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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Opinião





Agora é em Casa

                                   O Grêmio tem duas paradas muito difíceis na sequência do campeonato. Já na quarta enfrenta o Atlético Paranaense, um time certinho e mais perigoso ainda, depois da sapecada que levou do Vitória em casa, quebrando-lhe o salto alto. Ruim para o Imortal.
                                      Escrevi ontem que o Tricolor deve buscar as causas da vitória conquistada no Morumbi, para não errar no diagnóstico e "se achar".
                                       A postura adotada como visitante não será a mais sugestiva, porque o Grêmio deste próximo confronto, poderá ser o São Paulo de ontem, com um agravante: a carência de meias ( sem um Jádson e um Ganso) que foram fundamentais na criação das chances que Luis Fabiano não converteu.
                                        Marcar o Tricolor gaúcho não é tarefa complicada, basta fechar os lados de Alex Telles e Pará e alguém "colar" em Barcos, que é a usina técnica do time. Com a inaptidão de Riveros e Ramiro, a criação das jogadas foi herdada pelo Pirata, o que o deixa distante da área, virando um garçom como no merengue que deu para Alex Telles no gol de Vargas.
                                       Aí entra a tarefa de Renato; o Grêmio não pode cair na armadilha que ele mesmo apronta, quando fora de seus domínios. Tem que evitar o chutão, tem que colocar a bola no chão e pressionar racionalmente o adversário; para isso, o meio deve ser mudado; Zé Roberto ou Elano ou Jean Deretti devem ocupar o centro criativo do campo, sob pena do time viver de um lance fortuito, jogando em sua casa, tendo contra si, atacantes velozes e provavelmente, uma torcida impaciente.
                                      Confio no treinador que já deu mostras que, além de ter o grupo motivado, é capaz de reinventar o time e geralmente, atingindo os objetivos propostos.
                                     Arrisco dizer: se entrarmos com três volantes, a vitória só virá com tranquilidade por um detalhe no início da partida. Melhor não contar com isso.

domingo, 29 de setembro de 2013

Opinião




 
Grêmio vence e avança na tabela
 
             Quem viu São Paulo 0 x 1 Grêmio naquele 03 de Maio de 1981 teve a sensação de "replay" hoje. Naquele jogo, o Tricolor jogou por uma bola, já que havia encaminhado o título três dias antes numa virada sensacional, gols de Paulo Isidoro e ela veio aos 11 minutos do segundo tempo. O goleiro era Leão, campeão do mundo em 70.
                                          Os que acompanham o blog, sabem que eu gosto do 3-5-2, mas acima dele, privilegio o craque (ou os melhores); há de se conseguir encaixar todos eles no time, desde que isso não transforme o conjunto num "frankstein". Com esse pensamento, escalei Dida; Pará, Werley, Rhodolfo e Alex Telles; Souza, Riveros e Zé Roberto; Vargas e Kléber; Barcos (vide crônica "O Espírito de João Saldanha"). Pois o Renato está chegando lá; a volta dos dois centrais é tranquila, falta o ingresso do nosso camisa 10. Calma! Não sou torcedor de teses, não ficarei secando nosso time para ver os meus preferidos. É apenas um olhar sobre futebol, nada de ser dono da verdade. Se é para ser campeão com Ramiro e Bressan e isso for justo, ótimo. Como disse o Barcos, o Grêmio está acima das individualidades.
                                         Prosseguindo; a continuidade de Vargas vai lhe dar mais entrosamento e desenvoltura. É técnico, guerreiro e oportunista como demonstrou no golaço numa cabeçada certeira.
                                          Ainda falta o enlace entre o meio e o ataque; é aí que está o calcanhar de aquiles tricolor, porque a volta dos centrais titulares, teoricamente, melhora o setor que já vem bem, independente de nomes.
                                       Encerrando, a lembrança do que escrevemos coincidentemente (eu e o Ruy Ostermann) sobre Dida. Ele sistematizou o bloco defensivo. Dida e Cejas (grande arqueiro que passou pelo Olímpico na metade dos 70) são aqueles que "conhecem a rotina do lugar", expressão criada pelo mago Oto Glória que o Professor Ruy tratou de torná-la conhecida. Além disso, o baiano tem presença; os adversários estão diante de um grande goleiro grande; estão diante de uma biografia, isso conta muito; passou por ele esta vitória espetacular. 
                                        
                                       

Opinião

 
 
Com uma pequena ajuda de seus rivais
 
                        Pois não é que o rival Botafogo sucumbiu à Ponte Preta em casa?
                       Neste perde e ganha que é o Brasileiro, muito em consequência do calendário(basta ver o percentual de desempenho dos times), continuar ambicionando algo melhor do que vaga na Libertadores, hoje, domingo, 29/09, antes do confronto contra o São Paulo, sonhar com o título, é permitido.
                        Quem sabe se os rivais, Atlético Paranaense e Cruzeiro não deem uma ajudinha e tropecem? Aliás, rival por rival, o nosso mais conhecido, o Internacional, poderá ser o principal agente do crime da rodada, vencendo o líder.
                         Evidente que tudo isso só terá sentido se o Imortal fizer a sua parte, batendo o tricolor paulista em seus domínios. É fácil usar o teclado: "batendo o tricolor paulista em seus domínios"; todos sabemos que é tarefa para lá de complicada, mas estamos tratando da "Caça à Raposa", então, vamos dispensar as obviedades e tratar da praticidade. Vencer é imperioso; secar os adversários é um dever.
                          Passada a rodada, retomam-se os cálculos dentro desta realidade ou passamos a redefinir planos e ambições.
                           Este é o futebol nosso de cada dia.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Opinião




