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domingo, 31 de outubro de 2021

Opinião



Vergonha!

Olha! quando a gente pensa que não tem como piorar a situação do Grêmio, vem essa entregada no momento em que o Palmeiras dava os primeiros sinais de instabilidade, pois a desvantagem no placar ia para o seu intervalo e no final do jogo para todo o Brasil, a cena estúpida que vai condenar o clube nesta reta final ou no ano que vem na Série B.

A partida passa a ser assunto secundário à medida em que fatos mais antigos e decisivos ficaram consagrados neste Brasileirão. É a consagração de frases repetidas que volta e meia, reaparecem com novos atores. A primeira atribuída equivocadamente, ora a Einstein, ora a Benjamin Franklin, qual seja: - Insanidade é fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Como escrevi, vide Rumo ao Rebaixamento. Usei letras maiúsculas ou Caixa Alta para demonstrar, porque não acreditava na reversão da queda. Existe convicção que Thiago Santos é o melhor volante do elenco e Alisson, o da importância tática. Isso com o apoio de parte da torcida que é implacável com Fernando Henrique, Darlan ou Bobsin e incompreensivelmente, não vê a nulidade que são estes dois jogadores num setor crucial do time, portanto, só sairão, após a perda da esperança da manutenção na Série A, aí, a bomba vai para os meninos da base. Caberá a eles, o fechamento da tampa do caixão.

A outra frase diz respeito ao pensamento do ministro de Propaganda de Hitler, Goebbels, que afirmava que uma mentira repetida várias vezes, vira verdade, ou seja, desde que chegou, Thiago Santos encontrou apoio de quase toda mídia e parte dos torcedores, pois "deu estabilidade ao setor", "dava proteção à zaga". Mentira deslavada, porque nunca conseguiu isso; postei números aqui que desmascaram esta realidade. Nunca foi, nem será assim. O comentarista Oliveira, rádio Guaíba, na falta de humildade ante ao arremedo de atuação e sendo admirador do camisa 5, chegou a dizer que Thiago Santos está atrapalhado, porque a zaga gremista muda muito em sua formação. Conta outra, né!

Time que tem no meio, Thiago Santos e Alisson cai. Faz por merecer.

Claro que não são esses os únicos problemas, mas, a manutenção deles apesar de todo o comprometimento em resultados, dá visibilidade a incompetência da Direção e dos comandantes técnicos que se sucederam no cargo. Se não enxergam o óbvio, o que esperar de questões mais complexas?

A cereja do Sundae é esse dirigente pré-histórico, um clone do comandante da Swat colorada com frases feitas que vão engrossar o anedotário do futebol brasileiro. Só falta ameaçar pastar.

Pobre de nós, simples torcedores.






Opinião



O Estranho Caso da Preterição de Bobsin 

"Sem ser relacionado há seis rodadas, Victor Bobsin segue sendo uma das melhores opções para o meio-campo gremista. Em comparação com Thiago Santos e Mathias Villasanti, que dividem posição com ele, o camisa 50 é melhor em cruzamentos, lançamentos, passes no meio e eficiência por partida, além de ter uma assistência na Série A.

Além de liderar nas estatísticas, Bobsin também recebeu menos cartões amarelos por jogo, com dois em dez partidas e 16 faltas cometidas. Nos confrontos que atuou, o volante soma 88% de precisão nos passes e eficiência por partida. Ele ainda tem 91% de eficiência no meio-campo."

Fonte - Vide: Esquecido

Acho que estas atitudes dos diversos comandos técnicos explicam estar morando, residindo e domiciliado na Zona do Rebaixamento.


Pequenas Histórias


 

Pequenas Histórias  (259) –  Ano – 1965

 

A Academia Não Resistiu

Fonte:Correio do Povo

 A Sociedade Esportiva Palmeiras tem uma clássica identificação, o fato de ter uma forma de jogar futebol predominante ao longo da maioria das décadas de sua existência: toque de bola refinado em todos os seus setores, defesa, meio e ataque. Há também, a  histórica formação de grandes quadros, recheados de craques de seleção, muito antes dos eventos Parmalat e Crefisa. Na metade da década de 60 era rotina dar shows.

Em Fevereiro de 1965, o Palmeiras assim como as demais equipes do Rio e São Paulo, saiu em excursão; ele e o Fluminense escolheram o Sul do Brasil, enquanto o Santos enfrentava clubes argentinos e chilenos e o Botafogo excursionava pela América do Norte.

A Academia do Parque vinha de jogos invictos contra o Internacional e Brasil de Pelotas, quando encarou o Grêmio na noite do dia 02. Para honrar a tradução, entre os onze havia sete atletas que vestiram a camiseta do selecionado brasileiro. Parada dura para o Imortal de Carlos Froner.

O Tricolor naquela noite utilizou: Arlindo; Altemir, Airton, Áureo e Ortunho; Cléo e Sérgio Lopes; Jorginho (Marino), João Severiano, Alcindo e Vieira. Mário Travaglini formou o Palmeiras com: Valdir; Djalma Santos (Nelson), Waldemar Carabina, Djalma Dias e Ferrari; Zequinha (Júlio Amaral) e Ademir da Guia; Gildo, Servílio (Ademar), Tupanzinho (Caravetti) e Rinaldo.

Logos aos três minutos, o bageense Tupanzinho, primeiro brasileiro a ser goleador de uma Libertadores, abriu o placar para o clube de Parque Antárctica, de pé esquerdo arrematou, aproveitando cruzada de Ademir da Guia.

Aos vinte e dois do primeiro tempo, Airton Pavilhão (foto acima) aparou cruzamento de escanteio batido por Vieira, deixando empatado o prélio; placar que foi para o intervalo.

Aos onze da etapa final, Cléo na mesma posição em que o rival cruzara a pelota, o fez, encontrando Alcindo que, de peito, desviou do arqueiro Valdir Moraes, decretando a virada gremista. Dois a Um, resultado final.

A partida se desenvolveu num ritmo forte com as duas equipes demonstrando alta técnica, bom entrosamento e grande envolvimento apesar do caráter amistoso do encontro.

José Luiz Barreto foi o árbitro com boa atuação, auxiliado por Guilherme Sroka e Osmar Machado. O público compareceu em grande número com uma renda considerada excelente (Cr$ 6.404,00)

Vinte e nove anos depois do primeiro confronto, o Imortal conquistava a sua primeira vitória sobre o Verdão paulista naquele que foi considerado pelo jornalista Ataíde Ferreira: - o mais brilhante jogo dos últimos tempos -.

Fonte:  - Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

             - Correio do Povo (Arquivo Histórico de Santa Maria)

             - https://www.gremiopedia.com

             - https://www.palmeiras.com.br




 

sábado, 30 de outubro de 2021

Opinião



Goleiro de Seleção 

A base gremista está de parabéns; formou dois goleiros de seleção, Brenno e Gabriel Chapecó, jovens com longo futuro no futebol. A lamentar; um deles não ficará na Arena.

