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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Opinião



Tonhão Rodrigues 

Hoje, por conta da bela atuação do zagueiro Rodrigues, me veio à lembrança três nomes de jogadores dos anos 70 e 80 (me desculpem os mais novos): o ponta esquerda Lupercínio (com essa grafia mesma) e os beques Luiz Pereira, lenda do Palmeiras e Luiz Eduardo, quarto-zagueiro do Imortal da segunda metade dos citados anos 80.

Nilton Santos, mítico lateral do Botafogo e da Seleção Brasileira era dirigente do seu time do coração, quando chegou do Paysandu de Belém, o ponta Lupercínio e a "Enciclopédia do Futebol" determinou a troca do seu nome, porque para jogar na ponta e se destacar, os nomes dos jogadores teriam que ser de grafia pequena; então, o jovem virou "Lupi". Pouco adiantou, saiu em seguida; foi brilhar no Nordeste brasileiro, onde fez história.

Quando Hugo De León partiu do Tricolor em 84 para o Corinthians, a torcida tinha convicção que seu lugar ficaria por longo período num entre e sai de nomes como ocorrera com o lado Colorado, quando Figueroa retornou para o Chile; aí, um menino de Dom Pedrito subiu dos juniores e ficou quase uma década "gastando" a bola com muita competência: Luiz Eduardo.

No início dos anos 70, o Palmeiras tinha um timaço, a chamada Academia, igualmente, uma zaga de respeito na qual se evidenciava o zagueiro Baldocchi, tri campeão em 70 no México. 

Ele foi embora e no seu lugar um jovem desconhecido tomou conta  do lugar; Luiz Chevrolet, apelido ganho por ter trabalhado na montadora; como Lupercínio, houve implicância com o seu nome e ele virou Luiz Pereira, um defensor artilheiro que dava arrancadas idênticas as que foram vistas ontem na Arena.

Luiz Pereira jogou a Copa de 74 na Alemanha e brilhou no Atlético de Madrid por muitos anos. Era o único zagueiro brasileiro que rivalizava com os estrangeiros Ancheta, Figueroa, Ramos Delgado, Reyes e Perfumo no país.

Rodrigues, antes Tonhão, que veio da base, que pode substituir um ídolo (Geromel), que tem grandes arrancadas; é uma das grandes descobertas da Direção gremista.

E saiu mais barato do que muito medalhão. Nem tudo está perdido no horizonte azul.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Opinião



Grêmio bate Católica na Arena 


Segunda vitória consecutiva gremista na Libertadores não impediu um susto na torcida. 

Pode ser um raciocínio simplista, mas desconfio que a história deste jogo passa por dois lances capitais: a defesa providencial de Vanderlei no início do primeiro tempo e o gol de Pepê aos 2 minutos da etapa final. Fica a dúvida, porque a  primeira etapa Tricolor foi horrorosa, a Católica controlou totalmente a partida, mostrando posse de bola alta e individualidades mais evidentes do que os locatários. Se houvesse um vencedor, este seria a equipe chilena.

Neste período, os destaques ficaram por conta  da energia de Orijuela e as escassas investidas de Pepê. O meio de campo afundou, em especial, Robinho que, pelo menos hoje, não demonstrou aptidão para ser armador, pensador ou referência criativa do time. Um fracasso que contagiou (ou quase isso) o desempenho dos meninos Matheusinho e Darlan.

Aí veio o gol providencial de Pepê e a partida tomou outro rumo. Apareceram Rodrigues, Alisson e até Diego Souza, este último em lances esparsos. Vale lembrar que o toque de cabeça dele, deixou Pepê em condições de abrir o caminho da vitória.

Fiquei com a impressão que se Renato começasse com Thaciano na vaga de Robinho, o meio ficaria melhor conformado. 

Ferreira entrou bem e Lucas Araújo, Luiz Fernando mais Ruan não tiveram tempo para ser avaliados.

Agora mais um Grenal pela frente. 

Opinião



Chance de garantir a Classificação 


No meio de tantas incertezas em 2020, surge nesta Terça-Feira uma que poderá virar fato concreto no final da noite; a passagem para a próxima etapa da Libertadores.

Vencendo, a vaga só não virá por uma combinação difícil de ocorrer, isto é, o América vencer o Inter, depois vencer o Tricolor (10 p) e o Colorado vencer a Católica (10 p) com o Tricolor estacionando nos 10 p. As vagas ficariam definidas pelos próximos critérios de desempate.

A curiosidade fica pela opção de Renato para o espaço deixado por Lucas Silva. Será que Maicon volta? Será que Lucas Araújo terá chance? Talvez Darlan com Matheus Henrique e Robinho? Enfim, só se saberá à noitinha.

 


domingo, 27 de setembro de 2020

Opinião




O Grêmio conseguiu 

O Tricolor cumpriu ontem o seu décimo primeiro compromisso no Brasileirão, 33 pontos disputados e 13 ganhos, aproveitamento de 39% e o agravante de se  complicar nos critérios de desempate, quais sejam, vitórias, saldo de gols e gols marcados.

Se em anos anteriores, o discurso era o mesmo, neste, a fórmula de se desvincular da luta pelo título, se aprimorou. Faltando 27 rodadas para o encerramento do Brasileirão e ele está "eliminado"; precisa de um decréscimo muito grande dos ponteiros da tabela para que esta situação se reverta, sempre considerando o milagre de ganhar seus compromissos.

 O Brasileirão já era. Sabíamos disso na segunda rodada, quando deu o recado para os adversários, para a torcida, para a imprensa, para os torcedores e principalmente para o elenco, que estava se "lixando" para o certame que ele não ganha há tempos ao botar a baba contra o Ceará.

Se estou bem de memória, só nos anos em que foi rebaixado, ele ficou tão cedo alijado da possibilidade de ganhar o campeonato nacional.

Assusta.

