Opinião

Mixed Emotions – Parte 4

Chego à quarta parte desta postagem, desta vez com as atenções voltadas para o ataque gremista. Dudu e Barcos são suficientes como titulares? Penso que sim. Poucos clubes no Brasil tem dois atacantes dessa qualidade; então o que há? Bom aí é só reler a parte 3, porque tenho certeza que falta alguém/alguns para abastecê-los com eficiência. Quem não lembra do Rafael Moura do ano passado; foi só ele que melhorou? Claro que não! Seus gols são feitos pelo jeito chamado “último toque na bola”, geralmente na cara do arqueiro ou nem isso. Desta forma, arrisco  dizer que Barcos é bem superior a ele e puxando pela memória, a Dario, também. Para justificar, pego o último jogo, o Pirata foi responsável por 4 das 5 chances de gol ocorridas construídas por ele, a) o zagueiro tirou em cima da linha, b) o goleiro defendeu corajosamente de ombro para escanteio, c) segundo tempo, faz o gol impedido, é verdade, mas estava lá para o último toque, d) um chute forte à meia altura que Torrico brilhou, mandando para escanteio. Além disso, conseguiu reter a bola no ataque, quem não recorda de Tuta e André Lima tropeçando na bola num eterno bate-volta? Rafael Moura segurando a bola na frente? Leandro Damião fazendo isso? Nem pensar.

Há muita má vontade com ele, Barcos não paga jabá. Para ilustrar: antes de ver o jogo contra o Galo, time misto, como sempre faço, ouço rádio, o mesmo ocorre, depois da partida, o chamado pós-jogo, pois, um repórter informou que Saimon fora o nome mais saudado pelo torcedor na apresentação pelos auto-falantes, por força do episódio de seu vídeo. Cá comigo, pensei- “Mais que o Luan? Duvido, tem gato na tuba”. No pós-jogo, esse repórter votou em Saimon como o melhor da partida, até aí tudo bem, ele se destacou mesmo, mas, por distração ou não, esse mesmo repórter fez duas entrevistas com o nosso zagueiro em pequeno espaço de tempo. Coincidência? Não acredito. E outro jornalista dando  notas dos desempenhos no blog e jornal, já leram? Dida; não teve trabalho, nota 6, quando ocorre isso com Grohe,  a frase é a mesma, no entanto, a nota é 7.

Querem outra? Fim de jogo contra o San Lorenzo, o comentário que se ouvia era que centro-avante não pode perder pênaltis nessas disputas. Caramba! Ele é o batedor oficial, presume-se que não pelo rabo de cavalo dele. Dinho e Arce não sabem bater pênaltis? Repito, Barcos não paga jabá.

Voltando aos atacantes, o que falta são opções para os dois titulares. Éverton e Lucas Coelho, tenho convicção que serão realidades em breve, mas num planejamento é imprescindível considerar imprevistos, lesões dos reservas, convocações para as subs brasileiras, etc... Precisamos de mais avantes.