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domingo, 30 de junho de 2013

Opinião




O Novo "Professor"
 
Agora é buscar um novo treinador. Koff & cia. tem uma grande chance de alterar o estado anímico do elenco e torcida com a troca do comandante do vestiário.
Começam as especulações e como todo o torcedor, também vou dar meus pitacos; antes, dizendo que não é tarefa fácil para a Direção, pois numa leitura rápida pelo noticiário e aqui no blog com meus amigos, vejo que “pululam” nomes. Assim mesmo, torcida e crítica “especializada” estão agindo de forma idêntica.
Descartando Muricy pelo preço e pela sua vontade de descansar, acho que Roger, Cristóvão e Renato, nessa ordem, são as melhores alternativas.
Conhecemos os três. Roger pode vir a ser aquele treinador que, após anos de estudos e observações se consagre no clube que o projetou, como foi o caso do próprio Muricy, que ficou meia década assessorando Telê Santana. Verdade que teve que rodar um pouco antes de comandar efetivamente o Tricolor paulista. O Coritiba apostou num interino e, dentro da realidade coxa-branca, está se dando bem.
Renato dispensa comentários. Já mostrou belos trabalhos no Fluminense quando ganhou uma Copa do Brasil e perdeu nos pênaltis uma LA.
Vou me deter mais em Cristóvão que os mais jovens só estão descobrindo agora. Pois ele que tem a mesma idade do que eu, já no campeonato brasileiro de seleções lá na virada dos 70 para 80, era o centro-avante da representação baiana e se a memória não me trai, era o seu capitão.
Depois foi “baixando”, virou ponta-de-lança do Flu e Corinthians e veio para o Grêmio em 1987 com Luiz Felipe. Não se deu bem; ano seguinte, Otacílio Gonçalves da Silva Júnior o recuou para meia-esquerda e ele se transformou no cérebro do famoso Grêmio-Show, um time muito bom. Cristóvão voltou à Seleção com 29 anos naquele 1988, digo voltou, porque na base das Seleções, era frequentador usual. Eu morava em Porto Alegre nesta época e fui testemunha “ocular” do seu bom futebol.
Foi também um dos jogadores que vi emitirem opinião sobre a vida política brasileira, juntamente com Ricardo Gomes nos conturbados anos de ditadura militar, aliás, seu parceiro na campanha de sucesso no Vasco.
Como treinador, recupera o Bahia nesta temporada e já deu uma “sapecada” no Coirmão, recentemente.
Então, é isso! Roger, Cristovão e Renato. É por aí presidente. As opiniões, chutes, pitacos, etc... são nossos, o risco é seu. Boa Sorte na escolha.
ET: Dos promissores, acredito em Marcelo Martelotti e Flávio Campos, apenas que para uma continuidade ascendente em suas carreiras, não devem “queimar etapas”. Precisam de um Bahia, Coritiba, antes de assumir um clube maior.
 
 
 
 

sábado, 29 de junho de 2013



Opinião

 
 
Grêmio demite Luxemburgo 
 
 

O Tricolor acaba de demitir Vanderlei Luxemburgo. Parece que a ideia veio tomando corpo e quando tudo indicava a sua permanência, a Direção decidiu liberá-lo.

Reiterei nos meus textos, mais de uma vez, que acompanhava o voto do relator, isto é; minha confiança no presidente, pela sua sabedoria e muito principalmente, por estar lá no dia-a-dia; se ele segurava a barra de Luxa é porque havia motivos para segurá-lo ou para protelar sua demissão. Por experiência de torcedor, sempre entendi que se o técnico tem potencial e comando de grupo, preservá-lo é a melhor alternativa. Recentemente, Odone liberou Renato atendendo o apelo dos “entendidos” e “ganhamos” Julinho Camargo e Celso Roth. Saímos do nada e fomos para lugar nenhum. Além da indenização elevada, tivemos que “comemorar” o fim do campeonato, pois se houvesse mais duas rodadas ( vale lembrar que não vencemos as 6 últimas partidas) estaríamos rebaixados. Com Luxemburgo tínhamos um time definido. Faltaram os títulos.

Não sabemos quem virá, mas a presença de Roger Machado é salutar, porque tem identificação com o clube, é estudioso, equilibrado e já adquiriu experiência suficiente para a condução da equipe. Não é mais um neófito. Se for para contratar, que seja Muricy Ramalho, porém, pelas últimas manifestações deste, o que ele quer no momento é descansar. Aí... quem?

Por fim, torço para que a saída de Luxemburgo pacifique a torcida, mas isso, todos sabemos, dependerá dos resultados. De minha parte acredito que resultados ótimos em curto prazo são uma exceção, geralmente o treinador assume ganha bem na estreia, depois dá uma oscilada, dando margem a cornetagem do tipo - olha! dou 4 jogos para ajeitar a casa, depois o pau começa a pegar. Arrotam como se isso, fosse contribuição para o nosso clube.. Sigo, confiando no presidente; aquele que eu esperava há anos no posto de timoneiro de nosso clube.
 

sexta-feira, 28 de junho de 2013



Galeria Imortal (5)

Fonte: Jornal Folha do Mate - Venâncio Aires

Todos sabemos da queda para a Segunda Divisão em 1991; mas alguns não lembram dos atletas que com imensas dificuldades trouxeram o Tricolor de volta ao convívio dos grandes clubes brasileiros no ano seguinte, 1992. São eles: em pé; Ademir Maria, Mabília, Carlos Miguel, Grotto, Luciano, Lira, Vágner, Chicão, Jandir, Émerson e o técnico Ernesto Guedes. Agachados: Caçapa, Carlinhos, Marcos Severo, Caio, Juninho e Alaércio.


quinta-feira, 27 de junho de 2013



Opinião
 

 
 
 
Intervaladas, mais uma vez

 
            Prosseguindo com os assuntos em meio a parada do Campeonato Brasileiro, verifica-se que o que comentamos sobre abertura de mais vagas para estrangeiros nos clubes do Brasil, agora recebe um reforço de peso; Fábio André Koff assumiu a causa. Acho que ela sai de desejo e passa a ser uma realidade muito próxima.

            Outro assunto que tomou conta do noticiário e que aparentemente “escandalizou” a imprensa gaúcha, diz respeito ao jogo-treino do Imortal contra o Caxias no Olímpico; o motivo seria a impossibilidade do comparecimento da torcida; o famoso “treino fechado”. Procede a indignação?  De minha parte, gostaria que o treino fosse aberto, mas entendo as razões da Direção e Comissão Técnica; às vezes, é necessário  inverter a lógica, até arriscar serem rotulados de politicamente incorretos por tomarem essa  decisão; a história está repleta de medidas consideradas como antipáticas, que se revelaram eficientes depois. Um delas ocorreu em 1982, quando o selecionado italiano após 3 empates consecutivos na primeira fase da Copa do Mundo da Espanha, passando pelos critérios de gols marcados, resolveu silenciar, isto é, não mais dar entrevistas à imprensa italiana como resposta às pesadas críticas que vinha recebendo; depois disto, passou a ganhar todos os seus jogos e conquistou o seu terceiro título mundial. Os resultados fizeram com que a razão estivesse com eles. Por isso, abrir treinos ou não, faz a aferição da imprensa e de parte da torcida oscilar como positiva ou não, depois dos resultados. Não podemos esquecer que em um tempo não muito distante, alguém sabiamente conceituou a imprensa de “Los Invictos”, o ruim vira ótimo num passe de mágica e vice-versa.

