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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Opinião



O Vestibular de Inverno 

Amanhã entraremos em Junho, o mês que inicia a estação do Inverno, onde muitas instituições de ensino promovem o ingresso que antigamente se chamava "Vestibular de Inverno".

Trazendo para o futebol, mais exatamente, para o nosso clube, o Tricolor com tantas lesões, convocações e saídas ocorridas em seu elenco, vai passar involuntariamente por um "processo seletivo", um vestibular.

Muitos são os candidatos às vagas entre os 11 ou no grupo de "primeiros socorros".

 O concurso começa neste final de semana, pois o plantel está desfalcado de 9 nomes. Aí entram novidades na boca do torcedor, na escalação; nomes como Tonhão Rodrigues, Juninho Capixaba, Thaciano, Pepê, Felipe Vizeu, talvez alguns reabilitados como Patric, outros recém-chegados como Da Silva, Darlan ou uns que sequer conhecemos direito, verdadeiros desconhecidos da média torcedora, além, óbvio, de Montoya, Diego Tardelli e muita, muita esperança na ressurreição do futebol de Luan.

Sinceramente, esse prato oferecido pelo mês de Junho ao Tricolor me desperta mais interesse do que a Copa América.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Opinião



De Olho na Futura Lista

A parada da Libertadores que será retomada após a Copa América, lá no final de Julho, permitirá aos clubes alterações de até cinco nomes na lista original de 30 atletas inscritos na arrancada do torneio.

Vendo a relação do Tricolor, vide Lista, notam-se quatro ausências certas: Marcelo Oliveira (lesionado), Lincoln, Thonny Anderson e Marinho, negociados.

Há algumas especulações de mais saídas, Kannemann, Éverton e Juninho Capixaba; arriscaria também outra: André.

Duas  inclusões deverão ser a de David Braz e Tonhão Rodrigues, portanto, sobram três.

A Direção deve estar bem atenta ao mercado, pois poderá, se concretizadas todas as saídas, ter menos de 30 jogadores para as próximas fases do certame.

Opinião



Classificação veio com goleada

O Juventude bem que tentou. Fechou espaços, atacou, tentou conter as principais alternativas ofensivas gremistas, porém, a qualidade coletiva e em especial, a individual, transformou um jogo encruado numa goleada de três a zero (Vizeu duas vezes e Tardelli).

No Domingo, postei a crônica chamada "As Evidências" que começou assim: " Às vezes, é bom os dirigentes, comissão técnica, prestarem atenção para o que a massa torcedora diz. É como num jogo de xadrez, onde os que assistem não entendem como os enxadristas deixam de executar determinados movimentos.". A permanência de André era incompreensível, a protelação do aproveitamento de Tonhão Rodrigues, igualmente e o deslocamento de Michel para a zaga, o terceiro equívoco do treinador.

Vizeu no comando do ataque, um zagueiro de ofício ao lado do "monstro" Geromel e Michel na "sua", ajeitaram minimamente o time. Precisa melhorar, mas já parou de perder. É um avanço.

Renato só errou esta noite ao optar por Vico. O menino sentiu a partida (ou não tem bola para jogar no Grêmio). Felizmente, o técnico corrigiu no intervalo.

Os destaques foram Paulo Victor, uma partida perfeita e decisiva. O quarteto defensivo muito bem, destaque para Geromel e Juninho Capixaba, este, o melhor do primeiro tempo. Leonardo e Rodrigues, seguros e sérios.

No meio, Michel errou alguns passes na etapa final, mas cumpriu bem aquela que considero a sua prioridade: proteger a zaga. Maicon, seu grande mérito foi aguentar bem os 90 minutos. É outro progresso. Jean Pyerre, o mais fraco do setor, muito bem substituído por Thaciano, o maior destaque da etapa final; todos os seus movimentos foram consequentes. Pode virar titular na vaga de Ramiro. Precisa de sequência.

Na frente, Felipe Vizeu foi uma diferença gritante em relação a André. Não está (a diferença) apenas nos gols, mas na movimentação, na mobilidade, na tentativa de tabelar e fechar na área como centro-avante.

Éverton está aquém de suas potencialidades ou então, está muito mais marcado nas últimas jornadas e Tardelli segue na curva ascendente; teve duas chances, uma guardou. Fato que ocorreu nos 6 a 0 em Caxias do Sul, quando perdeu uma gol incrível para logo depois, marcar um golaço. Por fim, Pepê. O jovem vem oscilando, situação que Pedro Rocha e Éverton vivenciaram no início.