Bastou dar chances aos meninos, sequências no time e a qualidade deles apareceu de uma forma incontestável, provas de fogo como foram Grenais (ambos já jogaram 1, pelo menos) e defesas/meio de campo desarrumados, só aumentaram o brilho de cada um.

O Grêmio está numa fase importante do fortalecimento da base com jogadores importantes na passagem para o elenco principal ou sendo vendidos prematuramente para o exterior. Falta o clube compreender melhor esse processo. Tomara que não seja necessário cair para a Série B para entender o que deve ser feito com estes garotos. 


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Opinião



Quando a Fase não é Boa 

Repetindo: quando a fase é boa, o ruim vira mediano, o mediano vira bom, o bom se torna craque e o craque, extra-classe. O contrário serve, também.

Leio que o Grêmio terá cinco desfalques para Domingo: Rafinha, Paulo Miranda, Luiz Fernando, Borja e Ferreira. Verdade. Só que não! Paulo Miranda e Luiz Fernando é consenso que deveriam estar já pensando em que clubes deverão atuar em 2022. Borja vem de um mês de parada, portanto, o time não contava com a sua presença em boa parte dos últimos compromissos. Restam Rafinha que está se sobressaindo mais pelas confusões que se envolve com adversários e arbitragem do que propriamente, do futebol que sua biografia recomendava e Ferreira.

Ferreira. Bom! Os técnicos parecem não acreditar no futebol dele. Se existe algo a mais na decisão de deixá-lo no banco, não sei. O que temos de concreto é que os torcedores pouco estão se importando com a formação do time, sua composição, porque muito foi tentado e de prático, a permanência na zona do rebaixamento há cinco longos meses.

Para ilustrar: cogita-se um time com três volantes de contenção, algo que foi repudiado por parte do elenco no tempo de Luiz Felipe ou o retorno do banido Bruno Cortez; até a permanência dos ineficientes Alisson e Diego Souza; quem sabe dar uma oportunidade para Diogo Barbosa.

Quem se importa?

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Opinião




Grêmio é campeão brasileiro de aspirantes 

No meio de um período terrível do Grêmio dentro dos gramados, uma notícia ótima; ele conquista o título brasileiro de aspirantes. Bom frisar isso; aspirantes. É uma categoria que se mescla com o grupo principal de atletas. Não são guris "verdes".

Com o vice-campeonato "maroto" da Copinha (merecia ganhar e perdeu nas penalidades com um atletas a menos), o trabalho da base, além de ser relevante na promoção de jogadores de qualidade, já ganha ou belisca taças nacionais. Isso não pode ser ignorado pela Direção.

O discurso do comandante até foi bom, vide A Base, mas ficou no meio do caminho. Uma pena.


terça-feira, 26 de outubro de 2021

Opinião



Se Ficar ... Se Correr... 

A lógica indica o rebaixamento; a longa permanência no Z-4, um número de derrotas constrangedor; aqui uma ressalva, melhor perder e ganhar algumas do que ter essa pontuação com vários empates (os critérios podem salvar o Imortal), além de um show de equívocos monumentais.

Esse brete em que se meteu, tem momentos de profunda incompetência bem sinalizados como afastar Éverton Cardoso e, de uma hora para outra, ele virar alternativa, arquivar juniores que davam dentro de campo, melhores resultados (só olhar a estatística), ressuscitar Paulo Miranda e Luiz Fernando, excluir do time o melhor atacante, Ferreira, manter Diego Souza e, pior, recuá-lo do ataque para uma posição que exige mais movimentação, ontem. Por fim, se o DM está vazio, onde foi parar Churín, que não ficou no banco nesta Segunda-feira, onde até Leonardo Gomes estava entre os reservas? 

Se tem um fato emblemático para caracterizar este período desastrado, eu ilustro agora: 2016, o meio era Walace, Maicon, Douglas e ... Ramiro. Ano seguinte: Jaílson, Arthur, Luan e ... Ramiro. Pergunto, se houvesse lugar para Alisson, com quem ele se assemelharia em qualidade técnica nesses dois quartetos? Certamente, ao mais discreto deles, Ramiro. Então, vamos a 2021, quem é o "responsável" pela criação num "quadrado" formado por Thiago Santos, Lucas Silva, Villasanti e Alisson? Não preciso explicar mais nada sobre o fraco desempenho do time e sua colocação na tabela. Em terra de cego...

 Por que acho que cai? Porque os gênios que assumiram a bronca nestes últimos dias olharão para a sequência de três pedreiras e concluirão: - o time tá  uma naba, mas não dá para mudar agora. Vamos manter Thiago Santos, Alisson, Diego Souza, Rafinha.

Sabe quando mudarão, colocando os garotos? No final do campeonato, já pensando no aproveitamento deles para a volta a Série A em 2022.

Contra o Palmeiras o meio terá Thiago Santos ou Lucas Silva, Villasanti, Jean Pyerre e Alisson. Na frente, Douglas Costa e Diego Souza. Novamente questiono: - Mudará alguma coisa? E na lateral esquerda, o afastado Bruno Cortez voltará do exílio e assumirá o lugar, porque os outros não são confiáveis. Mais um exemplo da incapacidade desse pessoal. 

Mancini tem mais uma semana para mudar, mas como diz Dênis "Sangue nos Olhos" Abraão: Nessas horas, os homens tem que ter coragem. 

Será que isso não vale para o comandante técnico?


segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Opinião




Rumo ao Rebaixamento 

Dificilmente alguma outra partida mostrará a realidade gremista tão clara quanto essa que recém finalizou, em especial, a etapa complementar. E a conclusão é única: o Grêmio está rebaixado. Só um milagre altera esse destino.

O que se viu hoje foi um atentado à inteligência. Tudo bem! o primeiro gol é falha individual do lateral Vanderson, mas o que o treinador Mancini fez esta noite é caso para demissão. Só não ocorrerá, porque está na segunda partida. Ele sacou os melhores (ou menos ruins) do meio para frente; Jean Pyerre, Villasanti e Douglas Costa. É incrível!

Escrevi bem antes, sem nominar ninguém em especial, a seguinte situação: quando um treinador chega num clube, a tendência é manter a formação anterior e/ou ressuscitar atletas que tem mais biografia do elenco, ainda que o presente deles seja desabonador. Mancini seguiu a regra em todas as suas características. Agora, exemplificando: entre o jovem Ruan e Paulo Miranda, escolheu o segundo, entre Guilherme Guedes e Diogo Barbosa, mesmo que sejam bancários, optou pelo segundo, Thiago Santos e Alisson são titularíssimos, Luiz Fernando que estava arquivado voltou a ser uma das primeiras alternativas para o ataque; então, o passaporte para a Série B está na mão, pronto para ser usado. Diego Souza caminhando em campo, não foi sacado antes de Douglas Costa e Jean Pyerre. Isso mina o grupo. Será que os jovens não sentem o baque? a preterição?

Alguém poderá dizer; entra treinador, sai treinador e a gurizada não é aproveitada, então, eles não estão apresentando nada. Afirmo: esta é uma conclusão absurda, porque essa "assertiva" valida a escalação das nabas, ou seja, se elas sempre estão entre os onze é porque são bons jogadores? Nós sabemos que um meio de campo que tem Thiago Santos, Lucas Silva (hoje, fora) e Alisson é algo constrangedor e insuficiente. E eles seguem no time, independente de quem é o treinador, mas para mim, não serve e o mais grave: NÃO SAIRÃO DO TIME.

O Grêmio dificilmente (olha essa palavra de novo no texto) ganhará uma partida marcando 1 único gol, pois ele sempre toma 1 pelo menos, mesmo com dois volantes. Aliás, a partida teve um aspecto bizarro, qual seja, com dois volantes, os zagueiros estavam batendo direto com os avantes a ponto de tomarem cartões bem cedo na etapa inicial. Não se trata de ter poucos volantes, é questão de qualidade individual e mecânica de jogo e isso o Grêmio não vai conseguir num passe de mágica, sejam cascudos ou jovens, os escolhidos.

É isso aí! não vou me alongar mais, porque os fatos e causas estão escancarados. Só resta para nós, torcedores, juntar os cacos.




Opinião



Novos Atores 

Em boa parte do campeonato, a zona de rebaixamento contou com um quarteto habitual: América Mineiro, Sport Recife, Grêmio e Chapecoense. Uns chegaram a botar a cabeça para fora d'água em uma ou duas rodadas, exceção feita a Grêmio e Chapecoense, estes com morada fixa no Z-4. O clube de Santa Catarina está condenado ao rebaixamento. É fato consumado, irreversível.

À medida que o certame evoluiu em seu andamento, alguns clubes acertaram o prumo e rumaram para o meio da tabela, casos de América (já citado), Cuiabá, Fluminense e São Paulo, os três últimos também tiveram o desprazer de em um dado instante, flertar com a possibilidade de jogar a Série B em 2022.

Com a reta final se aproximando, novos candidatos ao rebaixamento vem com grandes chances de queda: Juventude, Santos, Bahia e Ceará. Talvez resida aí, uma nesga de possibilidade para Sport e Grêmio evitarem o fatídico grupo de condenados ao rebaixamento neste ano. Claro! eles precisam se ajudar.


sábado, 23 de outubro de 2021

Opinião




O Rumo 

Esta distância entre o jogo contra o Juventude e o próximo (Goianiense) me permitiu dar uma viajada no tempo e ler o que se dizia do Grêmio em 2015, 16 até 2019, quando a fórmula de jogar do Tricolor sofreu uma descontinuidade.

Quem é mais antigo, mais velho, deve lembrar de dois times que tinham um "dna" (não se usava esta expressão à época) no jeito de jogar, algo imutável, casualmente, dois ex-Palestra Itália, Palmeiras que era chamado de Academia, muito em função de seu maior jogador de todos os tempos, Ademir da Guia e o Cruzeiro, consagrado como o time de toques, aí, mais de uma geração, a de Piazza, Tostão, Zé Carlos, Dirceu Lopes e outras como a campeã da Libertadores de 76 com Palhinha (o primeiro), Jairzinho, Eduardo, Joãozinho, Roberto Batata, Piazza. Era marca registrada dessas instituições.

Voltando para as minhas leituras da semana; Roger começou a transformação. Na verdade, um rascunho, que ele nunca mais conseguiu sequer esboçar os primeiros rabiscos no Palmeiras, Atlético Mineiro, Bahia e muito menos, no Fluminense. Renato pegou o que era saudável naquele organismo e fez uma máquina de jogar futebol entre 2016 e 17. Os gremistas estavam vendo um time vitorioso com um futebol de encher os olhos com toques precisos, raros erros de passe, posse de bola "autoritária", chegadas na frente com individualidades se destacando num coletivo afinado, casos de Geromel, Kannemann, Walace, Douglas, Maicon, Giuliano, Pedro Rocha e Luan. E a base abastecendo com força e talento nos meses seguintes com o surgimento de Jaílson, Arthur e Éverton Cebolinha que se juntaram a Ramiro, este, de uma "fornada" anterior. 

As aquisições (algumas) vingaram como Edílson, Bruno Cortez, Michel e Lucas Barrios, isso, com a condição de se adaptarem ao novo jeito do Tricolor atuar. Foi tão exitosa a campanha que a proposta de jogo foi pensada para ser um modelo gremista de atuar, decorrendo disso, a implantação do estilo às categorias de base. O Grêmio estava fazendo história fora e dentro do seu universo.

De repente, talvez, nem tão de repente, essa fotografia foi ficando esmaecida, o time perdeu qualidade individual e o coletivo viu-se arruinado. Com certeza, começou com Renato os primeiros sintomas, mas, aí, como ocorre às vezes na Medicina, a Direção errou, houve prescrição equivocada e o paciente teve um choque anafilático, veio a uti e a receita foi buscar um tratamento antigo, muito conservador, o quadro teve pouca alteração. Nova mudança, renovam-se as esperanças, no entanto, o rumo daquilo que era para ser um dogma para o presente e futuro de geração em geração no estilo de atuar dentro das quatro linhas, ficou encaixotado num limite cronológico que não superou meia década.

É pena, entretanto, ficando na Série A ou na B, o Grêmio precisa retomar essa identidade, esse rumo que se perdeu, mesmo que demande um pouco mais de tempo, porém, precisa de convicção e coragem de quem dirige mais a paciência dos que torcem. 

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Opinião

 


 

Ferreira deve ser titular

Ferreira parece ter um ímã para atrair polêmica. Nem vou citar as anteriores, porque são recentes e de amplo conhecimento. Fico com a atual; ser reserva num time de absoluta carência ofensiva.

Escrevi que joga menos do que Pepê e mais ainda do que Éverton Cebolinha, porém, ele tem qualidades; é driblador, tem a ambição do chute, rasgos inventivos que já deram alguns pontos para o clube. Também aprimorou o seu sentido coletivo de marcação, além disso, pode jogar pelos dois lados do campo com desembaraço, então, por tudo isso e pela precariedade de seus concorrentes no elenco, Mancini, se mantiver o garoto no banco, certamente, estará punindo o time e deixando de usar uma arma importante num momento crítico do clube.   

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Opinião



O Bicho Extra 

O noticiário informa que a Direção gremista vai incrementar a premiação do elenco para permanecer na Série A. É incrível, mas parece que é o que vai acontecer.

Não sou contra, porque um ano no Brasileirão B vai fazer um estrago impressionante nos clubes que caírem, então, dentro do lícito, aceito a intenção de premiar. Só que o resumo é o seguinte: os atletas serão premiados porque deixaram o time nessa situação e dela tirarão recompensas. Óbvio, não são os únicos responsáveis. Nem os maiores.

Esse momento permite também, ver como parte da mídia se comporta, a RBS sempre dá espaço para o comandante da Swat se evidenciar. É ele mesmo! essa empresa o escolhe para opinar sobre este assunto. Ele e Roth sempre tem espaço, espaço grandioso, que nunca deram a Luiz Felipe e Koff, para ficar em exemplos de maior grandeza no cenário futebolístico.

