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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Opinião



Um Maravilhoso 2014 Para Todos

Desejo que este ano que começa amanhã seja muito especial para todos; que venha cheio de boas notícias, que a vida de cada um seja repleta de saúde, harmonia, paz e prosperidade. 

Que ao Brasil seja reservado um ano de justiça social e equilíbrio espiritual e material.

Um abraço,

Feliz 2014

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Opinião





A vez da "juvenilização" no Imortal

2014 deve ser o ano em que o Grêmio vai aproveitar juniores ou jovens talentos de outras agremiações no quadro principal; digo isso, quase sentenciando, senão, vejamos:

- A Direção contratou um treinador novo com histórico de trabalhos nas bases  de grandes clubes
- A experiência positiva dessa política no ano que finda ratifica essa intenção
- A experiência negativa com medalhões, desencoraja
- Os medalhões custam elevadas somas; os baratos não inspiram confiança
- A pindaíba financeira tricolor não deixa muitas alternativas
- A safra da base tricolor é auspiciosa; desta vez, privilegiaram o trabalho de formação sem a preocupação de títulos e o processo seletivo está mais qualificado

Correndo junto a tudo isso, a convicção da Direção no trabalho de Enderson Moreira e a paciência redobrada da massa torcedora, caso contrário, serão dois obstáculos perigosos na busca do sucesso.

 Desconfio que os resultados somente virão no segundo semestre. Na LA entraremos como coadjuvantes, mas não estamos proibidos de vencer.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (61) - Ano 1943


A Estreia de Badanha


Ele já foi o personagem do espaço "Pequenas Histórias" número 33. Um fenômeno que sobrepujou sua passagem pelo Imortal, porque o seu nome ganhou uma dimensão continental. Bom jogador sem ser um craque, sem ter uma trajetória vitoriosa, quando envergou a camisa tricolor ou as do Porto Alegre, São José e Renner, Badanha ganhou mais fama do que muito craque por aí.

Não foi fácil conseguir uma foto dele, aliás, até essa única, por azar, mostra Badanha (o quarto em pé) com sobrancelhas espessas e um cavanhaque que nada mais são do que consequências de duas linhas escritas à caneta tinteiro que atingem também a face de Heitor, logo ao seu lado. Um rosto enigmático.

Em 24 de Fevereiro de 1943, o mundo ainda comemorava a primeira derrota nazista na Batalha de Stalingrado na Rússia; Von Rommel, ferido, via a Afrika Korps à caminho da rendição na Líbia, o Brasil envolvido na guerra contra o Eixo; nos cinemas, o filme de Michael Curtiz, Casablanca e às 23:50 h daquele dia, a música via nascer em Liverpool, o beatle George Harrison, ainda que todas as biografias citem como 25 o dia de seu nascimento. Pois bem, em Porto Alegre naquela quarta-feira à noite na Baixada, o Grêmio iniciava sua temporada fazendo uma partida pelo torneio triangular que tinha Cruzeiro e Internacional. Contava com várias novidades no time; o retorno do craque Luiz Luz, a inclusão do arqueiro Rubens e a estreia do bom center-half Badanha, trazido do São José. Eram anos difíceis, anos de hegemonia vermelha.

O Cruzeiro vinha de uma vitória sobre o Rolo Compressor; esperava-se um confronto equilibrado. O treinador gremista Osvaldo Rolla (Foguinho) escalou Rubens; Luiz Luz e Valter; Vinícius, Badanha e Heitor; Medina, Idelmar, Nicheli, Antoninho e Edgar.

Aos 12 minutos, após um escanteio cobrado por Medina, Idelmar encheu o pé e abriu o marcador. Aos 20 minutos, o ponta-esquerda estrelado Ilmo surpreende o goal-keeper Rubens e empata a partida, marcando um gol olímpico. Passados 8 minutos, Nicheli apanhou um rebote na área e empurrou mansamente para as redes de Marne, o bom goleiro alvi-azul; 2 a 1 para o Imortal. O primeiro tempo terminaria empatado, pois  Wilson marcou, depois de tabelamento com Louzada.

A etapa final se caracterizou pelo predomínio do Cruzeiro diante do cansaço da equipe locatária; o Tricolor perdeu principalmente para o melhor preparo físico dos cruzeiristas. Aos 30 minutos, Ilmo marcaria o gol do desempate. 3 a 2. Ficou assim.

Badanha foi elogiado pelos "recursos técnicos" e acertos de passes, porém demonstrou pouco condicionamento físico que lhe prejudicou, especialmente na etapa final.

Foi assim a estreia de Badanha, o jogador que ficou mais marcado pelo carinho e zelo de sua mãe, cuja ação originou a expressão "vá se queixar para a mãe do Badanha", após (ela) publicamente sair em defesa do filho diante das críticas ferrenhas de um jornalista.

Um agradecimento muito especial a Morgana Schuh que nos forneceu a foto raríssima deste Grêmio do primeiro semestre de 1943. Obrigado, Morgana.


sábado, 28 de dezembro de 2013

Opinião




Qual o papel de Enderson Moreira?

Acompanhando as últimas notícias do Tricolor, me senti provocado a fazer a pergunta acima. Vou me esforçar para este post não parecer uma crítica, mas sim uma forma de materializar a minha impressão sobre o que fará o nosso treinador gremista, qual o seu tamanho e influência na nova estrutura humana que o Grêmio constrói para 2014.

Rui Costa e demais assessores de futebol em 2013 ficaram "ensanduichados" entre a grandeza quase mítica de Koff e o peso de treinadores figurões, seja ele Luxemburgo e sua biografia vencedora, seja pela idolatria intocável de Renato Portaluppi. Os assessores de Koff passaram o ano com um trabalho muito bom, aí tem Dida, Rhodolfo, Vargas, Riveros, Barcos mais a turma que veio do Juventude como exemplos; faltou um título expressivo, mas não dá para negar que ficaram fragilizados em alguns momentos de tensão no clube, justamente por serem o marisco entre o mar e a rocha.

Agora vem Enderson Moreira e os primeiros movimentos da Direção gremista parecem ter o objetivo de enquadrar o novo técnico num sítio bem delimitado. Isto é bem visível quando Rui Costa contrata Edinho sem o aval do novo comandante; quando informa que as negociações com Pedro Geromel foram iniciadas em Outubro e mais ainda, quando ao dispensar Dida, comunica a Imprensa e por consequência, a torcida também, que Marcelo Grohe é o novo titular da camisa 1.

Esta última afirmação é verdadeira, justa e não causa surpresa, o que surpreende e aí eu não deixo de questionar: Tendo Luxemburgo, Renato ou Muricy Ramalho para ficar em 3 nomes, como técnico para 2014, Rui Costa afirmaria publicamente quem seria o arqueiro tricolor para o novo ano?

É uma nova realidade; o treinador gremista terá um outro tamanho na estrutura montada, não sei se é positivo ou prejudicial, pois poderemos ter um profissional preocupado apenas com as funções do vestiário e campo, bem mais tranquilo ou por outro lado, um simples entregador de camisas.

A linha que separa um trabalho coletivo e bem entrosado de uma Direção e Comissão Técnica e o exagero da interferência no trabalho, mais especificamente, do treinador é muito tênue.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Opinião




Nenhuma das respostas anteriores

O Grêmio da Libertadores de 2014 terá seu elenco montado à imagem e semelhança de:

a) O de 1995 sem estrelas, apostando nos jovens (Danrlei, Arce, Roger, Carlos Miguel, Arilson, Paulo Nunes e Jardel) em busca de um lugar ao Sol e de jogadores tentando retomar os seus melhores dias em suas carreiras (Rivarola, Adilson, Dinho e Luis Carlos Goiano?

b) O de 2013 recheado de peso-pesados como Dida, Cris, André Santos, Zé Roberto, Elano, Vargas e Barcos? 

c) Nenhuma das respostas anteriores

Fico com a letra C. A hipótese B está completamente descartada pelo falta de atletas desse calibre disponíveis no mercado, também pela escassez financeira maior ainda do Tricolor, além da mudança de paradigma nestas ações. A busca por atletas afamados não é mais certeza de títulos.