Os Trabalhos de Renato
 
                                    Assim como na mitologia grega, onde Hércules era posto à prova a todo momento, realizando 12 trabalhos, Renato está submetido a mais um grande obstáculo; isto é, suprir com competência e resolutividade as ausências de Werley, Gabriel e Rhodolfo para formar o miolo da zaga.
                                   Tenho a convicção que ele optará por dois zagueiros apenas, pois se não for assim teria que colocar um júnior de 20 anos para estrear, justamente contra Luiz Fabiano e ao lado de outros dois meninos, igualmente com esta idade. Renato não fará isso, embora todo o arrojo demonstrado em momentos anteriores.
                                   Ele já teve adversidade maior, quando às vésperas do clássico, perdeu o seu melhor jogador, Zé Roberto e corajosamente, optou por uma formação até então inédita, fazendo Rhodolfo jogar a sua primeira partida. Deu certo.
                                    Nesta última rodada, o treinador mostrou mais uma vez o seu destemor e confiança no grupo, colocando 3 atacantes num jogo de mata-mata em São Paulo contra o atual Campeão Mundial.
                                    Será um jogo em que se confirmado o trio de volantes (acho que Renato pode inovar, incluindo Zé Roberto); a tarefa dos atacantes ficará sobrecarregada, porque o vazio entre esses dois setores, fragiliza por demais os avantes.
                                     O treinador está à procura do famoso equilíbrio, tema tão recorrente nas entrevistas de vários "professores", mas que em campo torna-se uma miragem para a maioria dos times deste Brasileiro. Como se não bastasse a escassez de jogadores com a característica de abastecedores de atacantes; Renato tem que superar esses trabalhos hercúleos que lhe tiram o sono. É o ônus da profissão.
                                     

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Opinião






Algumas considerações sobre Corinthians x Grêmio

Passadas quase 24 horas, a poeira baixando mais um pouco, dá para tecer alguns comentários:
- Rhodolfo foi uma grande contratação; méritos da Direção. Fará falta domingo
- Vargas é ótimo jogador, mas as constantes convocações vão  impedir a sequência. Sobreviverá de lampejos e não teremos o craque por inteiro
- Renato está muito além de ser apenas um líder de grupo e motivador. Conhece e tem coragem para correr riscos. Vai errar, mas por não ser um técnico acomodado. Acertará muito mais e vai lançar vários  jovens até 2014
- É incompreensível a má vontade de parte da mídia com Barcos. Ontem mais uma vez se apegaram a questão "gol", sem ver a sua grande movimentação e principalmente o cansaço que deu na dupla de zaga, impedindo a saída de bola do Gil, especialmente, além da posse de bola que vem na base do chutão para ele. Kléber, por exemplo, jogou bem menos 
- A legislação é um estorvo. Maxi Rodriguez seria uma grande alternativa de jogo, ontem
- Bressan segue preocupando
- Se Werley e Saimon não se recuperarem, Renato terá que fazer mágica para segurar o ataque do São Paulo
- As declarações de Zé Roberto mostram o equilíbrio e o profissionalismo do nosso camisa 10
- O Grêmio começa a ter alternativas interessantes para o resto do campeonato
- Este 0 a 0 só será festejado, se conjugado com uma vitória do Tricolor no jogo de volta

Opinião



 
 
Grêmio de Rhodolfo chega vivo para o jogo da volta
 
                                              No final, não ficou ruim. O Grêmio entrou com três atacantes, desfez o trio de zaga, mesmo assim, o time não deu chances ao Corinthians; acho que um pouco pela deficiência ofensiva dos paulistas. Dida fez apenas uma defesa difícil, no mais, pequenas intervenções.
                                              O primeiro tempo foi mais truncado, com muitas faltas e nenhuma inspiração pelo lado do Timão. Para mim, cada vez fica mais claro que o tão sonhado equilíbrio das equipes, o atacar e defender bem, é uma miragem para a maioria dos clubes neste 2013; por enquanto, apenas o Cruzeiro e o Galo estão conseguindo isso.
                                               Com a instabilidade que passa o Corinthians, ficou um gostinho de que o Tricolor poderia ser mais arrojado e ter encaminhado a classificação, porém, olhando o comportamento do Grêmio, mais respeitoso, jogando na casa do adversário num mata-mata, a gente acaba se conformando com o empate. O principal era não transformar o segundo jogo em uma coisa épica.
                                               Analisando individualmente, não entendo o questionamento que fazem sobre o Barcos. A forma com que o Tricolor está jogando, se tivéssemos Marcelo Moreno ou André Lima, a bola "bateria" e voltaria sempre. Barcos é capaz de segurar, dominar e até pifar os companheiros, além de estar lá tentando. No fundo, mesmo perdendo gols, ainda é um acerto no time. Kléber, hoje, deixou a desejar. Vargas se destacou no segundo tempo, mas não fez muita coisa diferente de Barcos. A seu favor, a falta de sequência. Ninguém jogou mal, à exceção de Paulinho que sentiu o grande jogo. Ficou devendo. Elano não teve tempo. O grande destaque foi Rhodolfo que não perdeu nenhuma jogada, dançou conforme a música, jogo quando foi possível, não deixou jogar, quando necessário. Sobressaiu tanto quanto Emerson Sheik, a grande figura do Timão. Douglas e Danilo, decepções totais.
                                             Esse empate fora de casa contribui para o Tricolor seguir  na busca da  estabilidade. O São Paulo no final de semana será o próximo degrau.
                                              Esta noite, o objetivo foi conseguido, ou seja, chegar vivo dia 23 de Outubro na Arena.
                                              
