empate ficou de bom tamanho pelo que fizeram os times esta noite.

Individualmente; Paulo Victor oscilou muito, isto é péssimo para um goleiro, a favor dele, a falta de sequência. No gol sofrido, fez o movimento correto, o azar é que a bola sobrou para Eli Carlos no meio de quatro jogadores gremistas. Ter azar sempre é um ponto negativo para um arqueiro.

Madson melhorou no segundo tempo ao contrário de Guilherme Guedes que afundou diante dos avanços do lateral Eduardo. Levou um baile. Ainda assim, mostrou que com a bola, sabe o que fazer com ela. É muito novo.

Paulo Miranda, o melhor do Grêmio, bem secundado por Bressan, o gol sofrido é questionável, porque foi irregular; a zaga parou.

Jaílson foi bem, nada de especial, mas não comprometeu; já Douglas demonstrou mais uma vez que não deverá ser inscrito na LA por absoluta falta de preparação física para encarar competições de mata-mata.

Thaciano, um início promissor, foi sumindo, sumindo ...

Marinho, uma grande decepção. Sempre tentou (sem sucesso) a mesmíssima jogada. Precisa da orientação de Renato para se tornar um avante perigoso. Por enquanto, uma "papinha" para os marcadores.

Pepê, o mais perigoso. Gostei, apesar da queda na etapa final. Hernane; não entendi a sua saída. Thonny, outra decepção, entrou no lugar errado. De novo.

Mateus Henrique e Derlan, não acrescentaram nada.

Aos poucos, Botafogo, Vasco e Chapecoense, esses jogos vão retirando do Tricolor pontos que permitiriam beliscar o Flamengo em sua liderança.

Resumindo: A baba evoluiu em relação a si própria, mas segue insuficiente para encarar jogos da primeira divisão. 


sábado, 28 de julho de 2018


Álbum Tricolor (124)
JOÃO MARCOS
Gazeta Esportiva
Nome: João Marcos Coelho da Silva.
Apelido: João Marcos.
Posição: Goleiro.
Data de nascimento: 6 de Janeiro de 1953, Botucatu, SP.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
69 jogos (36 vitórias; 21 empates; e 12 derrotas).

ESTREIA NO GRÊMIO
26.01.1984 - Grêmio 4 x 2 Internacional – Amistoso, Olímpico.
GFBPA: João Marcos; Raul (Casemiro), Baidek, De León e Paulo Cézar; China, Osvaldo (Jorge Leandro) e Bonamigo; Renato, Caio (César) e Júlio César (Luís Carlos)
Técnico: Carlos Froner.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
13.12.1984 - Grêmio 1 x 1 Internacional – Camp. Gaúcho, Olímpico.
GFBPA: João Marcos; Sotter, Baidek, Leandro e Casemiro; Luís Eduardo, Mário e Bonamigo; Valdo (Gílson), Tarciso e Renato Queirós.
Técnico: Chiquinho.

CARREIRA
Guarani-SP (1971 a 1974), América-SP (1974), Guarani-SP (1975), São Bento-SP (1975), Noroeste-SP (1976), São Bento-SP (1976), Noroeste-SP (1977 e 1978), Palmeiras-SP (1979), Noroeste-SP (1979), Palmeiras-SP (1980), Noroeste-SP (1980), Palmeiras (1981 a 1983), Grêmio-RS (1984), Novorizontino-SP (1986), Iguaçu-PR (1989).

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista Placar.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Opinião



Grêmio vence com autoridade, novamente

Vitória espetacular. Palavra que lembrei daquela virada de 2 a 1 em Abril de 81, quando vi Éverton "imitar" Paulo Isidoro.

O camisa 11 desmontou a excelente zaga são-paulina de até então uma única derrota na competição. 

Assim como em 81, o Tricolor gaúcho sofreu um revés que me deixou pessimista, principalmente, porque foi um erro grosseiro de quem não costuma errar: Pedro Geromel.

Além disso, Leonardo Gomes tinha sério problemas com algo essencial numa partida de futebol; a bola. Estava nervoso, desconcentrado e o São Paulo sabia isso desde o início; aí, apareceu a qualidade de Éverton e o 1 a 1 na primeira fase, um grande alívio.

O São Paulo valorizou muito essa vitória, pois não abdicou de atacar, aliás, não poderia ser diferente. Kannemann e Marcelo Grohe salvaram o Grêmio em dois lances capitais. Resumindo, briga de cachorro grande.

