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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Opinião



 O Fim 

Este título tem várias conotações, a primeira diz respeito ao encerramento da passagem vitoriosa de Maicon pelo Tricolor, um gesto de grandeza dele, visto que há tempos não consegue jogar futebol, muito menos, bem jogar. Acho que ele está fazendo um golaço, porque desconfio que mesmo com uma carreira resplandecente no Imortal, da quebra de um jejum incômodo de títulos relevantes, ele começará uma etapa que será a principal da sua vida profissional: a de treinador; logo, logo, estará na casamata Tricolor.

Outro significado é para mim: os times de Luiz Felipe são sempre montados dentro de uma "fórmula", onde o meio de campo tem obrigatoriamente dois volantes e o ataque um centro-avante de choque, de embate permanente com os zagueiros. E pode chover torrencialmente, fazer um Sol bem africano ou ainda nevar nos lugares mais inimagináveis, que a formação do quarteto deste setor no Grêmio, sempre começará por dois nomes habituais, diria até, infalíveis na escalação: Thiago Santos e Alisson. Para mim; fim, não discuto mais possíveis soluções para este setor. É pregar no deserto. Luiz Felipe, nesta altura de sua carreira, não se modificará.

Outro fim, o da picada: emprestar Ricardinho com passe fixado, justamente, um goleador, artigo raro no mercado, é um tiro no pé. Empresta, mas traz de volta. Exagero? Bom, olhem o elenco: Diego Souza encerra sua participação no Grêmio no final do ano, Diego Churín não confirmou e Borja é a mesma história de Caio Henrique, isto é: se for mal, fica no Tricolor, se "mostrar serviço", o clube fica obrigado a cedê-lo para quem se acertar com o Palmeiras. Bem ou mal, Ricardinho é do clube.

O quarto significado é o mais grave: Com a reintegração de Victor Ferraz (e de Éverton Cardoso) mais a notícia que o mercado inglês vem forte para contratar Vanderson; realizada esta transação, será um atestado para o grupo de jogadores e para a torcida, que o Grêmio relevou o compromisso de ficar na Série A a um plano bem inferior aos anseios da massa e um golpe mortal na história do clube.

Consumada a venda, o clube poderá alterar o seu nome e o objetivo dos fundadores lá de 1903, passando a ser uma instituição do mercado financeiro.

Será o fim de uma paixão que nasceu em Porto Alegre e se espalhou pelo mundo inteiro.

Mais do que o  fim, será uma traição, mesmo sobrevivendo ao rebaixamento.

Recomendo mudar o escudo gremista: sai a bola, entra o cifrão.

domingo, 29 de agosto de 2021

Opinião




Números Reveladores, Números Arrasadores 

Às vezes, eu me cobro muito no sentido da hipótese de ser injusto, quando pego pesado na crítica. Exemplificando, Marcelo Grohe no passado e agora, Thiago Santos. Por isso, vou atrás de dados que confirmem as minhas convicções ou as desmontem de vez.

Municiado pelas informações oferecidas pelo amigo Alvirubro e das da Gremiopedia, vide Desempenhos, fui em busca da solução: estou errando feio com relação ao desempenho do time com Thiago Santos ou são verdadeiras as minhas desconfianças?

Thiago Santos atuou em 23 partidas pelo Imortal, o time tomou exatos 23 gols. Este quadro se reveste de maior relevância, quando se verifica que esta média 1 por 1, só é alcançada, porque contra Caxias (duas partidas), Brasiliense (duas partidas), Aragua (Venezuela), Vitória, Fortaleza e Cuiabá, o Grêmio não sofreu gols. Vale lembrar que esta contra o Vitória, em casa, Thiago Santos ingressou, faltando 20 minutos para o final da partida, portanto, encarou 2 adversários da Série D, um da B, um quase amador (Aragua) e dois medianos da Série A.

Aí, em busca da fidelidade dos dados e redução duma possível injustiça, eu fui buscar o desempenho de Luiz Felipe e suas escolhas. São esses os números: da estreia no Grenal até esse 0 a 1 contra o Corinthians. 

Foram 14 jogos, onde em 7, o time não sofreu gols (Grenal, LDU, Fluminense, Vitória (lá), Vitória (aqui), Cuiabá e Bahia). Quatro clubes da Série A, Duas vezes contra um da Série B e um que caiu da fase de grupos da Libertadores (LDU).

Sabem em quantos desses, Thiago Santos jogou? 1 (Um). Foi diante do Cuiabá. Contra o Vitória, repito, ingressou, faltando apenas 20 minutos para o final.

A saber:

 Grenal (Fernando Henrique, Victor Bobsin e Alisson)

LDU (Fernando Henrique, Lucas Silva, Alisson e Jean Pyerre)

Fluminense (Fernando Henrique, Victor Bobsin, Alisson e Jean Pyerre)

Vitória (lá): (Lucas Silva, Darlan, Alisson e Jean Pyerre)

Vitória (aqui): (Lucas Silva, Darlan, Alisson e Jean Pyerre). * Thiago Santos entrou no final

Cuiabá: (Thiago Santos, Villasanti, Maicon e Alisson)

Bahia: (Lucas Silva,Villasanti e Alisson)

Eu ainda me valho da máxima de que "contra fatos, não há argumentos".

Não passa de "ficção" a história de que com um cão de guarda, a defesa fica mais fortalecida.



Opinião




Grêmio perde e se atrasa na tabela

Começo com uma nova característica minha; virei supersticioso. Quando vi que o juiz deste jogo era Ricardo Marques Ribeiro, acreditei que a vitória seria algo impensável. Hoje, ele fechou 35 partidas e apenas 5 triunfos gremistas. 

Essa é a parte do imaginário; vamos ao real. O Grêmio enfrentou a segunda camisa pesada recentemente e foi um vexame, dois encontros em casa, nenhum gol marcado, cinco sofridos.

A escolha da Direção por Luiz Felipe me passou a impressão da famosa faca de dois gumes, isto é, se eu o considero um treinador identificado como adepto de um "futebol" datado, bem determinado de um época, incongruente com o praticado nas últimas décadas (diria, o ônus); por outro lado, ele tem uma história no Grêmio; é bom gestor de grupo e trabalhador (o bônus). Isso pesou na minha aprovação quanto ao seu nome e ao mesmo tempo, dizer que, no máximo, deveria ficar até Dezembro/21.

O mesmo ocorre com Luxemburgo no Cruzeiro; isto é, garante o clube mineiro na Série B em 2022 e se retira. Isso mesmo, garantir na Série B.

Para ilustrar: se Luiz Felipe fosse convidado pelo Flamengo para substituir Rogério Ceni, qual seria o estágio do clube com ele? será que ele não optaria por colocar dois volantes de marcação e praticar o que o modismo chama de futebol "reativo"? que eu traduziria por retrancado, triste e defasado. Acho que seria essa a fotografia do rubro-negro com o treinador penta campeão mundial em 2002. Não haveria goleadas ao rodo.

Olhando para a partida desta noite; clássico modelo de um 0 a 0, onde os volantes Gabriel e Thiago Santos seriam os protagonistas. Dito e feito. Não fosse uma falta desnecessária no final de jogo que se cometida por um ex-júnior seria taxada de "infantil", um descuido da zaga e uma saída infeliz de Chapecó, (nenhum dos goleiros teria sujado o uniforme) não existiria o 0 a 1.

