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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Opinião





Ontem e Quarta-Feira Próxima

Algumas observações sobre o jogo da noite anterior e o que se pode esperar para a partida da volta:
- Os atacantes titulares carregam uma "culpa" que não lhes pertencem. As causas são outras
- É incompreensível a ausência no início de jornada de pelo menos um destes; Zé Roberto, Elano ou Maxi Rodriguez
- Não tem como fazer avaliação sobre o potencial de Mamute e Lucas Coelho apenas por ontem
- Werley que era um zagueiro bom e regular, voltou muito mal, depois da lesão
- Alex Telles (que elogiei e escrevi até em Seleção Brasileira) está muito mal. Não defende nada e no ataque desperdiça todas as jogadas. 
- Pará funcionaria sem houvesse triangulações com ele. Como não há, as suas deficiências parecem maiores do que realmente são
- Domingo contra o Bahia, já é hora de testar uma nova formação com o meio de campo mais recheado e menos um zagueiro
- Atualmente, Werley seria o sacado do time
- Dá para manter o atual meio de campo, mas acrescido de um armador. Já escrevi sobre isso na crônica "O Espírito de João Saldanha"
- O Furacão não mete medo. Além disso, o confronto de quarta-feira não dá segunda chance. É tudo ou nada

Opinião




Grêmio perde num jogo horrível

Está difícil assistir o futebol brasileiro. Segue recheado de "atletas" e muito poucos jogadores. Hoje tivemos apenas dois; Paulo Baier e Elano; o resto (os da linha) são "atletas". Aí a gente ouve o pessoal da tevê, depois, o da rádio e o papo é o mesmo. Uma partida emocionante. Puxa Vida! Foi de chorar.

O Tricolor não jogou nada, só chutões e um vacilo da zaga. Deu no que deu: 0 x 1. O Atlético Paranaense vem decaindo partida a partida. 

No Tricolor, há algumas peças devendo muito, seja pela tática adotada, seja pela limitação técnica. Estou me referindo a Alex Telles, seu lado virou uma avenida, os adversários descobriram isso. Bressan e Werley são limitados. O meio de campo não abastece o ataque. Essa partida, de certa forma, mostrou para alguns torcedores e críticos, que Barcos, Vargas e Kléber em boa parte são reféns do chutão, da bola rifada. Nem Mamute, nem Lucas Coelho são ruins, mas ficou provado que nesse esquema do Renato, vão morrer à míngua ou serem classificados de pernas-de-pau. O esquema de 3 zagueiros parece que esgotou. Está na hora de rever a situação de Elano e Zé Roberto; a entrada de um deles é urgente.

Da forma como o Grêmio se comportou hoje, isto é, jogar por uma bola, é uma roleta russa. Esta noite, se não fosse o Dida, estaríamos virtualmente fora ou esperando por um milagre.

Além do goleiro, destaque no Tricolor, apenas Elano. Nem Rhodolfo e sua habitual eficiência, foi bem. Souza, Ramiro e Riveros não se complementam ofensivamente. Paulinho deve retornar à base. 

Encerrando, é lamentável que burocratas que provavelmente, jamais bateram uma bolinha, definam a cor da bola. É um exercício de paciência, tentar localizar a pelota na telinha.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Opinião





A Montagem do Time

Renato para quarta-feira não contará com três atacantes de qualidade e especialmente, rodados. O trio tem vários confrontos decisivos em suas biografias.

Os substitutos não deverão ser escolhidos apenas pelo esquema tático a ser adotado ou condições físicas e qualidade técnica. A preferência passará pelo estado anímico e a capacidade de resposta positiva num jogo "enfogueirado" como se presume numa situação de semifinal.

Feita essa exposição, considerando a normalidade de bom estágio de todos os atletas, acredito que a experiência deverá pautar a definição por parte do treinador. Apenas o dianteiro deverá ser um jovem, por escassez absoluta de um "cascudo" disponível.

Contraditoriamente às primeiras linhas, escrevo que o próprio Imortal tem em sua história, exemplos vencedores utilizando jovens como em 1981, por outro lado, faltou experiência em 1995 em Tóquio; tínhamos 6 atletas com até 22 anos e jogaram bem menos do que esperávamos; sentiram o peso da decisão contra o Ajax.

Acredito que a melhor formação amanhã seria: Dida, Werley, Rhodolfo e Bressan; Souza, Riveros, Ramiro e os alas Pará + Alex Telles; Elano e Yuri Mamute. Uma atenção especial para Zé Roberto, Maxi Rodriguez e Lucas Coelho, os mais habilitados a um ingresso no meio da partida.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Opinião



 
Uma Jornada Atípica
 
Excetuando os torcedores de teses, não conheço nenhum que não queira que o seu time ganhe todas as partidas; até as "mais amistosas das amistosas". Entretanto, isso é impossível, até o Santos de Gilmar, Coutinho e especialmente, Pelé, não conseguiu. 
 
Dito isso, vamos a jornada atípica de ontem. É, sem dúvida, uma exceção. Nunca Dida sofrera mais de dois gols, não lembro de partida anterior em que o Tricolor aos 15 segundos tenha tomado um gol, ainda por cima, gol contra; mais! aos 3 minutos e 26 segundos estar perdendo de 2 a 0. Uma grandessíssima e indigesta novidade na história gremista. Então é preciso olhar com condescendência este confronto contra o Coritiba. O retrospecto absolve o Imortal.
 
Diante do Atlético Paranaense será outra história. É "copa do mundo"! mas para ambos, não apenas para o Grêmio, o Furacão também pensa isso. O que não poderá acontecer é que a "exceção" tricolor de ontem, se repita, pois assim se manterá, isto é: exceção. Sendo óbvio, se a apatia voltar a aparecer, bom; aí será a repetição de um fato, ou seja, a compreensão dos acontecimentos se desloca do atípico (exceção) para a perigosa definição de comum, de normalidade. Isso é o que não poderá acontecer. O Grêmio que trate de isolar o jogo deste domingo no arquivo dos "improváveis e incomuns" e retome o caminho que o levou ao G4 e às semifinais da Copa do Brasil. Aguardemos a quarta-feira.
 
