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domingo, 31 de agosto de 2014

Opinião



Vitória é o que importou nesta noite

Tinha muito receio deste jogo, porque os jogadores, certamente, sentiram o clima depressivo que se abateu em todos os segmentos da Nação Tricolor. São seres humanos e não ficaram imunes à situação.

Soma-se a isso, um adversário que vem se recuperando, basta ver que já acumulava um série de partidas sem perder, inclusive, derrotando recentemente o Coirmão no Beira-Rio. Por tudo isso, esperava o pior. Felizmente, a vitória veio, mesmo com uma atuação sofrível.

O Tricolor já "enxerga" o G-4 ainda que esteja numa fase de ajustes, basta lembrar que Luiz Felipe não consegue repetir a escalação desde que assumiu o comando técnico azul.

O time oscila muito; quem rebenta numa partida, na outra, vira um sonolento e descompromissado; casos de Luan contra o Santos e hoje, Alan Ruiz. Arrisco dizer que, mantida a formação do primeiro tempo, o Imortal não sairia com os três pontos. Matías Rodriguez conseguiu o improvável: ter-se saudade de Pará. Está mais do que na hora de testar Saimon por ali, vale lembrar, que quando subiu, o menino fez alguns jogos pela direita.

Com exceção deste lado, o de Matías, a defesa se comportou bem, destacando-se Zé Roberto com sua habitual técnica associada a lucidez na saída de bola. Ramiro melhorou, Fellipe Bastos deveria assumir mais a "coordenação" do meio de campo, a transição da defesa para os meia-atacantes.

Os melhores ou menos ruins, foram Zé Roberto, Dudu, Giuliano e Barcos, mas o triunfo tem a mão de Luiz Felipe pela leitura da partida no intervalo, aí dá para acrescentar aos bons nomes do Grêmio, Matheus Biteco. Realmente há um oceano técnico entre o atual treinador e o que foi liberado.

A próxima partida é contra o Flamengo no Maracanã; vale recordar que Luxemburgo pegou o time na última colocação e atualmente soma 5 vitórias consecutivas.

O Tricolor terá 4 desfalques; Luan, Barcos, Matías e Ramiro.  

Opinião



Contra o Bahia, mais um dos infindáveis recomeços

O Grêmio tenta novamente, uma nova caminhada, pois, após trocar o treinador, recuperar o ânimo da torcida, que vinha abalada por uma série de derrotas com Enderson Moreira, eis que se depara com um estrago na imagem, uma tatuagem horrível, imposta por uma parcela bem conhecida dos frequentadores do nosso estádio, que pode afetar não apenas tecnicamente o clube, pela possibilidade de jogos fora da Arena ou com portões fechados, aliás, solução imbecil, mas também na inibição de seus patrocinadores, que costumam recuar, quando o assunto é preconceito.

Neste recomeço, o treinador parece ter-se dado conta daquilo que a torcida já sabia; isto é, da incapacidade técnica de Werley para atuar no Grêmio. Entra Pedro Geromel, que veio da Europa e, no mínimo, é melhor na bola aérea do que o antigo titular.

Luan, uma grande promessa, vem mal, alterna grandes lances com um aparente desinteresse durante as partidas; sua lesão irá propiciar o ingresso de Alan Ruiz, que entrou super bem contra o Santos. Hora dele mostrar a que veio.

O Tricolor deverá mandar a campo: Marcelo, Pará ou Matías, Rhodolfo, Geromel e Zé Roberto; Ramiro e Fellipe Bastos; Dudu, Ruiz e Giuliano; Hernán Barcos.

O jogo começa à noitinha e embora perigoso, o Bahia tem que ser vencido.


sábado, 30 de agosto de 2014


Campanhas como essa, merecem divulgação



Opinião



A equação do Grêmio

O nosso clube terá que ser forte, porque os fatos tristes da quinta-feira, seguirão com desdobramentos agudos por um bom tempo e, certamente, vão tirar o sono do Departamento Jurídico tricolor.

No entanto, paralelamente, a vida segue dentro de campo e o foco precisa ser mantido pelos jogadores, comissão técnica, direção e nós, torcedores. Lógico, com um olho no extra-campo.

Observando os jogos, fica fácil ver que a equação que sufoca o Tricolor, apresenta os dados de time médio, isto é, toma gols, poucos, mas fundamentais para as derrotas, porque do outro lado do campo, o setor ofensivo, consegue ser mais inoperante do que a defesa.

Fica claro: Quem não faz e toma, perde. Uma equação simples. De primeiro grau. Se o contestado (por alguns) Barcos faz 22 gols até aqui e o vice artilheiro tem 3 vezes menos tentos do que ele e o terceiro, quase 4 vezes menos, é porque a capacidade ofensiva é sofrível. Isto, adicionado a uma defesa, onde apenas Rhodolfo é confiável, esses fatores promovem derrotas como a última, onde o time paulista deve ter chutado umas 3, 4 bolas a gol e vencer tranquilamente.

O que falta? Primeiro, resolver o lado direito defensivo; por incrível que pareça, o veterano Zé Roberto dá mais estabilidade no lado esquerdo do que Pará, Matías, Werley, ... do lado oposto.

Depois, incluir no time, meias e atacantes ambiciosos, vocacionados para o gol. Onde estão os arremates de fora da área? Cadê os gols de cabeça nos escanteios? Quantos chutes o time dá por jogo? Barcos fica "pifado" nas partidas?

Está na hora de Luiz Felipe dar chances para atletas que tenham o "gosto" pelo balançar das redes. Por que não Alan Ruíz no meio e o garoto Éverton na frente? Quem sabe uma chance para Fernandinho? Por que não incentivar Fellipe Bastos a dar os seus "canhonaços" de longe?

Tomara que neste domingo, possamos ver parte disso ocorrendo e também, falarmos mais de futebol, ou melhor, só de futebol.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Breves apontamentos

Tudo que escrevo é meramente opinativo, sem qualquer informação privilegiada - o que a condição de morar a 4mil quilômetros do RGS, por óbvio, impediria.

Felipão concerta o carro com ele andando e, por óbvio, paga por isso

Cientes das dificuldades, o Campeonato Brasileiro, inicialmente, foi abandonado. Creio que, dado o último resultado, a temporada toda o seja e, embora o time vá fazer um grande jogo em São Paulo, as prioridades, por hora, são outras.

É o que explica, na minha visão, muito coisa do que está sendo feito, vamos a elas:

O final de ano, como ficou demonstrado ontem, será de muita "fumaceira" para o Grêmio. Maxi, Biteco, Tinga, se ficassem, seriam reclamados a cada jogo e, após uma sequencia - provavelmente não muito boa - num time em franca modificação, longe do ideal, seriam triturados pela inclemente torcida. Para o ano ganhamos soluções com a volta dos meninos, neste momento seriam vitimados

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Isto explica, também, a manutenção do Zé na lateral. Por óbvio não tem o mesmo pique - e isto deve permitir a gradual entrada do Breno. Hoje, sem jogar, o garoto já foi "acariciado" pela torcida, se assumisse a posição não duraria um semestre no clube. Zé tem idade, bagagem e não continuará no clube, vai aguentar a pressão e será "sacrificado" em prol do jovem e futuro detentor da posição

Alan ficou porque será testado, o mesmo ocorre com o Dudu, e, eventualmente, adquirido - ou dispensado.

