Grêmio segura o Inter e vê título mais próximo
Faço a postagem apenas agora, porque tive um compromisso às 18:30 h. Retornei agora.
Gostei da postura gremista. Foi pragmática, conteve a grande chance de título do adversário, pois o Pinheiro Borda ruge e costuma ser a principal arma vermelha. É o chamado jogo de "180 minutos". Chego a imaginar o discurso de vestiário dos mandantes, tipo "É hoje, aqui, agora". Não foi.
O Tricolor teve um comportamento defensivo extremamente elogiável e eficaz. O setor dominou os perigosos avantes colorados, destaque para o miolo da zaga bem acompanhada pela excelente partida de Paulo Victor. Aliás, o arqueiro foi o responsável pela invencibilidade de seu arco; fico pensando se na bola do Iago**(na verdade, Nico Lopez), ele caísse antes... Boa noite para o goleiro, "bola indefensável", diriam. Eu? Eu fora.
Esta partida ajudou a reforçar uma postagem minha, quanto a primeira posição do meio de campo; Michel decaiu e Maicon não aguenta o tranco. Se lesiona muito. Vinha fazendo grande jogo; duas metidas de bilhar, de sinuca, para Bruno Cortez que mais uma vez confirmou a minha expressão "falso diamante". Não acerta um cruzamento. É caso para estudo. Sorte que lá atrás, ele foi irrepreensível.
Matheus Henrique é craque. Diria que nas qualidades idênticas que possui na comparação com Arthur, este é 9 nelas e Matheusinho, 8. Já, o atual titular do Grêmio tem mais chegada à frente. Vai ser mais útil do que o goiano do Barcelona.
Jean Pyerre teve rasgos de sua clarividência para jogar, falta ser mais frequente. Titularíssimo.
Na frente, Alisson é inconstante, mas teve papel importante na recomposição defensiva. Éverton, o mais perigoso, no entanto, perdeu de matar a partida, quando fez a escolha errada diante de Lomba. Era bola para uma cavadinha.
André não foi bem; aliás, ele deu um atestado de incapacidade para a leitura do lance, quando esteve dentro da área, diante de Moledo e sai daquela zona; ora! Ouvi de um dos maiores atacantes, Zico ou Roberto Dinamite, não lembro ao certo; que o avante tem que trazer a bola para dentro da grande área, onde o defensor vira refém.
Nestas pequenas pistas, seja de goleiro, centroavante ou laterais, que eu vou formando minha impressão sobre suas qualidades e deficiências. Algumas polêmicas, mas não refutadas pelos fatos, apenas pela emoção. André me enganou.
O que fica para Quarta-feira? O Inter será mais perigoso, porque gosta de ser atacado, porém, se o Grêmio tiver a atitude que teve frente ao Rosario Central, empurrado pela sua torcida, dificilmente o bicampeonato escapa.
Os melhores do Grêmio foram os três do chamado trio final: Goleiro e beques. Uma menção para Matheus Henrique e Maicon.
A arbitragem? Bem, uma falha grotesca na não marcação da falta que lesionou Matheus Henrique.
O choro vermelho confirma que a grande oportunidade de botar a mão no caneco era hoje.