A alternativa A é a mais romântica, mas pertence ao passado. Eu mesmo me vejo tentado a explicar certas aquisições, buscando nesse período a justificativa para as ações dos dirigentes tricolores. No entanto, está defasada ou arquivada momentaneamente. Uma onda "retrô" me parece anacrônica em 2014.

Com um pouco de pessimismo vejo que a arquitetura do elenco sinaliza como se (ela) fosse uma viagem sem destino; assim mesmo: Pega-se uma mochila, um mapa, uma moto canhestra e a vontade de chegar a Cuzco e Machu Picchu sem gastar muita "plata". Legal o improviso, mas ...

Até o momento que escrevo, não vejo conexão entre as contratações de Enderson Moreira, Edinho e Pedro Geromel; talvez  ela seja alicerçada na política do "baratinho"; bom se for isso, então ou o Grêmio está em sérios apuros financeiros ou a Direção foi atacada por aquela doença de querer ser contra o Mundo para mais tarde ser o único pai da criança ( no caso, a mãe) em caso de sucesso; dessa forma, contratar o óbvio está descartado.

Por hora, o racional que atende por adicionar ao grupo um meia de qualidade mais um atacante de velocidade, está em compasso de espera. Torço para que ela (a Direção) me desminta e isso é questão de tempo.

Para reduzir o pessimismo; num ponto concordamos ( eu e Direção): o aproveitamento da base sem medo de ser feliz.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Opinião





A (última) chance de Marcelo Grohe no Imortal

O Grêmio fez a sua opção no gol muito mais pelas cifras do que por convicção. Dida evidentemente era mais caro e possui 40 anos. Sua biografia vencedora e seu bom desempenho em 2013 no arco gremista foram insuficientes para demover a ideia dos dirigentes gremistas de determinar que Grohe é o novo titular. Enderson Moreira ficou de fora dessa.
Era uma decisão difícil para a Direção, pois Marcelo (justamente) não se submeteria a mais um ano no banco; fecharia uma década de temporadas. Eu, no lugar dele, se mantido na reserva, também pegaria o boné. Por outro lado, há mais um desejo que ele acerte do que propriamente convicção. 

Se Grohe confirmar que evoluiu na carreira haverá solução na vaga deixada pelo veterano goleiro baiano que terá uma chance incomum de mostrar o seu talento na mesma praça, agora com as cores vermelhas. Veremos ambos titulares de dois grandes clubes.

Como Marcelo era profissional na Batalha dos Aflitos em 2005, entendo que 2014 será a grande e derradeira chance dele (a)provar, arrancando como titular, pois serão 10 anos de Grêmio no elenco principal. Uma eventual volta para o banco de reservas será prejudicial para todo mundo.

Há ainda, uma dificuldade que a Comissão técnica terá que enfrentar; um substituto à altura dele numa impossibilidade. Dos goleiros que vi, alguns não tem futuro, caso de Busatto e outros carecem de experiência em competições de maiores exigências, casos de Jackson Fohlmann e Ygor ou Tiago. Será prudente buscar alguém que não ameace a titularidade de Grohe, mas que possa ser uma segurança para o time e torcida numa eventualidade. Alguém como foi Silvio para Danrley.

Grohe tem em sua carreira várias lesões e disputar uma Libertadores sem um reserva confiável, pode causar estragos pelo caminho em busca do título.

Enfim, Marcelo Grohe, gremista, cria da casa, em 2014 terá a oportunidade de confirmar a opinião de grande parte da torcida que entendia que ele já estava pronto e convencer outra parcela, a qual me incluo, que, apesar de ter agilidade e bons reflexos, não está a altura dos nomes históricos que vestiram a camisa 1 do Tricolor.

Para Marcelo, a sorte está lançada.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Opinião





O Camisa 10

Havia sugerido Renan Oliveira do Goiás, ex-Atlético Mineiro para o meio de campo tricolor de acordo com a realidade financeira gremista. É a história da propaganda; "não é uma brastemp, mas ...", entretanto, ao ler que para essa posição o presidente Koff vai fazer um esforço maior, diante disso, o indicado é Walter Montillo.

 Não é uma aquisição fácil; o Santos está comprador neste momento, vem montando um time forte com Damião, Vargas e possivelmente, Diego, formado na base, que está na Europa há anos, porém, Koff é dado a lances fortes, quem sabe não nos dá esse camisa 10? 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013


Feliz Natal !


Desejo a todos os amigos que me proporcionam a alegria da convivência neste espaço um Feliz Natal com harmonia, prosperidade e paz.
Começamos num dia de Maio com 26 acessos e passados 7 meses eles  em muitos momentos beiraram os 400, especialmente neste período. É uma satisfação e um grande susto.
Uma lembrança especial aqueles que se manifestaram, comentando as crônicas, dando vida a cada uma delas: Paulo Juliano, Arih, Alvirubro, Guilherme, Leonardo, Marcos, Glaucio Missioneiro; a turma dos Marcelos: Marcelo Flavio, Marcelo SM e Marcelo, além de alguns que optaram pelo anonimato. Estou escrevendo puxando pela memória; se esqueci alguém, me perdoe; é um risco que corro.
Abraços.

Feliz Natal 

Opinião





Atitude

Está em alta há bastante tempo na Administração a ferramenta de gestão que engloba Conhecimento, Habilidade e Atitude, abreviada para CHA; é o saber, saber fazer e a disposição de fazer ou ação. É uma síntese do caminho para o sucesso em diversos campos de atividades do ser humano.

No futebol funciona da mesma forma. Tem que haver a integração dos três elementos ou competências, mas no atual estágio dele, acredito que a atitude deva estar acima dos demais. A preparação física e a "mesmice" tática são responsáveis por isso, além disso, o conhecimento e as habilidades tem maior visibilidade quando incorporadas pela Atitude, desta forma, formando a liderança. Pretensiosamente, resolvi resumir o que penso, sujeito à chuva e trovoadas: 

Há vários exemplos no futebol do exercício de liderança à partir da Atitude:

a) a explícita e técnica - geralmente o líder completo, porque abrange os três elementos: De Leon, Adilson Batista e Carlos Alberto Torres

b) a enérgica - no "esporte bretão" é comum ser associada a um "explosão de energia" - Daison Pontes, Dinho e Chicão (o dos anos 70)

c) a implícita e técnica - Inclui o saber, o saber fazer e a atitude; apenas que esta última é de forma silenciosa, imperceptível à primeira vista, mas quem a possui vira referência: Tadeu Ricci, Valdo e Mauro Galvão

E evidentemente há inúmeros exemplos de atletas que não possuem as três ao mesmo tempo e estão por aí, enchendo às burras de grana, mas afundando os clubes por onde passam.

O Grêmio deve buscar profissionais com esse perfil, mas preferencialmente que tenham na Atitude a sua principal característica, algo bem visível no futebol platino, onde verdadeiros milagres acontecem, isto é; grupos aparentemente medianos chegam a fazer frente a times superiores, igualando ou até superando-os.

É indispensável saber, saber fazer, mas sem a disposição para as mudanças que a atitude provoca, as conquistas ficam bem mais difíceis.  

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Opinião




Jadson não é o "cara"

Leio nos sites do centro do país que Muricy quer Sóbis no São Paulo. O clube paulistano oferece Osvaldo e Jádson. O das Laranjeiras (não é bobo) quer  Rhodolfo. Torço para que saia o negócio, sem Rhodolfo, é lógico.