Classificação sem sustos.



quarta-feira, 29 de maio de 2019

Opinião



Novidade no Centro do Ataque

Tonhão Rodrigues está escalado na zaga. Se confirmar o futebol eficiente que apresentou diante do Atlético Mineiro, Renato ganha um novo zagueiro e reduz o problema que era a falta de jogador para a posição. Também, Paulo Miranda superando os problemas físicos e David Braz virando um bom reforço, a zaga titular terá boas reposições para o resto do ano. 

Já no ataque, não acredito que o treinador insistirá com André; seria um balde de água fria nos demais concorrentes da posição, especialmente Vizeu que entrou e definiu o 1 a 0 contra o Galo. A outra possibilidade, Tardelli, parece ser mais remota a sua escalação ali no centro do ataque. Ele quer atuar pelos lados do campo.

Felipe Vizeu será mais uma tentativa do clube para preencher a "Camisa 9"; merece sequência.

Na fila, Da Silva, joia da base. Quem sabe?

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Opinião



Três Boas Notícias

A Segunda-feira reservou boas notícias para o Imortal. 

A primeira é a renovação de Paulo Victor, goleiro que vem substituindo bem o antigo titular, Grohe. Os maus resultados não passam pelas suas atuações.

Escrevi num dia desses, que o Tricolor terá que optar no final do ano por Paulo Victor ou Júlio César, porque a safra de goleiros da base é excelente (Mejolaro, Brenno e Chapecó), então parece uma incoerência eu valorizar a renovação, no entanto, o Grêmio está vivo em todas as competições e não dá para cometer a mesma imprevidência do que ocorreu com a zaga. Seria uma temeridade encarar uma Libertadores com juniores sem experiência no time de cima.

A segunda notícia é a possibilidade de Vizeu ter sequência. O fato é alvissareiro, menos pelo  futuro ocupante do comando de ataque, mas pela saída de André que se mostra incapaz de superar suas dificuldades. 

Por fim, Patric e Da Silva, garotos oriundos da base, foram muito bem no treino desta tarde, inclusive, o segundo meteu o seu golzinho no 2 a 0.

O recente histórico do clube demonstra que investir na base foi o que deu sustentação técnica ao time e ajudou substancialmente a recuperação financeira do clube.

domingo, 26 de maio de 2019

Opinião



As Evidências

Às vezes, é bom os dirigentes, comissão técnica, prestarem atenção para o que a massa torcedora diz. É como num jogo de xadrez, onde os que assistem não entendem como os enxadristas deixam de executar determinados movimentos.

Claro, estou desconsiderando os  "subterrâneos" do futebol, que desconheço por ser apenas um torcedor à distância real e moral deles.

Dentro desta "atenção" a ser prestada estão fatos inquestionáveis, quais sejam:

- Leonardo Gomes e Juninho Capixaba são laterais medianos, mas que num time ajeitado poderão funcionar. É a tal história do ruim virar bom, o bom virar craque e o craque, extra-classe. Nenhum é suficiente por si só

-  A manutenção de Michel à frente dos beques dá estabilidade a zaga, como comprovam partidas como contra a Católica, Corinthians e Galo, quando o time ficou sem levar gols

- A insistência com André se mostrou danosa ao time e ao clube, porque tem o seu "patrimônio" sendo desvalorizado a cada rodada. Deve ser repassado, enquanto dá para inscrever no Brasileirão ou para o mercado exterior

- Maicon, embora relativamente jovem, sofre muito e na maioria das vezes prejudica o time, se mantido o jogo inteiro. Não dá para contar com ele

- Diego Tardelli começa a apresentar o seu futebol e sonha com uma vaga pelo lado do campo

- Mesmo com o gol, Vizeu precisa de um concorrente na posição

- A última evidência é antiga, talvez atemporal: Se os demais clubes aproveitam logo as promessas da base, por que o Grêmio reluta e atrasa o lançamento deles? 

sábado, 25 de maio de 2019

Opinião



Grêmio quebra a sequência ruim

Finalmente, o Grêmio jogou bem no Brasileiro. Tirando os 20 primeiros minutos diante do Fluminense, não houve precedente. 

