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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Opinião



Feliz 2020 

Aos amigos do blog, desejo um grande e feliz ano novo, repleto de harmonia, paz, prosperidade e especialmente, saúde. Sinceramente.

Para nós, os gremistas, que daqui há 12 meses estejamos festejando o bi Mundial; isso, com certeza, implica o tetra da Libertadores. Para isso, três movimentos se fazem necessários; a vinda de um goleiro diferenciado, um centroavante de carteirinha, moderno, mas sabedor das funções do lugar e, por fim, a manutenção da política exitosa de aproveitamento da base. Tenho certeza que surgirão grandes jogadores em posições carentes de revelações no recente histórico azul.

É isso aí. Obrigado a todos pelo excelente ano do blog. Que venha 2020.

Por fim: dia 02 de Janeiro marca o início de minhas férias na batalha do dia a dia, as postagens vão se tornar mais espaçadas. Serão 30 dias de publicações esporádicas.

Abraços!

domingo, 29 de dezembro de 2019

Opinião



A "Má Apontaria"

ZH, versão impressa de final de semana, apresenta as contratações do Imortal no últimos anos por temporada. 

Em 2018 e 2019 foram: Ano passado: Paulo Miranda, Hernane, André, Alisson, Thonny Anderson, Madson, Thaciano, Marinho, Juninho Capixaba e Maicosuel; nesta temporada: Júlio César, Diego Tardelli, Montoya, Rômulo, Galhardo, Vizeu, David Braz e Luciano. 18 atletas.

Nenhum contratado, repito, nenhum foi ou é titular incontestável. Conclusão: O Grêmio não soube contratar em 18 e 19. Um fiasco.

Como o time obteve boas colocações em 2019, dá para deduzir que tem bons jogadores na base, fato  que compensa o fracasso nas contratações. Renato tem seus méritos em conseguir, por exemplo, ser o segundo melhor ataque do Brasil, perdendo apenas para o Flamengo, o que não é desmerecedor; porém, tem uma grande parcela na indicação dos jogadores que afundaram durante a temporada.

A revisão dos critérios de escolha dos contratados para 2020 é um decisão inadiável para quebrar esse histórico constrangedor de fracassos no campo e nas finanças gremistas e ir em busca de taças.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Opinião



O Futuro Próximo

A Copa Cidade de São Paulo, Copinha, sempre foi um sonho intangível para o Imortal, mas este ano parece que o Grêmio tem um grupo forte que dá esperanças a sua torcida, vide Grêmio. Há nomes interessantes neste elenco: o goleiro Vinícius, Diego Rosa, Rildo e Elias.

No momento em que o Tricolor ensaia contratar veteranos, eu lembro de 2007, quando Amoroso foi apresentado com muita pompa, porém, quem assumiu o protagonismo naquele time de Mano Menezes foi o menino de Ajuricaba, Carlos Eduardo, até então, um desconhecido até mesmo nas categorias de base.

Ficar de olho na gurizada que vai encarar o time de transição que disputará o Gauchão e os da Copinha, é uma obrigação para o treinador Tricolor.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Opinião



As Principais Dispensas

Eles ainda pertencem ao Grêmio, mas é questão de tempo; André e Tardelli foram excluídos publicamente pelo presidente do clube e isso não se constituiu numa deselegância, nem depreciação do "produto" por Romildo Bolzan Jr.

Era a notícia que a torcida queria e precisava ouvir; também apresenta a dupla ao mercado (externo e nacional), o que vai acelerar o processo de desvinculação de ambos.

Outro sinal importante desta atitude é que o clube vai atrás de atacantes melhores, principalmente, porque, além, dessas saídas, houve antes a do principal atleta da Era Arena, Luan.

Reconhecer o problema e tomar providências é um ato inadiável nas atuais circunstâncias.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Opinião



Feliz Natal a Todos

Desejo a todos os amigos do blog, um Feliz Natal, que esta data encontre todos com paz, harmonia e saúde.

Como é época de ganhar presentes, que tal um time como esse: Danilo Fernandes; Victor Ferraz, Pedro Geromel, Walter Kannemann e Caio Henrique; Matheus Frizzo ou Darlan, Matheus Henrique e Jean Pyerre; Pepê, Pedro e Éverton? É um bom começo de ano.

Seria um abraço.

