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sábado, 30 de abril de 2016

Opinião



O Torcedor, esse otário

Deixando uma margem de erro nessa análise ou desabafo, isto é, posso estar completamente enganado, digo que ela (essa margem) não me desencoraja a postar o texto a seguir.

Há anos que o futebol não é o mesmo. Não estou tratando de esquemas táticos, novos técnicas, uma preparação física mais evoluída; tudo isso verdadeiro, mas é do futebol fora das quatro linhas. E a conclusão é triste: Nós, torcedores, somos uns otários, infelizmente.

O mundo esportivo é dos empresários, os treinadores e atletas jogam, pensando no próximo contrato. O clube atual é meio, não é fim. Também, qualquer perna de pau tem mercado certo; se não der Europa, tem o chinês ou o novíssimo hindu.

Vamos a alguns exemplos mais visíveis: O que ganhou Enderson Moreira? Ele fica desempregado? E Celso Roth? Observem o cartel de títulos, tirando  a LA de apenas 4 jogos, sendo 2 contra o glorioso Chivas Gadalajara, quando teve tempo e incentivo, Roth aprontou o Mazembaço. Roth está rico.

Chegamos a Dunga. Ganhou alguma coisa relevante? Agora convoca Marcelo Grohe, Walace e Luan, antes, convocara Geferson. O que ele quer com isso? Dirão; são escolhas. Verdade. Levou Doni na Copa da África. Fácil, terceiro goleiro não joga; dá para deixar a questão técnica de lado.

Esta é uma prática antiga, Zagallo, Lazzaroni, Parreira já fizeram isso anteriormente.

Grohe não jogará, Walace e Luan, convocações para fazer média, prejudicar o Grêmio e depois, cortá-los. Senão, por que não levar a unanimidade? Pensem no jogador mais fácil de ser convocado: Pedro Geromel. Esse, Dunga esqueceu, pois basta botar no time e os Tiagos, Mirandas, Davids Luizes serão desmascarados.

Bom; essa postagem, neste ponto, converge para Roger. Ele chegou lá. Existem vários clubes o cortejando. Assim como Enderson Moreira, Jorginho, Guto Ferreira, Diego Aguirre ou Eduardo Batista, Roger não precisa conquistar campeonatos, botar faixa, para chegar ao Olimpo brasileiro da casamata.

Diante disso, por que se incompatibilizar com os seus padrinhos Bolzan e Rui Costa? Por que tirar Grohe, Marcelo Oliveira e Douglas do time? Uma ressalva; Grohe deve permanecer por absoluta falta de alternativas no grupo, que não gerem dúvidas, ou seja, Grassi e Douglas, se forem bons, terão que cavar chances à fórceps.

Roger vai igualzinho na quinta-feira na LA. Poderá vencer? Sim, claro. O Rosario é modesto, basta ver sua campanha no campeonato portenho, entretanto, alguém arrisca dizer que o Grêmio, hoje, tem time para vencer algum campeonato?

 Síndrome de coadjuvante e isso está ligado, principalmente, ao descomprometimento com o clube, que contamina os poucos atletas que sonham em ser campeões. Bate o desânimo.

O futebol é business e o torcedor, apenas um mal necessário.

sexta-feira, 29 de abril de 2016



Álbum Tricolor (47)
BUIÃO
Fonte: Revista Placar

Nome: JOÃO BOSCO DOS SANTOS
Apelido: Buião.
Posição: Ponta direita.
Data de nascimento: 31 de julho de 1946, Vespasiano, MG.
Jogos pelo time principal do Grêmio: 9 jogos.
3 vitórias; 5 empates; e 1 derrota.