O Grêmio, sua defesa até que segurava bem o ataque corinthiano, o mesmo ocorria no lado oposto, até a bobagem da falta e o vacilo geral e fatal.

O meio de campo gremista foi o ponto mais decepcionante do time; Thiago Santos, o melhor, embora aparentando um dispêndio de energia maior do que resultados. Villasanti, mal, Campaz sumidaço e Alisson, o pior do time. Aí, um dos fatores da desaprovação do trabalho do treinador, os seus homens de confiança. 

Ferreira ainda agitou um pouco, porém, não teve boa companhia em Borja ou alguém que viesse de trás. 

As substituições de Luiz Felipe, novamente empobreceram o time; Léo Pereira e Diego Souza, ambos completamente dominados, Maicon, acompanhou a dupla com o agravante de uma expulsão que até pareceu forçada, tamanha a desproporção da revolta apresentada.

O Grêmio viverá duas semanas de extrema delicadeza, de muitas críticas e até, quem sabe, de mudanças no comando técnico, o que não é aconselhável neste momento, embora acontecendo, nenhum absurdo.

Se o treinador tem qualidades para administrar os conflitos e segurar a situação anímica do elenco, noutra ponta da questão, demonstra ser incapaz de apresentar soluções dentro das quatro linhas, insistindo em movimentos táticos e escolhas anacrônicas, que atrasam a recuperação do time na tabela.

Tinha cara de 0 a 0, no entanto, essa derrota não se constitui numa injustiça.




sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Opinião



Retomada 

Passada a má jornada na Copa do Brasil, o Tricolor vai ter mais tempo para buscar a permanência na Série A. Serão jogos mais espaçados e um elenco, em tese, mais qualificado.

O adversário de Sábado é um time que tem camisa pesada; perder ou empatar, não pode estar fora de cogitação, por isso, a Comissão Técnica, além da redução de danos da goleada, terá também de descolar um eventual insucesso dessa derrota recente. São competições diferentes.

É difícil, mas necessário o trabalho de agrupar este confronto contra o Corinthians aos últimos resultados do Brasileiro, que são positivos. É esse olhar que deve ser prevalente na possibilidade da vitória não acontecer. É apagar a Copa do Brasil. 

Luiz Felipe tem experiência suficiente para blindar o grupo, se ocorrer uma derrota.

No mais, esperar para ver como o treinador vai escalar os 11 iniciais, porque haverá a volta de Geromel, o substituto de Douglas Costa e a hipótese de mudanças no meio de campo.

Ruim mesmo é o horário do jogo: 21 horas num Sábado é um convite para ser uma partida "secreta".

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Opinião



A Verdade a ver Navios

A verdade gremista é um porto, onde navios (as teses ou quase isso) tentam atracar. Eu e meu barquinho também vamos ancorar, isto é, dar pitacos e pinceladas. 

O Grêmio fez um bom enfrentamento (tão somente isso) na primeira etapa. Esteve bem coletivamente, porém, nada foi traduzido sequer num único arremate que sujasse o uniforme de Diego Alves. Este é o primeiro ponto: não foi uma atuação de "encher os olhos". Foi boa pelo inesperado.

Outra opinião interessante pelo equívoco é a de David Coimbra. Reproduzo o final da crônica de hoje em ZH, porque os não assinantes ficariam privados de lê-la se colocasse apenas o link. Vejam:"...O Grêmio não pode se deixar abalar pela goleada. Ao contrário: tem de encarar esse revés como uma oportunidade de aprender sobre si mesmo, uma chance de reabsorver algo que sempre soube, mas que esqueceu em meio às vãs glórias do passado: que o meio-campo é o coração e os pulmões de um time de futebol. 

Três volantes. Três homens fortes no meio. Essa é a verdade, a luz e a vida de um time de futebol. "

Uma única frase põe em xeque a ideia do jornalista: Por que Atlético Mineiro, Palmeiras e Flamengo, não praticam "a luz e a vida de um time de futebol", preferindo 1 (um) volante moderno (Allan, Patric de Paula ou Zé Rafael e William Arão, respectivamente)? Será que os treinadores são descuidados ou não possuem conhecimento suficiente, preterindo essa "máxima" de entupir de volantes o meio de campo?

As causas são múltiplas nesta goleada, a começar pela interpretação de sua construção, ou seja, até os 39 minutos da etapa final, o resultado era de apenas 1 gol de diferença. O cantado e decantado desarranjo do time ocorreu apenas nos 10 minutos derradeiros da partida. 

Os gols foram de desatenções individuais (olha aí, Vinnie), sendo três numa hora em que o raciocínio já não tem o oxigênio exigido para pensamentos lúcidos, ainda mais, que o recomendado nestes casos, jogando em casa com vantagem numérica e em inferioridade no marcador, era ir para cima ou alguém da imprensa ou a torcida esperaria que o Grêmio "olimpicamente" se retraísse para garantir o 0 a 1?

Lógico! o Grêmio errou, porque formar um quarteto de meio de campo onde há espaço para Thiago Santos, Lucas Silva e Alisson, é passar atestado de incapacidade técnica e gerencial de não trazer ou incluir nomes de real qualificação para o setor que é "o coração e os pulmões do time".

Os dois primeiros citados são os brucutus do antigo Século XX, apenas estão repaginados, parecendo modernos. E Alisson? bem, este será no máximo, quarto homem do meio, não pela função, mas pela hierarquia técnica.

Vendo parte de Fluminense e Atlético Mineiro pelo Brasileirão (jogam hoje pela Copa do Brasil), os atacantes cariocas, quando o Flu ganhava de 1 a 0, perderam gol vivo que seria o de fechar a tampa do caixão, por uma razão simples: faltou "futebol" para eles. Mas é o Fluminense, então os torcedores dele tem que se conformar, o clube não tem grana. Torcem com o que tem.

O que dizer do Grêmio? a instituição superavitária que tem esse meio de campo que passou a noite correndo atrás dos rubro-negros, porque esses tem dois fatores fundamentais: qualidade e confiança. Explico:

Quantas defesas fez Gabriel Chapecó? Houve falhas dele nos gols? Saiu como melhor em campo? nada disso, apenas porque o adversário, quando teve chance, "matou", marcou. Foram escassas chances com aproveitamento altíssimo, algo corriqueiro na recente biografia do clube dentro das diversas competições, todas, depois do ingresso de Renato, entrando como favorito.

O Grêmio tem um treinador que é o ideal para sair do lodo do Z-4, mas com diversos conceitos que ficaram para trás. Vai conseguir "passar de ano", pegando recuperação e deixando a nítida sensação que outro treinador noutras circunstâncias, tiraria mais deste elenco.

Agora é subir para o meio da tabela, erigir nova estátua, dessa vez para Felipão e projetar 2022 com o futebol "sob nova direção", seja em nomes, seja nos objetivos.