 

domingo, 27 de outubro de 2013

Opinião



 
Grêmio goleado em Curitiba
 
Era previsível. O Coritiba e Vasco pouparam jogadores na quarta-feira, ambos se deram mal pela Sulamericana. O Tricolor fez isso hoje e fez o mesmo papel. Escrevi recentemente que era difícil viver com a corda esticada sempre. Pura verdade.
 
Renato tomou uma atitude corretíssima de resguardar alguns jogadores para o complicado jogo do meio de semana seguinte; entre eles, Souza, atleta que, coincidência ou não,  quando não joga, as vitórias são mais suadas ou deixam de acontecer; pois bem, ao tomar essa atitude, o treinador sinalizou que existia uma prioridade e aí o relaxamento foi inevitável.
 
As equipes nitidamente estavam em rotações diferentes; aos 15 segundos, o Tricolor sofreu o primeiro gol através de um lance infeliz de Pará. Aos 3 minutos e 26 segundos, Alex marcou o segundo. E o time gaúcho não passou do meio de campo. O 3 a 0 veio em mais um descuido defensivo que começou com Adriano e seguiu com o miolo da zaga que Robson aproveitou.
 
O primeiro tempo terminou mostrando dois jogadores, em especial, nas suas piores atuações com a camiseta gremista: Riveros e Alex Telles. Acho que Renato deveria ter poupado o último, também. Uma avenida. Não acertou nada.
 
Na etapa final, o time mostrou dois jogadores mais ligados, casos de Kléber e Elano, mas evidentemente isso foi insuficiente para qualquer reação. O Coxa, com Júlio Cesar inspirado chegou a 4 a 0, tento feito por Geraldo.
 
De qualquer forma, esta derrota amarga poderá ser transformada em algo positivo para o confronto contra o Atlético Paranaense. Assim como o relaxamento era um risco iminente, a volta da concentração e pegada, será o caminho natural dos acontecimentos.
 

sábado, 26 de outubro de 2013

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (55) - Ano 1977


A Terceira Façanha de Telê Santana
 
 
Estamos vivendo os últimos meses  de vida material do inesquecível Olímpico Monumental e olhando documento que me foi repassado por um velho amigo (colorado, que assina Alvirubro) de infância sobre os jogos realizados em nosso (antigo) estádio, descobri mais uma grande façanha de Telê e seu time mágico da segunda metade de 70, a terceira em pouco mais de 2 anos à frente do Imortal.
 
 O mago mineiro marcou indelevelmente a história do Tricolor e também do futebol gaúcho. Não foi o maior treinador gremista, mas, o melhor, seguramente. Além de ter rompido a fase de títulos gaúchos do Coirmão desde a inauguração do Pinheiro Borda, também é o detentor da maior sequência de vitórias consecutivas em todos os clássicos grenais, 6 (seis), entre 77 e 78. Pois agora descobri que a maior goleada dos 59 anos do Olímpico também tem a assinatura dele: 10 a 0 sobre o Pelotas, dia 31 de Julho de 1977.
 
Num domingo de chuva, o Grêmio aplicou uma dezena de tentos no time pelotense, que era um dos melhores do Interior. Com grande atuação de Éder e Yúra, o time praticamente entrou em campo em vantagem, pois abriu o marcador com o lateral Eurico, logo aos 3 minutos em grande jogada de Tadeu e André.

 O segundo só saiu aos 36, quando o Passarinho, apelido de Yúra, serviu o ponta Éder que tinha um canhão no pé esquerdo.

 O último da etapa inicial foi aos 43; Tadeu cobrou falta em jogada ensaiada, Oberdan, André e Ancheta entraram na pequena área, o uruguaio empurrou para o fundo da goleira (foto).
 
Na etapa complementar, aos 5 minutos Yúra marcou, após tabelar com o craque do time, Tadeu Ricci; usou a perna direita para finalizar. 4 a 0.

 Aos 9, André recebendo de Tadeu, sempre ele, driblou dois zagueiros e foi derrubado; pênalti. Tarciso cobra. 5 a 0.
 
Aos 20 minutos, André sai lesionado, entra Alcindo. Aos 25, o Bugre marcou o seu primeiro, apanhando rebote do arqueiro numa bomba de Éder. 6 a 0.
 
Aos 29, Alcindo de certa forma retribuiu ao tabelar com o ponta mineiro. Éder mandou um foguete. 7 a 0.

 O oitavo saiu aos 38 minutos através de Yúra. O meia avançou pela esquerda e quase sem ângulo, chutou alto, a bola bateu no travessão, antes de entrar. 8 a 0.
 
Aos 42, Éder marcou o seu terceiro em nova assistência de Alcindo. Tadeu lançou Vitor Hugo, este passou para o centro-avante que virou o jogo para esquerda, onde entrava o camisa 11, que desta vez , deu um chute colocado.
 
Aos 44, Alcindo encerrou a goleada. Ele recebeu de Tarciso, fez um movimento parecendo que encostaria para Ancheta, no entanto,  gingou á frente de dois zagueiros, girou para a direita e colocou no ângulo superior esquerdo.
 
Oito mil torcedores testemunharam a maior goleada da história do Olímpico. O Imortal atuou com Corbo; Eurico, Ancheta, Oberdan (Vilson Cereja) e Ladinho; Vitor Hugo, Tadeu e Yúra; Tarciso, André (Alcindo) e Éder.
 
A curiosidade pelo lado do Pelotas foram as presenças de Murtosa, o famoso auxiliar técnico de Luiz Felipe e o grande centro-avante paranaense, Tião Abatiá, no ocaso da carreira. Pelo lado do Grêmio, notou-se a implicância da imprensa com a escassez de gols do camisa 9, André Catimba, ainda que tenha salientado a sua ótima atuação. Foi lembrado, inclusive, que o atacante até aquele momento, tinha um único gol no campeonato, enquanto os defensores Oberdan, 5, Ancheta e Eurico, 4 cada um. Esse "filme" é visto e revisto ao longo dos anos. Está em cartaz em 2013 com outro personagem com a mesma camisa 9. Um argentino.