Talvez pela emoção, eu vi um time determinado, raçudo e se alguns atletas não estiveram bem tecnicamente, sobrou em todos a vontade de superar o adversário, em tese, mais indigesto neste instante da competição.

Assim como ocorreu diante do Galo, o Tricolor jogou como o verdadeiro campeão da Libertadores. Valeu.

Segue link com os melhores lances:

  https://www.youtube.com/watch?v=pOxYiDNtwgY

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Opinião



Se correr o Bicho pega, se ficar o Bicho ...

Bruno Cortez será preservado diante do São Paulo, Juninho Capixaba mesmo que tenha sua inscrição regularizada, não vai estrear sem um mínimo de entrosamento; então, a lateral esquerda será ocupada por Marcelo Oliveira. Problemaço !!!

Fico à vontade por criticar sua escalação, porque já manifestei mais de uma vez, que ele está mal escalado, seus maus desempenhos decorrem (na minha modesta opinião) pela incompatibilidade de suas características com as exigências da posição, onde é necessário  conhecer a "rotina do lugar", expressão cunhada pelo grande Oto Glória, além de ter aptidão, aparato técnico, físico e tático para cumprir a função. Marcelo Oliveira é, no máximo, primeiro volante.

Suas atuações consagram a expressão "levar bola nas costas"; invariavelmente, pelo menos uma vez na partida, ele é vitimado por tal lance. Desta forma, mesmo sem ninguém admitir, afirmo: Ele vai para o sacrifício, mais uma vez.

Aí, eu fico pensando: Será que um clube que tem várias décadas de atuação em categorias de base, as chamadas inferiores, não consegue formar laterais (direito e esquerdo) que tenha que recorrer à opções de mercado que lhe brinda com Madson, Leonardo Gomes, Marcelo Oliveira e antes, Toni, Pará e assemelhados?

Amanhã, ao encarar o São Paulo, o Tricolor gaúcho ficará numa sinuca de bico: Pode um time com dois laterais lentos, segurar o movediço ataque paulista?


terça-feira, 24 de julho de 2018

Opinião




Mais algumas constatações


O Grêmio faz bem em se recolher no silêncio após o esporro (pertinente) do treinador no final da partida diante do Vasco da Gama. Porém, essa atitude certamente está andando de mãos dadas com a imprescindível análise da má partida do Domingo, senão, vira ação inútil e até prejudicial.

Escolho alguns pontos que devem ser matéria de apreciação, umas mais relevantes do que outras, mas que seleciono para demonstrar que há “ruídos” até nas pequenas escolhas.

a)      O time fez 13 gols em 14 rodadas. É ruim ? Pois é pior do que isso, considerando que em uma partida, diante do Santos foram 5, aí sobram 8 para as demais 13 rodadas; fez 2 contra o Galo, então sobram 6 para 12 rodadas, “meio golo” por jogo. Apenas Paraná e Ceará, dois clubes na zona do rebaixamento fizeram menos (8)

b)      A hipotética desistência do Brasileiro com a boa campanha de seu principal rival (Inter), dono de um único objetivo até o final do ano, deve ser revista. Entregar de bandeja o título para o Coirmão é de uma imbecilidade atroz. Aliás, calçar as sandálias da humildade e buscar as causas deste crescimento colorado é uma sugestão que não deve ser desprezada, afinal, o elenco gremista é composto de atletas com maior valor de mercado,  supostamente mais qualificado e entrosado, nada justifica, mesmo que momentânea, esta posição abaixo na tabela de classificação

c)       Marcelo Oliveira parece ser unanimidade (ou quase isso) entre todos os segmentos que compõem o universo futebolístico (torcida, mídia, dirigentes e comissão técnica); assim como está, não tem volta. Para mim, Marcelo Oliveira é caso típico de mau aproveitamento; explico: Há quase três anos (30/10/15), escrevi que ele não é lateral, vide Marcelo Oliveira no meio, Marcelo é volante, um aguerrido volante, boa opção no banco. Apenas isso

d)      Aliás, sobre volantes e diferentes posições, também escrevi no início do ano, antes da mídia profissional, vide Revisão Necessária,  que Jaílson deveria ser testado na lateral direita, porque tem velocidade, técnica para chegar à frente e imposição física para atuar defensivamente, em especial, na bola aérea. Para o seu lugar, Renato deveria desarquivar Michel, porque o ostracismo deste jogador, apenas pune o time

e)      Dois juniores devem ser testados na posição de Arthur: Mateus Henrique e Jean Pyerre. Não tem como aceitar essa “prudência” adotada  pelo Tricolor no lançamento de jovens. Comparando com outros clubes de igual tamanho, casos de Flamengo, Santos e São Paulo, esse cuidado se torna medida  “indefensável”, pois esse trio lança semanalmente “pratas-da-casa”


É isso. Não é difícil a turma que comanda o Tricolor chegar a estas mesmas conclusões. Eles, com mais sabedoria e subsídios.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Opinião



O Castigo de uma Derrota improvável


Reveses como esse de ontem, sempre deixam apreensões, revoltas na massa torcedora, várias dúvidas e eventuais conclusões. Natural, afinal é futebol com seu componente vital; a paixão.

