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terça-feira, 31 de maio de 2016

Opinião



Terça-Feira Movimentada na vida do Tricolor

Hoje foi um dia muito agitado no meu trabalho e parece que na vida do Grêmio, idem.

Apenas à tardinha, vi que Marcelo Grohe foi convocado. É um grande negócio para todos, Grohe construiu uma carreira que tem visibilidade nacional e mesmo sendo o terceiro goleiro da Seleção, estar lá é um salto de qualidade. O momento azul de invencibilidade lhe é favorável. Espero que aproveite.

Para o Grêmio é a valorização de seu patrimônio e apesar do risco da troca de goleiro numa partida difícil, de histórico altamente negativo no enfrentamento contra o Palmeiras em São Paulo, é a chance de Bruno Grassi dizer a que veio integrar o elenco gremista. É bom ver que apenas Pedro Geromel jogará as 5 primeiras partidas do Brasileirão; Ramiro, Edílson, Fred, Bressan, Marcelo Oliveira, Marcelo Hermes e quinta, Bruno Grassi. Nove jogadores nas 5 posições defensivas. Saberemos se o Imortal tem elenco para segurar a onda do Brasileirão.

Outra notícia é a apresentação de Wallace; tomara que tenhamos nele, o verdadeiro substituto de Rhodolfo na zaga azul.

Finalmente, Negueba interessa? Olha! Não tenho opinião formada sobre este atleta, às vezes parece o Tinga em seus melhores momentos, noutras, Diego Clementino nas piores jornadas. 

Talvez seja coisa de empresário, porque o Tricolor tem um menino esperto na base; trata-se de Tilica.


segunda-feira, 30 de maio de 2016

Opinião



Palmeiras: O grande teste para a defesa Tricolor

O Grêmio fechou 4 rodadas sem sofrer gols. Utilizou no setor defensivo Grohe, Ramiro, Geromel, Fred, Marcelo Oliveira, Edílson, Bressan e Marcelo Hermes.

São 8 jogadores, alguns muito contestados e responsáveis diretos por eliminações precoces em 3 competições que o Tricolor participou. Não foi mudada a Comissão Técnica, então; o que realmente ocorreu?

Giuliano revelou que o grupo "lavou a roupa suja" e isso ajudou muito o elenco a sair daquela situação.

Acho que isso ajudou, mas também vejo na inoperância ofensiva de Corinthians, Flamengo, Atlético Mineiro e Coritiba para justificar o sucesso defensivo gremista. É um conjunto de fatores.

O Palmeiras, quinta-feira, lá no Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu) com seu poder ofensivo deverá ser o primeiro grande teste para a defesa gremista; passando bem por ele, poderemos dizer, que Roger encontrou a fórmula/forma correta de brecar os vazamentos tão comuns no Gauchão e Libertadores.

Eu sigo achando que temos que buscar atletas mais capacitados para o setor para brigar pelo título, mas também acho (já que estamos nessa de achar) que é questão de convicção da Direção nos profissionais atuais.

Paciência!


domingo, 29 de maio de 2016

Opinião



Vitória que garante a liderança

Acho que nenhum gremista imaginava chegar a quarta rodada na liderança do Brasileirão. Se é momentânea ou sinalizadora de progressos, não sei, entretanto, é bom olhar a tabela dessa forma, isto é, de cima para baixo.

Três pontos que vieram em cima de um adversário inferior, mas bem organizado, um time manhoso com vários cascudos como Wilson, Ceará, Rafael Marques, Juan e Kléber, que poderiam enervar o Grêmio. Penso que aí está o grande mérito dos comandados de Roger; tiveram calma para superar o Coxa.

Com exceção da partida diante do Corinthians, os passos dados pelo treinador foram os mais adequados nos confrontos subsequentes: Ganhou do Flamengo e Coritiba e venceu bem fora de casa o Galo.

A Direção não pode ser iludir com os resultados dessas primeiras quatro rodadas, especialmente com a Imprensa, que na primeira, com os 4 x 0 sobre o Furacão já estava elegendo o Palmeiras como "o time a ser batido". Agora, ela vai se debruçar sobre a Dupla Grenal e achá-la a oitava maravilha do mundo. É areia movediça!!!

Um elenco que junta ao mesmo tempo entre os 11 num jogo, Douglas, Maicon, Bressan, Marcelo Grohe e Marcelo Hermes, corre o risco de tropeçar feio a qualquer momento; portanto, cautela para a Direção e euforia para nós, torcedores, porque somos mesmos passionais.

Olhando a partida recém finalizada, tivemos uma boa atuação de Grohe, apenas uma falha, quando bateu roupa num chute de fora da área, Edílson, Geromel e Bressan seguros; Marcelo Hermes, um destacado lateral esquerdo com o mérito de cruzar uma bola perfeita entre o risco da pequena área e a marca do pênalti,  longe do arqueiro, pegando o atacante de frente para a bola. Lance para aulas de capacitação de alas.