Opinião



Grenal: a Grande Exceção 


O "noves fora" provou que vencer o Grenal foi o ponto fora da curva. Duvidam? Então, eu escancaro estes números: nos últimos 15 jogos, o Tricolor ganhou 4 apenas; Flu, Caxias, Bahia e o Clássico. Isto em percentual dá menos de 27%. E são jogos do Gauchão, Brasileiro e Libertadores, ou seja, é uniforme a má performance.

É muito preocupante. Lembro de vários clubes que priorizaram os torneios de mata-mata, morreram no meio do caminho e como estavam mal no campeonato nacional, naufragaram de vez.

Sampaoli mostra que treinador faz a diferença; esse Atlético é tão mediano, quanto era o Santos no ano passado e vai de vento em popa rumo ao título. Os acomodados dirão que foi o calendário que proporcionou isso. Relativo, muito relativo. Se fosse apenas isso, outros clubes sem esse comprometimento de vários torneios estariam melhor colocados.

Escrevi que o Tricolor tinha um elenco homogêneo, excetuando goleiro e zagueiros; mais uma vez, Paulo Victor não foi bem, ainda contou com os desvios da zaga no segundo gol e a desatenção do time no terceiro. 

Defensivamente, Diogo Barbosa mostrou a deficiência que era traço característico seu no Cruzeiro e Palmeiras. Tomou sufoco do venezuelano. A amostragem é pequena, segue a esperança que a Direção tenha acertado na sua vinda, mesmo com indícios do contrário.

O gol no início prejudicou muito a proposta gremista, que planejara contar com as brechas defensivas do Galo mineiro para contra golpear. Do quarteto de meio-campistas, assusta a má  fase de Matheus Henrique. Lucas Silva caiu em relação ao Grenal, Darlan também jogou menos e Robinho precisa de sequência.

Na frente, Isaque não fez menos do que Diego Souza, provando que pode ser titular se a disputa for apenas com ele. Pepê, o melhor do time. Precisa de parceria.

Dos que entraram, quem merece menção é Guilherme Azevedo e talvez, Luiz Fernando, apesar de ter ganho cartão amarelo infantil, de novo. Preocupante.

Está ficando complicado para o torcedor assistir jogos do Tricolor. Não ganha e parece que desconhece as razões que levam a isso.


sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Opinião




Para Confirmar Reação 


O próximo compromisso, o de Sábado, conduz o Tricolor ao importante momento de confirmação que o mau momento passou. Será uma sequencia positiva se se considerar o empate contra o invicto Palmeiras naquelas circunstâncias, má fase e empatando nos acréscimos do segundo tempo. Veio a vitória no Grenal, então, bater o líder fora de casa, não será fato isolado.

Acho que quem tiver condições físicas, especialmente, deveria ir para a luta, mas,  como os jogos da Libertadores terão caráter decisivo, dá para relevar. É o risco de ficar próximo do rebaixamento. Que falta fazem os pontos contra Ceará e Sport!

Há um elemento importante que vejo no elenco: o fato de ter ficado homogêneo. Tirando a dupla de zaga e o goleiro, talvez Matheus Henrique e Pepê, os demais são parecidos, Orijuela/Victor, Diogo/Cortez, Alisson/Robinho, Jean Pyerre/Darlan e por aí vai. Lógico, não estou tratando de características individuais, mas do resultado coletivo.

Como escrevi anteriormente, este confronto será o "noves fora". Mudou um pouco a fervura, apenas. 


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Opinião



 Vitória confirma supremacia azul em Grenais no ano

Procuro sempre evitar ser um defensor perpétuo ou crítico cáustico nas análises do futebol gremista. Por conta disso, às vezes, não sou bem compreendido.

Dito isso: méritos para Renato que acertou a escalação (fico com uma dúvida quanto ao preterimento de Diogo Barbosa), mas muitas vitórias em clássicos inflam o ego e podem obscurecer a vista. A vitória de hoje passa igualmente pelo lado vermelho; isto é, o Inter está abalado, entra com um peso danado nos Grenais e tem elenco inferior; isto é visível. Acrescente-se a isso, o bruxismo de Coudet com Musto e num Grenal pegado, com esquemas parecidos, as individualidades deveriam/poderiam desequilibrar. Aí, o elogio ao treinador gremista e elenco que jogou focado o tempo todo o que diminuiu a chance de erros fatais, também, a má jornada colorada que pode mascarar esse triunfo gremista.

Três jogadores se salientaram: Orijuela, Alisson e Pepê. Além disso, apenas Diego Souza esteve mal; até Rodrigues, reserva dos reservas, não comprometeu. Kannemann em alto nível e Vanderlei fez duas defesas salvadoras, aliás, não tomou gols em clássico. São vários jogos consecutivos, deve ser recorde.

Vencer é sempre bom, em especial, Grenais, porém,  tem que saber porque ganhou e a coletiva do treinador Tricolor no final de jogo, me deixou preocupado, pois não fez análise da partida, preocupou-se em desabafar e ignorou por completo o retrospecto ruim recente. 

As críticas foram justas e ele ao não ter a sensibilidade de reconhecer o momento delicado da equipe neste Setembro, corre o risco de deixar escorrer entre os dedos, a oportunidade de afastar de vez os maus resultados.

Tomara que tenha sido apenas um discurso externo.




terça-feira, 22 de setembro de 2020

Opinião



Grêmio e a Surpresa
Vou arriscar uma escalação para o Tricolor, amanhã no clássico: Vanderlei; Victor Ferraz, Rodrigues (Geromel), Kannemann e Diogo Barbosa; Lucas Silva, Matheus Henrique e Darlan; Alisson, Diego Souza e Luiz Fernando.

Há um leque de alternativas que Renato pode lançar mão: Orijuela e Cortez nas laterais, Robinho no meio no lugar de Darlan ou no lado direito, saindo Luiz Fernando e Alisson indo para o outro lado.