 
 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Opinião



 
Antes de Mais Nada
 
                                   Antes de mais nada, é preciso saudar a mobilização dos jogadores, chamando a atenção para o calendário do futebol brasileiro de 2014 e é claro, o que advém dele, as "prioridades" do mercado, o "business" que virou o esporte bretão no planeta, mas que aqui no solo brasileiro excede em muito o que seria o limite aceitável.
                                     A presença de grandes jogadores como Seedorf, Alex "Soneca", D"Alessandro, Fred, Zé Roberto, Forlán, Barcos, Rogério Ceni, dá ao movimento crédito e visibilidade para ser levado à sério.
                                       Quem assistiu os clubes nos anos 70 com 6 jogos por mês, nota que a baixa qualidade das partidas atuais, não pode ser creditada apenas a pobreza técnica de nossos artistas da bola; eles estão no bagaço, isso é tão claro, pois o Brasil possui os melhores preparadores físicos do mundo, comissões médicas e da fisiologia também, ainda assim lesões e rendimentos ruins são a tônica ao ponto de apenas 4 clubes, neste momento, terem aproveitamento acima de 50% dos pontos disputados no Brasileirão.
                                       Talvez o sucesso dessa empreitada, seja prejudicado, porque eles, os jogadores terão que repensar o quanto isso atingirá o bolso, pois menos jogos, menos arrecadações, consequentemente, todos terão que se readaptar a uma nova realidade; realidade mais saudável, provavelmente. Será que a categoria está preparada para isso?
                                       Outra observação que podemos fazer, diz respeito à principal emissora brasileira e suas afiliadas. Como reagirá? A primeira reação  da afiliada dela aqui no Sul foi ... não ter reação. Os profissionais esportivos dela, sempre tão "zelosos" pela declarada autonomia e independência que possuem, ficaram constrangidos; deram a notícias de forma "inodora" e "insípida"; nada de comentários avaliativos, tudo muito asséptico, certamente aguardando a orientação de seus patrões para depois "emitirem opiniões desprovidas de pressões". O véu caiu.
                                      De minha parte, lamento que o futebol tenha perdido o seu encanto, boa parte pela overdose de jogos. Muito jogador taxado de perna-de-pau, na verdade, é um prisioneiro deste calendário que o debilita, que nivela o craque com, aí sim, o verdadeiro perna-de-pau. Gostaria de ver de volta 6 partidas por clube/mês, no máximo. Todos ganhariam com isso.
                                     Antes de mais nada, pelo menos, surgiu um fato novo de oposição aos tubarões do futebol nacional.
                                   

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (53) - Ano 1997


O Incrível Jogo em que o Tricolor chutou uma bola a gol e ganhou de 2 a 1 
                                   Até quem não é gremista sabe que o Tricolor é um clube especial. Sua história é recheada de particularidades inimagináveis no mundo da bola.
                                   Primeiro time brasileiro fora do eixo Rio-São Paulo a ser Campeão do Mundo, também ganhou com o mínimo, isto é, 7 jogadores num ambiente hostil, verdadeiro "contra tudo e contra todos" nos Aflitos, já teve que perder para se classificar, já teve que empatar contra 7 para sair vivo da Argentina, já trocou pavilhão por craque, já transformou craque em ente imortal. Enfim, são tantas as passagens "únicas" que o fazem diferenciado.
                                    Nesta linha, há uma partida para lá de especial, justamente contra o Corinthians pela mesma Copa do Brasil, tal qual o nosso próximo confronto, daqui há dois dias.
                                       Foi no dia 08 de Maio de 1997, diante de quase 40.000 torcedores no Morumbi. O time treinado pelo mago Evaristo de Macedo jogava a semifinal (e como sabemos, papou a taça, dias depois contra o Flamengo no Maracanã lotado) com o time desfalcado de seu goleiro titular, expulso nas quartas-de-final. Em seu lugar, Murilo, que vinha de recuperação de uma lesão no tornozelo.
                                      O Corinthians era muito forte com 10 jogadores que vestiram (ou vestiriam a Canarinho), jogando em casa partiu para o ataque, empurrando o Imortal para o seu campo. O primeiro tempo ficou no zero a zero, aparentemente um bom resultado para os gaúchos que fariam o jogo de volta no Olímpico Monumental, até porque aos 39 minutos, Murilo impediu que Túlio Maravilha fizesse o tento, defendendo com a mão; mas havia um detalhe no lance: ele estava fora da área. Resultado; foi expulso por Márcio Resende de Freitas, árbitro de más lembranças para os gremistas, especialmente em 1990 e 1993, quando prejudicou decisivamente no Brasileiro e Copa do Brasil, respectivamente.
                                       Silvio, o terceiro goleiro do elenco, entrou, mesmo com um dedo mínimo quebrado e se transformou no herói da jornada azul.
                                        O segundo tempo iniciou com o time do Sul sem ter dado sequer um arremate ao gol de Ronaldo, no entanto, segurava bem o rojão alvinegro.
                                         Contando com a sorte de campeão, aos 24 minutos a bola foi erguida por Paulo Nunes da direita e o lateral Rodrigo mandou contra as suas próprias redes.
                                         O Timão partiu desesperado para a ofensiva e 7 minutos mais tarde, sofreu o revés com o gol de Paulo Nunes que entrou  pelo meio, driblou o arqueiro e acertou a goleira corintiana. Incríveis dois gols a zero. Impensável.
                                          Dois minutos passados e numa falta cobrada magistralmente por Marcelinho Carioca, os paulistas descontaram. Indefensável.
                                           A pressão continuava e Sílvio seguia fantástico. Aos 40 minutos, o juiz mineiro "achou" um pênalti de Roger em Rodrigo. Marcelinho Carioca bateu com a categoria de sempre, porém o anjo da guarda de Sílvio estava de plantão; a pelota foi na trave direita (foto) e na volta bateu no goleirão que acabou fraturando o dedo anelar. Assim, Silvio encerrou a partida com dois dedos quebrados e ouvindo os atacantes corintianos gritarem: - Vâmu chutá que ele tá com a mão quebrada. 
                                          O Grêmio venceu. No jogo de volta, empatou, 1 a 1 e passou para a final. Nesta disputa contou com Murilo; Arce, Luciano, Mauro Galvão e Roger; Dinho (Marco Antônio), Otacílio (Djair), Luís Carlos Goiano e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Rodrigo Graal (goleiro Sílvio). O Corinthians de Ronaldo; Rodrigo, Célio Silva, Henrique e André Luiz; Silvinho (Gilmar), Fábio Augusto, Souza e Marcelinho Carioca; Donizete e Túlio.
                                           Segue o vídeo com os gols de mais esta façanha tricolor.
                                            
