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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Opinião






Uma Inadiável Reflexão

                                                   Estou acompanhando com tristeza a discussão (e até agora, decisão) de termos um Grenal com uma única torcida.
                                          Assisti Grenais no Beira-Rio e, lógico, no Olímpico com os estádios divididos quase 50 a 50 por cento. Se havia confusões, elas eram tão pequenas nos anos 70 e 80 que dificilmente viravam notícia. Precisamos descobrir o que houve. Buscar onde está a encruzilhada que levou a este impasse.
                                                Li que é um mal necessário. Tudo bem, desde que seja absolutamente uma medida consequente para ajudar a curar o paciente; isto é, algo com perspectiva de ser momentâneo.
                                           Antes de ser celebrada ou condenada, a situação deve ser explicada e compreendida;tem-se que tirar do episódio, lições para os próximos clássicos. Mesmo que a medida seja revertida e tenhamos um Grenal de torcidas diversas (até de outros times que não os da Dupla), é imperioso buscar as causas, os porquês de termos um comportamento nos Grenais do interior ou Rivera, de termos histórias boas de rivalidade de antigas peleias da bola de anos e esta incapacidade que consagra a falência da sociedade numa de suas mais belas manifestações de civilidade.
                                   É uma grande oportunidade para a reflexão. A busca das causas não pode ser adiada. O futebol já sofre dentro de campo pela redução do talento dos jogadores, pela elitização que grassa o acesso aos estádios, pela pobreza técnica de alguns "professores" à beira do gramado, pela "mudança de fotografia" de nossa imprensa gaúcha que se mostra cada vez mais repleta de profissionais incapazes de ter autonomia e conhecimento do esporte bretão, substituindo uma geração histórica do RS; reforçando; se for brindado pelo (justo) medo de se frequentar os estádios e tudo que gira  em torno deles; bom, aí, ele (o futebol) virará um programa semelhante às novelas.
                                  A isso, chamem de qualquer coisa, menos futebol.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Infelizmente, assim não vai dar.

Saiu a lista do relacionados para o jogo contra o Corinthians:

Goleiros: Dida e Marcelo Grohe;
Laterais: Alex Telles, Moisés e Pará;
Zagueiros: Bressan, Gabriel, Rhodolfo e Werley;
Volantes: Adriano, Ramiro, Riveros e Souza;
Meias: Guilherme Biteco, Elano e Zé Roberto;
Atacantes: Barcos, Lucas Coelho, Kleber e Vargas.

Primeiro a boa notícia, Cris sai (parece que o Renato se deu conta, enfim, do que já sabemos) para entrada de Rhodolfo.

Agora a se lamentar, Maxi está fora e Renato - parece - vai continuar a insistir num esquema dependente de um meia armador sem escalar um meia armador. Continuando assim não resolve o problema da criação e joga Elano aos leões.

Sugestão

Pois hoje, dia 30 de julho de 2013, terça-feira, passada a 9ª rodada do brasileirão, quando chegar a noite, em casa, eu vou me ajoelhar ao pé da cama e - de mãos postas - vou pedir que Deus me livre de ao final de 38 rodadas ver o Fluminense superando meu tricolor na tabela. Porque se isso acontecer meus camaradas, daí é só pulando da ponte mesmo. Sugiro que façam o mesmo...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

28 de Julho de 1983



Mais Uma Homenagem A Conquista da Primeira LA


Uma colaboração do colega tricolor Guilherme. A Arena com momentos inesquecíveis da grande conquista de Julho de 1983, que considero um divisor de águas, o chamado salto de qualidade, não apenas para o nosso clube, como também para o RS, pois o Coirmão correu décadas até chegar onde chegamos.

Pra não dizer que não falei das Flores

E após o final de semana perfeito com vitória tricolor, derrota rubra e comemoração pela conquista da América chego no trabalho e faço meu exercício diário. Por hoje resolvi ler a opinião de 03 (três) colunistas acerca do jogo. No primeiro um destaque negativo acerca da equipe, dos jogadores, do treinador e do juiz. Após a leitura e com meu lado amargo ainda mais aflorado passei a ver tudo em tons de cinza e – como não pode deixar de ser – fui influenciado negativamente, sem a ponderação necessária. Li então a postagem do Bruxo e me atentei para o lado bom do time, uma visão que fez minha concepção mais doce, menos monocórdica, com amplidão global. Terminei com a leitura de um último colunista, vi que o mesmo pendia para o lado positivo, enfim, tirei um estrato, corroborei alguns pontos da minha conclusão pessoal e fui impelido a retificar outros.
Noutro texto que em breve deverei postar – não o fiz por estar sem internet em casa – busco explicar a mecânica de jogo do time do Grêmio e o porque o meio campo ofensivo não funciona e não deve funcionar com as peças disponíveis. Em resumo, o time joga com um esquema de jogo que privilegia a atuação de um meia armado, o time não tem esse meia armador, consequência? Jogador que não é da função improvisado, se embolando na sua POSIÇÃO com o jogador que está cumprindo a sua função, deixando espaço a ser coberto por outro jogador de outra função, que abre espaço para ser cumprindo por outro jogador que desempenha outra função e assim sucessivamente.
Enfim, qual a solução? A contratação de um jogador que tivesse posição de meia armador seria o melhor dos mundos, o remédio sem efeitos colaterais, mas existe um problema, este jogador não vai ser contratado, afinal, para o Grêmio nada é fácil, ou já esquecemos de como é ser gremista?!
Então a outra opção, como eu penso que o Renato dificilmente modificará o esquema – talvez o 4x4x2 com meio em retângulo do antigo treinador fosse mais eficaz com esse grupo – é imperioso que ele encontre a peça de encaixe e aqui a critica, não adianta fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes (em paráfrase). Mas daí, adotando a maneira “bruxesca” de ver as coisas, abrangendo o todo, adotando um espectro holístico em abandono à particularização cartesiana eu paro para pensar: Depois daquele jogo em Criciúma onde uma mudança drástica no meio campo redundou no insucesso, dentro da Arena num dia de festa, com a urgente necessidade de vitória, contra o atual campeão do certame e sem poder repetir a escalação será que eu teria a coragem de “testar” os jogadores que eu acho poderiam desempenhar a função? Quando paramos para pensar desta forma vemos que a solução não é tão óbvia e cada resposta implica num problema que deve ser administrado.
Enfim, eu continuo de saco extremamente cheio do Bressan que ainda acho estar no esporte errado – rebatedor é para beisebol e não para futebol. Continuo achando que a reposição de bola da zaga tira qualquer um do sério, continuo achando infrutíferos – como tem se demonstrado – os chutões do Dida para o ataque, continuo achando que deitado o Barcos não vai fazer gol, continuo achando todos os defeitos, mas acho também que não é hora para corneta, é hora para solução.
O Renato é discípulo de São Tomé, precisa ver para crer, foi assim com o Cris que já não é opção no lugar do Gabriel e será assim com os testes que vem fazendo. Hoje eu brigo por acreditar que o Maxi e talvez o Deretti possam desempenhar a função de armador, o Renato os vê treinando todo dia, será que ainda não se deu contra disso ou eu que estrou sendo incoerente em acreditar naquilo que tanto critico – a solução é sempre quem está fora, até entrar...
O Renato fez suas opções, e nós exigirmos que cada jogador que passe pela base do clube tenha a mesma quantidade de jogos que aqueles jogadores que não apreciamos é uma crítica tão risível que chega a ser pueril.
O Grêmio precisa de gestão, de convicção, algo que encontramos em profissionais, não em torcedores. A solução para o Grêmio não pode ser a troca de técnico a cada 06 jogos, a convicção numa empreita não pode durar 03 meses, uma libertadores não se constrói em 01 ano.
O tempo é curto e para nós gremistas, tão sufocados pelas derrotas, parece ser ainda mais martirizante, mas que desempenhemos nosso papel de torcedores e torçamos, o momento da corneta já passou, a crítica só é efetiva quando acompanha um solução viável, caso contrário ano que vem teremos um novo time, um novo técnico, um novo elenco, um novo presidente e o velho resultado.
Então, torcedores, não nos deixemos insuflar somente com o pessimismo, para cada um que vê o copo meio vazio existe um Bruxo para lembrar da metade cheia do copo.