 
 
 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Opinião



 
A Difícil Arte de Viver com a Corda Esticada
 
Sobraram 4 times na Copa do Brasil + o São Paulo na Sul-americana; os demais desse segundo torneio, provavelmente não terão que se preocupar com duas competições simultâneas por mais tempo; não devem passar de fase. E isso é uma "crueldade" desejada pelos grandes clubes e seus torcedores, ainda que o futebol seja prejudicado pelo excesso de jogos.
 
Olhando especificamente para o Tricolor, vejo que é muito difícil manter a concentração no confronto de Domingo. Vejo por mim; ainda tenho na retina os três pênaltis defendidos pelo Dida, algo que em 54 anos de vida não tinha presenciado, e olha que tivemos grandes pegadores de pênaltis como Alberto, Manga e especialmente, Mazaropi. Três pênaltis em menos de 10 minutos, olha! puxei pela memória e não lembro. Mas os atletas são profissionais, devem virar a página e olhar para o final de semana, lembrar do Cruzeiro e da diferença a ser reduzida, além, óbvio, do Coritiba.
 
Do limão das suspensões do trio atacante, Renato poderá transformar numa limonada, fazendo com que se preparem bem para a partida de volta da CB na Arena. Também, o fato de jogar fora as próximas duas partidas (por sorte na mesma cidade), permitirá que o time não se canse com viagens e de quebra repita a postura vencedora de "esperar para dar o bote". Jogar contra-golpeando.
 
Também acredito que manter o elenco motivado, sem desprezar as alternativas momentaneamente secundárias como Marcelo Grohe, Elano, Zé Roberto e Máxi Rodriguez, além da piazada, será de muita utilidade até o final da participação nas duas competições.
 
É uma tarefa árdua ficar "focado" o tempo todo, mas um clube do tamanho do nosso, deve estar preparado para a missão. Pelo menos, deveria.
 
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Opinião



 
O Estágio do Grêmio
 
No início deste ano escrevi que o Grêmio estava na ante-sala das conquistas; para exemplificar, utilizei os anos de Muricy Ramalho frente ao Coirmão, 2003/04 e 05 até o sucesso do período seguinte com Abel Braga. Aqueles avanços permeados por aparentes fracassos, aquela coisa de "morrer na praia", quando na verdade, era a chegada à praia, verdadeiros passos para frente.
 
Olhando o clube dentro das quatro linhas é inegável o avanço tricolor desde o ano passado, quando Luxemburgo, entre erros e acertos, começou a desenhar um time, aproveitando bons jogadores  como Fernando, Gilberto Silva e Souza, a eles agregou  Elano, Zé Roberto, Werley, Naldo, Pará mais Marcelo Moreno, promovendo Marcelo Grohe e Anderson Pico, chegou a um terceiro lugar no Brasileirão e uma Semifinal de Copa do Brasil. O fato de ficar "no meio do caminho, quase na praia" é exatamente isso, meio ou quase, então, não foi de todo negativo e catastrófico. É um processo, sendo processo é dinâmico; basta saber o que vem depois dele.
 
Este ano, o Tricolor trouxe Barcos, Riveros, Adriano, Vargas e Dida; jogadores "curtidos", a eles juntou promessas que 10 meses depois se tornaram realidade, Bressan, Ramiro e Alex Telles. Há ainda, Wendell, Saimon, Gabriel, Jean Deretti, Máxi Rodriguez, Yuri Mamute, Lucas Coelho, Matheus e Guilherme Biteco. Formou um grupo, também definiu um modo de jogar, onde privilegia o setor defensivo, tendo como resultado o fato de Dida jamais ter tomado mais que dois gols e isso em raras oportunidades, o mais frequente é não sofrer gols. 
 
O Tricolor ainda está em busca de equilíbrio. Falta-lhe a vocação para o ataque. Quando isso ocorrer, a disputa por títulos será uma rotina, além do clube se tornar atraente para os grandes jogadores e ganhar tranquilidade para lançamento de jovens, outra vez, me reporto ao Coirmão que teve esse trabalho valorizado.
 
Não dá para esquecer que a ascensão do Internacional foi "agraciada pela mãozinha" que o Grêmio de Obino deu. Quem sabe se atual tendência do clube da Padre Cacique, que é entrar em um momento de escassez de conquistas, não tornará o trabalho de Koff & cia facilitado?
 
Mesmo que as conquistas não cheguem este ano, é notório que, apesar do extracampo, o Grêmio vai se avizinhando à condição de novamente botar faixa no peito e taça no armário.
 
A Copa do Brasil pode ser o primeiro grande indicativo de novos ares.
 

Opinião



 
Grêmio avança na Copa do Brasil
 
                                Foi um jogo absolutamente nervoso que me impede de fazer uma análise sensata, porque a adrenalina não baixou e acho que tão cedo não baixará.
                               Quem afirmou que um 0 X 0 fora de casa é um resultado complicado, acertou em cheio. À medida que o tempo transcorria e o gol não saía (para um ou outro) a ansiedade vai elevando e a incerteza da vaga aumentava.
                                 Ainda assim, arrisco escrever algumas linhas, sempre lembrando que a razão perdeu de goleada para a emoção minutos atrás.
                                  A história do cobertor curto cai como uma luva para o time tricolor. A defesa se posta muito bem, independente de quem está jogando; lógico, com Rhodolfo e Werley, a confiança aumenta, mas ausências eventuais, não chegam a dar dor de cabeça em nós, torcedores.
                               O primeiro tempo foi muito truncado, especialmente pela arbitragem medrosa deste senhor; ele não é mal intencionado, é ruim.
                                  No segundo, o time foi mais arrojado, abriu mais os lados, sem ser fustigado pelo adversário. Aí cresceu o Kléber que é jogador de decisão. Faltou o gol para ele. Seus companheiros de ataque, Barcos e Vargas foram sofríveis e isso pesou muito; credito em parte o insucesso deles, naquilo que chamei de cobertor curto.
                                  Acho que Renato poderia ter colocado Zé Roberto e/ou Elano mais cedo, para a bola sair mais redonda do meio para frente.
                                   Gostei da defesa como um todo, em especial, Pará; acima dele apenas o Gladiador.
                                  Finalizo, lembrando a contribuição decisiva de Dida durante o jogo e de maneira fundamental na cobrança de pênaltis. Mostrou a velha classe, perturbou com sua tranquilidade os adversários e na cobrança derradeira, que inevitavelmente os arqueiros escolhem um canto aleatoriamente e reduzem suas chances de defesa, o grande goleiro esperou até o último momento e superou Alexandre Pato. Além disso, daqui para frente, se o Tricolor entrar em nova disputa de pênaltis nesta competição, vai entrar como "favorito" nas cobranças.
                                   Não sei se o Imortal vai conquistar a sua quinta Copa do Brasil, mas se isso acontecer, Dida será um dos responsáveis pelo sucesso desta empreitada.
 
                                  
                               
                
 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Opinião





Arrisco dizer: será um outro Corinthians

                                                     Já notaram como ocorrem jogos quase superpostos entre mesmas equipes em competições diferentes?
                                                      Ano passado, o Tricolor enfrentou o Palmeiras de Barcos e Luiz Felipe poucos dias antes do mata-mata pela Copa do Brasil. O Coirmão também enfrentou o São Paulo em situação idêntica, anos atrás. Coritiba e Vasco, idem há uns dois anos. E é aí que mora o perigo. Explico; vencer a primeira partida, especialmente quando não é a do mata-mata, dá uma confiança exagerada, uma certa supremacia enganosa para o vencedor e acende um sinal de alerta para quem saiu derrotado.
                                                Amanhã à noite, Tite armará um outro Corinthians e o Tricolor incorrerá num erro fatal, se achar que deve ter a mesma postura da partida anterior e um mesmo oponente pela frente.
                                                       Renato terá que fazer uso dos três atacantes, porque esse será o diferencial da vitória magra na Arena. Deverá atacar e "exagerar" na concentração. O time terá de estar "ligado" todos os minutos, especialmente nos "limites" das etapas, isto é, início e final de cada tempo.
                                               A volta de Rhodolfo, teoricamente é um acréscimo à defesa e a sequência de Vargas, também.
                                               Para um Corinthians diferente, deveremos ter um Grêmio diferente também. Esperar um "xerox" do Timão do confronto pelo Brasileirão, poderá custar a classificação.
                                            

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Opinião

          


  A Imprensa, de novo

                                        Ontem fiquei atento a entrevista do Renato após o Grenal e num dado momento, o treinador gremista fez referência ao time do coração de um repórter. Pronto! Foi o estopim para a jornada da emissora que ouvia, esquecer a emoção do clássico, as jogadas de D'Alessandro e Vargas, os quatro gols, para privilegiar o execrável processo de corporativismo, virando a metralhadora contra o peito do maior ídolo gremista ou evidenciando a exaustão o caso Koff/OAS como forma de revanche ao que julgaram como afronta.
                                               A “menção honrosa” foi para o comentarista da jornada. O homem babava de raiva e comandava o tema Koff/OAS.
                                                   Há tempos que eu questiono essa cômoda situação dos profissionais da imprensa de omitirem a sua predileção clubística, sob a alegação de ser indispensável para a busca da isenção, deixá-la no anonimato. Balela! Na prática não funciona, porque muitos destilam o seu veneno certos de que estarão protegidos pela “ética” que é imposta a representantes gremistas e colorados, de não revelarem as cores da paixão desta classe, sob pena de serem rotulados de “dedo-duros” como fizeram parecer no caso de ontem. Sob o velho guarda-chuva de “não haver pergunta difícil, basta saber a resposta certa”, os profissionais da imprensa parecem ganhar um salvo conduto para pressionar e constranger um técnico, presidente ou jogador, sem dar chance idêntica de atitude por parte destes. Quando o revés vem na mesma dose, estes profissionais tratam de torná-la grandiloqüente diante dos microfones ou câmeras e viram vítimas em poucos segundos.
                                                       Se a Imprensa exige ética e transparência de nossos políticos e homens de outras áreas e esferas da sociedade, por que tem essa relação desleal com o ouvinte/ leitor/ espectador de dizer que não torcem para a, b ou c? Por que não utilizam da transparência? Pior! Dizem que torcem para o Flamengo numa mentira deslavada; aí eu pergunto: A Dupla é tão pequena que não merece a sua predileção?
                                                   Que existem jornalistas e repórteres que não torcem para o Grêmio ou Inter, isso é óbvio; geralmente nasceram fora do RS, oriundos de estados vizinhos, que chegaram nestes pagos já crescidos, provavelmente torcedores do Vasco, Flamengo ou Santos que eram o maior interesse dos catarinenses e paranaenses, antes da grande emigração gaúcha que ocorreu em maior número nas décadas de 60 e 70. Natural; mas não trato destes agora. Refiro-me àqueles que os próprios colegas já providenciaram em dar publicidade às suas preferências clubísticas e quando isso ocorreu, (os colegas) não mereceram a mesma ira destinada ao técnico gremista; ou ainda, dos que não conseguem esconder, quando abrem a boca e/ou teclam, imaginando camuflar suas paixões pseudo anônimas, desprezando a capacidade intuitiva de quem é receptor das suas mensagens.
                                                      Seria muito mais leal e honesto com o ouvinte/leitor/espectador, procurar manter uma relação transparente e deixar de escamotear essa situação que perdura  pela falta de coragem e especialmente, por falta de coerência. 
                                                   Entre a teoria e a prática há uma distância (ética) imensa.
                                              Uma relação baseada na mentira não merece respeito. O Renato esteve coberto de razão no episódio de ontem.
                                               