Estreia no Grêmio:
30.09.1972 - Grêmio 0 x 0 EC Bahia - Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão
GFBPA: Jair, Everaldo, Ancheta, Beto Bacamarte, Jorge Tabajara, Carlos Alberto Rodrigues, Paulo Sérgio, Buião, Mazinho (Sarão), Obberti (Laírton), Loivo.
Técnico: Daltro Rodrigues Menezes

Última partida pelo Grêmio:
14.12.1972 - Grêmio 1 x 0 Santos FC - Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão
GFBPA: Picasso, Espinosa, Ancheta, Beto Bacamarte, Jorge Tabajara, Carlos Alberto Rodrigues, Paulo Sérgio, Carlinhos (Buião), Mazinho, Obberti, Loivo.
Técnico: Mílton Martins Kuelle

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1972 - 9 JOGOS - 3 VITÓRIAS – 5 EMPATES - 1 DERROTA.

CARREIRA
Atlético-MG (1964 a 1967), Corinthians-SP (1968 a 1970), Flamengo-RJ
(1971), Grêmio-RS (1972), Atlético-PR (1973), Sampaio Correa-MA (1974), Atlético-PR (1975), Rio Negro-AM (1976), Colorado-PR (1977 a 1981).

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Opinião



As Pérolas do Capitão

O silêncio é ouro. Quando Maicon não deu declarações após a desclassificação diante do Juventude, entendi e achei certo, embora a importância da sua condição de capitão do Grêmio, porque se é para se arrepender depois, melhor silenciar e refletir.

A fala de hoje à tarde, só reforçou esta ideia, ou seja, Maicon meteu os pés pelas mãos, se enrolou ao tentar explicar o insucesso desta quarta-feira, dizendo que o time fora surpreendido pelo modo de jogar dos argentinos, mas não ficou só nisso, tentando passar otimismo, disse que lá em Rosário, "eles vão sair para o jogo" e dar espaços. Peraí! Então, aqui, ontem, eles não saíram para o jogo? Qual jogo Maicon viu?

Diante disso, começo a entender porque a torcida do São Paulo passou a duvidar do futebol de Maicon. Com o que vem jogando, ele é um dos falsos diamantes.

Aliás, com o que vem jogando Marcelo Grohe, não dá para dizer, que Bruno Grassi não faria diferente? Dois chutes de Marco Ruben, um na rede, outro na trave, ambos, o goleiro gremista foi e ficou na saudade. Grohe é um Grassi com alto salário.

Escrevi anteriormente, que o Grêmio não deveria renovar com Galhardo e Erazo, porque eram caros para a bola que possuíam. Ratifico isso, renovados os dois vínculos e teríamos mais dois falsos diamantes, sugando os cofres do clube. Ali, a Direção acertou em cheio.

O problema é a reposição, os que chegaram frustraram as expectativas de alguns e confirmaram as desconfianças de outros. Lógico! Se a reposição é inferior, parte da torcida questionará a saída desta dupla.

O mesmo caso ocorre com Marcelo Grohe. Todos sabem que considero o nosso goleiro, um bom arqueiro, mas aquém das necessidades do Tricolor, agora, se é para sacá-lo, tem que vir um melhor ou que diante de características próprias e convergentes com os interesses do grupo, for mais útil, tudo bem. Tirar por tirar, tudo mal.

Chegamos a Douglas. O nosso camisa 10 há quatro anos já havia a desconfiança que ele não segurava a onda de 90 minutos com alta competitividade, que dirá em 2016. Ele não pode ser titular.

Finalizando: Roger estacionou. Esta é a realidade; não sai mais coelho daquela cartola. Resta saber, se isso é apenas um momento ou como escrevi, a cruel realidade.

Hoje, o Imortal é um poço de indefinições. O primeiro semestre já era.

Opinião



Modesto Rosario escancara a ruindade gremista

Fiasco! Não tem outra definição. 

A derrota gremista de hoje começou antes, bem antes, quando a Direção condicionou o time para se entregar nos momentos decisivos. Com suas más escolhas, o Comando azul adestrou o grupo de jogadores. Ela dá a formatação de "quase" para o plantel.