 

Opinião



Grêmio sofre goleada impiedosa 

Apareceu a grande diferença entre o Flamengo e as demais equipes sul-americanas (exceção para Palmeiras e Atlético Mineiro). É abissal. Uma única derrota (Inter) que foi o condimento necessário para o time não subir no salto alto, nem carregar uma incômoda invencibilidade. 

Luiz Felipe arquitetou bem o enfrentamento; recheou o meio de campo, com isso, resistiu um tempo. Conseguiu ficar no 0 a 0 e até deu a impressão de estar melhor naqueles primeiros 45 minutos. Foi mera impressão. A expulsão ainda na etapa inicial do lateral Isla abriu uma esperança de melhor sorte no jogo dali para frente. Engano.

O problema é que Renato devolveu ao Flamengo qualidades que ficaram pelo meio do caminho nos trabalhos de Torrent e Rogério Ceni. Nem discuto as causas, apenas coloco aqui uma constatação indiscutível, mesmo que Gerson, o fiador do equilíbrio da "Era Jorge Jesus" não esteja mais no clube, o Rubro-negro está jogando um futebol bonito e competitivo. Empilha gols. Sabia-se que seria bem complicada esta peleia.

Além da dificuldade natural de enfrentar o Flamengo, o Tricolor teve contra si, vários obstáculos: ausência de Geromel, embora a boa jornada de Rodrigues, a esperada falta de embocadura ou de ritmo de Kannemann, a carência qualitativa de Thiago Santos e Lucas Silva, a ineficiência de Douglas Costa e Alisson, o isolamento de Borja e o mesmo mal que apareceu no zagueiro argentino, também atingiu Ferreira, ritmo de jogo. 

Destaques? Sim, três: Villasanti, Vanderson e Rafinha.

Na etapa final, Renato mexeu muito bem, colocando Michael, Vitinho e Rodinei + Matheuzinho e Thiago Maia; todas as substituições melhoraram o time que jogou inferiorizado até os acréscimos, quando Vanderson foi expulso. As alterações foram as fiadoras do placar elástico.

O Flamengo não fez força para golear o Grêmio, infelizmente.

Porém, há fatos novos positivos nesta derrota, Vanderson é jogador comprometido, às vezes, até excede o limite do envolvimento com a partida. Rafinha parece bem adaptado no outro lado, Villasanti cresceu, Campaz mostrou técnica e disposição; se expôs, ou seja, não se encolheu. Precisa sair jogando já no Sábado.

Os primeiros trinta minutos de Borja foram bons e tem a volta de Ferreira. Me refiro ao seu retorno, porque sua partida foi ruim.

O meu maior receio (e eu já rascunhei algo nesse sentido para postar nesta semana) é Luiz Felipe punir o time com seus "homens de confiança", deixando de escalar os melhores. 

É hora de pensar no coletivo e permitir que as ideias arejadas sejam incluídas na pauta e na prancheta do treinador.

A Direção já municiou o técnico para ter um time para subir bem na tabela; além disso, não haverá mais o choro de calendário apertado.



quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Opinião



O Grêmio na transição 

Este Grêmio que se vê desde que Luiz Felipe assumiu, é a cara momentânea dele, é um time saindo da UTI, acompanhado, monitorado e medicado. É a transição.

Com a vinda de Campaz, Villasanti & cia., em breve se verão as verdadeiras ideias, novas ou antigas, do mestre que comanda o time pela quarta vez.

 Por isso, a fase não é de conceituações definitivas, porque o time dentro das quatro linhas, ainda busca uma identidade que será forjada a partir da disponibilidade dos que estão chegando.

Até agora, a foto é de um time pragmático, vide Estilo, que, embora, inegavelmente carrega os conceitos do comandante técnico, segue distante de sua forma definitiva.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Opinião




O Grande Desafio de Luiz Felipe 

Aguirre, Jorginho e Marcão, respectivamente, treinadores que pararam Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro (os dois primeiros, jogando fora), provaram, que eventualmente, um time inferior pode surpreender o favorito.

Assisti apenas um pedaço de Fluminense e Galo, os outros, apenas os compactos, mas deu para ver que, além de uma partida bem realizada taticamente, a sorte (ou imperícia dos avantes) conta muito.Um acessório no jogo do Coirmão foi a péssima jornada do goleiro rubro-negro, que "caiu", antes dos arremates colorados, facilitando a vida dos atacantes. Detalhe que ajuda

Na derrota palmeirense, o arqueiro Walter praticou vários milagres. Outro detalhe.

No confronto de ontem à noite, quando o placar apontava 1 a 0 para o Tricolor carioca, um contra-ataque foi desperdiçado de forma fatal; menos de um minuto passado, veio o empate. Mais um detalhe.

Resumindo: há fatores distintos que levaram Inter, Cuiabá e Fluminense a resultados surpreendentes; então, jogando em casa, mesmo com escalação aparentemente esquisita ou equivocada (o meio de campo), Luiz Felipe poderá, junto com seu elenco, demonstrar que os favoritos também se enredam diante de um oponente organizado, focado e principalmente, com sorte.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Opinião



Copa do Brasil "amistosa"; uma sensação diferente 

A Copa do Brasil sempre teve uma afinidade com o Grêmio; ele é o primeiro campeão, levou várias edições para perder uma partida, mesmo caindo fora. Parecem feitos um para o outro.

Desta vez, desconfio que não será vista como uma tragédia a desclassificação do Tricolor. Primeiro, porque está mal no Brasileirão; aliás, está muito mal; tem uma semana que apresenta uma melhora. Segundo, porque encara um dos três melhores times da atualidade na América do Sul. Terceiro, porque o treinador adversário conhece o  atual elenco do Grêmio até mais do que Luiz Felipe.

Aliás, o comandante gremista demonstra toda a sua astúcia e experiência, quando retira todo o peso da competição eliminatória de seu elenco e ao mesmo tempo, traz seus jogadores para um treino matinal e dominical, depois de uma vitória que terminou horas antes, noite de Sábado.

Pode não servir para o confronto de Quarta-feira, mas é uma forma de contagiar o grupo com o comprometimento necessário para o restante do ano de 2021.

Luiz Felipe faz isso, porque tem "café no bule" para exigir, sem ser contestado.

 Aí, a grande diferença, que tanto o Tricolor necessitava no período pós-Renato.

domingo, 22 de agosto de 2021

Opinião



A Noite dos Centro Avantes 

Assisti bem o primeiro tempo; o segundo, sem áudio (propositadamente). 

Não foi a partida dos sonhos, basta ver que antes do primeiro minuto, Gabriel Chapecó evitou um provável drama, o que não tem justificativa, diante de um time que não vencia há seis jogos, inclusive, com treinador interino. Teve bola na trave, também. Então, houve sustos nesta vitória, supostamente tranquila.

Luiz Felipe acertou na ideia de ter três atacantes (forçando, considera-se Alisson, atacante), porém, a má jornada ou falta de qualidade do escolhido Léo Pereira comprometeu o que foi traçado nos treinos e no vestiário. O menino não acertou nada.

Para um time bem modificado, houve notáveis progressos "neste momento". Douglas Costa, mais solto, aos poucos, vai apresentando melhoras. O criticado (por mim e muitos outros) Lucas Silva, realizou a sua melhor partida neste 2021. Marcou bem e acrescentou uma saída de bola eficiente, se  comparada com soluções anteriores, mesmo assim, a bola não chegava "redonda" até Borja.

