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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Opinião




Grêmio vence jogando bem 


Uma excelente partida do Tricolor, talvez a melhor do ano, que deu evidentes motivos, quem sabe, "mão à palmatória", aos torcedores que reclamavam de determinadas decisões do técnico.

Gustavo Martins virou titular e teve a "honra" de compartilhar a zaga com Pedro Geromel, para mim, o melhor em campo. Ele, Martins, mais Cuiabano rejuvenesceram a defesa. Deram força, velocidade e imposição física. Fábio foi bem, não deveu nada a João Pedro.

No meio de campo, outra reclamação de parte da torcida foi atendida: um volante de maior poder de marcação. Novamente, a vitalidade e combatividade do aniversariante do dia, Dodi, foram fundamentais para o controle do  setor, diante de uma adversário forte. Villasanti, muito bem (deve ter saído da partida menos cansado pela cia.). 

Cristaldo abriu o caminho da vitória, mas caiu muito de produção na etapa final. Tem que jogar mais próximo do gol adversário.

Na frente, dois dribladores e desassombrados, Pavón e Soteldo, ambos trouxeram preocupação constante aos seus marcadores. João Pedro Galvão, o mais discreto, ainda assim, com boa atuação, se o parâmetro for seus jogos anteriores. Não parece à vontade como homem de referência do ataque.

Os que entraram mostraram a mesma a aplicação: Gustavo Nunes, Nathan Fernandes, melhores do que os demais, Du Queiroz e Éverton Galdino, discretos. Natã tocou pouco na bola.

Marchesin, quase um assistente, desta vez, não apresentou vacilos. Por fim, Renato tira lições dessa vitória, porque ela trouxe novos elementos à cena, que merecem continuidade.

A massa torcedora esperava por uma partida dessa intensidade e com essa conformação tática. Nesta jogo, a voz do povo foi atendida.

Encerrando: Não gostaria de ver realizada a contratação de Edenílson; a balança pesa negativamente na comparação prós e contras. Desconfio que pode atrasar o processo de acertos que esta partida iniciou no time.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Opinião


 



Um Combo Perigoso

 

É um momento que exige muita análise, reflexão e tomada de decisões imediatas e certeiras, caso contrário, isso virará um “remake” de 2021, quando houve resistências aos avisos de que o pior estava por vir.

O Grêmio está numa espiral perigosa que inclui velhas fórmulas de tratar o futebol (Renato), que não conseguem estancar o vazamento defensivo, que obrigam o time a fazer pelo menos, dois gols para sair vitorioso de um confronto. São onze meses de persistente avalanche de gols tomados, onde uma parcela da torcida atribui esse desempenho ao elenco de jogadores.

O fator Suárez, para alguns, repito, para alguns, foi ignorado. Eles tinham a certeza que o desempenho acima da média no Brasileirão provinha de outras causas.

Esse combo traz em si, a dificuldade em acertar nas aquisições do plantel, Rodrigo Ely, Bruno Uvini, João Pedro Galvão, Yturbe, Besozzi, Nathan, Galdino  e até por que não? Carballo, Cristaldo, Pepê, Fábio e Reinaldo. Muitas delas, boas aquisições mal aproveitadas, outras, não, mas todas com a bênção do comandante técnico.

Não cito Pavón e Soteldo, porque não se tem convicção ainda se foram equívocos. No caso de Diego Costa, falta um teste maior do que o Regional.

É muito dispêndio para pouco resultado prático.

Dando dois exemplos constrangedores da política de contratações:

- Marchesin – Uma biografia respeitável (América do México, Porto e Seleção Argentina), porém, sofreu uma lesão grave, quase não atuou, depois dela. Era o terceiro goleiro, isto é, segundo reserva de um clube mediano do futebol espanhol (Celta). Tem 35 anos, portanto, não se trata de uma promessa que está pedindo passagem no grupo de Vigo. A Direção ignorou esse quadro.

- Caíque – Quem acatou o pedido dele para vir para o Grêmio deve ser afastado, pois não há na biografia do baiano, nada que motivasse a vinda, muito menos, a ideia de titularidade. É inferior aos jovens Brenno, Grando e Adriel. Consagra a máxima "jogador ruim no elenco, acaba jogando".

Mesmo supondo que os reforços cheguem, resolverão com o atual comandante técnico? Basta lembrar que Renato teve o mais qualificado elenco do Brasil no clube mais influente do país. Saiu de mãos vazias. Ninguém por lá, lamentou a sua dispensa.

Se a Wikipedia estiver correta, fora do Grêmio, ele tem a conquista da Copa do Brasil de 2007 no currículo. Só.

Ainda sobre reforços, são apenas especulações, mas entre alguns nomes ventilados estão:

- Marcelo Grohe – Em 2018 já dava sinais de queda de rendimento. Foi para um mercado periférico do futebol. Marcelo Galhardo, um dos melhores treinadores da atualidade, chegou e já o sacou do time em pleno Mundial de Clubes. Hoje está fora dos planos do técnico.

- Edenílson - Salário altíssimo no Atlético Mineiro, clube em que ficou na reserva com Coudet, Felipão e Gabriel Milito. Por que seria solução para o meio de campo gremista?

- Rodrigo Caio - Leio que já está fazendo curso para atuar fora dos gramados. Nem preciso ir mais adiante.

 São nomes de impacto, porém, acredito que estão na descendente de suas carreiras e o custo/benefício desequilibra com imenso prejuízo para a instituição. Tem melhores e mais baratas alternativas no mercado.

Finalizando, as perspectivas são assustadoras. Ou reage ou ainda viveremos aquela situação de três anos passados: - Faltam seis jogos no Brasileirão, vencendo os seis, quem sabe...

Ainda dá tempo!

 

 

 

domingo, 14 de abril de 2024

Opinião




Grêmio perde em São Januário


Nas últimas cinco partidas, o Grêmio ganhou uma apenas, sorte que valeu o Hepta. Convenhamos! é muito preocupante e não dá para creditar ao elenco limitado, porque ele é suficiente para vencer Juventude (2 vezes), The Strongest, Huachipato e Vasco da Gama, portanto, esse desempenho não é pela limitação do grupo. Não enfrentou Palmeiras ou Flamengo. 

Para ajustar as críticas, eu substituo o atleta por outro, exemplificando: se fosse Victor e não Marchesin, eu consideraria falha? e assim, eu vou fazendo. O mesmo serve para treinadores e aí vem a minha pergunta para os Diretores e a parcela gremista que apoia incondicionalmente o atual treinador: E se fosse Mancini ou Enderson Moreira que deixasse o menino Gustavo Nunes no banco para escalar o sem ritmo de jogo, Soteldo. Mais; e o Gustavo Martins atrás de Rodrigo Ely na preferência? Alguém poderá dizer, Gustavo Nunes foi mal. Sim, é verdade, porém, será que não houve um nó na cabeça do guri por ser sacado, sendo um dos melhores do time? É o risco de mexer naquilo que está funcionando sem uma razão plausível.

Eu não tenho dúvidas, quanto à necessidade de trocar o técnico, só não sei se será agora. É mais fácil Renato demitir o presidente.

Muitos apoiadores do treinador elegeram como prioridade a Copa do Brasil, alguns por convicção, mas existe uma parcela que tem esse discurso, porque é aquela competição, que o Grêmio ainda não disputou, então, é maneira de protelar, de espichar a hora de ver a tese de manter Renato  "esboroar". Ficam esperando por um milagre. Pensam: os fracassos da Libertadores e do Brasileirão não são relevantes, porque tem que "focar" na Copa do Brasil. É interessante esse comportamento, mas é agonizante.

Qualquer treinador que encarou o Tricolor mostrou o seu time melhor organizado, independente da mão-de-obra disponível. É fato. É sintomático.

 No Grêmio podem mudar os jogadores que o excesso de gols sofridos permanece, é uma rotina. Triste rotina de onze meses no mínimo, sem providências eficazes no campo e com a Direção inerte.

Fica muito difícil creditar o insucesso de hoje aos atletas, porque me parecerá uma injustiça pelo enrosco, pela maçaroca que se observa dentro dos gramados. Muitos jogadores serão taxados de ruins, de peladeiros e até de descompromissados, só que há a velha máxima que diz que quando num time de clube grande  muitos vão mal, o furo é fora de campo.