Obs. Que prazer queimar a língua desta forma com o menino Telles, o seu futebol compensa toda a contratação em atacado feita pelo Grêmio.

domingo, 28 de julho de 2013

Opinião


 
 
 
Vitória Num Domingo Perfeito
 
                                                     Este domingo já se prenunciava como especial, muito principalmente pelos 30 anos da conquista da LA, mas ele reservou uma partida muito boa do Imortal e atuações individuais convincentes.
                                      Acho que a confiança é fundamental para se conquistar os objetivos em qualquer situação da vida. No futebol não é diferente; o exemplo deste Grêmio e Flu, foi Riveros que fazia uma partida correta, mas muito discreta; quando fez um golaço em que mostrou colocação e bom cabeceio, passou a jogar muito mais, ganhou desenvoltura e tomou conta do meio de campo. Ainda teve muito mais: Kléber jogou a sua melhor partida do ano, Barcos muito bem, Adriano, Alex Telles e Zé Roberto merecem ser citados; enfim, ninguém comprometeu.
                                      No aspecto coletivo, o que mais chamou a atenção foi o processo defensivo muito consistente. O adversário só teve chances na segunda etapa em cobranças de falta e num único vacilo da zaga, onde a trave salvou. Resumindo, num clássico do futebol brasileiro, o Grêmio venceu com autoridade, sem contar com Souza e Vargas, confirmando que o Tricolor tem elenco. Agora vem a pedreira na capital paulista.

sábado, 27 de julho de 2013

Galeria Imortal



Galeria Imortal (7)
 
 
Este é o time que botou o Grêmio no mapa do futebol mundial. Em Pé: Paulo Roberto, Mazaropi, Jorge Baidek, China, Casemiro e Hugo De Léon. Agachados: Renato, Osvaldo, Caio, Tita e Tarciso. Na janela: César Martins de Oliveira. Libertadores da América de 1983.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (50) - Ano 1983


Descobrimento ou Conquista da América?


                                      Essa questão do título é uma discussão interminável entre os historiadores. O que ocorreu aqui em nosso continente? A chegada da civilização evoluída ou um grande genocídio? Bom, eu tenho meu posicionamento, mas aqui o assunto é mais leve e com final feliz.
                        Há 30 anos, mais exatamente no dia 28 de Julho numa noite gelada tal qual foram as desta semana no RS, o Imortal Tricolor descobriu e conquistou a América. Foi um divisor de águas na rivalidade Grenal. Nunca mais o Grêmio ficou aquém em termos de títulos na comparação com o seu tradicional rival.
                        Sob a batuta de Hélio Dourado, o Tricolor quebrou a hegemonia vermelha no âmbito regional e buscou a conquista do seu primeiro campeonato brasileiro. Grandes e inesquecíveis feitos, porém o Coirmão possuía vários Gauchões e três Brasileiros. Havia necessidade de superar essas conquistas.
                        Em nossa Guerra Fria Gaudéria, a corrida não era espacial, mas especial; nós, gremistas precisávamos chegar a “Lua” antes deles. A “Lua” também respondia pelo nome de Libertadores da América. Nessa ambição, os vermelhos largaram na frente, se aproximaram centímetros da Taça em 1980, entretanto, para eles sobrou o ditado hermano:- La Copa se mira, pero no si toca.
                        Naquela época, a Libertadores era hiper difícil de ser conquistada, primeiro porque apenas dois clubes de cada país se habilitavam a disputá-la, o campeão e o vice, nada do quinto ou sexto do Brasileirão; segundo, porque os jogos eram versões modernizadas das arenas romanas ou dos faroestes americanos. No final, sobrava apenas o mocinho, às vezes com seu cavalo. O resto ficava, muitas vezes tombado ao longo da estrada sinuosa recheada de La Platas, Bomboneras e Puertos Sajonias, este último, hoje conhecido como Defensores del Chaco.
                        Na decisão, o Imortal pegou o Campeão do Mundo e evidentemente, campeão da Libertadores, o Peñarol do Uruguai. No jogo de ida, estádio Centenário, os visitantes arrancaram um empate que se mostrou vital para a conquista na semana seguinte.  Lendo o que se disse após este “round”, os uruguaios desprezaram o Tricolor.
                        Naquela quinta feira gélida, o Imortal entrou nervoso, mas apoiado por 80.000 pessoas no Olímpico Monumental e isso deu resultado logo aos 10 minutos; o centro-avante Caio se esticou todo para empurrar para as redes uma bola que veio da esquerda numa combinação perfeita entre Casemiro e Osvaldo.
                        O Peñarol, matreiro e envolvente teve o domínio de quase toda a primeira etapa. No segundo tempo, a toada era  a mesma e eu temi pelo resultado. As chances só se apresentavam para o time jalde negro e isso se materializou  aos 25 minutos, o matador Fernando Morena meteu um balaço de cabeça, empatando o jogo. Crescem as oportunidades para o time charrua; a maior delas, Morena, sempre ele, encobre Mazaropi e a pelota sobe e toma o rumo das redes. Em cima da linha, o capitão Hugo De Léon tirou de cabeça (foto). Consuma-se o primeiro milagre.
                        Nervosamente, a decisão se encaminhava para um final igual, tudo indicava que o time da Azenha não chegaria lá; o tão sonhado salto de qualidade parecia que seria adiado.
                        Espinosa dá a César o que era de Caio, ou seja, o comando do ataque. Começa a se desenhar um novo roteiro para aquele drama.
                        Aos 31 minutos, o jovem Renato, 21 anos incompletos, como um mágico que retira da cartola sua maior surpresa, da manga, a sua melhor carta; num canto do campo, de onde nada se espera, ele levanta a bola, rapidamente, dá um balão para a área. A bola viaja pela parte principal da zona do agrião e quando tudo parecia perdido, um voo meteórico e certeiro, projeta o corpo de Cesar na horizontal e uma cabeçada mortal estufa as redes de Fernandez. Goooool!
                        Depois disso, não há jogo. Venâncio Ramos e Renato são expulsos aos 42 minutos. Estava conquistado um patamar inédito por um clube sulino. A província jamais seria a mesma. O Grêmio descobriu a América, não apenas no sentido de novidade, de algo estranho, mas igualmente de desvelar; chegar ao coração dela e ver que a sintonia entre ambos, parceria que se inaugurava naquele momento seria para sempre. O Imortal conquistou a América e ela conquistou os gremistas. A Copa finalmente fora tocada por um gaúcho. Depois disso, restava confirmar as palavras de Yuri Gagarin, isto é, que a Terra era  Azul. Era apenas questão de meses. 
Abaixo, o jogo completo:


