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domingo, 30 de novembro de 2025

Opinião



Sinal dos Tempos 

Estes últimos dias reforçaram o que eu penso sobre o futebol, seu estágio na atualidade, pois já havia tratado sobre as bets, os salários milionários para pernas-de-pau, mídia  irresponsável incendiando (no pior sentido) os torcedores, tudo isso já tratado em postagem anterior.

Pois o que se viu agora na final da Libertadores é digno de ser conceituado como assalto. Verdade que vi escassos minutos ao vivo, mas neles estão a agressão de Pulgar em Fuchs e a interpretação constrangedora do VAR e do senhor Dario Herrera, árbitro, que "amarelaram", o que reforça a ideia (óbvia) de que a vontade dos profissionais prevalece mesmo diante de registro de fatos incontestáveis.

Resumindo: com exceção dos palmeirenses, ninguém vai lembrar deste "detalhe" nos próximos anos na conquista do Flamengo.

Também estou curioso, expectativa "lá em cima" para ver como a imprensa "isenta" tratará sobre essa frase abaixo proferida por Abel Braga. Repreenderá com veemência, como ocorreu no caso de Ramon Diáz, em que o argentino fez menção de que futebol não era para "meninas".

Segue a frase de Abel Braga na sua apresentação: 

— Ó, eu não quero a porra do meu time treinando com uma camisa rosa, porque parece um time de viado (sic). (Em ZH).

Boa semana a todos.

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Pequenas Histórias

Rememorando. Hoje, Vinte anos.

Foto: https://www.bing.com/

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 Grêmio Imortal: Pequenas Histórias

Opinião



A Vitória da tranquilidade momentânea 

Resolvi segurar a postagem para hoje para ver se as ideias estariam melhor acomodadas, depois do sono. Não deu resultado, sigo com a impressão que a vitória se deu muito em função da vontade dos atletas, da qualidade de uns poucos e pelo desentrosamento do Palmeiras B, que em uma hora da partida se faria aparecer.

O primeiro tempo mostrou uma fragilidade tática preocupante, em especial no gol, quando o time paulista atraiu a zaga gremista (leia-se Wagner Leonardo) para o lado do campo, tentando cobrir o espaço de Marcos Rocha, o que resultou na cabeçada do avante alviverde. 

O empate ocorreu de maneira inesperada e na única manobra sensata naqueles segundos restantes. Um lançamento manual primoroso de Marcos Rocha, uma antecipação de Wagner Leonardo e a "sorte" da bola se oferecer para Amuzu naquele enredamento de pernas à frente de Lomba. 

No segundo tempo, Mano mexeu no óbvio: Edenílson em má jornada e Pavón, apesar de esforçado, muito mal. Os ingressos de Alysson Edward e especialmente de Willian equilibraram o confronto, muito porque o meia desafogou o trabalho de Arthur, até então, uma andorinha de técnica na parte criativa do campo.

Os pênaltis bem marcados (méritos para Vinícius e Arthur) deram a vitória Tricolor. O segundo gol sofrido confirma a fragilidade gremista na bola aérea.

Resumindo: Ainda que ocorram duas vitórias nas partidas derradeiras, sigo com muita desconfiança no trabalho atual da Comissão Técnica do clube. Não vejo como melhorar tanto que faça o Grêmio se tornar uma força no Brasileirão e, por acaso, num torneio continental em 2026.

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Opinião



Weverton 

Li que o Palmeiras pensa em liberar seu histórico arqueiro Weverton. Acho difícil, até porque ele deverá ser o titular na decisão da Libertadores no próximo final de semana, mas se isso tiver uma pontinha de verdadeiro, este profissional entraria com uma luva (brincadeiras à parte) no arco gremista. 

Weverton domina todos os fundamentos (bola aérea, boa reposição, pegador de pênaltis, joga bem com os pés, excepcional colocação, nada "espetaculoso") e tudo indica, um cara tranquilo, bom de grupo e discreto fora das quatro linhas. 

