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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (134) - Ano - 2012


A Estreia de Elano

esportes.terra.com.br

No início de 2012, a Direção gremista imaginou que com Marco Antônio e Léo Gago, o time estaria bem servido de meio-campistas; uma pitada de incompetência com soberba, uma receita para afundar o clube e isso estava se concretizando até a mudança radical com a contratação de Vanderlei Luxemburgo, que tomou as rédeas na reformulação do grupo.

Chegaram Zé Roberto e Elano (foto) e a reação começou com essa dupla. Aliás, Elano, um arrumador de time, veio para assumir a mitológica camisa 7, que fora usada por Tesourinha, Babá, Zequinha, Tarciso, Valdo, Paulo Nunes, Paulo Cesar Tinga e o maior deles, o atual treinador gremista: Renato. A saga continua com Luan.

Pois em 15 de Julho, o Grêmio encarou o Cruzeiro no estádio Independência, sabendo que até então, a história registrava uma única vitória como visitante, um 2 a 0 em 1998.

Luxa mandou a campo: Marcelo Grohe; Tony, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Kléber e Marcelo Moreno. Ainda utilizou Vilson, Marquinhos e André Lima, respectivamente nos lugares de  Kléber Gladiador, Elano e Marcelo Moreno. 

O Cruzeiro de Celso Roth atuou com: Fábio; Diego Renan (Fabinho), Mateus, Léo e Éverton (Souza); Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira (É ele mesmo!!), Paulo Cesar Tinga e Montillo; Welington Paulista e Borges (Anselmo Ramon).

O time da casa iniciou em cima, rondava a área, mas não conseguia concretizar em lances perigosos, já o Tricolor na primeira chegada importante, isso aos 25 minutos fez seu gol, que passou pelos pés de Elano, num lançamento de Zé Roberto; a bola foi levantada e Marcelo Moreno subiu, cabeceou, vencendo o arqueiro cruzeirense. 1 a 0.

Passados apenas três minutos, nova investida pela direita, desta vez por Tony, que cruzou para Marcelo Moreno, o boliviano deu um toquinho e colocou Kléber em condições de arremate. Um toque inteligente do Gladiador tirou Fábio da jogada e consumou um surpreendente 2 a 0, ainda na primeira fase.

Aos 43 minutos, o juiz resolveu dar uma mão ao time da casa e expulsa injustamente o zagueiro Werley, numa suposta falta que lhe causou o segundo cartão amarelo e consequente vermelho.

Luxa se obriga a recompor a zaga e sacrifica Kléber, fazendo a troca, incluindo Vilson ao lado de Gilberto Silva. Ainda havia todo o segundo tempo.

O Cruzeiro veio para cima, aí apareceu o futebol exuberante do camisa 5 gremista Souza. Ele cresce com suas grandes passadas, numa delas, enfileira adversários e serve a Marcelo Moreno, que arremata, depois de cortar o zagueiro, fazendo o 3 a 0. Decorriam 19 minutos. 

Na saída, o Cruzeiro quase marca com Tinga, que vence o arqueiro gremista, mas Tony salva em cima da linha.

Nos acréscimos, Welington Paulista descontou, batendo penalidade máxima. Placar final: 3 a 1.

Na estreia, Elano transformou-se ao lado de Souza e Marcelo Moreno, destaque deste clássico nacional. Iniciou com o pé direito sua passagem pelo Sul.

O Grêmio fez grande campanha, perdeu o vice-campeonato na última rodada, mas garantiu a vaga para a Libertadores do ano seguinte.

Amanhã, o Tricolor de Renato Portaluppi tenta resgatar a esperança de buscar uma vaga para o torneio intercontinental e também, robustecer a equipe para a briga pela Copa do Brasil.

Fontes: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
              esporte.terra.com.br
              futpedia.globo.com

Segue compacto do jogo:






quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Opinião



A Próxima Prova de Renato

Ainda de molho em casa, acabo vendo muito esporte , muita opinião. Hoje, vi a repercussão da rodada de ida da Copa do Brasil em canais como o Sportv e, lógico, muita diversidade de opiniões sobre a vitória do Tricolor, algumas risíveis como aquela que diz que Roger e sua comissão técnica (talvez) tenham programado o ápice da preparação física do elenco para esta reta final de Brasileirão. Ah tá!! Então ele reservou isto para o segundo turno do campeonato, esquecendo a parte tática?

Outro, um de nome Ademar, disse que não dá para ver nada de Renato no time do Tricolor; em três jogos, segundo ele, o mérito ainda é de Roger. Houve quem discordasse (Lino), que explicou na colocação de Ramiro, na verticalidade do time, no resguardo defensivo em finais de jogos, a responsabilidade do novo treinador.

De tudo isso, sobra a necessidade (ou desconfiança) de Renato confirmar a evolução do time diante do Cruzeiro; claro! A parada sempre foi dura em Minas Gerais, mas o clube mineiro anda mal das pernas.

Vencer fora será o degrau seguinte no processo evolutivo com o novo comandante.