Minha sugestão: Permanecendo na primeira divisão, o grupo de jogadores deverá passar por ampla reforma, pois não é aceitável que muitos deles darão uma aditivada nas suas performances por conta deste acréscimo na grana no final da temporada. Talvez, só por isso.



quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Opinião



Aprendizado 

Todos nós, todos os dias, estamos aprendendo; com a Direção gremista não é diferente, ela deve estar se questionando: por que o clube está sadio financeiramente e beira à porta de entrada da Série B?

Aqui, de longe, eu arrisco a dizer que uma das causas, causa muito importante, é o fato de saber formar jogadores na base e não os aproveitá-los no elenco principal, mas isso não vem de forma isolada, a segunda parte desta equação é não saber contratar. Qual a conclusão? um elenco frágil para o potencial do clube e a equivocada ação de deixar de obter os lucros dentro de campo, de sua virtude na formação de craques e apostar em reposições insuficientes.

É óbvio que vender Arthur, Cebolinha, Pedro Rocha, etc... é fonte de receita incluída, inclusive no orçamento anual do clube, porém, me refiro aos meninos que não atuaram uma única vez no profissional e são extra-classe (Diego Rosa e Tetê). Será que não seria mais vantajoso investir neles do que apostar em Thiago Santos, Villasanti e Douglas Costa?

Agora que vejo o time de aspirantes decidindo uma competição nacional com um raro camisa 10, Pedro Lucas, brilhando e Elias sendo efetivo na frente, começo a temer pela continuidade de suas carreiras no Tricolor.

Permanecendo na Série A, Bolzan Jr. precisa tirar lições desses movimentos errados durante a sua gestão no que se refere ao futebol da instituição que lidera. 

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Opinião



Dois Fatores 

Mancini estreou no Grêmio com uma vitória relativamente tranquila (vale lembrar que o segundo gol sofrido pelo Tricolor foi o derradeiro lance da partida), muito em decorrência do time estar vocacionado para a busca do gol. Foram três, algo raro neste campeonato para os azuis.

Isto é mérito do técnico, mas ele nessa arrancada conta com dois fatores alheios à sua vontade que vem ao encontro dos desejos de quaisquer treinador, que assume num fogo cerrado como ocorreu com ele neste Domingo. Quais são?

- o primeiro foi jogar em casa contra um adversário familiar para o Grêmio. Se havia um oponente ideal para começar a arrancada, esse era o Juventude, histórico rival gaúcho, mas que não tem o tamanho do Inter, por exemplo. Mancini teve essa bênção, que Luiz Felipe não recebeu; aliás, o gringo encarou um Grenal, de cara

- o segundo elemento positivo para o recém contratado comandante técnico é o fato de ter mais de uma semana entre a partida de estreia e o seguinte, o Goianense na Segunda-feira, à noite. Vai ter chance de rever ou confirmar conceitos

Vágner Mancini começa sua caminhada no Imortal rodeado de bons fluidos. 

domingo, 17 de outubro de 2021

Opinião



Grêmio interrompe a má fase

Essa vitória é vital para seguir respirando.Uma derrota enterraria de vez o ânimo da torcida e até dos jogadores. Então, mesmo sendo 3 a 2, há o que se comemorar hoje. O receio é se os três pontos conquistados não serão um oásis no meio de derrotas e empates tão comuns até esta rodada.

Houve grandes progressos, o maior deles, a efetividade ofensiva, porque três gols numa única partida é um feito inédito neste campeonato. Sem eles, o resultado seria mais do mesmo, pois o adversário foi mais um que não passou em branco no placar. A intensidade do time é outro elemento presente que deve ser saudado. Foi surpreendente o resultado que Mancini alcançou em apenas dois dias de conversa e treino.

Um desconto deve ser dado: o Juventude está num mau momento, ainda assim, pareceu ter mais fôlego do que o Tricolor. Sorte que Mancini mexeu e se perdeu um pouco do entrosamento do time, renovou em parte, o preparo físico do time.

Individualmente, muitos jogadores realizaram um bom jogo: Villasanti, Alisson e Vanderson, acima dos demais; um pouco abaixo, Rafinha, mas todos não comprometeram. Um reparo para Thiago Santos, que em apenas um ou dois lances conseguiu se antecipar, na maioria apareceu sempre correndo atrás dos atacantes. Envolvido no primeiro gol e Paulo Miranda, que falhou em ambos os tentos do time da serra. Pode ter faltado ritmo de jogo. Claro! há também, a visível má condição física  de Diego Souza e Douglas Costa que corre para recuperar o tempo perdido com lesões.

Mancini terá tempo para conhecer o elenco e por em prática as suas ideias. Daqui para frente, só pedreiras.



Opinião




Primeiras notícias de Mancini assustam 

Ele recém chegou, mas a exemplo do vice de futebol, Mancini veio com um discurso forte sobre mudanças. As colunas que li, de forma igual, falam de revolução, ainda que não utilizem esse termo. Fiquei esperançoso, apesar das minhas restrições a escolha do novo técnico. 

Entretanto, ao ver a lista de relacionados, vide Atletas, vide 2 Relação, notei a ausência de Guilherme Guedes e outros juniores e a volta de Diogo Barbosa. Depois, uma provável escalação, os primeiros 11 de Mancini e a preocupação aumentou. Se Thiago Gomes deu uma mexida interessante trazendo juniores que fizeram um bom enfrentamento fora de casa contra um dos melhores participantes do Brasileirão, o treinador que estreia parece seguir a cartilha que mais de uma vez escrevi neste espaço, ou seja, treinadores que assumem tendem a preservar formações anteriores e recuperar jogadores que já atuaram com ele, justamente aquelas que causaram a queda do professor substituído.

Não se surpreendam se Mancini levar a campo esta escalação: Brenno; Rafinha, Paulo Miranda, Kannemann e Diogo Barbosa; Thiago Santos, Villasanti e Alisson; Douglas Costa, Diego Souza e Ferreira.

Tomara que ainda assim, a vitória venha neste Domingo, mas são maus sinais.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Álbum Tricolor (162)
OBERDAN
GFBPA
Nome: Oberdan Nazareno Vilaín.
Apelido: Oberdan.
Posição: zagueiro.
Data de nascimento: 2 de junho de 1945, Florianópolis, SC.
 
JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
73 jogos (48 vitórias; 16 empates; e 9 derrotas). 13 gols.
 
JOGOS COMO TITULAR
71 (48 vitórias; 14 empates; e 9 derrotas).
 
ENTROU NO DECORRER DO JOGO
2 jogos (2 empates).
 
JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
31 jogos (24 vitórias; 6 empates; e 1 derrota). 9 gols.
 
JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
42 jogos (24 vitórias; 10 empates; e 8 derrotas). 4 gols.
 
CERTAMES OFICIAIS PELO GRÊMIO
Caráter Estadual (28 jogos; 22 vitórias; 4 empates; e 2 derrotas).
Caráter Nacional (25 jogos; 15 vitórias; 6 empates; e 4 derrotas).
 
CLÁSSICO GRENAL
8 jogos (6 vitórias; 1 empate; e 1 derrota).
 