A evolução no segundo tempo teve o dedo do treinador, que mexeu no intervalo (aqui, um progresso em relação a Renato), ele sacou Léo Pereira, colocando Luiz Fernando; esse, bem mais ativo do que o substituído.

O gol veio aos 4 minutos num primor de cruzamento de Rafinha (repetindo o bom desempenho da última partida) que encontrou Borja de frente para o arco e ao cabecear, executou o arqueiro baiano. 1 a 0. Primeiro dele com bola rolando.

Depois dessa vantagem provisória, o time recuou demais, um erro crasso, que será minimizado pela imprensa, porque o placar foi 2 a 0. Verdade que não gostei e até temi pelo empate. Estratégia errada e arriscada, que ficará escondida pelo placar final.

Das quatro mexidas de Luiz Felipe, duas deram resultados inegáveis, a primeira, já comentada (Luiz Fernando) e a volta de Diego Souza não poderia ter sido melhor. O camisa 29 fez um golaço.

Tabelou com Lucas Silva, resistiu aos trancos e trombadas, avançou e teve a classe para arrematar com êxito. 2 a 0.

O Grêmio venceu com gols de verdadeiros camisas 9. Foram de feituras diferentes, mas bem caracterizadas, reais assinaturas e carimbos de centro avantes.

Penso que os melhores foram Lucas Silva e Rafinha. Chapecó, Borja e Diego Souza foram competentes, quando as oportunidades exigiram.

Agora, duas pedreiras, mesmo sendo em casa.

A tensão prossegue, porém, em menor grau.



sábado, 21 de agosto de 2021


Pequenas Histórias (258) - Ano - 1957


1957 - O Ano em que o Grêmio descobriu os Paraguaios

Fonte: http://www.elche.me

O Estádio Olímpico estava caminhando para o seu terceiro ano em 1957, quando o Tricolor botou os olhos no mercado do Paraguai. 

Logo entre Abril e Maio, um trio guarani vestiu a camiseta das três cores, Atílio Lopez, que atuou apenas 45 minutos e sequer firmou vínculo legal com o Grêmio. Por isso, quem realmente inaugurou a era paraguaia foram Fausto Laguardia (foto acima) e Marciano Vera, esse, escassos jogos em pouco mais de quatro meses no clube.

  Laguardia, jogador de Seleção, atuou por três temporadas no Imortal.  Ele que segue vivo com seus 87 anos, recém comemorados.

Foram 31 participações, onde saiu vencedor 27 vezes; teve 3 empates e uma única derrota. Um volante de qualidade, que marcou 3 gols.

Sua estreia ocorreu no dia do Trabalhador, 1º de Maio, em Novo Hamburgo, diante do Floriano (o mesmo NH de hoje, que depois da guerra finalizada em 1945, foi obrigado a trocar de nome).  Deu três a zero para o Grêmio com Nadir marcando e Juarez, o Tanque, duas vezes. Partida que serviu para concluir o pagamento do zagueiro Hélio que trocou o estádio Santa Rosa pelo jovem Olímpico.

Os jornais da época salientaram a personalidade e técnica demonstrada pelo meio-campista, parecendo bem adaptado ao time, o que deu "segurança defensiva e serenidade ao setor", frase de um dos periódicos pesquisados.

Laguardia, sua estreia, gerou grande expectativa o que determinou "grande afluxo de gremistas  até a cidade industrial". Vale lembrar que o craque era um dos destaques da seleção de seu país.

Entre 1959 e 1964 atuou na Espanha, clubes médios: Elche, Murcia e Constancia. No primeiro foi ídolo e teve um episódio estranho, pois no ano de 1963, desapareceu por meses, sem dar notícias. Quando retornou, afirmou que estava com problemas pessoais. Acabou sendo liberado para o Constancia, onde encerrou sua carreira.

Passadas praticamente duas décadas da saída de Laguardia, o Tricolor buscou o craque do Olímpia, o meio-campista e capitão, Carlos Kiese, campeão da Libertadores de 1979.  Foi a maior transação internacional do Grêmio, mas redundou num grande fracasso.

Como não existe nada totalmente ruim, o presidente Hélio Dourado, incomodado com a flauta colorada pelo mau negócio, não desanimou, vendeu Kiese e trouxe Hugo De León para a vaga de estrangeiro deixada pelo paraguaio. Baita negócio!

As contratações guaranis do Tricolor viraram verdadeiros eletrocardiogramas, na metade da década de 90, Arce e Rivarola chegaram para inscrever seus nomes definitivamente na história gremista.

Porém, na outra ponta, Tavarelli, apelidado de "El Mono", garantiu o posto de pior goleiro dos últimos anos no arco Tricolor. Um fiasco sem precedentes nas contratações vindas do mercado externo.

Com passagens interessantes, vieram Gavilan, vice campeão da Libertadores de 2007 e Riveros, vice campeão brasileiro de 2013. Entre estas duas passagens, houve a de Júlio Santos em 2008, uma grande decepção. Ele veio, viu e partiu sem deixar saudades.

Esta semana, Mathias Villasanti começa a sua trajetória no Grêmio, jogador de Seleção como Laguardia, Tavarelli e Gavilan, com passagem pelo Cerro Porteño como Arce e Rivarola, meio-campista como Kiese, Júlio Santos e Riveros.

 Villasanti terá a dura missão de ajudar a recolocar o Grêmio na trilha de novas conquistas.

Fonte: Arquivo Histórico de Santa Maria
            Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
            https://es.wikipedia.org/






quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Opinião




Chapecó garante a vitória, de novo

Estupenda vitória, esta em Cuiabá, porque o momento era de extrema tensão. 

Foi 1 a 0, gol de pênalti, mas nas circunstâncias, esse resultado virou uma "goleada". São indicativos de recuperação tímidos ainda, como alguém que está na uti e apresenta um fato novo positivo, que pressupõe o início da resposta ao tratamento.

Houve vários avanços, o primeiro, uma atuação mais homogênea coletiva. Sem ter grandes destaques, além do goleiro, talvez Rafinha e Borja, o todo ficou numa nota 6 numa escala de 0 a 10, o que foi suficiente para parar o Cuiabá.

O forte calor de 36º + um gramado pavoroso, foram dois adversários extras para o Tricolor, por tudo isso, uma noite muito especial. Vale lembrar que o Cuiabá deve estar acostumado com estes dois fatores.

A (nova) lesão de Maicon escancarou duas coisas: uma;  ele está no ocaso da carreira, realmente e a outra; em condições, o capitão é muito mais jogador do que os demais do setor. A sua saída trancou muito o meio, apesar do esforço de Lucas Silva, que também se machucou.

Alisson teve o mérito de sofrer a penalidade máxima e Thiago Santos, discreto, mas mais centralizado, não comprometeu.

Rafinha me surpreendeu; não acreditava que pudesse jogar bem na lateral esquerda. Dos jogadores de linha, o grande nome, apesar de não ter sido testado defensivamente. Melhor atuação dele no Grêmio.