Opinião


A Mudança de Fotografia

Muitas notícias e desdobramentos vão em direção da seguinte afirmação: o Grêmio terá a mais profunda mudança de nomes em seu time, se comparados com os anos anteriores da Era Renato.

Pode ser. No entanto, isso não se constitui numa medida "radical" por uma grande crise na performance do clube nas diversas competições que disputou; me parece ser aquele momento que passa pelo envelhecimento da equipe ou pelas tentativas frustradas recentes. Vejam:

O Grêmio irá para a quinta temporada com o mesmo treinador e quase o mesmo grupo. É meia década, além disso, investir (corretamente) na base, geralmente, tem como consequência, o sucesso da meninada que vem seguido pelo interesse de clubes europeus ou mercados ascendentes. É o primeiro passo para a troca de fotografia (Grohe, Walace, Jaílson, Arthur e Pedro Rocha, talvez Matheus Henrique e Éverton).

Outro fator que força a mudança está relacionado com as más avaliações das alternativas do elenco e o fracasso de supostas soluções para o time: Paulo Victor e Michel; de um lado e Marinho, André, Vizeu e Tardelli, por outro.

Se em 2019, o Tricolor tivesse acertado na questão do goleiro, volante, centro avante e mais um avante; a mudança de fotografia recairia em duas ou três posições; diria, as laterais. Tentar, ele tentou. Errou feio em alguns casos.

Passa pelo acerto nas contratações e avaliações corretas o tamanho da mudança de fotografia, senão acertar agora, ano que vem, voltará o problema.


domingo, 22 de dezembro de 2019

Opinião



Um pouco sobre a decisão do Mundial de Clubes

Assisti a decisão Liverpool versus Flamengo com a minha filha; desta vez, ao contrário das jornadas do Grêmio, estivemos em lados opostos: Ela, Flamengo, pela América do Sul; eu, Liverpool, porque estava cansado da badalação em torno do "mais querido do Brasil". Um "para-te quieto" seria bem-vindo.

Vi pela Globo, pois o Vilani se mostra cada vez mais "vilani" no Sportv, o remédio foi Galvão, o "dispensa comentarista", um dois-em-um irritante, versão vídeo ou fita cassete de tão defasado que anda.  Certo esteve Pelé que parou no auge. Um determinado momento, ele soltou a seguinte pérola: - Eles também erram. - Diria que foi o momento "colonialismo" da transmissão. Síndrome de guaipeca.

Minha sensação: A América que vem levando uma surra europeia nos recentes confrontos,  ontem perdeu a grande, muito grande, possibilidade de reverter este quadro. O Liverpool é um time comum, mas bem treinado. Van Dijk me pareceu um Dedé mais jovem, isto é, faltou coragem para os atacantes rubro-negros irem para cima da tão decantada invencibilidade deste zagueiro no "mano a mano".

E o meio de campo? Completamente ortodoxo, uma máquina (no sentido pejorativo) de jogar. Tudo automatizado, sem inspiração, a mesma que faltou para D'Arrascaeta e Éverton Ribeiro.

O que os ingleses tem de qualidade? Alisson e o trio da frente; este sim, joga muita bola. Se não fosse Diego Alves ...

Desta vez, por razões que desconheço, o Mister mexeu para "menos" em suas substituições. 

Foi uma mão na roda que Klopp, certamente, agradeceu.

Flamengo perdeu para ele mesmo.


Opinião



A Bucha

Este título da postagem poderia estar no plural; tratando-se de avantes gremistas contratados, melhor se incluída a letra "S" no artigo e substantivo, tanto foram as malogradas transações azuis neste setor do time, neste ano.

O verbete "bucha" tem vários significados, aqui, utilizo como problema, situação ruim ou insolúvel.

Tardelli e André que lembro apenas de meu amigo João Henrique, fazendo objeções às suas vindas, foram nomes aceitos pela maioria da torcida e se tornaram rotundos fracassos. Fracassos caríssimos.

Se errei em me entusiasmar com essas contratações, acertei, quando mantive e vi consagrada a minha convicção que contratos longos com atletas na descendente da carreira, exemplo de Tardelli, são um erro ou na melhor das hipóteses, um risco desnecessário a ser corrido pelo clube.

Eles viraram elefantes brancos; Diego, com sorte, vai para o mercado asiático, sabe Deus quando. André, amenizando o prejuízo, o Grêmio terá que bancar parte de seu salário em outro clube.

