Uma Ótima Ideia
Acho que se aproxima da
unanimidade o descontentamento com os resultados da ação do VAR. O que era para
ser um avanço muito grande, acaba frustrando pelos resultados, independente das
causas: dolo, despreparo, má interpretação ou outro fator; na prática, uma
calamidade, porque os erros estão aumentando, contraditoriamente com o que
ocorre em experiências semelhantes, quando à medida que o tempo passa, as
correções reduzem os efeitos ruins ou de imperfeições.
O jornalista Hiltor Mombach na coluna de hoje no Correio do Povo, parece entregar os pontos e se render aos críticos desta “tecnologia”. Vide Nosso Sentimento.
Acho que não é para tanto; diante de tantas críticas, apareceu uma grande sugestão do meu amigo e colega de colégio na década de 70, João Henrique (participante do blog) que há tempos vem apresentando uma ideia que, uma vez adotada, ajudará muito a reduzir os equívocos, caindo também o “choro” dos perdedores e aumentando as “notas” dos árbitros.
Qual é? que ambos os times tenham um determinado número de solicitação de consulta ao VAR durante a partida, imagino três, no máximo; aliás, medida vista em outras modalidades esportivas há tempos. Além dessas consultas, o árbitro seguiria tendo autonomia para interromper e dirimir dúvidas, utilizando essa ferramenta, sempre que julgasse necessário.
Isso reduziria os erros, daria maior transparência ao sistema (VAR), minoraria as reclamações e compartilharia a busca pela realidade nua e crua dos confrontos.
Para exemplificar, eu trago um lance que mudou o destino de um Grenal, o 429, vide Pênalti Janeiro de 2021, vencido pelo Coirmão, gol marcado nos acréscimos da etapa final, um pênalti (discutível), depois de poucos minutos de um lance de penalidade máxima (clara) em cima de Ferreira para o Tricolor, onde o juiz Luiz Flávio de Oliveira, ignorou “olimpicamente”, o VAR, algo que, com a chance do prejudicado requerer a consulta desse instrumento de avaliação, poderia mudar o resultado do clássico.
Aceita essa sugestão, com certeza, o futebol ganharia mais credibilidade, aumentaria a sensação de justiça dentro de campo e a lisura da competição.
Veja o lance: