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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Opinião

 





Uma Ótima Ideia 


Acho que se aproxima da unanimidade o descontentamento com os resultados da ação do VAR. O que era para ser um avanço muito grande, acaba frustrando pelos resultados, independente das causas: dolo, despreparo, má interpretação ou outro fator; na prática, uma calamidade, porque os erros estão aumentando, contraditoriamente com o que ocorre em experiências semelhantes, quando à medida que o tempo passa, as correções reduzem os efeitos ruins ou de imperfeições.

 O jornalista Hiltor Mombach na coluna de hoje no Correio do Povo, parece entregar os pontos e se render aos críticos desta “tecnologia”. Vide Nosso Sentimento.

 Acho que não é para tanto; diante de tantas críticas, apareceu uma grande sugestão do meu amigo e colega de colégio na década de 70, João Henrique (participante do blog) que há tempos vem apresentando uma ideia que, uma vez adotada, ajudará muito a reduzir os equívocos, caindo também o “choro” dos perdedores e aumentando as “notas” dos árbitros.

 Qual é? que ambos os times tenham um determinado número de solicitação de consulta ao VAR durante a partida, imagino três, no máximo; aliás, medida vista em outras modalidades esportivas há tempos. Além  dessas consultas, o árbitro seguiria tendo autonomia para interromper e dirimir dúvidas, utilizando essa ferramenta, sempre que julgasse necessário.

 Isso reduziria os erros, daria maior transparência ao sistema (VAR), minoraria as reclamações e compartilharia a busca pela realidade nua e crua dos confrontos.

 Para exemplificar, eu trago um lance que mudou o destino de um Grenal, o 429, vide Pênalti Janeiro de 2021, vencido pelo Coirmão, gol marcado nos acréscimos da etapa final, um pênalti (discutível), depois de poucos minutos de um lance de penalidade máxima (clara) em cima de Ferreira para o Tricolor, onde o juiz Luiz Flávio de Oliveira, ignorou “olimpicamente”, o VAR, algo que, com a chance do prejudicado requerer a consulta desse instrumento de avaliação, poderia mudar o resultado do clássico.

 Aceita essa sugestão, com certeza, o futebol ganharia mais credibilidade, aumentaria a  sensação de justiça dentro de campo e a lisura da competição.

Veja o lance:



 

 

 




terça-feira, 28 de junho de 2022

Opinião


 

Vitória com a "Cara de Série B"

Quem acompanha o meu pensamento sobre o futebol do Grêmio desconfia que o título da postagem é uma ironia. E é mesmo! 

Aquela história de "saber sofrer", que cada partida deste certame é uma "copa do mundo", não passa de engabelação/engambelação; uma fraude para mascarar a incompetência do Grêmio escancarada jogo a jogo. Este confronto recém finalizado é uma prova cabal do que escrevo neste instante.

Eu preciso por na cabeça que vai ser assim, não porque é assim, mas porque os gestores azuis, por estratégia ou incapacidade de discernir o que correto, o que é mais adequado para o time neste 2022, geram esta situação. Aí, aparece a "sofrência" de jogo em casa contra o modestíssimo Londrina; tendo que saudar uma vitória heroica que garante a posição de quarto colocado. Resumindo: necessito me policiar. É isso aí.

A partida apresentou uma péssima jornada de Gabriel Grando; inexplicavelmente, muito nervoso, errando tudo e todos sabemos, goleiro em crise, é um perigo permanente. Menos mal, que parece ter estrela, quando a falha tinha tudo para ser trágica, vieram os detalhes de infração nos lances em que a bola parou nas suas redes. Como tem potencial, pode se recuperar num duelo importante como o da próxima rodada.

Hoje, a defesa seguiu bem, uma surpresa agradável; a postura defensiva de Rodrigo Ferreira. Cumpriu um bom jogo. Geromel e Bruno Alves, eficientes, Nicolas, discreto.

O meio apresentou Villasanti com altos e baixos, Bitello, idem. Faltou a essa dupla uma imposição técnica, que pudesse liberar Campaz para se aproximar de Diego Souza.

Biel e Janderson se repetiram; o primeiro, pelo menos dessa vez, acertou um arremate perfeito em ótima jogada de Diego Souza. Muita transpiração, pouca inspiração.

Dos que entraram, Elias se deu melhor, mas nada que entusiasme.

Agora é o Bahia num famoso jogos de 6 pontos. Pelo andar da carruagem, um empate é para soltar foguetes.

 

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (271) - Ano - 1979


Londrina e a Força do Passarinho 

Fonte: gremiopedia.com

Londrina é uma cidade que simpatizo, mesmo sem conhecer; talvez, porque tenho uma sobrinha morando em Maringá, cerca de 100 quilômetros de distância dela, que gosta demais de toda aquela região ou muito pela obra-prima Terra Vermelha, autor, Domingos Pellegrini Júnior, uma espécie de "O Tempo e o Vento" londrinense; com certeza, o melhor livro que li nestas últimas décadas, extremamente prazeroso que colaborou para essa minha admiração pela história da terra do café.

Pois de lá, surgiu um clube alviazul que fez grandes campanhas na segunda metade da década de 70, chegando, inclusive, em quarto lugar no Brasileirão de 77, caindo nas semifinais apenas. Nada comparável com o estágio atual, um coadjuvante na Série B, cuja missão é se manter nesta divisão e, quem sabe, atrapalhar a vida dos gigantes caídos neste ano de 2022. Uma possibilidade ele terá na Arena diante do um Imortal opaco, desequilibrado, vacilante, sem uma identidade com a sua  massa torcedora.

No distante ano de 1979, Estádio Olímpico, mais exatamente, em 28 de Novembro, o Londrina encarou o Grêmio, flamante campeão gaúcho treinado pelo ex-craque dos dois Palestras brasileiros (Cruzeiro e Palmeiras) e da Lazio romana, Orlando Fantoni, que mandou a campo: Manga; Eurico, Ancheta, Vantuir e Dirceu; Vitor Hugo, Yúra e Leandro; Tarciso, Baltazar e Jésum. Entraram no decorrer da partida, Vilson Cereja e Éder, o ponteiro esquerdo.

O Londrina também tinha um ex-craque na casamata, o antigo centro avante Jair Bala, que escalou o Tubarão paranaense com: Alexandre; Arenghi, Machado, Marinho e Zé Antônio; Claudinho, Nivaldo e Zé Roberto; Alcione, Éverton e Ademir Vicente. Atuaram ainda, Luizinho e Paulinho Sartori. Era um time forte com alguns jogadores que se destacaram no futebol brasileiro como Arenghi (Portuguesa de Desportos), Marinho, em seguida, campeão brasileiro e mundial pelo Flamengo, Zé Antônio (Internacional), Éverton (estava na final do Brasileirão de 81 pelo São Paulo, vencido pelo Grêmio) e Ademir Vicente (Botafogo). 

O Tricolor possuía um time muito forte, experiente e contava nesta década com um "atleta-torcedor", um guerreiro dentro de campo, embora sua aparência frágil pela magreza que lhe rendeu o apelido de Passarinho, ele era um gigante no gramado: Yúra; jogador símbolo por representar a indignação diante de um revés, um resistente dos anos de sofrimento diante da hegemonia vermelha, com um item em sua biografia raro e interessante; fazer gols em momentos decisivos. Muitos empates importantes ou o gol definitivo em placares apertados tiveram a assinatura dele.