São lições que ficam para a Direção.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Opinião



Romildo indica o norte do Grêmio em 2020

O Tricolor renovou com Renato, o que era esperado; mesmo com muitas críticas fundadas, pelas circunstâncias, ele era o mais cotado para tocar o time no ano que se aproxima. Um bom lance de Romildo Bolzan Jr.

Aliás, o presidente tratou de dissipar as nuvens preocupantes que se abatiam sobre a Arena com notícias que classifiquei de esdrúxulas em postagem recente. Ele foi categórico: não ficam Rômulo, André e Tardelli, assim como foi claro que o Imortal vai trazer um goleiro.

Boa parte da torcida esperava isso, eu, inclusive fiz um post, elencando a turma da dispensa, vide Saídas. Se este blog não fosse tão modesto, diria que a turma da Direção andou lendo algumas nossas "mal traçadas" crônicas  nestes últimos meses.

Ao se posicionar de forma veemente na entrevista que a ZH reproduz, Bolzan Júnior dá toda a pinta que vai querer um Grêmio brigador por títulos em 2020.

Nem poderia ser diferente.


Opinião



Ainda sobre Rômulo

Antes de qualquer conclusão precipitada, nada tenho de pessoal contra Rômulo, nem o conheço, apenas acho (na verdade, tenho certeza) que o que apresentou nos últimos anos, inclusive antes do Grêmio, se relacionar seu custo-benefício, o simples debate de uma possível permanência no elenco para 2020; é um atraso para o time e um provocador de imenso ruído que leva à descrença da veracidade do discurso que o próprio treinador expôs há poucos dias sobre exigir grupo forte, condição para seguir no comando técnico do Imortal. 

Se Renato pediu a sua contratação, cai por terra a arenga; conclusão: é mais do mesmo; talvez pior, porque o peso dos salários de Rômulo, antes dividido o fardo com o Flamengo, agora, além de desembolsar uma grana alta para a compra em definitivo (seria dinheiro da venda de Luan?), também arcará com a integralidade dos proventos de um atleta caro, que não era titular e que, certamente, atrasará a carreira de algum jovem de qualidade oriundo da base.

A contratação de Rômulo, mais do que um equívoco, será um sinal de deboche e arrogância dos responsáveis pela sua contratação. 

Otimista, prefiro pensar que é mais uma barrigada da imprensa.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Opinião



Chance de Grenal na LA inibirá o bruxismo gremista

Neste período tem muita notícia plantada, tudo em busca de uma sobrevivência na audiência em tempos de recesso do futebol.

A última dessas notícias esdrúxulas dá conta do interesse do Grêmio por Rômulo. Tem mais, seria aquisição, nada de empréstimo, mais! que tem líderes do vestiário pedindo a permanência dele. Aliás, se for verdade, fica uma coincidência: como o grupo (ou parte dele) gosta de pedir por nabas; uma hora é Marcelo Oliveira, noutra, Tardelli e agora, se for verdade, Rômulo. Os líderes do vestiário não pediram para a Direção segurar Luan. 

Mas há luz no final do túnel Tricolor, qual seja, a grande chance do Internacional de Eduardo Coudet cair no grupo E, onde está o Grêmio, o que muda muita coisa, porque se o Coirmão se classificar bem neste grupo, ele poderá embalar e virar candidato ao título. 

Qual é a luz no final do túnel? Essa dificuldade extra no grupo E para o Grêmio, deverá reduzir a chance (ou cota) da prática de bruxismo. Ou se faz elenco qualificado e sério, ou o fiasco dos 5 a 0 do Maracanã será repetido de forma diferente, mas com o mesmo grau de destruição. A Direção desta estar "trocando orelha" com esta possibilidade de Grenal logo de cara na Libertadores.

Ter um rival histórico e "repaginado" a partir da contratação de um técnico ousado, obrigará o Grêmio a jogar no limite.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Opinião



A Saída

O Grêmio tem uma grande saída, quase única, diante da avalanche financeira de Palmeiras e Flamengo; investir na base no momento em que ela está em alta (recém botou faixa relevante na categoria sub-20). 

Observem a notícia, Flamengo de olho em Caio Henrique, até agora, parece que o atleta está próximo do Grêmio, mas todos sabemos, se o clube carioca der uma forçadinha nos trocos, leva o lateral.

Resumindo: Os dois gigantes podem triturar, aniquilar, qualquer pretensão dos demais clubes, basta querer; por isso, o Grêmio só se impõe neste confronto, se for com os seus meninos da base. Ali, o assédio dos grandes terá pouco efeito nas negociações.

Com isso, o Tricolor deve concentrar seus esforços em duas posições apenas: Goleiro e Centro avante. Nas demais, o Grêmio está bem servido na base; exemplificando: quem é melhor, Alisson ou Ferreira? Em quem o clube deve apostar?

A solução passa pelo aproveitamento das categorias "inferiores".

domingo, 15 de dezembro de 2019

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (226) - Ano - 1959 - 2019


Ídolos

Fonte: Arquivo Pessoal do Autor

No início havia o trio: Alberto, Áureo e Alcindo. Naquele "mar de As" que era a escalação do Grêmio nos anos 60, Alberto, Altemir, Airton, Áureo ... esses três tiveram a minha idolatria na infância.

Alberto, o fantástico, mitológico goleiro que tinha a santa mania de pegar penalidades e de botar faixas. - Pai, será que Lara era melhor do que Alberto? Claro que sim, filho. - Capaz! Pai, ninguém é melhor do que Alberto.

Áureo, o capitão, o quarto zagueiro, o comandante. Eu ficava impressionado com a sua liderança calma, indicando com a mão o que cada um deveria fazer em campo. Como os craques do time, Alcindo, Joãozinho e Sérgio Lopes, o obedeciam sem contestação, como pode? - Mãe, a senhora pode bordar o número 6 na camiseta que ganhei. É a que Áureo usa. Pode? Puxa! Obrigado, a senhora é a melhor mãe do mundo.

Áureo era um "general" num período em que essa designação estava virando palavrão no Brasil. 

Chegou a década seguinte, os 70, e a idolatria bateu em outro trio: Atílio Ancheta, Tadeu Ricci e Telê Santana. 

O uruguaio atravessou toda a minha adolescência, isso mesmo, exatamente entre os 12 e 21 anos; de 71 a 80. Também era o capitão do time, um torcedor dentro de campo, chorava quando perdia Grenal, primeira Bola de Ouro da Placar em 73. Acima da minha cama, lá estava um poster dele. Coisa de guri.

Tadeu foi paixão antes de vir para o Imortal; era o meu craque no jogo de botão, América do Rio de Janeiro. Gênio, Mago, Maestro, Líder silencioso e técnico, condutor do antológico título de 77 que nos libertou da escravidão que sofríamos do eterno rival. 

E Telê? Simplesmente sublime. Como era inteligente! Todo mundo jogava com ele, veteranos, guris, rebeldes, cordatos, bandidos e anjinhos. Telê era o cara.

E os 80? Bom, aí apareceram Paulo Isidoro, De León e um pouco mais tarde, Renato. Quem diria que aquele júnior que vi na Baixada Melancólica fazendo a preliminar, provocando os torcedores adversários, seria o maior de todos os tempos a vestir o manto sagrado de três cores?

As alegrias prosseguiram na década de 90 e ali, os ídolos não calçavam chuteiras, Fábio Koff e Luiz Felipe, o primeiro enfrentou o coro dos "entendidos" que queriam tirar o treinador: - Luiz Felipe só sai no último dia do meu mandato. - Esse é galo, eu pensava. 

E assim, chegamos aos anos de escassez. Depois de 2001, a aridez de conquistas se somou a da carência de ídolos. - Deve ser porque estou mais velho, racionalizo. 

Pois não é que a inauguração do novo estádio, nos deu um novo ídolo?  isto numa época em os jogadores passam fugaz pelos clubes. Um menino que estreou em 2014, acabou sendo o craque que recolocou o clube nos trilhos das conquistas, resgatou o orgulho azul, permitiu a Nação Tricolor acreditar que gremismo combinava com levantamento de taças.

Luan, um moleque que tinha um jeito de Toninho Cerezzo, um parentesco com Ademir da Guia nas passadas, possuidor de faíscas da genialidade de Tadeu Ricci, que herdou a camisa 7 do maior ídolo gremista, reacendeu a chama do veterano torcedor e de seus filhos, mostrando que idolatria não tem idade.