Alguém poderá dizer: — Mais um veterano? Nos números frios, sim, ele vai para 38 anos neste dezembro, porém, o arqueiro pertence a um grupo seleto daqueles que resistem bem ao tempo, como ocorreu com Fábio (Cruzeiro para Fluminense), Cássio (Corinthians para Cruzeiro) e, no passado, a lenda Manga, que voltou à Seleção em 1976 com 39 anos, e Raul (Cruzeiro para Flamengo). Este último, depois de 14 temporadas no clube mineiro e vários títulos (Mineiro, Taça Brasil, Libertadores), mudou-se aos 34 anos para o rubro-negro carioca, ficou 6 temporadas e participou das maiores conquistas ao lado de Zico, Tita, Júnior e cia. Atuou em 227 vezes.

É uma sugestão. 

Outro assunto: O amigo alvirrubro Alvirubro me perguntou e não soube responder (só após pesquisa) quantas vitórias seguidas o Grêmio teve neste Brasileirão. Pois é, uma, Bahia e Juventude. Três, então, nem pensar. Terá uma última oportunidade diante de Palmeiras, Fluminense, em casa, e Sport Recife, em Pernambuco. Será?

Verdade que o trabalho desta Comissão Técnica merece muitos reparos, muitas críticas. Fundadas, aliás.

domingo, 23 de novembro de 2025

Opinião



Sinceramente 

Sinceramente, não tem como a gestão de Odorico dar certo, mantidos os indícios que afloram no noticiário, manutenção de Mano e Luiz Felipe, vinda de Paulo Pelaipe, sondagens para trazer Walace, etc.

Por sorte, eu optei por um programa familiar nesta noite e assisti apenas à primeira etapa de Botafogo versus Grêmio e o que eu vi me deu a certeza de que não teremos um 2026 melhor do que este ano que se encerra daqui a 40 dias. 

Por quê? Porque Mano assumiu o Grêmio em 21 de abril, ou seja, há exatos sete meses, e o que se viu? Uma performance "intermitente", descontínua, que não condiz com o tempo de clube de um técnico de ponta do futebol brasileiro. 

Qual a diferença do trabalho de Mano para Renato? Pouca, apenas que o primeiro "adestra" melhor a imprensa, é mais calmo, não é tão "cru" nos pronunciamentos, ambos têm o controle absoluto sobre a direção frágil da instituição. São donos de seus destinos. Dos que saem, dos que entrarão.  Só.

O que vi na primeira etapa resumiu-se a uma falta de organização coletiva total, em que os laterais tornaram-se presas fáceis do "dois em um" que o Botafogo praticou; o meio soçobrou, pois o adversário engoliu o quarteto Dodi, Edenílson, Cuéllar e Lucas Esteves. Este último atleta jogado aos leões, sem ter a menor noção (deu essa ideia) do que deveria desempenhar em campo. Andou pelo cadafalso e fracassou.

A dupla inédita, Noriega e Gustavo Martins, bateu cabeça o tempo inteiro e o ataque mostrou a volta de um Alyson "Maçaroca" Edward completamente enredado, sem vitória pessoal, sem recomposição defensiva, sem enveredamentos em diagonal e o centro avante. Que centro avante? Uma nulidade.

O Grêmio rifou a chance de avançar na tabela contra um adversário "ciclotímico", que, pelo investimento e pelo recente histórico (é o atual campeão da LA e do Brasileiro), virou um espectro de sua recente biografia, ou seja, um oponente que não metia medo, antes da partida iniciar.

Agora, o Palmeiras pela frente, mas, pelo visto, o treinador já acenou para o elenco que o trabalho (modesto) já atingiu os seus objetivos em 2025, só que não. Há riscos pela reação dos que vem debaixo.

Para quem chegou em abril, a performance de Mano Menezes é constrangedora, mesmo que o grupo sofra reparos ou críticas. É muito pouco para o tempo de trabalho.

O que assusta é o conformismo da torcida com um comandante técnico que está dando muito pouco para o clube. Não se trata apenas de elenco deficiente. Basta olhar para o lado e ver o que o Mirassol está fazendo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Opinião



Redução de Danos 

É o que parece, quando o Tricolor deixa de fora da viagem Amuzu e Arthur. É um risco calculado, porque aposta forte no jogo na Arena diante do Palmeiras. O ganês está pendurado, assim como Tiago Volpi e Cuéllar. 

Além dessa limitação, Arthur e Willian podem sentir o gramado sintético. Acho que a medida é aceitável, pois, após a vitória contra o Vasco, a situação para a permanência na Série A está bem encaminhada.

Estranho a ausência de Monsalve. Sei que está em recuperação, talvez, novamente, seja a preocupação com a natureza do gramado.

De qualquer forma, sem o peso/pressão de ter que vencer a qualquer custo, o time pode beliscar um resultado favorável, já que o Botafogo neste Brasileirão é um carrossel de emoções.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Opinião



Vitória evita um sufoco de final de Brasileiro 

É o resumo da noite na Arena. O Grêmio está no Brasileirão, Série A, em 2026. Só uma combinação inédita o tira dessa situação "cômoda".

É a melhor notícia deste confronto, mas não se tornou a única. O time que raramente vem bem, depois de paradas do certame, desta vez, ou esteve melhor ou encontrou o adversário ideal para o momento. O Vasco vem pelas caronas, tropeçando muito e, embora remotamente, se se descuidar, chegará à última rodada precisando pontuar.

Outro dado da partida: o Tricolor não foi vazado. Verdade que Vegetti perdeu uma cabeçada que não costuma errar. De qualquer forma, Gustavo e Wagner tiveram uma jornada bem tranquila; o mesmo não se pode dizer de Marcos Rocha, que reeditou atuações comprometedoras à época do Palmeiras, quando ganhou a "alcunha" de Avenida. Marlon passou dificuldades contra o ótimo Rayan, mas não comprometeu defensivamente. No apoio, segue bem.

As melhores notícias prosseguem com a boa partida de Dodi (com o acréscimo do lançamento para o segundo gol), o desempenho regular de Arthur e o bom aparecimento de Cristaldo. Se o camisa 10 marcasse os gols que Léo Jardim salvou, certamente sairia como o craque do jogo.

Pavón, entre erros (muitos) e acertos (o passe para Vinícius), se deu melhor do que o seu substituto, Alysson Edward, que criou um único lance de vulto.

Vínicius está cada vez mais se justificando, um golaço de centro avante e Amuzu, que, depois de muito tentar, acertou o ambicionado chute cruzado.

Dos que entraram, João Lucas errou menos que em vezes anteriores e Cuéllar apareceu mais ligado, mais mordedor. André Henrique, Camilo e Lucas Esteves não tiveram muito tempo para mostrar algo novo, mas o time não sentiu as trocas, o que já é ponto para eles.

O Grêmio fez o dever de casa.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Opinião



Você sabia que ... 

Você sabia que:

a) O zagueiro Werley, autor do último gol do estádio Olímpico Monumental, atuou em 1/3 dos principais clubes brasileiros (12): 4 cariocas, 4 paulistas, 2 gaúchos e 2 mineiros. O beque jogou no Atlético Mineiro, Grêmio, Santos e Vasco da Gama. Pergunto: com essa biografia, ele se tornou um grande zagueiro?

b) O lateral Pará, ex-Grêmio, tem em sua biografia 2 Copas do Brasil, 1 Campeonato Brasileiro e 3 decisões de Libertadores da América, ganhou duas. Pergunto: A história o esqueceu numa convocação para a Seleção Brasileira, já que é um atleta vencedor?

c) O defensor gremista dos anos 90, Wágner Fernandes, tem mais conquistas relevantes pelo Grêmio do que o centroavante Jardel: 1 Libertadores, 1 Campeonato Brasileiro e 1 Copa do Brasil, respectivamente, 1995, 1996 e 1997. Pergunto: sua importância para o Tricolor nestas conquistas lhe dá uma projeção maior do que Jardel?