E foi Yúra, o Passarinho, que aos 26 minutos da etapa final, marcou o gol isolado que deu a vitória aos gaúchos sobre os paranaenses. 1 a 0.

Hoje, quando se olha para o meio de campo "saárico" gremista, bate uma saudade, pois falta aquele jogador "pulmão", que sempre se multiplicou em campo, fazendo com que o seu time parecesse atuar com doze atletas dentro das quatro linhas.

Com Yúra em campo, a torcida se sentia representada sempre.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro






Opinião




Difícil se quiser 

Sou um dos muitos que acham que o Grêmio se atrapalha sozinho (até dá para desconfiar que isso é estratégico para a busca do "épico", da "imortalidade"), pois a ruindade impera nesta Série B, tanto que apenas cinco clubes atingiram 50% ou mais dos possíveis 42 pontos destas 14 rodadas. Um grande fiasco, um atestado de mediocridade.

É sabido que o Tricolor quer e precisa de reforços; trouxe Lucas Leiva que pode ser um acréscimo pela sua qualidade e experiência; contra, ele tem a idade avançada e o processo de readaptação.

Pensa em Guilherme Castilho (Atlético Mineiro) e Callegari (Fluminense); acho grandes sugestões para esta empreitada (subir para a A). Acerta quando pensa num centro avante (na contramão, é o reconhecimento que perdeu a crença em Elkeson), sua lesão é apenas uma "desculpa" para remendar o equívoco. O mesmo serve para o retorno frustrante de Edílson.

Também penso que abrir mão de três zagueiros, uma ideia que deu certo, é um retrocesso. O furo está na mecânica dos alas, dos volantes e na insuficiência dos "ponteiros". Não é desmanchando o que está dando certo que haverá progressos imediatos no time.

Para corroborar o que escrevo, deixo o texto do jornalista Mário Marcos, vide Calma, torcedor que é exatamente o que está exposto nas primeiras linhas desta postagem e em postagens mais recentes nossas.

Minha convicção é que o Grêmio deveria estar "voando" nestas catorze rodadas, no entanto, ele se enrola solitariamente. O que era para ser "mamão com açúcar", virou um trabalho para Hércules; um daqueles doze da mitologia grega.

domingo, 26 de junho de 2022

Opinião




Calvário para o Torcedor 

Clube grande na Série B é dose para mamute para o torcedor. Não precisava, mas mesmo assim, andei pesquisando os anos de 1992 e 2005 do Grêmio, escalações e partidas ruins, situações constrangedoras como jogar no Beira-Rio, perder para clubes inexpressivos como locatário, vitórias consideradas épicas, parindo uma bigorna contra Náuticos e Portuguesas da vida, etc... um horror!

Não é privilégio gremista; vejam que por diferentes causas, entre os cinco mais bem classificados, três já trocaram de técnico em 2022, o que se pode esperar dos demais competidores? repito: um horror!

Assistir partidas como Sport versus Brusque é um exercício de penitência, assim como foram CSA x Grêmio e Vasco da Gama contra Cruzeiro. Ninguém escapa do rótulo de mediocridade total.

Então, quando uma instituição do tamanho, da tradição, da grandeza de um Grêmio, começa a vacilar na competição (Série A) é para levar muito a sério a hipótese de cair. Não dá para achar que o "campeonato está apenas no início", que "muitas equipes irão oscilar", "que o torcedor é passional e ansioso" e outras asneiras que ouvimos e que custaram caro ao clube e sua massa torcedora.

2021- o ano que não terminou, infelizmente. A melhor coisa que o torcedor precisa ter no final desta gestão é exercitar a memória, lembrar tudo que viveu e ainda vive de decepcionante.


sábado, 25 de junho de 2022

Opinião



O Palco está se armando

Bastou o Tricolor atingir a última vaga do G4 e o circo começa a tomar forma: ontem, 24, saiu reportagem sobre a sucessão de Bolzan Jr (Simon Bianchini em ZH); são citados inicialmente, Alberto Guerra e Odorico Roman, por enquanto, apenas especulações. Até aí, tudo bem, são pessoas que tem passagens relativamente recentes e vencedoras. O que chama a atenção é a terceira possibilidade levantada pelo jornal: Dênis Abrahão. Sim, senhores! ele mesmo. Espero que seja apenas especulação ou um balão de ensaio para ver como será a reação da massa torcedora. Só pode ser isso. 

Como nem todos são assinantes, colocar apenas o link, não iria resolver, então, reproduzo a parte que abala os gremistas que desejam o melhor para o clube. A assustadora hipótese deste nome que dá calafrios. Vejam o texto parcial:

"...O terceiro candidato apontado nos bastidores para suceder Bolzan pode ser o atual vice de futebol Denis Abrahão. No entanto, a viabilização de sua candidatura passaria diretamente pelos resultados de campo. Em caso de retorno à Série A de forma antecipada e com bom desempenho da equipe de Roger Machado na Série B, o ambiente político seria favorável para que o empresário entrasse na disputa pela sucessão de Bolzan. Hipótese que Abrahão, em função do momento atribulado do Tricolor na temporada, garante que ainda não cogita.

— O meu objetivo é ajudar a trazer o Grêmio de volta para a primeira divisão. Não posso ter outro foco. Sozinho não consigo nada e o futuro a Deus pertence. Não me passa pela cabeça concorrer a absolutamente nada — salientou Abrahão.

Em caso de bom desempenho em campo, o respaldo político a Abrahão seria referendado por conselheiros da atual gestão e por nomes históricos, que se intitulam independentes, bloco com quase 50 conselheiros, entre eles, Luiz Carlos Silveira Martins, o Cacalo. A eles poderia ainda se somar o movimento Grêmio Unido, de Romildo Bolzan, que tem 49 conselheiros e ainda não declarou apoio a nenhum candidato..." 

Sinceramente, se como uma só semana na zona de classificados, esta notícia ganha corpo, imaginem se o Tricolor estivesse fazendo a campanha que deveria fazer. Quem sabe se se classificar com as calças na mão, mesmo que seja um turbilhão de emoções fortes para os torcedores, no futuro, não será melhor? pelo menos, nos livraríamos destes ...


sexta-feira, 24 de junho de 2022

Opinião



Grêmio segue decepcionando 

Está virando rotina: os jogos do Tricolor conservam uma regularidade "por baixo" que desanimam o torcedor e decepcionam o espectador "distraído" que liga a telinha para assistir aleatoriamente, um joguinho de futebol. Que ruindade!

Dentro de campo continua mal escalado e nesta altura do campeonato, décima quarta rodada (5 V, 7 E e 2 D), eu já desisti de ver uma mudança no comando técnico gremista. Vai ser assim, emoção na briga pela quarta e última vaga do acesso à Série A até a rodada derradeira, imagino.

 Roger vai ganhar alguns reforços, que, primeiro não sabemos se efetivamente são reforços, segundo, quem garante que o atual técnico gremista vai saber aproveitá-los bem? É muita incógnita dispensável, a massa não merece passar por isso!