Walace muito regular, desarmou bem, arriscou chutes e Maicon, que entremeou erros de passes com outros açucarados para os atacantes. Giuliano repetiu a boa perfomance de Minas, mas ainda falta o arremate, a volúpia pelo gol. O ataque fica capenga sem esse fundamento nele.

Luan e Éverton funcionaram bem, especialmente o segundo, o que é bom, porque a gente já estava perdendo a confiança no seu potencial.

Entraram ainda Edinho, Lincoln e Pedro Rocha, mais para garantir um dinheirinho extra, porque não tiveram tempo para acrescentar algo ao time.

Havia escrito anteriormente que as quatro primeiras rodadas seriam de avaliação de Roger pelo novo vice de futebol, parece que a pressão funcionou. Saldo altamente positivo.

Quem não deve baixar a guarda é Alberto Guerra, porque, repito,  precisa saber o que ele quer do Grêmio, lutar por vaga na LA ou ser campeão. Não dá para se enganar com os falsos diamantes.

PS: Os lances da partida: Grêmio 2 x 0 Coritiba

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Opinião



O que a vitória não pode esconder

Vamos supor que a goleada e a partida acima da média do Grêmio, não teve a ver com os desfalques e a desarrumação tática do clube mineiro, ontem (eu tenho certeza que Ed Carlos deu uma imensa contribuição para isso, mas, tudo bem).

Partindo desse olhar, é natural concluir que o Tricolor evoluiu em vários quesitos; bom! Aí é que está a armadilha, senão vejamos, Grohe, Marcelo Oliveira, Marcelo Hermes, Douglas e Fred foram os atores, os agentes diretos (dentro de campo) de 3 insucessos, alguns bem visíveis até para os mais distraídos (casos de Grohe, Marcelo Oliveira e Fred), outros mais subjetivamente (Douglas). Repito, aí está a armadilha.

Também fora das 4 linhas, há responsáveis pelos fracassos, Departamento Médico, Vice de Futebol e acima deles, o treinador Roger. Quem pode garantir, que após os gols do primeiro tempo, o técnico não optaria por Edinho na fase final para "garantir o placar", se a famosa regra 3 não fosse queimada cedo? Igualmente, no caso de um revés tipo 0 x 1, como seria o comportamento da equipe?

As duas primeiras partidas, especialmente a da segunda rodada em casa, valeram mais pelo resultado do que por produção em alto nível do time, isso nos autoriza a desconfiar deste "jogo perfeito" na Arena Independência.

A vitória não pode esconder que o grupo possui carências em duas posições; goleiro e lateral esquerdo; quando exigidos anteriormente, deixaram a desejar com consequências irreparáveis nas competições em que aconteceram as falhas.

Alberto Guerra tem que ter em mente o que ele quer de sua vida no Grêmio, ou seja, disputar o título ou lutar pelo 3 ou 4º lugar no certame.

Uma hora dentro da competição, haverá a necessidade de jogadores diferenciados em determinadas posições. A famosa hora da onça beber água.

Como diz Muricy Ramalho, "a bola pune". Alberto Guerra sabe disso.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Opinião



Imortal depena o Galo

O Grêmio tinha Luan, o Atlético, Ed Carlos; esses dois construíram a goleada gremista ainda na primeira fase da partida.

Os desfalques do Galo lhe foram fatais, o Tricolor se aproveitou e fez o que deveria ter feito diante do Corinthians na rodada inaugural. Verdade que as três lesões ainda nos primeiros 48 minutos (3 de acréscimos) e suas consequentes trocas, impediram o treinador gremista de trocar atacante por volante como já fizera em jornadas anteriores, desta forma, o time não recuou, apenas tirou o pé do acelerador e incluiu algumas jogadas rebolativas na etapa derradeira, senão o placar chegaria fácil a 5, 6 a 0.

Sobre Ed Carlos, sempre é bom lembrar que em 2011, Paulo Pelaipe removeu mundos para tentar um contrato de 3 anos dele com o Imortal. Graças a Deus, não chegaram ao acordo. 

Desta vez, o veneno que liquidava com o Grêmio, lhe foi favorável. A cozinha atleticana quebrou a louça o jogo inteiro.

Individualmente, Grohe fez uma partida corretíssima, discreto e eficiente; Edílson é um acréscimo se compararmos com os anteriores, inclusive tem a malícia necessária para um defensor. Não deu mole pelo seu lado.

Pedro Geromel e Bressan (Fred saiu cedo, lesionado) perfeitos; aliás, Bressan apenas confirma, o que escrevemos antes: Numa emergência vai bem, em sequência, afunda. Marcelo Oliveira teve o mérito do gol de abertura, que deu tranquilidade ao time. Marcelo Hermes, um feijão com arroz para "campeonato gaúcho", mas que deu certo nesta partida de Brasileirão.