Opinião



Deu gosto de ver

Uma grande partida do Tricolor diante do melhor time do Brasileiro, o Palmeiras de elenco qualificado nesta disputa pela Copa do Brasil.

Renato em sua terceira partida demonstra que consegue recuperar rapidamente a questão anímica do grupo, bem como, ajustá-lo taticamente. Não dá para dizer que ele é apenas um motivador. A escalação de Ramiro pelo corredor direito, jogando mais avançado do que Jaílson e Douglas é uma sacada exclusivamente de suas observações. O gol do pequeno camisa 17 é uma obra-prima. Um golaço.

Por ironia do destino, já são três vilões que o Imortal recupera nestes jogos sob o comando de Renato: Marcelo Grohe, Ramiro e Douglas, que vem "esmerilhando" a bola.

O 2 a 1 resultou num (quase) crime, digo quase, porque é fruto de uma distração, um vacilo, que custou caro. O Palmeiras teve o mérito de aproveitar.

 A bola metida entre os zagueiros, descobriu Gabriel Jesus só diante do arqueiro gremista. Pênalti. Aliás, houve outro em cima de Edílson, que o fraco juiz se encolheu, arrepiou e prejudicou o Grêmio. Arrepiou depois, quando não expulsou Roger Guedes (deveria receber um segundo cartão amarelo). Esperto, Cuca correu e tratou de sacá-lo da partida.

No Imortal, todos jogaram muito bem; eu destaco Luan, Douglas e Pedro Geromel, nesta ordem. Uma menção para Ramiro e Edílson, os maiores lutadores.

O jogo da volta será em 19 de Outubro e até lá, muita água irá rolar. Quem sabe o Palmeiras não se encontrará numa encruzilhada, num dilema entre as duas competições?

Se o clube palestrino saiu feliz com o 1 x 2 na Arena, o Grêmio também pode se dar por satisfeito, porque bastará marcar um gol no Parque Antártica para desestabilizar o locatário.

É nítida a evolução gremista. Mérito do novo professor.



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Opinião



Jogo fundamental

Tudo bem, é uma decisão de 180 minutos, de dois tempos, mas, diante do melhor ataque do Brasileiro, líder da competição, detentor do melhor "cast" de atacantes (ao lado do Galo Mineiro), o Grêmio não pode postergar o destino da classificação para o confronto em São Paulo.

Amanhã, o Tricolor precisa ser cirúrgico, deve estar muito atento defensivamente e na frente, os atacantes não podem desperdiçar "meia chance". Ainda assim, 1 a 0 será um escore (quase) insuficiente. 

Renato apanhou com conhecimento de causa, uma das falhas dos atacantes, isto é, andam chutando desequilibrado, fora do tom, ou seja, quando é para bater de primeira, tentam o toque, o drible a mais ou o contrário; na hora de tirar do goleiro ou zagueiro para depois arrematar, se precipitam e batem em cima dos defensores. Defeitos estes que vemos em Luan, Éverton, Pedro Rocha, Henrique Almeida e Bolaños. Até nos que entram nos finais dos jogos, casos de Guilherme e Batista, isto ocorre.

Portanto, antes de pensar em 180 minutos, é imprescindível pensar na prioridade. A prioridade é botar responsabilidade no adversário; ganhar bem nesta quarta-feira. 

O Palmeiras precisa "precisar" na partida da volta. Entrar na obrigação.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Opinião



Primeiras Impressões

Renato esteve à frente do time em duas oportunidades, mesmo sendo derrotado no tempo normal diante do Atlético Paranaense, o desfecho foi favorável. 

Contra a Chapecoense, a vitória veio e o treinador estancou a ladeira abaixo que o time se encontrava, portanto, o saldo é positivo para a arrancada.

A defesa tomou um gol absolutamente acidental e já surgiu gol de atacante. Verdade, que o jogo ficou mais feio de se ver, resta saber se será o padrão ou é emergencial, portanto, passageiro.

Tenho certeza que o novo treinador vai ganhar o grupo, vai dar apoio, mas terá cobrança. O elenco verá nele, um líder generoso, mas intolerante com o desleixo, o não comprometimento nestes 3 meses que restam de 2016.

Como Renato era atacante (e que atacante!!!), a parte ofensiva do grupo receberá orientações específicas e efetivas para encontrar o caminho do gol.

Não é um trabalho fácil, mas o técnico parece preparado para a tarefa.


domingo, 25 de setembro de 2016

Opinião



Vitória; a grande notícia

No momento, a conquista dos 3 pontos e a ruptura da indesejada sequência de insucessos eram os maiores objetivos do Grêmio no Brasileirão.

A Chapecoense é um time arrumado, que vai se manter na Série A e tinha um currículo assustador para a Dupla Grenal nos confrontos recentes; então, antes de lamentar a performance do Tricolor, o que merece ser destacado é o 1 a 0 favorável.

Não sei se este tipo de jogo feio e truncado, será a tônica do Grêmio de Renato ou a necessidade premente da vitória motivou o treinador a fazer este jogo tosco e pragmático. Por enquanto, hora de observar e esperar os próximos movimentos do nosso novo "professor".

O gol saiu cedo (Pedro Rocha) e isso deu uma injeção de confiança a equipe; o Tricolor correu poucos riscos com uma única boa defesa de Grohe e duas falhas aéreas da zaga central, uma em cada tempo. Houve também, um escanteio batido rasteiro, que a defesa vacilou, mas contou com a sorte (ou imperícia catarinense) para manter o zero no placar.

O time de Renato mostrou algum progresso, isto é, Ramiro foi bem como substituto, Wallace Reis e Kannemann, atualmente é jogar a camiseta para cima e quem pegar, joga. Geromel  bem como sempre e Marcelo Oliveira, alguns vacilos, mas a Chapecoense não conseguiu obter vantagens pelo seu lado. Não como os adversários anteriores tiveram.

O meio de campo não atuou bem, especialmente Jaílson que sentiu as trocas de 3 ou 4 jogadores no setor em diferentes escalações, algo que contribuiu para Roger pedir o boné.

O ponto alto foi a boa movimentação de Luan, o melhor do Grêmio e o primeiro tempo de Pedro Rocha. Se mantivesse o ritmo na segunda etapa, o Imortal teria ganho por maior diferença no placar. Não deixa de ser uma boa notícia a jornada do camisa 32.

Henrique Almeida segue mal, mas Renato fez bem em mantê-lo na equipe; vai precisar dele em outras jornadas. Bolaños inteiro e interessado, será titular fácil, fácil.

Guilherme entrou bem, porém, eu desconfio que não tem bola para jogar em clube da Série A. Vencerá na profissão por insistência.

Ty e Thyere não tiveram tempo para mostrar nada; aliás, meu único reparo ao técnico: A entrada do zagueiro para reforçar a defesa, eu gostaria de ver um jogador de meio, habilidoso e manhoso como Lincoln como opção para segurar a bola longe da área. Ainda acredito que esse seja o melhor antídoto para usar nesses momentos.

Agora é o Palmeiras. O furo será mais embaixo.

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (133) - Ano - 1986


Campeão na terra da Laranja Mecânica

Fonte: clicgremio.blogspot.com

Renato e Espinosa chegaram esta semana; especialmente Renato e não há como não reverenciar a história dele com consequente expectativa do retorno de vitórias e bons momentos.

O nosso eterno camisa 7 tem sua biografia resumida aos gols e grande atuação em Tóquio, que é justo, mas esconde uma trajetória fantástica como por exemplo: Em Janeiro de 83, Mané Garrincha faleceu e foi instituído um troféu em sua homenagem, que seria entregue no final do ano ao melhor ponta-direita do Brasil. Renato foi o vencedor.

Ele ganhou 5 vezes a Bola de Prata da Placar em sua posição, sendo que em seu primeiro ano no Flamengo, conquistou a Bola de Ouro, o melhor do campeonato. Faltou-lhe a carreira internacional, que ele mesmo tratou de prejudicar, seja na Seleção de Telê, que lhe valeu o corte em 86, seja na Itália, onde pensou que Roma era uma extensão de Ipanema e Leblon.

Pelos estados onde jogou, ele foi ídolo; RS, MG, RJ. Não teve atuações apagadas e indiferença junto aos torcedores.

Para ilustrar, recordo aqui o título do tradicional Torneio Philips realizado em Eindhoven, sede da multinacional e de seu time, o PSV em 1986, último ano de Renato no Tricolor. Aliás, o que é a nossa memória; Espinosa, naquele ano retornava ao clube, portanto, 3 anos apenas, para mim uma eternidade; hoje, o tempo de 30 anos distantes desse fato, parece que "foi ontem". A gente muda, a gente envelhece e não se dá conta.

Em Agosto daquele ano, o Imortal conquistou o Gauchão e viajou em uma excursão de 45 dias, participando de vários amistosos e torneios no Verão europeu. Um deles, esse com PSV, Anderlecht e Borussia Möenchenglabach, clubes tradicionais da Holanda, Bélgica e Alemanha.

Na primeira partida, o Tricolor pegou o clube belga e meteu 3 a 1, gols de Renato, Raul e Ortiz (este, o Falcão do futsal daquela época), desta forma, se habilitando para a final, diante do Borussia que vencera o clube anfitrião.

Para a decisão, Espinosa escalou Mazaropi; Raul, Baidek, Luis Eduardo e Casemiro; China, João Antônio e Paulo Bonamigo; Renato, Osvaldo e Valdo. Ortiz ingressou no lugar de Bonamigo.

O Borussia usou: Thorstvedt; Klaus, Frontzak, Lienen e Dresser; Borowka, Bruns e Hochstatter; Thiele (Budde), Brandt (Krisp) e Criens.

O holandês Jan Kaiser foi o árbitro e o público atingiu o número de 18.000 pessoas.

O primeiro gol gremista ocorreu aos 34 minutos do primeiro tempo, quando Valdo, Renato e Osvaldo fizeram grande triangulação, que João Antônio aproveitou e chutou forte. 1 a 0.

Aos 42, nova jogada entre Valdo, Osvaldo e Renato; este, recebeu, driblou o último zagueiro e concluiu para as redes. 2 a 0. Final de etapa inicial.

Osvaldo, Renato, Valdo e Bonamigo, ainda perderiam grandes chances de ampliar, mas foi o time alemão que marcou, isso aos 35 minutos através de Lienen. 2 a 1.

Renato foi o goleador do torneio, melhor jogador e Valdo, o melhor entre atletas até 23 anos.

Há várias façanhas na biografia de Renato Portaluppi, a dessa crônica, apenas um aperitivo.

Fontes: Arquivo Pessoal do amigo Alvirubro
              clicgremio.blogspot.com 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Opinião



Velhos ensinamentos

Antes de entrar no assunto proposto, digo que gostei da tabela da Copa do Brasil. Primeiro, porque não tem jeito, as eventuais "barbadas", Juventude e Internacional, tem a tradição de clássicos regionais, então; resumindo: Não tinha barbada, não com esse elenco e perfomance gremista.

O Palmeiras poderá estar distraído com o Brasileirão e é tão favorito diante do Imortal, que pode cair do cavalo. Basta uma jornada ruim na Arena, um dois a zero, por exemplo, que o jogo da volta vira "copa do mundo". Lógico! O Tricolor terá que ser intenso e cirúrgico nestes confrontos.

Agora, o tema da crônica: Espero que definitivamente, a Direção gremista recolha ensinamentos de todos os erros cometidos, o maior deles, a falta de alternativas no elenco para seus treinadores.

Isso não tem a ver com quantidade, pois jogadores chegaram. Refiro-me a qualidade das contratações; o que fizeram Wallace Oliveira, Kadu, Fred, Negueba e Henrique Almeida? Também dá para incluir nesse pacote jogadores que ainda não convenceram plenamente, casos de Wallace Reis e Kanneman. Sempre considerando a relação custo-benefício, lembro que Robinho foi considerado caro, o ex-santista está em grande fase no Atlético Mineiro.

Outro caso e aí, eu fico bem à vontade para constatar, pois Grohe foi o responsável pela classificação do Tricolor na Copa do Brasil, mas, observem; nosso goleiro renovou até 2020. São cinco anos (16,17,18,19 e 20) ganhando R$ 400.000,00 por mês. Vamos admitir que ele não soube "amarrar bem" o contrato e não previu reajustes até o seu final; então teremos: 5 anos ou 60 meses x 400 mil, que será igual a 24 milhões de reais. Uma mega-sena, que não será amortizada com a venda dele no futuro. Vale o investimento?

Outra menção: Na crônica anterior dediquei um parágrafo sobre Henrique Almeida e seu histórico modesto, antes de envergar a camisa do Coritiba, pois o Zini soube colocar com mais clareza e precisão na sua coluna de hoje; Vide Histórico. Será que a Direção não sabia disso e fez um contrato por três anos?

Outro exemplo: Braian Rodriguez fez entre 60 e 63 gols em 11 anos de profissional, antes de vir para o Grêmio, então; por que o contrataram?

Renato indicou vários desconhecidos em 2010 e fez com eles um time competitivo; agora, mostrou como se administra uma situação de conflito no caso, estou me referindo a Henrique Almeida.

Dará mais chances a ele, o tal "carinho", mas exigirá contra-partida; caso contrário, sai, porque a fila anda.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Opinião



Show de Horrores

O Grêmio passou para as quartas-de-final mesmo não merecendo. O Tricolor passou nos tiros livres da marca do pênalti e até ali os erros se apresentaram.

Os goleiros fizeram a parte deles, defesas fundamentais e contaram também com 3 cobranças que, ou foi uma no poste ou foram para a arquibancada, duas a favor do Tricolor; aí, a diferença.

Uma menção especial para Marcelo Grohe que falhou no gol do Furacão e se recuperou nas cobranças. 

O time foi muito mal; Henrique Almeida não pode jogar no Grêmio, basta olhar o seu histórico; com exceção dos 12 gols marcados pelo Coritiba, antes disso, os seus números são constrangedores: 21 gols em 6 anos.

Kannemann é um zagueiro tosco e Marcelo Oliveira, que foi bem hoje, vem de uma sequência horrível. Sobram Edílson e Pedro Geromel. Grohe, tirando a emoção das penalidades e seu mérito pela classificação, segue inconfiável. 

Walace caiu demais, mas tem potencial, isto é, tem jeito; já Maicon, o futebol dele é esse, improdutivo e tico-tico.

Pedro Rocha  muito mal, precisa se reciclar, precisa de um tempo fora.

Sobra Luan, mas aí é pouco, também não dá para aliviar não, porque vem perdendo gols fáceis.

Os que entraram: Guilherme e Batista, apesar do primeiro se movimentar muito, não saiu nada útil de seus pés, o segundo sentiu a decisão, errou passes incríveis.

Reforço o que vinha escrevendo, isto é, Renato vai manter as peças que vem falhando até se convencer e concluir o óbvio, só que ele não tem tempo, também, sigo estranhando a preterição de alguns juniores (Tontini) e a preferência por outros como Tilica e até Guilherme, que era reserva no São José. É muito estranho.

Encerro, escolhendo Douglas como o melhor em campo (Grohe foi o herói), mesmo (eu) fazendo críticas repetidas ao camisa 10, nesta partida, ele foi muito bem. Faltou parceria.

O final de ano vai ser eletrizante. 

terça-feira, 20 de setembro de 2016



Álbum Tricolor (58)
MARINHO
WWW.placar.com.br

Nome: MÁRIO CUSTÓDIO NAZARÉ.
Apelido: Marinho.
Posição: Zagueiro.
Data de nascimento: 1º de abril de 1976, Santos (SP).

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
123 jogos (61 vitórias; 33 empates; e 29 derrotas). Marcou 8 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
22.01.2000 - Grêmio 0x0 C Atlético Mineiro - Copa Sul-Minas
Estádio Mineirão, Belo Horizonte-MG
GFBPA: Danrlei, Itaqui, Marinho, Nenê, Róger, Fabinho, Gavião (Pansera), Hernani (Guilherme), Zinho, Jé (Sandro), Agnaldo
Técnico: Emerson Leão

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
05.12.2001 - Grêmio 0x3 C Atlético Mineiro - Campeonato Brasileiro
Estádio Mineirão, Belo Horizonte-MG
GFBPA: Danrlei, Anderson Lima (Rodrigo Fabri), Marinho, Róger, Rúbens Cardoso, Anderson Polga, Emerson (Mauro Galvão), Paulo César Tinga, Fábio Baiano, Zinho, Luís Mário (Cláudio Pitbull)
Técnico: Tite (Adenor Leonardo Bacchi)

ANO A ANO NO GRÊMIO
2000 – 60 jogos – 26 vitórias – 18 empates – 16 derrotas.
2001 – 63 jogos – 35 vitórias – 15 empates – 13 derrotas.

CARREIRA
Portuguesa Santista-SP [1994 a 1996], Guarani-SP [1996 a 1999], Grêmio-RS [2000 a 2001], Besiktas-TUR [2002], Ponte Preta-SP [2002 e 2003], Atlético-PR [2004], Corinthians-SP [2005 a 2007], Ponte Preta-SP [2008 e 2009], Barueri [2011].

TÍTULOS NO GRÊMIO
Campeonato Gaúcho: 2001
Copa do Brasil: 2001

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Opinião



A Falta de bola é o menor problema

Ouvi e li muito sobre o Grêmio atual entre ontem e hoje. Vi críticas a saída de Roger, exemplos foram citados como a manutenção de Tite, após a derrota do Coringão para o Tolima. Comparação completamente infundada, porque Tite já estava consolidado como grande treinador desde de 2001 e não era a primeira passagem pelo Corinthians, pois em 2004/05 experimentara o gostinho de treinar o clube do Itaquerão, antes do Itaquerão. Fosse Roger nesta condição e, possivelmente teria sido demitido naquela ocasião.

Roger ganhou mais profissionalmente do que concedeu ao Grêmio. Nesta balança, o superávit é dele. Pode escolher entre São Paulo e Corinthians, por exemplo; mas, assumindo um deles, não acredito que irá sugerir Kadu, William Schuster e Negueba como reforços. 

Deixou o Grêmio do mesmo jeito que o encontrou. Nada de novo, apenas lampejos de um futebol em 2015, que desapareceram no corrente ano. "Involui" o seu trabalho, mas a sua estrela brilhou para o Brasil.

Dito isso, vamos ao retorno de Renato. Pelo semblante dele, o nosso ex-ponta direita já sabe, que Roger não aguentou o rojão no vestiário e faltou apoio da Direção.

Renato chega vacinado e já deu "a letra" para o grupo; terá carinho, compreensão, mas muita cobrança, lógico, dentro de uma relação profissional.

Ele sabe o que vem acontecendo e saberá mais, quando bater um papo com o seu ex-jogador no Flu, Roger Machado.

Time algum despenca do terceiro para o décimo-primeiro em um mês apenas pelo desempenho técnico/tático. Há mais fatores envolvidos.

Com Preis e Espinosa, Renato terá o respaldo que faltou ao treinador que saiu. 

A queda livre pode ser estancada, justamente pelo controle dos fatores extra-campo.

domingo, 18 de setembro de 2016

Opinião



Derrota com conformismo

O Grêmio apresentou o mesmo futebol que vem apresentando fora da Arena; antes, ser visitante no estádio gremista era um pesadelo, agora mudou muito, os adversários do Grêmio não saem do Rio Grande sem, pelo menos, um ponto.

O 1 a 0 do Fluminense, gol de Scarpa, escancarou o momento de apatia do time e desse interino. Engraçado! Cheguei a ler em um dos jornais daqui, que o James Freitas estava pronto para repetir o que Zé Ricardo vem fazendo no Flamengo. Os caras tem cada uma.

Nem vale a pena escrever sobre este jogo; a desesperança bateu. Renato terá que trabalhar muito para estancar a queda livre.

O problema é que todo treinador que assume, começa mantendo a escalação do técnico demissionário; será assim: Renato vai manter Grohe, Marcelo Oliveira, Ramiro, Douglas, Maicon, Henrique Almeida; isso levará, no mínimo, duas semanas para ele se convencer que do jeito que está, não dá, acontece que em 14, 15 dias, o time jogará 4 partidas, perderá muito tempo o treinador Renato. 

Não vejo como alterar em curtíssimo prazo o quadro gremista dentro das quatro linhas. 

Claro! Ouço agora na Guaíba, que o Roger não era o problema, mas, convenhamos, são sete partidas sem vencer, não é esse jogo de agorinha apenas, além disso, quem avaliza Marcelo Oliveira ou resiste em trocar outras peças que passam o ano falhando, não pode ser criticado ou responsabilizado?

Vamos torcer para que esse trio que entra (Preis, Renato e Espinosa), consiga mudar o ânimo e promova os ajustes necessários ao time.

Repetindo a frase preferida de Celso Roth: - É difícil, é complicado.




sábado, 17 de setembro de 2016

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (132) - Ano - 1976


Encontrando Edinho

Fonte: Correio do Povo

A virada de 75 para 76 não foi muito legal; o Inter ganhou o Brasileiro, primeiro título gaúcho de clube além-Mampituba e meu pai sofrera um infarto. Recuperava-se bem, é verdade, mas era uma nova preocupação para a família.

Porém, aquele verão me proporcionou conhecer o mar. É verdade! Estava com 16 para 17 anos e não conhecia o oceano.

Por aqueles dias, Hélio Dourado e Fábio Koff assumiam a batuta do Grêmio dispostos a realizar os sonhos da torcida: O retorno dos títulos. Para começar, desaposentaram Osvaldo Rolla (Foguinho) aos 66 anos, que pediu apenas a contratação de Marinho Chagas, que com ele jogaria no meio de campo. Impossível, o craque potiguar era a cara do Rio; seria difícil tirá-lo do Arpoador ou Ipanema.

Meu pai que tinha alguns palpites certeiros, tascou: Foguinho não emplaca 3 meses. Na mosca! No inverno gaúcho, lá estava Paulo Lumumba como treinador do Imortal. Ia esquentar o banco para Telê Santana, que viria somente em Setembro.

Foguinho começou bem, no primeiro amistoso forte diante do Fluminense, que empatara antes com o Inter no final de Janeiro, venceu por 2 a 0 e seu time ainda estava longe de ter uma cara nova. Foi em 05 de Fevereiro.

O Grêmio jogou com Alexandre; Vílson Cereja, Ancheta, Beto Fuscão e Jorge Tabajara; Jerônimo, Cacau e Yúra; Zequinha, Neca e Luis Carlos. Entrariam ainda Cláudio Radar (no lugar de Vilson), que sairia lesionado e João Carlos quebrando o galho na lateral. Duas trocas na mesma posição, além de Tadeu Vieira substituindo Beto Fuscão, Tarciso no lugar do Jerônimo e Nenê, saindo Luis Carlos.

A lesão e troca de Cláudio Radar ocorreu por um cotovelaço desleal do jovem Edinho (na foto com Jorge Tabajara), que rasgou o supercílio do nosso lateral. Confesso que peguei uma antipatia pelo cara durante muito tempo. A ironia do destino o fez campeão e capitão do Grêmio, treze anos depois. Ergueu as taças de campeão gaúcho e da primeira Copa do Brasil. Cartola, o mestre da Mangueira, tinha razão: O Mundo é um Moinho.

O bicampeão mundial Didi, agora treinador da "Máquina" usou Renato; Rodrigues Neto, Carlos Alberto Torres, Edinho e Marco Antônio; Carlos Alberto Pintinho, Kléber e Rivellino (Ruben Galaxie); Cafuringa(Abel), Gil e Dirceu (Luis Alberto).

Notem que do time que saiu jogando, apenas Pintinho, Kléber e Cafuringa não disputaram Copa do Mundo. 

Novamente foi um jogo igual como fora o de 1960 e também, o Tricolor Gaúcho venceu o primeiro tempo com um gol de um volante, no caso, Jerônimo, nos acréscimos com a participação de Yúra e Neca, o número 5 arrematou violento sem chances para Renato.

Na etapa final, aos 14 minutos, Nenê, o veloz e driblador ponta-esquerda, venceu seu marcador, cruzou para a cabeça de Yúra Titov, marcando o segundo gol.

O mesmo Yúra perderia o terceiro aos 20 minutos, deixando o placar resistindo em 2 a 0 até o apito final.

Edinho, por onde passou, foi símbolo de raça. Soube aliá-la com uma ótima técnica para zagueiro, além de ser um exímio cobrador de faltas.

Telê e Edinho fizeram história nos dois tricolores.

Fontes: Correio do Povo
              Jornal do Brasil


Pequenas Histórias



 A proximidade com o jogo diante do Fluminense, me fez lembrar de duas personalidades marcantes, muito identificadas com o clube das Laranjeiras, mas que, embora com passagens relativamente curtas pelo Imortal, deixaram marcas indeléveis na história dele. São: Telê Santana da Silva e Edino Nazareth Filho, o Edinho.
As duas crônicas são sobre os primeiros confrontos deles com o Grêmio Porto-Alegrense.

Pequenas Histórias (131) - Ano - 1960

Encontrando Telê

Fonte: Correio do Povo
Em 1959, a Nação teve o seu primeiro campeonato com cara de nacional, a chamada Taça Brasil, que envolvia os campeões estaduais do ano anterior em jogos de mata-mata, que lembravam a atual Copa do Brasil. 

O Tricolor só não participou de uma única edição. Imaginem! De 1959 a 1968, uma única ausência.

Na segunda edição, 1960, o Grêmio avançou na fase regional, isto é, RS-SC-PR , superando o extinto Paula Ramos e Coritiba. Por isso, encarou o Fluminense, vencedor da antiga região Leste. O clube da Guanabara é dos quatro maiores, o pioneiro que surgiu especificamente para o futebol, isso em 1902. Primeiro como Rio FC, depois Fluminense, nome retirado do latim "flumen", que significa exatamente "Rio". A mudança ocorreu, porque já existia uma agremiação com o nome pensado originalmente.

A primeira partida ocorreu no Olímpico em 12 de Outubro daquele ano, uma quarta-feira; embora o Tricolor gaúcho estivesse há 17 partidas invicto, era o Tricolor carioca o grande favorito por contar com craques do Selecionado Brasileiro.

O Pó-de-Arroz chegara na véspera pelo voo da Panair, sendo bem recebido pelos dirigentes gremistas. Após,  hospedou-se no Hotel Pretto, centro de Porto Alegre. Veio completo para o embate.

O treinador gremista Osvaldo Rolla (Foguinho) utilizou Suli; Figueiró, Airton, Enio Rodrigues e Ortunho;Elton e Milton;  Marino, Gessy, Juarez e Vieira. 

O mítico treinador Zezé Moreira enviou a campo: Castilho; Jair Marinho, Pinheiro, Clóvis e Altair; Edmílson e Paulinho; Maurinho, Telê, Waldo e Escurinho.

Havia grande expectativa pelo duelo entre Airton versus Waldo, o goleador da "Velhacap" como estava sendo chamada a cidade do Rio de Janeiro, após a recente inauguração de Brasília em Abril.

A partida foi muito equilibrada, mas aos 18 minutos da etapa inicial, o Grêmio conseguiu o único tento do encontro, através do volante Élton, após boa triangulação com Milton e Gessy; este último deu o passe final; o "alemão" ainda driblou Pinheiro e de perna esquerda chutou forte para as redes de Carlos Castilho.

Aliás, na segunda fase, o goleiro campeão mundial, faria grandes defesas em chutes de Gessy e Juarez. O Tricolor gaúcho ainda desperdiçou mais duas chances com Vieira e Marino concluindo para fora. Chances essas que fariam muita falta no desempate pela vaga nos jogos seguintes.

O público estimado foi de 30 mil pessoas e Eunápio de Queirós foi o árbitro.

O Grêmio levou a vantagem para o jogo seguinte, mas perdeu por 4 a 2, os gols gremistas anotados por Gessy Lima.

Houve a necessidade da "negra", novamente disputada no Rio de Janeiro. A partida terminou empatada em 1 a 1, Élton cobrando pênalti fez o gol dos gaúchos e pelo saldo de gols anterior, a vaga ficou com o Fluminense.

Telê, dezesseis anos depois, 1976, desembarcaria neste mesmo aeroporto Salgado Filho para comandar o Grêmio e no ano seguinte, quebrar o longo jejum de títulos iniciado em 1969.

Essa disputa pela Taça Brasil foi o primeiro encontro entre Grêmio e o mestre Telê.

Fontes: Correio do Povo
              Jornal do Brasil

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Opinião



Nova chance para acertar o passo

No dia de seu aniversário de 113 anos, o Grêmio está em nova encruzilhada; vai superar os obstáculos como sempre superou, apenas fica a dúvida: Quanto tempo isso irá demorar?

Romildo Bolzan Jr. tem a oportunidade de acertar o passo do time, porque parece que fora das quatro linhas, o presidente tem feito o ajuste tão necessário nos rumos do clube.

Os rumores de desacertos e diferenças entre os atletas crescem e fomentam a crise, que desencadeou o processo de troca de comando técnico, então é preciso agir logo e de forma infalível.

Antes de acertar com o treinador, será necessário definir o "homem do futebol", mesmo que no anúncio dos nomes a ordem de apresentação não seja essa.

Particularmente, eu não acredito em "projeto" para o futebol, por isso, a escolha do profissional deverá decorrer de alguns fatores que passarão longe do perfil exigido para tocar o tal "projeto". Conversa fiada.

Dando um pitaco; gostaria de ver Guto Ferreira no lugar de Roger Machado. Fez alguns bons trabalhos, conhece o futebol gaúcho e, em especial, o gosto por aproveitar jovens da base.

Entretanto, os nomes mais citados são de Adalberto Preiss (de ótimas passagens na função de dirigente) e Renato para técnico, o que é uma loteria. 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Opinião



A Fartura

Enquanto não temos o novo tocador do "projeto", isto é, o novo treinador; eu vou comentar sobre um assunto que estava engatilhado, um tema que não vi em outros espaços e que é um dos grandes erros desta Direção.

Para comentá-lo, é interessante lembrar dos anos 70; pois eu vi o Grêmio ser campeão, aliás, heptacampeão em 68 com 9 anos e depois, só fui comemorar um título (um único título) em 77, campeão gaúcho. Façam as contas e verão que eu tinha 18 anos. Uma eternidade para quem era adolescente. Até hoje, aquele campeonato está na lembrança da minha geração. Não foi um Gauchão, foi a redenção, foi a prova que quem espera, sempre alcança. Por isso, a lembrança que neste mês de Setembro, dia 09, a gente comemora os 40 anos da contratação de Telê Santana, o nosso libertador.

Então, eu entendo o sufoco desta geração que na segunda década deste século, iniciada em 2011, ainda não gritou; "é campeão". Quem tinha 10 em 2010, está com 16 anos e sem comemorar nada. 

Pois bem, Bolzan Junior, depois de um bom final de 2015, viu a fartura de competições e pensou: Uma dessas, nós vamos conquistar. É impossível não vencer uma delas pelo menos, afinal, o time estava engrenando sob a batuta de Roger e virão reforços (Kadu, Wallace Oliveira, Fred, etc...).

Confiou tanto, que relativizou a importância de cada uma delas. Brigou pelo surgimento da  Primeira Liga e o Imortal foi o único clube que meteu time misto, isso, contra o Avaí em Chapecó na arrancada do torneio. Poupou alguns jogadores para a estreia do Gauchão contra o Brasil  em Caxias do Sul, fato que se revelou fatal para a classificação para a outra fase.

Mas tudo bem! Tinha o Gauchão que estava ponteando, também havia a Libertadores, além do mais, o Brasileirão e a Copa do Brasil. Uma, imaginou o presidente, será nossa e seguiu dizendo que viria uma conquista em 2016.

Num cochilo (ou incompetência), resolveu o Grêmio, poupar atletas na semifinal diante do Juventude e lá se foi o Regional. Aliás, foram num curto espaço de tempo, o Gauchão e a Libertadores, ambas (as competições) de forma patética. Roger balançou, mas não caiu.

Chega o Brasileirão, o time arranca relativamente bem e Bolzan Jr. renova a frase: Vamos ganhar um título ainda em 2016. Vem o segundo turno e surge a realidade nua e crua, o time cresce como rabo de cavalo, a Direção acrescenta mais meleca neste angu e a vaca foi para o brejo.

Bolzan Jr. ameniza sua frase e diz que não se deve desprezar vaga para a LA. A coisa fica insustentável e Roger pega o boné e dá um tchau. Resta a Copa do Brasil.

Essa "fartura" de competições foi escorregando pelos dedos e a Direção não entendeu que parte dos problemas estaria resolvido com a simples conquista da Primeira Liga ou do Gauchão, assim como ocorreu lá no distante ano de 77. Na lembrança dos jovens torcedores ficaria a conquista independente do tamanho dela, porque na imaginação da massa, ela tem um valor incomensurável, um verdadeiro marco.

Bolzan Jr. não entendeu isso, foi postergando a busca dos títulos, porque, afinal de contas, havia 5 competições, portanto, era impossível não ganhar uma. 

Era.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Opinião



Grêmio nocauteado

Apenas por curiosidade; o Grêmio levou 3 a 0 da Ponte Preta.

Agora, vamos ao que interessa. Haverá mudanças; mas elas devem ser criteriosas e imperiosas; não dá para esconder as falhas atrás de um mundo ilusório, um mundo virtual, repleto de diamantes falsos, de um treinador, que demonstra que perdeu o controle do grupo, mas, isso não significa arrombar a porta e achar que não há acertos ou situações passíveis de correção.

Não era apenas Rui Costa; o executivo era apenas isso: Executivo. Definidas tarefas, ele ia atrás de realizá-las. Repito, não era apenas o diretor executivo.

Quando Rui Costa caiu e colocaram 3 (Três) em seu lugar, estava claro que o clube ficara novamente em segundo plano, porque as correntes políticas teriam de ser contempladas. Isso sempre entra negativamente no vestiário. Ali, a maionese desandou.

Roger tem sua parcela de culpa, porque suas convicções sempre se mostraram equivocadas; são quase três dezenas de gols de bola aérea. Nunca testou alternativas viáveis, mudança de sistema, troca de nomes, reavaliar as "certezas" gremistas. Morreu com elas.

Nós, gremistas, sabíamos que o elenco não era para lutar por títulos, mas também não era lixo, não é para repetir os erros reiteradamente; o Grêmio sempre (não) joga nada como visitante. Os erros defensivos são os mesmos, as cobranças de falta são manjadas.

É isso; os números são insuficientes, o segundo turno é  decepcionante.

Hora de trocas: Na direção, na comissão técnica e, especialmente, dentro das quatro linhas, mas tudo parcialmente em cada uma delas (dá para aproveitar gente em cada um desses setores).

Vamos aguardar os desdobramentos; afinal, a Copa do Brasil está aí.