Sobre a partida: Gabriel sofrendo com o jogo com os pés, ainda assim, evitou a derrota. Geromel proibido de falhar, quando errou, gol dos alagoanos. Rodrigo Ferreira muito discreto, um bom cruzamento para Diego Souza que perdeu uma chance rara. Mérito do Carné. 

Bruno Alves e Natã, seguros; Nicolas, um primeiro tempo muito bom, mas mal acompanhado por Bitello e Biel, aliás, ambos numa péssima noite.  O segundo teve a atenuante de cruzar a bola que desviou no zagueiro, matando a ação do arqueiro, movimento que beneficiou o "lépido" Janderson na igualdade no placar. 

Lucas Silva foi o destaque (se é que houve algum), enquanto teve preparo físico. Difícil entender a sua preterição por Villasanti e Thiago Santos na primeira função do meio. Marca forte, erra poucos passes e chega bem no ataque para quem é primeiro volante.

Com Campaz entrando no intervalo, ficou claro o equívoco da escalação inicial. Ele ou Gabriel Silva (talvez Pedro Lucas), um desses deveria sair jogando.

O resumo da ópera: o Grêmio conseguiu empatar sete partidas em quatorze na Série B. Tem apenas uma vitória fora, com isso, a campanha é de 52 % no total, 22 pontos em possíveis 42. É constrangedor. Melhor elenco e maior folha salarial, instituição com a quinta maior torcida do país.

A ruindade desta segunda divisão é tão grande, que se o Sport não vencer o Brusque, a tabela apontará que um clube com  50%(arredondando) , estará na zona de classificação, ou seja, dezesseis ou quase isso, em vinte agremiações terão pontuação inferior a metade.

Assistir partidas da Série B é desafio para "fortes", sem dúvida. 



quarta-feira, 22 de junho de 2022

Opinião




É apenas o CSA 

Tudo bem que é em Maceió, que é uma viagem semelhante a que fez o Sampaio Correa na semana passada, porém, o Grêmio tem a chance de se manter na zona de classificação pelas suas próprias pernas e não pode deixar escapar. Fazia uma data que isso não ocorria.

Os afastamentos de Villasanti e Thiago Santos podem se transformar numa chance de fazer o time se tornar mais ofensivo, sem perder a qualidade de se defender, porque os zagueiros são de muito boa qualidade: Geromel, o melhor atleta do certame, Bruno Alves é muito regular e o jovem Natã não vem comprometendo.

Se Roger incluir no meio de campo Lucas Silva e Bitello, ele poderá promover a entrada de um dos meninos da base, Gabriel Silva ou Pedro Lucas. Também, se achar que a hora ainda não é conveniente para incluir um deles pela pouca experiência, há outra boa opção; Campaz. 

Enfim, alternativas para tornar o time com cara de clube grande, isto é, apenas"um estranho no ninho" da Série B, o treinador tem.

É para conferir o que Roger pensa e executa sobre o ofício de comandar um clube com a grandeza do Grêmio.


terça-feira, 21 de junho de 2022

Opinião

 




Desaforo (ou "Sem Noção") 

Como escrevi na postagem após a vitória de Sábado, eu não assisti o final da partida, nem as entrevistas do pós-jogo; fui saber das bobagens ditas sobre a torcida e sua “falta de carinho” através de um comentário de um colega de serviço; aí, busquei na internet me inteirar do assunto.

Uma única e triste conclusão: - É um desaforo! Até o Roger se queixou. Sem noção, essa turma!

Então, os dirigentes e comissão técnica desde 2021 vem praticando “violências” contra a torcida; vale lembrar que ficaram 38 rodadas (isso mesmo!, um recorde) na zona de rebaixamento (não venham me dizer que na primeira, ele ficou fora pelo saldo de gols; é muita imoralidade ou cara de pau), prometem e não cumprem, promovem um apequenamento vergonhoso diante do Cruzeiro, disputam um “pentagonal” nesta Série B (Cruzeiro, Bahia, Sport, Vasco da Gama e ele), onde 75% dos participantes, esse percentual é de figurantes, isto é, precisam chegar em quarto dentro desse quinteto de postulantes, dentro do gramado promovem  um “fosso” entre o meio de campo e o ataque que até o mais ingênuo dos mortais percebe a má escalação; dando a nítida impressão que querem transformar o ascenso num fato épico, algo justificador de  “imortalidade”, senha que traduzo como oportunismo para mascarar a  incompetência.

Que anunciam como reforço a devolução de um atleta seu, dispensado pelo futebol periférico da Europa (Thaciano). É zombar do torcedor.

Já havia tratado de falta de sinergia, vide o texto de 06/06 Credibilidade …. e a culpa não é da torcida.

Essa massa torcedora que consegue, aí sim, um acontecimento épico, ser a quinta maior torcida do país, atrás apenas de Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras, clubes do eixo  Rio-S.Paulo (eles que tem uma penetração impensável nas demais regiões do Brasil), à frente de Cruzeiro, Atlético Mineiro e, principalmente, Vasco da Gama, maior rival do Rubro-negro carioca.

Que, enquanto o Coirmão num Domingo à tarde, com chances de chegar à vice liderança da Série A, coloca um público de 26 mil, o Tricolor num horário horrível, Sábado às 11 h da manhã, com os administradores da Arena Grêmio atrapalhando o mais que puderam, pois bem, mete mais de 31 mil almas para ver Grêmio e Sampaio Correa, uma partida sofrível.

Nós, gremistas, estamos muito mal representados. E ainda somos os culpados pelos resultados em campo e as trapalhadas gerenciais de outras áreas. 

É uma sacanagem com o torcedor.

 

 

 


segunda-feira, 20 de junho de 2022

Opinião




O Perigo na Janela 

As atenções dos torcedores gremistas estão voltadas para as possíveis chegadas de Lucas Leiva e, menos, bem menos, Thaciano e Guilherme. São "reforços" para sair dessa inhaca que começou a feder desde o ano passado e parece que tão cedo não vai aliviar o ar dos torcedores.

Fala-se sempre que o Grêmio espera pela janela de Julho/Agosto, aí, sim, dizem, entrará na briga por uma das vagas de acesso. A Janela é uma aliada para estes cartolas.

No entanto, sabe-se que no planejamento azul está um item que é a venda de atletas para equilibrar financeiramente a balança do clube. É fato; é do conhecimento de todos, essa intenção.

Aí, reside o perigo. Basta olhar para o elenco e se pode pinçar escassos nomes: Brenno ou Gabriel Grando, Villasanti e Campaz, estes pela singela condição de atletas de Seleção; talvez, Bitello por ser jovem e ter aparecido bem no meio deste semestre e quem mais? Pois é, tem um nome que pode deprimir a massa gremista: Walter Kannemann.

A Direção tem na ponta da língua a "desculpa" para negociar o argentino: o tempo. A tal história dos seis meses antes do fim do contrato e a possibilidade dele negociar a sua saída de graça no final do ano, então, "para perder pouco", os dirigentes "houveram por bem", transacioná-lo.

Quem duvida?



domingo, 19 de junho de 2022

Opinião




Nove atrás e Dois recuados 

 

Delmar Martins, o Bexiga, bageense, foi um futebolista que passou pelo Grêmio no início da década de 50. Era defensor.