A conversa individual do presidente com cada um do elenco, parece que deu efeito.

Com exceção de André, o time esteve em alto nível. Éverton, talvez, um pouco abaixo*(corrigido) de sua média.

Os laterais desempenharam boa performance defensiva e chegaram com perigo no ataque. Geromel na sua batida de excelência; fez um gol, que o formulismo anulou, favorecendo o infrator. Coisas das novas regras.

Tonhão Rodrigues estreou sem erros. Só posso deduzir que não jogou contra o Juventude, porque Renato quis retirar da zaga Michel, sem a pecha de ter marcado mais um gol contra, então, o treinador assumindo riscos, manteve o camisa 5 (que foi bem na Quarta) e agora sacou sem ficar o trauma dos gols contras.

No meio, Maicon e Michel correram, marcaram e acertaram passes, Jean Pyerre e Alisson estiveram um pouco abaixo de seus colegas de setor, mesmo assim, foram responsáveis pela ampla vantagem na posse de bola.

As mexidas no intervalo, algo raro na carreira do treinador, consertaram o ataque: Tardelli e Vizeu acrescentaram muito. O primeiro apresentou lucidez e técnica. Tem que ficar no time. Já Vizeu fez o que precisava, pois Victor vinha pegando tudo; só uma "execução" como a que ele cometeu para vencer o excepcional arqueiro atleticano.

Hoje, André confirmou o que eu venho pedindo; ele deve ser negociado, recuperar o seu futebol noutro clube, assim, Renato fica sem essa opção e não seguirá atrasando a vida do time.



sexta-feira, 24 de maio de 2019

Opinião



O Grande Risco do Time

O Grêmio do jejum de vitórias, da invencibilidade às avessas no Brasileiro, certamente é um time cheio de fragilidades: defesa vazando, meio de campo frouxo e ataque "de asma".

No setor defensivo, a defesa vaza pelas improvisações, também pela incapacidade tática e/ou técnica dos laterais na arte de desarmar e proteger o seu arco. 

No ataque, o maior problema não é de improvisação, mas a insuficiência impiedosa que causa a escassez de gols do avante André e seus concorrentes na posição, porém, para amanhã, o maior risco diante do Galo, histórico clube de armar times "pegadores", é o Tricolor entrar com um meio de campo formado por jogadores lentos  e "acadêmicos"; exemplificando: Rômulo, Maicon e Jean Pyerre ou ainda Michel, Maicon e Jean Pyerre. A ausência de Matheus Henrique é um senhor estrago no meio de campo e uma verdadeira festa para os adversários.

Se Renato aceitar sugestões, dou a minha: Darlan ou Thaciano, um deles ou até mesmo ambos no centro do time.




Opinião



Onde deve jogar Diego Tardelli?

Diego Tardelli, atacante, 34 anos, maior contratação do Grêmio neste 2019. Ele foi anunciado em 12 de Fevereiro, portanto há 3 meses; veio da China, onde estava atuando também Alexandre Pato; aliás, China, mercado menor da bola assim como o Egito (África), país do Pyramids, antigo clube de Rodriguinho, contratado pelo Cruzeiro em 19 de Janeiro.

Pato e Rodriguinho chegaram e viraram titulares logo, já Tardelli "ainda"está sendo preparado pelo Grêmio (leia-se Renato) há mais de 90 dias, processo semelhante ao que ocorre com Tonhão Rodrigues que chegou em Agosto de 2018 e segue sendo "preparado" pela Comissão Técnica. Ainda não está pronto para enfrentar o Juventude em Caxias do Sul, por exemplo.

 Tardelli chegou com a informação de poder jogar em várias posições do ataque, pois li que prefere jogar "pelos lados"do campo, porém, pelo que vi, desconfio que ele não tem capacidade física para ocupar o lado direito, se for para cumprir as tarefas do Ramiro. Teria que ter mudança tática para aproveitá-lo ali.

Pelo lado esquerdo tem Éverton. Alguém poderá dizer, o Cebolinha vai para a Europa; isso, por enquanto é um especulação, além de tudo, não tem cabimento esperar pela saída de alguém para o ingresso de Tardelli.

O lugar que "sobra"é a 9, lugar que, parece, não lhe entusiasma.

Resumindo: Só no Grêmio, a principal e mais cara contratação do ano, não chega, veste a camiseta e sai jogando; também, não se tem certeza do lugar, do seu "paradeiro" no ataque azul.

