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domingo, 31 de janeiro de 2021

Opinião




Sem alma, sem ânimo, sem futebol 

Mais um empate; mais um com sabor amargo, pois a vitória escapou na cobrança mal-sucedida de Jean Pyerre diante de um time limitadíssimo, quase convencido de seu rebaixamento.

O Grêmio sinalizou para todo mundo, aí, incluindo o seu elenco, que o Brasileiro virou estorvo, que se pudesse perder as demais partidas por WO sem punição, seria uma bênção, independente de desrespeitar a sua imensa torcida, que é a razão de sua existência.

Meteu nove reservas, castigou Jean Pyerre e deu mais uma chance para que todos se convencessem de sua "utilidade".

Alguns aproveitaram e se deram bem, caso de Paulo Miranda e David Braz, mas aqui, uma ressalva: isso não tem a ver com a fragilidade do adversário? Fiquei com essa dúvida.

No meio de campo, mesmo com alguns vacilos (prender demais a bola), Darlan demonstrou que está à frente de Thaciano nas alternativas de reposição.

Na frente, Isaque afundou, porém, novamente coloco uma interrogação: é ali o lugar dele? Não sei. Não sei se tem futebol para integrar o elenco gremista. Eu teria iniciado com Luiz Fernando, apesar das características distintas entre eles.

Ferreira começa a demonstrar uma fragilidade física que não é exatamente por cansaço. Os seus duelos individuais me passam a impressão de faltar massa, corpo para a superação nesses enfrentamentos.

Não queria usar esta expressão, no entanto, ela é a que melhor sintetiza esse momento: parece final de festa.

O presidente tem que agir, senão, o clube vai chegar desmontado, dilacerado no ponto mais alto da disputa da Copa do Brasil.

sábado, 30 de janeiro de 2021

Opinião



 Mejor no hablar de ciertas cosas

A postagem deveria ser intitulada "Histórias mínimas sobre comentaristas de Arbitragem", mas como estou ouvindo Sumo, uma grande banda argentina do falecido Luca Prodan, pesquei o nome de uma de suas músicas, porque tem a ver com o texto.

Corria o ano de 2001, Tite no Grêmio, Hélio dos Anjos no Juventude, campeonato gaúcho, dois jogos, ambos no Alfredo Jaconi, como se sabe, reduto caxiense, o primeiro, 1 a 0 para o Juventude, gol de pênalti de Dauri (ex-Grêmio), o segundo, 3 a 2 para o Tricolor. No primeiro, Carlos Simon no apito, no segundo, Fabiano Gonçalves.

Seriam jogos que não teriam nenhum adicional, além dos tradicionais condimentos; campo ruim, adversário renhido, estádio lotado, muita disputa, porém, o comentarista de arbitragem largou duas pérolas que entraram para confirmar o corporativismo infame que há entre a classe sopradora de apito. Vamos aos eventos:

a) Na primeira partida, o Juventude ataca pela direita, há o cruzamento e a bola bate na mão de Anderson Polga. Pênalti na opinião do comentarista, porque Polga, mesmo que não tivesse a intenção, ao abrir o braço, aumentou a "amplitude" de seu corpo, tirando proveito da situação, prejudicando o oponente. Penalidade bem marcada. Dauri cobrou e definiu o 1 a 0.

b) Segunda partida, o Grêmio (que venceria a partida) ataca pela esquerda, Paulo César Tinga cruza para a área e a bola encontra o braço aberto do volante Sídnei (mais tarde com o sobrenome Lobo, virou auxiliar técnico de Mano Menezes). Lance mais claro do que o de Polga. Fabiano Gonçalves não marca pênalti, apenas escanteio. Análise do mesmo comentarista da jornada anterior (letra A): acertou o juiz, porque o jogador não pode correr com os braços colados ao corpo, "calção não tem bolso", disse ele. 

Depois de recolher no chão os butiás que me caíram do bolso, passei a não dar atenção aos analistas de arbitragem.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Opinião




O Erro de Avaliação da Lateral Esquerda 

Ouço e leio que a lateral esquerda, seu novo titular, melhorou. Que Diogo Barbosa acrescenta qualidade ao time, em especial, na parte ofensiva.

Não compartilho desta ideia, ele pode ter atuações mais vistosas, luzidias que o antigo ocupante da posição, Bruno Cortez. Nunca pensei que teria saudades do futebol deste último.

Diogo Barbosa não deveria ter sido contratado, não pelo valor que foi noticiado. Suas passagens pelo Goiás, Botafogo, Cruzeiro e Palmeiras foram marcadas pela insuficiência defensiva, tanto no mano a mano, quanto no sentido coletivo na arte de evitar gols.

Nas duas derrotas consecutivas do Grêmio, a sua deficiência de marcação, de noção de espaço, de densidade defensiva, ficaram escancaradas.

Abel Hernandez no clássico, Éverton Ribeiro e Isla, ontem, chegaram livres, leves e soltos na cara do goleiro. Um horror!

Bruno Cortez com todo o seu histórico de contestação, já evitou muitos arremates e desarmou lances capitais, apenas com o senso coletivo de marcação, em especial, quando fecha para a zaga, nas vezes em que o setor defensivo tem que se movimentar para o lado direito. A sanfona, com ele, funcionava.

Se Cortez não é a solução (e não é), pelo menos, neste quesito (defesa), dá de goleada em Diogo Barbosa.

Infelizmente, o time vai sofrer alguns reveses até se convencer que incluiu mais um problema na sua biografia ao efetivar Diogo Barbosa.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Opinião

 



Ao Natural

Se a gente abstrair a condição de gremista ao olhar esta partida; dá para ver de forma cristalina, o oceano que separa os dois times. Uma loucura. 4 a 2 ficou barato demais. 

O Flamengo segue sendo o melhor time do Brasil, infelizmente para ele, não soube contornar com serenidade a partida de Jorge Jesus. Oscilou demais e pode pagar um preço caro por isso.

De um lado dois laterais qualificados, dois armadores ocupando os lugares que seriam dos volantes (Diego e Gérson), dois outros  armadores com vocação para o ataque (Éverton Ribeiro e D'Arrascaeta), 2 atacantes de Seleção (Gabriel e Bruno Henrique), do outro, um time bagunçado, elevado à potencial máxima pela condição anímica, talvez, também pela carência na preparação física, penalizado pela derrota no clássico na forma como ocorreu (erros de arbitragem), pela reação externada publicamente pelo treinador que ameaçou jogar a toalha, quando falou em atuar com o time de transição. Isso poderia ter resultado na maior goleada do campeonato. 

O Grêmio tem que agradecer a Deus pelo "só 4 a 2". A vitória na primeira etapa é uma daquelas aberrações do futebol. Vanderlei segurou lá trás e Diego Souza se mostrou oportunista e técnico; outro atacante poderia desperdiçar o lance que resultou no seu primeiro gol.