Por aqui, as especulações dão conta de uma troca de Jadson por Souza. Só pode ser notícia plantada. O nosso camisa 5 somente deverá sair, se for uma transação bem costurada, onde venham Rhodolfo e Osvaldo, por exemplo. A simples troca por Jadson é passar atestado de incompetência, posto que Souza, raramente joga mal, é lutador, técnico e se adapta bem a mais de uma função do meio-de-campo. Não é por aí. 

Rhodolfo por Souza é outro despropósito, porque temos exemplos no futebol em que o atleta emprestado, depois de ser vinculado em definitivo, apresenta uma queda de rendimento, caso recente de Gabriel que enganou ambos os grandes do Sul. Não se trata de compará-lo com o zagueiro são-paulino, mas é uma possibilidade. Souza está plenamente aprovado. 

Se isso já é ruim, imaginem Souza por Jadson; aí caem os butiás do bolso. Jadson pertence aquele grupo de profissionais que na "hora da onça beber água", desaparece, some do jogo; sua passagem pela seleção canarinho é aval do que escrevo. Não serve. E não se trata da falta de espírito gaúcho e outras bobagens; é da índole dele. Bom tecnicamente, mas não tem a personalidade de Souza, para ficar apenas em um nome do atual elenco gremista que demonstra a famosa "pegada".

Esperar que Jadson seja o nosso maestro para 2014 é mais um exercício de falta de visão, quando o assunto é futebol. Pior que isso é dar Souza em troca; aí nem mel, nem porongo.

Galeria Imortal




Galeria Imortal (14)


Esse Grêmio de 2007 foi o exemplo típico de como disputar a Libertadores. Era um time mediano, mas jogou com o regulamento embaixo do braço. Na foto estão os 11 do jogo de ida da final em Buenos Aires contra o Boca Juniors; perdeu, é verdade, mas para um time copeiro, mais qualificado (Ibarra, Morel Rodriguez, Clemente Rodríguez, Riquelme, Palácios e Palermo) e teve contra si um gol irregular, o primeiro e também, jogar com 10 (Sandro Goiano expulso) quase toda a etapa final. A expulsão foi aos 10 minutos. 

Em pé estão: Saja, Sandro Goiano, William, Teco e Patrício; agachados: Tcheco, Carlos Eduardo, Lúcio, Gavilan, Diego Souza e Tuta. No banco estavam Galatto, Schiavi, Bruno Telles, Edmílson (ex-XV de Campo Bom), Lucas Leiva, Ramon e Douglas (ex-América Mineiro). O técnico era Mano Menezes. Perderam, mas tinham o espírito moldado para jogar essa competição.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Opinião




Maturando as preliminares de 2014

As primeiras movimentações da direção tricolor para 2014 causaram curiosidade, espanto e até (algumas delas) decepção. Passados os dias e esses sentimentos vão se modificando, conforme os desdobramentos não apenas no que diz respeito ao nosso clube, mas no futebol brasileiro como um todo. Ninguém está fazendo algo muito superior.
 Tentando resumir as minhas impressões e de muitos outros, cheguei a:

- Enderson Moreira segue sendo uma aposta, um mergulho no escuro, mas não é o néofito sem currículo; o Grêmio é mais um degrau à frente na sua trajetória

- Edinho ainda é um decisão difícil de ser aceita; mas uma coisa é certa; ele é dado a superar desafios, resta saber se ainda tem ambição, fôlego e a paciência do torcedor

- Fábio Mahseredjian é o maior dos acertos. Discreto, competente e com experiência internacional. Fará o time voar em campo

- Torcida e direção convergem quanto aos reforços na zaga, meia armação e velocidade no ataque. Resta saber quais são os candidatos 

- O discurso de aproveitamento da base precisa passar para a prática. Enderson é mestre nesta lida. Tenho a convicção que será o ano dos juniores e jovens de outras origens no elenco titular do Imortal

- A dispensa de certos jogadores como Dida, Vargas, Marcelo Moreno e provavelmente Kléber e Elano (aqui não discuto a qualidade deles) vai viabilizar o clube

- Igualmente, as boas vendas: de Alex Telles, confirmada e possíveis como Bressan e Werley darão fôlego financeiro. 

- Estes dois últimos tópicos se não resolverem o problema do Tricolor, então ...



sábado, 21 de dezembro de 2013

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (60) - Ano 1949

Batendo o Rolo Compressor
O Internacional infligiu ao nosso clube três períodos de longa escassez de títulos, especialmente quando o máximo que ambos vislumbravam era o campeonato gaúcho. Foram na década de 40, primeira metade da 50 e nos oito anos de 69 a 76. Dois esquadrões conhecidos como Rolo Compressor e o último, como  o time de Rubens Minelli.
A superioridade era tão marcante que do clássico 55 ao 109, Novembro de 38 a Setembro de 49, portanto, mais de uma década e cinquenta e cinco Grenais disputados, o Imortal ganhou apenas sete confrontos. Foi a fase do primeiro Rolo Compressor. Era muito difícil ser gremista nessa época. O Tricolor chegou a ficar dezesseis clássicos seguidos sem vencer, mas quando veio, a vitória foi para lavar a alma: Final de campeonato, título na casa do adversário, estádio lotado e comemoração com direito à passeata pela cidade.
Em 1949, o Tricolor formou um timaço que se manteve invicto no campeonato até a penúltima rodada, quando perdeu para o Renner, o que acendeu a dúvida, pois de 1940 a 1948, o Inter só perdera o de 46, justamente para o time da Baixada. O Grêmio entregaria o ouro na última rodada para o Coirmão?
A semana mostrou-se muito agitada e o domingo, 30 de Outubro, confirmou com a lotação máxima nos Eucaliptos, reduto vermelho, futura sede de grupos para a Copa do Mundo no ano seguinte. A renda chegou a Cr$ 260.887,00, recorde histórico em todos os tempos com ingressos vendidos antecipadamente. Super lotação que o Correio do Povo classificou como "incomensurável mole humana". Havia slogans de ambos os lados; Inter: "quem espera sempre alcança"; Grêmio: " o melhor da festa é esperar por ela". Compareceram ao clássico, o governador Walter Jobim, o prefeito Ildo Meneghetti e várias autoridades. Tudo estava preparado; o melhor juiz, Mr. Cecil John Barrick e os melhores times do certame.
O Grêmio surpreendeu na escalação, deixando no banco Teotônio e Hermes. Utilizou Sérgio Moacir; Clarel e Johni; Hugo, Ário e Danton; Paulista, Clori, Geada, Gita e Ariovaldo, também conhecido como Detefon. O Inter de Ivo; Nena e Ilmo; Maravilha, Viana e Ruaro; Tesourinha, Herculano, Adãozinho, Villalba e Carlitos.
Logo aos 5 minutos, Ariovaldo cabeceou e Ivo deu rebote, o centro-avante Geada (na foto, o terceiro agachado) não perdoou; empurrou a pelota para o fundo das redes. 1 a 0. O Inter passou a pressionar e Sérgio, o arqueiro tricolor passou a ser exigido. Não decepcionou, tornando-se o nome do clássico, eleito o melhor jogador em cancha.
Como em toda a conquista do Imortal há cenas dramáticas, aos 20 minutos do segundo tempo, conforme texto do Correio do Povo:"... Geada fez foul em Nena e este aplicou-lhe uma "gravata", seguida de um sopapo na nuca. Geada por sua vez, voltou e deu uma bofetada em Nena, no momento certo em que mister Barrick  virava-se e via o lance. Daí o ter sido unicamente o centro gremista expulso de campo, quando o zagueiro rubro deveria ter lhe feito companhia..."
Aí virou drama; faltava mais da metade do segundo tempo (imagino que foi uma sensação semelhante a que eu senti em 77, quando o Tricolor quebrou a hegemonia vermelha também pelo escore mínimo). O Grêmio se segurou, ganhou o Grenal e o título de campeão gaúcho.
A festa se estendeu pela cidade, especialmente na Getúlio Vargas, que deveria ser a "Goethe" da época.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Õpinião


 
Os Negócios do Momento
 
Sem empolgação, muitas dúvidas e várias queixas; assim estão os negócios do Grêmio até o momento. Se isso é bom ou ruim, o tempo dirá.
 