É um mistério. É desalentador.



quinta-feira, 23 de maio de 2019

Opinião



Empate com futebol sofrível

O Grêmio segue sem vencer; hoje, diante de um time de Série C, ele quase perdeu.

De nada vale a posse de bola alcançando altos percentuais, se Paulo Victor fez defesas mais difíceis do que Marcelo Carné.

A escalação escancarou deficiências que começam a ter contornos históricos, porque são reincidentes, casos das frágeis peças, Leonardo Moura, Juninho Capixaba na tarefa defensiva e André, o centro-avante.

O decantado toque de bola não resulta em nada produtivo, pois se o Juventude fosse um pouquinho melhor, a classificação da Copa do Brasil pelo Tricolor teria ares de epopeia, de façanha na próxima Quarta-feira.

Escrevi antes e repito agora: Negociem André antes de completar o número máximo de jogos no Brasileiro que inviabilize a transação. Não deu certo, paciência. Vida que segue.

Talvez o pensamento seja: Somente três trocas podem ser feitas na lista da Libertadores e aí já há a vaga de Marinho, de Marcelo Oliveira, de Thonny Anderson, portanto, se liberar mais atletas desta relação, poderá se arrepender, mas a visão dos dirigentes tem que buscar um horizonte mais amplo, pensar a médio prazo, enfim, formar um novo elenco para evitar o pior no campeonato nacional e arrumar a casa para o ano seguinte.

Parte desse mau futebol é consequência da queda técnica do principal jogador, Luan. Isso é fato. Atualmente, o retorno da boa fase dele é uma incerteza, então, outras soluções devem ser buscadas.

Nesta noite, os melhores foram os de sempre: Pedro Geromel e Matheus Henrique, apenas.

O que mais preocupa é ausência de expectativa de uma melhora coletiva do time. Tem muito jogador atuando abaixo de suas possibilidades e outros que não tem muito a evoluir.

Desconfio que no momento, o objetivo do time é se fechar, evitar derrotas e ir pegando confiança. Claro! A Direção não poderá "dar mole". Tem que ir ao mercado.







terça-feira, 21 de maio de 2019

Opinião



"Redução de Danos", Tardelli & Teimosia

O Grêmio inclui na vinda de David Braz, a ida de Marinho. Acho que a  atuação dele contra o Ceará foi a "prova dos 9" para Renato e seus pares. Ele simplesmente, errou tudo e desautorizou as vozes derradeiras que defendiam o seu futebol. Vai para o Santos e reduz o prejuízo de sua contratação.

Diego Tardelli passa a ser na minha modesta opinião, a última chance de vingar um atacante agregado ao elenco. Desisti de André e de Vizeu. Desconfio que a Direção está de olho no mercado em busca de mais um "camisa 9".

Leio, ouço e não acredito que Renato escalará Michel ou Rômulo para formar a parceria com Geromel na zaga diante do Juventude. É muita teimosia ou então, esse Tonhão Rodrigues é mais um "rodrigues" na recente história do clube, juntando-se a Braian, Maxi, Christian e Mathias.

Tomara que seja apenas boato a improvisação na defesa e que o Grêmio comece a ganhar uma importante alternativa para este setor com uma bela estreia do jovem zagueiro.


segunda-feira, 20 de maio de 2019

Opinião



Samba atravessado

2017: Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Walter Kannemann e Bruno Cortez; Jaílson, Arthur, Ramiro e Luan; Lucas Barrios e Fernandinho.

2019: Paulo Victor; Leonardo Gomes, Pedro Geromel, Walter Kannemann e Bruno Cortez; Michel, Matheus Henrique, Jean Pyerre e Alisson, André e Éverton.

O atual estágio administrativo-financeiro do Tricolor, noticia-se, é melhor do que o de anos passados; então, o racional era que o elenco estivesse mais qualificado. Era o que parte da torcida imaginava (eu, entre eles). Está errado. Os desempenhos das contratações caríssimas endossam esta afirmação.