ESTREIA NO GRÊMIO
19.01.1977 - Uruguai 1x1 Grêmio -  Amistoso - Montevidéo, Uruguai.
 
ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
09.08.1978 - GA Farroupilha 0x4 Grêmio – Camp. Gaúcho - Pelotas (RS).
 
COMO TÉCNICO DO GRÊMIO (Janeiro a Maio de 1980)
22 jogos (14 vitórias; 5 empates; 3 derrotas).
43 gols marcados pelo Grêmio.
20 gols marcados pelos adversários.
 
CARREIRA COMO JOGADOR
Coritiba-PR (1963 a 1965), Santos-SP (1965 a 1972), Coritiba-PR (1973 a 1974), Santos-SP (1974 a 1975), Coritiba-PR (1976), Grêmio-RS (1977 a 1978)
 
TÍTULO PELO GRÊMIO
Campeonato Gaúcho: 1977.
 
(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.
 
Por Alvirrubro.
 
PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal Correio do Povo.
- Jornal Zero Hora.
- Revista Placar.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Opinião

 



Salto no Escuro

Para começo de conversa, acho Mancini um bom técnico; isso não é elogio, é uma triste constatação. O tamanho do Grêmio exige um grande treinador, o que não quer dizer que seja um medalhão. Quero um grande treinador como Vojvoda do Fortaleza, para ficar num único exemplo.

As mexidas gremistas são bem-vindas pela torcida, porque ela está se afogando e passa logo ao lado, um galho; então, tem que se agarrar a ele. Se se salvará, ninguém sabe, mas não tem opção. É torcer por Mancini e esses dirigentes que os mais novos nem sabem quem são. Isso não é uma constatação; é uma crítica. Ouvi a entrevista do Abraão, estilo muito semelhante ao comandante da Swat colorada, muita massagem no ego da mídia serviçal, não duvido que batize a sua troupe, o seu staff, de "Tropa de Elite" ou "Esquadrão de Ouro". Era só o que faltava. Tomara que dê certo.

Não queria Roger Machado, nem Mancini, porque o momento é de choque, de discurso forte, o que não significa sair chutando portas ou ofendendo os atletas, os tempos são outros. Lisca me parece ser o cara que faz o trabalho "sob encomenda"; vai lá e tira o clube do atoleiro. Recebe a bolada, sai, vida que segue. Façam um busto para ele e tchau.

Com Roger ou Mancini, a ideia é sobreviver, lógico, mas dar continuidade em 2022. Aí reside a minha bronca. Esses treinadores não tem nenhum trabalho consistente, relevante. Imaginem vocês, se boa parte da torcida não gostou do desempenho de Renato, por coerência, deveria desaprovar esses nomes, porque a biografia deles é modestíssima. O que ganhou Roger? O que ganhou Mancini? Não quer dizer que não possam/poderiam tirar o Tricolor do Z-4, a questão é: onde colocarão/colocariam o Grêmio em 2022? 

O que eu imaginava e errei feio: um técnico tampão, tarefeiro, serviço de empreitada. Ano seguinte, o salto de qualidade, a busca de um profissional fora do país, que pudesse mudar de patamar as questões de dentro do gramado. Quem sabe Vojvoda, Heinze ou Ariel Holan, que até não foi bem no Santos, mas o clube da Vila anda mal das pernas há muito tempo, não serve de base para uma análise definitiva.

O Grêmio com Mancini pode sair do atoleiro, mas arrisco dizer que em 2022, a torcida vai ver um time de meio de tabela. Talvez mais um Gauchão e só. 

O Grêmio está pagando o jantar, já comprometendo o almoço do dia seguinte.




quarta-feira, 13 de outubro de 2021

Opinião




Grêmio cheio de defeitos, perde outra 

A escalação de Thiago Gomes dava esperança de um resultado positivo, mesmo diante de um time, embora modesto, muito bem treinado. Eram oito jovens, alguns desarquivados de última hora (Guilherme, Darlan e JP); natural que mostrassem desentrosamento e uma condição física mais baixa do que os demais atletas. Ainda assim, o Tricolor fez um bom enfrentamento na etapa inicial; porém, na hora da avaliação desse tempo, o Fortaleza teve uma superioridade que só não foi registrada no placar pela excepcional fase que vive Brenno. Final da primeira etapa e eu já negociaria um 0 a 0, porque os resultados paralelos da rodada que interessavam eram favoráveis.

Aí veio o segundo tempo e a equipe começou a apresentar problemas bem mais visíveis como a má jornada de Vanderson e Guilherme Guedes, a lesão de Lucas Silva que era destaque, a queda de produção de Darlan, a falta de letalidade de Ferreira na hora do arremate (que saudade do Cebolinha!), a indolência persistente de Jean Pyerre, o retorno da mediocridade de Alisson, já dada as caras contra o Santos, provando que a exceção realmente foi a sua atuação contra o Cuiabá, o ingresso improdutivo de Campaz (olha! vendo a sua derradeira cobrança no segundo final, diria que é emblemática; não conhece fundamentos) e a cereja do Sundae, o ingresso de Éverton Cardoso; ali, eu desisti de Thiago Gomes. Pelo menos, para este momento. Não tem explicação a reintegração desse jogador e seu aproveitamento em jogos delicados como esse. Nem a sua condição de cascudo justifica.

A má condição física coletiva, só posso creditar ao emocional que pega pesado e trava as pernas. Não é normal ter o preparador físico do Bragantino, onde o Massa Bruta voava ano passado e ver jovens jogadores do Grêmio, "babando na gravata".

Finalizando: o Grêmio inverteu as minhas expectativas; hoje, o caminho para o rebaixamento é a lógica gremista em Dezembro. A zebra será ficar em décimo sexto e se manter na Série A.

Segue o calvário.


  

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Opinião




Nova Chance para Thiago Gomes 

Thiago Gomes terá mais uma oportunidade de comandar o time principal. Há muitos elogios ao trabalho e trânsito dele junto ao elenco. Torço para que tenha sucesso e isso não vem de agora, vide Cria da Base, onde expressei o meu sonho de ver treinadores do Grêmio sendo produzidos em casa como ocorrem com os atletas.

Verdade que fiquei decepcionado com o seu comportamento aparentemente passivo à beira do gramado na última vez que assumiu a batuta na casamata. Esperava um técnico mais participativo, menos contemplativo como pareceu. Pode ser que como acontece com jogadores jovens, ele tenha sentido o peso da responsabilidade, mas nada que o tempo não possa corrigir e agora, mais maduro, ele dê conta do recado.

Dando certo, Thiago Gomes será a nossa maior contratação em 2021.

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Sem Margem para Erro

O brete em que o Grêmio se meteu, começa no ponto que tem um desses dois elementos (ou os dois): a omissão da Direção e a exagerada autonomia do treinador que ficou 5 temporadas gerindo o futebol do clube, onde a formação do elenco passou por apostas e certezas de insucesso sem o freio dos dirigentes. Uma exceção; a rescisão do contrato de Thiago Neves.