                                      
                                           
                                    

domingo, 22 de setembro de 2013

Galeria Imortal



Galeria Imortal - (10)

 
Esta semana o Tricolor terá mais um confronto pela Copa do Brasil. Pedreira. Um clássico que já decidiu mais de uma edição do torneio. Para ilustrar este espaço, posto o time de 1994, o do bicampeonato. É a Copa do Brasil que tem Fábio Koff como presidente. Clicando na imagem, ela amplia e dá para ver a legenda com o nome dos atletas. Tinha fama de ser um time modesto, mas nele há seis atletas com passagem pela Seleção Brasileira; Darnley, Paulão, Agnaldo, Roger, Carlos Miguel e Émerson; além de Luiz Felipe e Paulo Paixão. O "espírito gaúcho", aguerrido do time tinha em Pingo, Fabinho e Nildo, três de seus maiores exemplos.  Um catarinense de Joinville, outro, paulista de Santo André e o terceiro, paraense de Belém.

sábado, 21 de setembro de 2013

Opinião



 
Grêmio empata no Barradão  contra o Vitória
 
                                               Acredito que o empate contra o Vitória foi um bom resultado, mesmo que para muitos o Tricolor esteja numa queda de rendimento. Eu não me alinho com esta ideia, porque o time foi bem, o treinador foi bem; infelizmente, a arbitragem decidiu. É do jogo. Além disso, quem viu a partida contra o Atlético sabe que o resultado foi injusto e contra o Santos, jogou bem menos, é verdade, mesmo assim, empatou numa falha do setor defensivo e de seu goleiro. Hoje, sem dúvida, merecia vencer.
                                                Renato ao manter três zagueiros e três volantes de origem, controlou o time baiano, que vem em ascensão após a contratação de Ney Franco. As mudanças do técnico tricolor também merecem elogios. Terminou o jogo sem tomar o tradicional "sufoco' que os locatários costumam dar. Pelo contrário, o Vitória deve ter se contentado com a igualdade no placar.
                                                Individualmente, Kléber foi o melhor, abaixo dele, Souza, Riveros, Rhodolfo, Pará, Ramiro e Dida foram muito bem. Saimon sentiu o tempo parado, precisa de sequência. Barcos foi importante taticamente, porém, a sua presença dentro da área adversária foi muito escassa. Bressan na sua "batida". Deixo por último Alex Telles, de quem teço sempre muitos elogios, mas ultimamente suas jogadas não tem consequência. Suas cobranças de faltas não resultam em nada. É uma questão para o treinador pensar. Os que entraram; Vargas, Elano e Deretti melhoraram o time, mas não quero passar a impressão que Renato mexeu bem, porque escalou mal. Nada disso! As circunstâncias da partida levaram a isso.
                                                Mesmo que o Tricolor caia para o quarto lugar, acho que esta partida é o ponto de partida para a recuperação.
                                               

