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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Opinião



Para reflexão

Uma questão neste final de Carnaval: No início do ano, o Tricolor tinha Yuri Mamute, Luan Vianna, Batista e Lucas Coelho,  esse quarteto para compor o elenco na parte ofensiva do time, além dos titulares.

Entendeu que nenhum tinha condições, pelo menos, no momento, de permanecerem no clube. Em cima dessa conclusão, a Direção foi em busca de Jael para ser alternativa e Lucas Barrios para a titularidade.

Jael foi mal quando jogou e teve a infelicidade de se lesionar gravemente.

Ao que tudo indica, amanhã, diante do Ceará, Lucas Coelho será a novidade no comando do ataque.

Fica para refletirmos: Se Lucas vira alternativa agora, porque ele não recebeu chances no começo da temporada? Havia necessidade da contratação de Jael? Em caso positivo, não seria indicado ir ao mercado em busca de outro "Jael", já que Lucas Coelho fora descartado em Janeiro? O que mudou em dois meses?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Opinião



A Necessidade de Contratar um Meia

Li que o Grêmio está por fechar com o meia argentino "Gata" Fernandez, 33 anos, hoje, jogando no futebol chileno. Li também em outros espaços que alguns gremistas acham desnecessária a vinda de um meia "para o lugar de Douglas", pois Miller Bolaños está dando conta do recado.

Certo e Errado. Miller, realmente está substituindo o Maestro Pifador com vantagens, posto que os "merengues" que o camisa 10 costumava dar aos atacantes, seguem sendo servidos, agora acrescidos dos arremates envenenados do equatoriano. Aí está o "certo" de quem acha prescindível a aquisição de um outro armador.

O "errado" decorre do famoso "quem tem dois, tem um", porque se fosse o ano passado sem Douglas e com a porrada que Miller sofreu do colorado William, o que aconteceria com o Tricolor?

Além disso, Miller é figurinha certa nas convocações de sua Seleção, então, em algum momento o Grêmio se virá privado de seu talento.

Reforço a necessidade de vir outro meia pelo grande número de competições que o Imortal se envolverá em 2017; finalizo, lembrando que o Botafogo contratou Montillo, mesmo tendo Camilo; o que ocorreu recentemente na "hora do pega" na LA? O argentino recém contratado se lesionou e Camilo segurou a onda. O que seria da armação carioca sem os dois?

Saúdo a vinda de Fernandez, que vi destroçar o Cruzeiro na Libertadores em pleno Mineirão, sendo um dos artífices da conquista do Estudiantes de La Plata naquela edição. 

Resta saber se ainda aguenta o tranco aos 33 anos.

domingo, 26 de fevereiro de 2017



Álbum Tricolor (73)
GEADA
http://juliosteffen9.com

Nome: Breno Steffen.
Apelido: Geada.
Posição: Centroavante.
Data de nascimento: 6 de Maio de 1921, Canoas, RS.
Data de falecimento: 6 de Janeiro de 2006, Novo Hamburgo-RS.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
157 jogos (89 vitórias; 32 empates; 36 derrotas). Marcou 92 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
11.04.1948 - Grêmio 4x4 Nacional AC - Campeonato Extra de Porto Alegre.
GFBPA: Júlio Petersen; Clarél e Danton; Vinícius, Touguinha e Ribeiro (Nélson Adams); Teotônio, Hermes, Prego (Geada), Marimba e Pelado.
Técnico: Otto Pedro Bumbel Berbigier.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
29.11.1952 - Grêmio 5x1 GS Força e Luz - Campeonato Citadino de Porto Alegre.
GFBPA: Sérgio Moacyr; Xisto e Pipoca; Orly, Sarará e Orlando; Tesourinha, Gita, Geada, Huguinho e Valdir.
Técnico: Clarél Reynaldo Kauer.

CARREIRA
15 de Novembro/CB-RS (1937 a 1941), Esperança/HV-RS (1942 a 1948), Grêmio-RS (1948 a 1952), Floriano/NH-RS (1953 a 1958).

TÍTULOS
Campeonato Extra de Porto Alegre 1948.
Campeonato Extra de Porto Alegre 1949.
Campeonato Citadino de Porto Alegre 1949.
Campeonato Gaúcho 1949.
Obs: não foram listadas conquistas de taças em jogos amistosos únicos.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Diário de Notícias”.
- Jornal “Do Dia”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Arquivo Pessoal.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Opinião



Grêmio vence o Gre-Cruz

Para um jogo na tarde de Sábado de Carnaval foi muito bom o confronto entre Grêmio e Cruzeiro em Gravataí. 2 a 0 parece que foi tranquila a vitória, porém, quem assistiu, viu que alguns fatores desmentem isso.

Um deles diz respeito a grande atuação de Marcelo Grohe, um apresentação perfeita, coroada pela espetacular defesa no pênalti que Lucão cobrou bem. Mérito do arqueiro, que já havia feito um intervenção decisiva. 

O Cruzeiro mostrou que se o Tricolor for apertado pelos lados do campo, ele vai vazar. Leonardo Moura e Marcelo Oliveira não conseguiram evitar as descidas do Alvi-azul pelos flancos. Duas porteiras "amigas".

A vitória gremista só ocorreu pela qualidade individual do seu elenco. Quando precisou, Grohe fez a diferença, quando precisou, Miller fez a diferença; assim como Geromel e Kannemann que tiveram muito trabalho esta tarde.

Aliás, sobre Pedro Geromel, afora a falta de títulos no clube, ele é o melhor zagueiro que vi jogar no Imortal. É mais jogador do que Ancheta, Oberdan, De Leon e Adilson Batista. Repito, falta para ele, os títulos.

No meio, a atuação tímida de Michel e a desenvoltura de Arthur, seu substituto, demonstram que o Grêmio gasta grana inutilmente. Outro exemplo? Fernandinho versus Lincoln; isso nos autoriza a dizer que investir em Jael em detrimento de Batista, é outro desperdício.

Individualmente, Miller sobrou em relação aos demais; Marcelo Grohe foi decisivo, quando exigido na primeira fase e Jaílson, muito bem. Gostei de Arthur que não se escondeu do jogo.

Ramiro e Leonardo Moura apareceram em alguns momentos, o primeiro fez o gol do desafogo, o segundo, na manha, resistiu até o fim, apesar do calor.

Fernandinho e Éverton repetem a ruindade que mostraram contra o São José; não pode ser só o esquema de jogo o responsável pelas suas performances pífias.

Bruno Cortez não apareceu, mesmo contra um adversário estafado por ter apenas 10 desde o primeiro minuto da etapa final.

Finalizando, John Lennon, lateral do Cruzeiro, foi muito bem. Um dos destaques do clássico.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Pequenas Histórias


Chegamos a centésima quinquagésima crônica denominada Pequenas Histórias, por ser especial para mim, retomo o tema que originou a primeira. 

Pequenas Histórias (150) - Ano - 1971

O Centauro dos Pampas de Papel

Fonte: Correio do Povo
Fonte: Correio do Povo










...Estou me convencendo que a análise de Carlos Chamaco Rodriguez não pode ser feita segundo os padrões comuns... O homem não é apenas  um jogador de futebol. Faltaria à análise alguma coisa essencial a Chamaco Rodriguez: o homem, a personalidade, o mito que se vai formando aos poucos... Não existe a menor dúvida: estamos assistindo a cada dia à construção de um mito... Já li que o Internacional deveria ter alguém para contrabalançá-lo, um líder fogoso, múltiplo, mitológico, também... Um dia destes algum tradicionalista não se contém e o identifica com o centauro dos pampas. E aí se completa a imagem.” (Conservei a grafia original dos fragmentos selecionados).

São extratos da coluna de Ruy Carlos Ostermann no Correio do Povo de 08 de Junho de 1971 sobre a figura “mitológica” que ele viu em Chamaco Rodriguez. O tempo se encarregou de mostrar que fora um exagero. Que bom que os grandes jornalistas, também não são infalíveis. A gente fica mais tranquilo na esgrima com palavras e pensamentos.

 Chamaco era maior na pena do jornalista do que dentro das quatro linhas.

Dois dias antes, 06, aqui em Santa Maria no Grenal do Interior, Carlos Manuel Rodriguez, o Chamaco, faria o gol mais bonito que presenciei ao vivo (vide Pequenas Histórias 01) na minha vida.

Era um piá de 12 anos vivendo a expectativa do singelo clássico. Choveu no Sábado, havia riscos de transferência da partida, mas no Domingo, logo no início da tarde, eu, meu irmão e nosso pai descemos a Niederauer até o estádio do Coloradinho. Para quem conhece esta rua, sabe que a pé, é uma grande “puxada” o trajeto do centro até a atual Avenida Liberdade, onde fica o Presidente Vargas (Baixada Melancólica). O barro e o frio, duas companhias constantes  em nossa caminhada.

O estádio estava lotado, o público espremido e “encapotado” diante do rigor daquele Junho (vide foto à direita com Beto cabeceando e a arquibancada lotada ao fundo); nós ficamos atrás da goleira à esquerda das arquibancadas contrárias ao pavilhão.

Oto Glória sem contar com o tricampeão Everaldo mais o ponta esquerda Loivo,  mandou à campo: Jair, Chiquinho, Rostain, Beto Bacamarte e Cláudio Radar; Chamaco Rodriguez, Torino e Gaspar; Flecha, Scotta e Carlos.

O Inter SM treinado por Itamar Sampaio utilizou: Valdir; Tadeu, Santo, Donga e Carlinhos; Paulinho e Caio Flávio; Juarez (Leopoldo), Plein, Maneco e Maurinho.

A primeira etapa foi frustrante para os torcedores gremistas que viram seu time atuar recuado, confuso em todos os setores, sendo envolvido pelos locatários. O 0 x 0 que perdurou nos primeiros 45 minutos foi um prêmio para o Tricolor.

O lendário treinador gremista que dera o 3º lugar a Portugal na Copa de 66, ajeitou o time durante a etapa final; fez entrar um lateral direito de ofício, Valdir Espinosa, retirou Rostain que falhara no gol do Interzinho, passando Chiquinho Pastor para o seu verdadeiro lugar, a zaga central. Caio Cabeça entrou no lugar do ex-juvenil Carlos, um centroavante que jogou deslocado e Torino fez o lado esquerdo ofensivo. O meio virou um quarteto fantástico: Chamaco, Caio, Gaspar e Torino. Nenhum quebrador de bola.

Aos 11 minutos, Flecha foi ao fundo, cruzou forte e Néstor Leonel Scotta acertou poderosa cabeçada que fulminou o arco vermelho. 1 a 0.

Maneco empatou aos 18 minutos, quando se aproveitou de um recuo mal feito pela defesa azul; com um toque leve, tirou  Jair da jogada. 1 a 1. Voltava a esquentar o confronto.

Aos 27 minutos, Gaspar e Caio, os “amigos da bola” como eram chamados, trocaram passes e Scotta foi servido à frente da área, o argentino acertou um poderoso petardo no ângulo superior de Valdir Garcia. 2 a 1.

Aos 37 minutos veio o momento supremo da partida, um lance inesquecível para quem presenciou, “um gol que se repete de 50 em 50 anos” bradou o narrador Milton Jung da Rádio Guaíba.

Scotta e Chamaco tabelaram, a bola chegou à direita, veio o cruzamento à meia altura até a marca do pênalti, Chamaco se passa. Acrobaticamente, estica a perna esquerda e de calcanhar, acerta a bola que viaja sobre o seu corpo, encobre o goleiro colorado e rente ao travessão, penetra no meio do gol. Um gol de “chilena”, uma bicicleta às avessas. Um golaço.(Na foto à esquerda, ele comemora o feito juntamente com Scotta e Flecha).