Douglas Costa, um primeiro tempo bom, demonstrando que está em ascensão, caiu na etapa final, provavelmente pelas condições climáticas e do gramado.

Borja mostrou avanços também e, se eu desconfiei da cobrança do pênalti anterior (Chapecoense), nesta noite, a execução foi com muita qualidade.

Deixo por último, umas linhas para a estreia de Villasanti: se não apareceu em jogadas específicas, não comprometeu, o que já é um aspecto favorável para quem entra numa "decisão", atuando numa posição sensível como é o meio de campo.

Resumindo; além dos três pontos, o time emitiu sinais de melhora, mas precisou de uma atuação decisiva de seu goleiro.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Opinião



Break Point 

Eis que o Grêmio chega ao momento inadiável de romper a tendência de queda; esse instante ocorre justamente contra um eventual "concorrente direto" à fuga da lamacenta posição de ocupante do Z- 4. Encara o Cuiabá, partida atrasada que se jogada na rodada correta, não teria esse caráter tão peculiar.

Os problemas nesta situação, acabam se proliferando e superdimensionando; tudo vira assunto trágico, tudo conspira contra; a estatística, o histórico, as coincidências, reais ingredientes para a intensificação da crise. Verdade que o maior percentual desse quadro é causa nascida nas entranhas do clube.

Hoje no Repórter Esportivo na Guaíba, o comentarista Carlos Guimarães deu um poderoso depoimento, revelando o que está ocorrendo no 'vestiário" gremista, algo que os torcedores afirmavam ou desconfiavam, houve cobranças fortes da Comissão Técnica e de atletas para atletas, que não estão encarando o "perigo de frente", correndo menos, botando as mãos nas cadeiras em demasia. Alguns que, como lembrou o comentarista, Renato dera chances em profusão, doses de tolerância, mas que não foram aproveitadas e ao que tudo indica, também esgotaram a paciência do velho Luiz Felipe, assim como ocorreu com o antigo treinador.

Disso, dá para afirmar sem erro que a fotografia do time vai mudar em seguida. Espera-se que a atitude, também.



segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Opinião




O Meio de campo como prioridade 

Para baixo, todo santo ajuda, diz o ditado. Alteraria para "para o fundo do poço, o capeta ajuda". 

Como prova, viralizou a história da festa dos jogadores do Grêmio no Domingo. Como ainda trabalho e muitas vezes, não consigo olhar o "mundo lá fora", vi aqui a notícia, que num primeiro momento, achei um descaso dos jogadores, mas depois percebi que com ela ou sem, o problema gremista não aumentaria de tamanho. Parece até que era uma festinha infantil. No entanto, rendeu na mídia.

A Direção gremista deve focar em dois pontos cruciais para sair deste sufoco: o primeiro, como escrevi anteriormente, é o fator anímico. Isso tem que ser trabalhado muito; retirar o peso da mente, deixar as pernas menos pesadas, recuperar a confiança.

O segundo é bem específico: qualificar o meio de campo. Sinceramente, passados dois dias, vem a reflexão: dá para confiar num quarteto composto ao mesmo tempo por Thiago Santos, Lucas Silva, Alisson e um apático Jean Pyerre? Claro que não! O setor aguenta uma naba apenas, mais de um é arriscar o pelego.

A defesa com Vanderson, Geromel, Kannemann ou Ruan e Cortez, mesmo que este último tenha limitações ofensivas, ela (a defesa) é suficiente para ficar em 16º lugar, pelo menos. Goleiro nem cito, não é problema; temos dois, no mínimo.

Um ataque onde as alternativas são Douglas Costa, Diego Souza, Borja e Ferreira, se este ficar, dá para tirar uma boa dupla. Falta mais um atacante de lado que poderia ser Elias ou buscar no mercado com urgência para aumentar a oferta de atacantes no elenco.

O furo é justamente onde as vitórias começam a se definir; o meio. Aí, nesse ponto é que a Direção não deve poupar grana. 

Mesmo que venham Villasanti e Campaz, trazer um jogador brasileiro com uma biografia razoável é se prevenir, porque o normal são os reforços estrangeiros levarem um tempo para a adaptação. Tempo que o Grêmio não tem. 

As coisas andando bem dentro do gramado, o resto passará batido.


domingo, 15 de agosto de 2021

Opinião



Reincidência, Resignação e Abatimento 

As entrevistas do pós-jogo (que não costumo ouvir, mas ontem foi inevitável) deixam vários sentimentos na minha cabeça, que resumi nestas três palavras do título.

Reincidência, porque desde 2019 tem-se a convicção que Bruno Cortez é insuficiente para a lateral esquerda. Vieram Caio Henrique e Diogo Barbosa. O antigo titular segue jogando.

 Também, há três anos que Guilherme Guedes virou uma promessa para a posição. Suas sucessivas lesões impedem que tenha uma sequência; hoje, 15 de Agosto de 2021, a situação dele é "está entregue ao departamento médico".

Da mesma forma, há 2 ou 3 anos que esperamos ver Jean Pyerre como o "centro criativo do time". Quadro mantido.

Resignação, porque cheguei a conclusão que o time deverá sair dessa com 9 jogadores se superando para compensar as inclusões de dois pesos ineficientes que se manterão, um por convicção do treinador (e diria, de todos os treinadores anteriores); Alisson que cumpre "importante função tática que todo treinador deseja ter um atleta assim no time"; outro, Thiago Santos, que tem apoio de parte da mídia, parte da torcida e irrestrita confiança do treinador, ainda que não se veja dentro das quatro linhas, a tal "estabilidade que deu ao setor". Não sairão do time, nem por decreto presidencial.

 A frente da zaga gremista é um verdadeiro "queijo suíço". É só olhar como mais acuro e se verá um atleta que corre, corre, se esfalfa atrás dos adversários e a média de desarmes é risível. Como comprovação de sua incapacidade, basta ver Rafael Carioca ou Casemiro (ex-São Paulo, atual Real Madrid) que, ou eles são mágicos, ou conhecem a função, pois não saem esgotados fisicamente e com índices de desarmes muito superiores ao do nosso camisa 5. 

Estes, o tipo de camisa 5 que sonho para o Grêmio. Nada de cão de guarda, que não é parte do problema da chuva de gols tomados, mas de longe, não é a solução para evitá-los até porque Thiago Santos está acompanhado por Lucas Silva. Em síntese, dois volantes para a zaga ficar protegida, ou seja, uma teoria de mais segurança no meio, que na prática mantém o furo defensivo e deixa capenga o setor de criação pela limitação técnica de ambos.

Abatimento, aqui, termo utilizado em dois sentidos: o anímico, pois há anos as posições de lateral esquerdo e meio-de-campo são questionamentos permanentes e as soluções são inconsequentes como esperar pela recuperação técnica de Luan, pela recuperação física de Maicon, por contratações de qualidade e vem Thiago Neves, Robinho, Rômulo, Lucas Silva, Éverton Cardoso e Thiago Santos. Consequência: todas, rotundos fracassos e o segundo significado do verbete: de queda, morte ou ironicamente, de rebaixamento. 