Dentro desse processo, mesmo com recursos para formar bons grupos, esses foram perdendo qualidade pelas  más escolhas no mercado e com uma rareamento na "lapidação" da base como a sequência: Éverton Cebolinha, melhor do que Pepê, que é melhor do que Ferreira, o mesmo ocorreu no meio: Matheus Henrique é menos do que Arthur. Também, por razões que desconheço de negociar Diego Rosa e Tetê, sem que essa dupla fardasse uma única vez no time principal.

Com o degaste natural de uma relação de cinco anos, Renato deixou o clube no momento em que o coro de insatisfação ampliou na torcida. Aqueles que queriam a troca de técnico, logo em 2018 (imaginem) receberam a adesão de muitos. Com o vice-campeonato na Copa do Brasil e uma desclassificação na fase preliminar na Libertadores, Renato foi demitido.

Aí, o momento crucial. Sempre respeitando o pensamento diferente, o Grêmio entendeu que Tiago Nunes seria capaz de dar a instituição mais do que Renato. É nesse instante que o vírus do rebaixamento se infiltrou no tecido gremista. Não se trata do desdém em anos anteriores dos Brasileirões, mas de atingir o "ponto de inflexão", isto é, local onde a "curva troca de sinal". O estrago foi tão intenso, que, ao olhar para o vestiário e para o mercado de técnicos, Romildo  entendeu que precisava de um gestor de vestiário, alguém com história no clube e com uma carreira respeitável. A escolha recaiu em Luiz Felipe, mas, se sabe agora, era um combo que incluía a característica do "tradicional", para usar uma palavra mais amena nos seus métodos de trabalho. No final, o ônus da contratação pesou mais do que o passado azul desta lenda gremista.

A vinda de Douglas Costa até este momento, é marcada mais pela identificação dele como torcedor, do que a de um ídolo Tricolor com uma biografia de "extensos serviços prestados ao clube", algo que nunca aconteceu. Junto com isso, a sua série de lesões, condições de contrato que implicaram na mudança de teto salarial da folha, na escolha do número da camiseta que jogaria e um projeto pessoal de ganhar folga para casar.  Se isso não atrapalhou sua imagem junto ao elenco, por certo, não agregou em nada.

Sem querer me estender mais (este texto não pretende esgotar o assunto, nem tem preparo para isso); há ainda, as contratações açodadas como a de trazer um volante limitadíssimo que "daria estabilidade ao setor", outro apenas comum que chegou com a fama de fazer o "área a área", um centro avante que custa mais do que vale, um lateral veterano que por um triz, não brecou a ascensão de uma jovem promessa, por fim, a aquisição mais elevada da história do clube, mas que viram que não estava "pronto". Isso mesmo; o armador para a hora fundamental da reação do time, segundo seu treinador, precisa de adaptação.

O presente diz tudo. Não existe mais margem para sequer um erro.


segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Opinião

 




A Cartilha para o Rebaixamento

 Serão duas postagens no dia de hoje. A primeira analisa o papel de parte da mídia neste processo de queda gremista quase inevitável para  a Série B.

 Os jornalistas ao receberem a possível notícia de queda do treinador no Grêmio, saltaram logo para o teclado,  escrevendo que ele (o Grêmio) estava seguindo a cartilha que leva à queda para a Segundona. Enfim, que trocar de técnico como se  “troca de camisa”, jamais dará certo. Interessante,pois, após a confirmação, alguns não sustentaram a tese da cartilha. 

 Interessante também, porque eu demonstrei que não há fórmula exata para afundar ou trazer à tona o clube. Foi na postagem "Para onde correr?" esses críticos da troca de técnico, quando a água está batendo no pescoço, por usarem viseira, tal qual os animais de tração ou por má-fé, terão na ponta da língua num eventual rebaixamento – Eu não disse? No entanto, eles omitem que 8 ou 10 clubes ameaçados pelo inferno do Z-4 trocam/trocaram de treinadores. E aí, eu pergunto: aqueles que mudaram de comandante técnico e se safaram, seguiram a cartilha?

 Lógico, essa parte da mídia explorará a consequência que lhe é favorável. 

 

 

domingo, 10 de outubro de 2021

Opinião



Segue o Drama Gremista 

Assistir jogos do Grêmio já está fazendo mal à saúde dos torcedores tricolores. São 12 pontos e 1 conquistado nas últimas 4 partidas. Hoje, o goleiro Brenno fez espetacular partida e evitou uma goleada do Santos, time esse, que é muito limitado, assim como são Sport e Cuiabá.

Sobre o jogo, acho que é inútil tratá-lo isoladamente. Está num contexto de ideias e fatos em sequência. Há evidências notáveis da incapacidade da Comissão Técnica e da Direção de detectarem situações anômalas, que causam este estado de coisas. Exemplos? Ferreira, Campaz e Jean Pyerre são três jogadores que tem qualidade superior aos atletas preferidos por Luiz Felipe. Isto é fato! se é justo ou não, isso pode ser discutido. Se seus comportamentos justificam a preterição, aí deveria entrar a Direção. 

A defesa não é ruim, o grande problema gremista é o meio de campo, a mecânica de jogo que inexiste; variam os esquemas táticos e os adversários seguem jogando entre a linha defensiva gremista e o seu meio de campo. Quando Alisson é um dos destaques com maior participação nos gols, algo está errado. 

O Grêmio está indo para o matadouro sem espernear, Romildo imita Obino, quando acha que as melancias vão se acomodar na carreta de forma natural, conforme os solavancos da estrada. Está equivocado, pois Felipão perdeu o grupo. Não se trata de rebeldia no vestiário, mas a perda nas convicções, o elenco não comprou as suas ideias, também, suas escolhas.

É preciso buscar o elo que foi rompido entre o grupo e a ausência de Renato. Luiz Felipe é uma fórmula esgotada e Tiago Nunes, sequer tem fórmula. Isso é até mais importante do que um esquema de jogo, nestas alturas do campeonato.

A verdade é que virou uma tortura ver o Grêmio jogar. É o time mais anacrônico do futebol brasileiro. Nem Sport e Chapecoense estão tão defasados na sua forma de atuar. O problema deles não é tático, é falta de matéria prima ou talvez, do extra-campo. O nosso, infelizmente, está na casamata, porque ninguém me convence que o plantel do Tricolor é inferior ao da maioria dos que rondam a zona do rebaixamento. Também não é convincente a estratégia de sair dando pontapés desde o início da partida e levantar mais do que 50 bolas na área, imaginar que isso vai nos dar a vitória.

Muitos jogadores experientes já desistiram de Luiz Felipe e para os mais novos, ele é indiferente.

Será um duro golpe encarar o Brusque, Vila Nova, Operário de Ponta Grossa e outros em 2022.



sábado, 9 de outubro de 2021

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Empate deve ser bem considerado 

Acho que não há dúvidas quanto ao afetamento do emocional nesta campanha ruim gremista no Brasileirão. Não se explica apenas por questões táticas e técnicas a posição na tabela. Eu tenho certeza que Ruan, por exemplo, é melhor do que Paulão (Cuiabá) ou Titi (Fortaleza), mas a pressão de ficar tanto tempo no Z-4 mexe com a cabeça até de quem nunca viu isso na profissão, caso de Rafinha.