Também: surpreender com Pepê e Jean Pyerre, possibilidades menores, porque, confirmado Kannemann, seriam três os retornos do Departamento Médico, algo arriscado em qualquer jogo, imaginem num clássico quente com esse de Quarta-feira.

Correndo por fora; o ascendente Ferreira, mas desconfio que será opção para o segundo tempo, conforme for se desenvolvendo a partida.

A surpresa do título da postagem está relacionada com o nome de Luiz Fernando. Acho que tem a fagulha/faísca certa para jogos como esse de amanhã.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Opinião

 



 

            Diego Souza não é Messi


No início do ano, mais exatamente, Janeiro, mencionei no post as boas surpresas do Grêmio diante do Pelotas, a decisão da Recopa gaúcha, eu tratava de Darlan, Guilherme Guedes e Ferreira, vide Ferreira & cia. Passados oito meses, não retiro uma vírgula. Esse trio tem "bola" para virar titular do Grêmio. No caso do atacante, eu e o Glaucio (nos comentários) chegamos a imaginar um ataque movediço com Pepê, Ferreira e Éverton. Ficou na imaginação com a saída do Cebolinha.

Bem; olhando o estágio atual do ataque gremista, percebo um erro grave, isto é, a manutenção da estratégia infrutífera, verdadeiro ataque eunuco, que se limita a lançar bola, geralmente aérea, para o veterano e quase sem mobilidade, Diego Souza.

Ora! Enfiado entre três marcadores, um primeiro volante + dois zagueiros, Diego vira presa fácil e a parte ofensiva fenece. Esse esquema, essa responsabilidade, isto se dá quando o jogador é Messi, Cristiano Ronaldo ou assemelhados. Não é o caso.

Renato precisa ousar neste clássico, assim como Mano Menezes em 2006, que nos dois Grenais decisivos, "inventou" em cada um deles, laterais no meio de campo (Alessandro e no segundo, Wellington); resultado: botou a mão na taça em cima do futuro campeão mundial, importante! deu volta olímpica na casa deles.

Se é verdade que precisa fechar a casinha (para mim, Lucas Silva é o mais garantindo na escalação), colocar Pepê e Ferreira, dois fominhas por gols, é uma boa indicação.

Segue a dica. 



domingo, 20 de setembro de 2020

Opinião




Resultado lógico: Empate entre os empatadores 


Palmeiras e Grêmio estão entre os clubes que mais empatam neste Brasileirão, tanto que juntando os 20 jogos de ambos, há apenas 6 vitórias e 1 derrota; resumindo: São 13 empates. Então, deu a lógica. A surpresa foi ser 1 a 1 no lugar de 0 a 0.

O Grêmio melhorou em relação ao Chile; verdade que não poderia ser pior. Victor Ferraz é mais seguro do que Orijuela, Diogo Barbosa estreou muito bem, porque o desentrosamento é natural, mas mostrou velocidade na execução das jogadas e defensivamente foi bem. Resumindo: Cortez não fez falta. Miranda e Braz engoliram William Bigode.

No meio, Lucas Silva errou muitos passes; pela sua fama e salário, ele está devendo, mesmo assim, dos que vem jogando é o que mais guardou posição à frente dos zagueiros. Darlan evolui a cada jogo. Visivelmente é da segunda função do meio. Matheus Henrique esteve bem, chegando mais à frente e Robinho com boa disposição, mas desentrosado. Alisson não conseguiu readaptar-se a sua antiga posição. Pelo menos nessa tarde. Na minha ótica, ótimos reservas.

Diego Souza, eu vejo um dilema: Está jogando pouco, porque a bola chega rareada ou por que estava faltando mobilidade, uma mínima que seja. Conclusão: O gol virou artigo de luxo.

Assisti a partida pela Globo e claro, o constrangimento, comodismo ou desinformação dos comentaristas, antigos boleiros e amigos de Renato, eles omitiram ou é desconhecimento do dia-a-dia gremista, pois falavam nos "meninos" do Grêmio, Pepê, Matheus Henrique, Jean Pyerre e os anteriores. Eu acrescento; "meninos" de 23 anos, enquanto os Gabriel do Palmeiras tem 19 e 18 anos, um deles, já na lista de Tite.

No intervalo, ouvi a rádio Guaíba e o comentarista Cristiano Oliveira fazia alusão a falta de velocidade do ataque e lembrava de Guilherme Azevedo e Ferreira no banco, boas alternativas para conseguir isso. No que eu concordei no ato, porque dariam mais resposta do que Robinho e Alisson, embora, os riscos defensivos que poderiam aumentar.

Fazendo uma abstração do jogo: os ucranianos devem ser irresponsáveis ou muito corajosos, porque buscam um menino de 17 anos (Tetê), isto é, com língua bem estranha, um jovem com uma condição sócio-econômica distinta do lugar do seu futuro, uma distância gigantesca (Brasil-Ucrânia) e o colocam no time principal disputando Champions League. Então, como entender o cuidado gremista de colocar um menino da base, ou seja, criado no ambiente do clube, por não estar preparado para, por exemplo, disputar o Gauchão? Incompreensível.

O Grêmio precisa investir na base para solucionar os problemas do time principal. Salta aos olhos. 

Hoje, Ferreira evitou a derrota.


sábado, 19 de setembro de 2020

Opinião




Chance para derrubar o Último Invicto 


A semana decisiva para o Imortal chega ao segundo passo; o primeiro, a Católica, não sobraram elementos que justifiquem pensar em retomada das vitórias, mas os dois maiores desafios que o Grêmio poderia encontrar neste momento são justamente o único time que ainda não perdeu e o seu mais tradicional rival que até o início desta rodada era o líder do Brasileirão (verdade que já perdendo o fôlego) e isso servirá para uma das duas consequências, o fechamento da tampa do caixão ou a ressurreição  da equipe.