Felipão passa a conhecer o grupo e do que conhece dele vai promovendo as alterações e incluindo os jovens que poderão ter alguma sequência

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Ramiro é uma nulidade e ontem, novamente, comprovou isso (nada a ver com o tópico, só pra desopilar)

E, por último, mas não menos importante, o que intriga a todos. A manutenção do Werley. Repisando, é o que penso, o Werley está titular a pedido da direção, por um motivo bem simples, ele precisa ser vendido e um titular é sempre mais caro do que um reserva. Depois de ontem, sinceramente, não sei o que esperar. Se a temporada foi realmente abandonada, provavelmente o Werley se manterá titular até uma eventual e futura negociação, o que também me leva ao outro lado da questão, sua manutenção como titular está "depreciando" o produto, além de gerar um cisma na torcida. Se o gringo está mantendo é porque o pedido foi de alguém próximo, mas não sei até quando terá perseverança na tarefa. Não sejamos inocentes, no primeiro treino o técnico já sabia quem era Werley e, mais que isso, já sabia quem era Geromel (ele indicou), então a manutenção não passa pela qualidade do beque, se alguém tiver outra explicação fique a vontade

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Na verdade eu nem queria comentar o assunto, procuro sem um cara ponderado, mas isso me tira do sério, realmente, e é difícil conter a raiva

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Primeiro, pra que nenhum Filho de uma .... mãe... venha contemporizar a imagem está aqui: http://instagram.com/p/sQ0n2XH7PO/

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E agora? O que dizer?

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Eu adoro futebol e, mais que tudo, eu amo mais o Grêmio do que futebol (na verdade o Grêmio é a minha razão de gostar de futebol), mas é necessária uma distinção clara e eu a tenho na minha vida, nada é grande o bastante que me faça vilipendiar a noção mais básica de humanidade

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Chega de desculpas, de fechar os olhos, não ver provas, chega de ser hipócrita. Se for necessário, que sangre a própria carne, não é o que exigimos dos nossos representantes? Não se pode cobrar moralidade na vida pública e ser omisso na esfera particular.

A imprensa já começou, a Jovem Pan lamentou o fato, relembrou os "apupos" ao passamento de Fernandão e ligou ao que aconteceu em Novo Hamburgo (convenientemente omitindo o time). Mas que moral tenho eu, como gremistas e apoiador da gestão Koff, para criticar a imprensa quando os atos se repetem e as atitudes são sempre as mesmas?

É hora de assumir a culpa. Tem quem veja o racismo como um crime de somenos importância. É mentira. É um dos crimes mais abjetos e que já vitimou um sem número de pessoas. Qualquer outra forma de discriminação (tão abjetas quanto) é baseada em escolhas do próprio indivíduo ou características mutáveis. O racismo não, discrimina por uma característica imutável e que não representa qualquer desqualificação. Racismo é criação humana, é perversidade, tem marcas indeléveis sobre a vida da pessoa, é a tentativa de incutir a ideia de que alguém é menor em razão da cor da pele.

Eu to cansado do assunto, e eu estou esperando uma atitude da direção e que seja ATITUDE, não notinha, não promessa, ATITUDE. Se não for isso, que aguente as consequências.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Opinião



Juiz e Grêmio erram demais

Foi irritante ver esse jogo recém finalizado. Show de erros nas finalizações, o sistema defensivo prosseguindo inconfiável, à exceção de Rhodolfo e desta vez, com o acréscimo de uma atuação medíocre da arbitragem. Foi tão ruim, que algum desavisado, que passasse pela Arena, poderia concluir que este juiz estava pré-determinado a prejudicar o Grêmio.

Escrevo, ouvindo Luiz Felipe e é nítida a intenção dele de livrar a cara do time. Não tenho dúvidas, que é um discurso "externo"; no fundo, nem ele acredita em suas palavras.

Tratando do jogo; mais uma vez, Pará e Werley, além de não acrescentarem nada, afundam o sistema defensivo. Wallace, ao contrário de sua estreia, hoje me pareceu lento e distraído. Jogando assim, perderá espaço para Matheus Biteco na briga por vaga no meio de campo.

Zé Roberto evoluiu muito na lateral, Ramiro segue com um futebol miúdo e pouco consequente. Barcos ficou refém da defesa adversária, Dudu bem no primeiro tempo, mas igualmente, sua participação não tem consequência.

Marcelo tem muito boa atuação, Luan, decepcionante, Giuliano, também. O grande destaque foi Alan Ruíz; jogando assim, não pode ficar de fora da equipe.

Mas a derrota não foi o fato mais triste da noite, o ato racista que atingiu o goleiro santista, atinge muito mais o clube. Vamos torcer para que os racistas sejam identificados e o Tricolor aja de forma rápida e dê o exemplo, sem acobertar os responsáveis pelo estrago na imagem do nosso Grêmio.

Opinião



A Especialidade de Luiz Felipe

Esta noite, o Tricolor começa a disputa pela Copa do Brasil. Se o Tricolor é o maior especialista neste certame, seu treinador é o mestre  dele, vencendo o mesmo com 4 clubes diferentes. Não é pouca coisa. 

Luiz Felipe já conquistou treinando times médios como o Criciúma e o Palmeiras de 2012 (o clube segue imenso, centenário, mas o elenco ...);em outras oportunidades, Grêmio e o próprio Palmeiras, ambos em alta.

Sem poder repetir o mesmo tipo, o técnico gremista, não se intimida com isso, pois o grupo é homogêneo, até quando, isso resulta em carências, Pará ou Matías.

Provavelmente, o Grêmio irá para o confronto com Marcelo, Pará, Werley, Rhodolfo e Zé Roberto; Ramiro, Wallace ou Matheus Biteco, Giuliano, Luan e Dudu; Barcos.

O Santos tem um grande treinador e um ataque interessante. Todo o cuidado é pouco. 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Opinião




Os nomes começam a ficar comuns

Aos poucos, os gremistas começam a se acostumar com nomes de jovens atletas, que vão entrando aos poucos no time titular.

Quem viveu os anos 90 com a intensidade e o fascínio que o Tricolor exercia, tem bem presente a inserção no elenco e em especial, nos 11 titulares, o ingresso de jovens jogadores da base e promessas de outros clubes, que se somaram a alguns experientes, casos de Jardel,  Paulo Nunes e os pratas da casa, Arilson, Darnley, Émerson, Roger, Carlos Miguel.

Todos tiveram em comum, um início discreto, mesmo que alguns trouxessem da base, a fama de futuros craques (Roger e Émerson). Danrley foi terceiro goleiro no seu primeiro ano de profissional, Carlos Miguel rodou por várias posições até se firmar no meio, Jardel chegou "bancário" de Magno, Émerson foi até ponteiro esquerdo de recuo, etc...

Pois, Luiz Felipe promove novos nomes, que aos poucos, os torcedores vão se familiarizando, isto se dá pela frequência deles durante os jogos mais recentes; Matias, Wallace, Matheus Biteco, Ronan, Lucas Coelho e Leandro Canhoto estão presentes no time ou banco.

São novos tempos em que o discurso do aproveitamento dos jovens se materializa pela ação da comissão técnica liderada por Felipão. 

Desta vez, parece que não ficará apenas na promessa.