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Opinião





E se Renato pedir a contratação de Douglas?

                Está na ZH; Renato vai pedir a contratação de Douglas.
                     Vamos começar com outros assuntos ligados ao Imortal. Rhodolfo e Riveros poderão estrear contra o Flu. Souza e Werley se recuperaram; aliás, sempre entendi que o preparo físico do Grêmio esteve (está) muito bom desde o início do ano; ano esse que sequer houve uma pré-temporada ideal. Na fisiologia, a contratação do Nilton Petroni (Filé) tem-se revelado um grande acerto, assim o DM está vazio ou quase isso. São aspectos positivos que passam invisíveis aos olhos da maioria. Os meninos do Juventude vem cada vez mais, assumindo papel de protagonistas. Alex Telles já está batendo falta, Bressan deve render uns trocados ao Grêmio, Ramiro vem na esteira deles e há mais gente pedindo passagem, caso de Gabriel, ex-Lajeadense.
                                A Direção deve fazer "ouvido de mercador" quanto a corneta irresponsável e seguir em suas convicções; uma delas, Renato. Esquecer a rivalidade Grenal e prosseguir trabalhando, visando ficar líder na única rodada que interessa ficar na ponta, isto é, na 38ª, a última, lá em Dezembro. Ir encostando nos 4 primeiros e comendo pelas beiradas.
                                    Agora sobre Douglas: É caso de bruxismo. Ocorre com todos os treinadores, (in)felizmente. Sobre ele; Douglas dividiu o elenco em sua passagem anterior, não foi profissional antes de Renato e agora, campeão do mundo pelo Corinthians, duvido que busque motivação para acrescentar algo positivo ao Grêmio e a sua carreira. Só a sua conta bancária.
                                    O que o Tricolor precisa neste momento é adquirir a confiança do grupo em si próprio, ganhar também um padrão de jogo e conquistar a torcida com um futebol competitivo, especialmente, aquele de resultados. Douglas não parece ter esse perfil. 
                                    Se eu fosse generalizar, diria que neste momento, o Grêmio não necessita mais de jogadores "cascudos", mas de rechear a equipe com atletas em busca de um lugar ao sol, evidentemente, privilegiados em técnica e raça. Claro! Se for o Kaká esse "cascudo", aí é outra história. 
                                

Disponha.

Pois que ontem não teve como não comemorar com aquele que o próprio Bruxo designou como sendo o maior goleiro dos últimos 10 anos no Grêmio.
Pois também não teve como não rememorar a corneta e as críticas ao goleiro gremista que deixou de sê-lo por causa do Grêmio.
Me lembro como se fosse ontem, estava eu na academia, era dia de futebol, qualquer jogo desinteressante na televisão até que um corintiano chega e me conta sobre a “novidade”, o goleiro havia sido vendido.
De pronto achei que fosse pilhéria, mas ante a insistência no fato resolvi conferir tamanha bobagem no jornalismo gaúcho.
Pois estava lá, fora vendido e antes que eu pudesse pensar que para um grande Europeu, a mesma notícia arrasou o resto da minha noite, fora vendido para o Atlético. Não tive força nem qualquer vontade de me manifestar, conseguiam me combalir ao ponto de não expressar qualquer reação.
Pois bem, eis que agora puxo pela memória e lembro que a não muito tempo houvera quem chegasse a conclusão de que o melhor custo benefício é o do Grohe, em comparação ao Victor.
Daí ficou fácil lembrar porque ele foi embora. Ao mesmo tempo em que dizia que não fora o dinheiro – desautorizando o deputado/presidente – demonstrava também estar cansado, abatido e por fim tinha sentido as sistemáticas vozes que queriam mandar um goleiro de seleção, valorizado por outros clubes, para reserva.
Talvez ainda não tenham aprendido algo tão antigo no futebol quanto a regra do impedimento, JOGADOR BOM É CARO, caro para contratar ou caro para manter e foi assim que o Galo começou a solidificar seu caminho até a copa e foi por causa de gente assim, tão preocupada com o “custo benefício”, que vimos fardar Lipatin, Escalona, Ozéia, Ratinho, Rudinei e tantos outros que faltariam postagens.
Pois bem, antes que alguém me chame de louco pelo título do escrito eu vou explicar. Quando o galo ponteava o campeonato brasileiro do ano passado meu sogro – atleticano – dizia: Este não é o nosso ano, o nosso é o ano que vem.
Ele estava certo e ontem minha namorada trouxe o recado que se tornou habitual:
  • O papai mandou agradecer o goleiro.
Deixo a resposta para todos aqueles que agora inventarão teses para justificar a inarredável corneta e que resignados dirão: disponha...

Libertadores



Parabéns, Victor!
 
                                                       Aqui, um pedido de licença para homenagear o maior goleiro que tivemos nos últimos 10 anos: Victor.
Realmente sofri e ainda sofro ao ler as bizarrices que os "entendidos" escreveram no blog do MM a cada gol tomado por Victor e eu ali, defendendo, vendo o goleiraço escapar do clube pela corneta irresponsável. Cheguei a postar isso à época, mas infelizmente, parte da torcida prefere detonar com os craques.
MM! Infelizmente não pude ver o jogo; aguardei os principais lances para postar alguma coisa. Com a boa performance do Victor, a gente percebe como é fácil criticar um goleiro quando se quer(No caso, Victor). Dá até para bolar “Um Manual Prático para Críticas Sistemáticas ao Goleiro Victor”.
Parte 01 – Das Cobranças de Faltas:
- Se alguém achar que o gol de falta do Douglas no Júlio Cesar do Corinthians foi indefensável, se o goleiro fosse Victor a análise seria de falha do arqueiro, como se verá a seguir, marcando a resposta mais conveniente:
a) Armou a barreira de forma errada
b) Estava mal colocado
c) Saltou atrasado
d) Tentou adivinhar a cobrança e se enganou
e) Se as hipóteses anteriores não servirem porque era humanamente impossível chegar até a bola e ele não se mexeu, ainda assim dá para criticar, dizendo que “fez golpe de vista” ou modernamente, “tentou tirar com os olhos”
Como se vê; gol sofrido, gol com falha.Não tem escapatória! Em breve a parte 02."


Agora é torcer para que o Dida não se machuque e ficar de olho no mercado; após a aposentadoria do nosso atual arqueiro, provavelmente vão buscar um goleiro com salário de Victor e sem o futebol dele. Quem sabe este Martin Silva?
 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Opinião






E se o Zé Roberto pegar pena grande?

                                          Ainda não normalizei a minha vida; retorno para casa amanhã.
                                           Não acredito que suspendam o Zé, mas se isso acontecer, como o Renato vai compor o meio de campo? Qual a maior perda? Será técnica ou de liderança? Acho que deve investir nos jovens, isto é, Guilherme Biteco, Jean Deretti ou Máxi Rodriguez? Alguém tem sugestões?
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Opinião





 Pulando Etapas

                                        Curto como coice de porco, porque estou no meio de um congresso aqui em Porto Alegre; é hora do presidente Koff intervir no futebol, pois Renato sonha em criar uma "família", tentando ganhar todos do elenco e assim buscar a reabilitação de alguns ""indesejados", me refiro a Marco Antônio e Cris. 
                                         Nestes casos, a ação do presidente é vital; deve-se pular esta etapa e liberar estes dois, colocando-os a treinar com Fábio Aurélio e Weliton. Que acertem a vida noutro clube. Se o Renato insistir com eles, vai criar uma situação que pode atrasar a recuperação de todos: Grêmio, sintonia torcida/treinador e os próprios jogadores. Hora de agir, presidente Koff!!!

domingo, 21 de julho de 2013

Opinião




Sinceramente ... (Parte 02)
                                                       Tratando de uma forma séria; escrevemos que o segundo tempo do Grêmio contra o Botafogo foi um horror. Ganhou; foi ótimo, mas um empate não seria nenhum crime.
                               Um complicador nesta fase do Tricolor é a impaciência do torcedor. Vejam que em todas as partidas do Brasileiro que não ganhamos, o que foi dito e escrito seguiu a mesma toada: Tinha que ter ganho do Santos, pois estava sem Neymar e Muricy, tinha que ter ganho do Atlético Mineiro porque este estava focado na LA, tinha que ter ganho do São Paulo porque o clube do Morumbi estava em crise, tinha que ter ganho do Atlético Paranaense porque ele estava na zona do rebaixamento e tinha que ter ganho do Criciúma, porque este "não existe". Não ganhou deles todos, então é crise. Imaginem se fosse o Grêmio que perdesse para os reservas do Galo em casa?
                                Claro que alguns desses pontos poderiam e deveriam ter sido ganhos (eu entendo que os dois que perdemos contra o SP foram muito ruins). Ontem deixamos mais três, mas as circunstâncias levaram a isso. Alguém poderá dizer que se tem desculpa para todos os pontos perdidos. Verdade, apenas não dá para esquecermos que não torcemos para o Bayern, nem para o Borussia.
                                Uma curiosidade: Quando será que o Grêmio vai ganhar uma partida sem o Souza? Ele não vem bem, mas incrivelmente, quando está fora, o Tricolor não ganha.
                                Rhodolfo está chegando. Para mim, uma incógnita. Não tenho certeza sobre a qualidade de seu futebol.
                                Aliás, a única certeza que tenho é que a fórmula "eu não disse" é quase infalível para os corneteiros, mas invariavelmente danosa para os clubes dos quais se dizem torcedores.
                                 Vamos dar força para o Renato.

Opinião





           Sinceramente ...(Parte 01)
 
                                       O título tomei emprestado da fala de um personagem de um curta do Jorge Furtado. Achei apropriado para esta crônica, misto de vício de linguagem com ironia.               
                                         Quando olho o que foi escrito pela Imprensa gaúcha, após a partida do Grêmio versus Botafogo, a gente vê que estamos mal mesmo. Frases como "o time agora tem raça", "o Grêmio joga verticalmente", "o estilo gaúcho foi resgatado", blá, blá, blá... É para rir.
                                        Fico imaginando o que devem escrever os "entendidos" se estão seguindo o mesmo passo de alguns meses, tipo "olha! dou 2, 3 jogos pro Renato, se não a corneta vai pegar" ou "não adianta, tem que tirar os bruxos do Luxa, senão Grêmio, não vou te dar a honra de me ter como torcedor; é do meu jeito ou não torço para ti, Grêmio". Também é de rir.
                                        E a vida segue; um círculo vicioso que nem Luiz Felipe e Mano escaparam. Quem não lembra? Só viraram bons depois que conquistaram algo; antes, quando montavam seus times era pau o tempo inteiro e suas cabeças sendo pedidas. Agora é Felipão prá cá, Felipão prá lá ... Os corneteiros tiraram o Victor do Grêmio e quase atrasaram a carreira do Fernando, repetindo; quem não lembra disso? Para completar; agora andam saudosos do Edílson, Gabriel e Vilson.
                                        Se o Renato vai ser a solução, não sabemos, mas o que sabemos é que  ele está há menos de um mês à frente da equipe.
                                        
 






Grêmio perde pela mão do árbitro


                                   O Grêmio não fez uma boa partida, mas convém salientar que ficou com 10 aos 20 minutos do primeiro tempo. Sem jogar um grande futebol, ainda assim controlava o fraco time catarinense. A lesão de Werley muito cedo foi prenúncio que as coisas não terminariam bem nesta noite de sábado.
                                       Se a partida se encaminhava a contento  na estratégia de segurar o Criciúma nos primeiros minutos, o juiz tratou de dificultar o caminho do clube gaúcho. Caso alguém não saiba o que é arbitragem caseira, neste confronto foi apresentado. O lance do Bitequinho que sofreu a falta e fez um movimento de rebeldia, nada mais seria de algo passível de um "pito" do juiz em ambos os atletas, até para preservar o espetáculo que é bem caro para o torcedor. Em Porto Alegre, este árbitro não expulsaria o menino.
                                        A entrada do Cris, compreensível em termos de reabilitação dele, na verdade, apenas serviu para comprovar que, na idade dele, infelizmente o vício de olhar para a bola e não para o atacante, parece ser irremediável. Figueroa já dizia: se não dá para cabecear, pelo menos o zagueiro deve ocupar o lugar onde o atacante teria melhores condições para finalizar. Cris não aprendeu esta lição.
                                      A entrada do Gabriel reforça as minhas suspeitas; isto é, ele é nosso melhor zagueiro. Entrou em duas geladas e se houve melhor que os demais defensores, mesmo deslocado.
                                        A expulsão de Vargas é outra presepada deste juiz, repito, fosse no Olímpico ou Arena e ele tomaria outra atitude. Ali, ele inviabilizou o espetáculo e deu o passaporte para a vitória do Tigre.
                                          O que eu não gostei? Da única falha do Cris, porque foi decisiva. Do Bressan, ainda que tenha evitado o gol, parece um beque afobado. Do Vargas que não consegue dar continuidade as jogadas e muito principalmente, Elano. Esse não fez nada, absolutamente nada, nem de bom, nem ruim.
                                             O que sobrou? O Dida, apesar de uma falha que não redundou em gol,  fez ótimas defesas; dos laterais, especialmente Alex Telles que chegará à Seleção mais dia, menos dia. Mateus Biteco estava muito bem, Ramiro razoável e Zé Roberto, o melhor do time. Barcos foi prejudicado pelas expulsões; ficou órfão. Kléber mostrou disposição e maior capacidade de enfrentamento em um jogo nestas condições.
                                         Resumindo; não deu para avaliar o time do Grêmio, apenas lamentar os pontos perdidos e ficar atento a esse tipo de arbitragem.


sábado, 20 de julho de 2013

Fim de jogo.

Pois olha gente, não estou com a moderação necessária para comentar sobre o jogo, fica para amanhã, mas a raiva é tamanha que se eu não tivesse muita - e quando eu digo muita é muita mesmo - ponderação tinha nego por aí que ia pagar o pato, porque tem orgulho de se jactar e mesmo assistindo futebol a 40 anos e sendo cronista e sendo repórter e tendo credencial e ouvindo os melhores e a p* que o pariu não conseguiu aprender P O R R A  N E N H U M A!!! É só por ti mesmo Bruxo, pelo Guilherme e por respeito àqueles que tem a santa paciência de ler as besteiras que escrevo por aqui, mas tá cada dia mais difícil, nego burro agente aguentar mas nego teimoso e burro, daí é demais.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Opinião








Jogo Para Três Pontos

                Diferentemente dos jogos anteriores fora de seus domínios, este de Criciúma classifico como obrigatório os três pontos.
                Se Santos, Galo e Atlético Paranaense, por motivos diversos, isto é, Peixe e Atlético Mineiro por serem grandes e o Furacão pela troca de comandante gremista, considerei resultados aceitáveis não vencer, este de amanhã, exceto por contingências extras como expulsões, má arbitragem ou a intempérie, é jogo para vitória.
                O Tigre está desesperado, não tem elenco e o entrosamento do time já não é o mesmo dos primeiros meses de 2013. Salvo uma reviravolta improvável, é candidato ao rebaixamento. Claro! Futebol é uma caixinha de surpresas como disse sabiamente Dino Sani, mas o Tricolor estará em casa. Há muitos gaúchos simpatizantes pelo clube das três cores, fato que determinará, no mínimo, uma equivalência de forças nas arquibancadas.
                Renato vê bem o jogo, quando escala os entrosados Ramiro e Mateus Biteco para as primeiras funções do meio de campo. Penso que o fôlego incansável de Fernando será reeditado por essa dupla.
                Tenho curiosidade pela atuação de Vargas, após a boa performance diante do Botafogo e, especialmente Barcos, mais posicionado na área adversária. Enfim, estou confiante que vamos encostar nos líderes e seguir com um bom percentual de pontos ganhos. 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Opinião