- A contratação de Enderson Moreira cada vez mais se justifica pelo o que estamos vendo no mercado; o Galo começa a ser um passado, uma lembrança boa para o seu torcedor, quando opta por Autuori. Menos um concorrente na LA. O Santos investe num duvidoso técnico, Oswaldo de Oliveira e o "Rio continua lindo ..." como dizia a canção, por isso leva Renato; será ele ou o Catar; diante disso, Enderson não causa mais espanto
 
- Fábio Mahsseridjian é um golaço. Grande acerto; até mais do que uma eventual contratação de Paulo Paixão, que estará "focado" na Copa do Mundo e, isso é opinião minha, por mais profissional que seja, não tem mais tesão para treinar Grêmio ou Inter. Não há mais o "plus" sobre os outros bons preparadores físicos
 
- Edinho, bom esse aí terá uma tarefa hercúlea pela frente. Terá que se auto convencer que joga bola. Ao citar Dinho, cheguei a me arrepiar. Será que a Direção está confundindo a forma exitosa de contratar bons e baratos (o que é legal) com tentar reproduzir o time de 95 em suas características? Se for a segunda hipótese, estamos ralados. Daqui a pouco desembarca um Alan Kardec ou Credence Clearwater, centroavantes fracos que minimamente lembram Jardel.
 
- O Tricolor acerta em cheio, quando vende Alex Telles (e também Bressan), pois apesar de  serem bons jogadores, não farão falta. O final de campeonato do primeiro, não empolgou e Bressan é esforçado, mas não passa de "um beque de fazenda"
 
- Resta liberar muita gente cara que não justificará dentro de campo, o salário que recebe, casos de Elano, Léo Gago e Marcelo Moreno; talvez Kléber (deixo uma interrogação)
 
- Abrir mão de Souza e Rhodolfo será um erro colossal; há uma necessidade imperiosa de preservá-los. Hora da criatividade
 
- Precisamos de um goleiro, titular ou primeiro reserva;dois zagueiros, alas efetivos, um armador, um atacante de velocidade. Se eles estão no clube ou terão que ser buscados no mercado, isso será tarefa para a Direção; por enquanto, ela está devendo
 
  

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Opinião



 
Contratação Infeliz
 
O Grêmio afina discurso e prática quando diz que vai apertar o cinto em 2014. Dispensa Dida e Vargas, libera Renato; ameaça fazer mais. Contrata um técnico emergente, viável financeiramente, cuja ação classifiquei como "um mergulho no escuro", isto é, uma aposta, uma incerteza. Até aí, tudo bem. Muita coerência que exige paciência do torcedor. Agora surgiu um fato novo. Vamos a ele.
 
A primeira contratação para a titularidade, que geralmente é emblemática, foi uma ducha de água fria; Edinho. Ele mesmo! Que sofreu contestação por onde passou, embora tenha um currículo invejável para o tamanho de seu futebol, mas que quase com certeza, reproduzirá no Tricolor, a trajetória de Norberto, um centro-médio, ex-Inter que tinha as mesmas características físicas e técnicas dele. Afundou no Tricolor em 1991, ano do primeiro rebaixamento.
 
A Direção passa a impressão (sempre deixo uma brecha para que eu esteja errado) que está perdidinha ou que espera contrariar a história recente que nos brinda com exemplos do Inter dos anos 80, 90, quando contratou Paulo Cesar Magalhães, Casemiro, Bonamigo, Luis Carlos Martins, Carlos Miguel, Arílson e tantos outros gremistas que deram uma contribuição pífia (Gauchões, no máximo), sem acrescentar nada de relevante em suas carreiras. Um mau negócio para todos.
 
Não é por aí. Se Edinho chegasse para ser um zagueiro, até haveria uma causa, uma justificativa, ainda que discutível, mas como deram a 8 para ele, isso dá margem a pensar que Souza será liberado. Bom! Até dá para entender a saída dele por pressão dos empresários que querem o deles, mas com Ramiro e Riveros mais a tendência de se buscar um meio de campo técnico e veloz, não será incluindo neste setor alguém como Edinho que o Grêmio irá ter sucesso na Libertadores.
 
Até a boa contratação de Fábio Masseridjian fica por hora, relegada a um plano secundário com esta surpresa desagradável.
 
Se o Grêmio possui parcos recursos para investir, a margem de erro fica próxima de zero; portanto, não será trazendo jogadores que não ambicionam mais nada na carreira que irá a algum lugar. A grana é pouca e começa a ser torrada, torrando também, a pouca paciência que nos sobrou.
 
Lamentável.

Opinião



Raja Casablanca dá um bom exemplo
 
O blog foi criado para tratar quase que exclusivamente de assuntos ligados ao Grêmio, por isso, o jogo de ontem entre o clube marroquino, Raja Casablanca e o Atlético Mineiro, entra nessa crônica como um exemplo de como deve jogar um "time dos sonhos". Sei! Foi a exceção; jogarão várias vezes e o Galo ganhará quase todos os confrontos, mas o que vi foi o de ontem e baseado nesse farei algumas considerações sobre ambas as equipes:
- O Raja mostrou organização tática, jogadores de boa técnica, um craque (Moutouali) e muita, muita velocidade no contra-ataque
- O Raja teve determinação. Sabia o que queria
- O Raja teve fé, uma fé muçulmana, aquela de mover montanhas
- O Raja teve humildade antes, durante e até no final do jogo
- O Galo mostrou que a vitória (merecida) na Libertadores deveu-se muito a atuação de seu arqueiro que defendeu pênaltis absolutamente decisivos nas quartas, semi e final da competição. Deveria desconfiar que não estava 100%
- O Galo mostrou que Ronaldinho está à caminho da aposentadoria; diferentemente de outros atletas de sua geração, seu preparo físico não supre às necessidades impostas por competições de alto nível
- Se houve (não creio) subestimação mineira ante o time africano, isto é de uma burrice inominável diante de tantos exemplos ao longo da história do futebol
- Passou-me uma grande impressão que vários atleticanos "amarelaram"
- A lamentar, o puxa-saquismo do Sportv em relação a atuação de Ronaldinho. Fez  somente o gol, maravilhoso, é verdade, fruto de sua habilidade; após isso, passou a ser elogiado com frases como "tomou para si o jogo", "mostrou quem ele é" no lance bonito do chapeuzinho, mas infrutífero no meio de campo. Ele; a maior decepção do torneio
- A elogiar: Ronaldinho mesmo profundamente abalado, teve comportamento de ídolo ao final de jogo. Ali, ele foi exemplar
 Provavelmente, o Raja Casablanca encontrará um Bayern München vacinado, mas ontem ele foi um modelo que gostaria de ver adotado pelo Grêmio. Um futebol aguerrido, aglutinado defensivamente, equilibrado nos três setores, muita velocidade no ataque, efetividade nas conclusões. Este é o espelho que (imagino) Enderson Moreira deva se inspirar.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Opinião



 
Uma Leitura Pretensiosa
 
Ontem tratei de expor o que pensava sobre a tarefa de Enderson Moreira e do histórico de dificuldades do Tricolor nas suas conquistas. Hoje, pretensiosamente, irei tentar "entrar" no pensamento da Direção gremista e seu "realismo otimista". Lógico, ignorando aquela obrigação dos comandantes de serem otimistas; é outra coisa, é entusiasmo verdadeiro. Para isso, deixo minhas convicções de lado, buscando o olhar dos comandantes azuis, após o ajuste do "cinto"; um regime financeiro indesejado, mas imprescindível para o oxigênio do clube.
 