Da mesma forma, pela entrevista muito ruim do treinador que deveria ter e dar tranquilidade;  não transferir para os atletas uma responsabilidade que, com certeza, pelo menos na partida deste Sábado, ele teve um percentual relevante nos equívocos que levaram à derrota contra um time somente razoável que atacou na base do "vâmo que vâmo" com dois jogadores ativos apenas: Reinaldo e Igor Gomes.

Resumindo: Com 11 é difícil, imaginem com 9. O pior é que será com esses dois (Alisson e Thiago Santos) que o Grêmio tentará evitar o rebaixamento, mesmo chovendo canivetes.

Se conseguir  se manter na Série A, será fazendo o dobro do esforço necessário, resultante da incompetência de quem gerencia e executa o futebol azul.


sábado, 14 de agosto de 2021

Opinião



Derrota nos acréscimos 

O Grêmio foi castigado pelo gol nos acréscimos, mas ele não veio por acaso; a atropelada final do São Paulo era previsível e um descuido (Igor Gomes não foi acompanhado no lance do gol e bateu seco, solitariamente) foi fatal. 

Esse detalhe foi crucial e nessas horas, nessa situação na tabela, tem ares de tragédia. Paciência! o clube vai ter que conviver com isso.

O gol de falta sofrido é uma falha inadmissível de formação de barreira. Talvez, Chapecó tenha "confiado no seu taco"; só que era um cobrança a ser executada na meia-lua da área com velocidade superior a 100 km/hora, o risco era grande. Errou o goleiro.

Com o gol de Vanderson, o time voltou para o jogo; parecia que ia se dar bem, porque a defesa controlava o ataque paulista e via Douglas Costa subindo de produção, se comparada com as jornadas anteriores. Borja estava se mexendo bem, buscando aproximações e se apresentando na frente, mas ainda era pouco para a necessidade de hoje.

Os problemas se agravaram com o quarteto que atuou na parte mais importante de uma equipe: o meio-de-campo: Thiago Santos, Lucas Silva, Alisson são fracos e Jean Pyerre parece que desistiu de jogar bola. São quatro escolhas insuficientes. Um time não aguenta essa falta de qualificação "coletiva" neste setor.

Luiz Felipe na etapa final trouxe Ruan para o lado direito, Geromel mais centralizado e Cortez na esquerda, formando um trio de zagueiros, Vanderson e Alisson viraram alas, Jean Pyerre se desprendeu mais, ainda que de forma insuficiente. O problema é que as mexidas de Luiz Felipe não surtiram efeito: Darlan conseguiu ser pior do que Jean Pyerre; minha opinião: era para Maicon ter entrado e os da frente determinaram o fim ofensivo.

Luiz Fernando e Léo Pereira nada fizeram, assim como Diogo Barbosa. Resumindo, o time piorou muito e aí tomou um mini sufoco que foi suficiente para o São Paulo ganhar a partida.

Se faltam jogadores de qualidade entre os 11, imagina como anda o banco, as alternativas.

É hora da psicologia, hora de boas contratações e, principalmente, hora do treinador.

Não pode o Grêmio ir para o "matadouro" sem espernear. Tem que se indignar, tem que entender que a Lei de Murphy precisa ser evitada e ela ronda os clubes grandes, se estes ficam muito tempo namorando o Z-4.



 


sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Opinião




Empate é Bom, mas dá para Vencer

O encontro Grêmio versus São Paulo pega ambas as equipes em um mau momento no Brasileirão. O clube paulistano ainda tem a possibilidade, pelo menos, teórica de buscar o caneco da Libertadores, mas a bolinha anda curta no Morumbi. 

Já manifestei anteriormente, que o Tricolor ganhando três partidas em sequência no campeonato, embala e sai desta péssima situação e o São Paulo, desconfio, é dos 4 grandes paulistas, aquele que o Grêmio tem melhor retrospecto, então, existe uma bela chance de vitória.

O time gaúcho consegue repetir a escalação em quase todas as suas posições, com isso, vai consolidando uma nova ideia tática, bem diferente do período de Renato.

No entanto, por se tratar de um adversário de camisa pesada, empatar, ainda por cima, fora de casa, não é um resultado desprezível para o Grêmio. 

Adia a reação na tabela, mas, já que o "campeonato da hora" gremista é fugir do rebaixamento, pontuar fora, passa a ser um bom resultado, se for associado com triunfos na Arena. 


quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Opinião




Direção manda recado para Ferreira 

No meio de notícias mais chamativas como a discussão sobre a titularidade no arco gremista, a declaração de Maicon sobre a sua saída no final do ano, as contratações ou em tratativas ainda, do Tricolor, elejo uma para comentar, que está em segundo plano na mídia, isto é, uma possível indiferença, quanto à permanência de Ferreira no Grêmio por parte dos dirigentes.

É óbvio que não se trata de análise baseada no futebol do guri, que é suficiente para lhe garantir uma posição no ataque, mas é mais provável que haja dois "pilares", duas causas, que balizam esta postura da Direção: a conduta infeliz do atleta diante de uma pretensa negociação para o exterior, incluindo aí, o desaparecimento e interrupção do seu tratamento na recuperação do joelho com consequente mal-estar no elenco e ausência de um comprador potencial para a tão falada multa baixa para a rescisão.

Faz bem o Tricolor, afinal, Ferreira não é Messi. Aliás, em vários sentidos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Opinião




Um grande erro 

Estou entre aqueles torcedores que acham Renato um grande treinador. Há diversas qualidades que foram demonstradas nas campanhas de recuperação em 2010 e no segundo lugar em 2013, dois Brasileiros, onde o elenco era limitadíssimo. Da passagem mais recente, essa eu nem preciso citar. São números extraordinários na história Tricolor.

No entanto, ele cometeu alguns equívocos que, além de pueris, foram onerosos para o clube e perniciosos dentro das quatro linhas. Um, o atraso no aproveitamento de jovens, exemplificando, Tetê e os goleiros da base; mas o maior e isso fica mais evidente, diz respeito às indicações pessoais ou quase isso, nas contratações. Elas pareciam surgidas de formas antiquadas, totalmente em desuso, como enumerar num papel, seis, sete nomes e passar para a Direção, parecendo ser decisão de uma única mente, casos de Thiago Neves, Éverton Cardoso e Robinho, para ficar em três exemplos apenas.

Vendo Coritiba x Náutico, poucas semanas atrás, lá estava Robinho no meio de campo do Coxa. Olha! sem condições de qualquer análise positiva a sua atuação.

Pois, o Grêmio retoma agora, uma prática saudável, a de determinar que as contratações passem a ter participação importante do setor de dados que foi montado justamente para dar suporte ao clube na hora de trazer reforços.

É a reparação de um erro crucial que vinha "assolando" o elenco e cofre do clube.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Opinião




Gabriel Chapecó garante a vitória 

Hoje, 09 de Agosto, os dois piores times do Brasileirão se encontraram. E estão nas últimas posições com inteira justiça. 

São causas diferentes, motivos distintos, mas justificam esta afirmação que dificilmente será contestada. A Chapecoense é limitada, já o Grêmio está limitado. Essa é a esperança. O máximo de América Mineiro, Cuiabá, Chapecoense, Sport é, talvez, 65, 70% do Tricolor gaúcho em sua plenitude.