Se sobreviver minimamente, isto é, dois empates, a prova dos nove será um pouco adiante contra o novo líder da competição, o Galo Carijó de Minas Gerais. Como no filme de Fred Zinnemann, será Matar ou Morrer para a Comissão Técnica.

Se as reuniões no meio de campo, a ideia de (re) mobilização, esses fatos derem certo, mais uma vez ficará escancarado que o futebol guarda mistérios que vão além das quatro linhas, porque será uma surpresa se o time parar de sofrer os gols de bola aérea, se o meio for mais pegador sem perder a característica de ser envolvente e, a mais oculta das armas gremistas: os gols surgindo em grandes quantidades.

Como todo o torcedor, sigo sonhando.


sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Opinião




Palmeiras quer Jean Pyerre 


O Grêmio deve ter feito cobranças fortes internamente; sobrou para o Klauss Câmara, mas, convenhamos, o trabalho dele não é "nem sombra" do seu antecessor André Zanotta. Não fará falta. Se não melhora, não irá piorar sem ele. Dinheiro posto fora.

No entanto, a notícia que mais me chamou a atenção nesta Sexta-feira foi a do interesse do Palmeiras pelo jovem craque Jean Pyerre e, olha, não fiquei receoso do negócio. O garoto parece querer se auto sabotar.

Que é craque, acho que todo mundo sabe, que joga de cabeça erguida, também, além disso, é artigo raro ser um autêntico armador. Quem mais é no Brasil? lembrei: Paulo Henrique Lima, o Ganso. Mas o que é feito dele? é banco no Fluminense.

O problema é a forma como se dará o negócio. Se entrar Gabriel Menino, Gabriel Veron ou outro jovem, tudo bem, mas quem acredita nisso? Não será surpresa se o pacote palmeirense for este: Felipe Mello, William Bigode, Vitor Hugo, Ramires, Rafael Vega, Wesley ou Lucas Lima e se a gente conhece o recente histórico gremista, talvez junto com uma dessas nabas, o Tricolor tenha que dar uma "volta em dinheiro".

Pela fase, não dá para duvidar. 




quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Opinião



Derrota Constrangedora

Escrevi sobre a saída do treinador, vide De Modo Profissional. Não me associo a ideia de excluir os méritos de Renato nas conquistas, porém, acabou. Deu. 

Ele não reverterá a tendência de queda, de fim de "Era". Cheguei a citar vários nomes de treinadores estrangeiros, incluí até com menos entusiasmo, Ariel Hólan, campeão pelo Independiente e agora na Católica. E ele a exemplo de Rogério Ceni no final de semana, botou o Grêmio na roda. Apareceu furo em todos os setores. Muitos jogadores atuando de forma deficiente e o estrago não foi maior, porque Geromel jogou um pedaço da partida e Vanderlei, ainda que atrapalhado em muitos lances, evitou a goleada. O capitão merece uma estátua; bastaram dois minutos sem ele e a zaga vazou como nos tempos de Cris ou de Werley.

Vale a pena tratar desta partida? Sinceramente, não. Agora é olhar para o futuro e ao meu ver, pensar em 2021, pois ao treinador a ser buscado, dar tempo e tolerância é o mais sensato; apenas evitar o pior, isto é, o rebaixamento e jornadas constrangedoras como a dessa noite, onde o time não deu um único arremate perigoso, não trocou passes com segurança, nem soube se defender minimamente, onde em sua totalidade, os onze que entraram não merecem nota 5 numa escala de 0 a 10.

Sem Geromel e Kannemann (uma possibilidade), nem Paulo Miranda e David  Braz (uma certeza) o Grenal será de alto risco, uma "sapecada" violenta pode levar o clube ao rodapé da tabela e pela experiência de todos os gremistas, dá para dizer que acontecendo o desastre, se entra numa espiral negativa, verdadeira queda livre. 

Como não existe nada 100% ruim, a inclusão dos meninos foi interessante pelo "batismo" na competição internacional. Ganharam "casca". 

A mudança de treinador tem que ser antes da partida contra o Palmeiras. Deixar para trocar na segunda-feira, (o presidente) repetirá Piffero às vésperas de um clássico. Todos sabemos o que aconteceu.

Bato três vezes na madeira.






terça-feira, 15 de setembro de 2020

Álbum Tricolor (157)
PAULO CEZAR

Revista Placar


Nome: Paulo Cézar Lima.
Apelido: Paulo Cézar Caju.
Posição: Meio campo.
Data de nascimento: 16 de junho de 1949, Rio de Janeiro-RJ.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
62 jogos (48 vitórias; 9 empates; e 5 derrotas). 14 gols.

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
34 jogos (28 vitórias; 4 empates; e 2 derrotas). 5 gols.

JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
28 jogos (20 vitórias; 5 empates; e 3 derrotas). 9 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS PELO GRÊMIO
Camp. Brasileiro (5 jogos; 3 vitórias; e 2 derrotas).
Camp. Gaúcho (45 jogos; 36 vitórias; 8 empates; e 1 derrota).
Mundial de Clubes (1 jogo; 1 vitória).

CLÁSSICO GRENAL (ATUANDO PELO GRÊMIO)
3 jogos (1 vitória; 2 empates).

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO (1ª Passagem)
20.02.1979 – Independiente (ARG) 0x4 Grêmio
Torneio de Rosário (ARG).

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO (1ª Passagem)
03.02.1980 – Olímpia (PAR) 1x3 Grêmio
Torneio de Maldonado (URU).

REESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO (2ª Passagem)
02.11.1983 - Grêmio 0x0 Internacional
Campeonato Gaúcho - Olímpico, Porto Alegre.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO (2ª Passagem)
13.12.1983 - América (MEX) 2x2 Grêmio
Amistoso (Troféu Los Angeles) - Los Angeles, EUA.