           Mais um exemplo de que os fatos se tornam maiores ou quase imperceptíveis, conforme o interesse da mídia; presenciamos há mais ou menos três meses atrás. Quem não lembra da iminência de uma guerra entre a Coréia do Norte e EUA? Era o assunto dominante em todas as emissoras mundiais; pois bastou jogarem duas bombas na Maratona de Boston para que o conflito que iria abalar a Terra fosse jogado para a lata de lixo e o atentado de Massachusetts passasse a ser a bola da vez.

         Tenho muito cuidado com o manejo da notícia; elas variam de acordo com a lufada do vento e o tilintar das moedas no caixa. 

 

quarta-feira, 26 de junho de 2013



Opinião
 
 
 
Intervaladas, de Novo
 
               - Segue a Copa das Confederações, seguem como secundárias as notícias da Dupla Grenal. Para nós que torcemos mais para os clubes do que para Seleção, isso fica um tédio; mas, como tudo na vida, também tiramos algo positivo dessas situações; querem um exemplo? A forma como as notícias de Grêmio e Inter são apresentadas; ou seja, elas são superdimensionadas, isto é, ficam maiores do que realmente são, além de sempre serem exaltadas aquelas de aspecto negativo. Cito aqui: uma declaração comum, absolutamente simples do Werley, acaba virando motivo para crônicas de mais de um jornalista. Considero-a como pura falta de assunto relevante.
               - Os treinos tem revelado que Vargas, Kléber, Guilherme e Maxi Rodriguez monopolizam as atenções pelas suas boas apresentações, no entanto, há um silêncio estranho sobre a bola que o Barcos está jogando. Por mim, tudo bem! Não vejo centro-avante melhor do que ele no Brasil e passa a impressão que tem personalidade para superar a fase das vacas magras
               - Gabriel, o zagueiro que veio do Lajeadense demonstra desenvoltura dentro e fora das quatro linhas, quando se preocupa com as chances que poderão vir e pela proximidade do final de seu contrato. Deposito muita confiança no seu futebol; arrisco dizer que é mais zagueiro que o Bressan.
               - O fato de escolher o Olímpico para a intertemporada, mostra que a Direção está com os pés no chão. Não é hora para quebrar a rotina, ainda mais, quando o país vive uma efervescência social quase inédita
               - Os jogos treinos contra Caxias e São Paulo de Rio Grande são bem-vindos

terça-feira, 25 de junho de 2013

Opinião
 
 
 
 
Os Japoneses Do Juventude São Mais Criativos
                          
                 
                                 
                            Há muito tempo que eu me “ligo” em propagandas; nós, brasileiros, somos muito criativos. Estamos entre os melhores do mundo neste segmento. Um exemplo dos mais exitosos realizado recentemente é o da Semp-Toshiba. Ele (o exemplo) deixou uma frase que não desgrudou mais do nosso imaginário: “Os nossos japoneses são mais criativos do que os da concorrência”, ou seja, num mercado competitivo e equilibrado, conseguem se sobressair. Esta propaganda me remete ao Grêmio e ao pacote de promessas que buscou no Juventude de Caxias. Em pouco tempo, desembarcaram nos quadros dos profissionais e juniores os seguintes atletas: Fohlmann, Moisés, Bressan, Alex Telles, Ramiro, Paulinho e Cassiano. São sete aquisições da mesma faixa etária, cuja amostragem traz bela perspectiva. Além deles,  buscando na história do clube esmeraldino, vê-se que por lá passaram Tiago Silva, Naldo e Dante, três zagueiros que estão nos melhores clubes europeus; também por lá apontaram  em início de carreira, outro zagueiro, Índio, do Coirmão, mais os meio-campistas Éderson, Fernando e Adaílton, todos com passagens por grande clubes do Velho Continente, o que é sintomático. O trabalho nas categorias de base é planejado e qualificado. Acredito que além da criatividade, há também uma grande dose de competência.
                        Olhando o tamanho de Grêmio e Internacional, causa estranhamento o baixo percentual de aproveitamento das bases destes clubes comparado com o do Juventude, visto que, sem demérito para o alvi-verde serrano, é imensa a diferença dos recursos demandados por ele e a Dupla. 
                        Por tudo isso, cabe uma pergunta:
                      Qual o segredo do sucesso juventudino; será apenas o ar da Serra?

segunda-feira, 24 de junho de 2013



Opinião




Intervaladas
 
           Estamos chegando a metade do intervalo que os clubes brasileiros ganharam com a realização da Copa das Confederações e o que nos interessa, o Grêmio, suas notícias chegam sem estardalhaços, o que neste momento, é altamente positivo. Ele perdeu Fernando, mas era uma venda esperada, além disso, há uma boa perspectiva para sua reposição, Adriano é um jogador seguro e li que Riveros mostrou bom desempenho em seu primeiro treino.
          De Toulon chegaram ótimas notícias; Yuri Mamute e Mateus Biteco foram destaques, principalmente o primeiro, eleito o melhor jogador da competição. Trata-se do segundo atacante de relevância, oriundo das categorias de base. O outro é Lucas Coelho. Tinga, lateral, também integrou o selecionado e deve receber maiores chances no elenco principal.
          Vargas e Kléber foram destaques nos treinamentos e como precisamos melhorar o desempenho do ataque, considero um notícia que merece comemoração.
          Lendo o Correio do Povo; mais uma notícia saudável; o Tricolor foi juntamente com o Santos, aqueles que  mais conseguiram reduzir o seu endividamento tributário em 2012.
          Por fim, a impressão que tenho é que o clube saiu mais fortalecido internamente na questão da renegociação do contrato com a construtora, sua parceira no projeto Arena. Houve uma arrefecida nos ânimos das várias correntes azuis de oposição. Quanto ao citado contrato, tudo o que se lê é traduzindo como altamente vantajoso para o clube. Além disso, Koff, que é um homem de vestiário (convém lembrar que até treinador foi, caso do Atlântico de Erechim) vai para dentro dele, cuidar dos detalhes que ele tanto conhece.
         Daqui até o dia 6, quando reinicia o Brasileirão, veremos mais nitidamente as mudanças que afetarão as quatro linhas, que no fundo, é a razão do futebol.
         Sem sobressaltos, vamos ajeitando a casa. 
             
 
 

domingo, 23 de junho de 2013


Pequenas Histórias (47)- Ano 1979

O Dia Que Falcão Virou Coadjuvante
Jurandir era um ponta, que era meia, que era ..., enfim, era um faz tudo do meio de campo para frente. Pertencera àquele timaço da SER Caxias (1978) que tinha Bagatini, Cedenir, Luiz Felipe (ele mesmo!!!), Paulo César Tatu, Luiz Freire, etc... além do mítico centro-avante Bebeto, o Canhão da Serra. Desconfio que nenhum camisa 9 fez mais gols que ele neste rincão chamado Rio Grande do Sul. 

Pois no ano seguinte, Jurandir desembarcou no Olímpico para ser uma opção para o treinador Orlando Fantoni, um mineiro já sessentão que conquistou os gaúchos pelo conhecimento e simpatia. Era de uma imensa família de futebolistas.

 O Gauchão começou parelho, mas no segundo turno, a maionese vermelha desandou e o Tricolor papou o título com mais de 10 pontos à frente de seu tradicional rival. Entretanto, o primeiro turno chegou à decisão "pau a pau" com o Grêmio precisando do empate para ganhá-lo. Foi no Beira-Rio e a maior expressão técnica do time, Paulo César Lima, o Caju estava fora. Fantoni já não teria Nardela, o camisa 8 que lembrava Tadeu Ricci, aí testou Valderez, Jorge Leandro, atletas de meio de campo.