O Grêmio esteve mal escalado, mas ela, a escalação, tem a lógica do treinador, a coerência. Percebam: Cortez atua a maioria das partidas, Thiago Santos é "homem de confiança", Jean Pyerre, presume-se que seja o "centro criativo" do time; Alisson, outro dos "de confiança" e Douglas Costa, uma imposição pelo cartaz, pelo nome que tem.

Se Vanderson não se impusesse pelo imenso futebol, o titular seria o Rafinha, se Diogo Barbosa não comprovasse a sua incapacidade, igualmente, seria o dono da lateral esquerda.

Resumindo: os meninos tem que jogar muito e sempre, senão, viram banco.Vão para o final da fila. 

Esta noite, antes dos 10 minutos, se a bola não tivesse batido na trave e no rebote, Gabriel Chapecó não fizesse um milagre; com "cão de guarda" e tudo mais, o Grêmio estaria tomando 2 a 0 do lanterna. Ali, naquela defesa magistral, o Tricolor adiou ou abortou uma crise sem precedentes neste ano.

Além do goleiro, Vanderson fez ótima partida, Borja, uma boa estreia e Alisson, um bom primeiro tempo.

A vitória inadiável (como se sabia), amainou a sofrível atuação da maioria dos jogadores. Ruan, decididamente, não é Kannemann. Cortez joga, porque não tem outro, devido a sequência de lesões de Guilherme Guedes. Geromel faz o que pode.

O meio de campo é terrível: Thiago Santos passou a noite toda correndo atrás dos adversários, de forma infrutífera; como atenuante, a falta de ritmo de jogo, mas só está no time pela preferência do treinador, não fez nada que FH e Lucas Silva não fizeram com igual ou melhor resultado, recentemente.

Darlan, um bom primeiro tempo. Ao sair, viu-se que estava rendendo pouco; tanto Lucas Silva como Maicon, apresentaram mais do que ele.

Jean Pyerre é insuficiente para as necessidades do time. Está esquentando o lugar para um verdadeiro "centro de criatividade do time".

Alisson é aquela situação; isto é, tanto joga, tanto é escalado, que um dia vai atuar bem. Pena que para outros atletas a condescendência inexiste.

Borja é bom jogador; deu para ver. Criou situações que nem Diego Souza e Ricardinho criaram nas condições escassas que o time proporciona aos centro avantes.

Maicon e Lucas Silva entraram muito bem. Luiz Fernando, nada acrescentou.

Deixo para o final a comparação "prática" entre Léo Pereira e Douglas Costa; neste momento, um oceano separa as performances de ambos. Se o menino tivesse um discernimento melhor na hora de suas escolhas nas jogadas terminais, o destino de Douglas seria o banco, para o bem do time.

Difícil de assistir o nosso time, atualmente.



domingo, 8 de agosto de 2021

Opinião



Vitória inadiável 

Sempre simpatizei com a Chapecoense; a região oeste de Santa Catarina é uma extensão do Rio Grande. Depois da tragédia aérea, a minha admiração pelo clube aumentou. Uma espécie de compensação. Até pensava, se o Grêmio tiver que perder pontos num Brasileirão qualquer, que seja para a Chape.

Não imaginei que isso mudaria tão cedo. A situação do Tricolor que já é horrível, ficou ampliada em suas dificuldades pelos resultados desta rodada de final de semana. Inter, São Paulo, América Mineiro venceram, Cuiabá e Sport empataram, isso tudo resultou em uma diferença de pontos de 8 entre o primeiro fora do Z-4 e o penúltimo (Grêmio). Serão necessárias 3 rodadas e uma combinação de resultados para o Imortal sair da turma do rebaixamento.

Então, vencer a Chapecoense é algo inadiável, não há margem para tolerância, porque o emocional ficará abalado com mais um insucesso dentro de casa e, neste caso, diante do pior time do certame.

Sobre o possível interesse em Villasanti, paraguaio do Cerro Porteño, desisti de pesquisar sobre as suas qualidades, pois antes, busquei o que se dizia de Churín no período de negociações e muita coisa escrita/divulgada, não "bateu" com a realidade do argentino no Tricolor.

Então, o jeito é esperar. Ver para crer.


sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Opinião




Onde o Superávit não tem vez 

São tantas notícias pesadas para o lado do Grêmio: frequentador da zona de rebaixamento, atleta louco para sair e, pior, não saindo, resultado; um ambiente horrível para ele, jogador sendo flagrado no trânsito, não passando no teste de bafômetro, tendo sua BMW recolhida, sorteio reservando o Flamengo para confrontos; que é difícil para o torcedor encontrar ânimo para acompanhar o Tricolor.

Mas a mais decepcionante no que concerne à expectativa da torcida é o fato do clube arrecadar grandes somas na vendas de jogadores e isso não refletir qualidade e competitividade no campo.

Parece que o resultado positivo disso tudo, está proibido de ser convertido em melhoria no elenco e, consequentemente, na briga por títulos.

Borja chegou, porém, quem garante que não vai ocorrer com ele, o mesmo que no "caso Caio Henrique"?

O Grêmio superavitário trouxe em 2021 três atletas que até o presente, só deram prejuízos ao clube: Rafinha, que está numa descendente vertiginosa na carreira, Douglas Costa, cuja biografia é lotada de lesões (a sua realidade no Imortal) e Thiago Santos, um volante comum, cuja função se assemelha a um Alisson, do Santos, Wellington Martins, ex- Furacão, atual Fluminense, William Correia, do Coritiba e no passado, Cocito, ou seja, de nada valeu ter grana para ir ao mercado. 

Mais uma vez, o noticiário azul acena com grandes nomes e a torcida só vê o tempo passar e como objetivo, se manter na Série A em 2022.



quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Opinião




Um Chapéu aborta a finta de Ferreira 

Antes de tratar o assunto que dá origem ao título, preciso dar o pitaco nas vendas gremistas. Concordo com todas, menos a de Ruan, embora, eu não saiba dos detalhes, parece que ele andou se esquivando de toda e qualquer negociação de permanência, então, a razão pode estar com o clube.

Matheus Henrique, Rodrigues, Léo Chú, Pinares, sinceramente, não farão falta. Se Churín tomar esse caminho, idem. Até Ferreira se fosse e o Tricolor sabendo substituí-lo, não seria nenhuma tragédia.

Aliás, vamos chamar de "ponta esquerda" para simplificar. As mudanças ocorridas por vendas, parecem aquelas cópias das cópias,  ou seja, pega-se o original e sai a reprodução. Dela, uma nova, depois desta terceira, tira-se outra, resultando em queda de qualidade. Éverton Cebolinha é mais jogador do que Pepê, que joga mais do que Ferreira que é melhor do que Léo Chú...

Sobre Borja; alguns jornalistas do centro do país dizem que é um atraso a sua contratação, porque é menos jogador do que Diego Souza. Certo? Certo. Até por ali. Explico: o melhor lateral direito do Grêmio nos últimos anos, "o cara" que sabia tudo de bola é ou era, Leonardo Moura; um detalhe depunha contra a sua titularidade: a condição física. Ele era um veterano. Na prática, doava uma produção inferior aos esforçados seus concorrentes de posição.

