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terça-feira, 2 de julho de 2013

Opinião







As Expectativas Que Renato Gera


Renato chegou e já está trabalhando forte. Pelo que deixou transparecer, mantém a equipe que está jogando com as inevitáveis baixas da lateral direita e uma possível lesão de Elano. É prudente, pois diante de um insucesso, ainda ficará a impressão que é consequência do trabalho anterior, além de manter o entrosamento da equipe, minimizando  os riscos de mais mudanças  além da sua.
Lendo os comentários dos colegas, vi que o histórico recente da passagem dele pelo Tricolor em 2010, permitiu conclusões de prós e contras que não vou enumerar aqui, pois já estão no blog; ou melhor, vou expor de forma mais direta os prós, pois é a hora de ser otimista:
a)      Dida, Pará, Werley, Elano, Adriano e Zé Roberto,  titulares muito vinculados à figura  de Luxa, terão motivação para provar que não era  casuísta está condição de estarem entre os 11
b)      Marcelo Grohe, Saimon e Kléber, que um dia foram titulares, também se sentirão desafiados a reconquistar o espaço que parte da torcida pensa ser deles
c)       Bressan, Alex Telles, Guilherme Biteco e todos os demais juniores que ouviram muito as histórias e a trajetória de Renato, se sentirão motivados para, pelo menos, parcialmente, reproduzirem os passos do nosso eterno camisa 7, além da possibilidade de contar no futuro para os netos que trabalharam com a lenda
d)      Riveros, Maxi Rodriguez e Vargas terão atenção especial pela condição de estrangeiros que vão enfrentar um obstáculo a mais que o resto do grupo
e)      Deixei para o final, Barcos, pois já está há mais de uma temporada no Brasil, granjeou de cara a simpatia da massa tricolor e representou com mais evidência o descontentamento do vestiário com o comandante técnico demitido, portanto, as suas baterias devem estar mais recarregadas do que a dos outros.
           Da torcida não precisamos mencionar nada, pois a (imensa) maioria está envolvida positivamente com a ação da Direção. Faz bem; o crédito deve ser dado. Até porque as alternativas viáveis não eram nada empolgantes.

5 comentários:

  1. Pois Bruxo, como tu bem colocou, acho que a chegada do Renato irá motivar o grupo como um todo. Os atuais titulares lutando para permanecer no time e as alternativas tentando chegar lá. No curto prazo isto tende a acirrar a disputa, mas não acredito em grandes mudanças no time titular.

    Talvez haja uma mudança na zaga, com a entrada do Saimon, que já jogou com Renato. No entanto acho que ali não devemos ver novidades, ao menos se não ocorrerem "tragédias" (lesões ou atuações catastróficas).

    A mudança deverá acontecer no meio. Não só de nomes, mas de formatação tática. Acho que poderá haver um time mais "faceiro", ao menos no papel.

    O ataque com Vargos e Barcos também deve seguir o mesmo.

    -x-x-x

    Estou curioso com relação ao Dida. Acho que permanece, mas Renato deixará claro para o Grohe que 2014 será o ano dele. De qualquer forma, nesta questão, diferente de ti, não tenho grandes preocupações. Caso entre o Grohe acredito que possa dar boa resposta.

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  2. Guilherme!
    No caso do Grohe, é feeling meu; veja que ele está desde 2005 (era banco do Gallato) e passaram Mano, Mancini, Roth, Rospide, Autuori, Silas, Renato, Julinho,Roth(de novo), Caio Jr., Luxemburgo. Desses, incrivelmente quem deu a titularidade para ele foi justamente o Luxa. Será que todos estavam errados? São 8 anos. Se 2014 for o ano dele, Marcelo Grohe vai ter uma trajetória quase única de um jogador que esperou quase uma década pela chance numa única equipe.

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    1. Não sei Bruxo. Até 2011, quando o Victor foi pra seleção e o Grohe deu conta do recado, também não achava ele "pronto", ou um goleiro com condições para ser nosso titular. Mas lá ele provou que podia dar conta e repetiu a dose com a saída do Victor, em 2012.

      Não o vejo com um extra classe, mas como um bom goleiro, na média dos atuais brasileiros (inclusive do Victor, que tenho restrições pelas oscilações demasiadas dele). Gosto de goleiro que pega as bolas "defensáveis", aquele que não vive de milagres e falhas, mas sim que tu pode ficar descansado.

      Se ele usar este ano para "sugar" um pouco das qualidades do Dida, como já fez com o Victor anteriormente, tem tudo pra ser nosso goleiro de 2014 em diante. Não vejo grandes opções no mercado. É mais ou menos como a questão dos treinadores...

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  3. A propósito Bruxo, com relação a um assunto que comentamos na semana passada (categorias de base).

    No último fim de semana encontrei meu amigo que foi treinador sub17 do Grêmio em 2011/2012, que já passou pelo Inter (preparador físico da base), seleção sub15 (como treinador), Juventude e hoje largou a "prancheta" e está atuando como "olheiro".

    Questionei ele sobre a base do Juventude, o porque de tantos jogadores "exportados" para o Grêmio e etc. Ele me disse que uma das explicações é que o Grêmio, desde as categorias sub15, busca jogadores relativamente "prontos", capazes de dar uma resposta imediata, pois a cobrança é maior. Mesmo que o foco seja formar atletas para o profissional, há inequivocamente uma pressão por títulos...

    Já o Juventude pega muitos jogadores pensando não no resultado imediato, mas sim ali na frente, daqui uns 3 ou 4 anos. Não há tanta pressão interna por resultados dentro de campo, o foco principal é dar tempo ao amadurecimento físico e técnico dos jogadores.

    Ele citou um exemplo de um jogador achado por ele, atualmente com 14/15 anos, que estava em teste no SCI, mas já tinha indicação de que não iria aprovar, pois o porte físico estava aquém da média. Este mesmo jogador já teria algo encaminhado no clube da serra... Ele comentou que este é o tipo de atleta que volta à dupla, ou a times de fora, lá pelos 20 anos...

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  4. Pois é, Guilherme!
    Eu sou um que acho os títulos na base irrelevantes. Já vi muito jogador que nunca vestiu a Amarelinha na base que depois virou craque e vice-versa. O Ju está certo.

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