 Chegou o dia, um domingo, 13 de Maio e quem aparece na equipe? Jurandir. Entrara com a missão específica de marcar Falcão. O craque colorado já era o melhor do mundo; faltava o mundo saber, o que aconteceu nos anos seguintes em Roma. Até Cláudio Coutinho que o deixara de fora da Copa de 78, reconsiderando, o convocou na véspera do clássico, juntamente com Éder, este, estreante em Seleção. O Inter possuía o chamado Quadrado Mágico montado por Cláudio Duarte; Caçapava, Falcão, Batista e Jair com Valdomiro e Mário na frente, um camisa 9 oriundo do Rio que chegou ao clássico com a fantástica média de gols de 1,09 por partida. 

Jurandir simplesmente "rebentou"! Não deixou o futuro Rei de Roma jogar e ainda foi um dos heróis daquele clássico, sendo superado apenas pelo zagueiro Vantuir, que Paulo Santana num excesso de entusiasmo, em sua coluna, chamou-o de sucessor de Airton. O pequenino jogador "grudou" tanto em Falcão que LF Veríssimo em sua charge, dizia que o Rio Grande tinha três atletas convocados para o escrete Canarinho; Éder, Falcão e colado nele, Jurandir.

 O Grenal teve todos os ingredientes de um clássico nervoso. O juiz apitava o seu primeiro Grenal, Silvio Rodrigues recebeu nota Zero e conceito Péssimo da ZH, pois não marcara um pênalti de Benitez em Yúra, anulara um gol legal de André, expulsara o centro-avante, ainda que tenha feito pior, empurrando o atacante, deixando-o  caído no chão e depois passou a segurar o jogo, não marcando faltas a favor do Inter, atitude que favoreceu o time da Azenha que ganhou o primeiro turno. 

Três meses depois, no Grenal que encaminhou o título de 79, Jurandir (o penúltimo agachado, na foto) estava entre os titulares que em menos de 10 minutos decretaram a vitória tricolor. Foi um massacre. Chances de gol, quatro, com duas convertidas: aos 7 minutos, Éder bateu falta com a força habitual, Benitez soltou e Jurandir empurrou para as redes.  Logo em seguida, aos 10, Jurandir percebeu Baltazar se deslocando dentro da área, deu o passe, o atacante driblou Larri e Mauro Pastor, se livrou da falta e de pé esquerdo fuzilou o arco colorado. Nos acréscimos do segundo tempo, o ex-gremista Chico Spina descontou, mas era tarde. 

O Grêmio saiu do Beira-Rio, virtualmente campeão, pois ficara 10 pontos à frente do Coirmão. O título foi confirmado com a vitória sobre o Brasil de Pelotas no Olímpico. Este campeonato de 1979 teve vários personagens; Manga, Anchetta, Vantuir, Paulo César Lima, o surgimento de Baltazar, Orlando Fantoni, porém, a imagem que ficou na retina da maioria dos gremistas foi o dia em que um pequeno e incansável jogador parou a maior estrela do futebol brasileiro dos últimos anos.   

sexta-feira, 21 de junho de 2013



Opinião


           
 
 
 Pretérito-Mais-Que-Perfeito

Ontem à noite ajudei a minha filha de 10 anos no estudo para a prova de Português que ela fez hoje. Confesso que não é fácil o conjunto das variações de nossa língua mãe.  Desta forma, cheguei a este tempo verbal, pretérito-mais–que-perfeito e achei que daria um bom título para uma crônica que eu esboçava escrever há dias. Quando eu ainda frequentava o blog anterior, lembro de ler constantemente “manifestações acaloradas” sobre certos jogadores liberados pelo Imortal. Via nestas manifestações muito mais um ranço contra a decisão de dispensá-los, como uma forma de sistematicamente atingir o treinador do Grêmio do que convicção no futebol deles. Pois bem, passei a pesquisar a situação de alguns nomes que não desceram no Salgado Filho, supostamente vetados, e outros que, como escrevi, tiveram de buscar novos rumos longe da Azenha/Humaitá. O primeiro deles, Lugano. Bom jogador, mas se a sua “bola” é essa que está apresentando na Copa das Confederações, aí, então, nós gremistas temos de erguer as mãos para o Céu. Quanto custaria as suas pífias jornadas se repetidas em nossa zaga? Prosseguindo; chegamos ao mais incensado (inexplicavelmente, incensado)  dos jogadores gremistas, pelos frequentadores daquele blog; Edílson. Jogador que estava desde 2010 no Tricolor. Fora trazido pelo Silas. Nunca se firmou, foi para o Atlético Paranaense; voltou sem deixar saudades em Curitiba e recentemente, despachado para o Botafogo, onde sequer lustra o banco de reservas. Passamos para Vilson, outro jogador lamentado à exaustão; também desde 2010, conduzido ao time titular por Renato, só “vingou” improvisado como volante; na sua verdadeira posição, naufragou rotundamente, pois além de viver lesionado, quando atuava, mostrou-se um zagueiro estabanado, fazedor de penaltis e colecionador de expulsões. Quem mais? Ah! Rondinelly, Léo Gago; alguém sabe me informar porque não jogam no Verdão? Leandro, este sim, está melhor do que seu passado tricolor, mas convém lembrar que ainda pertence ao Grêmio e é contraditoriamente, aquele menos lamentado pelos “entendidos”. Restam Marcelo Moreno que pouco ou nada acrescentou ao rubro-negro carioca; pode ser que Mano Menezes o faça jogar mais do que neste primeiro semestre; por último, Gabriel. Outro que estava desde 2010; cansou a paciência até de Renato, seu avalista, passaram vários técnicos e depois de defenestrado do clube, parecia ter-se encontrado no Coirmão, mas suas últimas atuações, demonstram que o “gás de inspiração” está acabando e virou “engenheiro”, construindo uma avenida pelo lado direito, lugar em que atua na defesa vermelha. Se é verdade que Barcos teve uma queda de rendimento, também é verdadeiro que é destes todos, o que mais condições tem de voltar mais rapidamente a desenvolver o seu futebol qualificado. Todos esses atletas que o Grêmio dispensou, na minha modesta opinião, não deixaram saudades. Um lance perfeito, porque ficaram no passado. Um pretérito-mais-que-perfeito.

 

quinta-feira, 20 de junho de 2013



Opinião




Administrando o Bruxismo

Este fenômeno não é novo no futebol. Mudou o nome, antes, peixe, agora, bruxo. As causas variam; vão desde a relação de confiança casos de Arce, Rivarola e Paulo Nunes com Luiz Felipe no Palmeiras, Fiorese, Adilson e Valdir Espinosa com o treinador Chiquinho nos anos 70 pelo interior gaúcho, passando por interesses mais... digamos, estranhos como atletas ruins com famigerados diretores que passaram pelo Grêmio, recentemente, o exemplo mais luzidio, o zagueiro Ed Carlos. Ou ainda, Lima, Davi e Abel no Santos, todos casados com irmãs de Pelé. Lembro de Mano Menezes em 2005, indicando para o Imortal, Rudinei, Valdeir, Perdigão e o uruguaio Júlio Rodriguez, todos seus atletas no glorioso XV de Novembro de Campo Bom. Perdigão optou pelo Coirmão e o uruguaio jogou 45 minutos e pediu dispensa para jogar no Exterior. Há também as relações aparentemente inexplicáveis do grande Ênio Andrade com o ponta-direita Heider, seu conhecido lá do Recife, que jogava em detrimento de Maurício no Inter ou Mano  Menezes com Ramon, Espinosa que deixou Casemiro no banco para colocar o seu "peixe" Paulo César Magalhães na final em Tóquio ou ainda Carlos Froner que levou o goleiro Jair do Grêmio para o Vasco, Santa Cruz do Recife e Bahia; Luxemburgo com Cris, Dunga com Airton e Forlan. Às vezes, dá certo, o bruxo Michel não impediu Abel de ganhar a LA, outras, afundam melancolicamente o treinador e seu time, o já citado Luxa/Cris. Então o que deve fazer a Direção? Acima de tudo, se impor como topo da hierarquia, o ônus das contratações é dela, se a figura do técnico é gigantesca que atrapalha, casos de Dunga e Luxemburgo e na impossibilidade de deixar as "coisas" claras na arrancada da relação; então, esperar o momento certo (leia-se turbulências e insucessos) para reordenar a casa e gerir conjuntamente o vestiário. Deixar Luxemburgo dar as cartas neste primeiro semestre e não obter resultados positivos, facilita as ações para Koff & cia neste momento. Isso começa a se tornar mais visível quando começam a desembarcar no Olímpico/Arena jogadores com um perfil mais condizente com o histórico das administrações anteriores do atual presidente. Acredito que fenômeno idêntico esteja ocorrendo com o Coirmão, só que com um agravante; Luigi não é Koff e as condicionantes que "decoram" os caminhos vermelhos, não permitem qualquer margem para erro. Dunga está bancando tudo no futebol e não encontra uma voz tão forte que lhe faça oposição nos lances arriscados. Enfim, administrar o bruxismo é uma arte para poucos e calejados dirigentes.

quarta-feira, 19 de junho de 2013



Opinião




Se Vargas Ficar

Sou um daqueles torcedores que está em minoria nas redes sociais; explico: não estou entre aqueles que demoniza a figura do atual treinador do Grêmio. Quando o nosso clube o contratou, afirmei que ele era o meu penúltimo técnico em preferência pela sua personalidade, mas para o rumo que o Tricolor enveredava ele seria o remédio, amargo, é verdade, mas necessário para aquele momento. Por que? Porque em períodos de oscilação, a sua grife, seu histórico, evitaria mudanças repentinas, que se mostraram tão danosas ao clube na última década. Evidente que não era só por isso, o considero um dos 3, 4 melhores treinadores em atividade no Brasil. Ele ainda não decolou, ninguém sabe se vai decolar; mas tem credenciais para de uma hora para outra fazer o time jogar competitivamente. Como não vivo o dia a dia do clube, neste caso, o meu voto vai ser sempre acompanhando o "relator", ou seja, a decisão de Koff, mantendo-o ou não. Bom aí vocês vão me perguntar; o que tem a ver o título da crônica com este início. Explico: Acho o Grêmio bem arrumado no setor defensivo, isto é muito relevante, como aliás, o time de Luiz Felipe tem demonstrado na Copa das Confederações; mérito de Luxa, principalmente, porque vejo nas redes sociais críticas ao desempenho de forma individual ( e acredito injustas) aos integrantes do setor defensivo. Luxemburgo vem provando que sabe armar o time defensivamente, casos do ano passado e deste semestre, sendo assim, falta ao treinador ajeitar o setor ofensivo e já escrevi várias vezes que a solução da pouca produção do ataque passa pela presença de um ponta-de-lança ou de um "garçon" para Barcos e Vargas ou Kléber. Com a boa chance de permanência de Vargas, o time encontra um jogador que tem velocidade, habilidade e um bom chute de fora da área. Nos padrões atuais do futebol mundial, certamente, uma raridade. Com o aproveitamento de Yuri Mamute e Lucas Coelho como alternativas naturais para o setor ofensivo, acredito que o Tricolor deverá fazer um esforço para dar ao técnico esta peça faltante. Talvez  ela seja Max Rodriguez. Se os laterais fizerem a jogada do fundo, isso ajudará bastante também, aí, com certeza teremos um time equilibrado para brigar pelo título. Não falta muito para isso.  

terça-feira, 18 de junho de 2013



Opinião




Pela Ação de Koff

Lendo as últimas notícias pós- reunião do Conselho, fico cada vez mais impressionado com a competência e carisma de Fábio André Koff. Lembro da primeira peleia que tive em sua defesa; foi no distante 1982, quando dois amigos de curso, gremistões dos 4 costados, criticaram o presidente porque, segundo eles, perdera em casa o bicampeonato brasileiro. Indignado, tentei mostrar que além de enfrentar o campeão mundial da época, Flamengo, também fora vítima de um erro espetacular de arbitragem na partida extra, tamanho o equilíbrio de forças entre o Imortal e o Rubro-negro carioca. Depois disso, minha admiração só cresceu, seja à frente do meu clube, seja na revolução que o Clube dos Treze promoveu no cenário nacional com ele à frente. Sempre que ouço ou leio gremistas( que se dizem gremistas) detonando Koff e ofendendo o Velho, fico me perguntando até onde vai a estupidez das pessoas. Aí, paro para pensar e novamente vejo o seu exemplo de seguir em frente, enfrentando com seus mais de 80 anos os interesses que construíram um contrato temerário para o Tricolor e com a maestria que lhe é peculiar, consertar a situação, fazendo com que além de vantagens para o clube, consegue unir, mesmo que momentaneamente, o Conselho que votou de forma unânime na reforma do que OAS e Grêmio haviam acordado. Pela ação de Koff passa a viabilidade financeira do clube, a colagem dos cacos que existiam no Conselho, quem sabe, o fortalecimento do vestiário e talvez, o entrosamento e qualidade dentro das 4 linhas. Nem vou falar na esperança que ele proporciona e no aumento da auto-estima gremista. Ser contemporâneo de Koff é uma dádiva, pois os seus movimentos servem de exemplo para a nossa caminhada pessoal. Muita saúde, Presidente!

segunda-feira, 17 de junho de 2013



Galeria Imortal (4)


O Olímpico está prestes a ser demolido; um estádio que nos deu grandes alegrias e ficará sem dúvida marcado na memória de todos os gremistas. Ele também proporcionou a maior aproximação com o nosso Coirmão; isto ocorreu durante a construção do Pinheiro Borda. O Internacional mandou seus jogos no Robertão, o campeonato que antecedeu ao Brasileirão no Olímpico nos anos de 1967 e 1968. Segundo dados da coluna Bola Dividida de Luiz Zini Pires, foram 23 partidas. Uma delas, este Grenal de Março de 1967, possibilitou esta foto incomum, onde estão perfilados os dois quadros. Em pé: Alberto, Gainete, Cléo, Altemir, Sadi, Airton, Scala, Sérgio Lopes, Luis Carlos, Everaldo, Elton, Áureo e Laurício. Agachados:Carlinhos, Alcindo, Bráulio, Joãozinho, David, Babá, Lambari, Volmir e Dorinho. Uma trégua na rivalidade. 