Aí, alguém poderá me contrapor: Bruxo, tu "tá" ficando burro? Wagner atuou mais tempo no clube, por isso, ganhou mais títulos que Jardel.

E é aqui que eu entro com minha convicção. Precisa-se ver as causas, os porquês destas biografias recheadas de êxito. Não ficar numa análise superficial.

Trazendo para o presente, leio no noticiário esportivo que Pelaipe será uma grande aquisição da nova diretoria, porque esteve na gênese do Flamengo vencedor e no reerguimento do Cruzeiro. Verdade? Bom, do Flamengo, ele não saiu bem, vide Boicote? No Cruzeiro, sabe-se que o fiador do elenco chama-se Alexandre Mattos, que saiu ainda este ano. Pelaipe não era exatamente, "o cara".

E o que fez Pelaipe, após a saída conturbada do Mengão? Vejam: São Caetano. Pois é. 

Sua biografia indica trabalhos no ABC, Criciúma, Botafogo de Ribeirão Preto, Coritiba, Vasco da Gama, Corinthians e Fortaleza (bem antes da fase Vojvoda).  A mídia fala deles, dos trabalhos?

Por fim, fico com um pé atrás quando jornalistas identificados com o Coirmão, também aqueles que ainda não saíram do armário, acham excelente a contratação de Pelaipe pelo Tricolor. Pode ser paranoia minha, mas...

Enfim, tudo se desenha para ser um ano de título do Gauchão, se Juventude e Inter deixarem, e uma nova luta renhida, feroz na busca pela manutenção do clube na Série A em 2026.

Começa muito mal a nova gestão, mas ainda há tempo suficiente para repensar essas atitudes.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Opinião



Augúrio 

Escolhi um substantivo antigo, quase em desuso, para definir o que (pre)vejo no horizonte gremista para o próximo triênio. Talvez seja "menos do mesmo", isto é, dessa atual administração para pior. Um mau augúrio. Que situação!

Posso estar muito enganado (e tomara que sim), afinal, esperava uma bela gestão de Alberto Guerra e a frustração é vivida até os estertores dessas três temporadas; então, me equivocar com Odorico e cia. seria uma bênção para a massa torcedora.

Eu não queria o Caleffi na direção, pois isso implicaria atuar com o "risco Danrlei" em um dos postos diretivos, o que representou um cartão de apresentação perverso de sua chapa. Assim, Odorico passou a ser visto por mim como a tábua de salvação para o segundo turno das eleições. 

Mas o que ele apresenta "de cara" para o torcedor? O retrocesso, o arcaico, um passado crítico, pontuado pela política do pé na porta, das contratações de jogadores "baleados", de um histórico de chamar Celso Roth para a casamata e de jogadores medíocres ou contestados para a titularidade, como Léo Gago, Marco Antônio e Kléber Gladiador.

A vinda de Pelaipe é a certeza da manutenção de Mano Menezes e de outra certeza: Marcelo Marques acertou em cheio quando saltou da barca "por cima", porque conviver com este status quo, lhe traria desgaste e frustração na intenção de uma gestão moderna e eficiente.

Pobre Grêmio. Acho que não resistirá mais três anos de (des)governo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Opinião



Montando o elenco 

O "business" que tomou conta do futebol não vai matá-lo, mas causará estragos na sua fonte mais importante, a paixão do torcedor. É ela que faz existir este esporte, porque as pessoas, boa parte delas, se envolvem em demasia, e, baseado nesta definição, eu arrisco uns palpites para o ano de 2026 para o Tricolor gaúcho.

Um elenco caríssimo, cheio de superestrelas, geralmente costuma fracassar no que a imaginação da torcida espera. Além disso, a conjuntura gremista impede ações mais arrojadas no mercado. Parece que será o norte da Odorico Roman. E eu concordo. Pergunto: para que Benzema? Erros deste tipo estão na história do Grêmio: buscar um novo Jardel (Zé Afonso, Silvio, Adão) ou Dinho (Cocito), talvez Paulo Nunes (Biel) e por aí vai. Estou escrevendo sem pesquisar. Ninguém chegará próximo do êxito no campo e no marketing, que Suárez alcançou.