Mas não é apenas a Direção; talvez, a incompetência dela se descortina com maior nitidez neste momento do ano. O Grêmio tem a cara de Cesar Pacheco, tem a cara do "Romildinho". Eles cavaram essa cratera com suas escolhas infelizes nos confrontos anteriores.

Mas, repito, não é apenas a Direção; olhem a escalação, ela começa assim: Marcelo Grohe; Ramiro, Fred, Bressan e Marcelo Oliveira. Não dá!!!

O gol argentino só poupou o lateral esquerdo, porque a bola não passou por ele, senão, não sei. Bressan conseguiu cabecear enforcado, a bola passa na frente de Fred, sobra para Ramiro que estica a perna e não alcança, por fim, Marco Ruben arremata forte, porém em cima do arqueiro como aconteceu várias vezes com Elias do Juventude três dias antes. Não adiantou. Gol. Um circo de horrores.

Quem disse que Maicon pode ser o líder desta equipe? Brincadeira. Quando lembro de Ancheta e Oberdan em 77, Leão em 81, De Léon em 83, Adilson em 95 e 96, Mauro Galvão em 97, Zinho em 2001, a raiva aumenta.

Poucas vezes na vida, eu vi o Grêmio jogar em casa e tomar um vareio. 0 a 1 é para comemorar!!!

A semana que vem, se a "Imortalidade" não entrar em campo (e não vai), a faxina tem que ser feita. Há unanimidades negativas, que precisam sair já do clube: Douglas e Marcelo Oliveira, porque, caso contrário, Roger insistirá em colocá-los em campo.

Entretanto, não é só isso; há os falsos diamantes, que tenho certeza permanecerão e aí toda a minha desesperança. Falta um Hélio Dourado, um Fábio Koff em seus melhores momentos, para revisar este grupo, defenestrar jogadores supervalorizados que não levarão nunca o clube aos títulos, sugarão as finanças e vão deixar o clube na mesmice de sempre.

Bom, é isso. Sobre o jogo? Não vale a pena comentar. Até Bolaños que se mexeu muito, quando precisou fazer o básico, mandou para os ares o empate. Talvez citar Lincoln, que entrou numa fria e ainda deu melhor resposta do que muito "cascudo".

Faltou vergonha na cara, começando pela turma de fora das 4 linhas.






terça-feira, 26 de abril de 2016

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (114) - Ano - 1979


O Futebol Mágico de Paulo César Caju

Fonte: Revista Placar
1979 foi um ano consagrador para o Tricolor; ele é fruto do arrojo, coragem e gremismo de Hélio Dourado. Eu explico: Dois anos antes, 1977, Dourado que já montara um time fantástico em 1976, remodelou a equipe a pedido de Telê Santana; trouxe grandes jogadores, sem que o custo de cada um fosse elevado. Conquistou de forma brilhante o campeonato gaúcho e interrompeu uma série (interminável) de títulos do Coirmão.

Porém, ano seguinte, mesmo o Grêmio enfileirando 6 vitórias consecutivas em Grenais, feito que passados quase 40 anos, ainda não foi igualado, o Tricolor perdeu o Grenal decisivo com dois gols de Valdomiro, um 2 a 1. Isso fez pairar uma dúvida maluca na cabeça dos gremistas: Seria o título de 77 uma exceção?

Dourado, então voltou à carga e municiou o elenco com peso-pesados; trouxe para técnico Orlando Fantoni, 58 anos, mas que parecia um velho. Nesta pesquisa, fiquei sabendo que Fantoni era o maior salário de treinador no Brasil, R$ 165 mil cruzeiros, à frente de Evaristo de Macedo e Claudio Coutinho, R$ 120 mil e o dobro de Rubens Minelli, tricampeão brasileiro, R$ 80 mil cruzeiros. Um esforço e tanto do presidente.

Mas o lance fantástico (como escreveu a ZH) foi trazer simplesmente Paulo César Lima, o Caju, tricampeão mundial, com carreira internacional, jogador contestador e muito identificado com as noites e praias cariocas; pois Caju desembarcou em Porto Alegre para ser o maestro do time.

Dourado não ficou apenas neste lance, que por si só, já gerara uma expectativa imensa na torcida gremista, trouxe o maior goleiro de todos os tempos: Manga. Bom, o cara era tão bom que o dia de seu aniversário virou o dia do goleiro, justamente, hoje, 26 de Abril.(Um abraço Manguita Fenômeno, 79 anos de vida).

Durante o ano, Dourado fez desembarcar jovens promessas como o lateral Dirceu do Londrina, Nardela, ponta-de-lança do XV de Piracicaba, Jurandir do Caxias, Baltazar do Atlético Goianense e o craque ambidestro Jésum para fazer sombra aos ponteiros Tarciso e Éder.

Em Fevereiro, o Tricolor foi participar do Torneio Cidade de Rosário, um quadrangular que tinha o trio argentino Independiente, que era o campeão nacional, Quilmes e o anfitrião, Rosario Central.

Na primeira partida meteu 4 x 0 no Independiente com show de Paulo Cesar Caju (foto). No primeiro tempo já enfiou 3 a 0, gols de Yúra e dois de André. Éder ainda perdeu um pênalti. Na etapa final, Caju deixou o seu, matando uma bola no peito, tirando o goleiro e empurrando para as redes. Foi injustamente expulso, saiu aplaudido, mereceu a comuta de sua pena e se habilitou para enfrentar o Rosário Central na decisão, já que este também metera 4 a 0 no Quilmes.

Numa quinta-feira à noite, 22 de Fevereiro, Fantoni escalou o Imortal com Manga; Eurico, Ancheta, Vicente e Ladinho; Vitor Hugo, Renato Sá e Paulo César Caju; Tarciso, André e Éder. Vários remanescentes de 77. Usou ainda Dirceu, Valderez e Jurandir.

O Rosario Central atuou com Ferrero; Magistral, Crayacich, Van Tuyne (Heredia) e Garcia; Gaitan, Giuliano e Bacas; Orte, Trama e Rubén Diaz. O treinador era Angel Zof.

Aos 11 minutos, o juiz achou um pênalti para o time da casa, Orte sofreu a pretensa falta, Garcia bateu e fez 1 a 0, placar da primeira etapa.

O Grêmio voltou melhor e logo aos 5 minutos, André perdeu grande oportunidade em rebote de um chute de Éder, que Ferrero soltou nos pés do camisa 9. Com André muito perseguido pela arbitragem, Fantoni sacou o baiano, fazendo entrar Jurandir na ponta-direita, passando Tarciso para o meio. Colocou o jovem Dirceu na lateral, trouxe o canhoto Renato Sá para o lado esquerdo e centralizou Caju. O time cresceu e foi atrás da virada.

Aos 16 minutos, Paulo César foi derrubado, Éder cobrou a falta como sempre; uma bomba no ângulo do goleiro argentino, empatando: 1 a 1.

Um minuto após, Dirceu foi à linha de fundo, cruzou para Tarciso, que passou para Jurandir desempatar; 2 a 1.

Aos 39 minutos, o juiz marcou nova penalidade máxima, toque de Ancheta, quando na verdade, Trama fora quem tocara com a mão na pelota.

O veterano da Copa de 74, Heredia bateu e Manga buscou no canto, garantindo o placar e o título do torneio. Grêmio campeão em cima do Rosário Central.

A imprensa argentina saudou entusiasticamente a conquista e relembrou o recente desempenho da Seleção Brasileira na Copa da Argentina, definindo como um futebol medroso, bem diferente do que o Tricolor apresentara no torneio.

1979 marcou o mais fácil título gaúcho do Grêmio e pavimentou o clube para grandes conquistas na década seguinte. Paulo César jogou demais naquele ano e quatro temporadas depois, ajudou o Tricolor a conquistar o mundo em Tóquio.

Amanhã, Grêmio e Rosário Central começam a decidir a vida na Libertadores de 2016.

Fontes de Pesquisa: Revista Placar
                                   Jornal Correio do Povo
                                    Arquivo Pessoal do amigo Alvirubro


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Opinião



A Travessia

Mais um fracasso, mais um que passa pela falta de competência da Direção e Comissão Técnica.

O que dizer da entregada da Primeira Liga? O que dizer de, depois de ser a melhor campanha, resolver ignorar a lógica e arriscar não sair vivo do Alfredo Jaconi botando Éverton e Pedro Rocha no ataque?

O que os atletas experientes e rodados do grupo pensaram, quando ouviram que o time seria misto na decisão de Caxias? Confiarão daqui para frente nas suas chefias, que botaram pelo ralo mais um campeonato? Acreditar no comando é fundamental.

Há um momento em que os jogadores e dirigentes passam pela prova de ser um lugar comum na história do clube ou ultrapassam essa barreira, percorrem a travessia que separa os perdedores dos ídolos e heróis da história de cada clube. O Grêmio atual parece não conhecer isto.

Para ilustrar, uma pequena historinha: Hélio Dourado em 1980 contratou o principal jogador paraguaio do Olímpia, Carlos Kiese. Caríssimo. O cara não deu certo, os colorados riam e sugeriam nova aquisição o meia espanhol Dani, ou seja, o Tricolor teria um meio de Kiese e Dani. 

Dourado era inteligente, arrojado e gremista da gema, não se intimidou, "gastou os tubos", empacotou o Kiese, devolveu e  trouxe Hugo De Léon.  Sabemos todos o que aconteceu depois disso. Não ficou fazendo contas.

Querem outra? Alexandre Kalil, indignado com a eterna situação do Galo de clube "vira-lata", perguntou qual era o maior problema do time, disseram que era goleiro, então ele fez mais uma pergunta: Qual o melhor do Brasil? Victor, responderam-lhe. Não interessa o preço, tragam o cara. Também sabemos como terminou essa história.

Para isso, o dirigente tem que ser arrojado e entender de futebol, tem que ser corajoso. Alguém imagina o Bolzan, o Romildinho, chegar e perguntar: Qual é o melhor goleiro que tem por aí? Qual é o melhor zagueiro por aí? Vamos atrás deles, não interessa o estrago no caixa.

Não, senhores, essa travessia de ser um dirigente comum para alguém que quer fazer história no clube, exige coragem, respeito à torcida. Não é para qualquer um. Não é tarefa para frouxos.

domingo, 24 de abril de 2016

Opinião



Goleiro Elias classifica o Juventude

O Grêmio deu um show, jogou demais, Giuliano rebentou, Walace também, mas um vacilo após o segundo gol, associado à má jornada de seu goleiro na partida anterior, retirou do Tricolor a chance de disputar o título do Gauchão deste ano. Já são seis anos na fila. Isso não é por acaso.

Algumas coisas ficaram bem claras, hoje; o ataque gremista funciona, igualmente o elenco está com ótimo preparo físico, porque jogaram muito, apesar da chuva forte, aguentaram bem o tranco.

O Juventude apresentou um goleiro que nessas duas partidas, pelo menos, tem muita qualidade e sorte. Tudo o que um clube precisa.

O gol de Walace no início da partida deu esperanças de que o objetivo seria alcançado na primeira fase ainda. Foi um foguete indefensável. Mas o tempo foi passando e Elias aparecendo numa defesa milagrosa em cima da linha e contou com a sorte, pois a bola resvalou na perna de Bressan e caprichosa, saiu pelo lado.

Na segunda etapa, o gol providencial antes do primeiro minuto, Giuliano, que fez a melhor partida com a camisa gremista, bateu de chapa com efeito procurante e achou o canto esquerdo de Elias. O Tricolor renascia para o campeonato.

Entretanto, o time cometeu um descuido fatal e deixou Roberson limpar e bater meio sem jeito, a bola desviou na zaga e tirou Marcelo Grohe do lance. O arqueiro gremista levou azar.

Roger mexeu bem, mas ainda acho que escala mal, quando insiste com Douglas. 

Miller Bolaños fez o terceiro gol num passe maravilhoso de Giuliano, Lincoln entrou bem e Henrique teve a chance do gol da classificação, mas Elias brilhou e evitou o quarto gol.

O confronto de hoje, reforça a minha opinião que a defesa não vai tão mal na bola aérea. A bola aérea que entra fácil na zaga gremista é na pequena área, repito, é na pequena área. Tem gente com fama de judas e não é.

O Tricolor jogou fora duas chances incríveis de disputa de título, a Primeira Liga e o Gauchão. Se souber entender porque perdeu, onde perdeu, as causas, que estão escancaradas, tudo bem;  as derrotas serão de evolução, se fechar os olhos para elas, aí não tem mais jeito.

Eu venho dando as dicas faz tempo.


sábado, 23 de abril de 2016

Opinião



O Grêmio e suas escolhas

Aqui está alguém que não criticou após os acontecimentos, tarefa para lá de fácil, muito comum na mídia e em blogs amadores, portanto, fico à vontade para lembrar umas escolhas gremistas, porque escrevi na época o que pensava delas.

O presidente tricolor foi um dos maiores entusiastas da formação da Liga dos Clubes; as pessoas de bom senso concordavam com ele. É (Era) a grande saída para as agremiações de ponta do futebol brasileiro; pois, não é o clube do Sr. Bolzan, que "inventa" de colocar reservas no jogo inaugural contra o Avaí? Partida cujo empate, alijou o Tricolor das semifinais da competição.

Tudo isso, porque iria enfrentar no final de semana, o Brasil de Pelotas na estreia do Gauchão, isso em campo neutro, lá no Centenário, Caxias do Sul. Fiquei sem entender.

Agora, sabendo que teria uma sequência forte, o Grêmio opta por colocar os titulares diante do Toluca, ambos classificados e em seguida, na primeira semifinal, diante do Juventude, incompreensivelmente,  escala um mistão, perde e fica espetado. Fiquei sem entender, de novo.

Há no Tricolor algumas cabeças iluminadas, que insistem em definir os rumos do Tricolor, optando sempre pelo lado errado da coisa.

Desse jeito, explicar porque o Imortal segue na "seca", não fica tão difícil.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Opinião




Grêmio é derrotado e se complica no Gauchão

Na postagem anterior eu elogiava a atitude de manutenção dos titulares diante do Juventude. Não foi o que ocorreu, o time entrou com 6 reservas: Wallace Oliveira, Bressan, Marcelo Hermes, Éverton, Lincoln e Pedro Rocha.

Roger deve ter pesado os prós e contras e decidiu poupar. Tem suas razões, mas um insucesso hoje (como, aliás, ocorreu) transformaria o segundo uma verdadeira "copa do mundo" há 3 dias do primeiro enfrentamento pelas oitavas da LA. Esforço redobrado; mas repito, Roger deve ter suas razões para fragilizar tanto o time diante do Juventude.

O Grêmio que deu de presente o título da Primeira Liga, agora vê escorrer pelos dedos a vaga para a final do Gauchão. É uma rotina, uma triste rotina na hora da tomada de decisões. Parece que se está diante de uma encruzilhada, o Tricolor opta sempre pela saída errada do Labirinto.

Sobre a partida; ela só confirma o que sabemos há tempos; temos apenas Pedro Geromel confiável, o resto, ou é ruim mesmo ou é de atletas supervalorizados, jogadores comuns que o Grêmio terá dificuldades em se desfazer pela avaliação equivocada, mais "marqueteira" do que técnica, elevados a um padrão completamente irreal, jamais visto em carreiras que já passaram da metade.

Ninguém jogou bem, uns porque não sabem, outros por cansaço, no caso, Wallace e Maicon. 

Escrevi recentemente, que nos últimos 30 anos eu não vi tantos gols sofridos de dentro da pequena área. Um fiasco. A causa principal, todos sabemos; muitos preferem morrer abraçados à tese que escolheram, enquanto isso, as chances de disputa de títulos escorrem sempre pelas mãos, literalmente pelas mãos.

Um esforço maluco para uma improvável virada diante do Juventude, vai comprometer o time no primeiro confronto diante de Rosário ou River, que vai comprometer o primeiro jogo da decisão do Gauchão, que vai ... Sinceramente, não acredito em títulos neste primeiro semestre.

O Grêmio precisa reformar sua defesa urgentemente, especialmente o seu goleiro, que cansa de errar como hoje, isto é, hoje, Grohe voltou a ser Grohe. Além dele, as laterais e um grande zagueiro, senão, seguirá lutando para ser 3º ou 4º no Brasileirão e ficando no quase na Copa do Brasil.

É isso. Já vimos este filme várias vezes.


Opinião



Tricolor acerta em manter os titulares

Ao ler que o Grêmio seguirá com força máxima nesta Quinta, fiquei mais tranquilo, porque é o meu sentimento em relação ao jogo. Faria apenas uma preservação: Pedro Geromel, porque é fora de série e joga num setor onde todos os demais são contestados; uns mais, outros menos.

Acerta também, quando decide levar Miller Bolaños, reintegrando-o ao ambiente das 4 linhas.

Para a partida de volta, Domingo, a escolha dos 11 deverá estar estar relacionada com o que ocorrer hoje e o adversário das oitavas de final da LA.

 Nem todo jogo merecerá a mesma decisão, portanto, defender titulares hoje e misto mais adiante, não será falta de coerência, mas sim, pragmatismo.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Opinião



Vitória com gol de Ramiro

Ao vivo, eu assisti apenas o primeiro tempo e gostei muito da troca de passes, controle do jogo, risco quase zero de sofrer gols.

Nesta primeira fase, dois jogadores estiveram acima dos demais: Luan e Ramiro. Luan, não  nenhuma surpresa, pois é o melhor do time, já Ramiro parece ter saído do inferno astral que entrara, fazendo um jogo intenso, chegando à linha de fundo e acertando os passes.

Defensivamente, Ramiro não foi inferior aos seus antecessores; então, o Grêmio ganhou com a sua efetividade. Tomara que aproveite a chance, pois será um problema a menos para Roger.

O gol surgiu justamente pela obra deles, Luan lançando e o lateral direito entrando em diagonal e cabeceando no canto direito de Sanchez. Um passe maravilhoso do atacante e um toque consciente do camisa 17.

O Toluca foi bem menos do que é, trouxe um grupo enxuto para Porto Alegre. Estava com a cabeça lá no México.

Na segunda etapa, ao ver o compacto, tive a impressão que os times relaxaram, mesmo assim, o Tricolor teve uma boa chance com a bola passando rápida pela frente de Henrique, que não pode concluir.

Numa semana de 3 decisões, o Tricolor arrancou bem, fez boa pontuação para um segundo colocado e na quinta-feira saberá o seu adversário.


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Opinião



A lateral direita

Pois não é que vamos de Ramiro na lateral? 

Começa a ficar crônica a situação desta posição. Ramiro é um quebra-galho, aliás, o mesmo pensamento que tenho sobre Marcelo Oliveira; ambos são titularíssimos do banco na minha modesta opinião.

Agora, que é um mistério a situação do jovem Raul, isso é! Tudo bem que não o escalem em jogos da Libertadores, mas já poderia ter uma chance, nem que fosse, para comprovar que não serve.

A tentativa de contratar o lateral do Defensor do Uruguai demonstra que o Tricolor desistiu de Wallace Oliveira. 