Tudo isso para dizer que Diego Souza é melhor do que Borja, mas na prática, o que se verá ao longo do ano (2021) é o colombiano ser mais efetivo, que o verso da dupla Arnaldo Brandão e Cazuza imortalizou: o tempo não para. Aliás, Abel Ferreira, o técnico português do Palmeiras resumiu muito bem: - Futebol é preparação física acima dos demais fundamentos, se não fosse assim, eu ainda estaria jogando, disse ele. Bingo!

Que venha Borja, um centro avante de carteirinha.

Agora, o tema da manchete: o futebol é incrível por isso; Ferreira ia dando uma finta espetacular no Grêmio como um todo (instituição e massa torcedora), sumindo das dependências do clube, interrompendo o tratamento e se assanhando para saltar fora; da mesma forma, metia uma curva na imprensa gaúcha, incapaz de perceber a ação do atleta e empresário; quando aos "48 minutos da etapa final", isto é, no encerramento da fase de inscrição de atletas nos EUA, Ferreira, passagem marcada para a América do Norte, já com o "the book is on the table" na ponta da língua, eis que o glorioso Atlanta desiste; busca outro  brasileiro, no caso, no continente europeu e assim, dá o maior chapéu no jogador e empresário.

Lógico! neste momento, passado o olé sofrido  pelo fracasso da transação, noticia-se que o atleta não quis "sair pela porta dos fundos" da Arena, baixou o bom caratismo nele. Milagres existem.

É ver para crer.

De qualquer forma, trata-se de um belo jogador.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Opinião



Grêmio, Limão e Limonada 

Gosto do futebol de Ferreira; até fiz postagem exclusiva sobre o aproveitamento dele no instante em que surgia e recebia migalhas de minutos nos jogos, invariavelmente no time reserva ou no último quartel do segundo tempo.

Dribles consequentes, improvisos audaciosos, arremates surpreendentes, parecia o substituto ideal para Pepê, que já estava virando passado no ataque gremista com a saída para o Porto.

O período desgastante de desentendimento com o Tricolor em 2020 estava sendo esquecido pelo que se via dentro dos gramados. O Brasil estava descobrindo Ferreirinha, a massa projetava grandes jornadas para o garoto.

Aí, a descoberta de uma multa rescisória baixa, um empresário intempestivo, a submissão do atleta semelhante a que Ronaldinho sofria de seu irmão e o rompimento definitivo com o Tricolor.

Mais do que ganhar muito dinheiro, Ferreira (e seu representante) preferiu fechar as portas do clube formador, restringir as chances de um futuro na Seleção e  estampar o seu jeito de encarar o profissionalismo (ou falta de) ao se ausentar abruptamente da rotina que vinha cumprindo no estágio de recuperação da lesão no joelho nas dependências azuis. Azar dele. 

Foi sem ter sido.

E o Grêmio? bom, os dirigentes estão recebendo uma excelente oportunidade para reverter o desagradável histórico de torrar a grana oriunda das vendas dos jovens em contratações sabidamente fadadas ao insucesso; trazendo dois ou três jogadores (além de Borja) que façam esquecer  a finta mais desconcertante que Ferreira patrocinou neles e na torcida neste 2021.

Os comandantes gremistas tem uma chance espetacular de transformar o time mediano do momento, num potencial grupo para o ano seguinte com o dinheiro ianque que pingará na conta.

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Opinião



 Grêmio passa de fase na Copa do Brasil

Hoje, o que me importou realmente foram as boas consequências desse triunfo, uma vitória, a quebra do jejum na Arena, a passagem de fase e até a boa performance de Jean Pyerre.

Tudo bem! pode ser uma conclusão em cima de análise superficial. Era o Vitória da segunda divisão brasileira, havia uma vantagem inalcançável pelo tamanho (3 gols) e pela fraqueza do adversário, um jogador a mais desde o primeiro tempo, mas acho que a questão psicológica está importando mais do que qualquer coisa, um misto de apreensão e desacorçoo pela torcida; exemplo? A gente nem questiona mais Alisson e Lucas Silva, porque, o que se quer é sair do atoleiro. Se for com Paulo Victor, Alisson, Lucas Silva, Diogo Barbosa ou algum júnior, isto, neste instante, é irrelevante; então, bater o Vitória com um a menos, dentro da Arena, onde não ganhava há sete jogos, 1 a 0, gol de pênalti, virou goleada.

Os melhores foram Jean Pyerre, talvez pela liberdade que teve na etapa final, talvez pelo "descarrego" que fez ao bater com êxito a penalidade máxima e Ruan como zagueiro ou na lateral, Lucas Silva, tranquilo. Se fosse este dos dois últimos, Bragantino e Vitória, poucos pegariam no seu pé. Thiago Santos jogando mais avançado, incrivelmente foi bem. Um belo chute a gol, bons lançamentos, provando que está recuperado da lesão.

Guilherme Guedes (sempre dando o desconto das facilidades da partida) mostrou mais qualidade do que Cortez, Jonatha (??) Robert e Luiz Fernando entraram acesos, mesmo que o placar não tenha sido movimentado na etapa final.

Faço uma menção às grandes defesas de Lucas Arcanjo; não sei de suas qualidades, mas uma salta aos olhos: agilidade ou reflexo. Impediu uma goleada.

Se o Grêmio souber aproveitar esta semana cheia (o próximo confronto será na segunda-feira), as chances de vitória contra a Chapecoense aumentam. Nesse caso, seriam duas em sequência, algo que já nos desacostumamos ver.

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Opinião



Partidas 

As possíveis vendas (as tais partidas do título) de Matheus Henrique, Ferreira e Ruan, eu encaro com naturalidade e resignação. São de três tipos. Algumas tem pontos coincidentes, outra "fora da lógica".

A de Matheus Henrique é quase unanimidade; o jogador está com 24 anos, atua há mais tempo do que Ruan e Ferreira, tem visibilidade, joga num setor do time, onde nos últimos anos, o clube tem revelado bons e rentáveis jogadores. Também, ele não vem em boa fase, então, dá para dizer que o interesse italiano caiu do céu. 

Ferreira, da mesma forma que Matheusinho, surgiu numa posição em que o Tricolor tem histórico de "dinastia" de bons valores. Surgiu tarde, por isso, a condução ou expectativa de seu futebol gerou um certo menosprezo ou depreciação do futuro de sua carreira. O Grêmio pegou um empresário duro de negociar; facilitou e verá o seu atacante sair sem a devida contrapartida. Foi uma aposta do clube e pelo visto, perdeu ou ganhou pouco. Me conformo diante da trajetória errática do "ponta".

Já Ruan é um jogador promissor; arrisco dizer que o time deveria mudar o esquema de jogo para aproveitá-lo junto com Kannemann e Geromel, o chamado 3-5-2. Um zagueiro que fará carreira internacional, se o destino não pregar uma peça. 

Foi preterido desde a sua subida, ficando atrás de Rodrigues, Paulo Miranda e David Braz, portanto, é natural que essa trapalhada, cobre um preço agora. 

Parece que sai, aí, nesse caso, sou contra a sua permanência até o final do ano, certamente, ele será mais um jogador com a "cabeça na Europa".