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Atualização Tricolor

Alan Ruiz já cavou a expulsão de 03 (Flu, Figueira e Corinthians), fora isso é o segundo maior finalizador da equipe e o técnico já disse que pode contar com ele

Bastos não se destaca só pela consistência na transição e habilidade com a redonda, já é o maior ladrão de bolas do campeonato (na média individual)

E Felipão segue enxugando o grupo: Marquinhos (lateral-esquerdo), Rodriguinho (meia) e Jean Deretti (meia-atacante) estão fora dos planos do gringo e dificilmente terão os contratos renovados. A redução do grupo deve seguir.

Palavras de Felipão.

“Matías é diferente do Pará. Ele tem alguma dificuldades na marcação e está tentando corrigir. A gente tem procurado corrigir com o auxílio do Ramiro e do Fellipe por aquele lado. Quando ele vai pro apoio, vai muito bem. Bate bem na bola, é bom na bola aérea”,

“Corrigindo algumas dificuldades dele, eu acho que ele tem grandes condições de se tornar mais um integrante da lateral-direita como nós já tivemos aqui o Arce. Uma característica de um estrangeiro com esta qualidade”

É o fim definitivo da era "Pará" na lateral do Grêmio?

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Opinião



Questão de Tempo

O Rio Grande do Sul, novamente, está tendo a oportunidade de ver como Luiz Felipe Scolari trabalha. E como trabalha!

São poucos os seus fracassos; incontáveis são os momentos de consagração. Montou o Brasil de Pelotas, Criciúma, Grêmio (2 vezes), Palmeiras, Cruzeiro, Portugal e Brasil.

Agora, em 3 jogos, percebemos a evolução do time Tricolor. Barcos, Dudu, Rhodolfo cresceram; Zé Roberto voltou a ser titular, Lucas Coelho, Ronan, Wallace e Matheus Biteco começam a ter chances, Matías Rodriguez está tendo a possibilidade de ser testado.

Não é apenas no campo a sua influência; o número de atletas reduziu, Barcos que estava muito visado pela torcida e boa parte da imprensa, cede a braçadeira de capitão para Rhodolfo, o que de certa forma, reduz sua exposição.

Esse é Luiz Felipe; desconfio que é questão de tempo a nova fase vencedora do Imortal.

domingo, 24 de agosto de 2014

Opinião



Grêmio bate Corinthians (e Barcos escreve seu nome na história Tricolor)

O Grêmio segue progredindo, pois enfrentou os dois maiores favoritos ao título, Cruzeiro e Corinthians e não fez feio, perdeu num jogo equilibrado em Minas e hoje, novamente numa partida igual, desta vez, bateu o clube paulistano.

O primeiro tempo foi equilibrado, com leve superioridade no final para o Corinthians, sem gols.

Os times voltaram diferentes do intervalo e com três minutos, o Tricolor estava vencendo por  2 a 0, gols de Barcos, desta forma, chegando aos 22 neste ano (13 no Gauchão, 2 na Libertadores e 7 no Brasileiro) que somados aos 14 de 2013 lhe dão a condição de maior artilheiro estrangeiro da história gremista, superando uma marca de mais de 40 anos. Aliás, 22 foi o número de gols tão lembrado por Marcelo Moreno, feitos em 2012, ano em que Barcos fez 28 pelo Palmeiras.

Tratando das individualidades; Dudu e Rhodolfo, disparados, os melhores, um pouco abaixo, Barcos pelos gols e movimentação e Marcelo Grohe com uma defesa decisiva e boas intervenções, uma atuação quase perfeita; além deles, Zé Roberto, Fellipe Bastos, Ramiro e Werley, este último, que evitou o gol de empate embaixo  dos paus, (eles) foram muito bem.

Num degrau abaixo, Luan, Giuliano e Matias Rodriguez, mas estão em processo de adaptação.

Alan Ruiz mostrou a velha catimba argentina e cavou a expulsão de Guerreiro (autor do gol corintiano), assim como já fizera com Fred. Wallace, Matheus Biteco, não tiveram tempo para mostrar muita coisa.

Gostei, porque não foram apenas os 3 pontos. Houve muita coisa boa nesta tarde na Arena.


Opinião



Contra o Corinthians, chance de confirmar tendência

Os três pontos conquistados resultariam no melhor fato da peleia de hoje à tarde na Arena. Ganhar do Corinthians, não apenas travará a sua ascensão, mas principalmente, o Tricolor dará um salto na tabela, ficando próximo do G-4.

Agora, seria muito bom se a impressão passada diante do Cruzeiro, fora de casa, se mantivesse, ou melhor, se tornasse uma certeza, qual seja, a tendência de um time organizado, capaz de fazer frente ao campeão brasileiro em seus domínios, que apenas perdeu por falhas individuais. Quem encarou o líder, da forma como o Imortal encarou longe da Arena, se habilita para qualquer confronto, por isso, a necessidade de confirmar o que se desenhou no Mineirão.

Salvo surpresas de última hora, o Grêmio manda a campo às 16 h: Marcelo, Pará, Werley, Rhodolfo e Zé Roberto; Wallace, Ramiro e Fellipe Bastos; Dudu e Luan; Hernán Barcos.

sábado, 23 de agosto de 2014

Galeria Imortal



Galeria Imortal (20)


Tratando de aproveitamento da base, olhem o que encontrei no blog do Valdir Espinosa; a equipe de juvenis do Imortal de 1965-66. Nela há um bom número de atletas que subiram para o profissional; alguns deles, com muito sucesso no cenário nacional.

Estão ali; em pé: Valdir Espinosa, Raupe, Jair, Beto Bacamarte, Adilson e Zeca. Agachados: Júlio Cezar, Salazar, Romualdo, Julinho e Ademir Ribeiro.

Sete destes, pela minha memória, chegaram a compor o elenco principal do Grêmio.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Opinião



A teoria na prática é outra

Há muito acompanho futebol; quase 50 anos. Neste tempo não vi, ouvi, li, algum torcedor gremista ou até de outros clubes, ser contra o aproveitamento de atletas da base, os antigos "pratas-da-casa"; chega ser um mantra, especialmente, quando o time vai mal ou passa por um jejum forçado; sem títulos. Logo se diz que o time não tem raça, que é composto por um bando de mercenários, que não tem identificação com o clube, a sugestão está na ponta da língua: Colocar a gurizada de "baixo".

Pois bem, eu fico bem à vontade, porque sempre fui a favor do grande jogador, seja da base, seja um "estrangeiro", porém, se tivermos dois semelhantes, aposto no da base.

Neste momento, o Tricolor através de seu presidente e do retorno de Luiz Felipe, repito, o Tricolor, acena com a volta do olhar para os garotos da base, anseio de todos os torcedores, isto é, ver a gurizada subindo para o grupo principal, buscando seu espaço entre os 11 titulares. Ótimo? Parece que não. Vou exemplificar:

Lucas Coelho quase na hora do jogo, sentiu um desconforto e ficou de fora, em cima da hora. Ronan, um garoto de apenas 19 anos, terceiro na hierarquia da camisa 9, é surpreendido com uma chance inesperada, entretanto, um carne de pescoço, ou seja, praticamente estrear contra o Cruzeiro no Mineirão.

Lá foi Ronan, um menino da base em sua primeira aventura no time "de cima" com menos de 14 dias integrando o grupo principal, pois não é que um blog "gremista" de importante órgão de comunicação gaúcho, "esculhambou" como o menino, já o rotulando como um novo Adão (para quem não sabe, centro-avante campeão gaúcho pelo Caxias de Tite em 2000), que infelizmente não deu certo no Grêmio. Baita força!!!