A partida contra o Vasco da Gama era para ser a da confirmação que o time poderia prescindir de alguns titulares e apesar disso, buscar o triunfo e a consequente perseguição aos líderes. Não deu. Não deu por várias causas que produziram impactos e teorias sobre o momento gremista.

Embora eu não tenha subsídios que me façam recolher a mesma impressão que outros colegas do blog; aqueles que possuem mais e melhores informações sobre os bastidores do Imortal, ainda assim, arrisco levantar, concordar ou questionar determinadas conclusões que já rolam pelas redes sociais e a “mídia profissional”. Vamos a elas:

- O Grêmio deixou de lado o Brasileirão; bom, só se foi de quarta-feira para cá, porque bateu com autoridade o Atlético Mineiro. E se ganhar do São Paulo, o mais ajeitado dos times atuais, qual será a conclusão? Ligou o pisca alerta (no sentido de estar interessado, não estar, estar, não estar...)

- Se isso efetivamente estiver proposto, alguns jogadores (Grohe, Geromel, Bressan, Ramiro) não foram avisados ou estão furando o planejado, isto é, “largar o Brasileiro”, porque seguem se empregando para valer em campo

- Se o Tricolor largou o Brasileiro, então a introdução paulatina de jovens da base é imperiosa. Manter a maioria dos titulares e ir colocando os guris, já que não quer o certame, que sirva para firmar novos talentos sem o peso da competição. Não haverá cobranças exageradas por resultados

- Concordo com Renato, quando disse que três ou quatro estavam dormindo no início da partida em São Januário, eles devem ser cobrados e se as causas não estiverem apenas naquele fato específico, que se apurem (se já não sabem os dirigentes) os demais fatores que levam certos atletas a atuar abaixo de suas possibilidades e, lógico; providências imediatas, senão o grupo fica dividido, logo, logo

- O Grêmio não perdeu apenas por isso, o adormecimento de uma parcela do time, mas porque Renato errou ao apostar em Douglas, este que está visivelmente em outro compasso em sua preparação física ou ritmo de jogo.  Além do mais, o treinador foi incapaz de mudar a forma como o time buscou o gol, ou seja, sempre de uma maneira previsível, que até o limitado comentarista gaúcho “acoplado” na transmissão “global”, percebeu. Empilhar atacantes, mais uma vez confirmou que o êxito do ataque não está ligado ao número de  avantes utilizado

- O Tricolor perdeu pela deficiência criativa de seu meio de campo, cujo ingresso de Douglas, pouco ou nada acrescentou no municiamento do setor ofensivo. Nem sei se Thaciano ou Thonny Anderson seriam a solução. Também pelo distanciamento de Luan da área adversária e a ausência de bons cruzamentos do fundo do campo, aqueles que pegam os zagueiros “torcidos” e os atacantes de frente para o arco do oponente

- Outro fator imponderável, a sorte; ela determinou a forma tática dos dois times, porque o gol saiu cedo e de uma forma completamente acidental. Foi uma questão de física, a bola chutada quase ao mesmo tempo por Geromel e Rios tomou uma trajetória inusitada, indo em direção ao gol gremista, subindo apenas o suficiente para encobrir o arqueiro e entrar no único lugar fora do alcance dele. Ali, quem devia ser o propositor do jogo ficou com o contra-ataque. Sorte, pura sorte

Derrotas ocorridas dessa forma não castigam o time apenas na posição na tabela; pior! Acendem ou reacendem suposições que emergem circunstancialmente num clube de massa acostumado a disputar títulos. Resta saber o que é real, o que é ficção.

domingo, 22 de julho de 2018

Opinião



Grêmio joga uma partida medíocre

Neste recomeço de campeonato, a imagem positiva da vitória gremista no meio de semana foi arranhada por esta derrota em São Januário. Que partida sofrível! Nossa Senhora! Era jogo para confirmar o bom momento. Perdeu a oportunidade de embalar.