- Pai, o Grêmio vendeu Luan? é a mensagem de minha filha no what's app. - Sim, é verdade. Veio a resposta da Clara, encerrando o papo:


Assim como Alberto, Alcindo, Renato, De Leon e Luiz Felipe, Luan não ficou eternamente no clube, mas escreveu uma página brilhante na história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

Obs: A carteira que ilustra a postagem é de 1976, quando elas (as carteiras) eram válidas por três anos.

PS: Tive que fazer um ajuste no emoji




Opinião



A Saída do maior Craque da Era Arena

Luan deixa o Grêmio e consegue realizar o seu sonho de garoto; jogar pelo clube de seu coração, o Corinthians.

O craque ao fazer um 2019 pontilhado de interrupções e maus jogos, de certa forma, preparou o torcedor para a sua saída; ela não se tornou tão traumática, quanto seria se fosse no final de 2017.

Há também um fator relevante: existem substitutos táticos e talvez técnicos no elenco, mesmo sabendo que Luan poderia se encaixar no time em outras posições. A safra do meio para frente parece inesgotável na fábrica do Imortal.

Mesmo considerando todo o talento dele, desconfio que não contará com a paciência e empatia da massa corintiana em momentos de "sonolência" durante as partidas. Sem espaço para isso, com certeza, Luan deve ser avisado do perigo.

20 milhões de reais à vista (alguém acredita nesta informação?) é uma boa quantia por um atleta que atualmente é banco com histórico de lesões. O Grêmio, sua Direção, afirmou que havia necessidade de venda de um atleta, pois está aí a negociação. De resto, basta economizar com os que já foram e mandar adiante Tardelli e André. Uma economia relevante que dispensa a venda de outra joia da base em 2020.

Para concluir: com essa grana, o Tricolor deveria ser bem criterioso nas contratações. Vem Victor Ferraz, bom jogador cuja biografia recente aponta para a reserva de ... Pará. De quebra, o Grêmio libera Madson para o Santos. Dependendo da fase do atleta de 31 anos, a Direção santista deve estar soltando foguetes, ainda mais se recebe em troca, Madson, lateral que, se bem lapidado, dará boa resposta.

Só falta insistirem com Matheus Rosseto, tendo um sem números de volantes na base. Verdadeiro gol contra. Por aí, começam a escorrer pela mãos os 20 milhões da venda de Luan.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Opinião



Dois Olhares

Enquanto a venda de Luan está em processo, eu me atenho a outro assunto, qual seja, que o Grêmio dá preferência a determinadas posições para as contratações, casos de laterais, um meia e avantes, empurrando a questão do arco Tricolor para Março/20.

Parece uma ação racional, porque ele confia em Júlio César e Paulo Victor, também porque a competição deste período é o Gauchão, onde o clube sofreu apenas 1 gol em 2019, fato inédito em anos.

Tudo isso, repito, parece correto, mas um exame mais detalhado mostrará que Paulo Victor soçobrou na hora da onça beber água, mesmo quando o Tricolor triunfou (Palmeiras no Pacaembu) e nos duelos das duas partidas das semifinais, nem se fala.  É uma outra visão dos fatos.

Além disso, eu que exagero quando digo que essa posição (goleiro) é mais importante do que a presidência do clube, vide Armani, arqueiro do River Plate que garantiu a ida para o enfrentamento com o Boca Juniors, quando pegou a bola de Éverton no jogo da volta na Arena; deixar para Março para buscar a solução no gol, provavelmente, vai encontrar (se encontrar!!!) poucas opções de qualidade.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Opinião



Luan, de novo

2019 termina como começou para a relação Grêmio-Luan. Especulações surgem de "hora em hora" e elas tem como uma das causas, a performance insuficiente do atleta no ano, porque as propostas são de clubes nacionais e, algumas, até estapafúrdias, como "grana + Clayson", isso só deprecia o "passe" do jogador. Em outro momento, o postulante jamais faria um lance destes. Seria ridículo.

Luan está entre os maiores nomes do grupo e deverá ser devidamente valorizado numa transação. Dos mais falados entre os passíveis de mudança de clubes dentro do país, é o de maior projeção.

Ouvi que ele pode repetir Ronaldinho Moreira e sair de graça; meia verdade, pode, mas diferentemente do irmão de Assis, Luan fica amarrado até o final do vínculo, isto é,  até 2020. Que instituição brasileira iria contratar Luan no meio do ano para recebê-lo em 2021? O Corinthians? Então, não é bem assim. Aceitando isso, todos perdem, o Grêmio, o futuro clube e o atleta que ficará exposto em sua imagem e escondido em sua profissão. Vale a pena?