Walace muito bem, Maicon, idem. Douglas correu o jogo inteiro. Fez muito boa partida. Henrique Almeida teve o azar de se machucar; era partida para consagrar centro-avante.

Luan espetacular. Desmontou com o time do Galo. Partida de luxo. Extra classe.

Deixo para o final dois jogadores, que não gostei de suas atuações: Giuliano, muito boa partida tática, grande movimentação, mas parece que desaprendeu a chutar; chuta fraco, se enrola com a bola, sapateia demais. Precisa treinar mais. Também Éverton foi mal, levando em consideração a papinha, a fragilidade atleticana.

Pelo lado do Galo, uma lembrança: Victor está em franca decadência, nem considero a hipótese de má fase, mais provável, um ocaso de carreira. Ainda é um bom arqueiro, mas é uma pálida sombra do "São Victor".

Contra o Coritiba, uma chance para demonstrar que o que hoje pareceu acidente, ser retomada de bom futebol.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Opinião



Lá no Grêmio continuam os mesmos problemas ...

Ouvi hoje a banda gaúcha Garotos da Rua com seu maior hit "Tô de Saco Cheio", que começa assim "Lá em casa continuam os mesmos problemas ..." Vide Tô de Saco Cheio e não tem como não relacionar com a situação gremista. Fica fácil a gente escrever, porque é só dar pau que não tem erro.

Falando sério; infelizmente, parece que é isso. Escrevi antes do começo do Brasileirão, depois dos recentes fracassos no Gauchão e Libertadores, que o Tricolor iria para a estreia (15/05) no campeonato nacional com a mesma formação. Errei em apenas uma posição, a saída de Douglas do time e a entrada de Bobô.

Toda aquela comoção da torcida, as mudanças no comando do futebol e dentro do gramado, não passaram de firula, de conversa para boi dormir.

Passados 11 dias, amanhã, 26/05 e o Grêmio mandará a campo 9 jogadores responsáveis pelos vexames nas competições anteriores. Lá estarão Grohe, Fred, Marcelo Oliveira, Maicon, Giuliano e, pasmem, Douglas. Só não são 10, porque Bolaños foi convocado pelo Equador.

Tanto faz Roger ter ou não uma semana para treinar, para acertar o time, não se vê evolução correspondente ao período de treinos.

Alguém pode dizer: - Não sofreu gols nos dois jogos. Verdade, mas o que realmente é mérito gremista ou incompetência dos adversários? Não sei.

Amanhã diante do Galo com 8 (Oito) desfalques, não se imaginaria outro resultado que não fosse a vitória, o que, sinceramente, não acredito.

Ouço muito que o modelo a ser adotado é aquele com Walace, Maicon, Douglas, Giuliano, Pedro Rocha e Luan, isto, do meio para frente, que foi o melhor momento do Grêmio, blá, blá, blá ... Já perceberam quantas vezes o Grêmio retomou esse modelo? Parece que ele deixou de ser utilizado num dado momento e nunca mais foi testado. Bobagem. É a velha história de "fez a fama e deitou na cama". Todo mundo lembra dele, mas não recorda de quantas vezes foi retomado com rotundos fracassos.

Mesmo que o Tricolor ganhe com autoridade lá no Horto, não vou me enganar. 

Com Roger, velhos problemas persistirão. Se é medo, convicção ou conivência, não sei; sei apenas que é muito triste olhar um campeonato que só vai terminar em Dezembro e sentir que em Agosto, o horizonte gremista é lutar por vaga para  a Libertadores.






terça-feira, 24 de maio de 2016

Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (118) - Ano - 1976


O Marco Zero de Telê Santana no Imortal

Fonte: Correio do Povo

“Independente do resultado desta tarde no Mineirão, quando o Grêmio encerrará sua participação na Copa do Brasil (Brasileirão), muitas decisões deverão ser tomadas a partir de amanhã em Porto Alegre...” Este texto é um trecho colhido no Correio do Povo de 28 de Novembro de 1976, onde fica claramente exposta a situação do Imortal naquele final de campeonato. O Tricolor chegara ao fundo do poço.

O mês de Novembro foi de muitas adversidades, derrotas comprometedoras, vitórias sem convencer, indisciplinas que culminaram com os afastamentos de Bolívar e Alexandre Bueno, o Tubarão, antes do final da competição, a negociação de ambos, rapidinha para a Lusa paulistana, a goleada constrangedora para o Flamengo, um 5 a 1 vexatório no Maracanã, atos de rebeldia em pleno Hotel Plaza em Copacabana, quando a Direção proibiu a saída dos atletas, houve revolta e depois, com a intermediação de Ancheta e Cejas, a revogação da ordem e a consequente debandada dos atletas para a praia em frente ao hotel.