Então fica assim: A teoria na prática é vista com outro olhar; aí, eu apelo para a frase emblemática de Celso Roth: "É difícil, é complicado".

Pobres garotos da base com um "apoio" desses.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Opinião




Goleiro Fábio salva o Cruzeiro

Pode uma derrota ser animadora? Pode; o Grêmio provou isso hoje.

Jogando fora contra o líder, o Tricolor controlou bem a partida, teve as melhores chances, as mais reais, que proporcionaram ao Fábio ser o melhor da partida e no detalhe, na saúde de Dedé, sua arrancada e um erro de posicionamento ( Dagoberto ficou livre ), acabou sendo penalizado pela derrota.

O Imortal apresentou um miolo de zaga eficiente, Zé Roberto quebrou o galho na lateral, Ramiro esteve bem, porém, os destaques foram Dudu, Fellipe Bastos e Luan. Grande atuação do menino. 

Destoaram, Ronan, sempre fora do lugar, o que é compreensível, Riveros descontado e Edinho que entrou mal. Marcelo, eficiente, Pará, uma falha decisiva.

Uma menção especial para Fellipe Bastos, um jogador que parece talhado para atuar no Tricolor. Guerreiro, técnico; uma contratação que lembra as de Nildo, o centro-avante e dos volantes Dinho e Sandro Goiano, isto é, chegadas discretas, mas, fazendo história no clube. 

Vi pela tevê e agora ouvindo a Rádio Guaíba no pós jogo, houve coincidência; o camisa 6 foi eleito o melhor do Grêmio. Aliás, a velha Guaíba de guerra está retornando, especialmente com as novas aquisições mais a decadência esportiva da Gaúcha. É animadora a realidade da Guaíba.

Contra o Corinthians, a grande prova que o Grêmio pode dar de sua recuperação.


Opinião



De sangue quase doce

Se o Grêmio não fosse um clube grande e ter a obrigação permanente de lutar pela vitória, diria que ele estaria de "sangue doce" para enfrentar o líder da competição, atual campeão brasileiro, lá em Minas Gerais.

Todavia, é quase isso. O Tricolor apresenta um técnico que está na sua terceira partida, não repete o time, vem de uma recente seqüência de maus resultados, além disso, perder lá é historicamente, para a Dupla Grenal, o resultado mais frequente. A história diz isso.

É um confronto à feição para um "crime" gremista; ganhar lá por qualquer escore, com qualquer desempenho, é um impulso na motivação azul. 

É isso que eu espero. Grohe, Pará, Werley, Rhodolfo e Zé Roberto; Ramiro, Riveros ou Wallace e Fellipe Bastos; Luan e Dudu; Lucas Coelho; eles iniciarão a partida.

Noite para torcer com muita esperança.


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A devida homenagem a quem faz o futebol acontecer - II Parte.

Pois, depois de falar um pouco sobre a devida homenagem prestada ao - nas palavras do Bruxo - workaholic - João de Deus, o pai do Gláucio Missoneiro, faltou uma foto do homenageado, para bem ilustrar a passagem.

Nas palavras do filho:

Vale lembrar que a profissão dele [João de Deus] era contador, até 1994 ele dividia a dedicação ao futebol com a profissão. A partir de 95 é que começou, por brincadeira, em uma rádio, aí virou febre e não parou mais. Concomitantemente, trabalhou de 95 a 2000 como Diretor do CMD municipal, organizando os campeonatos. E ainda achava tempo pra treinar ou dirigir algum time do amador. A rotina dos finais de semana era, ou ir pro estádio, ou ir pro estádio. O véio era tão apaixonado, que na década de 80 chegou a criar um time, chamava-se Madrigal.

A imagem do homem:

Estádio Olímpico (1.992). Da esquerda para a direita: Rodrigo Silva, João de Deus Silva (detalhe para a camisa com o símbolo da SER - Santo Angelo), Alba Regina Flores do Santos (esposa) e no colo, Glaucio Silva.

Congresso da CBF, em Minas, com Dadá Maravilha.

Com nada mais, nada menos, que Fábio André Koff, comemorando o título da Copa do Brasil de 94. Os outros, Paulão e João Terra.

Opinião



A ideia de time

Aos poucos, o pensamento de Luiz Felipe vai sendo desvelado. A seqüência de 3 jogos à frente do Imortal, começa a encaminhar uma ideia de time, mesmo com o treinador levando em consideração o adversário pela frente para definir a estratégia a ser adotada.

Mesma sem ser a formatação definitiva, a equipe parece que se encaminha para a composição  com atletas que permite a variação de jogo de um 4-3-2-1 para um 4-3-3.

Ainda sem contar com Fernandinho e Giuliano, que necessitam um recondicionamento físico, Luiz Felipe mandará a campo um time com 3 volantes, dois meias que imprimem velocidade e um centro-avante.

O retorno de Pará parece sensato à medida que o confronto é fora de casa contra o líder, mais do que isso, o melhor time brasileiro desses dois anos. A colocação de Wallace, na minha opinião, salvo a inexperiência dele, é um acréscimo, especialmente se colocado ao lado de Fellipe Bastos.

A permanência de Werley, por certo, está ligada ao olhar dos italianos do Cagliari. Zé Roberto, parece o óbvio no lado esquerdo, na atual situação.

Dudu esquenta o lugar para Fernandinho, Giuliano briga com Luan e a camisa 9 ganha mais dois concorrentes, Lucas Coelho e Ronan.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Opinião



A vida "nada mole" do Grêmio

O Tricolor foi mal de sorteio na Copa do Brasil. Com tanto time médio ou pequeno, lá estavam as bolinhas do Ceará, ABC, América potiguar, Bragantino, Santa Rita e até o fragilizado Flamengo; pois, o Imortal pegou uma das piores possibilidades, o Santos (a outra seria o Corinthians Paulista), além disso, com a partida de volta lá na Vila Belmiro.

O sorteio também brindou o clube gaúcho com o lado da chave onde está o Cruzeiro, flamante campeão brasileiro do ano passado e atual líder da versão 2014.

Como desgraça pouca é bobagem, a sequência no certame nacional indica enfrentamento contra Cruzeiro e Corinthians, justamente no período em que Luiz Felipe está ajustando time e grupo.

De "inhapa", a notícia da impossibilidade de utilização de Fellipe Bastos na Copa Brasil, logo agora, que ele vem se firmando no meio de campo gremista.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A devida homenagem a quem faz o futebol acontecer.

Este é o tipo de postagem que me dá maior orgulho em fazer, como bem diz o lema do blog: O futebol é uma paixão mundial. Serve para unir as pessoas.

Neste contexto, mais do que devida é imperiosa a homenagem aos homens que "fazem o futebol acontecer". Aqui entra o Sr. João de Deus Silva, para os íntimos do blog, com a devida reverência, pai do Glaucio Missioneiro que, desataviado do interesse financeiro, era movido pela paixão que aqui nos reúne.

Em resumo, pelas linhas do próprio companheiro Glaucio, o que foi o evento:

"Ontem, domingo 17/08/2014, foi dado abertura ao campeonato amador de futebol de campo de Santo Angelo-RS do ano de 2014, o qual será denominado de Troféu João de Deus Silva.

Falecido em 2004, com 53 anos, atuou como dirigente e treinador em várias equipes de futebol e futsal profissional da cidade. Foi Diretor do Dpto de esportes. Foi também comentarista esportivo de rádio nas duas rádios da cidade, e colunista esportivo em ambos os jornais daqui."