domingo, 16 de junho de 2013


Opinião


 
A Face do Destruidor
 
Uma das coisas boas que faço diariamente é ouvir música. Sempre. Bom, hoje peguei um LP da década de 80, Cabeça Dinossauro dos Titãs que é uma obra-prima; lá no meio há uma música de talvez 1 minuto que no CD ficou (inexplicavelmente) de fora. Trata-se de A Face do Destruidor. Aí, não tem como não relacionar com a tal revisão do contrato que a atual gestão conseguiu e que o Conselho deve aprovar amanhã à noite. Fico pensando como seria o nosso Tricolor se o Koff não tivesse concorrido. Dificilmente outro candidato teria condições de derrotar Paulo Odone, por certo, nesta hipótese, a relação da OAS e Grêmio teria outro rumo. Será que haveria a chamada revisão? E o Conselho como ficou nesta "mudança de rumo"? E antes dela? Tem muitas questões que, usando a letra de outro clássico, Blowin in the Wind do Bob Dylan, a(s) resposta(s), meu amigo, está (ão) soprando ao vento. Neste caso, o vento é o Minuano que em junho e julho, costuma assolar o Rio Grande com suas rajadas fortes. Será que o Imortal não estaria diante de uma hecatombe financeira, sem a ação magistral (e providencial) de Fábio Koff e sua direção?

sábado, 15 de junho de 2013



Opinião




Mais Vagas para Estrangeiros

Acabo de ler que Rui Costa (e isso deve refletir o pensamento de toda a Direção) vai em busca da liberação para mais vagas para estrangeiros no futebol brasileiro. Acho totalmente justa sua pretensão. Vejo que alguns já contra-argumentam que isso empobrecerá o futebol brasileiro como um todo, inibiria o surgimento de novos talentos. Que grande bobagem! Se os "importados" forem de boa qualidade, isso só enriquecerá as novas gerações ou Anchetta, Pedro Rocha e Figueroa trouxeram prejuízos aos brasileiros? Sempre o intercâmbio de qualidade enriquece; é assim em qualquer área da sociedade. Os norte-americanos trouxeram as maiores "cabeças", os melhores cientistas alemães que fugiram do Nazismo, a medicina cubana proporcionará um grande avanço para a nossa.  Alguém imagina que Messi, Neymar e outros estrangeiros fazem mal ao Barcelona e ao futebol espanhol como um todo. De onde vem o jeito fantástico de jogar do clube catalão, senão importado dos mágicos holandeses Rinus Michels, Cruyff, Neskens, Kroll e os que os sucederam nos anos seguintes? Li, recentemente no blog do MM que o neto do Zico queria tirar uma foto com Rooney; não seria melhor se o Rooney jogasse no Flamengo ou Grêmio? Nem vou escrever no "entorno" do futebol, marketing, merchandising, etc..., portanto, sem "legislar em causa própria", Rui Costa levanta uma bandeira que trará benefícios a todas as partes que compõem o universo dos clubes nacionais; aliás, por ser bretão, obviamente o futebol veio importado para estas plagas. Boa ideia, Rui Costa.

quinta-feira, 13 de junho de 2013



Opinião





Vai Melhorar, Podes Crer !

Pode ser um deste monte de motivos: ser um otimista/realista, o segundo tempo de ontem, o carisma e histórico de nosso presidente ou ainda, o cd do U2 que estou ouvindo neste momento; o fato é que não compartilho com a onda de indignação ( não estou condenando, apenas não me sinto tocado por ela) que acha que não vamos a lugar algum neste 2013; chego a pensar que o Tricolor está no caminho certo. Olho para todos os lados e vejo apenas três torcidas satisfeitas com seus clubes/times até aqui, quinta rodada. São elas: Coritiba, Botafogo e Vitória. Alguém por mais insano, considera este trio favorito ao título? Se o Tricolor não desse amostragem que tem "bola" para chegar, talvez eu estivesse meio "down", só que eu vejo progressos, escrevi em postagem anterior que o Grêmio dava dois passos para frente e um para trás. Vai chegar a hora em que Luxemburgo encontrará a escalação ideal, bem como o grupo ideal para qualquer situação dentro da competição. Vejam! Está mal, mas mesmo assim estamos há 3 pontos do líder; enfrentamos 3 que são do grupo dos 12 bambambam do Brasil. Também, porque acredito que esta parada vai ajudar muito. Koff vai frequentar diariamente o ambiente dos boleiros e fará a devida aferição se Luxa ainda é viável. Se estiver convencido que sim, então é melhor a torcida esquecer de pedir troca. O Velho não vai ceder; geralmente, para não dizer sempre, ele está certo. A janela também levará apenas o Fernando ou algum outro plenamente substituível como por exemplo, Werley. Os demais clubes "maiorais" do Brasil terão sérios desfalques; acredito no adeus de Luis Fabiano, Paulinho, Bernard, Rever. Neymar já foi. O grupo jovem do Imortal, em pouco tempo estará pedindo passagem: Fohlmann, Tinga, Gabriel, Bressan, Alex Telles, Mateus Biteco, Guilherme Biteco, Jean Deretti, Yuri Mamute, Lucas Coelho se somarão a Wendell, Maxi Rodriguez, Riveros, Adriano. Além disso, mesmo com críticas, algumas em alguns momentos, justas, a defesa permanece sofrendo poucos gols; com isso, a casa arrumada na cozinha, será mais fácil de consertar os demais setores. Diante disso, sigo confiando na batuta do turco. Koff conhece os caminhos das pedras.



Opinião




 
Grêmio reage, mas não supera o São Paulo
 
A intenção de Luxemburgo de tornar o time mais ofensivo iniciando o jogo contra o São Paulo com três atacantes não funcionou; contribuiu para isso um número infindável de erros de passe. Do outro lado, o clube paulistano repetiu os mesmos problemas do tricolor gaúcho. Quando o primeiro tempo se encaminhava para um justíssimo empate, um vacilo de Alex Telles proporcionou a Luis Fabiano bater cruzado e vencer o arco gremista. Na etapa final, Luxemburgo melhorou o desempenho, a partir do ingresso de Elano, o melhor em campo e Guilherme Biteco, que, embora tenha acelerado demais a equipe, ainda assim, foi um acréscimo. O São Paulo, a exemplo da maioria dos clubes neste Brasileirão, recuou demais e  chamou o adversário para o seu campo. Deve comemorar o empate, pois a derrota era o resultado mais justo. Gostei demais da atuação de Elano; Barcos e Zé Roberto foram bem no segundo tempo, Kléber, Bressan, Werley e Alex Telles alternaram bons e maus momentos. Adriano e Souza abaixo se comparadas com suas atuações mais recentes. Dida, duas defesas providenciais; muito mal o lateral Pará. Pela primeira etapa, fiquei com a impressão que Luxemburgo não está afinado com o seu grupo; "aí é que mora o perigo", mas a etapa final desfez a minha preocupação. Ela (a etapa final) mostrou que não falta preparo físico, nem atitude. O Tricolor foi valente e merecia a vitória. Sobre a arbitragem; achei pênalti em Zé Roberto e impedimento no gol de Kléber. O Grêmio está na média dos demais concorrentes ao título. Vamos esperar pelo recesso e seus desdobramentos.

quarta-feira, 12 de junho de 2013







O Estilo do Grêmio atual é Carioca?

Pois eu acho que não. A ideia que o estilo de jogo adotado por Luxemburgo é incompatível com a história do Tricolor tem ganhado fôlego pela ausência de bons resultados e de um futebol entusiasmador. Eu, sempre fazendo a ressalva que posso estar errado, não vejo assim e vou enumerar alguns pontos. A índole da maioria dos atletas que compõe o time principal  é de "briga", de luta pela posse da bola, privilegiando a marcação. Pará, Werley, Bressan, Alex Telles e Adriano são atletas que se destacam justamente pela entrega em campo, inclusive, no caso do Pará, isso se verifica bem mais do que a qualidade técnica. Zé Roberto jogou dez anos no futebol germânico, não sobreviveria se tivesse um estilo parecido com o carioca, Barcos e Vargas são guerreiros, sobram Souza, um dos mais combativos e Elano que não é exatamente um jogador de toque de bola e acadêmico. A defesa foi a menos vazada ano passado ao lado da do Flu e neste início de Brasileirão tomou 3 gols, sendo dois de penaltis. Onde então está o "furo"? É na transição da defesa para o ataque. Não estamos chegando com a frequência e velocidade que se deseja. Em alguns momentos fica a sensação que os meias chegam, finalizando de dentro da área como foram os gols contra o Náutico e eu cheguei a mencionar, porém isso deve ser contínuo, Barcos, Vargas, Kléber e outros devem jogar mais próximos da "zona do agrião" como diziam os narradores mais antigos. A mecânica tão sonhada pela torcida depende da passagem qualificada dos laterais e de meias criativos, velozes e finalizadores. Falta o antigo ponta-de-lança. Se (ele) está no grupo ou tem que comprar, eu não sei; mas tenho convicção que o problema do Imortal não é a "incompatibilidade de estilos".

terça-feira, 11 de junho de 2013


Pequenas Histórias (46)- Ano 1934



Luiz Luz, o Fantasma da Área



 O período está propício para se falar na Seleção Brasileira. Primeiro jogo dela na Arena, Copa das Confederações começando esta semana, Fernando convocado, etc... e aí eu lembrei do zagueiraço Luiz Luz (quinto da esquerda para a direita, na foto), que jogou no Imortal oito anos, inclusive participando entre outros jogos memoráveis, do Grenal Farroupilha em 1935, último jogo do Lara e uma vitória magnífica de 2 a 0 com direito a título metropolitano.

 O porto-alegrense Luiz Luz nascido em 1909, jogou no Americano, ganhando o campeonato em 1928, passou pelo Peñarol do Uruguai no início dos anos 30 e foi o primeiro gaúcho a jogar uma Copa do Mundo, a de 34, sendo atleta de um clube do Rio Grande do Sul. Verdade que em 1930 havia Moderato, um atacante nascido no Alegrete, mas ele estava no Flamengo durante o primeiro Mundial, assim como em 1934 também estavam o bageense Martim Silveira, ex-Guarani, que era atleta do Botafogo carioca e o reserva Octacilio Pinheiro, oriundo do Rio Grande, o primeiro clube do Brasil que igualmente jogava no time da Estrela Solitária do Rio. 

Em 34, Luiz Luz retornara ao Americano, onde ficou até Novembro daquele ano, quando passou a integrar o Tricolor até 1943. A viagem para a Itália foi de navio, saindo do porto de Mauá, RJ. O presidente Vargas fez um discurso para os atletas que hoje soa bem curioso:"...ides para um paíz que se renova moral e materialmente. O italiano que se sentia deprimido antes do advento do 'fascismo', sente-se, hoje, orgulhoso de sua raça. É esse o exemplo que deve guiar os sportmen brasileiros."(Mantive a escrita original do texto do Correio do Povo de 27/05/34).

 A participação do 'scratch' brasileiro se resumiu em apenas um jogo; 1 a 3 para a Espanha, em Gênova com público fantástico de 80.000. O Brasil do técnico Luiz Vinhaes entrou com Pedrosa, Luiz Luz e Sylvio Hofmann; Tinoco, Martim Silveira e Canali; Luizinho, Waldemar de Brito, Armandinho, Leônidas da Silva e Patesko. O primeiro tempo foi um passeio; 3 a 0 com gols de Iraragorri, dois, sendo o primeiro de pênalti e Langara. Waldemar perdeu um pênalti defendido pelo lendário goalkeeper Zamora e o contestado juiz alemão Dalren, anulou um gol de Luizinho, alegando off-side (impedimento) e não marcou outro pênalti, quando Quiñoces tirou com a mão em cima da linha fatal, um chute de Leônidas.  

Na etapa final Leônidas marcou aos 9 minutos e Luizinho fez outro, que mais uma vez foi anulado, desta vez, falta do atacante. Com o fim da participação na Copa, o Brasil excursionou por Europa e África, chegando a Dacar, Marrocos numa primeira escala. Alguns fatos curiosos dessa crônica: Houve distúrbios na sede do Palestra Itália, atual Palmeiras, pois a torcida, com a derrota, se revoltou diante da negativa do clube paulista de ceder atletas para a antiga CBD.

 A polícia militar teve que usar armas para afastar os manifestantes. Luiz Luz, por motivos que não descobri, estava impedido de disputar a Copa do Mundo, o presidente da CBD no Rio e o chefe da delegação em Nápoles, via fone, acordaram que se ele não fosse liberado, o Brasil se retiraria da Copa.

 Neste grupo que disputou a competição na Itália estavam algumas figuras que marcaram a história do futebol brasileiro; o goleiro Pedrosa é Roberto Gomes Pedrosa, cujo nome batizou o antigo campeonato brasileiro, Waldemar de Brito no ano de 1954 descobriu um menino em Bauru e o levou para o Santos; o garoto Pelé. O centro-avante era simplesmente, Leônidas da Silva, o Diamante Negro, maior jogador brasileiro, antes da Era Pelé. 

Por fim, Luiz Luz tornou-se técnico e em 1949, treinando o São José de Porto Alegre lançou um juvenil com 20 anos no time principal; seu nome: Ênio Andrade. 

Esta é uma pequena história das muitas que envolvem Luiz Luz, o primeiro grande zagueiro gaúcho; tão bom  que assustava os atacantes. Luiz Luz, o Fantasma da Área.


domingo, 9 de junho de 2013


Opinião







Grêmio derrotado em Minas

Recém terminou a horrível partida que Grêmio e Galo fizeram. O resultado normal seria um zero a zero, tamanha a pobreza técnica vista dentro das 4 linhas. O penalti foi mal marcado pelo árbitro detrás do gol; isento o juiz principal que até segurou a marcação. O segundo gol foi consequência do Tricolor buscar o empate. 2 a 0 foi mentiroso. Tenho assistido vários jogos deste Brasileirão e vejo que está tudo igual; uma igualdade nivelada por baixo. A pressão por mudanças aumentará e o Tricolor vai ter que ter cabeça para fazer um bom confronto contra o São Paulo. Não houve destaques individuais em ambas as equipes. Enfim, o Grêmio está na média, resta saber qual o tamanho do estrago que a "janela" de meio de ano vai fazer em cada clube; isso poderá ser decisivo. Sobre o gol que o Lucas Coelho perdeu, espero que não se abata e siga olhando para frente, nada de chamá-lo de perna de pau, etc ... Semana de fortes emoções. 

sábado, 8 de junho de 2013



Opinião



Alguns "Prós" da Administração Koff

Depois de muitos anos de gestões  equivocadas, originárias da incompetência ou interesses que colocaram o clube como objetivo secundário; parece que com Koff realmente o Grêmio voltou a ser prioridade no próprio Grêmio. As últimas informações sobre a Arena, escancaram que o negócio não era nada bom para o clube ou na melhor das hipóteses, que poderia ser melhorado. A ação de Koff e cia. mostra que ainda há gente que não quer "tirar uma lasquinha", enquanto dirigentes. A manutenção do técnico é saudável, apesar da desclassificação prematura na LA, mas como eu acho que este torneio é tão atípico (estão aí os casos do Corinthians e  Galo) que a passagem de fase ou eliminação, podem ser fruto de erros de arbitragem ou de um pé salvador do goleiro no último minuto, desta forma, abrir mão do planejamento de toda uma temporada por um julgamento açodado pela pressão momentânea, seria precipitado ou coisa de iniciantes. As contratações dos cascudos, hoje consideradas como erros por parte da torcida, eram na verdade, a forma (fórmula) mais indicada para a Libertadores e todos os seus meandros. Como um time jovem na faixa etária ou em sua formação poderia encarar a disputa? Poderia dar certo, mas aí seria muito mais loteria do que planejamento. As contratações de promessas é outra característica marcante destes primeiros seis meses, com certeza, no time que chegar em Dezembro, haverá mais boas novidades tão bem sucedidas quanto as inclusões de Alex Telles, Bressan e Adriano, este último, embora já curtido, ainda é relativamente novo e dá mostras que poderá ser um bom camisa 5 à frente de sua área. Aposto que Gabriel, Lucas Coelho e Yuri Mamute também darão boas respostas. Acertando nas contratações jovens e baratas, a comissão técnica poderá liberar aqueles que efetivamente não deram a resposta esperada como fez com brilhantismo ao "empurrar" Gabriel para o Coirmão, Rondinelly, Vilson e Léo Gago para o Palmeiras e Moreno para o Flamengo. De quebra, ganhará "novos" jogadores em Leandro (Palmeiras) e Douglas Grolli (São Caetano), quando dos seus retornos, após os empréstimos. À partir destes "prós" de Koff, é permitido imaginar que Max Rodriguez e Cristian Riveros sejam consequências de acuradas observações. Dentro de campo, mesmo longe do que a torcida exige, o Tricolor tem mostrado avanços; mesmo que sejam dois passos para frente e um para trás. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013



Galeria Imortal (3)

Fonte: www.torcedor.gremista.nom.br

O Grêmio foi hexacampeão gaúcho com o título iniciado em 1985, técnico Minelli e nove jogadores da base, pois esse aí (foto) que é de 1986 com o treinador Espinosa, tem dez jogadores pratas-da-casa. A exceção é Mazzaropi, o goleiro. China que veio do 14 de Julho de Passo Fundo teve rápida passagem pelos juvenis. Estão na foto; em pé: Mazzaropi, Raul, Baideck, China, Luis Eduardo e Casemiro. Agachados: Renato, Paulo Bonamigo, Caio Júnior, Luis Carlos Martins e Valdo. A busca dos futuros craques, praticamente ficava restrita aos 3 estados do Sul. O atacante Caio quando subiu para o elenco principal acrescentou o "Júnior" em seu nome, pois havia outro centro-avante homônimo, que revezou com Cesar a camisa 9 nos anos anteriores. Cada um fez o seu gol na final da LA de 1983. Com a intervenção nefasta dos empresários, atualmente esse fato virou página da história. Os atletas juniores no time principal viraram "ilhas" cercadas de "estrangeiros".


AFINAL, O QUE FALTA?

Não é novidade para ninguém que a postura do Grêmio em alguns jogos tem deixado até o torcedor mais crente de cabelos em pé. Não é novidade, também, minha opinião acerca da manutenção do técnico, pelo menos até a parada da Copa das Confederações. Qual a justificativa para isso? Teimosia? Burrice? 20 % de comissão?
Talvez até sejam todos este fatores reunidos (menos a comissão), mas vou tentar colocar a minha opinião sobre o time e com isso sustentar a minha opção pelo técnico.
Ao contrário do que tem virado quase um mantra entre a torcida o time não é um amontoado em campo, longe disso, o time é bem postado e os jogadores são cientes de suas funções.
O balanço entre os laterais é bem feito. Na Libertadores, competição não afeita aos dotes técnicos do nosso comandante, via-se uma clara orientação para que os laterais não subissem, razão pela qual muita gente até hoje crucifica o André Santos, jogador com claro impulso ofensivo. De qualquer forma, finda a competição, já se começa a perceber uma evolução neste setor, com uma presença ofensiva mais intensa do lado esquerdo do Grêmio e uma sustentação defensiva com Pará.
No ataque, ano passado, durante o segundo turno do brasileiro, Luxemburgo insistia num esquema que sacrificava o nosso homem gol. Quando muitos pediam a cabeça do boliviano, até propondo a sua retirada em prol de André Lima, eu avisava, com o esquema utilizado pelo técnico não havia centroavante que faria gols, a culpa não era da peça, a culpa era do técnico em orientar o jogador para que saísse em demasia da área, quando sabia que o mesmo não podia cumprir essa função.
O que mudou? Mudou que agora temos Barcos e sim, ele pode fazer essa função, tem competência para isso e mais, pode dar muito certo, como já deu contra o Fluminense, como deu com o Evair, como deu com David Trezeguet e Zlatan Ibrahimovic e como tem dado com o Guerrero, mas tudo isso depende de outro fator, a penetração dos meias e, PRINCIPALMENTE, um elemento surpresa, o volante.
Aqui identifico um dos primeiros grandes problemas do time. Falta a passagem do meia, algo que o Zé Roberto fez durante alguns jogos. Mas daí me pergunto, os meias não invadem a área por falta de orientação ou por falta de característica? Neste ponto a culpa deve ser dividida entre direção e treinador.
O Grêmio tem de fazer uma escolha, jogando da forma que atua hoje, sem uma meia esquerda criador, ressente-se de um jogador que possa entrar na área, triangular com Barcos e oferecer essa bola ou finalizar em gol. Este jogador é o titular no lugar do Elano, este jogador pode ser o Biteco, o uruguaio, ou uma contratação. Com esta formatação o Grêmio continuaria atuando com Fernando, Souza e Zé, modificado apenas quando ao quarto integrante do grupo, necessariamente alguém capaz de furar times que jogam atrás.
Caso não seja essa a opção e direção prefira trazer um armador, o elemento surpresa necessariamente deveria ser Souza, um volante que já demonstrou ter capacidade de entrar na área, mas parece temeroso ou orientado a assumir uma função mais defensiva.
De qualquer forma, hoje o meio do Grêmio não funciona por falta de opção (que talvez o treinador deva procurar no próprio grupo) e um esquema com três atacante não vai funcionar, primeiro por falta de um meia armador e em segundo pela pouca qualidade de passe do Vargas.
Qual a culpa do técnico nisso tudo? Ter demorado a entender que o Elano não supriria a função necessária e crer que escalado poderia travestir-se de armador em revesamento ao Zé Roberto. Talvez agora reconheça seu erro e passe a optar por um sistema com um meia que abra espaços, a nossa primeira opção, e escale o Biteco.
Isso faz parte da maturação natural do time. Claro que alguns vão querer me enforcar, mas eu disse que o Grêmio não ganharia a Libertadores e estão certos aqueles que diziam que a competição não era do técnico, não é, Luxemburgo é, por natureza, um sujeito avesso ao risco, maximize isso na competição e terá o retrato do time.
Mas com o Campeonato Brasileiro é diferente, eu acredito que temos chance de levantar um caneco. Na minha concepção o que falta para o clube é isso, ganhar uma competição. Mais do que revolução ou refundação o Grêmio precisa ganhar, os torcedores se ressentem e a paz só voltará a reinar assim. E é por isso que defendo a manutenção do treinador, pelo menos até a parada da Copa. Não vislumbro técnico outro que, chegando hoje, nos ofereça maior possibilidade de título. Como eu disse, se contratarem o Mano hoje, por mim, podem mandar embora o Luxemburgo ontem, mas como já antecipou o Jonas K. o salário do técnico beira a casa do milhão, o que inviabiliza completamente a sua contratação.
Enfim, de toda essa ladainha, o maior problema que identifico no técnico é bem específico. O medo de perder que impede o ímpeto de ganhar. O Grêmio dominou as ações contra o Santos, jogando fora e em plena Vila. O jogo estava à feição e o time recuou, como se o treinador espera-se que, se não a vitória, um empate estaria garantido. Por mais que a fórmula sirva para título, para o torcedor não basta, para o torcedor do Grêmio então...
Aí está o pecado, não se dar conta de onde está atuando e da situação em que nos encontramos. O tempo é pouco e a necessidade urgente.