- Ao liberar Dida, a Direção fez a leitura que boa parte da torcida também fez, ou seja, Grohe é mais goleiro do que o multicampeão baiano ou na pior das hipóteses, na vale a pena segurá-lo na nova realidade orçamentária.
 
- Vargas na impossibilidade de permanecer, não fará tanta falta, porque o verdadeiro craque, raramente apareceu no time. O melhor Vargas ficou na seleção chilena e 2014 é ano de Copa do Mundo. Os lampejos esporádicos dele, não justificariam o investimento e sequer ter saudades de suas atuações
 
- Renato, o preferido, mesmo com um grande trabalho, não conseguiu dar ao time o famoso "equilíbrio" entre os setores da equipe, nem conseguiu transformar em ações concretas a efetividade que Barcos e Kléber possuem em suas biografias; diante disso, justifica-se Enderson Moreira, profissional que no Goiás arrancou de jogadores medianos em sua maioria, um sequência de vitórias tal que beliscou uma vaga na Libertadores. Raciocinando; (Enderson) renderá mais com um elenco mais qualificado. O Goiás não é o Grêmio
 
- Enderson Moreira poderá tirar mais de Zé Roberto, Barcos e Kléber, para ficar em três exemplos apenas de jogadores que tem bola no corpo, mas que ficaram àquem de suas potencialidades em 2013. Poderão ser "reforços" para 2014
 
- Há 26 retornos no elenco; quem sabe não dá para aproveitar alguns, agora mais experientes e com a cabeça no lugar ? Tinga precisou sair para o Japão para se tornar o bom jogador que foi
 
- A política de investir em jovens deverá ser mantida, pois rendeu frutos no campo e será uma saída para minimizar as dificuldades financeiras. Alex Telles é um exemplo. Sai já com um reserva promissor, que está pedindo passagem, Wendell
 
- Não há na Libertadores mais do que 5 ou 6 times superiores ao Imortal; se a tabela ajudar, o Tricolor poderá ter um belo desempenho, enfrentando apenas 2 ou 3 times de melhor qualidade
 
- A lamentar: a hipótese (bem real) de perder Rhodolfo, à princípio, impossível uma reposição razoável sem um bom desembolso financeiro
 
- O acréscimo pontual e criterioso poderá deixar o Tricolor bem competitivo. Impossível não encontrar essa pequena exigência de momento
 
Bom, pessoal. Essa é uma (pretensiosa) análise que faço à partir do que imagino estar nas cabeças dos mandatários tricolores (não na minha). Se eles estiverem certos, o bicho não é tão feio assim.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Opinião


 
Um Árduo Caminho
 
Menos de 24 horas do anúncio da contratação de Enderson Moreira e o caldeirão começou a ferver. Se ele é um sujeito inteligente, já estava esperando por isso. O time é vice do Brasileirão, Renato é o eterno ídolo do Imortal; sua imagem ganhou o reforço deste período coincidir com as lembranças do Mundial pela comemoração dos 30 anos da conquista. Então, Enderson não terá moleza e pedir paciência para a torcida (boa parte dela) é como distribuir água gratuita no deserto. Não mesmo.
 
Terá o treinador que se equilibrar entre a necessidade de se impor sem parecer um neófito ou inseguro e a possibilidade de ser submisso (à Direção e líderes de vestiários) com uma danosa imobilidade ante as mudanças que o momento exigir. É conhecimento, competência e atitude; sem tempo ou tolerância. Adicione-se a esse turbilhão saídas de titulares, o que se presume serem melhores que os bancários do grupo, como Dida, Vargas e Rhodolfo + as presumíveis de Zé Roberto e a de um dos jovens promissores; aí a tarefa vira um imenso desafio.
 
Quando Enderson afirmou que o Imortal era um gigante do futebol, não estava errando na fala, mas assim como a história do clube que o abraçou é repleta de conquistas, também é verdade, que praticamente todas foram na base da superação. O único título que veio fácil foi a Recopa de 1996. Desde o Campeonato Farroupilha, passando pela reconquista do Gaúchão em 77, os títulos dos Brasileiros, as Copas do Brasil, Libertadores e o Mundial, todos eles o time enfrentou caminhos árduos. Ele que não espere facilidades. A começar pela pouca tolerância da torcida e a série de apostas furadas do Tricolor neste cargo. Há exemplos de sucessos e fracassos no investimento em técnicos em "ascensão". Em breve saberemos qual o grupo receberá o "reforço" de Enderson Moreira. Menos mal que não há multa contratual na rescisão.
 
Definido o comandante, hora de formar o elenco. 2014 já começou para a Direção do Grêmio. Boa Sorte e muita competência é o que desejo.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Opinião



Nem Céu, nem Inferno
 
Com a vacância nos comandos técnicos de Botafogo, Fluminense e provavelmente Vasco da Gama, era impossível segurar Renato pelo mesmo salário. Talvez aí o vazamento do nome de Roth ( jamais pensado por Fábio Koff), a tal história do bode na sala. No final, ficamos aliviados. Era isto que se tratava. Uma isca. Bem, se não é Luiz Felipe, Muricy ou Tite, não será o inferno da mesmice.
 
Enderson Moreira é uma grande incógnita.
 
 Que será um dos grandes treinadores dos próximos anos, eu não tenho dúvidas; segue a mesma esteira que pavimentou a estrada de Ney Franco. A grande dúvida é se o "pulo do gato" será justamente à frente do Imortal ou terá que trilhar um "poquito más" para chegar lá.
 
Vem numa crescente. Um risco que corremos é identificá-lo integralmente com o Coirmão; ledo engano. Enderson é mineiro e já trabalhou nos clubes de lá: Atlético, América (na  base) e  Ipatinga. Recentemente passou pelo Fluminense, antecedendo Abel e no Goiás, onde fez muito bom trabalho. A passagem pelo Inter foi conturbada, mas até Falcão saiu brigado com a direção vermelha. Diria que este fato, não soma, nem subtrai nada na sua biografia.
 
Imagino que por ter trabalhado nas bases de grandes clubes, deva valorizar muito os jovens e conhecer a psicologia necessária para a transição para a turma de cima.
 
Sabidamente, os meus preferidos eram Roger e Cristóvão na impossibilidade de Renato, mas vou torcer muito para que Enderson acerte e nos leve ao caminho dos títulos. Se Koff afirmou que foi vergado na manutenção de Luxemburgo, agora não tem desculpas; é dele a responsabilidade da contratação. Os louros do sucesso ou a consequência de eventual fracasso, pesará sobre os seus ombros. O histórico está a favor de Koff, mas não dá para negar que se trata de uma grande aposta. Um mergulho no escuro.
 
 

Opinião



 
O (novo) treinador
 
A maioria de nós, torcedores gremistas, está aflita pela indefinição do posto de técnico para 2014. É um sentimento que foi mais carregado ainda pela importância e dificuldade da disputa de uma Libertadores. Aí cresce a valorização do vice-campeonato; imaginem o quadro atual, tendo uma pré-Libertadores pela frente. Também a busca por "produção' fez a mídia especular como nunca, até porque do lado vermelho, Abel estava confirmado. Sobrou o Tricolor.
 
Fico pensando; se o assunto está com Koff e seus dois assessores, por onde vazam as notícias de negociações? Renato e Gauchinho, seu procurador? Duvido. Os empresários de Roth ou de Enderson Moreira? Sigo duvidando. Seria uma indelicadeza e uma burrice. Então, nós prosseguimos a vida, mas cada vez mais calejados diante desses episódios. Ninguém da imprensa acertou quando da contratação de Fossati e depois no seu substituto, Roth. A maior barrigada deu como certa a contratação de Luiz Felipe e eles continuam aí bem "galos".
 