Opinião


Num Sábado Chuvoso
                              Chove aqui na terrinha; hoje, depois de 3 finais de semana de adiamentos, vamos finalmente comemorar o aniversário de minha filha (03/09); também, teremos que achar uma "brecha" na agenda, neste sábado para acompanhar o jogo do Imortal. De qualquer forma seguem algumas impressões sobre o nosso time;
- Por uma questão de justiça, torna-se necessário lamentar a ausência de Werley. É evidente que a defesa se fragilizou com sua falta. Werley vem cumprindo um bom campeonato
- A lesão repentina de Gabriel traz um grande problema para Renato, pois tem que mudar o sistema numa partida fora de casa, onde o atual esquema defensivo sem mostrou mais eficiente
- Se Pará não jogar, o Tricolor se ressentirá de uma saída ofensiva pela direita, porque Moisés até o momento é aquele atleta vindo do pacote da Serra, que menos apresentou qualidade. Boa chance para reverter essa primeira impressão
- Saimon passa mais tempo lesionado que à disposição dos técnicos. Viajou como opção; é um daqueles juniores que vê a chance de se firmar, escorregar pelas mãos ou lesões
- Zé Roberto terá mais uma oportunidade após seu retorno para mostrar que pode ser útil ao Tricolor, tanto quanto aqueles que tomaram o seu lugar na arrancada das 5 vitórias consecutivas
- O Vitória vem em franca recuperação, mas não assusta; apenas merece respeito
- Renato e Direção sabem muito bem que "dar muita atenção" para a mídia é danoso e ineficaz. O negócio desta é justamente "negócio". O tilintar do caixa está acima dos fatos. Fabricar crises é uma arte cada vez mais visível aos olhos dos torcedores. Pelo menos, para a maioria
- Um empate nesse "novo campeonato", após a disparada do Cruzeiro, não é de todo desprezível, mesmo que isso derrube o Grêmio para a quarta colocação. O negócio é pensar as demais rodadas em partes, é verdade, mas sem esquecer do todo. Há muita água para rolar ainda
                               Finalizando; sábado, 21 horas, isto é colocar o interesse dos torcedores no último degrau das preferências. Lamentável.
                           
  

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Opinião



 
Um Novo Campeonato
 
                                                  O afastamento do Tricolor do grande líder Cruzeiro tem um efeito desmotivador para ele e demais clubes (exceção do Botafogo); porém, dependendo da forma como for trabalhada pelos dirigentes e Comissão Técnica, pode ser transformado numa espécie de alívio de "fardo', de pressão para os atletas. Tipo assim; -bem o título foi para o espaço, agora a meta é mais viável, isto é, ficar entre os classificados para a LA de 2014.           
                                                 Começa um novo campeonato para o Grêmio domingo contra o Vitória. E Renato vai contar com todos os seus atletas para este recomeço.
                                                 Um empate em Salvador, nesta nova realidade, não será desprezível, até porque o cálculo para a pontuação também muda. Muda para baixo.
                                                    A Copa do Brasil deve ser prioridade e está ali, poucos dias à frente, então o lado psicológico tem que ser trabalhado e a motivação ser redobrada.
                                                

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Opinião





Grêmio empata e se distancia dos líderes
 
                                            Ficou difícil. Ao perder 5 pontos nos dois últimos jogos, sendo estes em casa, o Tricolor sinalizou que está se despedindo do título do Brasileirão. Apenas uma grande contribuição de Cruzeiro e Botafogo, não será suficiente para voltar à briga. O Tricolor terá que fazer bem mais do que realizou até aqui. 
                                    O time carece de equilíbrio e isso ficou evidente esta noite, quando Renato mexeu bem, incluindo Elano e Vargas o que deu ofensividade a equipe a ponto de chegar ao gol (Elano) e criar boas chances para ampliar.
                                  Essa mudança de postura, tal qual a história do cobertor curto, fragilizou a defesa e o treinador percebeu a ponto de promover a entrada de um volante, Matheus Biteco. Pois antes da modificação ser processada, William José ganhou um espaço privilegiado entre os zagueiros e mandou no canto de Dida. Um empate que castigou o bom desempenho do time gaúcho na etapa final.
                                      Os destaques foram Elano e Vargas, mais Souza. O grande perigo que vejo é o time perder o conjunto com as novas  (ou velhas) alternativas que Renato ganhou. As modificações que se fizerem necessárias, não poderão descaracterizar a pegada que levou o time a entrar no G-4.
                                       Neste momento, acaba o jogo do Cruzeiro e praticamente o campeonato. 
                                      

Opinião






O Melhor é o Botafogo ganhar

                                        Antes de qualquer papo; ganhar do Santos é imprescindível para que as próximas linhas tenham sentido, o famoso "dever de casa" que o Imortal terá que fazer à partir da rolada de bola, hoje à noite. Sem isso, não tem conversa.
                                  Penso que o Brasil estará com os olhos neste Cruzeiro versus Botafogo, prenúncio de grande confronto, onde os dois melhores colocados, medirão forças no Mineirão.
                                         Para cada torcedor dos times do topo da tabela, a escolha pelo melhor resultado deste clássico, varia conforme os objetivos e a distância em pontos, especialmente em relação à pontuação da Raposa. Para o Grêmio, sempre ressaltando que vença o Santos, penso que o maior benefício é a vitória do Botafogo, pois se ambos ganharem, a diferença atual permanecerá em 5 pontos, mas a do Grêmio cairá para 6 na comparação com o Cruzeiro. Se o Tricolor ainda anseia pelo título, esse é o melhor resultado, pois, além da matemática, os mineiros terão interrompidos a sequência de vitórias e aquela sensação de que era imbatível sofrerá um revés.
                                        Como acho o time de General Severiano mais instável que o Cruzeiro, esta distância atual em relação ao nosso Tricolor não é preocupante, poderá ser alcançada durante este returno.
                                          O único resultado ruim será o triunfo do time das Alterosas. Aí, só se Santo Expedito se fardar de alvinegro ou tricolor.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Opinião






E o Vargas não?

                                                     Olha! Já afirmei que em tese, o meu esquema favorito é o 3-5-2 não apenas no Grêmio, porque defende bem e dá a chance de ser ofensivo se bem montado. Mas antes de qualquer formatação tática, sou pela utilização dos melhores jogadores, desde que isso não torne o time um "samba do crioulo doido".
                                     Acredito que seja possível armar o Tricolor com a presença destes quatro jogadores: Zé Roberto, Vargas, Kléber e Barcos. Quando leio que o Vargas deverá ficar de fora contra o Santos, eu imagino o que se passa na cabeça do chileno. Ele é o grande nome de sua seleção e mesmo que o Chile não seja a Argentina, é um país que já deu grandes valores ao futebol mundial como Figueroa, Zamorano, Caszely e Marcelo Salas, entre outros. 
                                       Vargas é um grande jogador e não é crível que clubes como Grêmio e Inter com orçamentos maiores que 90 por cento dos municípios gaúchos, não consigam aproveitar bem talentos como o de Vargas. Seja por esquematização tática, seja por problemas psicológicos ou de outra natureza, não justifica a desistência dele. O que se gasta com recursos humanos num clube como o Tricolor e principalmente, com este atleta, cuja contratação foi uma conquista fantástica de nosso clube, mostrando arrojo, destemor e competitividade no mercado, repito, não justifica o baixo rendimento do craque, especialmente, quando sabemos que o seu contrato finda em Dezembro de 2013.
                                      Lembro de Cristóvão que foi mal aproveitado em 1987 com um treinador promissor, mas iniciante (Luiz Felipe), sendo considerado até dispensável; nas mãos de um técnico habilidoso nas relações humanas e com profundo conhecimento tático, Otacílio Gonçalves da Silva Júnior, o baiano Cristóvão virou capitão e chegou à Seleção com a mexida de posição.
                                         Excluir Vargas do time, sem lhe dar chance de continuidade e de assessoria no plano psicológico, me parece um erro grosseiro, há menos que existam razões que a maioria da torcida e imprensa desconheçam. Não acredito nessa hipótese. É hora do Vargas. Dele, Zé Roberto, Barcos e Kléber. 
                                          

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Opinião





                                            
   Mantendo o Foco

                                        A partida de ontem, seu resultado, mascarou um pouco a realidade, isto é; aparentemente, uma derrota    em casa com a torcida toda apoiando, ainda assim, o time se mostrando incapaz de sequer arrancar um empate contra um time do meio da tabela deste Brasileirão e se distanciando dos líderes Cruzeiro e Botafogo.
                                               É uma face deste prisma, no entanto, o Tricolor mesmo sem realizar uma grande partida, teve grandes oportunidades, diria até mais que o Galo Carijó das Minas Gerais e infelizmente, por imperícia de seus atacantes  e/ou a grande jornada de Victor, a vitória não pendeu para o lado azul. A superioridade nos 90 minutos é um fato positivo e reforça que o futebol, às vezes, se resolve nos detalhes, sejam a favor, casos do confronto contra a Ponte Preta e Bahia, seja contra, exemplos do Criciúma e ontem.
                                               O negócio é olhar para a frente; encarar o Santos nesta quarta-feira e tratar de manter o foco na ponta de cima da tabela. Enfim, fazer a parte que lhe compete.
                                               Gostaria de ver neste jogo, uma formação que privilegiasse o ingresso dos melhores valores do elenco, nem que isso implicasse na renúncia do 3-5-2, como, aliás, sugeri em postagem anterior. Ficaria assim: Dida; Pará, Rhodolfo, Gabriel (na ausência de Werley) e Alex Telles; Souza, Riveros e Zé Roberto; Vargas e Kléber; na frente, Barcos. Um grande ataque que perturbasse a equipe visitante.
                                               Quem sabe, se o Grêmio se reinventar durante este returno, não surpreenda de uma forma positiva, não apenas contra os seus adversários, mas também a grande mídia e parte da torcida.

                                               

domingo, 15 de setembro de 2013

Opinião






Grêmio perde para o Campeão da Libertadores

                                        De todos os jogos no returno em casa, este contra o Galo seguramente era (será) o mais difícil. A diferença entre os times é muito grande; o clube mineiro vem se estruturando há tempos; dava dois passos à frente, um para trás, até que acertou o rumo. Manteve o treinador sob muita desconfiança, aceitou jogadores execrados em  suas passagens mais recentes, casos de Ronaldinho, Leonardo Silva e Jô e trouxe um excepcional goleiro; goleiro este que foi o diferencial nos mata-matas da Libertadores; aliás, sugiro que os amigos deem um olhada no blog do MM, o que diziam os entendidos sobre o Fernando "Pirata" e especialmente sobre o Victor há um ano, um ano e meio; uma preciosidade; triste e danosa preciosidade para nós gremistas. 
                                         Outro fator, e aqui, estou achando que é superstição minha: a ausência de Souza. Contra o Coritiba foi assim. Quando vi que seria poupado, pensei; o Grêmio não ganha do Galo.
                                        O Grêmio está num estágio abaixo do clube mineiro hoje; remotamente lutará pelo título que se desenha para Cruzeiro ou Botafogo com a vantagem para o primeiro que está fora da Copa do Brasil.
                                         Mesmo enumerando tudo isso acima, fiquei com a impressão que se o Tricolor fizesse o primeiro gol, não sairia vencido da Arena. Esbarrou no Victor.
                                       Individualmente gostei do Pará, Rhodolfo e Gabriel, este último, se mantido o 3-5-2 tomará a vaga do Bressan na volta de Werley. O meio de campo foi esforçado, mas sem inspiração e Vargas + Barcos não conseguiram superar a forte defesa atleticana.
                                             É isso! Há muito campeonato pela frente, mas a diferença, faltando 17 rodadas é de 3 vitórias para o líder. Líder este que perdeu apenas 3 em 21 rodadas e tem ótimo saldo de gols; perderá 4 em 18 restantes? 
                                           Talvez sem a pressão do praticamente título "inatingível", o time fique mais leve e produza mais, ainda assim, terá que contar com tropeços da dupla da frente. 