Telê a tudo assistira e a tudo ficara atento, porém, ainda faltava esta última rodada contra o Galo Carijó (como chamavam antigamente o Atlético Mineiro) em pleno Mineirão.

Aquela partida seria, certamente, a última de vários atletas, que se somariam a Bolívar e Alexandre Tubarão na lista de dispensados. E ela era grande, senão vejamos, Cejas: Eurico, Ancheta, Beto Fuscão e Bolívar; Jerônimo, Neca e Alexandre Bueno; Zequinha, Alcino e Ortiz. Este, a base de 1976. Nominalmente, um “cano” de time, porém, conforme os meses avançavam, ia perdendo a força até começar a fazer água e afundar tal qual o Titanic.

O de 1977 era Corbo; Eurico, Ancheta, Oberdan e Ladinho; Vitor Hugo, Tadeu Ricci e Yúra, Tarciso, André e Éder. Apenas dois ficaram.

Telê aproveitou as dispensas e suspensões e começou a operação diante do Atlético Mineiro, num jogo em que o clube mineiro e Flamengo disputavam uma vaga para as semifinais, cujo adversário estava definido, o Internacional, o treinador mandou a campo: Cejas; Eurico, Ancheta, Beto Fuscão e Vilson Cereja; Vitor Hugo, Jerônimo, Yúra e Luis Carlos; Tarciso e Alcino. Ainda utilizou Sarandi no lugar de Vílson e o ponta esquerda Gino no lugar do centroavante Alcino.

O Atlético treinado por Barbatana jogou com Ortiz; Alves, Márcio, Vantuir e Dionísio; Toninho Cerezzo, Heleno e Paulo Isidoro; Cafuringa, Paulinho (Ângelo) e Bozó.

Apesar do 0 x 0 resistir até o apito final, houve lances interessantes como o chute de Alcino, a Estrela de Belém, que acertou o poste do arqueiro argentino Ortiz aos 40 minutos da fase inicial.

A melhor oportunidade dos locatários ocorreu ainda no primeiro tempo, aos 28 minutos, quando Heleno, tirou Cejas da jogada e Ancheta salvou em cima da linha o arremate.
O segundo tempo foi marcado por muito esforço, muita combatividade e equilíbrio, mas sem chances reais de gols.

O empate serviu para garantir a classificação do Atlético para pegar o Inter na semifinal (jogo único) no Beira-Rio e para o Imortal recolher os cacos do péssimo final de ano e pensar o ano seguinte, o inesquecível 1977.

Ali, naquela casa (Mineirão) tão familiar a ele, Telê começava a esboçar um novo time, que já incluía Tarciso em nova posição (ponta direita), a efetivação de Vitor Hugo e Yúra no meio, que se juntaram aos remanescentes Eurico e Ancheta.

Começou quase do zero.

Fonte: Jornal Correio do Povo





segunda-feira, 23 de maio de 2016

Opinião



Wallace é um bom reforço

O baiano de 28 anos chega sem entusiasmar boa parte da torcida, porém, eu estou na outra parcela que acredita ser o ex-jogador de Vitória, Corinthians e Flamengo, uma bela aquisição, que tem características carentes nos defensores gremistas.

Wallace não chegou a ser capitão do Flamengo de graça. Ele tem a liderança e a indignação tão necessárias e ausentes no elenco do Grêmio.

O Tricolor acena com mais um zagueiro e este seria de experiência internacional, então, na pior da hipóteses, o grupo teria em Wallace, uma alternativa de banco valiosa.

Polenta ou Zambrano, qualquer um destes faria uma bela dupla com Geromel.

Agora! Alberto Guerra não pode parar por aí; falta evidentemente, um lateral esquerdo de qualidade e também, ficar atento ao mercado, pois não pode haver mais uma vacilada como ocorreu com Danilo Fernandes.

Se o Grêmio não olhar criticamente para si, provavelmente passará mais 4 a 5 anos sem ganhar absolutamente nada pela incapacidade de ver o óbvio.

domingo, 22 de maio de 2016

Opinião



Vitória Sofrida na Arena

Valeram os três pontos e o embolamento com quem está na parte de cima da tabela. O resto não anima.

O Grêmio não apresenta evolução; ou melhor, momentaneamente, essa defesa está dando conta. Já havia ressaltado que Fred melhorara em comparação com ele mesmo na rodada anterior, hoje, ele subiu mais um degrau. O que é mérito do Grêmio ou defeito do adversário, eu realmente, não sei, mas vencer e experimentar uma pequena invencibilidade, reforça a auto-estima e encorpa o grupo.

O Flamengo não é diferente do Tricolor, até mereceu fazer o seu, porém, na maré que anda, a derrota era uma possibilidade forte.

O 1 x 0, gol de Fred escancara a dificuldade que os atacantes gremistas possuem para botar a bola para o barbante. Estou quase perdendo a fé no futebol de Éverton e Bobô.