Então, penso que a montagem do grupo começa pela análise deste ano e aí eu vejo dois acertos, de cara: a manutenção de Dodi e Edenílson, pois, para alternativas de banco ou sequências curtas no time principal, essa dupla serve. Além disso, um detalhe menor que favorece a escolha deles é que Dodi passou pela base do clube e Edenílson é torcedor do Grêmio.

Também acho que, na ascensão de juniores, não deve haver a "hierarquia" por tempo, exemplificando: se Luiz Eduardo for melhor que Vieri e Gustavo Martins, que entre na frente na fila. O mesmo serve para goleiros e outras posições: não será porque determinado júnior chegou aos profissionais mais cedo que deverá ter preferência nas chances.

Essas medidas, a avaliação do elenco e o futuro de quem sobe devem ser as primeiras ao lado, é claro, da busca por reforços em posições sabidamente carentes.

domingo, 9 de novembro de 2025

Opinião




Grêmio horrível empata em Fortaleza 

Na boa, o Grêmio está pedindo para ser rebaixado, só que a concorrência para as quatro vagas é forte e (in)competente. Deu vergonha de ver o time, em especial, na etapa final.

Tirem Arthur e Carlos Vinícius e não sobrou nada em campo, mas isto não é exclusividade dos atletas, Mano ou Sídnei, talvez ambos, eles conseguiram não vencer uma das partidas mais à feição para conquistar os três pontos fora de casa.

Tiago Volpi não pode ser o goleiro para 2026 pela sua inconstância, defesas difíceis alternadas com falhas capitais como no gol de empate. João Lucas é sofrível, Kannemann realizou uma das piores partidas e Marlon, o nosso "Bernabei", isto é, atrás erra demais. Sobra Noriega, que não é Geromel, evidente.

O meio de campo é  Arthur; Cuellár, pelo que se espera dele, é uma decepção; Edenílson é coadjuvante, quando é.

 Aí, vamos para o ataque, Alysson muito mal e Amuzu, com todo o respeito, deixo a dúvida: ou está sofrendo pela inadaptação ou é medíocre mesmo.

Pior que isso, só a orientação que veio no intervalo para recuar, se fechar.

O torcedor está de saco cheio com essas atuações, pois, quando pega um adversário desesperado, ruim tecnicamente, vem a orientação para se fechar e garantir uma vitória em 45 minutos, que, pela precariedade do time, é uma "eternidade" ao mesmo tempo que é um equívoco monumental, porque, se apertasse o Fortaleza, goleava sem dificuldades.

Resumindo, se Odorico Roman viu o jogo e conhece futebol, sabe que Mano e boa parte do elenco têm que "zarpar" de Porto Alegre.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Opinião

A Distância 

Quem acompanha o blog há um bom tempo sabe da minha preferência por técnicos estrangeiros e isso não é gratuito, pois temos vários exemplos de diferenças "gritantes" entre os trabalhos, mesmo em clubes menores e de ausência de títulos relevantes, como Juan Pablo Vojvoda, que levou o Fortaleza a disputar competições internacionais, e Luiz Castro, este último que abandonou o barco, deixando o Brasileirão, sua conquista, no colo do Botafogo; porém, o Glorioso se enredou e as faixas vieram somente no ano seguinte.

Atualmente, o Campeonato Nacional tem três treinadores com formação europeia nas primeiras colocações: Abel Ferreira, o brasileiro Felipe Luiz e Leonardo Jardim. Antes houve Jorge Jesus e o banho flamenguista em cada jogo, cada exibição, e o que falar de Abel Ferreira, que renova a cada temporada o elenco do Palmeiras, sempre chegando.

Alguém poderá dizer: E Gustavo Quinteros? Bom, houve incompatibilidade de filosofias entre o que havia e o que ele quis introduzir. O seu fracasso atrasou a ideia de o Tricolor ter um profissional mais bem preparado do que os que estão no mercado brasileiro.

Por fim, a distância ficou escancarada nas intervenções de dois treinadores (seriam ex?). que faltaram com respeito com Ancelotti num evento recente. Mesmo que possam ser exceções (e acho que não) no equívoco, houve aplausos na plateia composta por técnicos.

Na véspera da eleição do futuro presidente gremista, a escolha do treinador é o ponto de partida para se saber o que ele pensa sobre futebol.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Opinião



Derrota no detalhe, novamente 

Jogos às quartas-feiras no horário das 19h, eu não consigo assistir ao vivo. Hoje não foi diferente; acompanhei apenas a etapa final, quando o Tricolor já perdia por 1 a 0. Vi depois os melhores momentos da primeira etapa.

Esclarecido isso, concluí que esta partida não se mostrou diferente na construção da derrota, apenas que esta ocorreu dentro da Arena diante de um adversário bem superior ao Corinthians, mas o revés veio no detalhe. De novo, a bola alta defensiva falhou: domingo, Volpi; hoje, Noriega. Aliás, o peruano me parece ser meio-campista. Na zaga, é um quebra-galho.

No tempo em que assisti ao vivo, vi que o time fez por merecer pelo menos o empate; não à toa, Cássio saiu de campo como o melhor entre todos os atletas.

É doído? É, porém, para os torcedores que acreditam (eu, entre eles) que a missão reservada ao clube neste Brasileirão é a fuga do rebaixamento, não surpreende este perde e ganha, este "não engate" de três vitórias consecutivas. É irritante, mas é nossa realidade: garantir a permanência na elite do futebol brasileiro.

Também é decepcionante para quem acompanha futebol ver o despreparo dos repórteres na coletiva com Mano. Aí o passo-sobradense deita e rola e expõe as deficiências dos entrevistadores, como um deles na pergunta pela não inclusão do "volante ofensivo" Cuéllar contra este Cruzeiro ou ainda sobre o time "bater no teto", algo que o experiente treinador chamou de bobagem, também nas dificuldades diante dos clubes do G-6, algo justificado pelas ausências de vários titulares. Ele não citou, mas eu coloco aqui: Braithwaite, Balbuena, Marcos Rocha, Willian. 

Repito: Ele deita e rola em cima das limitações da mídia.

Mano tem sua responsabilidade na fraca campanha, no entanto, nestas duas derrotas recentes, a conta é das falhas individuais.

Mesmo perdendo, pela combinação de resultados, talvez a rodada seja favorável, já que é uma a menos na disputa pela degola. O cerco se fecha para os últimos.

domingo, 2 de novembro de 2025

Opinião



Derrota nos detalhes 

Discordo daqueles que acham que o Grêmio "bateu no teto" pelo que se viu hoje à tarde. Não considero que as falhas individuais justifiquem essa conclusão. A saída infeliz de Volpi é de um arqueiro da "escola" de uma no cravo, outra na ferradura. Além deste equívoco crasso do arqueiro, que Gustavo Henrique aproveitou, há a lambança dos três defensores gremistas na lateral, que sobrou para Depay e consequente pênalti de Dodi. Isso pode ser considerado "bater no teto"?

Prefiro achar que, diante do Corinthians, João Lucas comprovou que não pode estar no grupo, mas Dodi, Alysson e Carlos Vinícius estiveram abaixo do que apresentaram nas partidas recentes.

Arthur foi marcado duramente e, embora a sua boa atuação, não foi o mesmo, igualmente. 

O que se pode lamentar como "regra" é a insistência em Cristaldo e Kike Olivera, atletas que declararam que estão fazendo hora extra no Grêmio.

Resumindo, é uma derrota diante de um adversário absolutamente igual, que teve novamente a bênção do Tricolor de deixar Rodrigo Garro livre.

Paciência. Agora é olhar para o Cruzeiro.