CARREIRA
Botafogo-RJ (1967 a 1971), Flamengo-RJ (1972 a 1974), Olympique de Marseille-FRA (1974 a 1975), Fluminense-RJ (1975 a 1977), Botafogo-RJ (1977 a 1978), Grêmio-RS (1979), Vasco da Gama-RJ (1980), Corinthians-SP (1981), California Surf-EUA (1981), AS Aix-FRA (1982 a 1983), Grêmio-RS (1983).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Campeonato Gaúcho: 1979.
Mundial de Clubes: 1983.
 

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Arquivo Pessoal.


segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Opinião


O Destino bate à sua Porta

16, 20 e 23 de Setembro, San Carlos de Apoquindo, Arena e Beira-Rio; Católica, Palmeiras e Inter. Essa "Encruzilhada" (para citar outro clássico do cinema, além daquele do título da postagem) definirá o destino gremista para o resto das competições, as três mais importantes do calendário. Tenho certeza.

Não imagino a manutenção do estado de coisas, se o Tricolor não for bem sucedido nestes enfrentamentos.

O time desencaixou; até a defesa entrou em turbulência, situação resultante do mau desempenho do meio de campo que deságua na carência ofensiva. Vacilos, Lentidão e Inoperância, uma tríade para desestabilizar qualquer time.

A paciência de Romildo está se esgotando.

De bom:dos 40 relacionados para a Libertadores, 20 passaram pela base gremista.


domingo, 13 de setembro de 2020

Opinião


Na Mesma Batida; virou Rotina 

Estou lendo a biografia de Iggy Pop chamada Open Up and Bleed e lá na página 219, Capítulo 9, o guitarrista James Williamson cita: " Dizem que a definição de insanidade é tentar fazer exatamente a mesma coisa repetidas vezes e pensar que vai conseguir chegar a algum resultado diferente".

Ele não conhece o Grêmio, mas acertaria 100% se repetisse essa frase para o que ocorre no momento com o Tricolor.

São 6 empates em 9 jogos, isto é, em 2/3 das partidas, o mesmo resultado, a mesma história ocorre com Maicon, desde 2017, isso mesmo, há 3 anos que ele não consegue ter sequência; vale lembrar que o meio de campo da LA era Jaílson e Arthur com Ramiro e Luan. E as esperanças são renovadas, a imprensa fala que ele faz muita falta, mas como? Se não joga regularmente, não pode ser considerado titular. Só em tese.

O time faz menos de 1 gol por partida; rotina. A defesa anda tomando gols de bola aérea com Geromel tendo que cobrir lateral. Hoje, indo contra a maioria das opiniões, não considero falha de Vanderlei. Aquela bola sai calma dos pés de Osvaldo e David pulou sozinho. Poderia ter cabeceado livre, errou e atrapalhou o arqueiro. A bola procurou o canto.

Orijuela oscila demais, nesta tarde, mais errou do que acertou. Para se ter ideia, considero o melhor da defesa, Bruno Cortez pelo que fez defensivamente.

O meio está desarticulado e isso prejudica os jovens que vão intercalar boas e más jornadas até a afirmação. Ocorrerá com Darlan e Isaque. Maicon é ex-jogador (por problemas físicos). Se inteiro não acompanhava os adversários, imaginem "meia-boca".

Alisson acabou sendo o melhor do time, em especial, na primeira etapa. Diego Souza só é titular, porque Renato opta por ter um centro avante tradicional, aí, ele é o melhor do elenco.

Éverton, partida a partida, vai me convencendo que não pode jogar no ataque; no máximo, será uma alternativa para a meia esquerda.

Luiz Fernando será titular mais dia, menos dia. Pena ter sido expulso.

A ideia que precisa de um volante de contenção mais "tradicional" demonstra o equívoco na análise realizada pela Direção. É a mecânica do meio que não está funcionando.

Por fim, assisti Náutico x Botafogo de Ribeira Preto, só o primeiro tempo, o time dos Aflitos meteu 3 gols nesse período, todos lindos, todos de fora da área. No Grêmio, isso inexiste.

Resumindo: Independente da avaliação sobre a capacidade do treinador, a discussão deve evoluir para: ele (com méritos ou não) conseguirá retirar mais deste grupo? Minha opinião; não.


sábado, 12 de setembro de 2020

Opinião



Receita para perder um Brasileirão

O Grêmio caminha para perder este campeonato nacional, antes da metade de seu desenvolvimento. Basta apenas seguir nesta toada, nesta batida, prosseguir enrolando com palavras que a torcida não aguenta mais e se atrapalhando dentro de campo.

É uma receita infalível, um script consagrado, senão vejamos: poupar os titulares contra um dos piores times do certame, logo na segunda rodada, o Ceará, quando este não ambicionava outro quadro que não fosse  lutar para não cair, mesmo em início de competição; empatar em casa com o Corinthians, sempre um rival duro, porém, num momento péssimo, onde a queda do treinador era pedra cantada, perder para o lanterna (Sport) em casa, sem apresentar nada de produtivo, empatar com o Atlético Goianense que "pedia" para perder em seus próprios domínios.

Aí, chega o momento inevitável de realmente ter que poupar os titulares, isto é, um confronto três dias antes de um desafio fora do Brasil pela Libertadores. E quem o Grêmio vai encarar? O Fortaleza de muitos jogadores cascudos como Paulão, Carlinhos, Romarinho, David, Osvaldo e o cara que sempre faz gol no Tricolor, Wellington Paulista.

Então, esta partida se torna de alto risco, porque não há gordura para queimar na hora exata em que utilizar time misto é justificável.

Não há favoritos para o confronto de amanhã.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Opinião



Uma no Cravo, outra na Ferradura

Às vezes, eu esqueço que o blog não é lido apenas por gaúchos, então, algumas expressões não são compreendidas por todos. Vou explicar essa aí do título.

As ferraduras utilizadas nos cavalos são ou eram fixadas por "pregos" de formato europeu denominados cravos e o profissional se chama ferreiro. Quando ele erra, seu trabalho fica prejudicado e o animal sofre.