                                                   

                                                

domingo, 20 de outubro de 2013

Opinião


 
 
Vitória escapa nos acréscimos
 
                                  Nem vou discutir se era justo ou não, mas quando Souza aos 46 minutos do segundo tempo, subiu sozinho, ele e o gol vazio, os três pontos "bateram na rede pelo lado de fora" e escorreram pela linha de fundo. Isso é do jogo.
                                  Sobre a partida especificamente, o Tricolor entrou desconcentrado e pagou caro, Souza perdeu uma bola sua e pegou a defesa desarrumada, Williams acertou belo chute que nem os "famosos braços longos" de Dida conseguiram evitar a abertura de placar.
                                   O Grêmio não repetia o desempenho de pegada de outras oportunidades; Riveros, Ramiro e especialmente Kléber não entraram no jogo. Num lance quase integramente acidental (lembro que Barcos fungava no cangote), Jackson acertou a sua própria goleira. 1 a 1.
                                   Na etapa final, o Imortal viu seus jogadores subirem de produção. Kléber e Vargas começaram a dar trabalho a zaga vermelha. Numa jogada mal resolvida entre D'Alessandro e Gabriel (alguns gremistas ainda choram a sua saída), Ramiro avançou, passou para o Gladiador e aí apareceu a sua qualidade e a do chileno Vargas. Golaço. Virada.
                                   O que se seguiu foi uma vantagem muito grande e Souza perdeu um gol de cabeça com a pelota raspando a trave. Ali a história seria escrita de outra forma.
                                    A defesa gremista composta por dois guris, Saimon e Bressan, não resistiu ao talento do camisa 10 colorado e num pênalti o Inter chegou ao empate.
                                     Quase no final, Kléber concluiu com destreza tentando "tirar" de Muriel que brilhou e mandou para escanteio.
                                      Aí veio a bola fatídica que foi descrita nas primeiras linhas.
                                     Individualmente, Vargas, Pará, Ramiro e Kléber foram muito bem. Bressan teve apenas a falha da penalidade máxima. Dida vacilou, mas Riveros salvou a sua pele num cruzamento rasteiro na segunda etapa.
                                     O ponto alto foi a civilidade dos atletas antes, durante e até depois do apito final. As flautas criativas e sadias serviram para incrementar a rivalidade e aumentar as páginas da história deste clássico.
                                       E a arbitragem? Pois quando não tratamos dela é porque foi muito boa.
 

sábado, 19 de outubro de 2013

Opinião





Caderno de Notas

                                           Sábado à tarde, véspera de Grenal, ouvindo o álbum Argus do Wishbone Ash, resolvo fazer algumas anotações sobre nosso maior clássico:
- Postura infeliz da direção colorada na distribuição de ingressos. Nada justifica disponíbilizar  apenas 500 ingressos para a Nação Tricolor.
- A preservação de Rhodolfo para quarta-feira, mostra que a direção gremista sabe exatamente o tamanho do clássico. É importante, mas não definitivo
- Parece que a dúvida de Renato resume-se entre Vargas e Saimon; não é tão simples assim, implica mudança de arranjo tático
- Desconfio que a dispensa por legislação de Maxi Rodriguez não é tão pacífica. Briga com Riveros para ocupar uma das três vagas estrangeiras
- Ambos, Grêmio e Internacional não deverão perder o foco da rodada definitiva do meio de semana. Um esforço descomunal em Caxias poderá acarretar fragilidades diante de Corinthians/Atlético Paranaense e aí eu me lembro daquele adágio: "nem mel, nem porongo"
- Não gosto do Marcelo de Lima Henrique, segundo o Zini, um juiz apadrinhado pelos senhores da CBF. Há um mistério grande na sua posição hierárquica no quadro de árbitros brasileiros
- Clemer e Renato sabem que devem parar os alas gremistas e D'Álessandro. Se não surgirem exceções, a paralisia do adversário começará na anulação desses três
- Haverá surpresas neste confronto? Creio que não
- Desejo que seja um evento exemplar de civilidade. Quando todos queremos, todos conseguimos

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Opinião





Renato terá elenco para qualquer disposição tática

                                                         Para domingo o treinador gremista terá quase todo o elenco à disposição para o importante clássico em Caxias do Sul. Faltarão Gabriel, lesionado e um dos estrangeiros, provavelmente Maxi Rodriguez ou Riveros; isso se o Renato não "inventar" de arquivar o Vargas.
                                              Essa disponibilidade vai possibilitar a escolha do sistema tático, utilizando Bressan, Werley, Rhodolfo ou até mesmo Saimon como zagueiros ou ficar no 4-3-3 com Adriano, Souza, Riveros e Ramiro brigando por 3 vagas no meio; no ataque Kléber e Barcos garantidos + o ingresso de Vargas.
                                                Acredito que o treinador vai discutir muito com os líderes do grupo para que o comprometimento tático seja fortalecido pela cumplicidade da escolha.
                                              Além disso, não dá para descartar o ingresso durante a partida de jogadores experientes e descansados, casos de Zé Roberto, Elano e Jean Deretti, este último, se Maxi Rodrguez for o descartado dos estrangeiros.
                                                  Aparentemente, a dúvida está entre Bressan e Vargas, conforme a escolha do esquema, mas há uma, mais remota que é Máxi Rodriguez no time, Vargas no banco e Adriano na do Riveros, que assim, ficaria fora do Grenal.
                                                  Se Vargas e Riveros voltaram em boas condições das suas Seleções, acredito que serão titulares e o uruguaio Máxi ficará impedido de jogar, mas sempre fica a brecha para uma surpresa de Renato.
                  

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Opinião





 Uma Vitória  Justa

                                         Foi o melhor título que encontrei para este post; vem de justiça, vem de apertada.
                                          O Grêmio mereceu a vitória, mas suou sangue para mantê-la até a última bola, quando os braços longos de Dida impediram o gol de empate, que se consumado, seria o da terceira frustração em sequência em final de jogo.
                                         O desempenho distinto da equipe entre os dois tempos serviram para reforçar a ideia que em casa o Tricolor não pode jogar com 3 zagueiros e 3 volantes ao mesmo tempo, inclusive, estando em vantagem no placar. O time não pode levar sufoco de adversários de mesma envergadura técnica, isto é, equipes equivalentes. Não gostei da entrada do terceiro zagueiro (Saimon); para mim isto está mais perto do "chama derrota" do que de ampliar o placar. Venceu, tudo bem, mas há lições a serem tiradas destes últimos jogos na Arena.
                                           O primeiro tempo foi sofrível, sem destaques. A impressão era de que o gol não sairia a noite inteira.
                                        A entrada de Maxi Rodriguez fez uma série de jogadores crescer o rendimento. Alex Telles, Adriano, Ramiro e especialmente Barcos. Este último estava no lugar certo, mostrou técnica ao matar no peito a pelota que logo em seguida, sem deixar bater no chão, fuzilou de canhota no contrapé do Cássio. Estava no lugar certo. Lugar do centro-avante.
                                           Gostei de Lucas Coelho e mais uma vez me decepcionei com o menino Paulinho. Ainda é cedo para qualquer conclusão sobre estes dois.
                                         Finalizando, não se pode esquecer que o oponente era o Corinthians, melhor defesa do campeonato.
                                           
                                          
                                         

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Opinião



 
Uma Grande Notícia
 
                           Determinadas expressões ao longo dos anos acabam recebendo uma conotação pejorativa ou até, se tornam estigmatizadas pela prevalência de uns significados sobre outros, deixando para trás outras definições ou sendo modificadas "mortalmente". Casos de traficante que no período imperial brasileiro era a profissão mais rentável, ocupação dos senadores, marginal que, no fundo, representa estar à margem de um processo, no limite ou periferia e vândalos, povo cruel e guerreiro do norte da África de onde derivou o vandalismo. Todas elas, hoje geralmente estão ligadas a fatos nada nobres. Algo semelhante ocorre com a palavra "fanático", que está ligada a exageros, excessos nada recomendáveis.
                                                  Pois a torcida do Grêmio pela pesquisa da Pluri Consultoria foi eleita a mais fanática do Brasil, atingindo o índice de 79% nesta classificação, além de estimar a "população azul" em mais de 7 milhões de torcedores.
                                                Fanático se procurarmos no dicionário; esse verbete traz "boas notícias" também, isto é: quem se acredita inspirado pelo espírito divino; quem tem uma admiração ou paixão excessiva são duas de suas definições. 
                                                Diante disso, se o Grêmio em todos os seus segmentos conseguir desmembrar este vocábulo em outros dois; fidelidade e paixão; poderá concretizar o sonho de qualquer clube de futebol. O fanatismo na melhor definição e prática.
                                                É uma grande notícia. Faltam apenas os títulos que virão em breve, certamente.
                                               Para não dizer que esqueci do jogão desta noite, desconfio que, contrariando o histórico recente dos times, acho que será uma partida de muitos gols.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Galeria Imortal



Galeria Imortal (11)
 
 
Esta foto foi registrada num domingo, dia 13 de Fevereiro de 1966, quando o Imortal foi o convidado para a inauguração do estádio Presidente Vargas, também conhecido por Baixada Melancólica, Santa Maria, RS. Nela aparecem, de pé: Cléo, Ortunho, Airton, Áureo, Altemir e Alberto; agachados, Jorginho, Joãozinho (João Severiano), Alcindo, Sérgio Lopes e Volmir. Além deles, a foto registra os nomes de Joel Granato Viega, o Camelinho, histórico torcedor do clube, o primeiro em pé e o não menos histórico massagista Ataídes Carvalho, o último agachado que antecedeu o multicampeão Alvaci Almeida, o Banha. Participaram ainda da partida, Paulo Lumumba e Vieira. O jogo inaugural terminou 2 a 0 para o Tricolor, gols de Sérgio Lopes e Vieira. O treinador gremista era Luis Engelke.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Opinião



 
Derrapagens e Voltas por Cima
 
                                                   O Tricolor tem a exemplo de todos os clubes do Brasileirão, oscilado bastante na edição de 2013. Menos mal que é um dos que menos varia neste verdadeiro "eletrocardiograma" dos 18 times, só ficam fora desta conclusão, por motivos diferentes, Cruzeiro e Náutico. Mas o Grêmio apresenta uma peculiaridade; isto é, dá suas derrapagens de 2 a 3 jogos sem vitórias para em seguida dar voltas por cima, engatando sequências de triunfos que o alavacam na tabela.
                                                    Após dois resultados negativos, especialmente a derrota em casa para o Criciúma no ocaso da partida, o Imortal enfrenta paradas indigestas como o Corinthians, melhor defesa do campeonato, duas vezes e o clássico gaúcho, desta vez em Caxias do Sul. Tomara que nesta "roda gigante" chegue a hora das alturas e mais uma vez a Volta por Cima, ocorrendo 3 vitórias. É difícil, porque Renato não encontrou o equilíbrio necessário para as vitórias se tornarem uma rotina. Se o setor defensivo vai muito bem, o ataque segue penando. A história do cobertor curto esteve presente na derrota do meio da semana passada. Meteu Zé Roberto, Elano e Maxi Rodriguez  ao mesmo tempo, abrindo mão de ter três zagueiros e amargou uma derrota inesperada para  os catarinenses.
                                        