A impressão que fica é que os gestores do futebol azul não sabem tocar o clube em águas mais serenas. Basta comparar 11 com 11 e se vê que no gol não houve o acréscimo decisivo que um clube multicampeão com a guaiaca cheia deveria ter. Leonardo Gomes é superior ao Edílson, ex-jogador que integra o Cruzeiro, mas perde muito se comparado com o outro, aquele de 2017. Bruno Cortez, seu futebol encolheu, o mesmo se sucedeu, porém  no superlativo com Luan. Jaílson estava em franca evolução, vendia saúde e era da base. Hoje, sem dúvidas, há um buraco à frente da zaga. 

Sinceramente, sentir saudade do futebol de Ramiro é deprimente. E o baleado Lucas Barrios? Olha! Com um pé nas costas, ele bota no bolso todos, repito, todos os "peso-pesados" André, Vizeu e Marinho.

O que evoluiu? Saiu Fernandinho e entrou Éverton, também faria uma menção; Matheus Henrique foi a grande notícia da base. É óbvio que ainda não está no estágio de Arthur, no entanto, ele é o melhor substituto que o Grêmio poderia encontrar. É covardia compará-lo com Arthur atualmente.

Em algum momento, o Tricolor se perdeu na gestão do grupo; nas contratações; na comissão técnica (departamento médico, físico, etc...), o samba atravessou.

A grana conseguida com Jailson, Arthur, Pedro Rocha, Tetê, Marcelo Grohe, Edílson, Jael e até uma "babinha" na transação de Douglas Costa, está virando pó em renovações como a de Leonardo Moura e equívocos como Marinho, Vizeu e André. 

Fico à vontade em criticar, porque muitas vezes, aliás, na maioria das vezes, elogiei esta Direção e seu treinador. Não sou defensor perpétuo, nem cáustico doentio. 

O fato de acreditar em algumas destas contratações fracassadas não me desautoriza criticá-las, afinal, toda a contratação é de risco. O  problema é seguir errando, seja na manutenção delas, seja na persistência no método ineficiente de avaliação das futuras aquisições.

Safo, por enquanto, Diego Tardelli, ainda que sua "estreia" esteja demorando acima do razoável. No presente, o Tricolor permanece sem contar com ele.

Para o resto da Libertadores, o Grêmio precisará ser cirúrgico na remontagem do elenco. É por aí que deve começar a retomada do caminho das vitórias.








domingo, 19 de maio de 2019

Opinião



Derrota na conta do Treinador

O Grêmio em Maio se despediu da corrida pelo título do Brasileiro. É cedo? Talvez seja, mas com um clube forte e estável como o Palmeiras, condições essenciais para campeonato de pontos corridos, dá para afirmar: A vaca foi para o brejo.

Outro fato que se consolida cada vez que ocorre no Grêmio, independente de treinador: Ter uma semana para só treinar, atrapalha muito. Sempre o time "involui" nestas condições.

Bati na tecla que era a hora de Tonhão Rodrigues, tanto por ele, quanto pela manutenção de Michel na sua, quando os gols sofridos foram estancados. Erro colossal do treinador. Era para simplificar. Michel virou artilheiro às avessas.

Além disso, o gol no início de partida virou rotina. Outra rotina, André, Marinho, Vizeu, todos eles seguem devendo. Se muitos torcedores festejaram estas contratações (eu incluído nessa), as evidências da inadaptação ou ruindade deles estão escancaradas, então, o negócio é "redução de danos", ou seja, se tem gente interessada nesta altura do campeonato, é repassá-los. É do futebol.

Mais uma: O Grêmio tem no elenco um jogador sem lesão grave que fez apenas duas partidas completas; é barbada calcular, estamos em Maio, quinto mês, o raciocínio é; em dez meses fará 4 partidas, sendo otimista, 5 ou 6. Isto é planejamento?

De cabeça mais fria, amanhã, a gente volta ao assunto. Por enquanto, uso a célebre frase de Celso Roth: - É difícil, é complicado.




sábado, 18 de maio de 2019

Opinião



Tonhão Rodrigues joga. É a lógica

Entre as várias qualidades vistas em Renato, uma delas é: Ele é menos teimoso que a maioria dos treinadores brasileiros. Suas "barbaridades" como Professor Pardal são menos "destrutivas" do que as que vemos por aí.

Partindo desta afirmação, arrisco dizer que com as ausências de Kannemann na zaga + Maicon e Luan/Jean Pyerre no meio, o treinador gremista não vai recuar Michel para colocar Rômulo na primeira função do meio de campo, pois assim, ele mexeria em dois setores além da conta, ou seja, se Tonhão Rodrigues entrar no time, entrará naturalmente na sua posição e Renato terá a oportunidade de ver mais uma vez, a saída de bola com Michel e Matheus Henrique na transição da defesa para o ataque.

Poucos atletas não se deram bem, jogando ao lado de Geromel. Não acredito que isso ocorrerá com o estreante.

Se Renato escalar Rodrigues e ele for bem, será o fim das improvisações na zaga. Ele ganhará uma alternativa importante para a sequência do ano.

Ficaria assim, imagino: Paulo Victor; Leonardo Gomes, Pedro Geromel, Tonhão Rodrigues e Juninho Capixaba; Michel, Matheus Henrique e Thaciano; Alisson, André e Éverton. 

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (217) - Ano - 1989


30 anos esta Noite

Fonte: Valdir Friolin/Zero Hora


Este 17 de Maio, feriado municipal, marca os seis anos do blog, incríveis seis anos de muitas alegrias, da ampliação do número de amizades e inserido neles, a volta dos títulos gremistas e a inédita queda do Coirmão para a Série B. 

Mas esta data marca também, uma das maiores emoções como torcedor e a confirmação que a rivalidade Grenal é algo gigantesco. A mais improvável derrota do Colorado em Libertadores; a queda para o Olímpia, quando precisava apenas de um empate dentro do Beira-Rio que continha 70.000 almas e uma única certeza: A Taça não escaparia de jeito nenhum, embora, passando, ainda teria a final, provavelmente contra o Nacional da Colômbia.

Não foi a primeira "secada"que deu certo; uma recente, a perda do Brasileiro para o Bahia em casa e antes, 1980, a Libertadores para o Nacional do Uruguai no Centenário, porém, essa havia dois fatores diferentes: Os hermanos eram favoritos, surpresa seria o Inter reverter a expectativa, depois de empatar em Porto Alegre, o outro fator; meu pai estava vivo e, perto de mim, ele era um "Lord" nestes assuntos de secar o grande rival. Se o fazia, o fazia silenciosamente, então segurei a emoção para demonstrar  "altruísmo".

A derrota em pleno Gigante, naquelas circunstâncias, só encontrei parâmetro no semelhante desfecho de Grêmio versus River Plate, ano passado. Foi muito parecida (a frustração) com essa de 30 anos atrás. A versão azul daquela hecatombe.

1989 foi um ano de grandes alegrias para mim, tanto no plano profissional, quanto afetivo e no terreno esportivo (penta campeão gaúcho, primeira Copa do Brasil), minha saída da capital gaúcha para Santa Catarina, etc... Entre elas, o naufrágio vermelho em pleno Maio, fato que me convenceu que a rivalidade futebolística gaudéria era algo muito arraigado, muito sério.

A perseguição colorada em buscar igualdade na Libertadores virara obsessão e depois de bater o Olímpia no Defensores del Chaco por 1 a 0, gol de Luis Fernando, sinalizava que "agora não escaparia". O Estádio lotou, faixas de Campeão da América começaram a surgir; "não tinha para mais ninguém".

Naquela noite fatídica, Abel Braga utilizou: Taffarel; Norberto, Aguirregaray, Nórton e Casemiro; Paulo Bonamigo; Luis Fernando e Dacroce (Diego Aguirre); Heider, Nilson e Edu.

O ex-ponta direita da Seleção uruguaia de décadas anteriores, o técnico Luis Cubilla mandou a campo: Almeida; Miño, Benitez, Chamas e Krauseman; Sanabria, Guasch e Neffa (Castro); Bobadilla, Amarilla e Mendoza (Torres).

Mendoza fez 1 a 0 aos 8 minutos, Dacroce empatou aos 11. Aos 37, a zaga local se atrapalhou, o goleador Amarilla entrou área adentro e encobriu Taffarel (vide foto acima). 2 a 1, ficou assim o primeiro tempo.

Na etapa final, Luis Fernando cabeceou e deixou tudo igual, logo aos 7 minutos. 2 a 2.

Aos 22, Nilson foi derrubado na área; penalidade máxima, festa geral. O próprio centro-avante ajeitou a bola na marca da cal. Correu bateu fraco no canto direito do arco e o gordo, baixinho e veterano goleiro Almeida "buscou". Espalmou para o lado. Um banho de água gelada.

Passados sessenta segundos e veio um tonel de água glacial: Neffa bate da risca da grande área, a pelota desvia em Torres, 3 a 2. Inacreditável. Fim dos 90 minutos.

Hora das cobranças de tiros livres e a confiança voltava, afinal, Cláudio Taffarel era exímio pegador de pênaltis. 

O Olímpia começou batendo e acertando, batendo e acertando até a quinta cobrança. Como Almeida, o baixinho, gordo e veterano arqueiro guarani pegara a cobrança de Leomir, a última batida vermelha não se realizou. Resultado: Um silêncio sepulcral no Pinheiro Borda, uma lenta procissão cabisbaixa surgiu em direção à saída do estádio. Uma noite interminável veio pela frente.

Eu lembro que chorei esparramado no sofá "de segunda mão" que minha mãe comprara para eu "começar a vida" sozinho na capital, cinco anos antes. Percebi o quanto era forte esse sentimento dual, essa rivalidade chamada Grenal. Cheguei a sentir vergonha, logo superada pela alegria incomensurável de seguir sendo o único gaúcho campeão da América.

Foi a vez que ele (o sentimento) me veio mais forte pelo desastre "alheio"; a outra: A queda do Coirmão para a Série B, mas esta, por ser próxima, todos sabem de cor e salteado.

Obs: Poupei o Alvirubro de me ceder arquivos desta postagem.

Fonte: Jornal Correio do Povo
            Jornal Zero Hora
            http://cly-blog.blogspot.com

Segue o compacto:



quinta-feira, 16 de maio de 2019

Opinião



Tonhão Rodrigues

Ouvi no rádio que Renato deu pistas que recuará Michel para compor a zaga com Geromel na ausência de Walter Kannemann.

Daqui da terrinha há 300 quilômetros de Porto Alegre, eu acho um equívoco, porque Michel começa a demonstrar o mesmo futebol de seus melhores momentos, coincidência ou não, o Tricolor parou de tomar gols a partir dele à frente dos beques; todos sabemos que time que não sofre gols, no mínimo, conquista um ponto.

Além disso, Michel improvisado deu para ver que é um quebra-galho apenas; andou cabeceando para o lado errado em alguns jogos.

Com a preservação de Paulo Miranda mais a suspensão de Kannemann, penso que chegou a hora de Tonhão Rodrigues. 

Alguém acha que ainda não está pronto? Então empresta, vende, doa, pois se depois de fazer uma boa turnê na Europa com o time de transição, antes, jogar quase 50 partidas profissionais pelo ABC e ver Rômulo e Marcelo Oliveira à sua frente na preferência do treinador, ele ainda for visto como uma "promessa" que não pode aguentar uma partida contra o Ceará, aí os butiás caem do bolso.

Só aceito o seu não aproveitamento por motivos de condicionamento físico; fora isso, é para acomodar Maicon no time.


quarta-feira, 15 de maio de 2019


Álbum Tricolor (142)
RUBENS CARDOSO
Revista Placar
Nome: Rubens Vanderlei Tavares Cardoso.
Apelido: Rubens Cardoso.
Posição: Lateral esquerdo.
Data de nascimento: 6 de Setembro de 1976, São Paulo, SP (42 anos).

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
67 jogos (41 vitórias; 15 empates; e 11 derrotas). 4 gols.

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
37 jogos (28 vitórias; 8 empates; e 1 derrota). 3 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS EM QUE PARTICIPOU PELO GRÊMIO
26 jogos pelo Campeonato Brasileiro.
11 jogos pela Copa do Brasil.
15 jogos pelo Campeonato Gaúcho.
08 jogos pela Copa Mercosul.
05 jogos pela Copa Sul-Minas.

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
08.02.2001 - Grêmio 1x0 América-MG, Copa Sul-Minas, Porto Alegre-RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL GRÊMIO
05.12.2001 - Grêmio 0x3 Atlético-MG, Campeonato Brasileiro, Belo Horizonte-MG.

CARREIRA
Botafogo-SP (1996 a 1997), Guarani-SP (1997 a 1999), Santos-SP (2000), Grêmio-RS (2001), São Caetano-SP (2002), Palmeiras-SP (2002), Santos-SP (2003), Atlético-MG (2004 a 2005), Internacional-RS (2006 a 2007), Coritiba-PR (2008), Bahia-BA (2009), Sertãozinho-SP (2010 a 2011), Jabaquara-SP (2012).