Se Luan tiver que sair, bom nesse caso, o Tricolor sabe as suas carências; se for o Corinthians; é grana + Cássio ou Fagner. "Bagulhada" como Junior Urso, Clayson e assemelhados, nem pensar. Gustavo, o centro avante? Um novo Luciano; seria empilhar meia-bocas, tudo o que não queremos. 

Resumindo: O Grêmio precisa ter paciência se tiver que/quiser negociar o camisa 7. Tem mercado para ele. Até no mundo periférico da bola.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Opinião



Depurando

É preciso torcer para as notícias boas e secar as especulações absurdas (pelo menos, sob o meu olhar) desta Terça-Feira.

O que eu chamo de notícias boas? Vitor Ferraz e Caio Henrique, talvez Rafael Veiga.

O que eu seco? Thiago Neves (disparada, a pior notícia), Willian Bigode, Rafael, goleiro cruzeirense, talvez Dodô.

Explicando alguns: Vitor Ferraz é jogador de personalidade, estilo David Braz, além de ter qualidade. Caio Henrique, eu vi barbarizando no Paraná Clube no meio de campo. Recuado, melhor mais ainda.

Thiago Neves, precisa explicar? Já não servia em Janeiro...  Willian é bom jogador, mas não viria para ser titular; é caro. Mais atrapalharia do que outra coisa.

Rafael a exemplo de Walter (Corinthians) são reservas há anos, parecem gostar desta condição. Faltam-lhes a irresignação. Pelo menos, a impressão que me passam.

Alguém poderá dizer: - Você quer Danilo Fernandes, um reserva, também. Danilo está reserva. Não vai ficar 2020 nesta condição. Além da qualidade, ele é sanguíneo. Tem um pouco de Mazaropi em sua índole.

Dodô é uma interrogação; depois da lesão virou um lateral comum a ponto de ser banco para o Egídio.

Finalizando: Falta-me convicção para bater o martelo na aprovação de Rafael Veiga. Seria para ser banco de Jean Pyerre? E Luan? Pode ser, pode não ser ...


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Opinião



Mais uma Vantagem em investir nos Juniores

Com uma base forte e entusiasmada, sedenta por chances no elenco profissional, o Grêmio percebe que o investimento de anos atrás começa a sedimentar a ideia que essa prática é a mais salutar para o clube.

Vantagens vem de todos os lados; são investimentos mais em conta do que contratações de peso-pesados. Por serem investimentos, obviamente, darão retorno; o aproveitamento e sucesso da base geram uma retroalimentação, isto é, outros meninos se inspiram nos que subiram há pouco que já tem a Seleção e/ou Europa como objetivo real e eles preferirão o caminho do Imortal numa eventual escolha entre os clubes grandes.

Mas há outra vantagem relevante para a instituição, qual seja, as poucas carências persistentes poderão ser supridas com um desembolso substancioso e substancial, porque elas serão poucas. O arrojo financeiro será direcionado para duas ou três posições apenas.

Pode ocorrer no Grêmio a situação de contratar um goleiro, um avante e dois bons laterais, tão somente, pois o resto virá da base.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Opinião



O Epílogo Melancólico no Serra Dourada

Esclarecendo: o título tem a ver com a campanha e o prêmio de consolação, não ao jogo específico no Centro-Oeste do Brasil.

O Grêmio acertou em começar a reforma do elenco, antes mesmo da última rodada. Dá um sinal evidente de mudanças, antecipa o período de férias e dá rodagem a garotada ainda no Brasileirão.

O que faltou? A Copa do Brasil e uma melhor colocação no principal certame nacional. Já batemos muito nesse assunto.

Sobre a partida; ela deu a impressão que Phelipe é imaturo para assumir a vaga de titular na Libertadores, por exemplo. O setor defensivo de garotos, apenas se salva Rodrigues que já tem alguma rodagem. Capixaba pode buscar novos rumos.

No meio, a coisa começa a melhorar. Se Frizzo, Darlan e Patrick estiveram hesitantes e numa má jornada, ainda assim, mostraram técnica para jogar ali, onde o coração dos times pulsa forte numa partida de futebol.