                                                   

domingo, 13 de outubro de 2013

Opinião





A Palavra do Presidente

                                    Eu ia ignorar olimpicamente esta última manifestação do presidente Koff rebatendo Luxemburgo, mas como fui um defensor da renovação de contrato na virada do ano, resolvi não deixar de postar algo.
                         A não renovação de contrato de Luxa era naquele momento um contra-senso, porque fez uma excelente campanha, ficando atrás de um Flu que ganhou com excepcional percentual de aproveitamento e disputou "pau a pau" com o Atlético Mineiro, futuro campeão da LA, o vice-campeonato até a última rodada e todo o bom planejamento não sugere ruptura num trabalho que mereceu apenas pequenos reparos. Isso é da biografia do Koff.
                                        As críticas que se faziam eram muito mais ligadas a personalidade e ao histórico recente do treinador do que ao seu  trabalho à frente do Imortal no Brasileirão.
                                       O fato de não ir para cima no último Grenal com 11 contra 9, qualquer pessoa atilada sabe, nem precisa ser cientista social, que aquela partida era especial, porque acreditava-se que era a última do Olímpico e havia o espectro do primeiro Grenal, ali disputado em 1954 pairando sobre a multidão e jogadores. O fator emocional determinou aquele comportamento. Não perder o último clássico era a palavra de ordem. Do presidente anterior ao mais humilde torcedor. Imagina perder num lance fortuito com superioridade numérica em campo. Seria pior que o Mazembaço.
                                O presidente faz muito bem em rebater publicamente o treinador, porque ele representa a instituição, mas ao usar o argumento de demissão por incompetência, me parece mais uma saída encontrada para não deixar sem resposta os jornalistas, principalmente, porque Luxa foi demitido no final do recesso da Copa das Confederações e não no início deste intervalo como recomendaria a reflexão e bom senso. Luxa saiu por desafiar a autoridade do presidente. Ali, naquele momento, Koff ficou embretado e tomou a decisão. Se fosse apenas pelos resultados de campo e falta de títulos, teria sido "apeado" do cargo bem antes.
                                   Essa rusga mais parece uma daquelas de final de sociedade, profissional ou afetiva, onde as partes saem tiroteando, depois de fazerem juras de amor. O tempo se encarregará de esfriar os ânimos e a verdade emergirá.
                                   Por hora, a versão oficial a ser aceita será essa, embora a equação deste episódio seja  2+2 = 5, como um dia o Caetano já cantara. Não fecha.
                                        

Opinião



O que que há com nossa Imprensa?
                                         
                                               Dormi tarde, acordei cedo para um Domingo. Muito em função de ficar matutando sobre o que está acontecendo com a nossa Imprensa. Ela está mais fraca e interesseira ou só agora, depois de muitos anos "caiu a ficha para mim"?
                                       O que distingue o desempenho de ontem no Maracanã daquele realizado no Morumbi há poucos dias? Teria o Tricolor ficado tão atrás e abdicado de atacar, muito mais ontem do que contra o Tricolor paulista?
                                          Não há necessidade de grandes reflexões para se chegar a esta conclusão: o resultado, tão somente o resultado. Eis o fator de olhares diferentes nas análises.
                                             Ficou claro que as críticas variam de acordo com a conquista dos 3 pontos e isso deve ser conveniência do profissional ou orientação da chefia, porque se estes jornalistas encontraram diferenças entre a postura gremista que deu 6 pontos contra São Paulo e Botafogo e o empate contra o Flu, então eles tem que pedir demissão ou mudar de ramo.
                                              O Imortal fez o mesmo jogo, ou como eles falaram e escreveram; jogou feio e objetivo, futebol de resultados, jogou por uma bola só, foi pragmático, etc...
                                              Ontem, a toada foi a mesma, especialmente se compararmos com a partida contra o São Paulo. Em ambos os confrontos, os goleiros se sobressaíram, em ambos o Grêmio não saiu de uma postura defensiva, ontem até teve mais chance; Souza, duas vezes, Barcos e grande defesa do arqueiro, no segundo tempo teve mais volume de jogo que no Morumbi.
                                              Aí eu leio que a defesa deixou muito espaço para o atacante das Laranjeiras invadir e bater para empatar. Correto, corretíssimo, mas o que aconteceu com o zagueiro são-paulino Antônio Carlos no lance final com o agravante que era uma bola parada e ele perdeu o empate dentro da pequena área com a "esfera roçando" a trave esquerda de nosso guardião?
                                             Prefiro elogiar o destemor do Sobis e sua vocação para chutar, a bola resvalou em Rhodolfo que estava onde devia estar e por azar, a pelota tomou um rumo acidental e, além de decretar o empate, também serviu para desvelar a face de muitos cronistas profissionais. Convido os amigos a olharem as notas da RBS para os jogadores do Grêmio; 5 para o Rhodolfo é uma das muitas pérolas que o analista nos brindou.
                                          Aqui está um que mesmo nas vitórias contra o Botafogo na Arena e na goleada contra o Bahia, fez reparos a atuação tricolor. Acho que o time deveria ser mais ofensivo, mas não vi diferenças (para menos) na postura e estratégia gremista, nas vitórias e neste empate. Essa conduta dentro de campo fez o Tricolor ganhar vários confrontos longe da Arena, portanto, alguma coisa está errada na análise destes comentaristas.
                                          Finalizando; dei uma passada no blog recém criado pela RBS para os torcedores, um gremista, outro, colorado e, apesar da boa intenção e uma pseudo visão de marketing na tentativa de abocanhar este novo filão, acho que a médio prazo se revelará um tremendo equívoco, visto que falta-lhe o essencial, a naturalidade e independência. As críticas quando se tornarem pesadas num momento de crise dos clubes, receberão um banho de água fria e a orientação de "baixarem a bola" por interesses diversos que eu imagino, mas não tenho conhecimento para elencá-los agora. Também por outro fator até "angelical" de tão ingênuo, isto é, quando profissionais pertencentes a empresa, forem fortemente contestados pelos comentaristas do blog; aí, com certeza, pressionados pelos colegas atingidos, vão "tirar o pé do acelerador" e a poda aos comentários será uma realidade. Nasceu artificial.
                                       É isso, gente; resumindo se a atitude e a estratégia não serviu ontem, esses profissionais vão ter que revisar o que escreveram nas vitórias, porque as diferenças entre esse empate e os triunfos anteriores passam apenas pela bola do atacante do Flu que entrou aos 45 minutos do segundo tempo.