Nem vale a pena tratar do que se viu no gramado. Pior que o Grêmio, só mesmo esse péssimo árbitro que deu pênalti, quando não foi e se "acovardou" e sonegou dois outros claríssimos, mão de Piton e chute de Rodrigo Ely no adversário.

É dose!

sábado, 13 de abril de 2024

Opinião




A Última que Morre 


Mesmo com limitações no time e a estima posta à prova, o torcedor gremista (ou alguns) em cada início de Brasileirão tem uma pontinha de esperança de levantar o caneco em Dezembro. Os mais antigos lembram que em 1981, Ênio Andrade precisou fazer uma revolução na equipe no meio do certame para dar uma arrancada espetacular. Também em 1996, a classificação para os mata-matas, o Grêmio era o sétimo num universo de oito. E chegou lá.

Ano passado com a maestria de Suárez e a queda espetacular do Botafogo, foi por um triz, aliás, um triz que tem nome: Rochet ou Cássio, que o tri não veio.

São lições deixadas ao longos dos anos como em 2013, ali, positivas, que mesmo com um trio de zagueiros composto por Bressan e Werley (+ Rhodolfo), mas com a experiência e conhecimento de Dida e a condução talentosa de Renato, o vice daquele ano foi um prêmio, ante a impossibilidade de competir com o Cruzeiro em alta performance. As negativas como em 2008, onde um elenco modesto e Roth como técnico, deixou escapar o título, depois de ficar 14 pontos na liderança. 

Agora, o Grêmio que terá um folha de 15 milhões de reais/mês e um treinador com salário europeu, tem obrigação de disputar o topo da tabela. Para isso, precisa o seu técnico ter a humildade de ouvir a razão, que mostra que com um meio de campo sem forte poder de marcação, uma zaga sem reposição conveniente, erros monumentais nas contratações como Galdino, JP Galvão, Caíque, Rodrigo Ely e Marchesin, para ficar em exemplos mais evidentes, inviabilizará a corrida pelo tri campeonato.

A Direção precisa ter discernimento, competência e coragem para encorpar o elenco com atletas que venham para ser titulares.

Enfim, que Guerra, Renato e elenco estejam inspirados para essa empreitada, já que a a taça da  Libertadores parece ter ficado distante.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Opinião



O Indicativo de Abril 


Abril chegou e a tendência é que o Grêmio vai fechar o ano com a taça do Gauchão e só.

A palavra mais amena que encontro para definir a ação da Direção gremista em insistir com Renato é "receio". Fico imaginando diálogos como: - Olha o que aconteceu com o Romildo, tirou Renato e rebaixou o clube. Com ele, o time não cairia. 

Na dúvida, eles renovam e aceitam passivamente os desmandos do profissional que deveria ser subordinado.

Aí, ela (a Direção) se conforma com o Gaúchão e a segurança de não ser rebaixado pela quarta vez. Não ousa, não arrisca, não inova, não se arroja, tudo isso com um elenco que vai bater nos 15 milhões de reais mensais, logo ali na frente e salário próximo de 1 e Meio Milhão de Reais para o treinador, ou seja, vai chegar, onde clubes medianos com recursos bem menores chegarão. Nunca será um grande negócio para a instituição. O clube e sua torcida, os grandes enganados. 

Após o hepta, eu dei uma "viajada" por alguns blogs e era corrente a ideia: - quero ver a cara de quem criticava o técnico. 

Um exagero, porque sabemos que o Inter se enrolou sozinho nesta competição; se fosse para a decisão, poderia repetir o resultado dos dois últimos clássicos.

É preciso saber porque perde e também, porque ganha. Houve uma vez, Suárez. Muitos não entenderam nada do que houve em 2023.

Sobre ontem; dizer absurdamente que tem que poupar Gustavo Nunes, Gustavo Martins, Pavon, Nathan Fernandes é subestimar a inteligência do torcedor. Uma piazada que fácil, fácil, joga 120 minutos corridos, se for preciso. 