Na frente está o grande destaque do clube para 2020: Ferreira. O menino tem tudo para vencer, arrisco a dizer que será melhor do que Éverton, mesmo que em outra posição.

Isaque e Pepê sofreram com a marcação forte goiana, não souberam sair dela, ao contrário do que ocorreu com Ferreira.

Os que entraram, pouco ou nada acrescentaram: Emanuel, zagueiro, Guilherme Azevedo e Jhonatan Robert.

Ficam algumas questões interessantes neste final de ano: Se Ferreira fosse mantido escondido nesta reta derradeira, alguns poderiam sugerir Michael do Goiás como reforço. Cravo com certeza: Ferreira é mais jogador. O reforço já está em casa.

Também se Guilherme, artilheiro da Série B pelo Sport Recife, não fosse do Grêmio, poderíamos estar sugerindo seu nome para o Imortal em 2020. Prefiro que seja incluído em uma transação, pois atua num setor onde o Grêmio está lotado de bons jogadores.

Outra questão: costumava dizer aos meus alunos que no futuro todo político seria honesto, não por índole, formação ou algo parecido, mas por pressão e exigência do controle social. Diriam: - Que saco! tenho que ser honesto para me manter na vida pública. Forçando um pouco e levando para o futebol; a corda esticada por Jorge Jesus no Flamengo, onde não há espaço para quem ficar aquém das exigências do time, praticamente aboliu a prática do bruxismo nos clubes (e treinadores) que sonham com voos altos. Por isso, essa "revoada de nabas" dos elencos brasileiros nesta e nas próximas semanas. Quem não apresentou bola, será "saltado fora".

Encerrando: E o mais organizado clube brasileiro, o de melhor futebol? Que fiasco, Cruzeiro! Mereceu cair. Lamento por Pedro Rocha que decepcionou na Europa e afundou em Minas, reforçando o meu pensamento já externado neste espaço, qual seja, o Grêmio consagra muito atleta mediano que depois não consegue se firmar fora do clube. São super estimados aqui.

Pedro Rocha precisa repensar a vida. Mais um passo em falso e a carreira em clubes de ponta vai para o espaço.





sábado, 7 de dezembro de 2019


Álbum Tricolor (150)
VILSON TADDEI
Fonte: Grêmio FBPA
Nome: Vilson Taddei.
Apelido: Vilson Taddei.
Posição: Meia.
Data de nascimento: 2 de junho de 1954, Urupês, SP.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
84 jogos (51 vitórias; 20 empates; e 13 derrotas). 8 gols.

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
36 jogos (23 vitórias; 8 empates; e 5 derrotas). 4 gols.

JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
48 jogos (28 vitórias; 12 empates; e 8 derrotas). 4 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS PELO GRÊMIO
Campeonato Brasileiro (28 jogos; 14 vitórias; 5 empates; 9 derrotas).
Campeonato Gaúcho (40 jogos; 25 vitórias; 13 empates; 2 derrotas).

CLÁSSICO GRENAL ATUANDO PELO GRÊMIO
5 jogos (4 empates; e 1 derrota).

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
05.11.1980 - Grêmio 0x0 Internacional, Camp. Gaúcho, Olímpico, Porto Alegre, RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
28.04.1982 - Grêmio 0x2 Atlético Mineiro, Torneio dos Campeões, Olímpico, Porto Alegre, RS.

CARREIRA
Rio Preto-SP (1971 a 1973), América-SP (1973 a 1974), Penapolense-SP (1975), Rio Preto-SP (1976 a 1977), Barretos-SP (1977 a 1978), São Paulo-SP (1978 a 1980), Coritiba-PR (1980), Grêmio-RS (1980 a 1982), Santa Cruz-PE (1982), Guarani-SP (1982 a 1983), Internacional-RS (1983), Vasco da Gama-RJ (1983 a 1984), Monterrey-MEX (1984 a 1986), Coritiba-PR (1986 a 1987), Botafogo-SP (1987), Figueirense-SC (1988), Taquaritinga-SP (1988 a 1989), Rio Preto-SP (1989), Jaboticabal-SP (1990), Jalesense-SP (1991), José Bonifácio-SP (1991).

TÍTULOS PELO GRÊMIO (mais importantes)
Campeonato Brasileiro – 1981.
Campeonato Gaúcho – 1980.

 (*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Opinião


Primeiros Sinais de Sensatez

As notícias de hoje dão conta que o Grêmio começa a revisar o seu grupo de atletas; gesto que representa a dispensa de sete, inicialmente. Vide Dispensas.

Nenhum deles deixará saudades. Alguns são responsáveis por um rombo nos cofres azuis (Tardelli, Rômulo e André, especialmente). Júlio Cesar que sai sem ter oportunidade com o time titular (nunca jogou com Kannemann e Geromel, por exemplo), vê a sombra de Brenno e Phelipe, jovens promessas da base. 

Leonardo Moura já deveria ter sido dispensado no final de 2017. Sai muuuuuito! agradecido ao Grêmio e Rafael Galhardo é daqueles equívocos monumentais da Direção. O lateral sequer era titular no fragilíssimo Vasco da Gama.

Felipe Vizeu é caro e sua negociação, complicada. Não vale a pena gastar energias em retorno duvidoso.

Numa postagem anterior, eu elenquei doze jogadores que poderiam zarpar. Faltam cinco.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Opinião



Guris empolgam e pedem passagem

O primeiro tempo me deu a impressão que o Imortal iria fazer uma "graça" e ajudar um sócio do Clube dos 13, evitando agravar a situação dele no certame, pois troteava em campo. Um nojo.

E assim, o jogo ia se arrastando; vale lembrar que Paulo Victor salvou o time duas vezes, ambas, com grande grau de dificuldade, isso, quando o placar estava zerado.

Aí, o milagre da transformação de água em vinho: Pepê e Éverton ganharam a companhia de Ferreira; logo Patrick e Isaque se somariam ao trio.

O time ficou veloz, ambicioso e incisivo. Ferreira fez 1 a 0 e Pepê pareceu Mané Garrincha no lance que originou a penalidade. Ele mesmo bateu e definiu; 2 a 0.

O Cruzeiro repete o script do rebaixamento de vários grandes. É incrível como alguns imaginaram ser ele "o melhor e mais organizado clube brasileiro". Pode até não cair, mas merece.

Esta partida, este instantâneo, verdadeira fotografia gremista, comprova que investir na base é a melhor alternativa para o Grêmio. Só traz benefícios.

Finalizando: Se o Tricolor tem receio em promover Phelipe ou Brenno, arqueiros da base, de uma forma imediata, eu sugiro um nome até então esquecido quando se fala em reforços.

Trata-se de Fábio, goleiro cruzeirense, que segue em grande fase. Aliás, os mais antigos devem lembrar de Raul (Guilherme Plasmann), multicampeão pela Raposa, inclusive Taça Brasil (o Brasileirão da primeira metade dos anos 60) e Libertadores da América, que depois de quatorze anos, trocou Belo Horizonte pelo Rio e botou mais faixas pelo Flamengo, entre elas, Brasileiro, Libertadores e Mundial de Clubes, jogando cerca de seis temporadas, cumprindo uma trajetória interessante, porque, quando se imaginava encerrar a carreira no Cruzeiro; saiu e foi mais vitorioso ainda.

Com Fábio no gol e Pedro na frente, o Grêmio muda "o tom da conversa" para 2020.

Segue o compacto com os melhores lances:


Opinião



Faltou a Copa do Brasil

Fico vendo alguns jogos do Brasileiro e antes, os da Libertadores e chego a fácil conclusão: o Grêmio deixou escapar a Copa do Brasil, mas, em condições normais, não venceria os que o Flamengo venceu, por uma razão bem simples; o clube carioca esteve bem à frente de todos os clubes da América do Sul.

Resumindo: para o ano ser normal, o Tricolor deveria ter conquistado a CB, além de ser vice do Brasileiro, porque ninguém está praticando o futebol que ele apresenta, excetuando o Flamengo, lógico.

Se essa conclusão está correta, então por que a resistência ao trabalho de Renato? Justamente, porque essas duas "premissas", a taça da Copa do Brasil e o vice do Nacional, escaparam por erros do treinador e seus pares.

A insistência com determinados atletas, mais a infrutífera e desastrada escolha pelo rodízio na escalação do time, remeteram o clube a este melancólico final de ano, tendo como prêmio de consolação a vaga direta para a Libertadores de 2020. Aí reside a bronca.

Encerrando: olha! desconfio que o time vai entrar desfocado amanhã diante do Cruzeiro. Espero ainda assim, um vitória para afundar um pouco mais o clube mineiro em direção ao rebaixamento.