sábado, 14 de setembro de 2013

Opinião





Feliz Aniversário, Grêmio !
                   
                                   Amanhã, dia 15 de Setembro, o Imortal completa 110 anos de muitas glórias.                                 
                                           Fiquei pensando o que se passaria na cabeça de cada um dos 32 que naquele distante início de Século XX fundaram o nosso Tricolor, se pudessem dar uma "passeadinha" pela Terra, desembarcando na Arena, amanhã na hora do confronto das 18:30 h.
                                        Encontrariam uma Porto Alegre bem diferente daquela que recém passava dos 200 mil habitantes em 1903, seu centro com ruas cujos nomes foram modificados, onde provavelmente ainda havia um Rio Grande dividido em maragatos e pica-paus, o Brasil vivendo os seus primeiros 14 anos de um estado republicano. Será que imaginariam a intensidade daquele ato? O bem que ele produziu nos corações e mentes, primeiramente dos habitantes destes pagos, para depois tomar conta do planeta, como podemos comprovar diariamente.
                                             É pensando neles, no seu gesto, que talvez fosse uma inconsequência juvenil, mas que frutificou como as melhores sementes e gerou uma paixão avassaladora que nos faz mais felizes a cada emoção que o clube fundado por eles provoca, que dedico esta crônica.
                                             Estejam onde estiverem, o Grêmio estará com eles. Obrigado a todos os 32 e aos demais que foram passando de geração a geração este amor incondicional.
                                             E ao Grêmio, Feliz Aniversário!

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Opinião





Prova de Fogo
 
                                                            Domingo o Imortal simplesmente enfrenta o recentíssimo campeão da Libertadores da América. Isso por si só, já é um obstáculo e tanto no caminho do topo da tabela; mas não é só; há um componente extra, um aditivo perigoso: a primeira partida de Ronaldinho Moreira na Arena.
                                                    Não gosto destes fatores extras que se inserem nessas partidas, transformando a vitória num objetivo mais difícil do que ela realmente é.
                                                    As lembranças mais próximas, não entusiasmam. São elas: o jogo final do Olímpico, justamente contra o Coirmão e a possibilidade de sair derrotado no Grenal derradeiro em nosso templo, converteu o time num conjunto receoso, respeitador e temente, mesmo diante de um adversário que ficou um bom tempo com 9 jogadores.
                                                      Ainda este ano, Renato conviveu como o mesmo drama, o primeiro Grenal da Arena. O que se viu? Diante de mais um contratempo, a lesão de Zé Roberto, o técnico improvisou um esquema com 3 zagueiros e 3 volantes, que acidentalmente deu estabilidade ao time nas rodadas seguintes, mas que foi insuficiente para conquistar a vitória no clássico.
                                                    Por tudo que descrevi acima, tenho a certeza que será um jogo muito complicado, talvez decidido no detalhe. É a hora dos mais experientes botarem a cara; a entrega terá de ser até o apito final do árbitro.
                                                   A maioridade do elenco pode ser conquistada domingo.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Opinião






O Grande Acerto da Direção

                                        Dias atrás, trocando ideias aqui no blog, ao responder a um comentário, citei João Paulo Medina e Parreira, poderia ter citado também, Muricy Ramalho. personalidades que não ganharam nada de relevante no Coirmão, mas foram fundamentais no alicerce daqueles anos mágicos que o Inter viveu. Seus melhores anos da história. Foi um trabalho duro e convicto, mesmo que os "louros das vitórias" coubessem a outros, num olhar inicial. Planejamento e competência. A safra de craques formados ou buscados jovens rendeu grandes resultados.
                                          Pois a nossa direção atual em poucos meses promoveu uma revolução no grupo tricolor. Se num primeiro momento, a premência de armar um time "cascudo" para a LA foi a prioridade, por baixo, sem muito alarde, um projeto, sim, isso mesmo, um projeto gestado, estava sendo posto em prática. Em pouquíssimo tempo, começamos a descobrir Bressan, Alex Telles, Ramiro, Moisés, Fohlmann, Paulinho, além dos pratas da casa como Guilherme Biteco, Matheus Biteco, Lucas Coelho, Yuri Mamute, Calyson mais o garimpo que rendeu Maxi Rodriguez, Jean Deretti, Gabriel e ontem, mais um nome surgiu de forma rutilante na equipe: Wendell. 
                                              Isso não é coincidência; é trabalho e conhecimento. É pensar certo. O caminho é este.
                                        Sei que na próxima derrota, os arautos dos fracassos, "entendidos", travestidos de gremistas vão anunciar apocalipticamente que está tudo errado, mas, felizmente esta direção e a maioria dos tricolores estão afinados no pensamento que a construção dos títulos se dá assim. Inter, Corinthians e Atlético Mineiro são os exemplos mais recentes disso, isto é, que eventuais derrotas são apenas degraus a serem vencidos no caminho que leva ao topo.   