Os volantes também não andam bem das pernas; sentem demais, quando são marcados na saída de bola gremista, algo visto com maior clareza nas partidas contra o Rosario Central.

A boa estreia de Edílson deu um desafogo nessa saída, nessa transição da defesa para a parte ofensiva, entretanto, o lado esquerdo ainda carece de qualidade com a manutenção de Marcelo Oliveira.

Tenho na cabeça (e não apenas eu), que, quando boa parte, diria até, a maioria dos jogadores anda mal, as causas não estão apenas dentro das quatro linhas, ou seja, se não forem problemas financeiros ou de relacionamento, os fatores do mau desempenho coletivo passam pelo treinador.

Roger não consegue extrair do grupo o que ele pode dar. 

Para constar; Geromel segue sendo o melhor do time, neste confronto, secundado por Fred e um pouco abaixo, Edílson, Bolaños e Giuliano.

Sigo desconfiado.




sábado, 21 de maio de 2016

Opinião



Detalhes, uma grande questão

Hoje lembrei de dois grandes treinadores dos anos 90 e início da década seguinte, Luiz Felipe e Vanderlei Luxemburgo. Além  da competência inquestionável que ambos possuíam, eles conseguiam retirar dos detalhes dos jogos, das competições, dos regulamentos, o maior proveito desses detalhes. Não bastava detectá-los, mas, repetindo, tirar o maior proveito deles.

Esta lembrança me veio, porque sinto que Roger está deixando ou não vendo estes detalhes. Quais são eles? Vou citar três, embora já tenha escrito anteriormente e talvez seja cansativo, mas como os erros são reincidentes, tenho que repeti-los, os confrontos contra:

a) O Avaí  Primeira Liga    b) O Juventude no Gauchão     c) O Corinthians no Brasileiro

A- O Tricolor deixou de decidir a Primeira Liga

B- O Tricolor deixou de decidir o Gauchão

C- O Tricolor deixou de ganhar 3 pontos em cima de um time que está em franca reestruturação, ainda fragilizado, outros adversários não vão ter essa chance. O Grêmio perdeu de ganhar 3 pontos, algo que os demais clubes terão imensas dificuldades no Itaquerão

Lá em São Paulo, quando Roger sacou um atacante para colocar um volante, no caso, o Edinho, ele passou a impressão, que o salto de qualidade dele ficou adiado. Ainda não foi desta vez. 

Agora vem o Flamengo, é absolutamente imprescindível a vitória, não tem argumentos que possam justificar um insucesso.

Esses detalhes determinam as conquistas: A percepção da tabela de jogos, o momento de cada adversário, as posições essenciais do time e suas vulnerabilidades mesmo que sejam momentâneas,  igualmente, as vulnerabilidades do elenco, a administração de uma eventual má gestão dos diretores e impermeabilizar o grupo.

Luiz Felipe, Tite, Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho, Osvaldo Brandão, Evaristo de Macedo, Ênio Andrade, Rubens Minelli e especialmente, Telê Santana; eles conhecem/conheciam esses atalhos para o triunfo. Roger, não sei se sabe, infelizmente.









sexta-feira, 20 de maio de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (117)

A Obra-Prima de Vicente 

Fonte: Zero Hora

Conheci Vicente numa tarde na Baixada Melancólica, estádio do Inter-SM, mas quem enfrentava o Guarany de Bagé, clube dele, era o meu Riograndense. Vicente servia ao Exército brasileiro, usava o tradicional corte de cabelo de quem era cadete.

A partida terminou 1 a 0, gol justamente de Vicente, cobrando penalidade máxima na goleira que fica para o cemitério (daí, decorre o apelido do estádio Presidente Vargas), a mesma que Chamaco Rodriguez fez o gol de calcanhar, uma bicicleta ao contrário. Agora estão chamando de gol “Escorpião”. Sobre o gol de Chamaco, tratamos em nossa primeira Pequenas Histórias.

Era um quarto-zagueiro técnico, mas muito raçudo, aliás, por ser irresignado, sua técnica parecia ficar em segundo plano. Um erro de quem observava o atleta sem a devida atenção.

Jogando no time e posição onde surgiu o lendário Calvet, ex-Grêmio e bicampeão mundial pelo Santos, era natural que o velho mestre o indicasse para o Santos.

Assim, Vicente foi atuar ao lado de Cejas, Oberdan, Carlos Alberto, Clodoaldo, Pelé e Edu, entre outros.

No final de 77, Oberdan, cuja passagem pelo Grêmio fora marcante, avisou a Telê Santana que agora, realmente iria pendurar as chuteiras e indicou Vicente, cuja trajetória era parecida com a dele, Santos e Coritiba em seus currículos, como seu sucessor no Imortal. Sugestão aceita prontamente.