GRENAL ATUANDO PELO GRÊMIO
3 jogos (2 vitórias; 1 empate).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Copa do Brasil - 2001.
Campeonato Gaúcho – 2001.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Opinião



Sorteio e a Zaga

Hoje, sinceramente, qualquer adversário seria indigesto. O Grêmio mereceu ficar no "pote 2". Rateou em casa contra o Libertad e foi um fiasco no Chile.

Sorte que as Oitavas ficam para depois da Copa América e aí poderá (escrevo poderá) o quadro destes classificados, destes duelos, mudar; então, antes do elenco atual, quem cresce de importância é o trabalho de Renato e da Direção. Falta o finalizador, faltam zagueiros e agora, um lateral esquerdo.

Aliás, tratando de zagueiro, eu gostei da possibilidade da contratação de David Braz, zagueiro que ganhou o Brasileiro de 2009 pelo Flamengo, fazendo um dos gols na rodada final, diante do Imortal. Não sei como está dez anos passados, mas a sua lembrança é boa.

Outro pitaco: Se Michel está recuperando o bom futebol na sua posição, para o lugar de Kannemann que está suspenso (4 jogos e 3 cartões amarelos),  ou vai Paulo Miranda se estiver inteiro, ou Tonhão Rodrigues que deve estar curtido, pronto para entrar no time principal nas emergências. Nada de improvisar.




domingo, 12 de maio de 2019

Opinião



A volta do Centro-Médio

Das várias surpresas positivas que o empate com o Corinthians trouxe, a que julgo a mais rutilante é o retorno do bom futebol de Michel. Escrevo retorno, porque é a segunda partida consecutiva em bom desempenho, Católica e Timão.

Houve Luan mais ativo, Paulo Victor se afirmando cada vez mais, não deixando brechas como a que Júlio César cometeu no segundo gol do Fluminense. Numa disputa renhida, o arqueiro reserva que classifico como aquele que domina mais os fundamentos do gol, pecou pela soberba. Aí...

Retornando ao assunto principal: Cheguei a pedir o retorno de Walace ou outro parecido, porque a defesa estava desprotegida com Maicon e Matheus Henrique, especialmente quando Geromel não está em campo.

Se Michel se firmar, os primeiros nomes do meio de campo deverão ser ele + Matheusinho. Não vejo outra alternativa. 

Maicon apesar do bom futebol quando tem o domínio da bola, não dá a devida segurança à defesa; aliás, ele nunca deu. Isso sempre foi obra de Walace, Jaílson e Michel em diversos momentos.

Não acredito que Renato desloque Matheus Henrique para o lugar que era de Ramiro para acomodar Maicon ao lado de Michel, formação essa que torna o meio muito lento e o setor defensivo exposto.

Pelas atuações recentes deste trio, o destino de cada um deles é Michel na primeira função, Matheus Henrique na segunda e Maicon no banco de reservas.

Se Renato diz que não tem 11 jogadores e sim um elenco, é hora de provar que devem jogar os melhores.

sábado, 11 de maio de 2019

Opinião



Um bom empate no Itaquerão

Isoladamente, este empate é um bom resultado, especialmente, porque o Tricolor fez um bom enfrentamento contra um time que é tricampeão paulista, portanto, tem qualidades.

Claro! A campanha é ruim nestas quatro rodadas, mas esta igualdade no placar é como um copo com água pela metade. Depende do olhar de cada um.

Eu vi os mesmos defeitos anteriores, ou melhor, alguns, porque outros não estiveram presentes nesta partida como por exemplo a excelente partida de Michel, recuperando o futebol que lhe rendeu a Bola de Prata de 2017, também indícios que mostram a recuperação de Luan, por último as grande performances de Pedro Geromel e Paulo Victor que realizou boas defesas, aliás, uma delas, usando técnica (mão trocada) e elasticidade, evitou a derrota.

Os defeitos anteriores? O lado esquerdo, Juninho Capixaba fez a gente lembrar de Bruno Cortez, o quarto homem do meio, Montoya, igualmente não foi bem e lá na frente André segue devendo.

Continuo com a convicção que a Direção deveria negociar André antes de completar os seis jogos no Brasileirão e ir em busca de outro centro-avante. Ele não deu certo no Grêmio, pode ter êxito mais adiante em outro clube; é da vida.

Segue o compacto: