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terça-feira, 30 de abril de 2019

Opinião




A Análise dos Números do Ataque

Tem aquela historinha que diz que a estatística é que nem biquíni, mostra tudo, menos o essencial.
Pois olhando os gols marcados pelo Tricolor em 2019, vê-se o mesmo embaçamento que os da defesa, isto é, parecem ótimos, porém ...
São 45 gols em 23 partidas, quase dois por jogo. Seria excelente se estivessem melhor distribuídos, pois são 26 em 6 (média de 4,3), restando 19 gols para 17 partidas. Aí complica.
Éverton contribuiu com 8 sem jogar todos os compromissos; não é aí que reside o problema. Ele está na parceria: André, Vizeu, Marinho, Alisson, Montoya, Tardelli e Luan, cada um com causas diferentes, motivos diversos, não conseguem se firmar.
Amanhã em Santa Catarina, Tardelli e Luan, especialmente, terão chances de mudar esta situação.



segunda-feira, 29 de abril de 2019

Opinião





Cascudos não deveriam ter esses Vacilos

O Grêmio em 23 jogos sofreu apenas 7 gols este ano, só em um único, ele tomou 2. Isso dá 0,30 gol/partida, a melhor defesa do Brasil, a menos vazada no ano; parece bom. Parece.
Por que não é ? Porque um clube rodado, cheio de cascudos, com um monte de faixas no peito, nunca poderia tomar gols nos momentos em que levou. É muita reincidência por falta de atenção. Vejam:
- Primeiro gol: 44 minutos do primeiro tempo, Gian, do Aimoré
- Segundo gol: 01 minuto do primeiro tempo, Zampedri, do Rosario Central
- Terceiro gol: 48 minutos do segundo tempo, Bareiro, do Libertad
- Quinto gol:  43 minutos do segundo tempo, Aguirre, do Rosario Central
- Sexto gol:  05 minutos do primeiro tempo, Eduardo Sasha, do Santos
Apenas o Quarto, Saez, da Católica (17 minutos do primeiro tempo) e o Sétimo, Felipe Jonathan, do Santos (35 minutos do primeiro tempo), não foram nos 5 minutos iniciais ou finais de cada tempo. Um absurdo para um grupo experiente.
O que torna mais relevante (e frustrante) esta situação é que apenas 1 gol sofrido (Aguirre, do Rosario Central) não foi capital para a perda de pontos. Todos os demais resultaram em prejuízo por empate (2 vezes) e derrota (3 vezes). Resumindo: Em 15 pontos disputados, quando o Tricolor sofreu gol (1 na maioria das vezes), ele ganhou apenas 2 pontos. O ataque não compensou em partidas que a defesa vazou e o insucesso virou uma certeza.
Passa muito pela falta de concentração nos minutos cruciais de uma partida, mas os gols marcados estão mal distribuídos na performance ofensiva da equipe no ano.
Renato e seus pares devem ter percebido. Ou não?

domingo, 28 de abril de 2019

Opinião



Derrota com cheiro de previsibilidade

Tudo bem, depois do acontecido, fica fácil dizer que seria assim. Então, começo dizendo que não esperava a derrota, mas isso não impede de eu fazer uma análise consciente, passado o fato.

São várias evidências que desenharam o insucesso gremista; vamos a elas:

- O Grêmio vinha de uma conquista relevante no regional e de uma vitória convincente no Paraguai
- O Santos, mesmo sobrando no Paulistão, foi vitimado pelo formulismo do regulamento e caiu nas penalidades
- O Peixe, embora obtivesse a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, classificou-se com uma derrota para o fraco Vasco da Gama, este com um treinador interino no meio de semana
- Sampaoli é um grande treinador, apesar do fracasso na Copa da Rússia
- O treinador gremista deu uma entrevista infeliz e fora do momento, onde disse que o técnico argentino era competente, mas o que importava era a conquista de títulos
- O horário (matinal) estranho para o grupo Tricolor

Juntados os ingredientes acima; desconcentração gremista, a cobrança por reação do time paulista, seu último jogo sem a vitória, a incontinência verbal de Renato e a estranheza do jogo às 11 h, tudo isso resultou num Grêmio frouxo, sonolento, às vias da apatia, onde até Geromel e principalmente Kannemann, foram muito abaixo do padrão que se está acostumado.

Não foi apenas isso; o Grêmio tem alguns jogadores que não estão  à altura do estágio recente de conquistas do Imortal, são eles: André, Alisson e Bruno Cortez (pelo menos o deste de 2019). 

O Santos estava arrumadinho hoje; lembro de ter sugerido Soteldo para o Grêmio, vide A Chance de Melhorar, post de Dezembro/18, em que indiquei Vanderlei para o arco gremista, também.

Por certo, não me alinharei entre os torcedores que acharão uma tragédia esta derrota em casa na estreia, pois ela tem elementos de especificidade como por exemplo; lá pelos 15 minutos da etapa final, quem já tem uma certa "rodagem" no futebol, desconfiou que o Tricolor, ou não faria gol, ou faria nos acréscimos, sendo infrutífero para uma reviravolta no placar final.

Ficam algumas incertezas caminhando para certezas , isto é, embora sem culpa nos gols, Paulo Victor é melhor do que Júlio César? Leonardo Gomes e Bruno Cortez tem bola para ser incontestáveis? Maicon aguenta 90 minutos? A ineficiência dos "Camisas 9" é intrínseca ou a origem está nos lados e meios do campo? Ninguém se adonará de forma indiscutível da vaga deixada por Ramiro?

Muito menos dos que os três pontos deixados dentro do gramado neste Domingo, o que sobra deste confronto são dúvidas anteriores e persistentes, apesar da boa estatística recente.




sexta-feira, 26 de abril de 2019


Álbum Tricolor (141)
MAZAROPI
Correio do Povo
Nome: Geraldo Pereira de Matos Filho.
Apelido: Mazaropi.
Posição: Goleiro.
Data de nascimento: 27 de janeiro de 1953 (66 anos), Além Paraíba-MG.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
425 jogos (218 vitórias; 132 empates; e 75 derrotas).

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
174 jogos (116 vitórias; 38 empates; e 20 derrotas).

CERTAMES PRINCIPAIS EM QUE PARTICIPOU PELO GRÊMIO
198 jogos pelo Campeonato Gaúcho.
99 jogos pelo Campeonato Brasileiro.
13 jogos pela Copa do Brasil.
12 jogos pela Libertadores da América.
70 jogos internacionais (amistosos e oficiais).
07 jogos pela Supercopa da Libertadores da América.
01 jogo pelo Mundial de Clubes.

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
16.06.1983 - Grêmio 2x0 EC Internacional-SM, Campeonato Gaúcho, Porto Alegre, RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL GRÊMIO
05.08.1990 - Grêmio 0x0 São Paulo FC, Copa do Brasil, São Paulo, SP.

CARREIRA COMO JOGADOR
Vasco da Gama-RJ (1973 a 1979), Coritiba-PR (1979), Vasco da Gama-RJ (1980 a 1983), Grêmio-RS (1983 a 1984), Náutico-PE (1984), Grêmio-RS (1985 a 1990), Coritiba-PR (1990), Figueirense-SC (1991), Guarany/CA-RS (1992).

GRENAL
32 jogos (16 vitórias; 11 empates; 5 derrotas).
No Olímpico: (18 jogos; 10 vitórias; 5 empates; e 3 derrotas).
No Beira-Rio: (14 jogos; 6 vitórias; 6 empates; e 2 derrotas).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Mundial de Clubes: 1983.
Libertadores da América: 1983.
Copa do Brasil: 1989.
Supercopa do Brasil: 1990.
Campeonato Gaúcho: 1985, 1986, 1987, 1988, 1989 e 1990.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Opinião



Olhando para a História

O Brasileiro começa neste final de semana e entra ano, sai ano, diversos treinadores, em especial, Renato, o retrato é o mesmo: O Grêmio chega como um dos favoritos e trata de desacreditar o seu torcedor logo nas primeiras rodadas, utilizando reservas dos reservas ou time misto, resultando em perdas de pontos para clubes que tinham como objetivo apenas não cair para a Série B.

De nada valeram as "atropeladas"de final de campeonato, quando as chances se tornaram ínfimas e a certeza que dava para botar a faixa ficou na cabeça da torcida, mídia e dirigentes.

Esse histórico tem que estar bem à frente do pensamento da Direção e Comissão Técnica, principalmente, porque a tabela/19 do certame foi boazinha com o Tricolor, vide Tabela

Dá para arrancar forte e embalar de vez, basta ser racional e não desprezar o campeonato que por suas características, é aquele que está mais afeito para um time que pontua em quase todos os jogos como é o caso do Grêmio.

Pelo menos, esta é a realidade dos últimos seis meses (Nov-Abr), quando teve só três derrotas e sofreu apenas nove gols.


quarta-feira, 24 de abril de 2019

Opinião





Verardi Foot-Ball Porto Alegrense

Nestes últimos anos, o Tricolor perdeu  figuras históricas, quase mitológicas no universo gremista.
  Paulo Sant’Ana, Airton, Alcindo, Hélio Dourado, Fábio Koff e Tarciso, cada um deles, do seu jeito, foram transformando um clube de província num campeão do mundo e com o passamento, entraram para a galeria eterna, onde estão nomes como Lara, Telêmaco, Luiz Carvalho e Foguinho.
Hoje, este time de imortais recebeu o reforço de Antônio Carlos Verardi, um nome que cingiu ideias e personalidades distintas durante décadas e por isso, saiu ileso de todas as turbulências que uma instituição do porte do Grêmio provoca.
Foram 54 anos de envolvimento; com certeza, o gremista que mais sabia do clube.
Um abraço e obrigado.
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Andei olhando vários jogos da Libertadores, alguns, apenas trechos e dá para afirmar que Mata-Mata será outra história. As camisas vão pesar.
O mais recente, recém terminou: Rosario versus Católica; foi difícil não perder a paciência diante de tanta ruindade; aliás, ruindade também apresentou o Atlético Mineiro em pleno Mineirão.
Vendo o Galo mais  papinha que é o Grupo do Cruzeiro na LA, dá para afirmar que a Raposa ainda não foi devidamente testada.
Um pitaco sobre o próximo confronto gremista: Sem Matheusinho, jogo na Arena, o seu substituto só pode ser Thaciano ou Montoya, nada de Michel ou Rômulo.

terça-feira, 23 de abril de 2019

Opinião



Grêmio vence com sobras

O primeiro tempo do Tricolor foi de luxo; 68% de posse de bola, nenhum perigo sofrido, gol de craque de Éverton e um maestro esbanjando futebol: Maicon.

Não tenho problemas em elogiar um atleta que eu, na maioria das vezes, critico. É assim; quando joga bem, vem o elogio, quando vai  mal, vem a crítica. A formação do conceito sobre ele vem da sua média, seu histórico. Hoje, Maicon foi o melhor do time. Lógico, Éverton no decorrer de toda a partida foi decisivo e no geral, o melhor.

A saída do capitão mostrou que (nessa partida) existe um oceano entre o seu futebol e o de Michel. O Grêmio correu muitos riscos em boa parte do segundo tempo. Até Paulo Victor, um espectador na etapa inicial, fez uma defesa fundamental, absolutamente decisiva naquele ponto do jogo.

Renato acertou nas substituições no ataque, Tardelli e Pepê melhoraram o setor; o placar só não foi mais folgado, porque Martin Silva segue sendo um grande arqueiro. Era para ser 4 a 1, o resultado normal.

Dois jogadores destoaram na média da partida: André e Alisson, este tem um momento importante no gol inicial. Só.

O Libertad é muito bom, mérito para o quinteto defensivo azul (goleiro e zaga) que conseguiu anular o ataque paraguaio, o ponto alto do time. 

No meio, Maicon e Matheus Henrique rebentaram, Jean Pyerre com faíscas de craque e Éverton, o dono da partida, responsável direto pela vitória.