Com exceção do trio final, Grohe (salvou com duas defesas providenciais, quando já estava 1 a 0) + a dupla de zagueiros, os demais foram sofríveis. A bola de Geromel que resultou no único tento foi acidental.

Lógico que o Grêmio não é isso que apresentou no Rio, mas analisando o que se viu tão somente hoje é de se preocupar. Houve atuações medíocres, abaixo da linha de tolerância que a torcida aceita. Vejam:

- Marcelo Oliveira repetiu o que sempre fez ao longo destes anos no Grêmio. Confirmou a sua biografia. Não pode continuar no elenco

- O meio de campo com Jaílson e Cícero é uma diferença abissal para Maicon e Arthur. O segundo já "era" e o primeiro, o capitão, ele vive machucado. Essa situação poderá se repetir várias vezes

- André perde as raras chances que constrói; passa omisso a maior parte do tempo, quando as chances aparecem... Está pedindo um banco ou uma transação para a Arábia

- Aí, a solução é o ingresso de Jael. Claro! No próximo jogo ele faz um gol e suas limitações serão esquecidas. Outro que precisa de novos ares

- Marinho não fez uma única jogada consequente. Assim como todo o time, insistiu numa jogada de "uma nota só". Consagrou os zagueiros limitados do Vasco da Gama. Se repetir "esse restrito repertório", periga afundar 

- Luan e Éverton se omitiram; são grandes destaques do time, mas hoje afundaram, não chamaram para si, a responsabilidade de decidir

- Nem Leonardo Moura, nem Ramiro são soluções definitivas para a lateral direita pelo que apresentaram esta tarde

-  Douglas. Repetindo; olhando apenas hoje. É ex-jogador

- Por fim, Renato. O treinador falhou em investir no camisa 10 completamente fora de forma e em não tentar a troca de lado para Marinho e Éverton. Os erros se repetiram todo o tempo e ele não arriscou mexidas. Alguém poderá dizer que ele tornou o time ofensivo, discordarei sempre. Empilhar atacantes não é sinônimo de aumento do "poder de fogo", geralmente, essa opção consagra zagueiros 

Essa derrota tem de servir para análise profunda de todos os segmentos do clube. Fica o alerta.




sábado, 21 de julho de 2018

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (195) - Ano - 1996


Um Time Destemido

Fonte:http://brasileiro1996.blogspot.com
Na postagem anterior, eu apontei uma característica  que o time de Renato possui, qual seja, a de não abdicar da busca pela vitória em qualquer estádio, em qualquer gramado. Isso me remeteu a "Era Luiz Felipe", que possuía idêntica irresignação dentro de campo. Fico com apenas dois exemplos: A busca pelo gol salvador contra a Lusa naquele Nacional e quando encarou até os tiros livres, o Ajax na decisão de 1995. Raras foram as vezes que se viu o Tricolor comandado por Felipão "administrar" resultados. Acho que sequer sabia fazê-lo com competência.

Aí, a partir de uma dica do amigo Alvirubro, eu lembrei de um Vasco da Gama 1 x 1 Grêmio, no Rio de Janeiro, realizado no ano da graça de 1996, ano do bicampeonato brasileiro, quando esse traço do grupo azul apareceu no último minuto e garantiu o empate aos 48 minutos da etapa final numa equipe ainda indefinida na frente, cuja consequência era estar no meio da tabela.

Luiz Felipe utilizou: Danrlei; Aílton, Mauro Galvão, Adílson e Roger; Dinho, Goiano, Émerson (Zé Afonso) e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Saulo (Rogério).

Alcir Portela, eterno treinador interino do clube da Colina mandou a campo: Caetano; Pimentel, João Luiz, Alex e Cássio; Luisinho, Borçato, Juninho (Macedo) e Válber (Ranielli); Edmundo e Toninho (Sydnei).

 O Grêmio contou com uma ajuda providencial e inesperada; logo aos 11 minutos, o estreante Borçato foi expulso por levar o segundo cartão amarelo (incrível), desestruturando os vascaínos.

Mesmo assim, o zero não saiu do placar. O Tricolor perdia chances, Émerson, Saulo e Goiano chutaram sem sucesso; além disso, pecava pela falta de objetividade na frente com toques laterais, porém, não desistia. No Vasco, Edmundo lutava só no ataque e Juninho Pernambucano assustava com chutes de fora da área.

A etapa final não foi diferente, apesar de Danrley trabalhar mais pelo equilíbrio vindo pela qualidade de alguns avantes vascaínos.