São duas notícias no mesmo fato: Errou feio na contratação (assim como no caso de Cadu) e acerta em cheio, quando humildemente, admite e não fica enrolando com o atleta no grupo. É pagina virada. Boa Noite e Boa Sorte.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Opinião



Os Números

O Grêmio, no máximo, chegará a 11 pontos em seu grupo. Claro! Quanto mais pontuar, melhor.

Porém, os números devem ser analisados para não se fazer uma avaliação precipitada; exemplifico: Na chave do Imortal havia 3 clubes campeões da América + um endinheirado mexicano, o Toluca,  que trouxe também uma altitude de 2.800 metros acima do mar. Era, portanto, um grupo equilibrado. Teoricamente, de menor pontuação entre os seus integrantes.

Peguem o Melgar que perdeu 18 pontos em 18 disputados e seus adversários saltaram para o topo da tabela, em especial, o Galo Mineiro.

Então, Libertadores, como já disse Humberto Gessinger do Engenheiros do "Auái", são várias variáveis.

Fico com dois casos: O Boca Juniors 100%, caindo para o arquiinimigo, River Plate, o 16º ano passado e em 1996, quando o campeão brasileiro Grêmio foi o 5º entre 8 e a Lusa paulista, justamente, a 8ª na última fase.

Os números são assim.




Álbum Tricolor (46)
LAÍRTON
Fonte: clicrbs.com.br
Nome: LAÍRTON JOSÉ GIOVANELLA.
Apelido: Laírton.
Posição: Centroavante.
Data de nascimento: 20 de janeiro de 1948, Lajeado, RS.
Jogos pelo time principal do Grêmio: 51 jogos.
20 vitórias; 17 empates; e 14 derrotas. Marcou 6 gols pelo time principal do Grêmio.

Estreia no Grêmio:
03.09.1972 - Grêmio 0 x 1 EC Cruzeiro - Torneio Cidade de Porto Alegre
GFBPA: Jair; Espinosa, Ancheta, Beto Bacamarte e Everaldo; Jadir e Torino; Flecha, Obberti, Mazinho (Laírton) e Loivo.
Técnico: Daltro Rodrigues Menezes.

Última partida pelo Grêmio:
13.01.1974 - Grêmio 0 x 1 Guarani FC - Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão
GFBPA: Picasso; Cláudio Radar, Ancheta, Renato Cogo e Jorge Tabajara; Carlos Alberto Rodrigues e Paulo Sérgio (Humberto Ramos); Carlinhos, Mazinho, Tarciso (Laírton) e Loivo.
Técnico: Carlos Benevenuto Froner.

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1972 - 26 JOGOS - 09 VITÓRIAS - 09 EMPATES - 08 DERROTAS. Marcou 6 gols.
1973 - 24 JOGOS - 11 VITÓRIAS - 08 EMPATES - 05 DERROTAS.
1974 - 01 JOGO - 01 DERROTA.

JOGOS EM QUE LAÍRTON MARCOU GOLS:
Campeonato Brasileiro de 1972
10.09.1972 - Grêmio 2 x 0 São Paulo FC (SP)
Gols: Obberti 18' do 1º tempo; Laírton 12' do 2º tempo.

17.09.1972 - Grêmio 2 x 1 Botafogo FR (RJ)
Gols: Laírton 2' do 1º tempo; Fischer 1'; Laírton 25' do 2º tempo.

25.10.1972 - Grêmio 2 x 0 CR Brasil (AL)
Gols: Laírton 26' do 1º tempo; Laírton 45' do 2º tempo.

25.11.1972 - Grêmio 2 x 0 Nacional FC (AM)
Gols: Laírton 30'; Evanir 43' do 2º tempo.

CARREIRA
Flamengo-RS (1965 e 1966), Pelotas-RS (1967 e 1968), Avenida-RS (1969), Esportivo-RS (1970 e 1971), Santos-SP (1971), Esportivo-RS (1972), Grêmio-RS (1972 a 1974).

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.