Na década de 70, já como técnico, comandava o Riograndense de Santa Maria, quando teve a  parada torta de enfrentar o Grêmio nos Eucaliptos, lá no bairro Perpétuo Socorro. Notório frasista, ele ao responder a um questionamento de um repórter local sobre a tática a ser desenvolvida para neutralizar o poderoso adversário, proferiu a sua máxima mais conhecida: - vamos jogar com nove atrás e dois recuados.

Pois, passados quase cinquenta anos desta frase, eu olho o Tricolor em campo e vem à memória  o que foi dito pelo treinador falecido em 2016. 

Exibida de uma forma "catedrática", solene, formal pelo atual comandante técnico azul, onde ele exercita a retórica no afã de consagrar a ideia que o time adota uma postura equilibrada, mais para ofensiva do que para resguardos da defesa; na prática, o que se verifica é uma formação frágil, cujos os números escancaram e comprovam a postura equivocada, que o Grêmio apresenta em todos os seus confrontos, sejam fora, sejam dentro de casa. É uma retranca abominável e prejudicial ao único objetivo que tem neste 2022.

Neste Sábado, o time atuou com cinco defensores, deixando para dois volantes (ou quase isso), Bitello e Villasanti, a incumbência de prover o ataque, que por si só,  já tem problemas demais, o principal; de acabamento das jogadas; o resumo disso tudo: a "Diegodependência" gremista.

Uma (01) das causas: a ausência de um armador, que pode até estar no elenco (Pedro Lucas).

Para reforçar a minha convicção, assisti na íntegra Sport x Náutico, onde apareceram com destaque os meias Luciano Juba (rubro-negro) e Jean Carlos (alvirrubro), responsáveis por várias manobras ofensivas de seus times. 

Mesmo que falte um meio campista destas características no time gremista, não há argumentos que justifiquem a armação tão medrosa que Roger põe em prática rodada a rodada, nem mesmo o pensamento de "chegar vivo" à janela de transferências, pois o material humano do elenco gremista permite concluir que é suficiente para estar entre os quatro primeiros da tabela; é fato que a Série B é composta por 75% de clubes que são apenas figurantes, sem chances de concretizar o sonho de subir para a elite do futebol brasileiro, então, a conclusão beira a obviedade: falta "jóquei" para o Grêmio, porque não vê ou não consegue ser melhor do que muitos times ruins que enfrentou. 

A impressão que fica é a da busca pelo "saber sofrer" para subir. Uma invenção que fere a inteligência do torcedor e traz dificuldades completamente desnecessárias.



sábado, 18 de junho de 2022

Opinião




Vitória no Duelo ao Sol 

Ok, venceu, está invicto há tempos, melhor defesa da competição e chegou ao G 4, pelo menos, até o final do clássico pernambucano deste Sábado. Parece uma maravilha, mas não é.

Assisti a partida até o segundo gol, já com a porta aberta de casa para cumprir um compromisso; o duelo ao Sol tem a ver com a cobrança da penalidade; parecia faroeste: Diego Souza e Luís Daniel esperaram até o segundo derradeiro para executarem seus movimentos. Venceu o Tanque, porém, méritos para o arqueiro que foi muito bem. Nada de se jogar aleatoriamente, antes do toque do cobrador na esfera. O Sol daquele momento foi uma bonita moldura para o octogésimo gol do centro avante azul.

A indignação e/ou decepção da massa gremista é que este elenco tem/tinha potencial para não cair ano passado e agora, liderar a competição nesta Série B. E os agentes responsáveis pela incapacidade de atingir metas e objetivos palpáveis, factíveis para este grupo, "moram, residem e estão domiciliados" no interior do clube. Basta, para isso, olhar apenas para as ações de reforços do plantel. É só naba ou ex-jogador, estes então, só querendo contratos longos para no primeiro ano rescindirem e ganhar uma mega sena "molinho, molinho". 

Voltando ao time e jogo de hoje: falta jóquei! cada vez me convenço mais disso; Bitello voltou ao time e sua atuação apenas reforça o equívoco da jornada anterior, sua ausência diante do Sport Recife. 

O ingresso de Diogo Barbosa é para ampliar o descrédito da torcida nele e no treinador, porque, o camisa 6 entra sem embocadura e emocionalmente instável. Jogado às feras, com certeza.

Olhando com mais cuidado, percebe-se que de 3-4-3 o time não tem nada; na prática é 5-2- 3, pois os pretensamente alas, são na prática, laterais. Aí, a criação fica com dois meio-campistas com mais vocação defensiva, Villasanti e Bitello. Órfãos, os jovens Biel e Janderson, tentam superar as cariências cognitivas e Diego Souza, a deficiência que a idade lhe impõe. Sorte que conhece os atalhos do gol como poucos avantes neste Brasilzão.

Os melhores foram Geromel e seus parceiros de zaga (Bruno Alves e Natã), secundados por Villasanti e Bitello e acima de todos, Diego Souza pela consequência de suas intervenções.

Também (para mim) ficou escancarada que a "teoria" que rodízio no gol prejudica o arqueiro, não passa de uma inverdade; Gabriel cumpre partidas exemplares e Brenno, quando retornar, certamente, não vai sentir a falta de ritmo da parada por lesão. A instabilidade dos resultados do time mascararam esta obviedade, oportunizando conclusões apressadas.

Resta torcer para o Náutico fazer valer a rivalidade e, pelo menos, empatar o clássico.

Prossegue a Série "2021, o ano que não terminou".

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Pequenas Histórias

 Pequenas Histórias (270) - Ano - 1974 

 Wanderlust (ou Voo Turbulento)

https://futebolmaranhenseantigo.blogspot.com/

 Começo a postagem com uma referência aos 80 anos de Paul McCartney comemorados neste Sábado, dia 18 de Junho. Wanderlust (em alemão e inglês: "desejo de viajar") é uma das faixas do clássico Tug of War, lançado há exatos 40 anos (1982). Aliás, viagens (aéreas), uma das fixações do engenheiro Sampaio Correa.

Quando lecionava, além do material didático ofertado pelo Estado, eu sempre buscava complementar os conteúdos com bibliografia mais eclética. Uma delas provinha da assinatura que possuía da revista Aventuras na História, sempre com temas interessantes e outros, curiosos. Havia, inclusive, um espaço dedicado ao futebol, onde descobri ou recordei passagens peculiares como o dia em que Pelé e seu clube, o Santos, pararam momentaneamente, um confronto na Nigéria (conhecida como a Guerra da Biafra) em 1969, também, o porquê dos nomes da principal rivalidade futebolística em Natal (RN), o ABC que buscou num tratado político entre Argentina, Brasil e Chile, o seu batismo, o Pacto ABC, como ficou conhecido. Em consequência, o adversário virou América que engloba este trio e mais uma dezena de países. Não quis ficar para atrás.

Dentro dessas leituras, havia a história do político e engenheiro carioca que buscou obstinadamente, realizar uma viagem aérea entre as Américas. Depois de uma tentativa frustrada; na segunda, ele sai de New York em direção ao Rio de Janeiro, pousando antes em São Luiz (MA), fato inédito para aquele estado. Foi um evento e tanto com uma série de homenagens, uma delas, dar o nome a um clube de futebol.

