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sábado, 3 de maio de 2014

Opinião




Após a queda, Grêmio retoma a vida com uma rotina perigosa

Olhei a escalação e quase caí para trás, pois o time segue o mesmo. Tudo bem, o presidente anunciou, no mínimo, três reforços, além disso, radicalizar num momento desses, pode fazer o time e clube perderem o prumo de vez, mas duas mudanças são inadiáveis; lateral direita e meio de campo, neste último, que proporcione ao time, mais técnica e velocidade na execução das jogadas, que seja o habilitador do ataque. Nada disso vai ocorrer.

É um jogo que está entre os passíveis de serem vencidos fora de casa, assim como era o de Florianópolis; portanto, a vitória não está descartada, no entanto, ela não poderá mascarar uma realidade, não poderá servir de álibi para a manutenção de jogadores que teimam em não acertar por diferentes razões, a principal, falta de bola.

A inconcebível permanência de determinados atletas na equipe, pode gerar uma divisão no grupo, porque há reservas que desanimarão ou se revoltarão com uma proteção perigosa, um privilégio inadequado dentro do elenco.

A Direção, sempre ela, tem que estar atenta a esses detalhes, pois temos duas grandes competições pela frente e não existe nenhum time "voando" nesta temporada. Os menos ruins poderão levantar taças este ano.

Se a Direção banca a continuidade de Enderson, deve auxiliá-lo nestas questões. Parece que sozinho, o treinador não sairá salvo dessa situação.


6 comentários:

  1. O Gremio nunca ganhou do Santos, na Vila Belmiro, por esta competicao (brasileirao). E ja teve times superiores para quebrar este tabu. Nao acredito na vitoria.

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    1. Também não.
      É uma pena, porque esse é um dos jogos que dá para ganhar, apesar do histórico da Vila.

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    2. Bruxo,

      infelizmente, o jogo refletiu o mau momento do Peixe e até um certo abatimento do time do Grêmio, devido ao resultado não alcançado contra o San Lorenzo.
      Jogar no Urbano Caldeira, que fica na Vila Belmiro, sempre é complicado. Particularmente para os times do Sul. O Grêmio já visitou a Vila 26 vezes. Venceu apenas duas e ambas por 1x0. Uma em 17.11.1999, pela Seletiva para a Libertadores da América de 2000, e a outra em 16.10.2011, pela 11ª Rodada do Campeonato Brasileiro. Perder ou empatar na Vila é a rotina. Do Grêmio, do Inter e de outros times pelo Brasil afora.
      No jogo de ontem, o 1º tempo teve certo equilíbrio. O Grêmio marcou com atenção e não deixou o Santos jogar. Mas repetiu os erros dos últimos jogos. Na hora de definir as jogadas faltou a qualidade. Que existe, fique claro, mas por algum motivo, não aparece. Lembra o lance do Dudú? Invadiu a área a dribles e na hora de definir, chutou para fora. Mais tarde, teve Riveros e depois Barcos, num contra ataque. Mas ele atrapalhou-se. Talvez o momento psicológico seja o fator negativo para o acabamento das jogadas.
      No 2º tempo não foi diferente. Barcos teve a chance numa cabeçada. O Santos teve a sua chance numa saída errada de Grohe, depois de um escanteio, e Alan Santos chutou raspando o poste. Depois, um golpe de vista de Grohe empurrou para fora uma bola que ia no ângulo. Não houve muito mais.
      Se olhado individualmente o resultado é muito bom. Vitória em casa e empate fora dá título. Nessa sequência o time chega “nas cabeças”. Agora é ajustar o calendário e tentar melhorar o máximo possível. O que não pode é perder ou empatar jogo em casa contra adversários mais fracos. Hoje, foi ponto ganho para o Tricolor.

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    3. Obrigado, Alvirubro!
      Jogo sábado à noite é complicado, pois quando temos compromisso social, ele vem à frente do lazer.
      Vi o jogo, mas saí, imaginando voltar cedo; não deu.
      Para Dudu e Barcos, especialmente, falta a confiança que dá êxito a qualquer profissional em qualquer área; vide Rafael Moura.
      Há muita gente puxando para baixo na imprensa oficial, basta ver no caso do Barcos que sempre tem o seu nome acompanhado por uma manifestação depreciativa, especialmente de um repórter, André Silva da Gaúcha. Pode observar.

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  2. Bruxo, sobre nossos "repórteres esportivos" tenho a dizer que nenhum deles "se cria" falando de "nabas".
    Escolhem os jogadores mais renomados e destilam suas iras e teses.
    Conseguem criar crises infundadas e aceleram processos de "fritura".
    Tudo em troca de um pouco mais de exposição.
    Ninguém quer falar do "Zé Ruela". Barcos, D'Ale, Juan, Dida, etc... dão bons argumentos e tem impacto certo no torcedor.
    Faz parte!
    Ontem, escutei que já estaria havendo um movimento interno para rescindir o contrato de Barcos.
    Como se o centro avante fosse o culpado pela falta de criação da equipe.
    Movimento interno para contratar um meia de ligação que "pife" o atacante, isso ninguém faz, né?
    Nossos jornalistas esportivos ficam girando em torno dos nomes famosos.
    Sabem que se acertarem, ficam conhecidos. Se errarem, alertaram para o fato.
    Difícil fazer futebol assim.

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    1. Alivirubro
      É "corinthiansnização"; tira o Barcos e bota quem? A vilanização indiscriminada, aí o cara rebenta em outro time e o processo de fritura segue, trocando o alvo, agora outro, depois outro e assim até um cientista social "detectar" o fenômeno dentro do próprio clube e ter coragem para enfrentar a barra.
      Sobre estes repórteres, ninguém me tira da cabeça que a crítica tem uma segunda intenção.

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