A fotos dos homenageados:

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Da esquerda pra direita: Irani Brum (narrador de rádio e ex-colega), Tato Maicá (irmão do Cenair e meu padrinho, era muito amigo do pai, e trabalhou com ele no extinto Elite Clube Desportivo, que disputou a 2ª divisão gaúcha, e em 1989 fundiu-se com o Gremio Santoangelense e o Tamoio, formando a atual SER Santo Ângelo); Jota Miguel (narrador e ex-colega); Cecilia Melo (irmã - minha tia); EU; Jaqueline Possebom (vereadora que encabeçou o projeto de "batismo" do campeonato com o nome dele); Rodrigo Antonio Silva (meu irmão); Luiz Valdir Andres (atual prefeito); Vinícius Makvitz (presidente de câmara de vereadores); Nara Damião (vice prefeita) e Marcos Mattos (vereador e secretario de esportes do município)

Há algum tempo eu pensava num marcador que tornasse ainda mais presente na ideia esta união que é imperiosa ao futebol, em tempos de vândalos e torcedores profissionais nada mais digno que "nadarmos contra a corrente" e rememorar aqueles que assim o fizeram.

Àqueles que nos acompanham diariamente e compartilham conosco da ideia, são bem vindas sugestões e imagens para ilustrar este capítulo próprio da paixão que nos une

domingo, 17 de agosto de 2014

Opinião




Altos e baixos na vitória sobre o Criciúma

Vitória que se reveste de muita importância, pois interrompe a série de derrotas, pela defesa não ter sofrido gols e pelo ataque ter feito dois sem a presença de Barcos, até então, autor de 50% dos marcados no Brasileiro.

Luiz Felipe segue promovendo um time emergencial. Ficou claro que este não será o da partida seguinte, pois é contra o líder da competição, atual campeão e na casa do adversário. Faz bem em delinear a equipe conforme os enfrentamentos. É uma situação passageira, mas delicada.

Especificamente sobre o jogo de hoje: O Grêmio apresentou um grande jogador, Fellipe Bastos; ele foi o dono do meio de campo, raramente errou um passe, teve um envolvimento com o jogo maravilhoso e participou de ambos os gols. Luan e Lucas Coelho estiveram muito bem, boa movimentação e muita consequência nos lances que participaram. Riveros fez um bom segundo tempo.

Isso foi o lado bom do time; porém, ele mostrou algumas deficiências como por exemplo, a avenida Matías Rodriguez, a defesa seguiu insegura (o Criciúma só não marcou, porque os atacantes são muito ruins), Zé Roberto esteve bem, enquanto o Tigre não forçou pelo seu lado, quando isso ocorreu, os buracos apareceram.

O time mostrou evolução tática e muita disposição, no entanto, para quinta-feira, só isto não bastará. O futebol apresentado hoje terá que ser muito superior para, pelo menos, arrancar um empate no Mineirão.

Opinião



O Exemplo ao lado de casa

Assisto poucos jogos do Inter; obviamente os Grenais e esparsos, aqueles em que ligo a tevê e lá está o Coirmão. Não me presto nem para secar; dou azar. Porém, este ano, acabei vendo mais partidas "Deles" do que o normal.

Dessas "olhadas", vi várias vitórias e as duas derrotas para o Ceará. No geral, o que mais me chamou a atenção? Um meio de campo talentoso e resolutivo na maioria das vezes; está encardida a peleia, aí entra um deles, Alex, D'Alessandro e especialmente, Aránguiz e a jogada surge do nada e o gol salvador sai.

Outro aspecto muito importante e bastante frequente, mesmo nas derrotas, a bola de linha de fundo. O Inter pratica a ocupação dos lados, seja com Winck, Gilberto ou Wellington Silva pela direita, mas especialmente com Fabrício. Os gols estão saindo pelos flancos, com cruzamentos.

Não quero deixar a impressão que o Coirmão é um time maravilhoso, que tudo está certo; apenas saliento aqui, aspectos altamente consequentes, que merecem ser analisados pelo lado Azul.

Desde a saída de Wendell; sua perda associada a inoperância de Pará, isto deixou o ataque órfão. O clímax dessa encrenca aconteceu quando Enderson resolveu inventar Saimon de lateral, aí sua queda foi inevitável. Se o jovem jogador, seu posicionamento defensivo, possibilitasse a liberação de outro para ocupar o lado esquerdo ofensivo, tudo bem, no entanto, o que se teve na prática foi a morte pelas jogadas laterais.

Sem essas saídas laterais e com o sistema defensivo falhando, essa equação só resultaria em queda na tabela.

Luiz Felipe com seu histórico vencedor, por certo, já tomou conhecimento disso e irá atacar esses males.

Tomara que comece por hoje, à tarde.  

sábado, 16 de agosto de 2014

Opinião



A semana de Luiz Felipe

Neste retorno ao Tricolor, Luiz Felipe alcança os seus primeiros dias à frente do elenco metendo a mão na massa. Começa a imprimir sua marca, pois, como eu imaginava, contra o Coirmão, semana passada, escalou um time que foi consequência da formatação do adversário. Escalou o Grêmio para enfrentar o Inter. Agora, aos poucos, vai tomando as primeiras decisões voltadas para a Copa do Brasil e Brasileiro. 

Liberou Maxi Rodriguez, sem passe fixado, o que é ótimo. O uruguaio numa cidade encantadora, num clube grande, rodeado por atletas conhecidos, um treinador amigo, Adilson Batista, disputando uma competição difícil, mas na qual o Vasco é franco favorito, vai engrenar. Certamente, vai retornar em 2015 mais confiante e mais experiente.

Luiz Felipe também observa os juniores; faz retornar ao time, Breno, um lateral que apareceu bem, embora seja inferior a Wendell; a comparação lhe foi desfavorável no primeiro semestre. Pesou a camiseta. Além disso, já deu chances para Wallace, que foi uma das coisas boas do Grêmio no clássico e faz subir Ronan, um centro-avante forte e ágil, que poderá ser alternativa para o lugar de Barcos e deixar incomodado, Lucas Coelho, que parecia tranquilo à espera da vaga.

O treinador escala Matías Rodriguez que, pelo noticiário, vinha treinando mal, no entanto, conheço dezenas de jogadores, que se modificam, quando é para valer.

Tenho certeza, que as mexidas do técnico não param por aí. O Grêmio será diferente neste segundo semestre.

Por fim, uma lembrança pelo passamento de um estupendo jornalista e grande gremista; Glênio Reis, o funcionário mais antigo da Rádio Gaúcha em atividade. Ele tinha muitas histórias sobre o Imortal, me ocorre aquela em que ele chegou para um torcedor seu amigo e muito mais jovem, que queria um autógrafo de um jogador gremista; ele chegou e disse: pega daquele menino ali, enquanto ele ainda não estourou. Era um júnior; seu nome, Roger Machado, mais tarde, multicampeão por onde passou. Glênio Reis sabia muito.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Opinião



O Abismo do Camisa 9


Fiquei pensando na hipótese de Barcos não jogar; sei que ele é muito criticado por parte da torcida Tricolor, não é o meu caso, arrisco dizer, que atualmente é como o velho adágio: Ruim com ele, pior sem ele. Talvez Ronan possa me desmentir.

Barcos, Luis Fabiano e Fred, quem mais no Brasil? Alan Kardec, Jô, Walter ou Alecsandro? Se alguém citar o Rafael Moura, vou achar graça. Ah! Mas ele decidiu o Gauchão; verdade, porém está vivendo daqueles gols até hoje. Benditos gols para a sua carreira; azar do Coirmão, no mais, vive se arrastando em campo.

Esta formatação ofensiva que os times e seleções estão adotando, decreta o abismo, o fenecimento dos centro-avantes. Vão morrer à mingua. Uma espécie em extinção.

Recentemente, a Copa do Mundo apresentou como principais goleadores da competição, um armador, James Rodríguez e um meia-atacante, Thomas Müller, um colombiano, outro alemão. 

Para confirmar essa tendência, fui buscar os artilheiros do Brasileirão e encontrei  dois meias; Ricardo Goulart, 8 gols e Douglas Coutinho, 7.


Pelo jeito, em breve, a figura do Centro-avante será peça de museu.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Opinião



Talvez seja isso

Há dias e mais de uma vez, eu (e outros) mencionei que se o Grêmio tinha uma necessidade urgente e permanente de vender jogadores, que fizesse um pacote com atletas medianos, alguns que jamais deveriam ter vindo para o elenco, se desfazendo deles, pois, afinal, também é uma forma de economizar. 

Atletas como Marco Antônio, Fábio Ferreira, Fábio Aurélio, Sorondo ou Kléber; só deram prejuízo ao Tricolor. Por isso, saudei a venda de Ramiro e Bressan, diferentemente da de Wendell. Esse tipo de negócio, Ramiro e Bressan, mais do que aceitável, é recomendável.

Agora, leio que há interesse do futebol mexicano e também da Itália pelo "concurso" do passe de Werley. Seria bom para todo mundo a sua saída.

Talvez seja por isso, a sua efetivação pelo técnico Luiz Felipe. É um custo elevado para a equipe, porque conta com um jogador inconfiável, mas se justifica a sua inclusão como titular, porque o "produto" precisa estar na vitrine.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Opinião



Numa curva do caminho

Há um ano, parte dos torcedores gremistas saudavam uma grande ação da Direção: a contratação em massa de vários atletas promissores da base do Juventude. Chegaram ao mesmo tempo; Fohlmann, Moisés, Bressan, Alex Telles, Ramiro e Paulinho, poucos dias mais tarde, o sétimo; Cassiano.

Saudamos esta movimentação gremista, porque, além de mostrarem alguma "bola", os atletas da Serra vinham engrossar uma tendência, uma sinalização, qual seja, a de aproveitamento de jovens, pois havia o lateral Tinga, Canavesio, Breno, Wendell, Matheus Biteco, Guilherme Biteco, Yuri Mamute, Lucas Coelho e os também jovens, mas um pouco mais rodados, Saimon, Máxi Rodriguez e Jean Deretti.

O que temos hoje dessa turma? Muito pouco, quase nada. Quem "vingou' não está mais (Alex Telles e Wendell), os mais ou menos, foram vendidos e ficaram no grupo, mas não são nem sombra do que pintaram, Bressan e Ramiro.

Por isso, quando ouvimos novamente, a "música" do aproveitamento dos jovens sendo cantada pelos dirigentes e comissão técnica, ficamos com o pé atrás, pois se Walace, Luan e Ronan confirmarem, em menos de 6 meses, não estarão na Arena.

A convicção da Direção Tricolor, por azar, ficou patinando em alguma curva do caminho. 

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Opinião



E os estrangeiros?

Há dias, eu já vinha "rascunhando na cabeça" estas linhas. Domingo ficou mais evidente a situação.

Fábio Koff liderou os dirigentes brasileiros para sensibilizar a CBF para o aumento de estrangeiros nos clubes. Pois bem, grande vitória, saímos de 3 para 5 vagas nos profissionais.

O Tricolor foi ao mercado e preencheu as 5 vagas; Máxi Rodriguez, Hernán Barcos, Christian Riveros, Alan Ruíz e Matías Rodriguez.

Na última partida, apenas Barcos estava em campo; pode ser uma situação inusitada, mas mesmo assim, se analisarmos individualmente cada um, o saldo é deficitário.

Barcos, parte da torcida contesta, Riveros não é (se é) muito superior aos brasileiros do setor, Alan Ruiz, parece que o foco dele é mais fora das 4 linhas, Máxi Rodriguez, há um ano (Julho) eu estava em Porto Alegre e conversei com um uruguaio, ele me disse que se Máxi fosse tudo o que se dizia dele, já teria passado pela Celeste Olímpica, me disse para desistir dele. 

Finalizando, Matias Rodriguez atravessou o Oceano Atlântico para ser reserva de Pará e, como desgraça pouca é bobagem, no Grenal foi preterido pelo treinador, que improvisou Ramiro na lateral direita.

É questão para ser revista; alguém está errando.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Opinião



Alguém tem que ajudar o Felipão

Vários amigos, frequentadores do blog tem manifestado que falta um diretor de futebol ou algo parecido, político, que tenha ascendência na prática sobre a comissão técnica. Estou entre eles.

Luiz Felipe é o treinador ideal para o time nesse momento, tem estofo, tem crédito, porém, já em seu primeiro jogo, apresentou os "males' que todo profissional na sua situação, apresenta, isto é, chega e quer reabilitar jogadores, quer dar chance, enfim, ser o "pai da criança"; acontece que tem situações provadas, comprovadas e reprovadas.

O time do Grêmio há tempos começa a escalação mais ou menos assim: Grohe, Pará, Werley, ... convenhamos! Não dá para ser feliz.

Se por qualquer motivo, Luiz Felipe não ficar em 2015, chegará outro treinador com a mesma ideia; se Luxa, Renato, Enderson, Luiz Felipe aproveitaram esse trio, se Pará passou dos 150 jogos, se Grohe dispensou Victor e Dida, se Werley está desde 2012, então, esse novo treinador pensará, "bom, é por aí que eu começo o meu time".

Aí entra a figura desse diretor político ou algo semelhante. Alguém tem que dar a letra que esses 3 atletas,entre outros, deram o que tinha que dar. Dessa cartola, não sairão coelhos.

Os times adversários estudaram o Grêmio, os gols sofridos são muitos parecidos, ou são gols de dentro e do meio da pequena área, Rafael Moura e Zé Love (o segundo do Coxa), ou de cabeça entre o goleiro e o zagueiro, Caio do Vitória e Aránguiz, ontem ainda; contra ataque que passa pelo lado esquerdo da defesa gremista e acaba no outro lado, terceiro do Coritiba, Alex e Cláudio Winck neste Grenal.

Se não derem a "letra" para Luiz Felipe, chegaremos ao final do ano em "fase de convencimento" por parte do treinador para chegar à conclusões que são manjadas e conhecidas.

Precisamos "queimar etapas".

domingo, 10 de agosto de 2014

Opinião



Qualidade decidiu o Grenal

Já vivi várias vezes esta situação de hoje à tarde; ora contra, nos anos 70, ora a favor, nos 80 e 90. Jogos equilibrados, aí vinha o Figueroa e cabeceava no meio dos zagueiros, o Valdomiro batia uma falta ou o Renato decidindo sozinho, driblando toda a defesa, mais adiante, o Jardel dando "uma pedrada" de cabeça ou virando sobre o defensor, usando-o como alavanca para o giro.