De uma coisa eu tenho certeza: seja quem for o comandante do vestiário, não será recebido com entusiasmo. Renato, maior ídolo, segundo lugar no Brasileirão, não empolgou boa parte dos torcedores (aqui, só observação, não estou criticando); com certeza, não serão Enderson Moreira, Roger, Cristóvão, Ney Franco  ou outros cogitados que empolgarão, considerando Tite como inviável.
 
Além de uma certa indiferença ou rejeição do torcedor, o novo treinador terá que "ganhar" o vestiário com apoio da direção. Também terá que mostrar serviço em curto espaço de tempo, indicando jogadores que se sujeitem a política financeira do clube e preparados para vencer as desconfianças da imprensa e da massa torcedora, mais! Terá de dar um padrão de jogo a equipe rapidamente.
 
Tarefa gigantesca; normalmente para poucos, pois nos momentos de oscilação da equipe, muitos irão lembrar do segundo lugar de Renato, esquecerão que foram críticos dele, tal qual ocorreu com Victor que não servia enquanto nosso goleiro, depois lá no Galo, virou referência para análise do desempenho dos arqueiros do elenco tricolor em 2013.
 
Finalizando, não estou alinhado entre os que acham que a Direção está lenta; vai depender do que será revelado durante esta semana. Pode vir um "pacote". O importante é iniciar a temporada futura com o elenco e comissão estruturados.
 
 
 
 
 
 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Opinião



Pode Ser
 
A ida para a Libertadores é um passo muito importante na vida do Tricolor. Ir direto para a chave de grupos, melhor ainda, mas, acho que para a maioria dos gremistas, fica a sensação que temos que "arrumar a casa cedo", pois é evidente que clubes como Cruzeiro e especialmente, Atlético Mineiro estão mais e melhores equipados para o torneio. São franco favoritos.
 
Não temos treinador e consequente comissão técnica definidos, a perspectiva de grandes contratações é quase zero, então a tarefa de Koff & cia. é muito parecida com a dos jornalistas, artistas e escritores durante a ditadura militar; isto é, usar de muita criatividade, ter o faro prá lá de aguçado para rechear o elenco com atletas determinados, ousados e óbvio, com qualidade; esperando por um "lugar ao Sol", desta forma, driblando os obstáculos que se avizinham.
 
Aí é que entra o "pode ser" do título da crônica; pode ser o ano de pelo menos 5 jogadores já do grupo: Marcelo Grohe, o zagueiro Gabriel, Wendell, Jean Deretti, Yuri Mamute ou Lucas Coelho. Escrevi 5 e citei 6, pois acho que seria bom demais acharmos 2 atacantes de uma tacada só. Talvez apenas um vingue este ano. Uma possibilidade que não deve ser descartada é o surgimento de um bom lateral direito, Moisés ou Tinga. Meu conhecimento sobre o futebol deles ainda é pequeno, sem chance de emitir um conceito sobre a "bola" deles.
 
A Direção deve trazer mais uns 3 atletas e segurar + 3 cascudos que estão no plantel. O essencial: não perder Rhodolfo. Os outros 2 seriam Barcos e Zé Roberto. Precisamos de experiência numa competição tão arrojada e peculiar como a LA.
 
Outro ponto importantíssimo; num ano de Copa do Mundo no próprio país, o clube deve buscar jogadores que estejam focados tão somente no clube e suas competições. São raros os atletas de Seleção que não se sentem afetados pela "picada" das convocações. Um ou outro, poucos, quase nenhum servirá. Vem à mente, o Luisão, centro-avante de 2002, que o Tite teve que engolir a pedido do Luiz Felipe para ganhar ritmo de jogo. Um fracasso total.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Opinião


 
O mistério chamado Roth
 
Hoje não é o melhor dia para se falar sobre Roth; para quem não lembra, 14 de Dezembro é o dia de Kidiaba & cia., dia do Mazembaço. De qualquer forma, torna-se necessário porque seu nome está sendo cogitado (ou seria "plantado"?) como um dos candidatos a treinar o Imortal no ano que chega, ano de Libertadores.
 
Já tinha ideia do currículo dele, mas por descargo de consciência fui pesquisar e retirei alguns apontamentos:
- Iniciou a carreira em 1988 em clubes da Ásia e Oriente Médio, portanto 25 anos de "estrada"
- "Prá" valer mesmo, desde 1995 com o Brasil de Pelotas. Em 17 anos (ficou 2013 sem treinar), foram 23 agremiações. Média de menos de 9 meses em cada
- Títulos relevantes de 95 para cá: 2 Gauchões e 1 Libertadores
 
Roth tem fama de ser um treinador de bons resultados na arrancada,  mas quando a "coisa" se decide, fracassa. Também é um profissional caro (o porquê, não sei). Não está entre os que tem fácil relacionamento com o elenco. Lembro de dois episódios no Grêmio, humilhação de Douglas Costa e o retruque bem humorado de Roger Flores, o caso do "cimento nas costas".
 
Quando trato de Roth, recordo do Once Caldas, clube colombiano que tem uma grande e retumbante façanha na sua biografia; ou seja, ganhou uma Libertadores em cima do Boca Juniors na mítica La Bombonera. O que mais fez o Once Caldas? Qual a probabilidade de repetir este feito?
 
Há o estupendo, monumental e quase irrepetível desastre diante do Mazembe. Pois acreditem, depois disso tudo ainda o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, o contratou em 2012. Alguém lembra do que fez à frente do clube mineiro?
 
Tentando melhorar a sua imagem (ou teria outro motivo?), Roth virou blogueiro da RBS em 2011, numa das maiores furadas de ambos, profissional e empresa. De positivo, a empresa é aquela que mais menciona a chance dele treinar o Imortal neste momento. Seria coincidência?
 
Li no Desenho Tático (ou algo parecido) da RBS que Roth nunca teve chance de começar um ano em clube, outra falácia repetida à exaustão, senão vejamos:
- Pelo Inter: treinou 97, iniciou 98. Treinou 2010, iniciou 2011
- Pelo Grêmio: treinou 98, iniciou 99. Treinou 2000, iniciou 2001. Treinou 2008, iniciou 2009
 
Recentemente, ficou uma década sem ganhar Grenais, isso, pulando de um clube para o outro.
 
Onde está toda a competência deste profissional? Sua biografia não faz jus a fama. É realmente um mistério.
 
Na hipótese de ser contratado, pode até ser campeão, mas normalmente o que se espera é que repita o seu histórico e não a sua exceção. É um enigma.
 
 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Profissional no mercado.

Rodrigo Caetano está livre, é ele o nome forte para o vestiário gremista, algo que o time necessita com urgência, como sempre pontuou o Guilherme, ou é só mais um bom negociador?

Opinião



Sobre as últimas
 
As últimas notícias do Grêmio podem estar reservando uma boa surpresa para a torcida, isto é, crescem os rumores da possibilidade de Tite treinar o time em 2014, pelo menos antes da CBF o convocá-lo, pós Copa do Mundo. Lembro que Koff é dado a grandes lances mesmo nas dificuldades; arrancou Batista do Inter em Dezembro de 81, montou um belo time em 1993, utilizando o seu prestígio pessoal junto as instituições financeiras; nesse elenco, sobressaía Dener, um dos maiores craques daquele período.
 
Também é um fato positivo o "estouro" dos acontecimentos de patrocínio do Sr. Odone a uma torcida organizada (85% do montante), trazendo para o Grêmio uma prática da política partidária, o financiamento de cabos eleitorais. Nem vou falar do vandalismo nos estádios e no seu entorno, pois é caso de polícia e assim deve ser tratado. Refiro-me ao dinheiro do clube que sai sem critérios razoáveis, pois na justificativa do ex-presidente está o fato dessa torcida ter sido "fundamental' no episódio do acesso em 2005. Esqueceu que já se passaram 8 anos da volta e os valores revelados são de 2011 e 12. É hora dos órgãos competentes do Tricolor agirem. O resto é competência do Ministério Público e demais forças de segurança.
 
Dida está saindo do Grêmio; a argumentação é seu elevado salário, 172 mil mensais (aliás, recordo que meses há atrás, quando eu escrevia noutro blog,  lá havia um colega jornalista de formação ou seria "deformação", que afirmava ser o valor de 300 mil. Mais uma "barrigada", pois também escreveu que Luxa tinha percentagem sobre o passe do Leandro, hoje no Palmeiras e que Adriano, o volante, recebia 140 mil, que se sabe, não é verdade; aí a credibilidade vai para o ralo, causando um desserviço aos que lêem e especialmente ao Grêmio); pois bem, resta saber se o Imortal vai de Grohe na mais importante competição da América.
 
Sobre o sorteio dos grupos; gostei. Se o Nacional do Uruguai confirmar, o Grêmio fica praticamente na região do Prata, uma única viagem a Medelin. Pelo histórico, os três + Oriente Petrolero devem estar lamentando ficar no grupo do clube gaúcho.  

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Opinião



 
Más Notícias
 
É um período de muitas especulações; aí aparecem boas notícias, mas surgem também as ruins. Essa que envolve o nome de Celso Roth é uma provocação. É uma bofetada na cara da torcida. O que leva um dirigente (sério) de clube a ventilar a contratação deste treinador? Não sei. Peguem o currículo dele e é um pobreza franciscana para a fama que tem. Alguém poderá dizer; é campeão da Libertadores. Assim, simplesmente, é verdade, mas se fizermos uma análise mais acurada, veremos que não é bem isto. A verdadeira decisão veio antes com Fossati arrancando à fórceps a classificação em La Plata. Passar pelo arremedo que era o São Paulo, pela forma mínima e bater o Chivas, convenhamos...Roth teve tempo, tranquilidade, disponibilidade e grupo para provar que não fora obra do acaso a conquista da LA; enquanto afundava no Brasileiro de 2010, justificava que o objetivo era o bi em Abu Dhabi, os resultados escancarando o despreparo e o mantra sendo repetido. Veio o final de ano e o que se viu foi o maior fracasso de todos os tempos. Ao ser derrotado pelo Mazembe, Roth patrocinou a página mais retumbante da história do Internacional, porque vencer um Mundial é difícil, mas não impossível (Porto Alegre provinciana tem 2 campeões mundiais), agora perder a vaga, ficar em 3º num campeonato em que há apenas 2 postulantes ao título é constrangidamente fantástico.
 
Além disso, Roth tem outro "escândalo" na biografia; o da perda do Brasileirão, após ficar 14 pontos à frente do São Paulo já no segundo turno em 2008, consagrando a fama de cavalo paraguaio e pet de 2 litros. Isso tudo, sendo um técnico caro.
 
Para finalizar, Roth não fica 18 meses no mesmo clube. Isso é sintomático. Sempre congratulei o presidente Koff por jamais ter o contratado, espero sinceramente que não tenha feito isso em vão.
 
A vergonhosa rotina da grana para as torcidas organizadas, tratarei mais adiante, em outro post. Chega de notícias ruins.
 
 
 
 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (59) - Ano 1983

O Jogo da Noite Eterna


Por uma dessas ironias da vida, eu que acompanhava atento todos os jogos do Tricolor, nas suas maiores decisões, os Mundiais de 83 e 95, estava trabalhando.

83 foi o ano do meu primeiro "grande emprego", gerente de um bar e pizzaria anexo a um hotel 4 estrelas. O point da cidade, frequentado por gente de grana e mulheres lindíssimas. O pico do movimento evidentemente era a sexta e o sábado. Eu começava às 18 h e não tinha hora para sair.

Aquele Sábado, 10 de Dezembro, marcava para a meia-noite o início do maior desafio para o meu Grêmio. Chegando ao local me deparei com o amigo Marcos, gremistão, jornalista que se tornaria deputado federal e professor. Vestia a camisa tricolor e vinha como num rito, desejar boa sorte para nós. Em 1977 fazíamos pré-vestibular e em Setembro com a conquista do campeonato regional depois de 8 anos, passamos uma semana indo as aulas com alguma coisa que lembrasse o nosso time. Ele, mais ousado, usou uma faixa de campeão gaúcho a semana toda.

O movimento começava para valer às 21, 21:30 h  e o tempo custou mais a passar do que o corriqueiro. Instalei uma pequena tv de 14 polegadas no chão à esquerda, sem volume e quando dava, esticava o olho, sem descuidar  do agito do ambiente com música, muita fumaça e gente na fila de espera. Hoje é impensável um hotel daquele porte ter tanto barulho quase na entrada.

- Salta uma Malt 90 e uma Brahma Chopp- gritava o garçom para Jairo, o copeiro que tinha a visão mais privilegiada do jogo, porque a "janelinha" por onde entregava as bebidas, dava de frente para a Philco, preto e branca.  Enquanto isso, o Tricolor superava o nervosismo e dava às cartas com o mago Mário Sérgio fazendo "misérias" com a bola. A defesa bem postada, não dava espaços para o ataque teuto.

- Uma pizza portuguesa sem orégano para a mesa 17- Dona Anair, chefe da cozinha, trazia sempre na bolsa o autógrafo que ganhara de Émerson Leão no ano anterior. Era a pessoa mais nervosa e talvez, a mais gremista. Eu estava "fechando uma mesa", ainda assim, vi Paulo César Lima esticar uma bola para Renato que enveredou e entortou o alemão como se estivesse jogando no estádio da Montanha em Bento. Bateu entre o goleiro Stein e a trave. O arqueiro ficou pretificado (com o perdão do trocadilho; para quem não sabe Stein= Pedra). Termina o primeiro tempo e eu pensava: casa lotada, ou são colorados ou não gostam de futebol.

Numa rara folga, olho pelas paredes de vidro  e vejo o apartamento de minha namoradinha, estudante de Publicidade e Propaganda, era uma república que abrigava 6 meninas. A luz estava acesa no quarto; prometera me aguardar. Recomeça a decisão.

O Grêmio volta muito melhor e vai empilhando chances. O que eu não via, o copeiro me atualizava e vice-versa. Paulo Cesar Magalhães perde gol, Tarciso perde outro, China manda uma bomba para fora. Eu pensava; tá no papo, não tem volta.

- Fecha a mesa 23. Paulinho, um Bloody Mary para a mesa 2- Paulinho era um adolescente,  responsável pelos coquetéis que não ousávamos chamar de barman. Renato invade a área e é derrubado. Penalti. Juiz filho da mãe!!! Não deu.

Passa dos 40 minutos e Mazzaropi começa a aparecer. Sinal ruim. Renato desaba e sai para ser atendido. Bola da esquerda para a direita de ataque, o zagueiro Jakobs cabeceia e outro defensor, Schroeder, aparece como centro-avante, gol do Hamburgo. - Um Jolimont na mesa 18- Esse vinho deve ter sabor amargo! Lá fora, alguns foguetes são ouvidos, aqui dentro, "I'm Still Standing", profeticamente cantava Elton John na seleção musical que eu mesmo preparara para aquela noite.

Vem a prorrogação; 3 minutos, Caio levanta da esquerda, Tarciso dá uma casquinha, Renato mata com a direita, ajeita para a canhota, Schroeder desaba driblado e Stein é pego no contrapé. Goooool! O copeiro e a cozinheira sambam entre freezers e fornos. Eu erro a soma na comanda amassada. Sai um desconto para a mesa das duas  morenas e da loura, esta que parece saída de um filme noir.