Sei que não é a hora, mas o Tricolor pode pensar num negócio para André, ele tem mercado, está titular, tem visibilidade. Não vai deslanchar. Luan ou Tardelli, talvez Vizeu, no futuro breve, os candidatos para o lugar dele.

Agora a classificação está mais próxima. O Grêmio cresceu na competição.


segunda-feira, 22 de abril de 2019

Opinião




A Transição e o Finalizador

Novamente o Tricolor se defronta com um velho problema: Fazer gols. Claro, estou tratando do certame atual que é a Libertadores. Regional já era.
Ele tem quatro gols marcados, apenas um por atacante (Éverton). Além de pouco, este número virou insuficiente para estar na linha de classificação, porque a defesa andou vazando além do que se espera dela.
 Escassos tentos; Libertad está com dez em quatro partidas e Católica, seis, por exemplo.
O que falta? Falta a transição do meio, falta Jean Pyerre, Alisson, Luan ou quaisquer outros "terceiro ou quarto" do meio de campo, entrarem na área, chutarem a gol, “pifarem” os atacantes propriamente ditos.
Há quanto tempo o Grêmio não tem um "matador"? Quando teve um (Barrios), ganhou a Libertadores, mas foi uma passagem efêmera. Quantos passaram ou estão no elenco sem convencer ou convencer integralmente?
Muitos estilos diferentes (Luan, Bobô, Barrios, Jael, André, Vizeu + os juniores testados) e a camisa "9" segue vaga. Será que a questão se resume apenas ao seu preenchimento ou falta a bola chegar com qualidade ao ocupante?
De qualquer modo, se o Grêmio quiser ampliar as suas chances de conquistas neste ano, é bom ficar atento ao mercado, se não tiver convicção no grupo atual.
É pouco o que falta, mas é parte fundamental na engrenagem da equipe.


domingo, 21 de abril de 2019

Opiniâo



O Outro Grêmio de 2019

Postei várias vezes os números exuberantes do Tricolor no Gauchão. Uma estatística de respeito. Um campeão legítimo, apesar do formulismo quase ter transformado uma campanha histórica num vexame monumental; imagina, um vice invicto. Seria difícil segurar a gozação.

Mas 2019 reserva um Grêmio diferente na Libertadores; diferente para pior, porque usando do mesmo critério que justifica o elogio no Regional, percebe-se um desempenho pífio, 4 pontos em 12 disputados, saldo zero, resultado de 4 gols feitos, sendo 3 numa única partida, obviamente 4 sofridos, mas distribuídos de forma regular, 1 por jogo, o que obrigaria para vencer, a realização de 2 tentos. Ruim, muito ruim.

A defesa é o setor menos problemático, logo esta média de 1 por partida cairá, o preocupante é a escassez de parte ofensiva.

Penso que a solução do ataque, passa pela melhor organização do meio de campo, porque entra atacante, sai atacante e apenas Éverton tem cadeira cativa por méritos próprios, então o furo é antes na formação do time.

Encerrando; acho que o certame para o Imortal conquistar neste ano é o Brasileirão, porém, como objetivo de clube grande é "jogar jogo a jogo", não custa almejar o título da Libertadores, também.

Que comece por Asuncion.


sábado, 20 de abril de 2019

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (215) - Ano - 2016 - ???


Os Icônicos

Fonte:https://globoesporte.globo.com


Icônico: Relativo ao que se distingue ou simboliza uma época. Esta, uma das definições deste verbete, a que justifica esta postagem.

De repente, o vazio dos 15 anos sem títulos relevantes virou passado, surgiram as conquistas que hoje atingem 6 em 30 meses de Renato. Como ele mesmo disse, 1 a cada 5 meses. O treinador é um símbolo exponencial desta Era de canecos, faixas e voltas olímpicas.

Agora, dentro do campo, ninguém mais representa esta fase vitoriosa do que a dupla de zagueiros gremista. Há Luan e Maicon que são protagonistas destas 6 taças levantadas, porém, os inquestionáveis são eles; Geromel e Kannemann. 

O duo virou uma marca, uma grife, resumindo, um ícone deste período hegemônico Tricolor. Com o tempo, será lembrado tal qual  Grêmio e Inter, Lennon & McCartney, O Gordo (Oliver) e o Magro (Stan), Romeu e Julieta, Bonnie & Clyde, Tom e Jerry, Simon and Garfunkel; enfim, seus nomes virão sempre associados, um puxará o do outro e vice-versa como exemplo de unidade e harmonia entre si.

Minha primeira lembrança de Pedro Geromel é a do menino magricela na zaga do Palmeiras,  um "desenho animado", misto de Papa-Léguas com Peninha, o primo do Pato Donald; para mim, apenas um júnior lutando por um lugar ao Sol na defesa reserva do Verdão, distanciado da titularidade palmeirense.

Kannemann, minha memória o pega no jogo de ida em 2014 no Nuevo Gasômetro, quando entrou durante a partida, substituindo o lateral esquerdo na vitória do San Lorenzo sobre o Grêmio pela Libertadores. Confesso que o que ficou na minha mente foi a beleza da grafia do seu nome, a arquitetura das letras: KANNEMANN. Não parece uma Muralha?

Atualmente, o que será que passa pela mente de ambos? Um rodou por Portugal, Alemanha e Espanha, o outro saiu da Argentina para jogar no México, no Atlas, onde era reserva. Aí, a vida lhes prega uma peça, pois chegaram em baixa, logo virou uma dádiva, tornaram-se ídolos imortais num clube próximo de suas origens, São Paulo e Buenos Aires. Devem pensar, o destino é incrível mesmo. Dois eleitos, dois ungidos.

A estreia de Geromel no Grêmio foi em Fevereiro de 2014,  Kannemann, no dia sagrado de 24 de Agosto de 2016, justamente para formar a dupla, isto na vitória sobre o Atlético Paranaense na Arena da Baixada em Curitiba pela Copa do Brasil. O dia que Kannemann encontrou Geromel para proteger a grande área azul.

Os números da Dupla são relevantes; eles apontam para 99 jogos,  18 derrotas, ou seja, em cada 10 confrontos, o Tricolor, arredondando, perde 2. Fez 154 tentos a favor, 1, 5 por partida e 64 sofridos, pouco mais de meio gol. 

Suas performances aumentam de importância, porque Geromel e Kannemann gostam de decisões, eles crescem na horas difíceis; aí, o grande mérito dos atletas que faz a diferença e marca a história dos clubes que o possui (o mérito).

Esta geração de gremistas está tendo o privilégio de ser contemporânea de ambos; aquilo que ouvimos dos avós e pais sobre Lara, Luis Carvalho, Airton, Gessy, Alcindo, Everaldo; no futuro, falaremos para os pósteros: - "Eu vi jogar esta Dupla" e à medida que o tempo passar, seus feitos humanos terão cores de sobrenatural, de mitológico.

Fonte: Arquivo pessoal do Amigo Alvirubro











sexta-feira, 19 de abril de 2019

Opinião



 Mensagem Explícita do Grenal

O clássico de Quarta-feira deixou várias dicas, vários lembretes, muitos "poréns", para o Imortal. 

Um deles; o time não sabe bater tiros livres ou penalidades máximas. Como? O clube foi campeão dessa forma e sai uma observação dessas?

Fatalidade. Foi isso que aconteceu. Estava escrito nas estrelas. É aquela ponta da história, aquela ironia do destino que muda a trajetória de um atleta no clube, caso de Paulo Victor, que efetivamente sabe pegar pênaltis como ficou provado na sua estreia diante do Santos e outros exemplos bem marcantes. Algumas cobranças vermelhas foram mais bem executadas, mérito do goleiro azul.

O Tricolor bateu seis pênaltis, um mais cinco, talvez o menos ruim tenha sido o derradeiro, aquele que definiu o campeonato, no entanto, não entra em nenhum cursinho de batidas, de como fazer.

Tardelli e Matheus Henrique converteram, mas por pouco, Michel, uma batida previsível, Éverton, sem comentários, a da partida em seus 90 minutos, o primeiro de André, um "manual de como não fazer": Fraco, colocado, à meia altura; resumindo, só entra se for um daqueles arqueiros que se joga aleatoriamente e ainda por cima, ser azarado para escolher o lado errado.

O Grenal deixa de herança esta lembrança: O Grêmio não sabe cobrar "pênaltis".


quinta-feira, 18 de abril de 2019

Opinião



Grêmio confirma e ganha o Bi

Sinceramente, eu esperava maiores facilidades nestes jogos da Final. Sem ser esnobe, apostava em vitória tranquila hoje; mérito do Inter que fez um primeiro tempo muito equilibrado esta noite e foi salvo pela imperícia de André no pênalti que Lomba teve grande participação, também.

Valeu pelo título, grandes atuações novamente do trio final (PV, Geromel e Kannemann), esta trinca botou no bolso Paolo Guerrero, que ainda é um excelente avante. Também Matheus Henrique.

O Tricolor padeceu nesta reta final de ataque; olhando a estatística, 38 gols marcados em 17 partidas parece muito bom, mas depois do 6 a 0 diante do Juventude, a fonte secou.

Acho que as vitórias não chegaram nos Grenais, porque o setor ofensivo esteve mal. Pensem nos atacantes e verão que não há destaques nestas últimas partidas.

Enfim, agora é comemorar, depois, a gente comenta melhor a performance Tricolor.

Para finalizar, eu que tenho restrições ao goleiro Paulo Victor, devo elogiá-lo, porque cresceu na hora certa e foi decisivo nos tiros livres. São Paulo Victor.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Opinião



O Último Ato

Esquecendo o que está acontecendo na Libertadores e olhando apenas para os fatos do Gauchão, dá para dizer que é a melhor performance gremista que a memória alcança.

Invicto, 14 jogos sem sofrer gols, 1 apenas sofrido em 16 partidas, quase 100% de aproveitamento na Arena; sem dúvida, o Grêmio é o melhor time do campeonato.

Falta o jogo derradeiro e ironicamente, se o resultado for empate e a disputa nos tiros livres da cal, seu resultado não for favorável ao Imortal, tudo vira tragédia, mesmo que se descole esse detalhe (decisivo) da cobrança de "penalidades". De nada valerá a estatística.

Perdendo o Grêmio, o "penalizado"será o futebol. Por que? Porque a seleção do campeonato vai descobrir um novo "Andrigo", lembram dele? E a imensa superioridade técnica demonstrada ao longo da competição será arquivada na análise dos entendidos da imprensa gaúcha. Pedirão Moledo na Seleção e escreverão que é uma baita injustiça Kannemann e não Cuesta na Seleção dos hermanos.

Por tudo isso, isto é, para botar o "normal" na "normalidade" é importante que o Tricolor se imponha durante os 90 minutos e faça valer a sua superioridade demonstrada desde o começo do certame, quando goleou o Novo Hamburgo com o time reserva.

É o que se espera. Respeitando, mas se impondo.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Opinião





O Risco do Tombo

Na Quarta-feira sai o campeão gaúcho de 2019.
Se a imprensa esportiva dizia que havia uma vantagem para o Coirmão, porque jogava no Beira-Rio no confronto de ontem, pela lógica, sem haver um fato novo, o favoritismo passa para o lado azul. Isto é coerência.
Acho que o Imortal tem plenas condições de conquistar o bicampeonato, porém, Renato que de bobo nada tem, deve recordar e tirar lições de duas passagens decepcionantes em sua carreira como técnico do clube. Vamos a elas:
A primeira é bem traumática, pois perdeu para o eterno rival em 2011, jogando no Olímpico, depois de um triunfo por 3 a 2, fora de casa. Com a vantagem de poder perder até por 2 a 1.
Havia até gozação pelos gols de cobertura de Júnior Viçosa. Lembram? Era sorvete de chocolate com cobertura servido na taça. Deu no que deu.
No jogo derradeiro, o Tricolor chegou a estar vencendo por 1 a 0 (gol de Lúcio), em seguida, Júnior Viçosa perdeu o segundo cara a cara com Renan. Levou a virada ainda no primeiro tempo, Damião e Andrezinho. D'Alessandro fez 3 a 1 e Borges descontou, levando a decisão para os tiros livres. Resumo: Inter campeão sem a melhor campanha.
A segunda: Ano passado, não menos traumática, também. Após bater o invicto River Plate no Monumental de Nuñez, perdeu a vaga para a final, depois de estar ganhando até o minuto 35 da fase complementar.
Então, exemplos não faltam que de nada vale chegar com a estatística amplamente favorável. Neste tipo de certame, valem os 180 minutos e seus desdobramentos.
Duro será perder sem ter uma única derrota nos 90 minutos. Um tombaço. Não perderá por pontos. Será por nocaute.

domingo, 14 de abril de 2019

Opinião



Grêmio segura o Inter e vê título mais próximo

Faço a postagem apenas agora, porque tive um compromisso às 18:30 h. Retornei agora.

Gostei da postura gremista. Foi pragmática, conteve a grande chance de título do adversário, pois o Pinheiro Borda ruge e costuma ser a principal arma vermelha. É o chamado jogo de "180 minutos". Chego a imaginar o discurso de vestiário dos mandantes, tipo "É hoje, aqui, agora". Não foi.

O Tricolor teve um comportamento defensivo extremamente elogiável e eficaz. O setor dominou os perigosos avantes colorados, destaque para o miolo da zaga bem acompanhada pela excelente partida de Paulo Victor. Aliás, o arqueiro foi o responsável pela invencibilidade de seu arco; fico pensando se na bola do Iago**(na verdade, Nico Lopez), ele caísse antes... Boa noite para o goleiro, "bola indefensável", diriam. Eu? Eu fora.

Esta partida ajudou a reforçar uma postagem minha, quanto a primeira posição do meio de campo; Michel decaiu e Maicon não aguenta o tranco. Se lesiona muito. Vinha fazendo grande jogo; duas metidas de bilhar, de sinuca, para Bruno Cortez que mais uma vez confirmou a minha expressão "falso diamante". Não acerta um cruzamento. É caso para estudo. Sorte que lá atrás, ele foi irrepreensível.

Matheus Henrique é craque. Diria que nas qualidades idênticas que possui na comparação com  Arthur, este é 9 nelas e Matheusinho, 8. Já, o atual titular do Grêmio tem mais chegada à frente. Vai ser mais útil do que o goiano do Barcelona.

Jean Pyerre teve rasgos de sua clarividência para jogar, falta ser mais frequente. Titularíssimo.

Na frente, Alisson é inconstante, mas teve papel importante na recomposição defensiva. Éverton, o mais perigoso, no entanto, perdeu de matar a partida, quando fez a escolha errada diante de Lomba. Era bola para uma cavadinha.

André não foi bem; aliás, ele deu um atestado de incapacidade para a leitura do lance, quando esteve dentro da área, diante de Moledo e sai daquela zona; ora! Ouvi de um dos maiores atacantes, Zico ou Roberto Dinamite, não lembro ao certo; que o avante tem que trazer a bola para dentro da grande área, onde o defensor vira refém.

Nestas pequenas pistas, seja de goleiro, centroavante ou laterais, que eu vou formando minha impressão sobre suas qualidades e deficiências. Algumas polêmicas, mas não refutadas pelos fatos, apenas pela emoção.  André me enganou.

O que fica para Quarta-feira? O Inter será mais perigoso, porque gosta de ser atacado, porém, se o Grêmio tiver a atitude que teve frente ao Rosario Central, empurrado pela sua torcida, dificilmente o bicampeonato escapa.

Os melhores do Grêmio foram os três do chamado trio final: Goleiro e beques. Uma menção para Matheus Henrique e Maicon.

A arbitragem? Bem, uma falha grotesca na não marcação da falta que lesionou Matheus Henrique.

O choro vermelho confirma que a grande oportunidade de botar a mão no caneco era hoje.