Olhando apenas para o Tricolor: Rodrigues parece um bom zagueiro, mas alguns movimentos seus só confirmam a excelência do futebol de Geromel. Porém, esta zaga bem protegida, talvez não vazasse tanto. Na hora, no calor da partida, não ficam nítidos os buracos defensivos que, na verdade, começam pelo pior setor do time, o meio de campo. Deu até para ter saudade de Lucas Silva. Sua saída "escancarou" o miolo do meio de campo, onde os rubro-negros passearam. Depois, no compacto, um desastre gigantesco.

Jean Pyerre, outra vez medíocre. Matheus Henrique melhorou um pouco, mas estava mais preocupado em levar o terceiro amarelo para não enfrentar o "fraco" Coritiba e limpar os cartões.

Ferreira não foi bem, mas jamais deveria ter saído, salvo cansaço. Diego Souza, o melhor, isto pela produtividade e Alisson, bom, ele não tem culpa de ser escalado. Para o resto de 2021, ele deve ser incluído numa transação. Por favor!!!

As trocas enfraqueceram muito a parte tática. O time virou uma geleia, uma massa disforme que tem que festejar o "só" 4 a 2.

Jogadores como Pinares passarão pelo clube sem que se saiba qual é a sua real qualificação, porque não tem sequência, não tem posição certa, não tem 45 minutos para apresentar o mínimo. Deve estar se questionando se fez a escolha correta.

O Grêmio se aproxima perigosamente da zona da Sul Americana, o que para ele é o certificado que o trabalho está mal feito. 

Uma frase como "o Grêmio pratica o melhor futebol do Brasil" dita após uma vitória mascarada diante do Vasco, demonstra, primeiro, um equívoco de análise, segundo, um equívoco de estratégia. Uma frase que só tem prejuízo para o time e clube.

Do jeito que está, a conquista da Copa do Brasil virou uma miragem.

Seguem os melhores momentos:




Opinião



Ferreira precisa de Sequência 


Excetuando os "fora-de-série", ainda assim, alguns, o jogador jovem precisa de sequência e confiança. O treinador tem que chegar para ele e dizer claramente, que tranquilidade para tentar, arriscar, "ser ele próprio", o professor dará.

O que acontece com Ferreira é o contrário; o camisa 47 quase sempre tem menos de 45 minutos para entrar e resolver a partida.

Pode até não confirmar, mas é justo que mereça as mesmas oportunidades que outros atletas que vem comprometendo pela inconsequência de seu futebol (Alisson e Thaciano).

Ferreira não é um guri, recém saído da base, precisa de oportunidade e o Grêmio, de soluções.

O Tricolor que tem a defesa menos vazada, menor número de derrotas e um dos maiores artilheiros do ano (2020), por isso, precisa achar a razão para ter apenas 12 vitórias em 31 partidas.

A insistência com atletas limitados é uma dessas causas, a falta de oportunidades aos promissores, é outra.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Opinião




A Única Estatística que Importa 

Alguém poderá dizer; "logo tu, que passou a vida inteira lidando com matemática e estatística sair com essa?". Pois é, mas o futebol é tão peculiar que tem suas visões e regras próprias como por exemplo, criar um instrumento para reduzir erros de arbitragem (Var) e ignorá-lo por completo ao bel-prazer.

A estatística que me importa e que aceito é a seguinte: o clube que chegar em primeiro lugar na trigésima oitava rodada do Brasileirão terá 100 por cento de chances de ser campeão. Aposto o que quiserem que será assim.

Antes disso, é pura falta de assunto ou dar fama e destaque a coadjuvantes de final da fila, louco por luzes.

O Internacional há 8 rodadas, que chances matemáticas teria de ser campeão, isto é, há 24 pontos a serem disputados? E se vir a queda? A estatística vai seguir acertando, o que importa para o torcedor ter 75%, ser neste instante, o favorito para o título? O São Paulo na virada do turno era o ficha número 1 para vencer e aí? A estatística nunca erra, é questão matemática, mas, renovo: E aí?

Sem falar nos oportunistas que estão sempre rondando os programas esportivos com seus "estudos" e "percentuais".

Lembro que há muitos anos, quando ainda ouvia o finado Sala de Redação, o matemático que estava participando de forma entusiasmada, apontou seus números e havia dois clubes com idênticas performances, mas com prognósticos diferentes para conseguir ser campeão. Estava na bancada do programa o histórico e inteligentíssimo jornalista Paulo Santana, que fez a pergunta: por que os números não eram iguais? o matemático tascou: " o time ... tem elenco de maior qualidade". Santana prontamente, revidou: - Isso não é matemático!

Lógico que o sujeito ficou desconcertado. Ficou triste, tristinho, ...

Por essas e outras que acho uma grande bobagem a  divulgação de percentuais de chances para campeonatos de futebol.

Perda de tempo. Um saco!


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Opinião




Encarando com Seriedade 

Torço para que o discurso de uso de time de transição (e aqui, a ideia imagino, é a de passar desinteresse, desmobilização pelo campeonato) seja apenas de uso externo. Internamente, a estratégia traçada  será outra. Espero.

Os erros de arbitragem não são apenas justificativas para a derrota; eles estão rendendo polêmica, vide PVC, que vai ao encontro do escrevi ontem. Não consigo entender como alguém não ache pênalti no lance do Ferreira, mas tudo bem...

Retomando o primeiro parágrafo, o Tricolor precisa jogar para vencer com o que tem de melhor, isso não quer dizer, repetir as últimas escalações, mas o melhor da "cabeça", do ânimo, porque um queda maior na tabela afeta o psicológico, o que pode transformar uma decisão de Copa do Brasil, numa "Copa do Mundo", trazendo uma carga emocional maior do que ela naturalmente já possui.

É preferível enfrentar o Palmeiras com um time renovado no espírito, talvez com uma boa sequência de vitórias do que chegar cambaleante, cheio de dúvidas quanto à possibilidade de levantar a taça. 

Além do mais, o Coirmão pode ser campeão por suas próprias forças e será mais constrangedor, se isso acontecer, tendo o seu maior rival afrouxando inutilmente as suas partidas.

Sem falar que a torcida gosta de ver seu time sempre vencendo.

Pretensamente, sugiro que a opção dos dirigentes e comissão técnica seja por manter os jogadores vitais para o time como Vanderlei, Kannemann, Diego Souza, reanimar Pepê e investir naqueles que tem sangue nos olhos, loucos por uma chance de sequência, casos de Ferreira, Vanderson, Darlan e Luiz Fernando.

Ah! e ter uma bela conversa com Jean Pyerre e Matheus Henrique.