PS: Como dever de justiça, para mostrar que há "luz no final do túnel"; faço essa inserção pós-texto para mostrar o que é independência e isenção, além é claro, de muito conhecimento sobre o assunto. Trata-se da crônica do MM em seu blog sobre a partida de ontem, não por acaso, um blog independente.
http://mariomarcos.wordpress.com/

sábado, 12 de outubro de 2013

Opinião



 
 
Gol acidental tira vitória do Grêmio
 
                                   Um compromisso logo após a partida me fez postar somente agora.
Antes de qualquer análise, afirmo que gostei do Grêmio. Esteve bem melhor do que nas vitórias contra o São Paulo e Botafogo, por exemplo. Um desempenho que já quando o cronômetro batia nos 15 minutos da segunda etapa, nos dava a sensação que a vitória não escaparia. Um chute no final do jogo, um desvio e os 3 pontos escorreram pelas mãos, quando estas já se fechavam em torno deles. É do futebol.
                                   Os 11 que saíram jogando estiveram muito bem. Na primeira fase, Pará, Barcos, Kléber e Souza se destacaram, mas ninguém mais se sobressaiu do que Marcelo Grohe. O goleiro dentro de seu estilo que lhe exige muito arrojo, fez defesas importantíssimas que garantiram a vantagem obtida no oportunismo de Bressan que apanhou o rebote da trave, justamente em sua cabeçada inicial.
                                 Deixei de propósito para este parágrafo, o grande nome do confronto; trata-se de Rhodolfo que foi castigado pelo desvio da última bola, pois bem, esteve perfeito em todos os lances e aí fica difícil entender como um zagueiro desta qualidade tenha ficado na reserva no São Paulo, especialmente se compararmos ao atual estágio de Lúcio mais Rafael Tolói ou Edson Silva. Melhor para nós que ganhamos um beque de excelência.
                                    As modificações não surtiram o efeito desejado, Adriano, cansado e de muito boa atuação defensiva, cedeu lugar a Matheus Biteco que não rendeu o esperado. Wendell e Elano, também não acrescentaram nada, embora tenham contra si a escassez de tempo para jogar.
                                     Na tarde/noite que voltaram as defesas espetaculares e o gol indefensável, o ponto que o Tricolor trouxe, trouxe também um sabor amargo de frustração.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Opinião




A Maior Bobagem Que Postei
 
                                      Antes de chegar a tal bobagem do título desta crônica, tratarei de alguns assuntos que foram evidentes nesta sexta-feira. Vamos a eles:
- Com a lesão de Dida, Marcelo Grohe entra numa fogueira, mas é um goleiro curtido, está há 8 anos no grupo profissional e pode reacender a discussão sobre o herdeiro da camisa 1 que foi de Victor. O Grêmio vai precisar dele
- Barcos jogou muito mal na quarta-feira e terá uma boa chance para retomar as suas performances que tanto ajudaram o Tricolor a subir na tabela. Foi no Rio que o Pirata realizou uma de suas melhores atuações naquele 3 a 0 sobre o mesmo Flu, na época comandado por Abel Braga
- Sem Werley, mesmo assim, Renato manterá o trio de zagueiros com Rhodolfo, Bressan e Saimon. Acho uma medida saudável, até porque Saimon não vem comprometendo e Bressan estabilizou. Rhodolfo, desconfio que é quase unanimidade entre críticos e torcida
- Até este momento, não sei qual a formação do meio; pela lógica, Adriano, Souza e Ramiro, mas não fecho a questão
- Passado dois dias, pelo que li aqui no blog e na grande mídia, aumentou o sentimento de frustração da torcida pela (im)possibilidade de redução da distância para o Cruzeiro na rateada contra os catarinenses. Paciência! O jeito é olhar para o final de semana
- Por fim, a bobagem que o título prometeu: Desconfio que Koff e Renato estão alinhavando a volta de Ronaldinho Moreira para o encerramento da carreira dele, jogando uma Libertadores pelo time de seu coração. A foto que postou para homenagear o Dia das Crianças é, no mínimo, intrigante. O filha da Dona Miguelina está próximo de vestir a 10 do Imortal 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Opinião





Ainda sobre a derrota de ontem

                                           Vou  enumerar a seguir, alguns pontos que ficaram martelando na minha mente desde ontem à noite:
- Quando escolhi o título da postagem anterior, logo após a partida contra o Criciúma, ele tinha um recado bem claro; isto é, a Arena não "ruge", não assusta o adversário. Há vários fatores que merecerão uma postagem mais adiante, por enquanto, fico com esta afirmação apenas. Atualmente, o estádio tricolor é campo neutro
- Renato escalou mal o time, mas ele foi absolutamente coerente com a sua conduta até agora; não teve medo de arriscar. Em dois momentos anteriores, seu desassombro valeram muitos pontos e vitórias importantes. Refiro-me a entrada de Rhodolfo no Grenal, introduzindo o 3-5-2 e mais tarde, quando fez jogarem juntos Vargas, Kléber e Barcos. Desta vez não deu certo, mas a coerência de assumir riscos foi mantida pelo treinador
- Há necessidade de se preservar todo e qualquer jogador do elenco, não é hora para "demonizar" este ou aquele, titulares ou reservas. O grupo é este e seguirá o mesmo até o final do campeonato
- A má jornada de Barcos, contraditoriamente, escancarou a sua importância para o time. Quando afundou, levou junto o poderio ofensivo do Tricolor. Verdade que Kléber fez muita falta, igualmente
- Se é verdade que estamos aborrecidos diante de uma derrota difícil de digerir, também é "vero" que o Tricolor está sabendo melhor administrar os caminhos para o topo do que seus concorrentes. A classificação mostra isso
- Dentro do que postei há dias sobre dois campeonatos, um do Cruzeiro, o outro dos demais; empatar no Maracanã não será uma tragédia, pelo menos, a priori
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