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Grêmio bate Náutico por 2 a 0
 
                        Se eu quisesse contrariar o que eu vi, diria que o Grêmio foi pragmático; mas não foi esse o meu sentimento nessa noite.
                                                     Acho que a estrela de Renato reapareceu, pois a partida foi muito parecida com a do ano passado, disputada nos Aflitos, quando o Imortal perdeu pelo escore mínimo, gol feito nos acréscimos por Ronaldo Alves. Hoje, saímos com os 3 pontos.
                                     Não gostei do time coletivamente. No primeiro tempo, o trio de zaga com exceção de Rhodolfo, teve imensas dificuldades, Gabriel e Bressan hesitaram; este último com o agravante de sempre "livrar-se" da bola, rifando sempre. Renato chegou a inverter momentaneamente a função de Gabriel, tornando-o líbero. os alas foram muito bem o tempo todo. Grande partida de Pará e Wendell.
                                            Além da quarta vitória fora de casa, dos três pontos e de um time "enrolado", também deu para observar que o banco do Grêmio é confiável. Gabriel cresceu muito na etapa final, Wendell mostrou muitas qualidades em todos os fundamentos. Maxi Rodriguez entrou atento e atrevido, construiu bons ataques e Paulinho, só comprova que tem vocação para o gol. Deve ter sido o terceiro pelo Tricolor. Saimon, conhecemos, é bom zagueiro.
                                            Para mim, Rhodolfo foi o grande destaque, secundado por Pará, Wendell e Barcos. Kléber muito esforçado, mas cometeu uma grande bobagem; ou seja, tenho a impressão que Renato o sacou para preservá-lo do terceiro cartão, aí...
                                          Souza bem, Zé Roberto abaixo de sua média, Ramiro discretíssimo e Dida seguro.
                                             O grande teste será domingo. Não sei quem irá ao lado de Barcos, mas eu acho que Vargas é titular frouxo neste time. Já escrevi anteriormente, o treinador vai ter que achar um jeito de encaixar Zé Roberto, Vargas, Kléber e Barcos juntos.
                                             Pragmático, Sortudo ou por qualquer outro fator; a verdade é que o time está se mantendo no G-4. Espero que isso fique até a 14ª 15ª para o "rush" nas rodadas finais em direção ao título.
                                            
                                             

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Opinião






O Exemplo do Botafogo

                                                             Antes de mais nada, convém explicar que o Botafogo, no geral, não serve de exemplo para o Grêmio e vice-versa, mas ambos em alguns aspectos podem dar contribuições entre si e aos demais clubes.
                                     Qual é o exemplo do título acima? Pode ser precipitada esta minha observação, pois é em cima de apenas dois jogos do time de General Severiano; contra o próprio Imortal e domingo em Criciúma.
                                          Em ambos confrontos o Botafogo apertou o adversário, mesmo jogando fora, neles, Grêmio e Criciúma foram amassados, pedindo para a partida terminar. Talvez esteja aí o segredo do clube da Estrela Solitária estar na vice-liderança; não se apequenar por estar jogando como visitante. Contra o Grêmio não deu certo; foi um crime, mas domingo, o Criciúma passou se defendendo e no final, quando quis dar um derradeiro abafa, quebrou a cara; propiciou o contra-ataque que foi bem finalizado por Elias.
                                          Amanhã o Tricolor enfrenta o Náutico. Não sabemos como vai ser a história da partida, seus desdobramentos, mas fico com a esperança de ver o Grêmio atacando, pondo o Náutico no seu campo defensivo, mesmo que o escore já seja favorável ao time gaúcho. Desta forma, a bola ficará mais longe da defesa tricolor que vai jogar desfalcada.
                                           Um bom esquema defensivo, começa com o ataque marcando,. sem abrir mão da ofensividade.
                                    É o que eu desejo e espero do time de Renato.
                                              

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Galeria Imortal



Galeria Imortal (9)
 
 
                                   Estamos na semana em que o Imortal completa 110 anos. Nesta história centenária, há grandes momentos gloriosos como o título mundial, as Libertadores, os Brasileiros e as Copas do Brasil. Mas hoje eu gostaria de lembrar de um ponto de partida muito relevante; uma geração que conquistou 12 Gauchões em 13 anos. Este elenco de 1956 deu o pontapé inicial para o domínio de mais de uma década de festejos e muitas alegrias. Nele há verdadeiras lendas da história tricolor como o presidente Ary Delgado, Luis Carvalho que foi um faz tudo no Grêmio, o técnico Oswaldo Rolla (Foguinho), o goleiro Sérgio Moacir, os zagueiros Ênio Rodrigues e Airton, os meio-campistas Elton e Milton e os atacantes Gessy, Juarez, Delém e Vieira. Também aparece o médico e futuro presidente, David Gusmão que dá nome ao ginásio do clube. Clicando na imagem, é possível vê-los com maior nitidez.