Pois é esse Sampaio Correa Futebol Clube que vai percorrer a distância de um verdadeiro continente para se digladiar com o Tricolor neste final de semana. Será a segunda vez que se enfrentam. Na primeira, estádio Olímpico, Abril de 1974, o Imortal saiu vitorioso: 2 a 0, ano em que fez um grande Brasileirão, só não conquistando a taça pelo formulismo da disputa.

Sérgio Moacir Torres Nunes escalou o Imortal com: Picasso; Everaldo, Beto Bacamarte, Beto Fuscão e Jorge Tabajara; Orcina e Torino; Yúra, Mazinho, Tarciso e Bolívar. Entraram ainda, Humberto Ramos e Loivo.

Gualter Aguirre contou com: Orlando; Marinho (Arizinho); Moraes, Raimundinho e Santos; Nandes e Lourival; Buião, Djalma Campos (Jorge Luís), Dionísio e Aílton.

Como estratégia, o time visitante se fechou, deixando apenas os veteranos Buião e Dionísio (ambos com passagens ruins pelo Tricolor). Tática que deu certo até o final da primeira etapa, quando no último lance, Mazinho cobrando falta, que Moraes cometeu em Tarciso, venceu o experiente arqueiro Orlando (ex-Portuguesa de Desportos). 1 a 0.

A etapa final seguiu na mesma batida, o Sampaio tentando evitar uma goleada e o Tricolor  desperdiçando as chances de gol. Aliás, o ataque gremista mostrou a peculiaridade de ser formado por jogadores que tiveram que mudar de posição para obter sucesso na carreira; Mazinho veio como centro-avante do Santos, trocado por Alcindo, o Bugre; virou ponta de lança, o ponteiro Yúra e o camisa 9 Tarciso, Telê os transformou em meia esquerda e ponta direita; finalmente, Bolívar recuou para a lateral esquerda, se consagrou mais tarde como quarto zagueiro. É da vida, como diria o poeta.

As chances de ampliar o placar apareceram com Everaldo, grande defesa de Orlando (10 minutos), Torino em chute forte (aos 13), que deram a impressão de uma provável goleada gaúcha, porém, o placar só foi movimentado uma única vez: Torino aproveitou cruzamento de Tarciso pelo lado direito, quando o cronômetro marcava 25 minutos. 2 a 0.

Com o resultado quase definido, o ritmo da partida caiu, o Grêmio garantia assim, mais uma vitória rumo ao título que escapou no detalhe, infelizmente. 

O Sampaio Correa seguiu a sua rotina ingrata de conhecer o Brasil através de disputas difíceis e resultados desfavoráveis; entre rasantes inesperados, aterrissagens abruptas, enfim, voos turbulentos para um novato no certame nacional.

Neste final de semana, Grêmio e Sampaio Correa se defrontam, vivendo uma realidade diferente. Pelo menos, para o histórico Tricolor. É a Série B e seus encontros esporádicos.

Fonte: 
- Arquivo Histórico de Santa Maria
- Jornal Correio do Povo
http://futebolmaranhenseantigo.blogspot.com/





quinta-feira, 16 de junho de 2022

Opinião



Um Ídolo na Corda Bamba 

Fico pensando: que torcedor gremista não gosta do Roger? poucos, quase ninguém. Nem vale a pena gastar texto para relembrar as façanhas dentro de campo e seus posicionamentos elogiáveis como cidadão brasileiro; então, quando se critica o presente dele, isto é consequência de um trabalho irregular, inconstante, incorreto; resumindo: insuficiente.

É exagero? não. Roger chegou em Fevereiro com uma biografia discreta, decorrência dos trabalhos mais recentes. Veio cercado de esperanças, recebeu mais acolhimento do que Mancini, outro ex-atleta com faixas no peito pelo Imortal; porém, logo, Roger perde a decisão diante do Mirassol e sai melancolicamente da Copa do Brasil. Verdade que venceu o Gauchão, só que se for feita uma análise mais acurada, a conclusão é simples: o Inter (seu goleiro) contribuiu demais para a "debacle" naquele confronto que se transformou na encruzilhada do título, o Grenal do 3 a 0. Vale lembrar que num conjunto de três clássicos, o Grêmio levou um "rodião" em dois deles. O saldo de gols virou protagonista. E as partidas diante do Ypiranga, não entusiasmaram ninguém. Nem os mais fanáticos.

Aí veio o Nacional (Série B) e em 12 rodadas, o time venceu 4 apenas, aproveitamento de 50% em pontos, que se mostra insuficiente para ficar entre os classificados. É incrível.

Há outro aspecto a ser considerado neste emaranhado de desacertos do jovem treinador; qual seja, as suas medidas táticas. Neste item,  a responsabilidade integral de sua batuta é total. Observem:

- Diante do Cruzeiro em Minas, Roger protagonizou um de seus maiores equívocos, quando se retrancou de tal forma, que envergonhou seu torcedor. Atacantes virando acessórios de laterais, um único avante lento e veterano para "puxar contra ataques". A Raposa que vinha titubeante, ali, se sentiu fortalecida e passou a cumprir uma sequência de vitórias que sequer imaginava ter em curto prazo. Roger deu o empurrão que faltava

- Contra o Sport Recife, o técnico gremista fez uma escalação esdrúxula, tentada (e reprovada) por outros comandantes técnicos, nela contida um volante incapaz e outro deslocado. Para agravar, retirou um jovem que vinha dando boa resposta e sabidamente, aquele que melhor chega à frente (Bitello)

- Há também, suas indicações para o elenco que são passíveis de questionamentos; o que traz à mente, as vindas de William Schuster e Negueba, "joias" indicadas na sua passagem anterior pelo clube

Neste Sábado, o Grêmio encara o modesto Sampaio Correa do estado de pouca tradição em futebol (Maranhão) e por mais estranho que possa parecer; uma vitória do time nordestino fará com que ele ultrapasse o todo-poderoso penta campeão gaúcho. Se esta hipótese se concretizar, a saída é a queda de todo o departamento de futebol.

Grêmio versus Sampaio Correa na Arena; quem diria! virou copa do mundo.

terça-feira, 14 de junho de 2022

Opinião




Extra! Extra! 


Extra! Extra! Grêmio anuncia a dispensa do lateral direito Rafinha - 15/12/21

Extra! Extra! Grêmio anuncia a contratação do lateral direito Orijuela - 23/12/21

Extra! Extra! Grêmio anuncia a contratação do lateral direito Edílson - 12/03/22

Extra! Extra! Grêmio anuncia a contratação do lateral direito Rodrigo Ferreira - 29/03/22

Extra! Extra! Grêmio anuncia que buscará mais um lateral direito - 14/06/22

Grêmio só não anuncia o retorno de Leonardo Gomes. O "Léo dos Mil Dias" sem atuar.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Opinião



Empate veio num Jogo "mais do mesmo"

O resultado foi o que se viu de melhor neste confronto entre o quarto e quinto colocados da Série B. O problema é a repetição de erros que o Tricolor comete; quem costuma ler este espaço, sabe que há muitas opiniões coincidentes dos diversos participantes e tenho certeza que existe uma "reverberação", uma repercussão destas opiniões em cada círculo que participam os gremistas. Vamos as repetições, as irritantes idênticas medidas adotadas pelo comando gaúcho.