José Cavalheiro de Moraes controlou o apito que teve renda de Cr$ 19.990,00.

Se algum dia, eu pudesse entrar no túnel do tempo, um dos momentos escolhidos, certamente, seria esse. Encarar o barro, o frio, a longa caminhada, mas, tendo a certeza de encontrar lá na frente, um arco-íris nostálgico e avistar o Centauro dos Pampas, ainda que ele fosse mais de tinta e papel, obra da imaginação e do privilegiado texto do príncipe da crônica esportiva riograndense, o mestre Ruy Carlos Ostermann.

Fonte:  Jornal Correio do Povo
              Jornal A Razão

            


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Opinião



Hora de elogiar

A metralhadora gremista dos torcedores pegou forte e decidida; realmente, não dava para ter paciência, ouvindo um discurso otimista recentemente, que se transformou em frustração nos primeiros movimentos da Direção que foi reeleita.

A torcida se sentiu traída, engambelada pela fala macia dos gestores gremistas. O próprio treinador azul fechou a cara, ficou mais lacônico e a sua característica descontração desapareceu.

 A impressão era que ele também estava sestroso com seus empregadores e consciente da canoa furada que se metera. A massa olhava para Renato e via a esperança minguar.

De repente, Lucas Barrios é contratado e, em seguida, o perfil de atletas especulados como reforços muda; agora se fala em Lucas Lima, Paulo Henrique Ganso, Éverton Ribeiro.

O rumor mais forte é aquele que trata de uma possível troca por tempo determinado: Vem Lucas Lima, vão Lincoln e Pedro Rocha.

Esta aí um negócio que é bom para todos. Lucas Lima é de Seleção, Lincoln e Pedro Rocha, promissores indo para o clube que mais valoriza jovens.

Não sei as verdadeiras causas que levaram Bolzan Jr. a dar essa guinada positiva nas suas ações, se convicção ou a tal metralhadora de críticas, mas, com certeza, é merecedor de elogios pelo arrojo das últimas horas. 

Que não seja apenas um "febrão" passageiro.




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Opinião



Inteiro, Lucas Barrios serve

O Tricolor parece que vai atrás de jogadores à altura de sua grandeza. Eu ainda tenho dificuldade em acreditar. Nós, torcedores, já fomos muito iludidos, então, retranca, enquanto eles não assinarem o "preto no branco".

O Coritiba contratou Anderson, que para suas possibilidades (mesmo com toda a engenharia feita) é como se Cavani assinasse com o Imortal. O Inter trouxe Nico López e agora, Victor Cuesta; isso permite a nós, gremistas, termos uma "micro" esperança na vinda de "extravagantes".

O nome mais citado é do argentino, naturalizado paraguaio, Lucas Barrios, que está escanteado lá no Palmeiras.

Assim como a restrição única que se pode fazer ao Leonardo Moura era a idade, no caso de Barrios, se a costura salarial for exitosa, sobra apenas a questão do estado de seus joelhos, porque futebol ele tem. Pelo menos, chegaria e botaria o fardamento de titular sem que isto se constituísse numa injustiça.

Lucas Barrios me faz lembrar o futebol de Alexis Sanchez, chileno, que faz muito sucesso. Claro! Guardando as devidas proporções.

Sendo assim, tomara que desembarque no Salgado Filho.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Opinião



Pauta defasada. Pauta defasada?

Quando o presidente Romildo anunciou após ser eleito, que 2017 seria diferente, que as contratações seriam mais arrojadas, que o aporte financeiro seria maior; eu pensei: Adeus contratações "meia-bocas". Daqui para frente, isso virará apenas lembrança. Tratar deste tipo de assunto será pauta defasada. Nada de William Schuster, Cadu, Fred, Negueba. A fala do presidente dava ao torcedor a esperança e até, uma certa tranquilidade, afinal, depois do título da Copa do Brasil e do rebaixamento do Inter, qualquer dirigente chinfrim sacaria a nova fase, quanto mais um vencedor, bom gestor, que passou o rodo na eleição com 85% dos votos.

É!!! O tempo é senhor da razão. Sai o discurso e vem a prática: Bressan, Bruno Cortez, Máxi Rodriguez, Fernandinho, Jael são os reforços para Renato tentar o tri da Libertadores. Deixo de fora Beto da Silva, Leonardo e Leonardo Moura, porque os dois primeiros são incógnitas e o terceiro vem convencendo, algo natural, porque seria impossível a Direção errar 100%.

O título nacional amorteceu a crítica mais severa e amansou uma provável ira pelos desempenhos pífios deste início de ano, porém, retirando a até agora exceção da conquista da CB, testemunhamos vários equívocos de Bolzan Jr. na condução do futebol: Sonha com Doriva e Cristóvão, como prêmio de consolação, ele abraça Roger. Atirou na igreja e acertou no padre. Sorte.

Dá um "chapéu" no Inter e cobre a proposta por Henrique Almeida. Gol contra. Define poupar parte dos titulares na primeira semifinal do Gauchão e entrega de bandeja o hexa para o principal rival. Mais um gol contra.

Renova por cinco anos com um salário europeu com um goleiro bom, apenas bom, inviabilizando, inclusive a sua negociação para o mercado brasileiro e a moita do gol seguirá ocupada. 

Resumindo; Bolzan Jr. não está com a bola toda e ao que parece, ele também tem o seu "pacote de maldades" para a massa gremista.

Fui buscar no dicionário a definição de extravagante e aqui está: Extravagância. s.f.Particularidade daquilo que é extravagante; comportamento desprovido de bom senso; ação que não denota bom gosto. Característica ou atributo de excêntrico; qualidade do que é único (singular); particularidade do que ou de quem é esquisito.

Não é apenas Jael, que é cruel.


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Opinião



O que a lógica indica

É difícil ser otimista, mesmo depois de botar faixa na última competição nacional do Brasil, já que o Palmeiras foi campeão por antecipação do Brasileirão.

Por que? Porque o Tricolor não se reforçou para iniciar a Libertadores e ainda negociou um dos seus atletas mais valorizados, Walace, ainda que na hora de vender, os valores não refletiram a referida valorização.

Mais grave do que isso é que venda de atletas é objetivo do clube, na prática é isso, pois está no programação financeira do Tricolor. O novato Roman, dirigente gremista já garantiu que vai sair mais. A Lógica indica que será um jovem e craque, porque europeu não vem buscar jogador rodado.

Bom, se é jovem e craque, então o time ficará mais enfraquecido, pois as reposições por conta dessa necessidade de fazer caixa, não serão iguais aos que saíram. O clube fica menor, pois torra dinheiro com atletas comuns, que fazem o "contrato da vida deles" com o Grêmio, prática comum às várias gestões gremistas, quem não lembra que tiveram que reformar o contrato de Victor em 2010, porque contrataram o volante Ferdinando ganhando cinco vezes mais do que o arqueiro tricolor, que ficou p#to com a situação?

Alguém poderá dizer, que a solução está na base, aí, a gente perde o restante de otimismo, a sobra dele, pois não é "tirar do forno" e gritar: ´- Salta aí um novo Wendell, um novo Luan. 

Temos o exemplo de Lincoln, que ameaça ser a maior esperança tricolor, mas que necessita de tempo para amadurecer e se qualificar para ser o centro de referência do time. Leva tempo.

Resumindo: Essa declaração do presidente de contratar é para acalmar os ânimos, ele torce para que o time ganhe duas seguidas no Gauchão e anestesie a massa; depois, fará desembarcar um novo profissional que vai botar o Jael no bolso e outro que vai fazer sombra ao Marcelo Oliveira.

E contemos com Bressan, Fernandinho, Maxi Rodriguez, Bruno Cortez, Jael como reforços para buscar o tri da Libertadores.




domingo, 19 de fevereiro de 2017

Opinião



Amostragem constrangedora

É início de temporada, tudo bem, mas com a passagem dos jogos, a curva do time tem que ser ascendente ou se oscilar, que algum mérito ele deve mostrar nos altos e baixos destas oscilações.

Posso ser precipitado, mas desconfio que Renato não fecha o semestre e, olha! Ele vai pedir o boné, mesmo perdendo dinheiro, porque vai desanimar e se sentir "enganado" para não dizer "traído" pelas promessas não cumpridas de fortalecimento do elenco. O Grêmio empobreceu: Douglas, Walace, Giuliano e eventualmente, Edílson, Pedro Rocha, Luan mais a manutenção de Marcelo Oliveira.

Sobre a partida: A diferença desta para a do Passo Fundo é que o Zequinha ousou, chutou a gol, isso que não havia feito um único tento no campeonato.

O time apresentou um bom desempenho do meio para trás, embora, a falha no gol de empate. Marcelo Grohe fez o que se espera dele, ainda que no gol do São José, ele foi na bola... Foi. "Bola indefensável". Para se ter uma ideia, Ty Sandows chutou uma "bola indefensável" no final da partida; o goleiro Fábio foi ... Foi e espalmou.

Leonardo Moura é dono de uma técnica privilegiada, se for mantido, vai crescer, Pedro Geromel e Kannemann, muito bem e Marcelo Oliveira, incompreensível a sua manutenção. Erra quase tudo em qualquer partida. É usual.

Jaílson, Maicon foram bem, a presumível falha deste tem explicação, risco de levar o segundo amarelo, além disso, a jogada seguiu muito tempo até a conclusão de Rafinha.

Ramiro, dele gostei mais quando voltou para fazer dupla com Maicon, saindo do lado. Miller Bolaños foi disparado o melhor, a grande novidade de 2017.

Fernandinho e Éverton foram péssimos. Lincoln deixou Miller Bolaños na cara do gol; à primeira vista tive a certeza do toque de mão, depois, vendo e revendo, fiquei com a sensação que a bola, apesar do braço estendido, ela bateu no "escudo", isto é, no peito do equatoriano.

Arthur acertou a maioria dos passes e Ty mandou um chute forte que parou no arqueiro do São José no último grande lance da partida.

Antes, olhei o jogo do Coirmão e gostei de Possebon, camisa 7, meio campista que andou pelo Manchester, não sei detalhes sobre as suas perfomances e biografia; idade, condição física, direitos federativos, etc... No entanto, seria interessante o Grêmio se informar. Para grupo, ele serve apesar do grande número de volantes no plantel.

A Libertadores fica distante.


sábado, 18 de fevereiro de 2017



Álbum Tricolor (72)
IVO DIOGO
Revista do Grêmio

Nome: Ivo Lul Diogo.
Apelido: Ivo Diogo.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 12 de Janeiro de 1935, São Borja, RS.
Data de falecimento: 7 de Julho de 2009, Porto Alegre-RS.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
16 jogos (12 vitórias; 4 empates). Marcou 10 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
10.06.1962 - Grêmio 1x0 GER 14 de Julho - Amistoso
GFBPA: Irno; Sérgio, Aírton, Almir e Renato; Elton e Mílton; Marino, João Severiano, Juarez (Gessy) e Ivo Diogo.
Técnico: Ennio Antonio Rodrigues da Silva.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
07.02.1963 - Grêmio 4x2 SC Internacional – Campeonato Gaúcho
GFBPA: Henrique; Renato, Aírton, Altemir e Ortunho; Elton e Mílton; Marino, João Severiano, Ivo Diogo e Vieira.
Técnico: Sérgio Moacyr Torres Nunes

CARREIRA
Internacional-RS (1956 a 1961); Newell’s Old Boys-ARG (1961 e 1962); Grêmio-RS (1962 e 1963); San Lorenzo-ARG (1963 e 1964).

TÍTULO
Campeão Gaúcho em 1962.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Arquivo Pessoal.