A mídia está na dela por questões financeiras e uma parte, porque atua fardada, de colocar sempre que o Grêmio precisa vencer a partida da "hora", mas eu concordo com Luiz Felipe, quando ele faz projeções mais abrangentes que não impliquem na emergência da vitória. Explico:

Se nestas últimas rodadas, Cuiabá (empate), Santos, Fortaleza e Juventude, o clube fizer 5 ou 6 pontos, a cabeça dos jogadores dá uma aliviada, mesmo que o percentual de aproveitamento seja baixo. Lembro que a nossa competição virou apenas chegar à frente de 4 clubes.

Por isso, empatar na Vila Belmiro, local historicamente difícil do Tricolor obter bons resultados, não será mau negócio. Perder será sim, porque a pressão aumentará no compromisso seguinte que será bem complicado pelo presente do Fortaleza, aí, todos lembrarão dos insucessos em sequência.

O treinador deve tirar este peso de "ter que vencer já". Será um típico jogo ao gosto do técnico. O que antes era jogar fechado, esperando contra atacar, que já foi chamado por Cláudio Duarte de pega-ratão, agora, na modernidade, batizado de futebol reativo. Será assim o Grêmio no Urbano Caldeira na Vila Famosa.



quinta-feira, 7 de outubro de 2021

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Para onde correr?

O Grêmio está acuado. Normal, os últimos anos deixaram a torcida acostumada com disputas importantes, River Plate, Flamengo, Palmeiras, Real Madrid e agora paira sobre o clube uma sombra que ele conhece bem, a do rebaixamento, que não aceita negociar. Ou melhora consideravelmente ou desce de patamar com em 1991 e 2004.

Não tem para onde correr. Tem que encarar essa parada torta, olhando para todos os lados, inclusive para trás, mesmo que isso não lhe dê receita prática que garanta a sua permanência na Série A.

Em 1991, a Direção tinha a convicção que de nada adiantaria trocar o técnico. Permaneceu com Dino Sani até o fim e deu no que deu. Rebaixado.

Em 2003, após a saída de Tite, usou três treinadores, Dario Pereyra, Nestor Simionatto e Adílson Batista. Safou-se do rebaixamento.

Em 2004, sai Adilson Batista, começa o rodízio: Plein, Cuca e Cláudio Duarte. Cai pela segunda vez.

Então, não existe um manual prático específico de evitamento de queda para o item "treinador". O que coincide nos eventos 1991 e 2003/4 + o deste ano é a saída de treinadores com trabalhos consistentes (Evaristo de Macedo, Tite e Renato) sem a devida reposição equivalente.

Desta vez, o histórico não ajuda o momento para uma correção de rota. A resposta, se é que existe, está noutro lugar.

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O Destino bate à sua Porta 

A coleção de erros do Grêmio permite dizer que não tem volta. Parece que está decretada a sua queda para a Segundona. Eu perdi as esperanças, porque já vivenciei momentos idênticos aos que ocorrem neste campeonato. A começar pela entrevista que ouço agora, onde nenhum dirigente falará, deixando a bronca tão somente para Luiz Felipe. Suas respostas demonstram que o rumo foi perdido dentro e fora de campo.

Trocar o treinador tem prós e contras; resta saber para onde vai pender a balança. Exemplifico: qualquer técnico que chegar vai evitar mudanças radicais, isso significa que os jogadores que sabidamente não dão boa resposta, mas que são mantidos no time, serão confirmados entre os onze pelo novo comando. Pode mudar animicamente, talvez desmontar o ranço de um ou outro atleta com Luiz Felipe, mais do que isso, a novidade não fará. Se conhecer futebol, melhor. 

O problema maior é ver que, além da pobreza tática que o time apresenta, o treinador erra na escalação, ou seja, Ferreira não pode ser banco neste momento. Olha que escrevo sobre uma partida, onde Alisson marcou dois gols e salvou o clube de mais uma derrota. Está aqui quem escreveu que um jogador limitado, tanto joga, tanto joga, que um dia irá bem. Agora, quanto tempo, jogos e pontos perdidos ocorreram até isso acontecer?

A tristeza é menor do que a minha resignação. Em condições normais, o Grêmio será rebaixado. Não há sinais por mais simples que sejam de evolução do time. Me conformo.

Numa noite em que Alisson foi o melhor gremista em campo, o destino parece que já definiu o futuro do clube para 2022.

 


quarta-feira, 6 de outubro de 2021

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Esperança

As especulações na imprensa levam a crer que o Tricolor vai qualificar o seu meio de campo com o ingresso de Campaz, o que, em tese, deixa o time mais leve, técnico e ofensivo. Parece que sai Alisson, o que seria inédito nestes últimos anos. O atleta só ficou fora por lesões.

Se Douglas Costa e Ferreira confirmarem as suas ondas crescentes, o Grêmio será bem mais ofensivo, sem perder o modelo de marcação. Utilizo modelo, porque, a prática ainda está longe de ser vista com Thiago Santos e hoje, Lucas Silva.

O adversário é bem mais forte do que o Sport, porém, o Imortal não está em fase de "negociar" resultados. Terá que vencer.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

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Rápidas 

- Será que Elias, atacante da base, atual artilheiro do time de aspirantes faria menos do que Éverton Cardoso ou Léo Pereira?

- Meu irmão era do dia 02 de Outubro, neste final de semana, lembrei de algumas conversas que tínhamos sobre futebol e ele comentava nos anos 80, 90, quando a Rede Bandeirantes fazia a cobertura do campeonato italiano e mostrava gols da Inglaterra, Alemanha, etc... - Por que os brasileiros não arriscam os chutes de fora da área como lá? Douglas Costa trouxe isso neste Domingo triste. Golaço.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Opinião



O Rebaixamento à Porta

Uma pequena história: no início de 1981, realizou-se no Uruguai, o Mundialito, evento para celebrar o cinquentenário da conquista dos hermanos na primeira Copa do Mundo em 1930. 

Telê começando a gestar a fabulosa equipe de 1982 nos seus experimentos escalou o lateral direito Edevaldo (Fluminense, Internacional, entre outros clubes). Jogador ofensivo que acertou um balaço contra a Argentina, empatando o jogo aos 47 minutos, Maradona abriu o marcador. Final 1 a 1.

Todo mundo lembra deste gol, ele levou Edevaldo para a Copa da Espanha, reserva de Leandro. Jogava muito pouco, mas aquele golaço rendeu muito. Santo momento aquele para ele. Fez a fama.

Pois o Grêmio está assim este ano. O título da Copa do Brasil e da Sul Americana levaram Tiago Nunes ao Corinthians e Grêmio. Ninguém se preocupou em analisar em que condições os títulos foram ganhos. Qual a sua devida importância neles? O mesmo ocorre com Thiago Santos, que chegou com a fama de ser "o cara mau" à frente dos zagueiros. Apesar de imensas dificuldades para jogar, ele segue impávido como o volante incontestável,  segue sempre lembrado como o dono do meio de campo. Mas há mais equívocos.

 Lucas Silva. Como anda a sua relação custo/benefício? O que dizer de Alisson, o da importância tática? E a vinda de Douglas Costa com seu impressionante histórico de lesões? Quantas partidas jogará com condições físicas ideais? E o desarquivamento de Éverton Cardoso foi baseado em quê? E Rafinha que tem jogar noutro lugar, pois na dele viraria reserva? E o trio de laterais esquerdos que se tornaram seus reservas? E Pinares que já foi? E Churín? 

Por fim, as contratações para chegar e assumirem a titularidade: Villasanti, Borja e Campaz? Nem questiono se são bons; trato da realidade. Qual deles é flagrantemente indiscutível titular pela bola que apresentaram até aqui? Acho que Campaz é o melhor deste trio, mas parece que não é essa a opinião dentro do clube.

Será que Darlan não tem espaço neste universo de maus jogadores do setor que atua? É só um único exemplo para ver que a queda para a segunda divisão passa pela cabeça (ou omissão) da Direção e Comissão Técnica, suas convicções, seu entendimento do que é melhor para o time e para o clube. Deixo de fora as minhas preferências, porque aí é visão  pessoal e distante dos treinos. Mas o resto?

Quase um caminho sem volta.

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                              O Combo

 

Farei duas postagens hoje, muito pela vontade de jogar para fora da alma a indignação pelos descaminhos gremistas neste ano, principalmente. Começo por esta que trata de Luiz Felipe.

 Com o equívoco monumental da contratação de Tiago Nunes, cujos efeitos são os maiores responsáveis pela posição do Tricolor no Z-4 (não é a causa única, óbvio), a Direção buscou alguém que tem a biografia com os seguintes elementos: identificação com o clube, experiência comprovada, carreira vitoriosa e, em especial, ser um gestor de grupo. Aí, a lógica  inclinou-se para a escolha de Luiz Felipe Scolari. Diante dos 8% de aproveitamento até a 8ª rodada do Brasileirão, poucos (ou ninguém) seriam contra. Era engolir a pílula ignorando o amargo do remédio.

 Acontece que o pacote era indissociável; se veio o passado brilhante de Luiz Felipe, agregado, logicamente, está o presente do veterano técnico. E ele depõe contra o histórico dele. Trabalhos  medianos e principalmente, uma compreensão de futebol que estacionou ao longo dos anos. É aquele de dois volantes de marcação e um centro avante grandalhão, cuja principal característica, reside em ganhar a bola aérea e ir para o confronto corporal com os zagueiros, quase o tempo todo.

 Não vejo em Luiz Felipe, uma ação, uma medida durante os jogos, que transforme essa maneira de jogar. Aquela sacada que tira a tranquilidade do adversário. Decorrente disso, ontem, para ficar num único exemplo, houve 45 bolas levantadas para a área pernambucana que consagraram Rafael Thyere e parceria. Também, dar de forma primacial ao insuficiente Alisson, a incumbência de municiar o ataque. Isso não foi o pior da tarde do comandante técnico; a cereja do bolo, o certificado de falta de leitura do que estava ocorrendo dentro das quatro linhas: o ingresso de Éverton Cardoso no lugar de Ferreira, punindo o time e a torcida.

Como um atleta que não justificou nunca a sua contratação, que teve compreensão disso pela Direção que o separou do elenco principal, vira alternativa para mudar os rumos de uma partida que pode ser emblemática para a queda gremista?  É assustador para os torcedores mais antigos, que vivenciaram os anos 90, assistir o ocaso opaco de uma carreira carregada de títulos, competência e reconhecimento, hoje virar um espectro dentro de sua casa mais acolhedora.

 Por muito menos, a gente presenciou críticas fortes em ocasiões anteriores com outros treinadores. Como acredito que nessa fase terrível, a união de todos os gremistas é fundamental, penso na manutenção de Luiz Felipe à frente desta empreitada até o final do campeonato, mas, ele precisa se ajudar. Alguém tem dizer para ele que certas escolhas vão afundar o clube rapidamente.

 

 

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Grêmio fracassa de novo 

Esperei pela entrevista do treinador após a partida. Perdi tempo. As respostas são planejadamente constituídas por evasivas. Desisti de ouvir a seguinte que é a de Marcos Hermann. 

Sobre o jogo: existe algo pior do que Thiago Santos, Lucas Silva, Villasanti e Alisson compondo um meio? sim; existe. É Thiago Santos, Villasanti e Alisson, este como "armador". Mas esse estágio é superior a este: a mídia concluindo que com a entrada de Thiago Santos o "meio ganhou estabilidade". Por favor! será que não buscam os dados? será que não observam como são os "botes" de cão de guarda à frente da área, fazendo faltas perigosas; chegando sempre atrasado nas jogadas e não dando nenhuma contribuição efetiva para o time?

O que dizer de um setor que tem como destaque Villasanti, que no máximo será um bom coadjuvante, quando o time estiver acertado? O Sport deitou e rolou na intermediária gremista. Se fosse o Flamengo ou Atlético Mineiro hoje, o resultado do final de semana passada seria repetido, isto é, o Grêmio novamente goleado. Sorte que era o penúltimo colocado, que até então, havia feito 8 gols no campeonato.

Repito: Thiago Santos e Alisson não podem fardar. Claro! tanto jogam, tanto jogam, que um dia farão boas partidas. Mas e as demais, não são contabilizadas? Vejam a média de gols sofridos pelo Tricolor; ela é de mais de um por partida, então, para vencer, tem que fazer dois, no mínimo. Onde está a propalada estabilidade do setor? O que se diria se fossem juniores fazendo aquelas faltas inconsequentes à frente da área? Por que pau que bate em Francisco, não é o mesmo que bate em Chico? Por que essa odiosa (e perniciosa) proteção aos cascudos?

E o treinador? bom, eu já estou me convencendo que uma semana de tempo para "aprimorar" o time é coisa do passado. Aliás, tratando em passado, Luiz Felipe, eu havia escrito; façam uma estátua para ele, agradeçam e liberem no final do ano. Com a eleição dele para a Calçada da Fama, recentemente realizada, não precisa a estátua. Faltam os agradecimentos e um "tchau".

Do jeito que o Grêmio joga, os três setores parecem estanques; não se comunicam, isso se dá principalmente pela falta de transição do meio para o ataque.

Sobre a Direção, eu já também dei meu pitaco, quando liberou Renato para colocar, imaginem! Tiago Nunes. Com o acréscimo de Hermann, a receita para esta situação estava bem elaborada.

Os sinais emitidos pela Direção e treinador resumem a situação constrangedora que se encontra o time. Nunca, jamais, qualquer time terá bom resultados em sequência, se no meio de campo houver um Alisson para armar e um Thiago Santos para correr desabaladamente atrás dos adversários, sem um resultado prático para a equipe. Às vezes funciona, na média, não.

Depois da derrota de hoje para um clube/time que está vivendo situação dramática administrativa e técnica,  pensar na forte possibilidade de rebaixamento, não é paranoia de torcedor.

Oremos.