As pessoas vão saindo lentamente, mas ainda há meia ocupação. Termina logo, juiz! Fim de jogo. Grêmio Campeão do Mundo. Os foguetes agora são mais evidentes; o céu clareia, manchado pelo foguetório. Olho a janela do quarto, desta vez está escuro. Penso: Hora para comemorar, melhor deixá-la dormindo.

Quase 5 da manhã, um casal de adolescentes está só na Fanta uva. Já liberei quase todo mundo, tudo está devidamente abastecido para o dia seguinte. Apago as luzes do corredor de acesso e desligo o som. Ficamos eu, um garçom e uma auxiliar de cozinha para qualquer emergência.

Finalmente, a pizzaria está vazia, contabilidade fechada. Tomo uma cerveja, provo um pedaço de pizza intocado. Confiro se está tudo fechado; saio flutuando, rindo à toa. Aquela noite nunca mais saiu de mim. Difícil acreditar; 30 anos, esta noite.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Opinião



E Se ... - parte 2
 
E se as negociações com Renato não evoluírem ou até mesmo, se a convicção no técnico não for suficiente para a renovação; quem deve ser o novo comandante?
 
Quando Renato chegou aceitei e dei força, mas fiz questão de enumerar pela ordem de preferência 3 nomes antes da oficialização de seu nome. Para mim; Roger, Cristóvão e aí sim, Renato. Passados alguns meses e um segundo lugar, continuo com esse trio, visto que Tite, ajuizadamente vai parar por cima, esperando pela Seleção, seja penta ou hexa. Pegar um clube agora e dar uma derrapada, seria um gol contra, por isso, se estivesse no lugar dele, esperaria, recarregaria as baterias e tiraria umas férias.
 
Nem citarei outros nomes. Renato, Cristovão e Roger, não necessariamente nessa ordem, os meus candidatos a treinador em 2014.

Opinião



 
E se ...
 
Acatando a sugestão do Paulo Juliano, e se nós pudéssemos ajudar o Tricolor na montagem do elenco para 2014, como faríamos, dentro da realidade financeira que se desenha no noticiário?
 
Com a forte possibilidade de Dida ir para o Cruzeiro, aliás, Direção e Marcelo Oliveira já comprovaram que de bobos não tem nada; eu indicaria o Martin Silva que é inclusive, melhor que o Muslera. Brasileiros com salário compatível ao traçado pela Direção gremista, não vejo ninguém. É um problemaço, logo agora que paramos de tomar gols por indecisão entre zaga e goleiro. Não batiam mais cabeças.
 
Na lateral direita, Tinga e Moisés para grupo e Bruno (Flu), Léo (Vitória) ou Fagner (Vasco).
 
Zagueiros; confiando na permanência de Rhodolfo, faria uma investida no Samir (Flamengo) ou Cléber (Corinthians); dependendo do que ocorrer no Marrocos, Émerson do Galo
 
Meio de Campo: Apostaria em Jean Deretti; iria atrás de Luiz Antônio (Flamengo) + Adrian e Thomas, também do Flamengo. Olharia a situação do Rodriguinho, atualmente no Corinthians
 
Atacantes: Osvaldo (São Paulo), Fernandão (Bahia), este, para compor grupo + Romarinho (Corinthians) ou "repatriar" o Leandro, atual Palmeiras
 
Se Koff mantiver o seu desassombro e arrojo anteriores, quando tirou Batista do Inter e Dener da Lusa; sugeriria Walter (Goiás), Cícero (Santos), Marcelo (Atlético Paranaense), Émerson Sheik ou Giuliano, ex-Inter. Um deles, pelo menos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Opinião


 
 
Na média, um ano ruim
 
Na média, 2013 foi um ano para ser esquecido para a maioria dos clubes brasileiros da primeira divisão. Livro disso apenas o Cruzeiro e Atlético Mineiro; nem o Flamengo se salva, apesar da Copa do Brasil. Basta olharmos para o que fizeram Inter, Atlético Paranaense, Goiás, Botafogo, Vitória, Fluminense, Vasco, São Paulo, Corinthians, Santos. Os fracassos foram maiores que os triunfos.
 
Olhando o futebol em geral, foi o ano da queda dos medalhões; já havia um prenúncio ano passado, quando Luiz Felipe encaminhou o rebaixamento do Palmeiras, 2013 mostrou a queda de Abel, Luxemburgo, Autuori, Dorival, Dunga, o próprio Muricy soçobrou diante da rebaixada Ponte Preta. Méritos para Cuca, Marcelo e Renato. Talvez Ney Franco com o Vitória, mas para isso será necessário esquecer o que (não) fez no São Paulo. No meio do caminho ficaram Cristóvão, Enderson Moreira, Argélico Fucks e Guto Ferreira. Não sei como classificaria o trabalho de Oswaldo de Oliveira do Botafogo.
 
A parte mais barulhenta e visível das torcidas (embora, minoria) foi lamentável. Caso de Polícia; se a proximidade da Copa do Mundo não for uma barreira imensa e estímulo para acabar com as organizadas, então proponho que mudemos o nome desse esporte e passemos a rezar pelos nossos entes para não serem as próximas vítimas. Foi de Janeiro a Dezembro, matando ou "entortando" a vida de muitos e arranhando a imagem do nosso Brasil que tem em sua imensa maioria um povo ordeiro, educado e pacífico.
 
A imprensa esportiva gaúcha também chegou ao fundo do poço; senão vejamos, comparem o que temos na mídia oficial com os tempos de Ranzolin, Lauro Quadros, Ostermann (ainda na ativa, mas bissexto), Cláudio Cabral. Não há mais vida inteligente nas 3 grandes emissoras de rádio de Porto Alegre. A Guaíba apresenta como narrador principal alguém que não pode falar nada que escape das 4 linhas, tamanho é o seu despreparo diante da vida "além futebol", a Bandeirantes alçou para a função de comentarista, um repórter medíocre que roda de emissora em emissora sem acrescentar nada. A Gaúcha nos brinda com o pior dos piores, seja na narração, seja nos comentários; escapa apenas o elenco de repórteres. A pobreza cultural e visão tosca dos comentaristas, levou a empresa a "pedir uma força" para o Paulo Santana, que constrangido, emitiu elogios a um deles, notadamente artificiais. A Gaúcha se sustenta pela infraestrutura e poderio econômico. os ouvintes não se ligam nela por ter a,b ou c nos comentários ou narrativas. Podem botar o "Juquinha" comentando que não fará diferença para o torcedor médio.
 
Se passarmos para outras mídias, veremos "furos" de reportagem que não se confirmam e abalam a credibilidade de alguns dirigentes e jogadores, que irresponsavelmente são "jogados às feras" diante de um notícia deformada. E nada é cobrado. Afirma-se que Luiz Felipe iria assinar com o Inter em 15/06/10 (quando da saída do Fossatti) e o autor do furo segue narrando "É do Goiássss". Outro, dono de blog, quando pertencente a Caldas Júnior informou que o Grêmio estava contratando o ex-fisicultor, ora se aventurando na carreira de técnico, Admildo Chirol; deu o dia do desembarque e os valores do acerto. Esqueceu apenas um detalhe; Chirol estava falecido há anos. Demitido, veio "abrilhantar" a RBS criando um blog "explosivo".
 
Por fim, o Grêmio sofreu com a parceria, sofreu com contratações que não vingaram, mas conseguiu minimizar o peso do ano se classificando para a LA, desejo de todos os times brasileiros, formando uma base de grupo com poucas, mas decisivas carências no time principal. Vamos aguardar os passos seguintes da Diretoria, não esquecendo que antes das grandes conquistas de Koff, sempre houve um vice-campeonato nacional no primeiro ano de suas gestões anteriores.