Além disso, eu mencionei a reincidência dos erros táticos e a prova está nos 56 gols sofridos em 38 rodadas do Brasileirão/23, tomando menos apenas do que Santos, Coritiba e América Mineiro, três rebaixados. O outro que caiu, Goiás, sofreu menos tentos.

Pois entra 2024, ano novo, vida nova? Negativo, o clube joga 19 partidas e toma 20 gols. Nem o mais ingênuo torcedor vai deixar de entender que em 11 meses, Maio/23 a Abril/24, a quantidade de gols sofrida é obra de quem calça chuteiras e atua nos gramados. O furo está fora das quatro linhas.

Para arrematar: o treinador na entrevista de final de jogo, disse que passou alguns nomes para a Direção. Como assim? Não existe um setor de análises, Centro Digital de Dados (CDD)? Será que reforços resolvem? E o histórico do treinador no mais qualificado grupo do Brasil, o Flamengo, como foi?

Renato funcionou no Grêmio até 2019, até o episódio que chamo de divisor de águas, o nosso 7 a1, que foi a goleada de 5 a 0 no Maracanã. Para mim, aquilo foi revelador, ali, eu percebi que fora Tite, nenhum treinador brasileiro tem condições, de forma regular e contínua, competir com boa parte dos estrangeiros que chegaram ao Brasil.

Renato está entre os cinco melhores técnicos brasileiros, mas é o mesmo que estar entre os melhores da Série B. A concorrência é absurdamente fraca.

Como lemos nos comentários da postagem anterior, estamos desacorçoados, porque não tem como mudar agora e o que se vê pela frente é uma perspectiva tenebrosa de acompanhar o ano se arrastar, esperando que 2025 chegue e seja melhor.

A Direção perdeu a hora de trocar o técnico na virada do ano, por isso vai ver o relacionamento com a torcida recrudescer. 

Tem muito a ser dito e escrito, mas o texto ficaria muito extenso. Fica para postagens seguintes.





terça-feira, 9 de abril de 2024

Opinião

 



Caindo na Real?


Perdeu e perdeu de forma feia. Ouço a entrevista de Renato justificando a derrota pela decisão ocorrida no Sábado, por isso, a preservação de alguns titulares. Sim, é verdade, mas é uma parcela da verdade, porque o time não perdeu pelo cansaço, a derrota veio por um desajuste decorrente e reincidente. Qual? O espaçamento entre os setores, a fragilidade defensiva, a frouxidão do meio de campo e a insistência com jogadores como Éverton Galdino, que aliás, consagra uma máxima do futebol, qual seja, jogador ruim no elenco acaba entrando. Resumindo, se Galdino não estivesse no grupo, Renato se "obrigaria" a escalar Nathan Fernandes, vale o mesmo para Rodrigo Ely. Como exemplo, não corremos mais o risco de ver Bruno Uvini em campo. Foi para o Vitória.

O Huachipato não venceu, porque esteve melhor fisicamente, mas pela organização tática que incrivelmente foi superior ao hepta campeão gaúcho, aliás, como é importante  analisar os dados, a estatística, vejam que esta semana saiu a informação que o Grêmio está empatado com Palmeiras e Flamengo no topo do ranking de títulos, vide Ranking, inclusive, se ganhasse a Recopa em cima do São Luiz, ele superaria Flamengo e Palmeiras, no entanto, basta ver o que Flamengo e Palmeiras ganharam e o que o Tricolor conquistou para ver o que os números mascaram.

Agora, ele está na lanterna do grupo, porém, lembro do Cruzeiro em 1997, que perdeu as três primeiras partidas do grupo e, não apenas se classificou (segundo lugar), como depois conquistou a taça. Embora difícil, nada está perdido para o Grêmio, só que não será por mágica ou bafejo da sorte.

Finalizando, o Grêmio hoje tem 3 goleiros: um que caiu em desgraça (Gabriel Grando), um de Série C (Caíque) e outro, que no mínimo, dá para dizer que é "azarado" (Marchesin), afinal, todos acertam "o chute de suas vidas" contra ele.

A zaga segue vazando por todos os lados, o meio de campo desentrosado, dando muitos, muitos espaços e um ataque improvisado, não pelas posições de quem as ocuparam, mas por colocar um avante de Série B na direita e outro que está visivelmente sem ritmo de jogo, Soteldo.

Temo pelos próximos compromissos do Tricolor: Vasco fora (Brasileiro) e uma batalha na Argentina, diante do Estudiantes, não pela qualidade destes adversários, mas pelo desarranjo que é este time do Grêmio, reflexo da incapacidade de seu treinador para ajustar taticamente o time, que viveu do talento de Suárez em 2023 e de individualidades que emergiram no precário campeonato gaúcho. 

Libertadores não é Gauchão.




sábado, 6 de abril de 2024

Opinião




Grêmio, Sete Vezes Campeão 

Confesso que esperava o título, o Juventude foi uma espécie de Boca Juniors da Libertadores do ano passado, isto é, passava de fase a fórceps. Precisaria de muito mais para bater o Grêmio que tinha tudo a seu favor, que, inclusive equilibrou os dias de folga do elenco principal na sua preparação para a decisão de hoje, evitando a ida a La Paz.

Poderia ter sido mais tranquila a conquista, mas o Tricolor tinha Caíque no gol e aí o risco dele vacilar era alto pelo que demonstrou ao longo do Gauchão. Bom de marketing (pediu para vir para o Grêmio e convenceu Renato) e simpático, ele avançou pela periferia do que se exige de um profissional, porém, a essência que forma e precisa um goleiro, lhe cobrou um alto custo pelo seu déficit técnico. Foi susto a tarde inteira até o terceiro tento, o do desafogo. Como aconteceu com Adriano Gabiru, o torcedor fica eternamente grato. Só isso.

Defensivamente, eu havia escrito anteriormente que Kannemann sente falta de parceria qualificada, hoje, Geromel ao seu lado, ele foi eficiente e mais discreto nos botes e nas faltas. Os laterais foram corretíssimos com destaque para João Pedro que tem habilidade para se tornar uma alternativa ofensiva.

O meio de campo seguiu a "batida" de sempre: Villasanti, o melhor, Pepê, instável e Cristaldo, quando entra na área, torna-se perigoso. Aliás, um dos goleadores do campeonato ao lado de Diego Costa.

Na frente, o grande destaque, o "cara que destruiu", Diego Costa, espetacular. Já reconheci anteriormente, que desaprovava a sua vinda, mas, ele dentro de campo, comprovou a sua categoria. Se vai manter o padrão nas competições de maior exigência, não se sabe, porém, o repertório de jogadas que apresentou, dá esperança aos torcedores.

Que bom que Renato o escalou de cara. Diego chegou e assumiu, assim como Pavón. Não considero "carteiraço". Reforços com credenciais de Seleção precisam chegar e ser testados. Imaginem, essa dupla esperando a vez para JP Galvão e Éverton Galdino. Claro! o campo é que vai determinar a manutenção no time principal. 

Assim ocorreu com Rochet e Marchesín nos lugares de John e Caíque. A lógica indica o ingresso, por isso, são chamados de reforços. Depois, repito, o campo vai sustentá-los ou não. Por enquanto, Gabriel Grando, por incrível que pareça, segue o melhor.

Resta comemorar e pensar o que não vem dando certo. Terça tem mais um teste.

Finalizando: Um agradecimento pela vida maravilhosa do mestre Ziraldo que se foi hoje e mencionar a homenagem a João Carlos da Silva Severiano, o Joãozinho, simplesmente, o cérebro do time hepta campeão na década de 60, que recebeu a taça e a repassou para Geromel.

Tive a felicidade de vê-lo jogar ao lado de Alcindo.


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Opinião




Depois da Tempestade ... 


Na verdade, não chegou a ser uma tempestade a derrota nas alturas bolivianas, pois com o time reserva, um revés estava na conta gremista. Mas passada a noite de Terça-feira, o restante da semana proporcionou boas notícias:

- Um amigo meu, que conhece futebol, assistiu Huachipato versus Estudiantes de La Plata. Resumo dele, um São Luís de Ijuí x Guarany de Bagé num campo parecido com o Estrela D'Alva ou Pedra Moura. Só podia dar empate pela pobreza técnica de ambos

- O Grêmio segue ampliando o seu quadro social. Sinal que a torcida faz a sua parte

- Renato antecipa a concentração, coloca todos os possíveis atletas (os sem lesões) e foca integralmente na decisão de Sábado

- O Vitória da Bahia está interessado em Bruno Uvini

- Pedro Geromel tem possibilidade de atuar uma parte e isso é muito relevante em jogo que tem taça para ser erguida

- Futebol mexicano interessado em Éverton Galdino

Enfim, muitas notícias "alvissareiras" como diziam os antigos.


terça-feira, 2 de abril de 2024

Opinião




Estreia com Derrota em La Paz 

Era esperada a dificuldade: altitude, time reserva, desentrosamento e atletas em franca descrença com a torcida, porém, o Strongest é fraco, os gols foram acidentais pelas falhas gremistas, deixando um gostinho que se forçasse, o destino da partida poderia ser diferente.

Serviu para ver jogadores que raramente atuam casos de Natã, Marchesin, Wesley e Gustavo Martins, Nathan Pescador e alguns foram muito mal.

Meu vaticínio sobre Marchesin: Deu para ele! Não é o goleiro que o Grêmio precisa. Explicando: Acho as escolas argentina e italiana as melhores de goleiros. Aquelas em que os arqueiros mais conhecem fundamentos e a amostragem de Marchesin em pênaltis é muito ruim, tem o defeito de escolher um canto e se aventurar (foram 2 no arco gremista), também, ele está sofrendo gols em arremates incríveis com o do lateral do Santa Cruz e a cabeçada no primeiro gol de hoje, ou seja, está faltando sorte. Ele fez uma defesa espetacular na origem do segundo tento boliviano, mas no prosseguimento mesmo com a defesa desatenta, o cabeceio do centro avante foi no meio da pequena área. A bola era do guardião gremista. Falha grosseira.

A zaga mostrou-se desentrosada, Gustavo Martins falhou nos dois gols, Wesley e Fábio discretos, o menos ruim, Natã.

No meio de campo, a boa notícia é que Du Queiroz não pode ser reserva de Pepê. Joga e corre mais. Ponto Final. Dodi é uma ótima alternativa para o setor, não se assusta, não se encolhe.

As decepções novamente foram Nathan Pescador e JP Galvão, este último, o pior em campo. Nathan Fernandes, o primeiro tempo bom, já na etapa final, ele sumiu complemente.

Galdino fez o inverso, sumidaço na primeira fase, melhorou na etapa derradeira, mas nada que empolgue.

Resumindo: Marchesin, Nathan Pescador, Galdino e JP Galvão devem ser repassados. Fábio na relação custo/benefício é outro jogador que merece ser avaliada a sua continuidade. Gustavo Martins não pode ser considerado como solução a curto prazo para a sucessão de Geromel.

Mesmo com a derrota, continuo achando acertada a opção de Renato, porém, um revés na decisão do Gauchão, as críticas a essa escolha de La Paz ganharão maior peso, injustamente.

Revisar o elenco será tarefa prioritária desta Direção. 



domingo, 31 de março de 2024

Opinião



Time Misto ou Não?

O Grêmio tem uma decisão histórica no final de semana. É fato! não se discute. Quantas vezes os torcedores gremistas tiveram a chance de disputar um título que vale o Hepta? Então, tem que valorizar. Antes, tem que se preparar para isso, até porque o jogo de ida ficou no 0 a 0. Em tese, chances idênticas para os disputantes.

The Strongest, Always Ready, Oriente Petrolero nunca foram páreo para os clubes brasileiros. Bom, aí a conclusão é simples: é a altitude e o psicológico que afetam os visitantes. Concordo, por isso, a qualidade dos adversários tem um papel secundário, vai da capacidade física e, novamente, do psicológico de quem sobe a Cordilheira dos Andes.

Por tudo isso, acho que o Grêmio acerta em cheio, quando pensa em levar um time alternativo para La Paz. Geralmente, os clubes brasileiros tem melhores elencos do que os dos bolivianos, peruanos, etc... A exceção parece ser o Bolívar com a injeção de grana do Grupo City.

Um time "alternativo" na Bolívia é a melhor "alternativa" para um confronto que ficou "ensanduichado"  nessa peleia de gremistas versus jaconeros.