- Edílson, qualquer um sabia que não possui condições físicas para atuar em alto nível; aliás, quantas vezes se ouviu ou leu que a Série B é muito transpiração, muito preparo físico? não pensaram nisso? não vale para ele?

- Villasanti na segunda posição do meio de campo, não funciona; ele fica torto. Só há um lugar em que se destaca. É a primeira função

- Elias não consegue  escolher a melhor opção, quando a chance lhe aparece. Dá um nó na sua mente, se enrola

- Janderson é esforçado, mas não pode ser solução para a titularidade. Biel, que teve boa atuação, tem também, dificuldades na hora do arremate

- Elkeson, mesmo ouvindo opiniões positivas no rádio, para mim, segue decepcionando. Trato a comparação custo/benefício e ela é muito desfavorável para ele

- Chega-se a Thiago Santos: o que dizer? quem é o empresário dele? o cara (o agente) é muito influente, porque não tem argumentos, explicações racionais para a escalação desse atleta. Ele errou tudo. Sempre correndo atrás dos adversários, lançando mal, comprometendo a ponto de causar a expulsão de Kannemann. E mais; tudo por R$ 300 mil/mensais. Só negociando

- A novidade das estrepolias do técnico foi a exclusão de Bitello dos onze iniciais. Não tem explicação. O menino não é um fenômeno, mas é o melhor que o Grêmio tem para este setor do time. Infelizmente, não deve ter um bom empresário

Tudo isso vem da cabeça do treinador. E para mim, um retumbante equívoco meu, que em seu início de carreira, imaginava para ele, uma carreira no rastro da do técnico Tite; hoje, Roger é um caricatura do histórico de Celso Roth. Não é exagero dizer que é um profissional que regrediu terrivelmente no plano qualitativo. Já financeiramente ... por isso, não deve mudar, está no caminho certo... pena que não para o clube.

Em 12 jogos de Série B, ganhou apenas 4. Um fiasco. 

Houve algo bom? sim, a mais antiga das afirmações gremistas: Geromel, de novo, o melhor.

Resumindo: o Grêmio não evolui; sorte que é Série B. Um show de horrores e um teste de paciência para o torcedor.  O medo é que "toda a ruindade será castigada".

O clube vai brigar pela quarta vaga; só espero que ao se classificar, não se elejam estes medíocres causadores desse drama gremista, heróis de nada. 


domingo, 12 de junho de 2022

Pequenas Histórias

 

Pequenas Histórias (269) – Ano – 1983

 

Sarapatel Indigesto

Fonte: Jornal Correio do Povo

O Sarapatel é um prato de origem portuguesa que entrou para a tradicional culinária nordestina. Tem gosto forte e marcante com ingredientes peculiares que pode se tornar indigesto para quem não está acostumado com miúdos de porco, cabrito, diversos temperos regionais. Faz sucesso em Pernambuco, mas os turistas devem ter resguardo e saber o que a iguaria exige para se tornar algo agradável. Saber desfrutá-lo.

O Sport Recife é um prato de difícil digestão para o Tricolor gaúcho, quando em seus domínios. Não perde há 10 anos e em 23 partidas como mandante, empatou 9 e perdeu apenas 4.

Um desses empates ocorreu em 13 de Abril de 1983, quando até o final, ganhava a partida  e deixou escapar no minuto final. Naquele Outono,  Grêmio esboçava o time que três meses depois, em Julho, ganharia a Libertadores, ainda assim, não superou o Leão da Ilha do Retiro.

Tita já era o grande comandante em campo, um líder técnico e anímico, autêntico camisa 10, deu a receita para sair vivo de lá: - não pode jogar recuado. Ponto para o craque.

Espinosa mandou a campo: Remi; Silmar, Leandro, De Leon e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Tarciso, Caio e Tonho. Ainda entraram os jovens Renato e Paulo Bonamigo.

Givanildo Oliveira escalou o locatário com: País; Betão, Marião, Bianchi e Antenor; Merica, Edson e Wilson Carrasco; João Carlos, Denô e Joãozinho. Ingressaram também, os centro avantes Roberto e Jorge Campos. Um time recheado de jogadores rodados em clubes maiores do Centro e Sul do Brasil. Parada torta, com certeza.

Tita protagonizou o primeiro lance de perigo, batendo da entrada da área, levando perigo ao gol de País (ex-América RJ). Porém, foi o Sport que abriu o placar, João Carlos (ex-Grêmio), marcou logo aos 3 minutos, aumentando a pressão para os visitantes, aproveitando jogada do ótimo ponteiro Joãozinho, ex rival (Santa Cruz-PE). 1 a 0.

Para complicar, Tarciso sofreu falta violenta do sempre ríspido Antenor (ex-São Paulo). Não aguentou e foi substituído por Renato. Isso, aos 16 minutos apenas. O quadro parecia sem volta.

Aos 23 minutos, ótima jogada de Tita, que ao superar Betão (ex-Inter), sofreu penalidade máxima. Ele mesmo bateu e empatou. 1 a 1.

O resto do primeiro tempo foi de ataque frequente do Sport, no entanto, a zaga gaúcha soube segurar bem e a igualdade se manteve até o intervalo.

Na etapa final, os movimentos ofensivos ocorreram de parte a parte, Denô, defesa de Remi, China, a bola raspa a trave, Renato, grande intervenção do goleiro rubro-negro, por fim, aos 23 minutos, o novo ponteiro direito gremista dribla Antenor, cruza na cabeça de Caio Gaguinho, que virou o marcador. 2 a 1.

Como recomendou Tita em sua entrevista ao Correio do Povo, o Tricolor não jogou intimidado, entretanto, aos 44 minutos, o árbitro errou e marcou um pênalti inexistente que Wilson Carrasco (ex-Portuguesa de Desportos) executou com maestria. 2 a 2.

A arbitragem coube a Wilson Carlos dos Santos e o público foi de mais de 43 mil pessoas.

Foi um resultado importante para o Tricolor, conquistado muito pela postura que manteve durante todo o jogo, receita que teve no meia armador (Tita), o maior exemplo. 

Milton Queirós da Paixão foi o maior destaque da campanha vitoriosa da Libertadores da América, mas por exigência do Flamengo, dono de seu passe, não pode disputar o Mundial em Tóquio naquele Dezembro de 1983. Não houve margem para negociação. Para não correr riscos, Fábio trouxe dois craques para fazer a sua função (Paulo César Lima e Mário Sergio).

Fonte:

- Arquivo Histórico de Santa Maria

- Jornal Correio do Povo



 

 

sábado, 11 de junho de 2022

Opinião


 




Identidade Perdida


 O Grêmio de Telê Santana era um time harmonioso; tudo funcionava: disciplina tática, técnica elevada, atitude sempre presente, enfim, uma equipe pronta para fazer história, mas como em  todos os grandes eventos, houve um aditivo externo para o Tricolor, quando o principal rival perdeu a maior parcela de sua identidade vencedora. Foram três desfalques, justamente as lideranças anímicas e qualitativas, o treinador Rubens Minelli, o capitão Elias Figueroa e o maior craque do time dos últimos anos, Paulo César Carpeggiani.