Hoje, a competência, a qualidade, isso, decidiu a partida. O Tricolor foi levemente mais contundente, mas, o acabamento faltou. Já escrevi anteriormente nos Grenais do Gauchão; um meio que tem Aránguiz, Alex e D'Alessandro pode superar a inoperância do peso-morto Rafael Moura.

Analisando o time que iniciou: Foi como previ, isto é, uma escalação específica para o clássico. Luiz Felipe decidiu por jogadores "pegadores", raçudos, Pará, Werley, Fellipe Bastos e velocistas como Dudu e Rodriguinho. Conseguiu parcialmente, controlou bem o Coirmão, mas, é óbvio, esse controle, uma hora se renderia à competência, a melhor qualidade de alguns atletas do Inter.

O grande defeito (ou obstáculo) do Tricolor é se desfazer dos atletas que realmente podem decidir, casos de Wendell ou Luan. Luan está mal? Está, porém, é um dos que pode fazer a diferença. Aí o clube vende estes. Wallace será o próximo.

Olhando a defesa; Marcelo, Ramiro, Werley, Rhodolfo e Pará. Pergunto: Qual deles é indiscutível? Rhodolfo, mas no meio desta parceria, logo será questionado, o que será um erro. Some-se a isso a mudança de 6 em 10 posições da "linha". Ramiro na direita, o retorno do "eterno" Werley, Pará na esquerda, Wallace e Fellipe Bastos praticamente estreando e Rodriguinho, reabilitado. Nem com o apoio de Nossa Senhora do Caravaggio.

O Tricolor tem uma equipe boa, que não tem o essencial, dois ou três talentos que sejam acima da média. É time para "quase" brigar pelo título. Essa posição na tabela é circunstancial; vai melhorar, no entanto, terá que se reajustar rapidamente. Luiz Felipe terá que arregaçar as mangas e tomar decisões certas em pouco tempo.

Aí entra um problema característico de mudança de técnico nos clubes; dar força, tentar reabilitar alternativas provadas e comprovadas de serem insuficientes. Querem um exemplo: Quanto tempo Luiz Felipe levará para sacar Werley do time principal? Ou então, ficar de olho na bola aérea de Marcelo Grohe, ainda, resolver o buraco da lateral esquerda; finalmente, definir qual o meio de campo do time. São questionamentos que pedem solução para ontem.

Como consolo, tomara que essa derrota seja terapêutica.

Opinião



A volta de Luiz Felipe

Hoje à tarde, Domingo, 10 de Agosto, dia dos Pais, dia de Grenal, o Direção gremista estará (muito provavelmente) encaminhando o clube ao caminhos das vitórias e títulos.

Trouxe Luiz Felipe Scolari pela terceira vez; agora, uma superestrela mundial, às vezes, até mais brilhante, mais visível, do que o próprio Tricolor.

Estreia num clássico, para mim, o resultado será importante, mas, menos do que a possibilidade que se antevê do trabalho a médio prazo do novo comando técnico.

Luiz Felipe não pega o Imortal desarrumado, sem uma base, pelo contrário, os últimos anos mostram que em Brasileiros o Tricolor quase chega, é usual participante da Libertadores. Falta o "acabamento".

Então, hoje é uma data significativa, pois, mesmo que o treinador não seja o mesmo do passado, ainda assim, está muito à frente da maioria das alternativas que a Direção tinha, quando acertou a liberação de Enderson Moreira.

Antes de ser um dia de Grenal, para nós, gremistas, é o primeiro passo de um trabalho que inevitavelmente, levará o Tricolor aos títulos, basta ter um pouco de paciência.

sábado, 9 de agosto de 2014

Pequenas Histórias

Estamos fazendo as Três últimas (re)postagens; daqui para frente, apenas novas Pequenas Histórias.


41 - Um Dia na Vida do Rei - Ano 1964
Esta história é conhecida de boa parte dos brasileiros; o dia em que Pelé virou goleiro. Há várias informações nos diversos sites, mas curioso como só eu sou, desconfiei que as causas da derrota do Imortal ficaram escondidas pelo fato maior: a singular atuação do Rei. Vou expô-las abaixo. 
Foi em 19 de Janeiro de 1964. Havia um torneio chamado de Taça Brasil que reunia os campeões estaduais em partidas de ida e volta tal qual hoje é a Copa do Brasil. O time da Vila Belmiro era bicampeão mundial, título conquistado dois meses antes, em Novembro numa "negra" contra o Milan, 1 a 0, gol do zagueiro Dalmo. 
Pois bem! Naquele Janeiro, "Os Ciganos Mágicos" como eram conhecidos os craques santistas enfrentaram o Grêmio pelas semifinais. Primeira partida, dia 16, estádio Olímpico com 50.000 torcedores e os paulistas não tomaram conhecimento, aplicando 3 x 1, gols de Paulo Lumumba (Grêmio); para o Peixe marcaram Coutinho, duas vezes e Pelé.
 Três dias depois, o palco foi o Pacaembu e este clássico nacional entrou para a história do futebol mundial, porque nele, o Rei, eterno "bodoque", virou "vidraça" ao vestir a camiseta negra, número 1 do grande arqueiro Gilmar, expulso por ofensas ao juiz.
 Pela leitura dos jornais da época dá para deduzir que foi um jogaço que exigiu demais dos goleiros Alberto e Gilmar. O Santos abriu o placar aos 6 minutos com o ponta-esquerda Pepe, cobrando falta. O Tricolor com grande atuação do atacante Paulo Lumumba virou com 2 tentos dele, aos 9 e 11 minutos mais Marino aos 14. Uma virada relâmpago. Aí entra em campo um aliado do time da Baixada Santista: o árbitro Teodoro Nitti.
Os dois jornais que pesquisei classificaram de "calamitosa arbitragem", utilizando frases como "... flagrante auxílio da arbitragem...". Aos 30 minutos, ainda da primeira fase, Valério chocou-se com Pelé fora da área e incontinenti, o juiz marcou penalti. Pelé cobrou e diminuiu para 2 a 3.
 Vem a etapa final e a virada santista; Pelé aos 13 empata; faltando 5 minutos para o fim, Airton e Pelé se enfrentam dentro da área e o árbitro vê apenas a mão do "Pavilhão" sobre o ombro do Rei; resultado: nova penalidade máxima que o camisa 10 bateu com maestria; 4 a 3. 
Um minuto após, curiosamente o juiz expulsa o goleiro santista. A massa vibra ao ver Pelé trocar de camisa e se dirigir para o arco santista. Jogou pouco mais de 5 minutos e fez algumas boas defesas, entre elas este "peixinho" (estou sendo fiel ao texto) da foto acima, junto aos pés de João Severiano, o Joãozinho. 
No final, ficou a reclamação veemente do presidente gremista, Renato Souza que afirmou "que esse juiz não apita mais jogos do Grêmio", também o técnico Carlos Froner fez grandes acusações pela atuação infeliz que desequilibrou a partida. O Santos avançou, pegou o Bahia e se tornou campeão. Nesta semifinal jogou com Gilmar (Pelé); Dalmo, João Carlos (Joel), Haroldo e Geraldino; Zito e Lima; Batista, Coutinho, Pelé e Pepe. O técnico, Lula. 
O Imortal foi a campo com Alberto; Valério, Airton, Áureo e Ortunho; Cléo e Milton; Marino, Joãozinho, Paulo Lumumba e Vieira. 
Segue um vídeo deste jogaço que por coincidência (ou não) não mostra os lances de penalti, apenas as cobranças. Embora goste dos Beatles, achei que não "casou" o áudio com o vídeo, aconselho a ver sem o som.

42 - Altos da Glória - Ano 1989
Corria o ano de 1989, mais exatamente Abril, sendo mais preciso, dia 30, Domingo, uma data especial para mim, meus 30 anos. Pois aquele momento se revelou como crucial para o nosso Tricolor; uma encruzilhada na Vacaria.
 O campeonato gaúcho possuía 14 participantes e o regulamento previa num dado momento do certame, a divisão entre um octogonal que disputaria o título e um hexagonal, apelidado de “da Morte”, que definiria dois rebaixados. 
O Grêmio era um arremedo diante de sua grandeza, chegou a última rodada desta fase de definições de grupos à perigo; tropeçava fora e também em sua casa. Assim sendo, muitos profetizavam a queda para o hexagonal da Morte, podendo ser, ainda que remotamente, rebaixado no Gauchão. 
Para evitar isso, sua missão marcava uma façanha; derrotar o Glória da Vacaria, simplesmente o líder do campeonato num confronto em seus domínios, o estádio chamado Altos da Glória, onde estava há 24 jogos sem perder, isto é, quase 1 ano.
 Escrevi que era um arremedo, mas isso é uma meia-verdade; com aqueles jogadores o clube poderia disputar o título brasileiro, tal era a qualidade da maioria de seus integrantes. Faltavam pequenos ajustes que o então jovem presidente Paulo Odone ousou fazer.
 Naquela semana que antecedeu a peleja, trouxe numa tacada três reforços, o quarto-zagueiro multicampeão Edinho, capitão de Telê na Copa de 86 e o centro-médio Jandir, ambos do Fluminense mais Hélcio, um nome para resolver o problema da lateral-esquerda. 
E lá foram eles subir à Serra Gaúcha em busca do improvável; vencer o indigesto Glória, presidido por Francisco Schio, um dos maiores produtores mundiais de maçã, homem que botou grana no representante da cidade que era dirigido pela velha raposa Daltro Menezes, um lendário técnico que quebrou a hegemonia gremista em 1969, treinando o Coirmão. 
A cidade serrana passou a semana se preparando para o maior confronto da história do seu clube; mais de 8 mil pessoas superlotaram o estádio e uma eletricidade tomou conta do ar. Para o Grêmio, repito: era a encruzilhada do clube naquele ano. Ou ia ou rachava. 
Início de jogo e Cláudio Duarte, técnico do Tricolor trata de neutralizar o meio da equipe azul da Serra, assim o ataque ficou desabastecido e o ânimo da equipe locatária foi arrefecido. Os estreantes do Imortal pareciam à vontade naquele jogo truncado, de muitas faltas. O Glória parava no ferrolho tricolor. 
A estratégia funcionou tão bem que aos 30 minutos os visitantes, já arriscavam o ataque, assim chegaram ao primeiro gol. Almir, lançado por Paulo Egídio, ou seja, de ponta para ponta, dribla o lateral Francisco, entorta o zagueiro Wladimir e fuzila o experiente arqueiro Gasperin. 1 a 0. Fim do primeiro tempo.
 No retorno o Glória vem com tudo e chega às redes tricolores com Rubinho, mas estava impedido, o bandeirinha marca a irregularidade, o juiz Carlos Martins confirma a anulação e a temperatura sobe; há invasão de campo, empurra-empurra e a partida fica paralisada. 
No reinício, numa disputa entre Paulão e Kita, o centro-avante tem afundamento do malar; nova paralisação. Entra em seu lugar Marcus Vinícius, que em seguida sofre pênalti muito contestado pelo Glória. Edinho (foto) cobra com perfeição. 
O drama gremista aumenta quando o árbitro expulsa o capitão Edinho aos 33 minutos. Aos 37, o artilheiro Zé Cláudio desconta. Nos acréscimos, Cuca amplia, mas é marcado impedimento. Permanece o escore perigoso. Um empate e o Grêmio teria que encarar o indesejado hexagonal. A partida vai até os 61 minutos. O Imortal vence e comemora muito.
 À partir de Vacaria, começou uma trajetória vencedora que incluiu o título do pentacampeonato regional e a conquista invicta da primeira Copa do Brasil. O time que era muito bom, finalmente dera "liga". 
O Grêmio venceu, contando com Mazzaropi; Alfinete, Luiz Eduardo, Edinho e Hélcio; Jandir, Cristóvão e Cuca; Almir, Kita (Marcus Vinícius) e Paulo Egídio (Amaral).
 Naquele final de Abril, o nome do estádio, Altos da Glória parecia prenunciar profeticamente a ascensão de uma equipe que marcaria a história do Imortal no cenário brasileiro.

43 - Quatro Vezes Marino - Ano 1963

Dia Primeiro de Maio comemoremos o cinquentenário do Grenal 166, 4 a 1 para o Imortal. O que tem ele de especial? Verdade! Goleadas do Tricolor foram muitas, mas esse marca a última vez que um único jogador fez quatro gols no clássico maior do Sul. Esta façanha coube a Marino, Marino da Silva, um atacante que começou a sua carreira no Aymoré de São Leopoldo, jogava como ponta-direita e quebrava o galho como centro-avante quando preciso e que naquele dia estava iluminado.
 O confronto foi realizado no Olímpico e teve como juiz, Fortunato Tonelly. Com um início equilibrado, a partida não passava a impressão de terminar com um placar elástico; assim foram os primeiros 20 minutos, mesmo que aos 12, o Inter tenha aberto o marcador numa cobrança de falta perfeita do centro-médio Paulo Araújo. Alberto nada pode fazer.
Após a metade da etapa inicial, a superioridade gremista sobressaiu e a virada era questão de poucos minutos. Aos 24, Joãozinho, que viria a ser o craque ao lado de Marino, lança Vieira que ajeita de cabeça para Marino fuzilar o arco colorado. Aos 31, Beno, goleiro vermelho, vacila e larga a pelota, após um arremate e o ponta-direita empurra para as redes, determinando o 2 a 1, placar que fechou o primeiro tempo.
 A etapa final começou no mesmo ritmo, como se não houvesse intervalo e cedo o Imortal chegou ao terceiro; o lateral Renato cruzou da direita, o goleiro Beno falha e Marino, outra vez encosta para o fundo do gol. Aos 8 minutos, a infelicidade de Beno aumenta, quando erra a saída do arco, larga nos pés de Cléo que passa para Marino selar a goleada. 4 a 1.
 Os jornais destacaram, além do quase inusitado quatro gols de um único atleta, as boas jornadas de Cléo e principalmente do camisa 8, João Severiano, o Joãozinho. 
As equipes foram a campo com (Grêmio) Alberto, Renato, Airton, Altemir e Ortunho; Cléo (Gilnei) e Milton; Marino, Joãozinho, Paulo Lumunba e Vieira. Inter de Beno; Zangão, Ari Hercílio (Carlos Alberto), Osmar e Soligo; Paulo Araújo e Gaspar; Sapiranga, Cacildo, Flávio e Bedeuzinho. Entraram ainda Cará e Gilberto. 
O Grêmio caminhava para o bicampeonato, fechando 7 títulos em 8 anos. Com  essa jornada, Marino definitivamente entrou para a história dos Grenais, pois em mais de meio século, não viu o seu feito ser igualado.