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quinta-feira, 31 de março de 2016

Opinião



Uma boa sequência é importante

O Grêmio meteu oito gols em dois jogos, sendo cinco na casa do adversário, que estava invicto nela. Uma partida esplêndida, cujas razões não estão apenas na fragilidade do Passo Fundo nos minutos iniciais, mas em algumas mexidas que o treinador gremista se obrigou a fazer.

Três delas se mostraram fundamentais; Lincoln no lugar de Douglas, o retorno de Wallace e  a opção por Pedro Rocha. Forçando, dá para dizer que há mais uma; a sequência de Bobô ajudou o time e o próprio centroavante.

Domingo na Arena contra o Juventude, o Imortal poderá seguir suas experiências, desde que mantenha esses quatro citados acima. Um clube que disputa títulos precisa de elenco numeroso e de qualidade, mas precisa pontuar.

Finalizando, deixo o link de uma postagem recente, que me agradou relê-la: Só se Roger quiser errar

quarta-feira, 30 de março de 2016

Opinião



Um Passeio no Planalto Médio

Finalmente, o Tricolor emendou duas partidas jogando muito bem. Se os adversários são fracos, o Imortal não tem culpa, o negócio era golear e isso ele fez.

Com quatro gols no primeiro tempo, todos de bela trama, a partida ficou definida.

No primeiro, Fernandinho achou  Bobô, o centroavante fez um gol idêntico ao de Domingo, driblou o último zagueiro e bateu no lado direito do arqueiro Mateus; no segundo, cruzamento de Pedro Rocha e Walace no meio da área, ampliou. 

O terceiro, Bobô recuou para o mesmo Walace, que "chapeou" no canto direito. 3 a 0. Bobô participou do quarto gol, quando recebeu ótimo lançamento de Ramiro, fuzilou, Mateus deu rebote e Pedro Rocha marcou.

Nesta primeira fase, Walace barbarizou, secundado por Bobô e Fernandinho.

Na etapa complementar, Pedro Rocha bateu de fora da área, o goleiro deu rebote e Lincoln deu uma cavadinha; 5 a 0.

O gol do Passo Fundo, para variar, uma bola aérea, Henrique e Alisson Gaúcho dividiram no ar e a bola foi no canto de Grohe, que foi e não alcançou.

O meu destaque foi Lincoln pelo que fez em toda a partida, especialmente na cobertura de Marcelo Hermes até a entrada de Iago, que passou a fazer o seu papel defensivo. 

Walace fez ótimo primeiro tempo, uma etapa final mais contido. Gostei de Marcelo Hermes, além de Pedro Geromel.

Resumindo, todos foram bem, mas deve se dar um desconto pela fragilidade técnica e o desarranjo tático do Passo Fundo, mal postado, querendo dar sufoco no início, um verdadeiro suicídio.

Agora é ampliar a pontuação diante do Juventude.

Opinião



O Terceiro Goleiro

O Grêmio buscou um terceiro goleiro experiente, trata-se de Douglas, goleiro reserva do Corinthians Paulista, que ficou fora da lista para a Libertadores, naturalmente.

Douglas é gaúcho de Candelária, cidade próxima a minha terra, cerca de 106 km. Tem 1,94 m  e passagens pelo futebol internacional, também pela SER Caxias. Confesso que não lembro dele, sei apenas que fez ótima temporada pelo Bragantino e Tite mandou buscá-lo no clube de Bragança Paulista como fizera em vez anterior, quando da aquisição de Ralf e Paulinho para o meio de campo.

Nas grandes jornadas do Tricolor de Luis Felipe, houve no elenco três grandes goleiros: Danrley, Murilo e Silvio, mais tarde, conhecido como Silvio Renato. Todos foram em algum momento das conquistas, fundamentais.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Opinião



Hora de olhar para a Libertadores

Ultrapassado o Lajeadense e somente dois jogos pela fase inicial do Gauchão pela frente, o Tricolor pode e deve buscar a formação de time mais próxima daquela que terá diante da LDU em Quito.

Claro! Alguém poderá dizer - Bota o Marcelo Hermes contra o Passo Fundo e ele se lesiona, como é que fica? Verdade; mas também é verdadeiro, que o jovem lateral precisa de entrosamento com os demais e, principalmente, adquirir ritmo de jogo. Vale lembrar que além do desespero do adversário, haverá a altitude como obstáculo.

A ausência de Maicon será suprida pelo ingresso de Walace e a manutenção de Edinho na primeira função. Como parece que Roger investirá na fixação de Ramiro na lateral direita, a presença do ex-colorado na cabeça da área é fato consumado.

Se eu fosse o treinador, optaria por Wallace Oliveira na lateral e faria um meio de campo mais leve, isto é, Walace e Ramiro + Giuliano e Lincoln completando o quarteto do meio; na frente, Luan e Éverton ou Pedro Rocha.

Roger não fará isso. Vai insistir num meio lento, composto em parte por Edinho e Douglas. Um risco muito grande diante, repito, de um time desesperado e uma altitude superiora a mexicana, onde, como sabemos, o Tricolor afundou.

O foco diante do Passo Fundo não deve ser desviado, mas acho que é compatível nesse enfrentamento já "desenhar" o time que irá para o Equador.

domingo, 27 de março de 2016

Opinião



Vitória ao Natural

3 a 0 sem muito esforço demonstra a incrível superioridade do Grêmio sobre o Lajeadense, que estava bem desfalcado.

O Tricolor fez um gol bem cedo, uma boa troca de passes e uma jogada bonita de Bobô, que driblou o último zagueiro e fuzilou no canto direito de Lauro. 

Este gol fez um mal para quem assistiu a partida, porque, irritantemente, o Imortal desistiu de jogar; um primeiro tempo, onde o único destaque foi Walace, o centro-médio, os demais regulares, deixando a impressão, que tiraram o pé do acelerador diante de um adversário muito fragilizado.

A volta para o segundo tempo veio com um 2 a 0 antes do primeiro minuto, Pedro Rocha recebeu pelo meio, passou por Lauro e bateu cruzado entre o zagueiro e a trave direita.

Esta etapa mostrou uma evolução do time, onde brilharam Henrique, o melhor da partida pelo que fez em pouco tempo e Lincoln na média dos 90 minutos.

Batista marcou o seu primeiro gol nos acréscimos, fechando o 3 a 0.

Os destaques foram a tranquilidade defensiva, jamais ameaçada, nada de vacilos, Henrique Almeida, que mostrou qualidades, Lincoln e Walace. Bobô merece uma menção pelo gol feito.

Vendo o jogo pela tevê e ouvindo a Rádio Guaíba, discordo de algumas conclusões da rádio; para mim, Douglas não foi bem, lento e desinteressado, Ramiro alternou bons e maus momentos, especialmente no primeiro tempo, assim como Pedro Rocha e Maicon. 

De qualquer forma, o mais importante foi estabelecido; a diferença de 5 pontos sobre o Coirmão.

sábado, 26 de março de 2016

Galeria Imortal



Galeria Imortal (34)

Fonte: http://botoesparasempre.blogspot.com.br
Equipe do Grêmio do início dos anos 60, onde aparecem em pé: Figueiró, Ênio Rodrigues, Ortunho, Elton, Airton e Suli. Agachados: Marino, Gessy, Juarez, Milton, Vieira e o inesquecível massagista Ataíde Carvalho.

A curiosidade da foto, embora preto e branca, é a camisa amarela de Suli, goleiro, que mais tarde brilhou no São Paulo Futebol Clube.
Quem introduziu a cor amarela foi o arqueiro argentino Germinaro, que foi seguido por Suli, Henrique e Arlindo, entre outros. Infelizmente, em nível nacional, esta novidade é creditada ao goleiro Raul, quando jogava pelo Cruzeiro de Belo Horizonte.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Opinião



Um teste importante

Esta Sexta-Feira Santa apresentou algumas notícias relevantes, algo diferente para o tipo de feriado que este é; feriado de reflexão e inação.

Primeiro, a revelação do desejo gremista de se desfazer de jogadores relativamente caros, que não deram o resultado que o clube esperava. São eles; Kadu que vai para a Ponte Preta, Werley e Fernandinho, que também deverão seguir o mesmo caminho. Braian Rodriguez se não foi ainda, irá mais adiante. Uma significativa redução na folha salarial.

Mas a principal informação do dia é a sequência de Lincoln no time principal. Parece que não sai mais do time. Não é um fato tão novo. É a lógica, a coerência. Porém, a lesão de Giuliano acaba mantendo Douglas entre os onze, fato desaprovado pela maioria da massa torcedora, que vai deslocar o garoto para outra posição.

De qualquer forma, um jogo em casa diante do Lajeadense, é o teste para ver o menino jogando mais adiantado, talvez pela meia direita. 

Não gosto da ideia, entretanto, a hora de experimentar é agora. Vamos ver.


quinta-feira, 24 de março de 2016



Álbum Tricolor (43)
NILDO
Fonte: clicrbs.com.br

Nome: IVANILDO DUARTE PEREIRA.
Apelido: Nildo.
Posição: Centro-avante.
Data de nascimento: 12 de março de 1966, Belém-PA.
Jogos pelo time principal do Grêmio: 61 (28 vitórias; 20 empates; e 13 derrotas). Marcou 22 gols pelo time principal do Grêmio.

Estreia no Grêmio:
22.05.1994 - Grêmio 1 x 0 GFB Santanense – Campeonato Gaúcho
GFBPA: Danrlei; Ayupe, Agnaldo Liz, Luciano Dias e Róger; Pingo, Jamir, Cláudio Freitas e Arílson (Leônidas); Fabinho Ribeiro (Carlinhos) e Nildo.
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Última partida pelo Grêmio:
08.11.1995 - Grêmio 1 x 2 Goiás EC - Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão
GFBPA: Murilo; André Vieira (Dinho), Scheidt, Wagner Fernandes e Róger; Emerson, Luiz Carlos Goiano, Carlos Alberto Ferreira (Vágner Mancini) e Ranielli (Carlos Miguel); Magno e Nildo.
Técnico: Luiz Felipe Scolari

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1994 - 18 JOGOS - 10 VITÓRIAS - 06 EMPATES - 02 DERROTAS – 10 GOLS.
1995 - 43 JOGOS - 18 VITÓRIAS - 14 EMPATES - 11 DERROTAS – 12 GOLS.

CARREIRA
Remo-PA (1983 e 1984), Matsubara-PR (1985 e 1986), Ferroviário-CE (1986), Chapecoense-SC (1987), Olímpia-SP (1988), Aimoré-RS (1989 e 1990), Barretos-SP (1990), Esportivo-MG (1991), Brusque-SC (1992), Inter de Bebedouro-SP (1993), Caldense-MG (1993), Grêmio-RS (1994 e 1995), Gil Vicente-POR (1996), Portuguesa Santista-SP (1997), Ceará-CE (1997), Paysandu-PA (1998 e 1999), Santa Cruz-RS (1999), São José-RS (1999), Rio Grande-RS (1999), Rio Preto-SP (2000), Avaí-SC (2001), Ananindeua-PA (2002), Negra Carajás-PA (2003).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Copa do Brasil - 1994
Campeonato Gaúcho - 1995
Copa Libertadores da América – 1995

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Opinião



Nome aos Bois

Recém finalizou Internacional versus Fluminense, 2 a 2; decisão nos tiros livres da marca do pênalti. Deu o Pó-de-Arroz.

Vendo a partida sofrível que fizeram, nós, torcedores gremistas, com certeza, ficamos com uma pontinha de frustração, porque a chance do Imortal estar ali e se dar bem, era muito grande.

Ao Grêmio, foi dada a chance fantástica de se apossar desta vaga para a semifinal, pois pegou no início da temporada, um Avaí esfacelado pelo rebaixamento, juntando juniores para ter onze dentro do campo; ainda com a dificuldade de não poder jogar na Ressacada. Pior! Encarar o Tricolor dos Pampas no oeste catarinense, local francamente simpático ao clube gaúcho.

Pois alguém ou alguns, lá dentro do clube, não conseguiram vislumbrar a incrível chance de quebrar o jejum de títulos nacionais, algo que vem pesando sobre torcida, direções, jogadores, comissões técnicas ao longo dos anos e pavimentar o destino do Imortal a caminho de dias melhores.

Poderia ser mais grave se o Coirmão ultrapassasse o clube carioca.

Por tudo isso, seria interessante a Imprensa registrar, pesquisar, enfim, descobrir a cabecinha ou cabecinhas iluminadas, que decidiram poupar os titulares diante do Avaí para encarar o Brasil de Pelotas em Caxias na estreia no Gauchão.

Seria engraçado, se não fosse trágico.

terça-feira, 22 de março de 2016

Opinião



A Lição

A inevitável ascensão de Lincoln, o incensado (justamente) camisa 10 tricolor, certamente, merece uma análise, uma reflexão; isto é, o que se disse, o que dizíamos no início da temporada, que o Imortal precisava de um meia armador, liso, leve, técnico e destemido, que entrasse na área adversária e que "pifasse" os atacantes.

Até aí tudo certo; a lição que fica é a de que soluções caseiras podem ser as melhores. Quantos nomes nós, quase sem exceções, sugerimos; a volta de Alan Ruiz, tentar o vascaíno Nenê, ver como andava Montillo, ressuscitar Diego Souza exilado no Nordeste. Será que qualquer um desses na relação custo-benefício traria mais dividendos ao Grêmio do que o moleque de 17 anos? Difícil acreditar numa resposta positiva.

Assim como Lincoln parece ser a melhor solução para a camisa 10, quem sabe não descobriremos, em seguida, Felipe Tontini, Batista, Raul, Wesley, quem sabe Yago ou outro que ainda está "gestado" na base.

Sempre coloquei, que para se trazer alguém, obrigatoriamente, seria necessário antes, ver a oferta dos "pratas da casa".

Finalizando, as cabeças que conduzem o Grêmio parecem que entenderam, que os títulos só virão se os meninos craques permanecerem no clube. Hoje podemos sonhar com um time formado por Wallace, Luan, Lincoln, Éverton, Pedro Rocha, Tontini, Raul, Wesley, Batista, talvez Lucas Coelho.

Que o discurso da "imortalidade" fique para trás e a punhaladas na instituição, também.

 Não tenho saudade das minhas palavras que profetizavam que determinado presidente, não descansaria, enquanto não vendesse Victor e Mário Fernandes.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Opinião



Só se Roger quiser errar 

Com todas as amostras que os "cascudos" deram + as dos garotos; os primeiros, a ineficiência, os demais, a qualidade, o talento; o treinador gremista só não endireita o time, se não quiser.

Com pequenas interrogações, no caso, na lateral direita com o, até agora, "escondido" futebol de Wallace Oliveira, na afirmação de Fred ou nova aquisição e principalmente, um lateral esquerdo da estirpe de Alex Telles ou Wendell; o resto, as respostas, as soluções, estão escancaradas, isto é, Wallace, Maicon, Kaio, Lincoln, Giuliano, Luan, Pedro Rocha, Éverton, Miller Bolaños, talvez, Henrique, quem sabe, Bobô, as perspectivas são boas.

Resumindo, Roger tem um elenco, que necessita pequenos acréscimos, já que o Grêmio ultrapassou a fase de "mudança de fotografia". São pequenos retoques que faltam.

domingo, 20 de março de 2016

Opinião



Liderança no ritmo de Lincoln

Estou para dizer que as melhores apresentações do Grêmio no Gauchão foram com o time misto. Se não é isso, é quase isso.

Hoje , lá em Erechim, o time misto foi superior ao titular do meio para frente e, no mínimo, igual no setor defensivo.

Uma das diferenças talvez esteja na dupla Lincoln e Bobô. O primeiro, porque é craque e está sedimentando a sua qualidade a cada apresentação. Não há mais dúvidas na titularidade dele; simples, entra Lincoln, sai Douglas. O segundo, porque parece mais moldado ao jogo duro das partidas do Gauchão, especialmente no interior assim como contra os argentinos do San Lorenzo. Longe de ser um craque, Bobô funciona nestas situações.

Começando pelo ataque: Éverton se repetiu, teve as suas qualidades presentes, movimentação, entrega, destemor, mas os defeitos, também, isto é, o desperdício. Pedro Rocha começa a ser efetivo, de novo, gols providenciais como no início de suas atuações ano passado.

Bobô, já escrevi. É dele o passe para o primeiro tento. Teve boa movimentação e poucas chances de finalizar; sua generosidade com os outros, não recebeu a reciprocidade devida.

O meio teve a boa volta de Wallace, ainda que na segunda função, Edinho se repetiu e Lincoln foi brilhante. Superou o até então titular em todos os quesitos: mais movimentação, mais inventividade, melhor bola parada, improvisação e talento no gol marcado (o segundo). Não tem mais volta, é 10.

Chegamos ao setor defensivo e aí a volta da história do ferreiro; ou seja, nosso goleiro é uma no cravo, outra na ferradura. O gol do Ypiranga, especialmente visto pela câmera de trás, apresentou mais um gol de dentro da pequena área com Grohe pregado em cima da linha. Sobrou para Fred que foi surpreendido pela bola em cima dele. Claro! Virou o vilão da ocasião. 

Bressan é aquele tipo de jogador, que chamado à última hora, corresponde, deem-lhe uma sequência e ele não confirma. Marcelo Hermes é um bom reserva, bom marcador, no entanto, não mostrou  o suficiente para assombrar a vida do titular. Outro jogador que é para a urgência, nunca para a rotina da titularidade.

Yago e Kaio pareceram bem à vontade, apesar do pouco tempo em campo.

Segue link dos gols:

https://youtu.be/yyVfsCUSOIs



sexta-feira, 18 de março de 2016

Opinião



Utilizar time misto é uma boa

Grohe; Ramiro, Geromel, Fred e Marcelo Hermes; Wallace, Maicon, Lincoln e Pedro Rocha; Éverton e Bobô. Este é o time anunciado para encarar o Ypiranga no Colosso da Lagoa em Erechim.

Penso que a Direção e Comissão Técnica acertam em cheio, pois há vários elementos a serem considerados neste momento do campeonato como enumero a seguir:

- Optando por Ramiro, ele readquire ritmo de jogo
- Mantendo Geromel e Fred, possibilita fortalecer o entrosamento da dupla de zaga
- Escalando Marcelo Hermes, ele vai se acostumando com o time titular, pois é uma certeza a sua participação dia 13/04 em Quito
- A volta de Wallace é um imperativo; primeiro, porque é o titular, segundo, igualmente necessita readquirir a rotina do lugar
- Maicon está suspenso, mas precisa encontrar o seu bom futebol, também, porque é o capitão do time. Não dá para dar mole neste momento do Gauchão
- Lincoln precisa convencer Roger, que é a nova afirmação gremista de extra-classe. A torcida já sabe disso. Falta o treinador
- Pedro Rocha, Bobô estão buscando "um lugar ao Sol", como se dizia antigamente
- Grohe e Éverton poderiam ser poupados, no entanto, como são titulares, eles dão uma encorpada no misto; isso é positivo

Enfim, pode não dar certo, mas eu não vou ficar em cima do muro e palpitar apenas depois do acontecido. 

Acho que este é o caminho.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Opinião



Quase um mês para arrumar a casa

A próxima partida pela Libertadores da América será somente dia 13 de Abril, lá em Quito no Equador. Isso dá um tempo fantástico para Roger arrumar a casa.

Esta casa precisa de um alicerce robusto e seguro; isto é, o setor defensivo estabilizado e principalmente, qualificado.

Se Grohe confirmar que a atuação decisiva não foi ocasional, teremos duas posições estáveis, ele e Geromel; mas falta a afirmação (ou não) de Wallace Oliveira e Fred e um lateral esquerdo. Não dá para investir em Marcelo Oliveira. Pior que ele, só a Direção que não projeta a busca de um novo titular para esta posição.

Este período servirá para o retorno tranquilo de Wallace à frente da zaga, a busca de um substituto para o suspenso Maicon e o grande movimento neste xadrez gremista: A efetivação de Lincoln na vaga de Douglas.

Resumindo, Roger não poderá reclamar do calendário para ajeitar o time para a prioridade gremista do semestre.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Opinião



Um novo estado de espírito

A manhã de hoje e por que não, o dia todo? Encontrei torcedores muito felizes com a sobrevivência do Grêmio no final da partida na Argentina. Foi um sentimento de alívio e de esperança. Eu estava entre os felizes.

O empate achado é também, redentor. O Grêmio pode fazer melhor; esse o sentimento que ficou. Isso não significa que ele é candidato ao título, no entanto, renasce para a classificação neste grupo parelho.

A razão da felicidade reside na antológica jornada de Marcelo Grohe, a melhor partida que fez nos profissionais do Grêmio, igualmente na vitória pessoal de Lincoln sobre os seus problemas e Pedro Geromel, ............... Completem as linhas, porque não sei mais o que escrever sobre o futebol desse cara. Soberbo; quarta vez que tira de cima da linha.

Relendo a crônica anterior a partida; raramente fui tão certeiro em pontuar questões cruciais como as que lá discorri. Há tempos venho dizendo que a posição de goleiro é tão importante, quanto o cargo de presidente de clube; que goleiros precisam fazer a diferença, que a história do Imortal mostra a importância de seus camisas 1 nos inúmeros títulos do clube; Grohe, a quem critico, ontem com sua impecável performance, me deu razão. Na jornada noturna, ele incorporou Victor, Mazaropi, Alberto. 

O arqueiro gremista comprovou, corroborou o meu texto.

Não basta fazer grandes defesas; tem que fazer a diferença. Ontem, Grohe não foi Grohe.

Entretanto, Maicon e Giuliano não fizeram "mais e melhor" e isso é um problema; também, Roger deve tirar ensinamentos deste confronto diante do San Lorenzo; quais sejam: Lincoln está melhor do que Douglas, Edinho, Maicon e Douglas formando o meio é suicídio.

Seguindo; Marcelo Oliveira é ótimo reserva; quebra-galhos de primeira, engana no meio, na lateral e na quarta zaga, fácil, fácil, o que não dá é para ser titular.

A aposta nos juniores é a melhor atitude que a direção deve tomar; ainda veremos um meio e ataque onde aparecerão Walace, Kaio, Lincoln, Luan associados a Miller Bolaños. Quem irá segurar este ataque?

Geromel é monstro, resta Wallace Oliveira confirmar e Fred se firmar. 

Para o segundo semestre, as perspectivas são muito boas.

Opinião



Valeu apenas pelo empate

O Grêmio não jogou nada, ganhou um empate pela lucidez e ousadia de Lincoln e especialmente pela grande atuação de Marcelo Grohe, que, se jogasse sempre nesse padrão, seria quase unanimidade entre a torcida. É o que todos desejamos. Um goleiro que brilhe nos momentos extremos do time.

Do trio que eu referi na crônica anterior, que estava devendo, apenas ele deu a resposta positiva. Giuliano e Maicon confirmaram a minha apreensão pela inoperância. Soma-se a dupla, o lateral esquerdo Marcelo Oliveira, que segue num padrão comprometedor, crítico. 

O Tricolor mereceu perder, mas teve pela frente um adversário, que pediu para não ganhar. Pior que o Grêmio, só o San Lorenzo, que segue sem vencer.

Os destaques foram Marcelo Grohe, o melhor, Geromel na mesma "batida" de sempre e pela eficiência, Lincoln.

Como eu tenho  a convicção que o Imortal não é candidato ao título, sugiro ao treinador gremista, que utilize esta competição internacional para dar experiência a gurizada, que Wesley, Tontini, Lincoln, Pedro Rocha, Kaio e Éverton recebam mais chances. Que eles passem à frente de Fernandinho, por exemplo, nas preferências nas alternativas de banco ou mesmo em alguns casos, entre os onze.

Assim como Argel não pode escalar Anderson e Alex conjuntamente; Roger deveria ser proibido de formar um meio de campo composto por Edinho, Maicon e Douglas; três atletas sabidamente lentos e dois deles em franca decadência na carreira. 

Passa pelo treinador o constrangido futebol que a equipe apresenta. Hora dele ser mais corajoso e promover um rejuvenescimento da equipe. Além disso, a Direção deve ficar atenta ao mercado e buscar soluções para a defesa e um armador para não ficar entre a decadência de Douglas e o futebol adolescente de Lincoln.

Não dá para sentar em cima deste resultado que caiu dos céus, onde o arqueiro foi o melhor jogador em campo e o gol veio num lance inteiramente desvinculado do contexto da partida naquele momento.



terça-feira, 15 de março de 2016

Opinião



A Hora de fazer mais e melhor

Hoje na Argentina, o Tricolor terá a chance de modificar o recente (nem tão recente) histórico de encontrar dificuldades em disputas no Exterior e reverter a má expectativa de boa parte da torcida.

Coletivamente, a impressão é que o time regrediu, no plano individual, alguns atletas foram superestimados na avaliação da Direção, Mídia e Comissão Técnica; casos de Marcelo Grohe, Maicon e Giuliano.

Esse trio, que tem em seus currículos, períodos de "puxar banco" e contestações dos torcedores em suas equipes, realmente, o trio não consegue fazer a diferença na hora em que o Grêmio mais precisa. As esperanças sempre são colocadas nas costas de Geromel, Luan, Éverton e no veterano Douglas. Aos  três últimos, não é dada a mesma paciência que os citados anteriormente. O couro como solto, se Luan fizer uma má jornada.

Torço para que esta noite seja um divisor de águas para Grohe, Maicon e Giuliano, e, em consequência, para o Tricolor. Que façam a tal diferença e justifiquem a grana do Grêmio e dos investidores.

Farei como fiz no tempo de Obino e nas passagens de Celso Roth pelo Imortal, isto é, torcendo firme para que o clube esteja certo nestas apostas e que o trio me surpreenda positivamente.

Nos casos de Obino e Roth, infelizmente, eu estava certo em minhas descrenças e críticas e o preço pago foi muito caro.


segunda-feira, 14 de março de 2016



Álbum Tricolor (42)
TONHO
Fonte: futebolgaucho.com

Nome: ANTONIO JOSÉ GIL.
Apelido: Tonho.
Posição: Meio campo.
Data de nascimento: 28 de agosto de 1957 - Criciúma, SC.

Jogos pelo time principal do Grêmio: 107 (51 vitórias; 37 empates; e 19 derrotas). Marcou 10 gols pelo time principal do Grêmio.

Estreia no Grêmio:
27.09.1981 - Grêmio 0 x 0 SE São Borja - Campeonato Gaúcho
Leão; Uchôa, Newmar, Hugo de León e Dirceu; Bonamigo, Flávio (Tonho) e Vílson Tadei; Tarciso, Baltazar e Odair (Héber).
Técnico: Enio Vargas de Andrade.

Última partida pelo Grêmio:
13.12.1983 - Grêmio 2 x 2 C América (MÉX) – Disputa da Taça Panamericana
Mazaropi; Paulo Roberto, Baidek, Leandro José e Paulo Cézar Magalhães (Casemiro); China, Oswaldo e Paulo Cézar Lima (Bonamigo); Renato Portaluppi, César (Tarciso) e Tonho.
Técnico: Valdyr Atahualpa Ramíres Espinosa.
Obs: o Grêmio conquistou a Taça Panamericana após vencer a disputa em pênaltis (6x5).

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1981 - 10 JOGOS - 05 VITÓRIAS - 04 EMPATES - 01 DERROTA.
1982 - 41 JOGOS - 24 VITÓRIAS - 10 EMPATES - 07 DERROTAS - 07 GOLS.
1983 - 56 JOGOS - 22 VITÓRIAS - 23 EMPATES - 11 DERROTAS - 03 GOLS.

CARREIRA
Figueirense-SC (1975), Internacional-RS (1976 a 1981), Grêmio-RS
(1981 a 1983), Aimoré-RS (1984), Figueirense-SC (1985), Inter-SP (1986), São José-SP (1987 a 1989), Ponte Preta-SP (1989 a 1990), São Paulo-RS (1991), Avaí-SC (1991), São José/CS-RS (1993).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Campeonato Mundial: 1983.

TÉCNICO
Foi técnico das categorias de base do Grêmio e chegou a dirigir a equipe principal do Grêmio em quatro ocasiões, alcançando o seguinte desempenho:
04 JOGOS - 02 VITÓRIAS - 02 DERROTAS.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.