Uma Mudança Conservadora


                                Esta crônica é a do presente. O que vemos até agora na "gestão" de Renato é uma manutenção do arcabouço de time que Luxemburgo montou. Poderá mudar? Sim, mas, muito provavelmente as mudanças virão se os resultados em campo forem desfavoráveis, aliás, como ocorre com qualquer agremiação neste país.
                             O conservadorismo de Renato é ruim? Não, não é. Primeiro, porque o elenco tricolor não fica devendo qualidade para os demais grandes clubes do Brasil. Excetuando os torcedores de teses, que estão de plantão apenas para críticas repetitivas, os demais torcedores começam a ver que não havia nenhum absurdo na escalação do técnico anterior. Discute-se algumas posições, talvez dois ou três nomes. Segundo, porque vemos o sucesso de Tite, Abel e Cuca gestado pela continuidade no cargo (este último mesmo que perca a LA), este sucesso demonstrou que acreditar numa ideia, isto é, ter convicção e ter o respaldo das suas Direções, ainda é o caminho mais curto para a disputa e conquista de títulos.
                          A troca do treinador no Grêmio aponta para singelas modificações à partir da impossibilidade de contar com o 11 de antes. Renato sabiamente vai agregar a este grupo já definido, jovens valores, recuperar os "queimados" como Cris e as possíveis contratações como Rhodolfo, para criar uma "família". Aí reside a mudança. Luxa caiu muito mais pelos erros que cometeu aquém das quatro linhas e a Direção e o novo técnico tem a plena consciência disso.
                              Renato agindo assim, parece ter amadurecido em sua profissão. Melhor para o Grêmio.
                          

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Opinião

 
 
 
A Hora do Elenco
 
                                     Ainda em Julho já deu para notar que ter grupo forte e homogêneo é uma das ferramentas indispensáveis para encarar o Brasileiro com chances de disputar o título, algo que boa parte dos torcedores tem como certeza.
                                      Pois o Grêmio neste final de semana terá uma bela oportunidade de provar que há um elenco e não apenas onze nomes confiáveis. Investir em Riveros, Mateus Biteco, Maxi Rodriguez e Ramiro para formar ou completar o meio de campo, nos dará a primeira grande impressão das potencialidades de nosso plantel.
                                       Consciente disso, isto é formar um grupo coeso e de qualidade, a Direção ao que parece, fará desembarcar na Arena, o zagueiro Rhodolfo, jogador com fama de ser dono da bola aérea. Aqui está alguém que escreveu que Bressan e Alex Telles dariam respostas positivas, algo perceptível nos primeiros movimentos destes meninos. Numa aparente contradição, afirmo que a curto prazo, um zagueiro experiente, que pode ser Rhodolfo, trará um ganho para a zaga em relação ao jovem Bressan.
                                        Finalizando, Jean Deretti está liberado para os treinamentos; ele, mais Guilherme Biteco e o uruguaio Maxi, poderão ser alternativas para a criação do meio. Desta forma, penso que o Tricolor estará pronto para o resto da temporada.
                                      
                                     
                                     
 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (49) Ano - 2005


Sob o Céu que nos protege

            Cresci, ouvindo meu pai dizer que as conquistas do Grêmio eram sempre difíceis; para exemplificar, ele rememorava o Campeonato Farroupilha em 1935, quando foi uma das testemunhas daquele marco histórico. O Coirmão estava sendo campeão faltando cinco minutos e viu o Tricolor buscar o resultado, além de perder o goleiro Lara para a Eternidade.
            Eu presenciei o título de 77. Mágico e inesquecível, mas com dose de drama, pênalti perdido e invasão de campo. Em 81, a virada fantástica em cima do São Paulo, novamente com pênalti perdido. 83, gol improvável de César, quando o Peñarol era melhor em campo; o Mundial em Tóquio, que escorreu pelas mãos no tempo normal, faltando três minutos para que pudéssemos soltar o grito de “É Campeão”; todas as finais da Copa do Brasil foram no sufoco. No entanto, a maior emoção, o maior orgulho, maior feito, sem dúvida, tem nome e sobrenome: A Batalha dos Aflitos. Uma conquista menor que virou manual de superação e prato cheio para escritores e palestrantes de autoajuda.
            Dois heróis daquela tarde de domingo, naquele evento que poderia se chamar “Sete Homens e um Destino”, um ano antes estavam engatinhando no elenco profissional azul; Galatto era o quarto goleiro em 2004; na sua frente Tavarelli, Márcio e Andrey. Anderson, 16 anos, uma ilha de esperança num mar de mediocridade, onde desfilavam Capones, Bilicas, Lucianos Ratinhos, Ricos, Marcianos e outras “entidades”. O então atrapalhado treinador Cuca guindou dos juniores, o menino jeitoso que já no seu primeiro Grenal, meteu o dele, cobrando falta.
            Criar um roteiro parecido como este; ou seja, sobre o maior feito que um clube de futebol protagonizou é tarefa impossível. Podem juntar Paulo Santana, Eduardo “Peninha” Bueno, Humberto Gessinger, José Pedro Goulart, Carlos Gerbase e Jorge Furtado, gremistas ilustres, e nem no maior desvario e delírio de fanatismo, conseguiriam produzir aquele script.
            Chamem de incompetência, má administração ou coisa que o valha os dois rebaixamentos, que eu chamarei de momento onde a trajetória teve “apenas duas pegadas na areia”. Ali, o Grêmio já sentia o sopro da Imortalidade bafejar a sua face. Algo divino carregou nosso clube nos ombros naquele deserto, quando lhe faltou comando.
            Lembrar, detalhar, descrever aquele épico é irrelevante, conhecemos a história: o regular Patrício, as torres imperfeitas e quase gêmeas que chamávamos de zagueiros (Domingos e Pereira), o menino prodígio Lucas, o maestro Marcelo Costa, o azougue Ricardinho, os raçudos Marcel e Lipatin, enfim, conhecemos todos os protagonistas; mais! A partida, segundo a segundo, especialmente aqueles 71 que separaram o milagre de Galatto e o balançar das redes do Náutico Capibaribe. Todos jamais esqueceremos o que fazíamos, onde estávamos naquele final de Novembro de 2005.
            Quando ocorreu o segundo pênalti, o Grêmio com o número mínimo de sete jogadores, os foguetes vermelhos estouravam próximo a casa de meus pais,  onde eu e meu irmão, já quarentões, assistíamos aquilo que poderia ser um jogo normal que virou façanha. Levantei da cadeira, encostei a cabeça junto à porta e chorei, revivendo o adolescente que sofria com a escassez de títulos nos anos 70. Após o milagre do nosso goleiro, só voltei ao “ar”, quando Marcelo Costa bateu rapidamente a falta e depois fiquei sabendo que falava baixinho, mas de forma impositiva ao garoto Anderson; “Vai neguinho, vai neguinho!!!” e ele disparou, arrancou, desbravando a zaga do Timbu pernambucano até dar aquele “tapa” na bola que matou o arqueiro Rodolfo.
            Próximo dali, pretensiosamente o Santa Cruz dava volta olímpica no Arruda como campeão brasileiro. Azar dele! Esqueceu que o Grêmio é Imortal.
 No futebol, o Grêmio é único. Nada pode ser maior.



segunda-feira, 15 de julho de 2013

Painéis na Arena



Painéis na Arena Tricolor

                             Mais uma contribuição do nosso colega Guilherme. Ele localizou nas redes sociais estas imagens de painéis que ilustram a nossa nova casa; a Arena.
                                      É definitivo; irremediável a troca de estádio, sem esquecermos do Olímpico Monumental, precisamos olhar com carinho para a Arena.
                                      Obrigado, Guilherme; tenho certeza que muitos gremistas estão tomando conhecimento deles neste momento. 




