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terça-feira, 30 de junho de 2020

Opinião



Exemplos

Entre vários assuntos ligados ao Grêmio, dois me chamaram mais a atenção:

- A dívida com Kléber, o Gladiador foi finalmente quitada. Chegou em Novembro de 2011, portanto, há quase 9 anos. Custou R$ 50.000.000,00 (Cinquenta Milhões de Reais). Não ganhou nenhum título pelo Imortal

- Arthur é vendido para a Juventus. Renderá aproximadamente R$ 16.000.000,00 (Dezesseis Milhões de Reais); antes, o Barcelona desembolsou R$ 120.000.000,00 (Cento e Vinte Milhões de Reais) + desdobramentos de seu desempenho. Ganhou a Libertadores de 2017

E aí, o que acharam?

sábado, 27 de junho de 2020

Opinião



Segue Acertando

O Tricolor prossegue nos acertos de renovação ou ampliação dos contratos da gurizada do elenco. É um golaço.

Não se trata apenas de "filosofia" adotada, desconfio com uma boa dose de chance de acertar que os tempos atuais são os maiores incentivadores para a adoção destas medidas; já havia escrito anteriormente, vide O Incentivo. Utilizo novamente esta postagem, porque é muito atual.

As grandes notícias do momento tratam de garantir no elenco, Vanderson, Matheus Nunes, Diego Rosa, Darlan e até a menção de tentativa de trazer de volta à realidade, Ferreira. 

A impressão que fica para este humilde torcedor é que os tempos de pagar Um milhão de reais por um medalhão em final de carreira em detrimento de Cem mil reais, por exemplo, para Tetê, se tornaram passado no Imortal.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Opinião



"Cria da Base"

O Grêmio há décadas virou um clube formador de meio campistas, em especial, volantes ou segundo volantes. Mais recentemente, ele agregou a essa vocação, os atacantes de lado e segue sem ter um nove da base desde Alcindo, surgido há quase sessenta anos. Incrível!!!

Mas não é sobre jogadores que quero escrever hoje; é sobre um sonho meu antigo: a formação de técnico. Isso mesmo! Por que não criar na base treinadores? Inovar, será que é tão complicado?

Fico pensando que uma hora, o Imortal terá que fazer a troca do comandante do elenco. É difícil achar alguém que tenha as qualidades do atual técnico. No Brasil, com certeza, não há. O que atrapalha Renato é o tamanho que ele tem dentro da história do clube. Foi ou é ídolo da maioria, bota maioria, dos dirigentes, aí, ele deita e rola.

A minha sugestão é ir investindo em Thiago Gomes, o treinador do time de transição. Sei; é uma tarefa indigesta para os dirigentes encarar a empreitada, mas se ele mostrar condições, é de se pensar com carinho nessa possibilidade. 

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Opinião



Vai, mas sem forçar muito

O Grêmio acena com a possibilidade de buscar o acerto com Ferreira. Deve ir, mas sem forçar muito.

Está aqui quem se entusiasmou com duas ou três partidas dele no início do ano, porém, é uma amostragem pequena com o agravante do jovem não ser tão "jovem"; fecha 23 anos ainda em 2020.

Além disso, seguindo em litígio, Ferreira somente sairá do Imortal na metade de 2021, já se aproximando dos 24 anos (Dezembro). Pergunto: Ou é um fenômeno ou terá o mercado exterior restringido por "perder" todos este tempo dos 18 aos 24? Como ficarão as transações, depois da pandemia? Quanto tempo o mundo precisará para se ajeitar? 

Seguindo; sobrando o mercado nacional, que clubes darão confiabilidade aos atletas? Serão melhores as condições do que o Grêmio?

Como último argumento, há a história que nos mostra que negociações que envolvam atritos de atletas, geralmente, se constituíram em "tiro n'água". Rotundos fracassos.

Cito Cláudio Freitas, sobre de Alcindo e Kim, filho de Alfeu Martha de Freitas, nos anos 80, que resultou num rompimento de relações entre Grêmio e Inter, Saraiva, outro meia esquerda, novamente envolvendo a Dupla Grenal e Henrique Almeida, recentemente. Grandes furadas gremistas.

Nem quero lembrar da longa espera por Paulo Autuori.

Então, acho que devem (os dirigentes) tentar Ferreira, mas dentro dos parâmetros que pautam as ações da Direção.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (236) - Ano - 1990


Delícia de Cerveja





Acredito que a maioria dos torcedores tem algum jogo na lembrança que é muito maior para ele do que para a estatística do seu clube do coração.

Eu tenho vários, um deles foi no início de 1990, o segundo amistoso da temporada que contava com uma Libertadores no calendário. Vamos a ele.

No segundo semestre do ano anterior, eu foi contratado por uma grande empresa de Araranguá, cidade próxima a Criciúma e pela primeira e única vez, senti um ranço com gaúchos. Vale dizer que estamos tratando de quase a divisa com o nosso pago de origem.

Nessa segunda apresentação gremista no ano, chance para o treinador  Paulo Sérgio Poletto, bom técnico, mas que naufragou à frente do Imortal. O adversário era o Criciúma, um clube cujo time vinha crescendo no cenário futebolístico.

E na lancheria da empresa, no dia do confronto a ser jogado ali próximo, no Heriberto Hülse, estádio do Tigre, os "catarinas" vieram me falar na "grande" rivalidade entre os times gaúchos com os de lá.

Fiquei surpreso: - rivalidade,  que rivalidade!!, perguntei. Meu rival é o Inter e em nível nacional, os de Minas, São Paulo e Rio. Confesso que achava que só estavam zoando comigo. Não era sério, pensei.

O papo esquentou; era sério mesmo, a ponto de eu me colocar desfilando os títulos do meu Rio Grande, citando, inclusive (imaginem!) os nacionais do Coirmão, além, óbvio da Libertadores, Brasileiro e Mundial do Grêmio.

Aí veio a provocação fatal; uma aposta justamente sobre o encontro daquela noite. Quem sairia vencedor? No ápice da discussão,  "cresci na foto": dei um gol de vantagem. Vitória por um gol de diferença do Tricolor, ninguém levava a aposta: Um engradado de cerveja. Toparam, esfregando as mãos.

Depois, solitário no apartamento que alugara, eu vi que estava entrando numa parada torta. O time locatário viria " a fu...", mais  início de temporada, isso quer dizer, todo mundo estava num estágio de "japonês", tudo muito igual.

Não fui ver ao vivo, preferi ouvir pelo rádio que me acompanha até hoje, um Philips, ironicamente modelo Beira-Rio.

Para complicar, Poletto resolveu usar um time misto para ir experimentando o elenco naqueles primeiros testes de 90. Preteou o olho da gateada, concluí, mas não sou de recuar em apostas.

No dia 31 de Janeiro, Poletto utilizou naquela noite: Mazaropi (Gomes); Fábio Lima, Luis Fernando (Vílson), Luiz Eduardo e Hélcio; Lino, Wolney Caio e Adilson Heleno; Darci (Almir), Nilson e Paulo Egídio (Nando Lambada).

Levir Culpi usou: Alexandre (Almir); Sarandi, Wilson (Wilmar), Evandro (Omar) e Itá; Roberto Cavalo, Gélson (Jairo Lenzi) e Grizzo; Adilson Gomes (Áureo), Soares e Vanderlei. Isto é, a base fortíssima que no ano seguinte conquistou a Copa do Brasil em cima do Grêmio. Sorte que nessa aventura, eu já estava residindo mais ao centro do estado que me acolheu.

O conhecidíssimo Dalmo Bozzano apitou a partida.

Para a minha surpresa, o misto gremista não tomou conhecimento, fez três a zero com Caio, Darci e Nando (vide a foto na sequência com os artilheiros). Grizzo anotou o chamado gol de honra.

 Caio aos 35 e Darci aos 37 minutos da etapa inicial. Nando fez o seu aos 33 minutos do segundo tempo e os catarinenses descontaram um minuto após, só para dar um pouco de suspense ao meu prêmio que estava no papo com a goleada. 3 a 1 deu mais dramaticidade até o apito final.

Faceiro com a cerveja e pelo golpe de misericórdia na discussão, soube que, enquanto eu ouvia a transmissão pelo rádio, a televisão regional passava o duelo ao vivo. 

Não me importei.

Fonte:    Fotos  - Wolney Caio e Darci  - gremiopedia.com
                            - Nando Lambada - gremio1983.wordpress.com
               Pesquisa - Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

terça-feira, 16 de junho de 2020


Álbum Tricolor (156)
MILTON
Arquivo pessoal de Milton Kuelle

Nome: Milton Martins Kuelle.
Apelido: Milton.
Posição: Meio campo.
Data de nascimento: 22 de agosto de 1933, Porto Alegre-RS.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
512 jogos (349 vitórias; 88 empates; e 75 derrotas). 129 gols.

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
192 jogos (138 vitórias; 30 empates; e 24 derrotas). 63 gols.

JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
320 jogos (211 vitórias; 58 empates; e 51 derrotas). 66 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS PELO GRÊMIO
Taça Brasil (23 jogos; 9 vitórias; 8 empates; e 6 derrotas).
Camp. Gaúcho (89 jogos; 68 vitórias; 14 empates; e 7 derrotas).
Camp. Metropolitano (122 jogos; 89 vitórias; 19 empates; e 14 derrotas).

CLÁSSICO GRENAL (ATUANDO PELO GRÊMIO)
35 jogos (17 vitórias; 6 empates; e 12 derrotas). 6 gols.

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
10.08.1952 - Grêmio 0x2 CE Aimoré, Amistoso, em São Leopoldo.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
16.12.1964 - Grêmio 1x0 EC São José, Citadino de Porto Alegre.

CARREIRA
Grêmio-RS (1952 a 1964).

TÍTULOS PELO GRÊMIO (mais importantes)
Camp. Gaúcho: 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1962, 1963 e 1964.
Camp. Metropolitano: 1956, 1957, 1958, 1959, 1960.
Camp. Sul-Brasileiro: 1962

SELEÇÃO BRASILEIRA
6 jogos (3 vitória; 1 empate e 2 derrotas). 1 gol.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Revistas do Grêmio FBPA.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “do Dia”.
- Jornal “Diário de Notícias”.
- Arquivo Pessoal.