O Grêmio desta segunda metade dos anos 10-20 deste Século forjou uma referência, um esquadrão lotado de personalidade e moldura nos movimentos dentro dos gramados. Pode-se questionar um ou outro atleta líder, quanto ao seu desempenho em campo, como Maicon ou  Luan, porém, estes nomes associados aos insuperáveis Pedro Geromel e Walter Kannemann mais o carisma do treinador Renato, deram ao clube a referida identidade tão presente e necessária aos times vencedores.

Atualmente, o Tricolor sofre disso; ele está instável dentro dos gramados, muito por consequência de falta de confiança no comandante técnico e a presença nefasta de uma gestão do futebol gremista sabidamente inconfiável.

Sem este diagnóstico detectado e ações saneadoras, o Grêmio vai penar para voltar ao convívio dos grandes do futebol brasileiro.

Pode até subir, mas será um coadjuvante, pior! um figurante na Série A.

 

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Opinião




A Hora de ter postura de Clube Grande 

Pesquisando sobre o histórico dos confrontos do Tricolor com o Sport Recife, eu tive a certeza do que antes era apenas desconfiança, ou seja, uma parada muito difícil, de raras vitórias em solo pernambucano. Mas, elas aconteceram, isto é,  vencer é uma possibilidade, sim.

A odisseia vivida por Villasanti nesta viagem da Coréia do Sul até o Nordeste brasileiro, só se justifica, se for para atuar; trazê-lo sem ingressar no gramado, apenas se compreenderá pelas reações do paraguaio aos maus desdobramentos da aventura aérea e esperas em aeroportos.

Diante disso, dá para pensar no aproveitamento dele desde o início do jogo; aí é que mora o perigo: Roger vai colocá-lo junto com Bitello e Thiago Santos? vai transformar Biel e Campaz ou Janderson em meros acessórios marcadores de atacantes? deixará, assim um avante sem velocidade e assistência como Diego Souza, fazendo papel de náufrago nas águas defensivas rubro-negras? resumindo: repetirá a postura censurável e danosa que teve diante do Cruzeiro?

Acho que todo mundo tem condições de tirar ensinamentos das más experiências. A do Cruzeiro deixou muitas lições. Fica a dica.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Opinião




Quando o Comentarista é Bom 

Estou muito chato ou, quem sabe, exigente demais com os profissionais do esporte no Brasil e, por interesse, os do Sul. São ruins, limitados ou parciais, mas há honrosas exceções. Uma delas, com certeza, é Carlos Guimarães, Rádio Guaíba. Ele, geralmente, é certeiro em suas intervenções, ainda que tenha que falar o óbvio, aliás, falas que devem ser comentadas também, porque são direcionadas a um público geral, isto é, de A a Z no conhecimento do esporte bretão.

Como sempre faço, baixo o volume da televisão e fico na rádio de minha preferência. Numa das intervenções, o citado "óbvio" do parágrafo acima, apareceu na fala de Guimarães, mas, repito, tão exato, infalível e necessário ao analisar a evolução da Série B até a rodada de ontem/hoje.

O comentarista disse mais ou menos assim na jornada desta Terça-feira: - se nesta altura do certame, décima rodada, uma Tombense, um Operário ou Criciúma estivessem no topo da tabela, não era motivo para preocupação maior por parte do Grêmio, porém, os ocupantes das quatro vagas são camisas pesadas para uma Série B; Cruzeiro, Vasco, Bahia e Sport, esse quarteto pode gostar destas colocações e tem estofo para se garantir até a trigésima oitava rodada. 

E eu acrescento, pela primeira vez desde que caíram, Cruzeiro e Vasco estão sentindo o gostinho da condição de possíveis classificados. As torcidas abraçaram seus clubes que estão dando resposta dentro de campo, ultrapassando conhecidas limitações.

Já o Grêmio, o seu estágio parece ser semelhante ao do histórico clube mineiro de dois anos passados, 2020. Não faz força para uma simbiose com a massa torcedora. Um divórcio que parece ser litigioso.

A vitória contra o Novo Horizontino deu uma refrescada no ânimo da torcida e no espírito do elenco, mas, em seguida, haverá uma parada torta no final de semana. Um medidor de pressão mais fiel às pretensões e chances do Tricolor nesta altura do primeiro turno.

Finalizando: Thiago Santos recuperado? o tempo deverá dar a resposta do seu real valor. Fica-se no aguardo.


Opinião



A Vitória inadiável chegou 

O fato principal na partida contra o Novo Horizontino, ocorreu. Os três pontos estavam acima de qualquer outra discussão ou prioridade. Foi sofrido, necessitou do Var, precisou da incrível disposição e do profissionalismo exemplar de Pedro Geromel, que estava no lance que originou a penalidade convertida por Diego Souza num momento crucial; acréscimos da primeira etapa.

O time foi surpreendido pelas ausências de Brenno e Bruno Alves, este último, o causador da mudança no sistema de jogo defensivo pela sua eficiência, pois a zaga central histórica segue dando segurança.

O adversário é muito fraco, mas Criciúma e Vila Nova estão neste patamar e o Tricolor não os venceu.

Os destaques foram Pedro Geromel, impecável, acertou tudo, Kannemann, idem. Thiago Santos melhorou na etapa final, assim como Janderson, também é importante citar a disposição de Biel, ele lembra neste aspecto e a comparação para por aí, aos bons movimentos de Éverton e Pepê, quando a equipe parecia estar com um jogador a mais. Se melhorar em alguns fundamentos, será jogador útil para grupo. Edílson, embora discreto, fechou uma partida inteira.

O ataque e meio de campo seguem devendo mais qualidade, apesar dos gols marcados pelos avantes.

Contra o Sport Recife fora, o empate não deve ser desconsiderado, afinal, o jogo será no Recife e, em tese, a obrigação de pontuar é do locatário.


segunda-feira, 6 de junho de 2022

Opinião




Credibilidade

Como  é chato e ruim ter que postar uma sequência de textos onde a crítica é a tônica de todos eles. Cheguei a pensar em parar por uns dois, três dias, mas depois que li comentários dos amigos indo ao encontro do que eu sentia, vi que o estado de frustração e desencanto é predominante na massa torcedora. Não apenas aqui no blog e a conclusão que a luta tem que seguir.

A torcida não aguenta mais esta direção de futebol, essa falta de credibilidade, que conclama os torcedores para o estádio, mesmo tendo dito ano passado que o clube não ia cair, também, que após uma "saranda" de bola no primeiro Grenal, veio com a tática surrada de anunciar grandes contratações, vide Promessa. Isso foi em Março; enfatizo a frase: -...de acordo com ele, dois "grandes reforços" serão anunciados nos próximos dias... - tentando desviar o foco do vexame. São 3 meses de "nos próximos dias".

Li que Roger interrompeu o treino, segundo o jornal ZH, porque estava irritado com a limitação técnica do elenco (em bom português, com a ruindade). Talvez, ele não estivesse irritado com isso, mas me valho da reportagem para acreditar nessa possibilidade, a do comandante técnico se convencer da "perebagem" do grupo.

Mas, aí a pergunta com ares de conclusão fatal: quem montou este time com parâmetros milionários para uma disputa na Série B? o que fazer com uma direção cujo o banco de reservas é recheado de contratações caras e ineficientes como Diogo Barbosa, Lucas Silva, Thiago Santos, Benitez e Elkeson, todos bancários, todos caríssimos. E Edílson que não completa uma partida inteira? e Biel e Janderson que vieram nesta gestão, neste ano, com o dedo de Abrahão? e Diego Souza que caminha em campo, apesar de sua indiscutível qualidade técnica?