Sem esquecer de promover alguns nomes da transição.

Vencendo, o tititi da Imprensa, em especial, desaparece e o clube começa a planejar o verdadeiro 2021.



segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Opinião




Jogar e jogar mais 

Para o bem do Grêmio, o Grenal de ontem tem que ser passado; isso, de forma urgente.

O que deve sobrar dele é: mesmo jogando aquém de suas possibilidades, o Tricolor foi sacaneado pela arbitragem. Perdeu para o soprador de apito.

Mas tem a questão de jogar com o time de transição. Claro que não! O campeonato não acabou. Lembrem-se da Batalha dos Aflitos, imaginem se os dirigentes da época tirassem o time de campo.

O que Renato deve fazer é "fingir" que vai usar a transição. Fazer de conta que Ferreira e Vanderson são do time de baixo. Botar os guris. Quem sabe dar mais oportunidades para Guilherme Azevedo e Guilherme Guedes?

Para reforçar a veracidade; trazer um volante (Fernando Henrique), promover Elias, pensar em Rildo, soltar Pedro Lucas ou outras promessas que a Comissão Técnica conhece e nós, torcedores, simples mortais, ainda não conhecemos. Óbvio, não todos de uma vez, mas sem o peso da cobrança, isto é, não querem que o Grêmio seja campeão (palavras do treinador), então, gurizada, entrem e sejam felizes.

Isso é que é preciso. O choro, se sabe em nível continental (episódio River Plate) e nacional (episódio São Paulo), não resolverá os problemas do clube, nem do time.

Agora é jogar o restante do campeonato e o mais importante: jogar bem mais do que vem jogando. São 7 partidas, então que sejam 7 decisões, depois, é olhar a tabela e ver o que ela reservou na 38ª rodada. 

De preferência com alguns meninos. A gente combina: não serão só os garotos da transição, mas dá para fazer de conta que é assim.

A história do Tricolor é recheada de "voltas por cima", depois de sacudir a poeira. Está aí o episódio de 2005 em Pernambuco, como exemplo.

Essa derrota de ontem precisa deixar lições.

Assim é um clube grande.



Opinião

 



Parece estar escrito nas Estrelas

A última fronteira que dá acesso ao título, vencer este clássico, fato que não ocorria há 11 edições, foi superada pelo Inter. Por coerência, admito que o Inter botou a mão no caneco. Caneco que ninguém quis ou quer, pelo que se vê.

Nesta provável conquista está um elemento que se pode chamar de Deus, destino, forças extraordinárias ou qualquer outro fator que não permita racionalizar, basta analisar sem muito aprofundamento: um clube endividado, páginas policiais entrando na sua pauta, o gestor de futebol não renova (Rodrigo Caetano) o melhor jogador se lesiona gravemente (Guerrero), mais outros três titulares, durante o ano tem idêntica lesão, o clube não chega à final do Gauchão, seu atleta mais emblemático pede para sair (D'Alessandro), eleições no meio do campeonato com cenas policiais também, o treinador que era a sensação do campeonato salta fora, o time despenca na tabela, um atleta de carreira mediana, começa a empilhar gols como nunca em sua biografia (Galhardo), quando volta à seca, surgem os guris, vem desclassificações traumáticas (LA e CB); aí tudo se alinha. Vem impensáveis 8 vitórias consecutivas no Brasileiro.

Isto não é planejamento. Está parecendo 1979, depois de um terceiro lugar no Regional, o tri invicto.

Como a Esperança é a última que morre: se não é planejamento, dá para suspeitar que a fase mágica termina, que os fatores que alinharam os caminhos de forma sobrenatural podem se desencaixar a qualquer instante, sem explicações racionais.

Resta saber, se ela (a fase mágica) se esgotará num tempo que permita a reação dos concorrentes, isto é, dentro deste campeonato.

Isto é o futebol.

E o Grêmio? Bom, há muitas postagens pela frente para analisar seus descaminhos.



domingo, 24 de janeiro de 2021

Opinião




Grêmio toma virada no final 

Clássico de uma derrota doída, mas previsível, porque à medida que o Grêmio avançava na invencibilidade, se aproximava do final dela.

Esse Grenal do jeito que terminou, ficou parecido com aquele de 2003, Tite no Grêmio, Muricy no Inter, Luiz Mário abriu o placar e o Inter virou, arrancando para momentos vitoriosos em anos seguintes.

Independente se foi merecida a vitória do Inter (acho que o empate era mais justo), o conjunto recente da obra gremista é muito ruim. Até a classificação em cima do São Paulo, agora se vê que não foi a epopeia que pareceu.

Sobre o jogo de hoje, o Tricolor escapou de perder na primeira etapa, uma bola na trave e duas defesas importantes do goleiro gremista, impediram a abertura do placar.

A lesão de Geromel (sem relação com a anterior) foi uma ducha de água fria, a atuação de Alisson foi calamitosa, Matheus Henrique, muito mal e Pepê segue sumidaço. Sobrou pouca coisa positiva.

Na etapa final, Peglow perdeu um gol incrível na pequena área e aí, o Grêmio começou a jogar, Diego Souza cresceu, perdeu dois gols em momentos capitais, logo em seguida, deixou Jean Pyerre livre para concluir.

As mexidas de Renato melhoraram muito, enquanto que Abel errou na troca. Naquele instante, a vitória estava encaminhada. Faltaram duas situações: a marcação de penalidade em Ferreira e o time prender mais a bola, sem fazer faltas bobas que possibilitassem levantamentos para a defesa gremista.

Fica como ensinamento que tem jogador que não merece ser titular e outros que estão jogando muito pouco. Que o histórico de empates estava dando o seu recado. Até matematicamente, empates estão mais próximos das derrotas que das vitórias.

O Inter ganhou no lance mais antigo de times que estão perdendo no final, o chuveirinho, e se deu bem. 

Outra certeza: a bola entra no gol em que ela está mais próxima. É da física.

Agora, o negócio é torcer para que o Palmeiras ganhe a Libertadores e a Copa do Brasil, para ele, seja um estorvo.

Esperar por cirurgia no time (nem falo em comissão técnica) é equívoco, é desconhecer a biografia do presidente.




sábado, 23 de janeiro de 2021

Opinião




O Meio de Campo 

A primeira frase desta postagem é a que eu acredito nas chances do Tricolor sair vencedor deste clássico. Não quero deixar dúvidas.

A segunda diz respeito ao meio de campo gremista, que julgo ser o ponto de desequilíbrio do time; a defesa é a melhor do certame e o ataque  vai bem à medida que é abastecido. Diego Souza tem média 1 gol a cada 2 partidas e Pepê é um grande jogador. O calcanhar de Aquiles do time reside ali, no meio.

Renato pode ousar, trazendo Lucas Araújo ou Fernando Henrique da transição, talvez, colocar Darlan na de Matheus Henrique; este indo para o lugar de Alisson ou até, Ferreira. Vale lembrar pela condição de jovens, Pepê e Ferreira podem compor os 3 do ataque (4-3-3) e recuarem para o meio (4-1-4-1).

Recordando: Anderson (Andershow), Mário Fernandes e Wallace estrearam entre os 11 em Grenais com Cuca, Paulo Autuori e Luiz Felipe, respectivamente.

No presente, a sensação que se tem é que se mantiver um quarteto formado por Lucas Silva, Matheus Henrique, Jean Pyerre e Alisson, a vitória só virá por uma jornada desastrosa do adversário.

Alternativas, Renato as tem.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Opinião




A Última Fronteira 

Este crônica é na verdade, a segunda parte do desabafo que começou com o "Antes Tarde...", recém postada.

Engana-se quem pensar que este Grenal é "páreo corrido". Grenal é Grenal, conforme Ildo Meneghetti, falecido patrono do Coirmão. O Inter amassou o São Paulo, mas quem é rodado no futebol, sabe que as goleadas tem origem em duas fontes: quem vence e quem perde. O São Paulo, eu já desconfiava e postei aqui que era passível de ficar para trás, teve dois reveses: a desclassificação para o Grêmio na Copa do Brasil e a exposição incômoda (diria, fatal) do "monólogo" nada abonador de Diniz com Tchê Tchê, A bola pune, como diz a Lei de Muricy (Martinho da Vila, perdoa meu trocadilho) e dá para acrescentar; a boleirada pune, também. Diniz perdeu o elenco.

O Inter fez por merecer, mas o Grêmio será outro neste Domingo. Se será suficiente para empatar, de novo, não sei, porém, deverá ser outro gênero de "filme"; sai a comédia e entra o suspense.

Time o Tricolor tem; Vanderlei, Geromel e Kannemann, juntos, perderam só duas partidas, sendo que uma delas, terminou com eles dando a volta olímpica e botando faixa (derrota para o Caxias). Igualmente, a dupla de zaga jamais perdeu clássico. Pode perder? Pode, mas são elementos anteriores ao jogo que podem ser relevantes. 

O Grêmio tem condições de sair vitorioso, mas para isso terá que mudar nomes e postura. 

Se perder, dará o oxigênio para o Inter buscar o impensável título depois de mais de 40 anos de seca.

O Grenal será para os colorados, a última fronteira que, cruzada, representará novas terras férteis e oceanos navegáveis para alterar a gangorra gaúcha.

Este Clássico não será pouca coisa.

Opinião




Antes Tarde ... 

Para não cansar os amigos, vou fazer duas postagens, pois o que fervilha na cabeça, exige muitas ideias e muitas linhas, o que poderia ser cansativo.

Esta primeira parte, eu começo com um desabafo do dirigente gremista Nestor Hein, vide Estamos Envergonhando. Finalmente! Gente, é preciso que alguém que tem o poder de influenciar o presidente Romildo, aja logo.

O que se vê é um discurso acomodado que não deu certo em anos anteriores como dizer que o Grêmio é um dos três únicos que está em todas as competições (LA, CB e Nacional); aí, vai caindo fora até chegar ao final da temporada comemorando Regional.

O grupo está acomodado, atrapalhado e outra parte, desanimado. Alisson está acomodado; sabe que tem um decreto que o faz vitalício entre os 11, Thaciano está atrapalhado: já foi meia esquerda, volante, segundo volante, quarto homem pela direita; atuou na lateral direita e contra o Ceará na segunda rodada, terminou a partida como centro avante. Pepê está desanimado, porque não vai agora para a Europa e Ferreira, em breve, vai desanimar. Pinares, idem.

Mas tem um problema crônico e extremamente nocivo; Yuri Alberto tem 19 anos, conseguem imaginar o estágio dele no Grêmio? Provavelmente, ele estaria brilhando na Vieirão, Gravataí, Morada dos Quero-Queros, Alvorada e no CT Hélio Dourado, Eldorado do Sul, no grupo de transição, assim como ocorreu com Tetê.

Vale lembrar que Ferreira, 23 anos completados em 31 de Dezembro, está sendo "lapidado" pelo treinador. Permanecendo esse pensamento, em Junho, quando será efetivado no lugar de Pepê, corremos o risco de ouvir que a paciência e prudência, resultaram no sucesso dele. É mole?

O Grêmio foi vice nos pênaltis na Copinha São Paulo em 2020, perdeu realmente no "detalhe" e não consegue colocar ninguém no time principal. Por que?

O Tricolor focado, ajustes pontuais no meio de campo e mudança de discurso do comando técnico, estaria na ponta da tabela, sendo o time a ser "batido". Exagero?

Olhem para o lado (ainda tenho esperança que perca o título), quatro titulares importantes com lesões graves, noticiário policial rodando os velhos dirigentes e presente na disputa eleitoral recente, dívidas grandes, abandono do treinador que o havia colocado em primeiro lugar, desclassificações em tiros livres (LA e CB), derrotas com o novo técnico na arrancada; agora, comparem com o "céu de brigadeiro" que é o Grêmio, sem oposição nestes últimos anos. Não era para já estar com a mão na taça?

A Direção tem que entender que campeonato brasileiro pode não dar muito retorno financeiro, mas para a massa torcedora é mil vezes mais importante ganhar uma edição do que uma quina de Copas do Brasil.

Precisa desenhar?



quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Opinião




Empate para Torcedores com Nervos de Aço 

Grêmio e Atlético Mineiro protagonizaram uma partida que dá para chamar de "receita para tirar o torcedor do sério".

Explico: Diferentemente de um jogo decisivo de mata-mata, por exemplo, fui para frente da tevê de sangue doce, esperando qualquer resultado, após ver a escalação do Tricolor. Pensei: Não vou me estressar, acaba a invencibilidade hoje. No final, a indignação que será narrada abaixo.

O que aconteceu? O time de Sampaoli jogou muito mal, não ameaçou quase nada, fez um gol pela atrapalhação gremista. Um lance cômico, resultado: penalidade máxima que premiou o visitante. Caiu do céu a vantagem. O Galo não merecia vencer. O problema é que o Grêmio merecia perder. ***Completei a ideia (ausente no texto inicial).

Se houvesse jogo em que os times pudessem perder pontos, isto é, ficar com -1 ou -3, este seria um bom exemplar.

A formação mandada a campo por Renato, se não fosse ele quem é, seria motivadora de demissão do técnico, porque colocar um meio de campo com Alisson e Thaciano juntos, sendo que o coadjuvante Lucas Silva é outro integrante e o oscilante Jean Pyerre, o quarto, tendo Ferreira, Luiz Fernando para o lado direito e Darlan para ocupar a primeira ou segunda função do meio,  é um atentado à inteligência, uma ofensa aos atletas preteridos e um desserviço ao clube.

O agravante: não foi a primeira vez.

Coloque no cadinho de insuficiências, a sequência vacilante de Rodrigues, a discrição de Victor Ferraz, a inconsequência dos movimentos de Diogo Barbosa e  a inoperância do ataque, seja "intrinseca" ou pela "inanição" causada pelo fracasso do meio de campo em abastecê-lo, sobram Vanderlei e muito principalmente, Kannemann (Aliás, as melhores notícias da noite: não levaram o terceiro amarelo).

 A paciência do torcedor vai para o espaço por mais que ele espere o pior, porque o crescente da irritação (que causou o título do post) resulta da partida medíocre que o Galo fez e os ingressos tardios de Ferreira, Luiz Fernando e Maicon. O caso do primeiro  ser banco só pode encontrar explicação na birra do técnico.

Pinares e Éverton, também melhoraram o time, o segundo entrou na área e fez o gol de mais um empate.

Fica muito difícil acreditar que com elenco que o Grêmio tem, (seria o mole que os rivais estão dando?), se mantenha tanto tempo sem perder.

Sempre desconfiei das estatísticas.

  


terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Opinião



O Último "Provável" 

Já foi o Flamengo antes do Brasileirão iniciar, também o Atlético Mineiro nas primeiras rodadas, depois o São Paulo na virada de turno; o campeonato teve vários favoritos ao título nesta edição atribulada de 2020 que, como se sabe, terminará em 2021.

Agora, o principal candidato; aquele que está dando a atropelada na reta final, o emergente, goleou o River Plate na Argentina, colocou o Grêmio nas cordas na Sexta-feira, numa das grandes surras que se viu neste começo de ano; está na final da Libertadores a ser jogada em seu país, isto é, no Maracanã, Brasil; igualmente, é o único vivo nas três competições vigentes, ganhou o Paulistão, por fim; a cereja do bolo: pegou o tradicional rival e lhe aplicou 4 a 0, fato acontecido, depois de ter enfrentado River e Grêmio em menos de 7 dias. 

Outro fator: está com um jogo a menos que os demais.

O Palmeiras de Rafael Veiga (e de muitos outros bons jogadores), meia que está jogando o que parte  da mídia brasileira e a quase totalidade da gaúcha, pensa que joga Jean Pyerre, é o mais recente candidato ao título do campeonato nacional.

Elenco, tradição, treinador e um grande patrocinador, ele tem, resta saber se vai confirmar sua nova condição de favorito.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Opinião




O Fator Darlan 


E a fala de Renato Portaluppi não irá se confirmar; é forte a possibilidade de um daqueles cavalos paraguaios, expressão citada por ele, ganhar o Brasileirão.

São Paulo com seus muitos juniores, Atlético do bom técnico argentino Sampaoli e Inter, que da precariedade financeira e fatalidade das lesões, investiu na base com força, um deles será o autor do desmentido da fala de Renato.

Mas o mérito ou "culpa" de termos um campeão improvável está na incompetência de Flamengo, Palmeiras e Grêmio. O Palmeiras entra nesta lista, porque perdeu muito tempo com Luxa no Brasileirão. Se Abel Ferreira chegasse antes, o milagre de ganhar LA, Brasileiro e Copa do Brasil seria viável.

Chegamos ao Grêmio. Pois o Tricolor realmente decolou num dado momento do certame, porque diante das lesões pontuais (eu acrescentaria, certeiras), viu-se obrigado a lançar Luiz Fernando ou Ferreira no lado direito do ataque e muito principalmente, Darlan que se juntou a outros meninos, Jean Pyerre, Matheus Henrique, Pepê e um desses citados acima. O time rejuvenesceu, melhorou e subiu na tabela. A fase invicta apareceu com força e a frase do treinador que o Grêmio ia decolar ganhou ares de verdadeira.

Bastou o fato dos lesionados se recuperarem e o time começou " a dar para trás" na escalação. Velhas manias, velhos defeitos apareceram.

Fica sempre a incompreensível pergunta: Por que para os jovens se dá pouco tempo para acertarem e os "da tchurma" contam sempre com o beneplácito e paciência dos que comandam o clube e time?

domingo, 17 de janeiro de 2021

Opinião



O Fator Maicon 


Maicon entrou contra o Palmeiras faltando 10 minutos; acertou todos os passes, o futebol do Grêmio virou vistoso, bonito de se ver e o principal: foi consequente. Com ele, o time empatou e quase virou o placar.

Maicon revolucionou e reescreveu um final melhor e surpreendente para o confronto. Disso, resultaram rasgados elogios (justos), todos merecidos. Eu, inclusive, embora as minhas conhecidas restrições à sua manutenção na titularidade.

A mídia já projeta um lugar no meio de campo para ele.

Acontece que o desempenho recente do Grêmio com Alisson e Maicon entre os onze ao mesmo tempo é desabonador; em especial, com o segundo, quando a partida é decisiva.

Maicon ainda que em boas condições físicas, é um atleta "anacrônico" para o futebol jogado nos últimos anos. Nem discuto se é mais bonito ou elegante, apenas que é outro, onde a forte marcação, transição veloz e a resistência muscular são fatores essenciais.

Não foram poucas as vezes que assistimos o time ser contra atacado e o camisa 8 voltar trotando sem sucesso para repor a marcação com desfecho negativo do lance para o Imortal.

Com Alisson e Maicon como efetivos, só falta o retorno de Bruno Cortez para o Tricolor repetir a escalação que deu muita dor de cabeça para os torcedores gremistas.

Mantidos, tomara que o final da história seja outro, desta vez.


sábado, 16 de janeiro de 2021

Opinião




Chocolate Amargo 

Vai ficar para a história, para a estatística, um empate em São Paulo diante do Palmeiras, mas convenhamos, que fato mais esdrúxulo, para não dizer mentiroso.

O time misto do Palmeiras no primeiro tempo deu um chocolate que há muito eu não via. Vanderlei tirou o time nas costas e como grande goleiro que é, também teve a sorte; três bolas bateram na trave. Placar: 1 a 0. Placar moral: 4 ou 5 a 0. Um fiasco semelhante aqueles protagonizados diante do Flamengo nas Libertadores, ambos os jogos, ida e volta.

Escrevi na postagem anterior que ter tempo para descansar e treinar o elenco, às vezes, dependendo do "professor", isso é até prejudicial. Na mosca! Este meio de campo de Matheus Henrique, Jean Pyerre, Alisson e Thaciano, soçobrou; afundou pela frouxidão, lentidão e posicionamento equivocado. 

Para começar, Thaciano não pode ser titular; vou mais além, Alisson é uma fraude. Não engulo essa história de "jogador tático". Luiz Fernando com uma miséria de tempo em campo, contribuiu decisivamente no setor, naquele canto do gramado.

Um descuido desse tamanho na escalação, na postura tática e na questão anímica, desclassifica fácil, fácil um time num mata-mata.

Dizer que o treinador ajeitou na segunda etapa, que Renato corrigiu o posicionamento e equilibrou o confronto é verdadeiro, porém, tem que ver com que está se comparando, ou seja: era impossível produzir menos do que aquele primeiro tempo. 

E tem a magia do futebol, pois com todos os erros, todos os equívocos, por um triz, um milímetro, uma luva menor de Weverton e o Grêmio sairia vencedor naquela cobrança de falta ao "apagar das luzes".

Os destaques foram Vanderlei, acho que desde aquelas atuações de Victor, o Tricolor não via num único jogo, uma sequência de 5, 6 defesas de alto grau de dificuldade. Sem ele, o Grêmio seria goleado facilmente. Até no tento do Palmeiras, sua envergadura e reação quase impediram a sua realização.

Na defesa, destaco somente Kannemann, Victor Ferraz, discreto, Diogo Barbosa só confirmou que está aquém das necessidades do Grêmio e Rodrigues falhou grosseiramente no lance do gol palmeirense.

O meio de campo, um furo imenso. Só melhorou com a entrada magnífica de Maicon, que eu critico bastante, mas sempre em função da sua precária condição física. Ele foi a andorinha solitária do meio. Mudou a "fisionomia" da partida.

Na frente, Diego Souza se mostrou decisivo, Pepê melhorou em relação as últimas atuações.

Os que entraram, melhoraram o desempenho, casos de Pinares e especialmente, Luiz Fernando e Maicon.

O Grêmio incrivelmente se mantém invicto. São os mistérios do futebol.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Opinião




A Grande Chance da Atropelada Final 

Nesta reta final dos campeonatos, sobras de um ano conturbado, raras são as oportunidades como essa que o Grêmio vai ter amanhã, isto é, encarar um time misto pela frente, no caso, o Palmeiras que respira aliviado pela classificação no sufoco, diante do River Plate. Será compreensível vê-lo com uma mini ressaca.

Outro fator que aditiva o caminho gremista é o fato de ter uma semana inteira para recuperar o elenco e treinar o time. Verdade que isso, às vezes, até atrapalha os "professores".

Pode ser o grande empurrão que o Grêmio precisava para despertar e entrar de vez na corrida pelo título deste Brasileiro. 

Opinião




Os Pecados de quem goleia no jogo de Ida

Assisti o segundo tempo de Palmeiras 0 x 2 River Plate e revivi aquele famoso Palmeiras 5 x 1 Grêmio em Agosto de 95. Foram muito parecidos. Ambos que passaram de fase pareceram aqueles lutadores de boxe que ganharam, mas saíram com a cara bastante avariada. Foram vitórias por pontos, sem sequer conseguir o recurso de clinches, quase empates.

No caso do River ontem, ele não se classificou pela novidade chamada Var; senão, dificilmente anulariam o gol de Montiel e voltariam atrás no pênalti, onde o mesmo Montiel seria o cobrador.

Há méritos no Palmeiras de 25 anos atrás e no River Plate, porém, dá para ver defeitos nos perdedores (mas classificados).

Aquele Grêmio foi com um goleiro reserva com o dedo quebrado, sem Dinho, suspenso e Adílson deslocado para centro-médio. Entretanto, acima disso tudo estavam no peso da bagagem levada para São Paulo, um placar folgadíssimo a favor (5 a 0) e o estigma de ser um time violento. Aí, quem se violentou foi o Tricolor que esteve irreconhecível, pois quis provar que não era o grupo truculento que a imprensa do eixo alardeava. Faltaram a vibração de Danrlei, o "despotismo" de Dinho no meio de campo e a bravura de Adilson na zaga, parecendo um peixe fora d'água como volante.

Não foi o que se esperava e quase se foi.

O Palmeiras deste segundo tempo que vi, foi um time sem liderança anímica; ninguém para pisar na bola e prendê-la nas zonas longes e mortas do campo. Jogadores absolutamente assustados, independente do tempo de carreira como Marcos Rocha, Luan, Breno, Danilo, Gabriel Menino, Rony e Weverton. Todo mundo assustado.

Perdeu, porque ganhou folgadamente no jogo de ida. Caiu na armadilha de que podia tomar um, depois dois e acreditou na impossibilidade de reversão. Quando ficou 0 a 2, o River poderia ter 9 atletas, que ainda assim iria prensar nas cordas o seu adversário. Com 10 contra 11, o que se via na tela era algo como 12 argentinos contra 9 palmeirenses. Um fenômeno matemático.

O 0 a 0 no confronto de ida, fez com que o Santos tivesse outro comportamento diante do Boca; lógico, a "escaldada" do jogo de terça na Arena Parque Antárctica, ajudou na adoção de medidas preventivas.

São detalhes que decidem uma passagem de fase. 

Mais um aprendizado para os clubes brasileiros. 


 

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Opinião




Perigo Real e Imediato 

Há tempos escrevi que o sucesso na tabela do Inter poderia ser a solução para estancar o desinteresse do Grêmio, essa empáfia que faz o clube esnobar o Brasileirão e, de quebra, desrespeitar o sentimento do torcedor.

Esse filme é visto e revisto a cada ano. As desculpas são repaginadas, dá-se uma "garibada" nas palavras, nas frases e enfia-se goela abaixo o pacote artificial, atingindo a alma da massa gremista.

Agora, neste momento, não há possibilidade de ignorar olimpicamente as chances do Coirmão de alcançar o título desta versão acidentada que começa num ano e só finda no seguinte. Possibilidade real e imediata; um perigo para a gangorra Grenal tão arduamente desequilibrada pelo Imortal de forma favorável, mudar de posição.

Essa é apenas uma opinião, o blog vive quase que só disso, mas o sentimento que fica é que o Grêmio desconsidera o certame nacional, porque sempre teve a certeza que o Internacional não o conquistaria, afinal, são mais de 40 edições sem o título. Este ano parece que o risco dos Vermelhos vencerem é mais tangível.

O futebol é uma caixinha de surpresas, o Grêmio superavitário, exemplo para os demais clubes, com realizações de dar inveja, erra ao bancar o pavão e repetir a fábula da corrida do coelho contra a tartaruga.

O Inter estraçalhado, rebaixado, ocupante do noticiário policial, endividado, quase conquistou uma Copa do Brasil e humildemente, ciente de suas limitações, vai focando no campeonato que lhe resta apesar de ser o patinho feio, se comparado como os demais ponteiros da competição. Vai "comendo pelas beiradas". Pseudo Dark Horse, não se enganem.

Aqui vai um aviso para o Grêmio: - De nada valerá ganhar a sexta Copa do Brasil (que não é esta barbada que ele imagina), se o principal rival vencer o Brasileirão.

É incrível como os erros não são entendidos e corrigidos ao longo dos anos, das temporadas.

A minha derradeira esperança é ver o Grêmio tomar jeito e encarar com seriedade a disputa nacional.  Perceber que está dando uma mancada tão gigantesca, que implodirá com toda a estrutura vencedora dos anos mais recentes, quando voltou a ser competitivo.

Vencer, nem que seja apenas (na sua concepção) para ficar à frente do tradicional rival.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Opinião



É Cultural 

O Grêmio é a defesa menos vazada do certame. Este ano, esse dado é acrescido do time que menos foi derrotado, apenas 3 vezes. Se não empatasse tanto, para se ter uma ideia do estrago, trocando esses 13 resultados iguais por apenas 5 vitórias e 8 derrotas (totalizando 11 se somadas as reais), o Tricolor já teria lucro.

Eu tinha desconfiança (quase certeza) que saber se defender é algo antigo, estável, portanto, da cultura gremista de atuar. 

Para não ficar só na memória, recorri a um levantamento que abriga o período entre 2006 (ano que voltou a disputar a Série A) até 2020/21. Aí, tive certeza que independente de nomes, o Grêmio sabe exercer a arte de defender.

Foram 15 edições levantadas; destas, cinco como a melhor defesa do certame, em quatro ficou entre a 2ª, 3ª ou 4ª melhor; nessas nove utilizou cinco treinadores (Mano, Roth, Renato, Luiz Felipe e Roger) e cinco goleiros (Saja, Victor, Grohe, Dida e Vanderlei).

Das cinco vezes como melhor:

Goleiros: Victor, uma, Dida, uma, Grohe, duas e Vanderlei, uma.

Treinadores: Roth, uma, Luxemburgo, uma, Renato, duas e Luiz Felipe, uma.

Se formos buscar mais atrás nos tempos de Carlos Froner e Sérgio Moacir, a tradição fica robustecida.

Parece que a dificuldade gremista é transformar esses números excelentes em vitórias; isso passa pelo famoso equilíbrio da equipe, ou seja, a aptidão para fazer gols.


domingo, 10 de janeiro de 2021

Opinião




O Estrago desse Empate em Fortaleza

De todos os treze empates do Tricolor no certame nacional, o que eu mais lamento é esse de ontem, embora tenha o mesmo peso matemático, pois  ele ocorre numa fase em que se reabre a esperança à partir das tropeçadas do ponteiro da competição. Também, e diria, principalmente, porque o 0 a 0 deste Sábado, impossibilita algo que estava bem próximo, isto é, alcançar o São Paulo pelas próprias forças, ou seja, sem depender de terceiros. 

Ganhando do Fortaleza, o Grêmio iria para 51 pontos, se fizesse a sua parte no jogo atrasado na Arena contra o Flamengo, chegando ao mesmo número de partidas do Tricolor paulista, ficaria com 54 e teria o confronto direto em Porto Alegre, assim, tendo chance de ultrapassá-lo. 

Basta ver que o Inter limitado, mas interessado, mesmo levando sufoco do Ceará lá e mais um do Goiás aqui, vai pontuando, vai pegando confiança, aí é aquela história de sempre: nestas situações,  o ruim vira médio, o médio vira craque, o craque vira extra-classe.

Omissões como essa deste final de semana, é um desperdício monumental, além de passar atestado de burrice, porque o cavalo está passando encilhado.

sábado, 9 de janeiro de 2021

Opinião




Empate e Atitude escancaram qual é a do Grêmio


A maioria da torcida já havia se tocado que Brasileirão e Grêmio não dá namoro, nem casamento. 

O clube sempre aproveita as chances de "esclarecer" para a massa torcedora, que sonhar com o título é permitido, mas que isso não "pertence" aos mandatários da instituição. 

Não querem ganhar e ponto final. O resto é firula, é conversa fiada. Por que essa certeza? Porque no primeiro turno, a segunda rodada contemplou uma partida no Nordeste contra o Ceará. Viagem longa, um incômodo; então, inexplicavelmente, o Tricolor vai com os reservas. Os "parças" foram poupados, pois havia um confronto contra o Corinthians na Arena. Resultado: dos seis pontos, ganhou dois. Deveria ter aprendido que os três pontos disputados fora, eram os mesmos diante do Coringão.

Hoje, viagem longa, cenário idêntico, apenas mudam os adversários (Fortaleza e Palmeiras), os mesmos três pontos disputados em cada um destes confrontos. Lição aprendida? Negativo. Apenas o planejado cumprido à risca. Folga com novo nome: preservação.

Ainda assim, dava para ganhar. O Fortaleza chora de ruim. Uma baba. Candidatíssimo ao rebaixamento. Verdade que o juiz ajudou, anulando um gol legítimo de Pepê em passe maravilhoso de Churín (fora isso, muito mal).

Às vezes, eu penso que a arbitragem quer boicotar o Var, porque anulam o gol e comprovam com imagens e linhas imaginárias que ele era legal. Ocorreu o mesmo hoje no Recife, mostram a penalidade no toque de mão de Roni, o juiz de campo marca e depois de comprovada a penalidade máxima, volta-se atrás.

O Grêmio ao focar apenas na decisão da Copa do Brasil, pode repetir o processo do Inter em 2010, quando o time abandonou o Brasileiro para se poupar para o Mundial. Esqueceram de avisar o Mazembe.

Sobre a partida: Paulo Victor segue com boas atuações; do quarteto defensivo gostei de Bruno Cortez no aspecto defensivo. O meio de campo foi sofrível. Lucas Silva nada tem de especial para a fama que carrega. É um bom volante, mas é menos do que o Michel dos bons tempos. Matheus Henrique; interessante! a torcida do Grêmio, de vez em quando, elege uns queridinhos; aí, toda a falha é relevada, sempre há um olhar mais benevolente. Acho que isto está ocorrendo com o nosso novo camisa 7. Não está jogando nada.

Alisson é jogador do técnico. Essa é uma frase terrível para qualquer torcida. Pelé não era jogador do técnico, nem Messi, Falcão nunca foi de nenhum treinador. Quando o jogador "cumpre importante função tática", preparem-se.

Sobrou Pinares com alguns bons lampejos, porém, Thaciano em menor tempo, mesmo que em posição diferente,  seu jogo teve mais consequência.