Obs. Tenho visto muito gente dizer que com o Roth o time estaria diferente, azeitado, jogando um bolão. Talvez poucos se lembrem, mas no seu último trabalho o treineiro tinha um esquema peculiar implantado no Cruzeiro, algo cunhado anteriormente pelo Leão no Corinthians, um tradicional 6x6...

quarta-feira, 5 de junho de 2013



Opinião



Vitória com Progressos

O meu irmão que foi boleiro e que segue sendo atleta de final de semana diz que o importante para um grupo de atletas é adquirir confiança ( claro! ter qualidade e atitude ajuda muito, hi,hi,hi) e eu concordo integralmente. Pois, de todas as consequências positivas do jogo de hoje, o caminho de obter confiança foi a melhor. Atitude, boas atuações individuais, a trégua que parte dos torcedores terá com a comissão técnica, a vitória numa partida histórica; tudo isso apareceu agorinha a pouco na Arena. O goleiro Wilson tão criticado na Bahia, onde é reserva de Deola (lesionado), voltou a ser o grande arqueiro de anos de Figueirense. Ele foi o melhor em campo e "mascarou" o resultado. Olhando individualmente, destaco Zé Roberto, Alex Telles, Adriano, Guilherme Biteco; um pouco abaixo, mas igualmente em melhores jornadas que as anteriores Souza, Barcos, Bressan e Kléber. Pará e Werley na média. Ramiro entrou bem e Elano é um capítulo à parte pela liderança e qualidade técnica que ele escancarou na cobrança de falta. Finalizando, neste perde-ganha de início de Brasileirão, o Imortal com um jogo a menos está com a mesma pontuação do líder e segue invicto, sofrendo apenas um único gol de penalidade máxima. Ainda é pouco, mas os passos estão sendo dados para frente. 


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A Arena Pode Fazer a Diferença

Contraditoramente, o confronto de hoje à noite contra o time baiano se apresenta como mais difícil do que aquele contra o antes poderoso Santos na Vila Belmiro. O Vitória lidera o Brasileirão; ganhou o campeonato baiano com um "pé nas costas" e tem um treinador sequioso por mostrar que foi injustiçado ano passado quando treinou o Imortal. Sonhava em dirigir o seu clube de origem em seu novo estádio. Para ajudar nesta dificuldade, o Tricolor não engrena; assim sendo,  para modificar isso, vai continuar o processo de rejuvenescimento da equipe, iniciado com Bressan e Alex Telles, incluindo no meio o garoto Guilherme Biteco, que tem ingressado bem nas partidas, para alcançar um equilíbrio entre os três setores da equipe. Luxemburgo acerta quando pensa em renovar o meio de campo, resta saber como o grupo aceitará as mudanças. Um time se faz com 15, 16 atletas  em condições de assumir a titularidade a qualquer momento. Esse ingresso de jovens vem reforçar o que postei anteriormente, ou seja, havia uma ideia: um time experimentado para brigar pela LA e em seguida, ganhando ou perdendo, modificá-lo com novos e jovens jogadores. Espero que a torcida tenha paciência com estes garotos, que certamente precisarão de tempo até "acertarem o passo"; nada de taxá-los de pernas-de-pau ou nulidades; eles são a grande saída para a sobrevivência do Grêmio. Neste jogo que se espera, mas não se deseja encruado, antes do desempenho dos atletas, talvez a vitória venha pelas vozes das arquibancadas.

terça-feira, 4 de junho de 2013




Opinião




Chances para Kléber e Adriano se firmarem

O Brasileirão mal começou, mas já mostra as suas dificuldades no que se refere a manutenção do time para todos as equipes; lógico, se os clubes maiores tem mais recursos para reposições, também é verdade que estão mais suscetíveis aos desfalques, porque seus grandes jogadores são alvo de vendas para o Exterior, bem como, convocações para seleções nacionais.O Grêmio sofre com isso, no entanto, possui jogadores de bom nivel e já contra o Vitória vai apresentar a sequência para Adriano, jogador campeão da LA pelo Santos e o retorno de Kléber, o Gladiador. Penso que o centro-médio entra e ainda que com estilo diferente (de menos técnica) de Fernando, vai dar outro tipo de contribuição, especialmente na combatividade e acerto de passes, uma de suas características. O mesmo acontece com Kléber, jogador completamente diferente de Vargas e Welliton, acredito que levará mais tempo para voltar ao bom futebol que tem  pelo seu biotipo. A seu favor, a vocação para o gol e o enfrentamento de defesas fechadas; não precisa de muito espaço para girar, ganhar no corpo a corpo e bater em gol. Poderá formar uma boa dupla com Barcos e criar uma bela dor de cabeça para o treinador, aumentando o "poder de fogo" do ataque. Também gostaria de ver os laterais passarem com mais desenvoltura à linha de fundo. A partida se mostra como complicada, mas quem quer chegar ao topo, não pode tropeçar em casa, especialmente no início da competição. Sabe-se que o returno é mais disputado. a hora de "acumular gorduras" é agora.

domingo, 2 de junho de 2013




Opinião




Domingueiras - Última Parte

Revendo o que escrevi dias atrás sobre a Libertadores ser uma roleta russa, fiquei cada vez mais convencido disso, após os 26 penaltis de Newell's Old Boys versus Boca Juniors e Tihuana versus Atlético Mineiro. Para ficar apenas no segundo confronto, já que "tiros livres" mostram o equilíbrio e o imponderável do presente e futuro na competição, respectivamente. Pois bem, repetindo, Galo e Tihuana foram do céu a o inferno no México e no Estádio Independência. É culpa de quem o risco da desclassificação? Do Tihuana que não garantiu a vantagem no jogo de ida? Do Galo que foi pequeno em sua casa e contou com a perícia e sangue frio de seu goleiro no último instante? De todos e de ninguém, porque é uma competição atípica onde a "esperteza" (para não usar o verbete desonestidade) ainda figura como elemento preponderante em alguns jogos, basta ver como se administrou o caso do menino morto na Bolívia e as punições dos gremistas por ocasião da rusga contra o Huachipato. Adicione-se a isso, arbitragens caseiras ou ruins, erros infantis de zagueiros e teremos os famosos "crimes" de uma partida. Mas por que todo esse lero se o blog é sobre o Grêmio? Porque penso que realmente existe um projeto em curso na gestão de Fábio Koff. Um time cascudo e forte no papel para disputar a LA, que ganhando ou perdendo, receberia intervenções e aí Koff, certamente, desconsidera a tal "roleta russa" da LA para seguir adiante no que foi planejado, contratando gente promissora, vide os 6 juventudinos que chegaram em Janeiro e + Moisés, recentemente, renovando o elenco com a base criada pelo Mabília & cia; Tinga, Misael, Gustavo Xuxa, Mamute, Lucas Coelho + o garimpo no futebol brasileiro (Jean Deretti) e internacional (Maxi Rodriguez). Isso não invalida as críticas a postura da equipe, nem possíveis correções de rumo, no entanto, o meu "feeling" indica que Koff não está de braços cruzados. Bom sinal.