Finalizando; crédito, credibilidade não se obtém na prateleira de uma quitanda; quando Renato assumiu o Grêmio no Brasileiro de 2010 na zona do rebaixamento, ele disse que não ia cair. Veio, viu e venceu. Por isso, quando este vice afirma que o Tricolor é uma grande instituição, um clube centenário, por isso, vai reagir e vai subir; eu faço uma pergunta simples: ano passado, segundo semestre, o Grêmio deixou de ser uma grande instituição e não tinha mais os 100 anos que completara em 2003? falta credibilidade. A gente ouve e diz: - conta outra, conta uma de papagaio.

O Grêmio está onde está, por essas pessoas que insistem em não priorizar o clube. E, claro! por falta de um grande jóquei na casamata, porque ninguém vai me "passar o cachorro" que Cruzeiro, Bahia, Sport e Vasco da Gama tem melhores elencos.

Não é difícil consertar o clube, difícil é tirar esses que não querem largar o osso!

sábado, 4 de junho de 2022

Opinião



Sabbatum 

Neste sétimo dia da semana, o de descanso, segundo muitas religiões, uma das minhas distrações foi buscar antigas postagens e achei uma interessante de 8 meses passados, vide Salto no Escuro, onde demonstrava a minha preocupação com as hipóteses de contratação (Mancini e Roger); finalizo a crônica desaprovando estes nomes e sugerindo para o início de trabalho (também deixei claro a minha quase certeza de rebaixamento) em 2022, a busca por um treinador estrangeiro. Citei Heinze, Vojvoda e Holan, trio argentino.

Hoje, antes do início dos jogos deste final de semana, os quatro primeiros classificados na Série A são treinados por estrangeiros (Palmeiras, Atlético Mineiro, Corinthians e Coritiba) e na Série B aparecem  dois entre os do pelotão de classificação, Cruzeiro e Vasco. *Correção: apenas o líder Cruzeiro é treinado por estrangeiro.

Entre os dez primeiros classificados da Série A, sete  são treinados por estrangeiros.

Alguém poderá dizer: - E o Inter? Ramirez e Medina foram dois retumbantes fracassos. Verdade! mas na minha humilde opinião, o Coirmão radicalizou, quis "quebrar paradigmas" e escolheu mal o momento e os "ruptores". Eram jovens sem experiência em clubes grandes, vítimas do que Francis Hime cantou: ... questão de hora e lugar. Foi isso. Fosse Sampaoli, por exemplo, o resultado seria diferente.

O Grêmio olimpicamente ignora os sinais evidentes do mercado da bola; aposta em profissionais de histórico fraco, que recebem o aditivo de contar com dirigentes incapazes, alguns de comprovada inoperância desde que assumiram o Imortal ano passado. O resultado? bem! o resultado é que nas dez primeiras rodadas, trinta pontos apenas disputados, o Grêmio se distancia do líder pela assustadora diferença de 11 pontos. Um fiasco, 25 contra 14.

Não demorará muito e o G4 virará G3 na prática, que pode evoluir  para G2; se seguir bobeando, o Tricolor terá que suar sangue para não ficar de fora da elite do futebol por mais um ano. Os dirigentes não entenderam que a briga não é para fugir do Z4 como no ano passado; afinal, ser quinto ou décimo sexto é a mesmíssima coisa em 2022: se manterá no buraco em que se encontra.

Comemorar a "volta da atitude", a "estreia na Série B", passando uma ideia de progresso nos trabalhos é menosprezar a inteligência do torcedor e tapar o Sol com a peneira.

Desanimador!


sexta-feira, 3 de junho de 2022

Opinião




O que é isso Companheiro? (2)

Então está todo mundo feliz no Reino Encantado da Arena? Só lá mesmo. Um empate medíocre, recheado de lances grotescos confundidos com "espírito de Série B" é festejado,  até anunciado como a "estreia" do time nesta divisão do futebol brasileiro. Mas o que é isso???

Roger feliz, o vice de futebol botando a cabeça para fora do cobertor, onde estava encolhido, acabrunhado; novamente, achando ambos, que este fiasco de apresentação, que veio engrossar a sequência de insucessos, lhes dá "salvo conduto" para ampliar as estrepolias contra a torcida, ameaçando, só posso usar esse termo, repito, ameaçando escalar Diogo Barbosa na ala esquerda.

Um jogo morno, insosso em que o goleiro salvou a equipe de uma derrota para um adversário fragilíssimo e onde o trio de beques foi a melhor coisa que se viu em campo. Mais! com dois setores absolutamente inertes como o meio e o ataque. E os caras vem ditarem táticas e atitudes que só eles viram. Só faltaram sacanear a palavra "equilíbrio". Graças a Deus, desta vez, este conceito foi poupado.

O pós jogo apresentou falas aliviadas ao mesmo tempo em que seus "proprietários", os donos da vozes, após o cagaço de São Januário, se sentiram autorizados a emitir pronunciamentos rasos, completamente divorciados da realidade gremista, o primeiro, o técnico, com voz professoral, dizendo o óbvio, mas de forma solene e o segundo, o intragável Abrahão, desarquivando velhos chavões da década de 90, exercendo a sua ladainha preferida que o torcedor ouve desde quando faltavam 14 rodadas para o término do Brasileirão de 21, quando ele vociferava que o clube não ia ser rebaixado; agora, repaginado com o verniz do "vamos subir, estamos no caminho certo".

Sinceramente, o que se vive hoje é o calvário da mediocridade dentro das quatro linhas, elevado ao quadrado fora dele. 

Só lembrando do histórico: "No pasaran". É preciso dar um basta.

PS: (2) porque já usei este título em postagem de 2018.


quinta-feira, 2 de junho de 2022

Opinião




Empate adia a Crise 

Foi um show de horrores. Cochilei na metade do segundo tempo. O empate não é de todo ruim, mas preocupa. Preocupa, porque Roger escalou mal o time; Thiago Santos e Benitez, não podem fardar. O ataque é de asma; isso fica demonstrado, quando o destaque (se houve algum) é Janderson, atleta incompleto que tem uma pequena vantagem sobre Léo Pereira. Só isso.

Felizmente, a zaga e o goleiro se safaram nesta precariedade técnica e tática do Grêmio. Geromel muito bem, bem secundado pelos outros dois zagueiros e Brenno muito atento, uma deficiência no jogo com os pés.

Edílson, apesar do incremento anímico, comprovou que não tem condições físicas para atuar numa Série B. Nicolas discretíssimo.

O meio foi um desastre; ninguém se salvou. Até Bitello. Lucas Silva, o menos pior do setor.

O que escrever sobre o ataque? nada, ou seja, coerente com o que ele (não) apresentou no gramado.

Para se ter ideia do que o Tricolor está perdendo, ou melhor, desperdiçando, basta ver que não ganha há 5 jogos, ainda assim, está a 1 vitória do G 4.

Agora é o Novo Horizontino em casa. Outro desafio. Parece mentira; infelizmente, a torcida vai ficar na expectativa aflitiva de ver o seu treinador na corda bamba.

Treinador na corda bamba é o mesmo que o clube nesta condição.