O Grêmio acerta no "cravo" ao desistir de Wellington Martins, vide Sem Chance; já no episódio Diogo Barbosa, salvo surpresa geral, a martelada acerta a ferradura, pois aos 28 anos, décima temporada, o Grêmio igualmente é o décimo clube da carreira do lateral. Fica um grande ponto de interrogação? Será que valeu a pena?

Por fim; o manejo correto para fixar a ferradura é justamente, uma batida no cravo, outra na ferradura, isto para não assustar ou machucar o animal; ironicamente, o ditado entrou para o dia-a-dia do brasileiro como algo irregular, de acertos e erros, alternadamente.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Opinião



Vitória da Imposição

O título diz respeito à necessidade, a obrigação inadiável de vencer, mas também, o significado de determinação, de demonstração de força superior.

O Tricolor fez hoje o que deveria ter realizado contra Ceará e Atlético Goianense, isto é, fazer valer o tamanho de sua instituição; alguém poderá dizer que isso não entra em campo; mas então, não mais se poderá tratar de todos os fatores que construíram a história do futebol como tradição, tamanho do estádio, peso de torcidas (em condições normais), valores gerenciados,  qualidade do elenco, etc...

Um exemplo de grandeza ou o contrário, é o deslumbramento (compreensível) dos baianos pela contratação de Mano Menezes, que teve ares de "acontecimento do ano" na Bahia. No Grêmio ou Inter, seus torcedores reagiriam com uma certa indiferença, acredito.

A imposição veio quando o time foi "assediado", acossado e Vanderlei fez a diferença, uma, duas, três, quatro vezes. Também, na hora que a primeira chance apareceu e como manda a cartilha do grande clube, não perdoou. Alisson aproveitou o passe de Diego Souza e meteu no canto de Matheus Klaus. 1 a 0.

A imposição seguiu aparecendo no miolo da zaga; sem Geromel e Kannemann, o Grêmio apresentou "reservas' que seriam titulares fáceis no adversário de hoje.

 Orijuela ignorou a quem deveria marcar e  empurrou o lado esquerdo baiano para a defensiva. Cortez teve o mérito de iniciar o lance do gol inicial.

No meio, a maior novidade: Darlan com Matheus Henrique e Isaque, três meninos da base, um afirmado, dois "babando" por um lugar ao Sol. Há de se salientar a boa movimentação dos lados com Alisson em uma grande jornada e Éverton numa versão "alisson" pelo lado esquerdo. O Grêmio se mantém como uma das melhores defesas do Brasileiro.

Diego Souza nos poucos toques na bola, quase marcou de cabeça e deu duas belas assistências, uma resultante no tento de Alisson.

Para a alegria da maioria dos torcedores, Renato lançou mão de Darlan desde o início e ele fez um golaço, entrando na área, também, pela inclusão de Rildo, Guilherme Azevedo e Luiz Fernando, jovens que podem oxigenar a equipe. Este último foi autor de vários ataques importantes no período em que o Grêmio ficou com 10 jogadores. 

Lucas Silva entrou para recompor o meio.

Além da vitória, a renovação do contrato de Ferreira é outra grande notícia da noite.

Deixo os melhores momentos aqui:


quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Opinião




Outro Fator 


Nada como uma troca de ideias para o assunto ganhar subsídios e o tema ficar mais enriquecedor. É o caso da postagem de ontem, quando começamos com a perda ou distanciamento do modo recente e vencedor de jogar do Grêmio, esse que teve seu maior momento entre 2016 e 2017 e outros elementos foram se agregando, o que possibilitou um novo post sobre a queda de rendimento do Imortal nos quase três anos mais recentes; isto é, outra causa.

Pesquisei o elenco de 2018 e 19, em especial, suas contratações e, ali, outro fator presente que é de deixar o torcedor de queixo caído, de boca aberta; se a Direção e seus "braços" do futebol, antes descobriram joias como Geromel e Kannemann, dá para dizer sem chance de cometer injustiças, que os comandantes de 18/19 jogaram dinheiro pelo ralo, queimaram a grana do clube. Explico com uma pergunta aniquiladora: quantos atletas contratados neste biênio citado, são titulares em 2020? Um único. Alisson. Um jogador longe de ser unanimidade entre os torcedores. "Unzinho" apenas.

Vou desfilar alguns nomes trazidos neste período que fracassaram ou quase isso; André, Arroyo, Beto da Silva, Henrique Almeida, Hernane Brocador, Júlio Cesar, Juninho Capixaba, Madson, Maicosuel,  Marinho (2018) e Galhardo, Luciano, Montoya, Rômulo,Tardelli, Vizeu (2019).

Deixo de fora do rótulo de "equívocos" Alisson, Thonny Anderson, Leonardo Moura, Paulo Victor, David Braz, Paulo Miranda,Thaciano e Leonardo Gomes, porque, à princípio, não chegaram com o status de titularidade e em um dado momento, deram contribuição ao clube, em maior ou menor grau.

O atual estágio gremista passa também pelo olhar descompensado de quem toca o futebol gremista. 

É caso para cobrança dura e revisão de nomes dos que "pensam" o futebol azul.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Opinião



E a "Cultura de Jogo" onde foi parar?


Há um tiroteio geral no que se refere à busca de um diagnóstico do que ocorre com o Grêmio de 2020.

Primeiro deve ser reconhecido que é um processo; 2020 é menos que 2019, que é menor que 2018, que é menor do que 2017. Concluída essa premissa, a segunda é identificar as causas e elas dizem respeito a fatores inconclusivos na sua maioria, por isso, qualquer mortal pode arriscar enumerá-los; alguém vai acertar, muitos vão errar.

Nessa barca, eu dou meu pitaco e ele vai ao encontro do pensamento que indica a perda da recente identidade ou conformação do time no gramado.

Quando ganhou a Copa do Brasil e Libertadores com um futebol de qualidade e, principalmente, de resultados, o entusiasmo e convicção foram tremendos a ponto do clube adotar uma cultura de jogo, que se estenderia a sua "fábrica', vide Modelo de Jogo. E realmente, se olharmos para o que se viu, encontraremos Matheus Henrique, Darlan muito próximos das características de Arthur. Pouco depois, Diego Rosa e Fernando Henrique (este, um pouco "rebolador") davam sinais de adoção do estilo.

Vale lembrar que o ápice da Era Renato trazia um meio de campo com quatro juniores: Jaílson, Arthur, Luan e Ramiro.

Lógico! essa perda, esse "desvio de conduta de jogar" é uma das causas, outra é a troca de nomes, mais uma; o equívoco nas contratações. Esta última é a raiz de muitos insucessos, o maior deles, atletas com biografias distintas do futebol "vistoso e consequente" deste período de conquistas.

Não questiono o futebol de Lucas Silva; acho que tem qualidades, porém, ele está "divorciado" da maneira da nova cultura que o Tricolor sonhou para sacramentar dentro das quatro linhas. E o que se dirá de Wellington Martins? Nem reencarnando exercerá o seu ofício dentro deste modelo projetado há três, quatro anos.

Com certeza, há mais causas, no entanto, uma delas é o estabelecimento de um parâmetro, uma "filosofia" para a arte de jogar bola e na prática, a vinda de atletas inaptos para a sua implementação.

Uma hora, o choque seria inevitável.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Opinião



De Modo Profissional


A iminente queda do treinador gremista deve ser encarada naturalmente. 

Olhando a biografia de grandes treinadores que passaram pelo Grêmio (e Inter), uma hora se esgotou a relação deles com a instituição por força do resultado do trabalho.

Citei Luiz Felipe e Roger na postagem de ontem, posso engrossar a lista com Ênio Andrade que foi liberado do Grêmio e Inter, sem deixar de ser o excepcional comandante técnico. Telê também dançou em alguns times e Seleção; Outro ilustre, vide Tite, igualmente caiu em mais de um clube.

Renato deixa um legado muito importante, um trabalho magnífico, onde estão reunidos uma Copa do Brasil, uma Libertadores da América e um tri campeonato que não ocorria há mais de 30 anos.

Renato se apresentou vencedor para uma nova geração com essas conquistas, assim como ocorrera quando atleta há quase 40 anos para os mais velhos.

Mereceu a estátua pelo o que fez dentro dos gramados mais a obra destes 4 anos na condição de comandante técnico, quebrou um jejum de 15 anos sem títulos relevantes, é o único treinador brasileiro que ganhou Libertadores como jogador e treinador; há três anos chega às semifinais, formando uma trinca de respeito com Boca Juniors e River Plate como se houvesse apenas 1 vaga disponível para os demais. Há ainda, a surra nos Grenais; são vários deles sem perder.

Com isso, dá para dizer que deu uma contribuição fantástica ao seu clube de coração, mas chega um momento que a relação profissional se esgota. Segue a afetiva.

Mesmo que demore um pouco, não vejo outro desfecho razoável que não seja a renovação de ares na casamata do time.

domingo, 6 de setembro de 2020

Opinião



Logo, Grêmio repetirá Maio/15 e Setembro/16

O Tricolor está se aproximando daquela fase inevitável  de revisar, refletir sobre a condução do grupo. Estas referências da manchete dizem respeito a trocas no comando da "casamata", saídas de Luiz Felipe Scolari e Roger Machado.

Não haverá injustiça se Renato for demitido ou pedir demissão; assim como ele tem muitos méritos nas conquistas (não foi sorte não), agora, ele se esgotou, decaiu. Resumindo: Quando muitos jogadores estão mal, o problema não é individual, é coletivo. Além disso, é uma sequência de maus resultados e, em especial, más apresentações.

Hoje, o primeiro tempo mostrou um nó tático que Mancini deu no time gremista. Renato conseguiu com o ingresso de Darlan amenizar um pouco; recuperou a posse de bola, mas ainda assim, houve uma bola na trave e uma boa defesa de Vanderlei. Se houvesse um vencedor, este seria o Goianense.

Sobre a partida, destaco a entrega, o envolvimento da dupla de zagueiros mais Isaque, Cortez no plano defensivo. No mais, nada, nenhum destaque.

Renato é página virada neste momento.








sábado, 5 de setembro de 2020

Opinião



A Força Desconhecida do Grêmio

Lendo o blog do Rodrigo, ele observa, vide Dia de Alento que o Grêmio é "maior " que o PSG. É verdade! Nosso clube somos nós, não há um patrão que comprou a instituição e botou dinheiro, muita grana. E ainda não tem a taça de campeão mundial.

Não precisa ser muito velho para lembrar os primeiros anos deste milênio, quando o Imortal teve que conviver com duas folhas salariais, o famoso condomínio de credores, sufoco com fornecedores, constrangimentos comportamentais no elenco e a desconfiança dos atletas buscados, sonhados. Havia o atraso na folha. Esse argumento justificou muita contratação surreal (Rico, Marciano, Luciano Ratinho, Roberto Santos, Cocito e por aí afora). E a torcida engoliu seco, afinal, estávamos no fundo do poço.

Agora, o que se diz, o que se sabe, é que a gestão é responsável, superavitária, vencedora dentro e fora dos gramados. Mas tem uma coisa que me incomoda, porque os grandes jogadores não ficam se coçando para vir atuar no clube da Arena? Será que vão superdimensionar os números, correr o risco de uma negativa e ter que optar por instituições cujo mês tem mais de 30 dias?

Um clube que teve ao mesmo tempo Vizeu, Marinho, Tardelli e André associando seus salários  aos de Kannemann, Geromel, Luan, Éverton mais Maicon e não quebrou; por que não consegue agora, período de tanta instabilidade econômica, em especial, para quem já estava no vermelho, depois de ter-se livrado do quarteto de avantes citados, repito; contratar jogadores de ponta?