Vicente chegou no início do ano seguinte, mas, Oberdan foi convencido a ficar mais um semestre pelo menos e assim o bageense "gramou" um banco em seu novo clube.

Aliás, em 1996 algo parecido ocorreu, quando Adilson, o Capitão América foi vendido para o Benfica e o negócio melou, antes disso, o Imortal já acertara a vinda de Mauro Galvão, que também aguentou a reserva naquele ano.

Vicente botou faixa em 79 e 80 no Imortal. Um destaque na zaga tricolor.

Faleceu de câncer na véspera do Natal de 2011; tinha 62 anos.

A mais bonita lembrança que tenho dele, decorre de um Grêmio 5 a 2 no Flamengo no ano de 1978, mais exatamente em 09 de Julho, pelo campeonato Brasileiro, tendo como local o eterno Olímpico Monumental.

O time de Telê Santana não tomou conhecimento do “mais querido do Brasil” e o goleou espetacularmente.

O mestre mineiro utilizou Corbo; Vilson Cereja, Ancheta, Vicente e Ladinho; Vitor Hugo, Tadeu Ricci e Yúra (Valderez); Botelho (Éder), Tarciso e Renato Sá.

O Flamengo treinado por Joubert lançou mão de: Cantarelli; Ramirez, Adriano, Nélson e Júnior; Merica, Adílio e Paulo Cesar Carpegianni; Júnior Brasília (Evilásio), Cláudio Adão e Valdo (Santos).

Aos 31 minutos da fase inicial, Yúra abriu o placar, quando Botelho aproveitou vacilo da zaga rubro-negra e serviu o camisa 10 gremista, que colocou o Tricolor em vantagem.

Nos acréscimos, 46 minutos, apareceu uma das maiores características do time de Telê, isto é, defensores marcando gols. Numa cobrança de falta ensaiada, Tarciso acertou o travessão e o lateral esquerdo Ladinho empurrou com o corpo, já em cima da risca fatal. 2 a 0.

Éder que estava castigado por Telê, entrou mordido na segunda etapa e logo aos 4 minutos apanhou um rebote, driblou para dentro, na altura da meia direita, chutou forte, rasteiro e contou com a falha de Cantarelli.

O Flamengo que fizera entrar o nordestino Santos, descontou através dele, tento resultante de ótima jogada de Evilásio, que passou fácil por Vicente, cruzou, Cláudio Adão se atrapalhou, mas, Santos não. 3 a 1.

Aos 20 minutos, o grande lance da partida; o gol de Vicente; ele  apanhou a bola na divisória da cancha, após desarmar um avante carioca. Avançou solitário e foi desbravando a zaga adversária. Foi passando por quem se apresentasse à sua frente, de repente, estava diante de Cantarelli, com leve toque de pé direito deslocou o arqueiro e fez um golaço. 4 a 1.

Na foto acima, Vicente (des)aparece, abraçado por Yúra (de frente), Vilson (camisa 4) e Vitor Hugo (meias arriadas) no momento da comemoração de seu gol.

Aos 38 minutos, Renato Sá, eleito o melhor jogador da partida, ampliou para 5, batendo de pé esquerdo e contando com o desvio da zaga rubro-negra. 5 a 1.

O placar definitivo deste clássico nacional foi alcançado nos minutos derradeiros, quando Vilson Cereja cometeu pênalti em Júnior.

O próprio cracaço bateu com maestria, convertendo a penalidade. Resultado final, 5 a 2.

Esta é a maior e melhor recordação que tenho daquele beque lutador, líder natural, leal, que nunca se entregava em campo.


Fonte: Jornal Zero Hora

Abaixo, vídeo de lances do jogo:


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Opinião



A Contratação de Edílson

Dia 17, feriado municipal, encontrei um amigo colorado, professor universitário e tratamos da política nacional. Onde foram parar os ideais de um partido? Quais as causas de coligações esquisitas, antes, impensáveis?

Ele me disse que para governar, havia necessidade de concessões, correndo todos os riscos. A receita, sabemos, não deu certo.

Transpus ou transferi o evento para o futebol; isso para entender a contratação de Edílson, polêmica e desaprovada pela maioria dos gremistas.

O que chama a atenção não é a aposta no atleta, que saiu daqui sem deixar a mínima saudade, mas a extensão de seu contrato. Só pode ser coisa de empresário com a Direção amarrada por alguma condição muito importante. Outra causa, eu prefiro nem pensar.

O contrato por três temporadas é que é uma aberração, porque o atleta não é craque ou coisa que o valha, traz de cara, o pensamento que a Direção velha ou nova, tem sobre Raul e Wesley, dois jovens promissores, que deveriam merecer chances ainda em 2016.

Fazer um acerto nessas condições com Edílson é passar um atestado, que, no mínimo, uma dessas jóias raras (sim, laterais bons são diamantes brancos na atualidade) será descartada.

Começa muito mal o senhor Alberto Guerra, se fez concessões a empresários ou algo parecido.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Opinião



R$ 110.000.000,00

Entre 110  e 120 milhões de reais, isso mesmo, o valor especulado pela renovação de contrato do Grêmio com a Rede Globo. Vide (110 milhões de reais).

Essa grana toda não virá de uma só vez, mas lendo a reportagem, sabe-se que serão 70 milhões agora. Lógico que o Imortal não vai utilizar esse valor exclusivamente no futebol, porém, não dá para esquecer que ele é justamente um clube de futebol.

O Tricolor nasceu de uma bola, a de Cândido Dias da Silva, um paulista radicado no Sul e a palavra futebol esteve sempre presente no escudo, primeiro em alemão, depois em inglês e está  no nome "completo" da instituição, por isso, o futebol deve ser tratado como prioridade.

Quando vejo que o Grêmio demora para acertar com Edílson, ressurge uma ponta de esperança, qual seja; que se deram conta de estar retornando a uma solução 4 ou 5 anos mais velha, que não deixou saudades aqui e era banco no Corinthians sem nenhuma injustiça.

É melhor do que Galhardo, Mathias Rodriguez, Pará e do que apresentou até agora, Wallace Oliveira? Sim, é melhor, entretanto, não é suficiente.

O mesmo serve para Wallace, o zagueiro rompido com o Flamengo. Eu até o considero um bom defensor com algumas qualidades como liderança e bom cabeceio, além de raçudo, mas, convenhamos, se há 110 a 120 milhões de "money" no horizonte gremista, dá para projetar algo maior e melhor.

Sou daqueles que pensam que há necessidade de contratar dois zagueiros e aí, renovo a minha lembrança; Wallace Maia e Juninho do Coritiba são promissores. Talvez Zambrano para titularidade mais Wallace do Flamengo ou um dessa dupla do Coxa, eles supririam a falta de mão de obra na "cozinha" gremista, além é claro, de dois laterais e mais adiante, um goleiro confiável.

Alberto Guerra, como escrevi em postagem recente, tem o privilégio, a chance de inscrever o seu nome no panteão gremista como se dizia antigamente.

Tudo com ele.

terça-feira, 17 de maio de 2016



Álbum Tricolor (49)
WILLIAN THIEGO
Fonte: Grêmio

Nome: WILLIAN THIEGO DE JESUS.
Apelido: Willian Thiego; Thiego.
Posição: zagueiro.
Data de nascimento: 22 de julho de 1986 (29 anos).
Local de nascimento: Aracajú (SE).

Jogos pelo time principal do Grêmio
67 jogos (32 vitórias; 17 empates; e 18 derrotas). Marcou 1 gol.

Estreia no Grêmio:
25.02.2007 - Grêmio 1 x 1 GE São José (CS) - Campeonato Gaúcho
GFBPA: Galatto, Jucemar, Pereira, Willian Thiego, Téco, Nunes, Sandro Goiano, Willian Magrão, Adílson Warken (Itaqui), Everton, Aloísio.
Técnico: Mano Menezes (Luís Antonio Venker Menezes).

Última partida pelo Grêmio:
06.12.2009 - Grêmio 1 x 2 CR Flamengo - Campeonato Brasileiro
GFBPA: Marcelo Grohe, Mário Fernandes, Léo, Willian Thiego, Fábio Santos, Adílson Warken (Mithyuê), Túlio, Maylson, Lúcio, Douglas Costa, Roberson (Bergson).
Técnico: Marcelo Rospide.

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
2007 – 14 JOGOS – 04 VITÓRIAS – 05 EMPATES – 05 DERROTAS.
2008 – 21 JOGOS – 14 VITÓRIAS – 05 EMPATES – 02 DERROTAS. Marcou 1 gol.
2009 – 32 JOGOS – 14 VITÓRIAS – 07 EMPATES – 11 DERROTAS.

CARREIRA
Sergipe-SE [2006] - Grêmio-RS [2006 a 2009] - Kyoto Sanga-JAP [2010] - Bahia-BA [2011] - Ceará-CE [2012] - Figueirense-SC [2013] - Khazar Lankaran-AZE [2014 e 2015] - Chapecoense-SC [2015 e 2016].

TÍTULO PELO GRÊMIO
- Campeonato Gaúcho de 2007.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

Opinião



Mas será?

Bastou apenas uma partida do Grêmio, sua estreia no Brasileirão, para que velhos fantasmas, que (eu) imaginava de curta direção, após os rotundos fracassos em três competições num espaço de apenas quatro meses, para vê-los resgatados e até estimulados.