Churín até o momento é uma decepção. Eu esperava bem mais. Tem muito centro avante brasileiro mais barato que poderia dar maior contribuição. Talvez seja cedo, mas ...

Sobra quem? Sobram Pepê e Ferreira. O primeiro meteu o gol decisivo que a arbitragem sonegou, o segundo, transformou o ataque do Grêmio. Não pode ser reserva, pior quando é reserva de time misto. Uma sacanagem com ele, com o time, com a torcida, com a instituição Grêmio.

Num campeonato completamente indefinido, o Grêmio escancara que Brasileirão "não é a sua praia".

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Opinião



A Notícia Boa, a Notícia Ruim 

A viagem do Grêmio para o Ceará apresentou um grupo desfalcado.

Se antes não contava com Geromel, agora, além do capitão, estarão ausentes Vanderlei, Kannemann, Jean Pyerre e Diego Souza.

É uma notícia que passa para a torcida a pior impressão, ou seja, o Brasileirão não está sendo levado a sério, mesmo quando a corrida pelo título cada vez mais fica indefinida, sem inclinações para favoritos.

O fato novo em relação aos anos anteriores é a força do elenco, pois é meio time de fora, ainda assim, será competitivo.

Paulo Victor tem cumprido uma temporada excelente, Rodrigues vem dando conta do recado, David Braz é um reserva de luxo, Pinares é jogador de seleção nacional e Churín tem mostrado qualidades.

Apesar de lamentar a escolha pela preservação de atletas, desconfio que o Grêmio terá um time confiável para seguir na briga pelo topo da tabela.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Opinião



Grêmio precisa retornar ao modelo da reação 

Há quem diga que as lesões acertaram o Grêmio. Sem Cortez, Maicon e Alisson, o time arrancou e finalmente a tal decolagem citada pelo treinador, aconteceu.

Os meninos apareceram juntos e se tornaram protagonistas: Darlan, Matheus Henrique, Jean Pyerre, Pepê e com menos frequência, Ferreira, todos eles foram os avalistas do bom futebol. Bom e de resultados entusiasmantes.

Agora com duas competições apenas, sendo que uma será disputada bem mais adiante, Renato perde uma de suas muletas de desculpas e vê o Brasileirão à sua vista, algo impensável, embora eu tenha alertado para uma possível queda do São Paulo. Mas terá que retomar a formação com os garotos que rejuvenesceram e alavancaram o time na competição.

Difícil de acreditar que o técnico tem esta serenidade.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Opinião

 



No Sufoco

Essa vitória, esses três pontos, tudo isso me deixou um sentimento dúbio; ou seja, é compreensível o sufoco, porque o Tricolor veio de uma pausa, uma ressaca pós-classificação para a final da Copa do Brasil, ainda assim, ganhando ou é decepcionante ver o time tomando essa pressão quase todo o jogo, diria com muita generosidade, 3/4 da partida e sabedor que houve uma injustiça tremenda, em especial, no gol legal anulado pelo Var (Gilberto, uma pintura).

Mesmo dando um desconto pela folga, alguns equívocos podem ser colocados na conta do treinador e dos atletas. Exemplos? O que Alisson apresentou? Nada de concreto, nem o famigerado e quase sempre invisível trabalho em prol do coletivo. Vanderson fez excelente primeiro tempo, depois sumiu. Rodrigues oscilou, alternando jogadas de grande recuperação na base de sua velocidade com toques precipitados, desarmes arriscados. Diego Souza fez o gol com a ajuda do desvio na zaga, mas lembrou o velho atacante paradão da fase pré-Churín.

Jean Pyerre foi sofrível. Alguns bons passes nos primeiros 20 minutos da partida para sumir completamente. Exagero meu? Imaginem o Thiago Neves trotando em campo, o que se diria?

Houve coisas boas: o primeiro tempo de Vanderson, a seriedade de Kannemann, a melhoria do futebol de Matheus Henrique, Pepê pareceu mais interessado, Vanderlei saindo do gol, enfrentando os atacantes nos cruzamentos, se expondo e o bom ingresso de Thaciano.

Diego Barbosa e Lucas Silva fizeram o trivial, aliás, no gol de Anderson Martins que desviou em Rodrigues, se o volante fosse Darlan, muita gente da imprensa diria que faltara no lance, a figura de um volante mais "tradicional", porque o jogador baiano recebeu, ajeitou e bateu em gol sem ser incomodado. Como tinha um volante de origem, haverá mudez em boa parte da mídia.

É isso. Ganhou, mas não convenceu. Resta saber as causas desta vitória magra. O jogo seguinte poderá responder se foi pontual ou se voltamos a contar como os mesmos problemas.



terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Álbum Tricolor (159)

RIVAROLA
Revista Nação Tricolor
 
Nome: Catalino Rivarola Méndez.
Apelido: Rivarola.
Posição: Zagueiro.
Data de nascimento: 30 de abril de 1965, Asunción, Paraguai.
 
JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
172 jogos (79 vitórias; 49 empates; e 44 derrotas). 6 gols.
 
JOGOS COMO TITULAR
168 jogos (76 vitórias; 49 empates; e 43 derrotas).
 
ENTROU NO DECORRER DO JOGO
4 jogos (3 vitórias; e 1 derrota).
 
JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
78 jogos (50 vitórias; 17 empates; e 11 derrotas). 3 gols.
 
JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
94 jogos (29 vitórias; 32 empates; e 33 derrotas). 3 gols.
 
CERTAMES OFICIAIS PELO GRÊMIO
CARÁTER ESTADUAL (35 jogos; 19 vitórias; 12 empates; e 4 derrotas).
CARÁTER NACIONAL (79 jogos; 35 vitórias; 22 empates; e 22 derrotas).
CARÁTER INTERNACIONAL (39 jogos; 16 vitórias; 8 empates; e 15 derrotas).
 
CLÁSSICO GRENAL
8 jogos (3 vitóriaS; 3 empates; e 2 derrotas).
 
ESTREIA NO GRÊMIO
21.04.1995 - Veranópolis 1x1 Grêmio – Campeonato Gaúcho.
 
ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
13.09.1998 - Grêmio 3x2 Santos - Campeonato Brasileiro.
 
CARREIRA
Cerro Porteño-PAR (1985 a 1991); Talleres-ARG (1991 a 1995); Grêmio-RS (1995 a 1998); Palmeiras-SP (1999); América-RJ (2000); Libertad-PAR (2001).
 
TÍTULOS PELO GRÊMIO
Copa Libertadores da América: 1995.
Recopa Sul-Americana: 1996.
Campeonato Brasileiro: 1996.
Copa do Brasil: 1997.
Bi-Campeonato Gaúcho: 1995 e 1996.
 
Por Alvirrubro.
 
 
PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Arquivo Pessoal.