Olhem, constatem para onde os dirigentes miram, Gilberto, Wellington Martins, Diogo Barbosa. Convenhamos!!! O que eles tem para oferecer, especialmente os dois últimos nomes?

Respondo: Atrasar a vida dos jovens da base. O lateral vem para atrasar a vida de Guilherme Guedes, Wellington para a vaga que seria de Diego Rosa.

Realmente, o Tricolor não sabe a força que tem ou segue muito atualizada a frase de Aparício Torelly, o Barão do Itararé: - Há algo no ar, além dos aviões de carreira".


sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Opinião



Bolzan Jr. agiu certo, mas é pouco

Era o mínimo que se esperava nesta hora; Romildo agiu e fez cumprir cláusula do contrato de "risco". Não há nada de amadorismo o ato de rescisão de contrato do ressentido Thiago Neves.

Tomara que seja o primeiro grande ato de uma série que encaminhe o Tricolor para os trilhos novamente, pois é um absurdo um contrato de "produtividade" que de produtividade não tem nada; bastava entrar em campo 20 vezes e o salário iria para 600 mil mensais até final de 2021; isso escancara a indiferença de Renato para com o clube. É muita grana versus inutilidade com o apoio do técnico.

Repito o que manifestei na postagem de ontem; Romildo deve exigir do novo treinador um compromisso com ele, se não quiser botar em contrato, a utilização massiva, intensa e contínua da base gremista. Promissora base. 

Não dá para esperar que o atleta atinja 22, 23 anos para ganhar o devido protagonismo no elenco principal. Os próprios jogadores, jovens entre 17 e 20 anos, já estão percebendo que à medida que as luzes recaiam sobre suas atuações, o melhor é arriscar o caminho da Europa, sem vestir a camiseta do time profissional titular. Virou uma "roubada" esperar pelo convencimento do atual comandante técnico gremista. Exemplo? Tetê. O que estaria fazendo agora, se tivesse ficado? Aguardando a vez na fila de Alisson e Robinho?

Próximo movimento do presidente: chegar na comissão técnica e mandar parar com essa "frescura" de trazer Wellington Martins, depois, olhar o mercado platino de treinadores. Esse olhar tem que ser de certeza e convicção firmada; nem que os resultados apareçam em 2021.

Não dou três rodadas para que a classificação do Brasileiro indique no topo da tabela, Coudet, Sampaoli e Torrent. Filme já visto em 2019.

Nada de Roger Machado, Mano Menezes ou algo parecido. Se for absolutamente necessário trazer um treinador brasileiro, o menos ruim é Fábio Carille, mas, enfatizo, os argentinos estão inclusive, conquistando espaço na Europa há anos, casos de Diego Simeone, Jorge Almiron, Maurício Pochettino, o próprio Jorge Sampaoli, Tata Martino e, claro, Marcelo Bielsa. Dá para acrescentar José Pekerman e Ricardo Gareca, treinadores de Seleções Nacionais da América do Sul. Tem também Gabriel Heinze e um menor, mas com faixa no peito, Ariel Hólan.

Os técnicos brasileiros para usar uma palavra menos grave ou contundente; são acomodados. Estão ficando para trás. A tabela do Brasileiro diz isso.


Opinião



Sem Retorno: A derrota escancara o naufrágio

Assisti somente os primeiros 30 minutos do primeiro tempo; minha filha completou 18 anos hoje (03/09) e, lógico, toda a atenção nesta noite foi para ela, especialmente pelo isolamento que vivemos.

Recém vi os melhores momentos, vide Fiasco. Ora! Não é preciso ver esse jogo para se concluir que o desastre está aí e em tempos de "cavalos paraguaios", a nossa esperança cresce como a cola deles, isto é, para baixo. Perder para o lanterna em casa é a cereja do bolo azedo que nos foi mostrado em 6 partidas, ou seja, 1 única vitória na estreia, o magro 1 a 0. Estamos a um passo do inferno do rebaixamento. Só de vermos como foi a partida do tri campeonato, dá para vaticinar sem medo de errar: o Grêmio vai à pique, naufragou, está sem o almirante ou o comandante do barco e, incrível! vira candidato ao rebaixamento.

Para o bem de todos e felicidade geral da Nação Tricolor, Romildo deve chegar a um consenso com Renato; ambos concluírem pela saída honrosa; a demissão do treinador. 

Ficará a boa lembrança dos 6, 7 títulos e a possibilidade lá na frente de um retorno com os ânimos serenados. 

Há indícios dentro de campo e fora dele que a situação chegou ao limite:

a) quando o extra-classe vira reserva
b) quando os históricos zagueiros e boas promessas vacilam
c) quando as contratações (e sugestões delas) são decididas apenas pelo treinador e elas são péssimas
d) quando  a insistência em ex-jogadores atingem o seu maior grau de desrespeito com o clube e sua torcida como aconteceu hoje (Thiago Neves)

Renato teve 9 meses (a pandemia lhe deu salvo-conduto) para se "reinventar"; ignorou e ignora por completo os ventos da renovação, do moderno, da competitividade que vieram com Jorge Jesus, Jorge Sampaoli e mais recentemente, com Eduardo Coudet. Não foi inteligente ou humilde o suficiente para identificar, capturar os sinais destes sopros, nem de retirar ensinamentos de títulos magérrimos que aparentemente, engordam o seu currículo e discurso;  então, o mais elegante gesto que pode dar é pegar o boné e rumar para o Rio de Janeiro.

Romildo Bolzan tem habilidade suficiente para administrar esta turbulência, entretanto, desconfio que não possua o arrojo exigido para dar o bilhete azul para o técnico; também, não ser corajoso para determinar as linhas a serem seguidas na formação do elenco, livrando o clube de pesos mortos e ao mesmo tempo, exigir do novo treinador o aproveitamento massivo, intenso e contínuo dos atletas da base.

Não há mais tempo a perder.