Espero que Alberto Guerra venha com total independência para não deixar "o bicho se criar novamente", senão vejamos:

- Ouvi nosso treinador dizer após o jogo, que a opção pelo afastamento de Douglas do time é ocasional e pontual, isto é,  a equipe precisava ser diferente no meio diante do Corinthians, mas não era um situação definitiva

- A entrada de Edinho (não por ser ele), um volante no final da partida, retirando um atacante, quase determinou a derrota gremista numa partida à feição para arrancar com três pontos fora de seus domínios 

- A mídia (vermelha) já se encarregou de superestimar o desempenho de Marcelo Grohe por uma defesa, cuja direção da  bola não implicaria gol. Outro arqueiro, certamente, faria o acompanhamento do lance sem precisar ceder o escanteio ao adversário, mas estes analistas creditaram o empate a sua "defesa salvadora" no último lance do confronto

-  A manutenção de Marcelo Oliveira é caso para intervenção no vestiário. Marcelo Hermes sem ser uma maravilha é sacado do time sem a chance de uma sequência mínima de 2 a 3 jogos, já o camisa 26 recebe todas as chances do mundo

- A preservação de Maicon até o final da partida, também é algo incompreensível

Por essas repetições de acontecimentos no lado azul é que fica muito difícil acreditar numa correção de rumo com Roger à frente da Comissão Técnica.

Pelo que vejo, Argel e Roger estão na marca do pênalti. A bola da vez é o treinador Marcelo Oliveira. Espero que ao contrário do que aconteceu no evento "Danilo Fernandes", o Tricolor chegue à frente de seu tradicional rival neste movimento em busca de um "professor" competente e autônomo, senão ficará só com a baba de técnicos.

domingo, 15 de maio de 2016

Opinião



Empate justo na Arena Corinthians

O Grêmio arrancou um empate num jogo equilibrado diante do Corinthians, que tem muito com que se preocupar. Tite é excelente treinador, mas, uma hora isto não será suficiente. Sua equipe está muito abaixo de clube que almeja ganhar o campeonato.

Hoje acompanhei a partida pela rede Globo, porque gosto muito da narração do Cléber Machado; agora, enquanto escrevo, ouço a Rádio Guaíba e me deparo como o futebol é visto de forma diferente por todos nós. Concordei muito com Caio e seu narrador, ou seja, Pedro Geromel jogou muito, ninguém acima dele; Walace e Miller Bolaños, este último, bem, mas me deu a impressão que tem dificuldades em soltar a bola para os companheiros; deve ser falta de confiança ou problemas pessoais. A que ele serviu, Bobô quase guardou.

Houve uma sensível melhora de Fred (isso em relação a ele próprio), os demais, esforçados como Luan, Bobô, Ramiro e Éverton; porém, Marcelo Oliveira, Maicon e Giuliano seguem mal.

Grohe, uma boa defesa em bola que enforcou Pedro Geromel, uma intervenção difícil, que exigiu reflexo. No final, uma intervenção em bola que ia para fora, quando cedeu escanteio gratuito para o Corinthians; aí a Rádio Guaíba elegeu o lance da partida. O futebol é fascinante mesmo. Esses lances mascaram; quando a onça bebe água, a coisa é diferente e aí ficamos lamentando.

Roger acertou ao retirar Douglas, mas errou ao sacar um atacante, Bolaños e colocar Edinho. Depois disso, o que o clube paulista não fez no jogo, passou a fazer nos minutos finais, isto é, sufoco. O Grêmio foi o patrocinador dessa dificuldade. 

O Tricolor comemora este ponto fora, entretanto, ele terá relevância, se Domingo, o Grêmio bater o Flamengo.

Sigo com um pé atrás.



sábado, 14 de maio de 2016

Opinião



 Quatro Provas para Roger

Entrando pressionado pelos fracassos das três competições de 2016, onde teve participação importante nos insucessos, Roger terá que mostrar serviço nas quatro primeiras rodadas; isto é, em caso de atraso na tabela diante dos três adversários iniciais, a quarta rodada, Coritiba em casa será, certamente, o momento de convicção e tomada de atitude por parte da Direção (aqui, leia-se Alberto Guerra).

A sequência apresenta Corinthians Paulista, Flamengo e Atlético Mineiro, fora, casa, fora e o Coxa na Arena, ainda sem os reforços e entrosamento das mudanças que o jovem treinador fará.

Tomara que engrene, porque quem arranca mal, acaba dando adeus ao título, pois, historicamente, o segundo turno é mais parelho, de difícil recuperação para a luta pelo campeonato.

Caso o caldo entorne nas primeiras rodadas, seria interessante o Tricolor já movimentar as suas peças, visando a reposição na busca por outro profissional. Faz parte do mundo da bola.

Sobre as possíveis contratações gremistas, Edílson e Wallace, embora a desaprovação geral é notório, que a Direção está buscando jogadores com outro perfil; diria, mais condizente com as necessidades gremistas. Se vai dar certo, não sabemos, mas, em tese, essa Dupla é melhor do que Galhardo e Erazo e muito, mas muito melhor do que Wallace Oliveira e Fred.