Quando o jogo se encaminhava para um empate sem gols, Pimentel avançou desde o seu campo, viu Danrley adiantado e desferiu belo chute, resultado: 1 a 0 aos 40 minutos do segundo tempo.

O Vasco com dez jogadores e vencendo ao apagar das luzes, resolveu se fechar. A estratégia não funcionou e o atacante mais efetivo do Grêmio,  Paulo Nunes, sempre ligado, aproveitou rebote da trave numa cobrança de escanteio e empatou. 1 a 1. 

O Grêmio mais uma vez, não desistira da luta. Como se sabe, seguiu vivo até o último jogo.

Fonte: http://brasileiro1996.blogspot.com
            Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

Segue compacto do jogo:








sexta-feira, 20 de julho de 2018

Opinião



Novos Tempos

Muitos poderão ler esta postagem e chegar a seguinte conclusão: Por que esse assunto agora? Não tem nada a ver. Tem muitos assuntos mais urgentes.

Pode ser, mas dentro destes assuntos urgentes aparecem as diferenças dos novos tempos gremista. Vamos as minhas afirmações:

- O Tricolor foi um dos finalistas do Mundial, perdeu para o Real Madrid, que vai estar lá na decisão no final do ano, novamente, apesar de boa parte da mídia dizer que o clube espanhol estava decadente ano passado
- É o atual campeão da Libertadores e campeão da Recopa
- Vendeu Arthur por um valor absolutamente aceitável, isto é, sem a corda no pescoço
- Está fazendo contratos de longo prazo com os atletas de ponta do elenco
- Trouxe jogadores disputados no mercado: André e Marinho
- Investe em jovens revelações casos do goleiro Guilherme, destaque da base do Fluminense e Juninho Capixaba, 21 anos, lateral do Corinthians que fez um bom Brasileiro pelo Bahia
- Sua base está apresentando novos valores de qualidade 
- Faz boa campanha na LA, Brasileiro e Copa do Brasil. Vivo em todas as competições

Além disso, tive mais duas provas que vivemos um novo momento no clube, quais sejam:

a) Ontem, o "Furacão" virou o jogo em cima do Coirmão, o que fez o treinador Tiago Nunes (nosso conhecido, pois treinou o Riograndense SM)? Recuou o time, trocou um avante por um armador, resultado; abdicou de ganhar e por pouco, muito pouco, não perdeu um jogo ganho. Renato não recua de tal maneira o time, produzindo o tradicional "chama-derrota"
b) Leio que o Coritiba faz acordo "amigável" com velho conhecido dos gremistas, vide Kléber Gladiador.  Aí, não tem como não ficar aliviado, porque se no Grêmio atual isso está ocorrendo é apenas pela nefasta herança de tempos que ficaram para trás

Sinceramente, a diferença dos tempos é abissal. Até os eternos "entendidos" ficam enfraquecidos em seus argumentos. É um grande dilema para eles: Terão que torcer para as suas teses, mas isso implica secar o clube do coração. É matéria para a psicanálise.







quinta-feira, 19 de julho de 2018


Álbum Tricolor (123)
ANCHETA
Futebol Cards
Nome: Atílio Genaro Ancheta Weigel.
Apelido: Ancheta.
Posição: Zagueiro.
Data de nascimento: 19 de Julho de 1948, Florida, Uruguai.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
428 jogos (259 vitórias; 109 empates; e 60 derrotas). 26 Gols Marcados.

ESTREIA NO GRÊMIO
14.11.1971 - Grêmio 1 x 1 Corinthians - Camp. Brasileiro – Pacaembu.
GFBPA: Jair; Espinosa, Ancheta, Beto Bacamarte e Everaldo; Jadir e Torino; Joãozinho (Flecha), Caio (Ivo), Alcindo e Loivo.
Técnico: Oto Glória.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
07.08.1980 - Grêmio 1 x 0 EC Pelotas – Camp. Gaúcho – Olímpico.
GFBPA: Leão; Mauro, Ancheta, Vicente e Dirceu; Vítor Hugo, Paulo Isidoro e Dejair; Tarciso, Baltazar e Odair.
Técnico: Valdir Espinosa.

CARREIRA
Nacional-URU (1965 a 1971); Grêmio-RS (1971 a 1980); Millonarios-COL (1980); Nacional-URU (1981 e 1982).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Campeonato Gaúcho - 1977
Campeonato Gaúcho – 1979

BOLA DE OURO - REVISTA PLACAR - 1973.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista Placar.
- Arquivo Pessoal.