O Jogo

Com o treinador passado o Grêmio vivia um dilema: Uma defesa sólida – ainda que formada por jogadores medianos – e um ataque improdutivo. Com o Renato parece que a problemática será outra: Conseguir fazer mais gols do que tomar. O balanço do time com Luxemburgo sempre pendeu para a defesa, algo explicável até pela característica insegura do técnico. Doutro lado, Renato se lança ao ataque – como é do seu feitio – mas ainda peca e muito no balanço defensivo.
Do que eu vi no jogo:
  1. Houve evolução, os jogadores parecem começar a entender o que o Renato quer e a insistência com o Zé na ponta foi abandonada. O problema? O meio de campo contínua uma bagunça, o Adriano tem que fazer a de dois e o Souza não faz nem a dele e nem que o Renato pediu para fazer.
  2. O time chega com mais qualidade ao ataque, as opção são maiores do que com Wanderley, a ponto do Elano chegar a finalizar de dentro da pequena área, algo que ocorrera também com o Zé. Por outro lado o Telles – que calou minha boca bonitinho – tem problemas defensivos claros, não em razão de seu futebol, mas sim por orientação de posicionamento e num balanço mal feito com o Zé.
  3. A zaga é filme de terror, ambos são zagueiros ruins que, devido a precariedade do futebol brasileiro, se tornam medianos, comuns. Qualquer deles do lado de um jogador melhor (que não é o Rhodolfo) corre até o risco de se firmar, da forma que estamos temos apenas isso, uma zaga mediana que, com um meio de campo desarrumado e problemático em cumprir seu papel defensivo, vai ficar exposta e inevitavelmente falhará.
  4. Elano cumpriu a função com mais qualidade do que o Zé, o que não é o bastante, talvez o Maxi encaixe por ali – mais um talvez.
  5. O jogador que para mim – hoje – destoa do conjunto. Souza! Deste eu posso falar mal porque já defendi muito e quando disseram o preço da compra eu disse pra pagar e mandar mais 1k pra não ter perigo de desistir. Portanto, vamos aos fatos. A total ineficiência do Souza na defesa sobrecarrega o Adriano – que sempre vai ser o vilão – e desaguá na zaga que vai fazer água. A total ineficiência do Souza no ataque deixa o time penso e, como o Pará cumpre uma função defensiva, deixa aquela faixa de campo isolada, prejudicando ainda mais, se é possível, a débil saída de bola tricolor. Hoje a função do volante é outra, por isso carece de mais alguns jogos para entender a dinâmica de jogo, o problema é que vem fazendo mal esta função da mesma forma que fazia mal a função antiga e daí não há desconto a ser dado. Pra mim a solução é uma, a depender dos treinamentos e aproveitamento de Matheus e Riveiros é banco.
Sigo com minhas projeções iniciais, o time ganhou com aquilo que o Renato é bom – motivação – o que não pode mascarar que “achamos” o segundo gol. De qualquer forma, vamos torcendo e confiando que no próximo jogo haverá evolução.

domingo, 14 de julho de 2013

Opinião






Sem-Pulos de Vargas dão a Vitória ao Grêmio
 
                             Valeu pela vitória. O segundo tempo do Tricolor foi um horror. Jeferson, arqueiro do Botafogo, simplesmente assistiu toda a etapa final sem ser incomodado. Verdade que este adversário é o mais ajeitadinho do campeonato, não vai ser campeão porque para ganhar tem que ter elenco.
                              O que deu errado? A oscilação da zaga que num momento salva gols feitos e noutro vacila incrivelmente. Dida entra nessa também. Cometeu grandes defesas, mas, às vezes, parece confiante demais no desfecho do lance e fica torcendo. O meio-de-campo não criou nada na etapa final, mas soube se defender razoavelmente. Zé Roberto até os 20 minutos do primeiro tempo jogou muita bola, depois caiu, ainda assim foi um dos melhores.
                               Kléber precisa ser mais consequente; parece buscar o confronto, quando isso não é necessário, mesmo assim evoluiu. Precisa de sequência, mas a concorrência (Barcos e Vargas) é forte.
                               Vamos aos pontos positivos: A paciência da torcida aumentou; houve aplausos até para o Cris. Pará e Alex Telles estiveram bem o tempo todo. Adriano, apesar de marcar um cracaço de bola, Seedorf, foi bem. Não estava nas melhores condições físicas. Vargas foi absolutamente decisivo. Não precisa fazer mais do que isso. Elano fez um primeiro tempo razoável, mas está descontado.
                                 Maxi Rodriguez entrou bem novamente e vai dar (boa) dor de cabeça ao técnico.
                               Era muito importante vencer hoje por toda a expectativa que a estreia de Renato provocou, também porque o Botafogo vai tirar pontos de muitos concorrentes, além disso vão diminuir as dúvidas com relação a capacidade do novo técnico para assumir a batuta do time.
                                Continuo achando que o resultado frustrante foi o empate contra o São Paulo. Estamos na média. Vamos crescer.



sábado, 13 de julho de 2013

Galeria Imortal


 
Galeria Imortal (6)
 
Fonte:oseculoxx.blogspot.com.br
 
Este é o time que entrou no Grenal da pauleira no Beira-Rio, Abril de 1969. Em pé: médico Jairo Cruz, Everaldo, Espinosa, Jadir, Áureo, Ari Hercílio e Alberto; Hélio Pires, Joãozinho, Alcindo, Sérgio Lopes, Volmir e massagista Alvaci Almeida (Banha).

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Opinião





A Ponta do Losango

                           Lembro do Zé Roberto jogando na lateral esquerda da Portuguesa lá por 1994, quando Cassiá era o treinador da Lusa. Dois anos depois, já no meio de campo, decidiria com o Imortal o Brasileirão. Era craque para ficar num lado restrito do campo, há menos que fosse um Marinho Chagas ou Júnior. Não era o caso.
                             Hoje, atuando pelo Grêmio não o vejo como o homem destacado para ser o mais avançado do meio de campo, a ponta do losango. Acredito que Zé é muito mais um meia-esquerda ou um segundo volante, que de vez em quando, chega à frente como um fator surpresa. Renato percebeu isso, após a experiência ruim na Vila Capanema, sábado passado. Eu imaginava que ele "soltaria" mais o Guilherme Biteco e não o veterano jogador; enfim, serviu para análise e revisão de conceitos.
                   Para amanhã, o treinador gremista repete o desenho tático de Luxemburgo, aproximando de Barcos e Vargas, justamente Elano. 
                              Elano tem bom passe, é mais vertical que Zé Roberto, mas a principal qualidade é seu arremate. Acredito que deve ter recebido orientação para arriscar chutes de fora da área. 
                              Se o técnico precisar mexer na ponta do losango, deverá escolher entre Máxi Rodriguez ou Kléber, aí numa formação mais ousada; diria, um 4-3-3.
                              Encerrando, tenho grande expectativa para o desempenho dos laterais; é necessário buscar o fundo do campo com mais assiduidade, sem esquecer de botar um "tempero" nos cruzamentos.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Opinião




Bruxos Adotados

         
             Renato mostra-se prudente, conservador ou tem as mesmas ideias que seu antecessor. Como não são coisas excludentes, podem ser as três coisas  juntas.
            Ao mexer o mínimo possível, assim mesmo por suspensão ou lesões, Renato enumera como titulares o mesmo time de Luxemburgo e põe por terra, pelo menos nesta arrancada, a vontade de parte da torcida de fazer uma revolução, tirando atletas que vieram pela indicação do “pofexô”.
            Acerta na mosca, agindo assim, ou seja, mantendo os bruxos de Luxa, porque considero estes, jogadores aglutinadores, experientes, vencedores em sua maioria, que poderão abrir os caminhos, apresentar os atalhos do campo, revelar os segredos da bola para os meninos que estão subindo da base ou sendo agregados de clubes menores. E o mais relevante: ainda dão um bom "caldo".
            Certamente, essa manutenção inicial não impedirá o novo treinador de buscar o aperfeiçoamento da equipe com outros nomes, pois em postagem anterior referi que as trocas de comandantes, geralmente, provocam uma mexida no ânimo e na atitude de todo o elenco.
            Renato já provou no próprio Imortal e em outras agremiações que sabe conduzir grupos recheados de estrelas, caso do Flu ou de jogadores modestos como foi sua última passagem aqui.
            Felizmente, ele não partiu para o “terra arrasada”, desta forma, evita cavar o seu próprio buraco e deixar o Grêmio no desvio nas duas competições que restam nesta temporada. 

            

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Opinião






Sobre Gladiadores, Piratas, Andinos, Coelhos e Mamutes

                           Ontem me detive no jogador que falta para o time encaixar, o elo de meio e ataque; como já escrevi sobre a boa performance da defesa, agora me detenho nos nomes que Renato conta para furar as zagas adversárias.
                       Já andava otimista no tempo de Luxemburgo, pois entendia ( e entendo) que o elenco tricolor é qualificado, necessitando de pequenos ajustes. Quem no Brasil conta com Barcos, Vargas e Kléber como alternativas ofensivas? O Vargas da Seleção Chilena me serve, Barcos do Palmeiras, idem, o mesmo se pode dizer do Gladiador do ano passado "pré-lesões". Além disso, há muito tempo, o Imortal não formava ao mesmo tempo duas promessas tão grandes quanto Lucas Coelho e Yuri Mamute.
                           O que a Comissão Técnica (e aí incluo o Diretor de Futebol, também,) precisa fazer é justamente transformar o time de 11 atletas num de no mínimo, 16. Essa compreensão de grupo, de coletivo, precisa ser alcançada, tal qual acontece na Europa Ocidental, onde grandes estrelas revezam lugares nos times com atletas menos famosos, sem que exista disputas de beleza ou o famoso "beicinho". Um campeonato que começa em Maio e finda em Dezembro, exige dos clubes elenco homogêneo e acima de tudo, consciência de coletivo. 
                           Penso que é no ataque tricolor, que esse entendimento de rodízio inevitável (lesões, suspensões, cansaços, convocações, alternativas para certos jogos)  precisa ser buscado com maior ênfase. Deve ser natural, se momentaneamente Barcos, Vargas e Kléber estiverem no banco para Lucas e Mamute. Se isso ocorrer e for visto com naturalidade, as chances de êxito aumentam consideravelmente.  

terça-feira, 9 de julho de 2013

Opinião








A Peça Faltante


Ouvindo Gentle Giant, The Missing Piece , uma jóia do rock progressivo, logo associei com as notícias de hoje do Tricolor e também com o que escrevi anteriormente, algo que está se tornando quase unanimidade no pensamento da torcida; isto é, o elo do meio e ataque do time, a peça que falta.
Claro que não é o único problema que Renato enfrenta de imediato, mas o mais grave. Repetindo o post anterior; a defesa vai bem.
Aí vem a dúvida: Biteco, Elano ou Maxi Rodriguez?

a)     Biteco porque todo jogador, ainda mais, se tratando de um jovem, precisa de continuidade, sequência
b)      Elano porque é experiente, antigo titular, dá uma resposta mais rápida do que os demais
c)      Máxi Rodriguez porque foi considerado o melhor jogador uruguaio, entrou muito bem, foi um dos responsáveis pela mudança anímica do time em Curitiba, garantiu um ponto

Relacionando isso, demonstro que Renato terá um contra-tempo que todo treinador deseja. Excesso de bons jogadores para uma posição.
Como não gosto de me encolher neste tipo de questão, gostaria de ver Guilherme Biteco saindo jogando. Elano e Máxi Rodriguez seriam alternativas para o desenrolar da partida, até mesmo para os lugares de Souza, Zé Roberto ou Vargas.