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sexta-feira, 2 de outubro de 2015



Álbum Tricolor (26)
TORINO
Foto: Agencia RBS / Agencia RBS


VITORINO LOPES GARCÍA (1971 - 1972 - 1974)
Apelido: Torino.
Posição: meio campo.
Data de Nascimento: 1º de novembro de 1948, em Pelotas-RS.
Data de Falecimento: 19 de março de 2013, em Florianópolis-SC.
*Jogos: 109 (64 vitórias; 27 empates; e 18 derrotas). Marcou 13 gols.

*Estreia no Grêmio:
22/04/1971 – Grêmio 1x0 Ypiranga FC - Campeonato Gaúcho
GFBPA: Jair, Espinosa, Chiquinho Pastor, Di, Everaldo, Jadir, Gaspar, Flecha, Caio, Bira (Bebeto), Torino (Alcindo). Técnico: Oto Martins Glória

*Última partida pelo Grêmio:
03/11/1974 – Grêmio 1x0 Ypiranga FC - Campeonato Gaúcho
GFBPA: Picasso, Cláudio Radar, Ancheta, Beto Fuscão, Jorge Tabajara, Carbone, Yúra (Torino), Luiz Carlos Guterrez, Carlinhos, Tarciso, Loivo. Técnico: Sérgio Moacyr Torres Nunes

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

ANO A ANO NO GRÊMIO
1971 - 43 jogos; 23 vitórias; 11 empates; 09 derrotas. 5 gols.
1972 - 33 jogos; 18 vitórias; 11 empates; 04 derrotas. 2 gols.
1974 - 33 jogos; 23 vitórias; 05 empates; 05 derrotas. 6 gols.

CARREIRA
Brasil/PEL-RS (1967 a 1969), Botafogo-RJ (1969 e 1970), Olaria-RJ (1970), Grêmio-RS (1971 e 1972), Sergipe-SE (1972), Atlético-PR (1973), Grêmio-RS (1974), Rio Negro-AM (1975), CSA-AL (1975), Colorado-PR (1976), Juventude-RS (1976), Pelotas-RS (1977), La Serena-CHI (1985).

GRENAL
Como jogador do Grêmio, esteve em campo em 11 (onze) clássicos GRENAL. 1 (uma) vitória; 5 (cinco) empates; e 5 (cinco) derrotas.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Revista “Placar”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal "Zero Hora".
- Arquivo Pessoal.

16 comentários:

  1. Um jogador moderno, que atuava bem em quatro, eu escrevi quatro, posições: as três do meio + a de falso ponta-esquerda, tão em "voga", após o sucesso de Rivelino na Copa de 70.

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    1. Lembro-me de Torino e Gaspar no meio de campo do Grêmio. Toque de bola com maestria. Lembro-me do Torino fazendo o falso ponta esquerda no Grêmio e no Botafogo. Lembro-me de Jadir, Gaspar e Torino. Lembro-me de Humberto Ramos, Carlos Alberto Rodrigues e Torino.

      Jogariam fácil, fácil nesses times de hoje, com destaque em todos os jogos. Sei que sou saudosista, mas não h[a como comparar o que vemos hoje. Quebradores de bola e nada, nada de qualidade. Aqueles anos 70 e 80 foram mágicos. E nós vimos para poder comparar.

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    2. E o que tu me diz de - Torino, Caio Cabeça e Gaspar juntos? A verdade é que o Coirmão, nessa época era uma fábrica de craques no meio de campo.

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    3. Verdade, Bruxo! Bráulio, Sérgio Galocha, Escurinho, Djair, Dorinho, PC Carpegiani, Tovar, para citar alguns. E já estavam no forno Falcão, Batista, Caçapava, Jair...Se eu for pesquisar vou encher no mínimo umas duas mãos. Trabalho de um velhinho chamado Abílio dos Reis, que sabia tudo de futebol. Assim como Foguinho, no Grêmio, ele olhava para o "futuro craque" e sentenciava: "tu dá para a coisa" ou "tu vai estudar, meu filho!"

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    4. Gostava muito do Carbone, que chegou à Seleção.

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  2. Torino, desconfio, que ainda pertencia a um clube do interior, quando participou do antológico jogo da Desforra em 72, pela sacanagem do Zagallo para cima do Everaldo.

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    1. Bruxo, Torino ainda estava em POA, no Tricolor, naqueles 3x3, em junho de 1972. Saiu do Grêmio em setembro daquele ano, retornando em 1974.

      Brasil 3x3 Seleção Gaúcha
      Amistoso
      Data: 17 de junho de 1972
      Local: Gigante da Beira-Rio.
      Público: 106.554 pessoas
      Árbitro: Robert Heliés (França)
      Gols: Carbone, aos 2min do 1°T e aos 10min do 2°T, Jairzinho, aos 8min do 2°T, Claudiomiro, aos 38min do 2°T, e Rivelino, aos 40min do 2°T.
      Brasil: Leão (Sérgio); Zé Maria, Brito, Vantuir e Marco Antônio; Clodoaldo, Wilson Piazza e Rivelino; Jairzinho, Leivinha e Paulo César Lima. Técnico: Zagalo.
      Seleção Gaúcha: Schneider; Espinosa, Figueroa, Ancheta e Everaldo; Carbone, Tovar, e Torino; Valdomiro, Claudiomiro e Obberti (Mazinho). Técnico: Aparício Vianna e Silva.

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    2. Quem conheceu o velho Aparício, sabe que a inclusão de Mazinho estabeleceu o equilíbrio: 6 do Inter, 6 do Grêmio.

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    3. Tu sabes para que time torcia o "Velho Apa"? Já ouvi que era gremista, mas tem alguns que o citam como colorado.

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    4. Até hoje, só ouvi que torcia para o Imortal. Esse merece uma biografia pelas muitas histórias que tinha; uma delas; durante uma preleção no vestiário, Apa teve uma "dor de barriga", pois sentado no vaso sanitário, rodeado pelos jogadores, ele concluiu a fala.

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    5. Bruxo, inclusive foi técnico do Grêmio, nos anos 50. Depois, mais tarde, foi auxiliar técnico do Froner. Tem até uma passagem interessante que no mês de abril de 64, Aparício sentava no banco do Tricolor, pois o Capitão Froner estava envolvido com suas lides castrenses e não tinha tempo de viajar com o time.

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  3. Olhando a postagem, pode ser que ele ainda não havia passado pelo Sergipe, quando do citado jogo.

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  4. Respostas
    1. Interessante que, apesar da hegemonia colorada naqueles anos 70, os clássicos sempre eram acirrados e não houve nenhuma goleada a favor do meu Inter. Com tantos anos de bons times e com derrotas sucessivas, para os menos atentos ou para os que não viveram aquela década, pode parecer que os times do Grêmio eram ruins ou fracos. O que não é verdade. O Tricolor sempre teve bons times e os campeonatos eram sistematicamente decididos nos clássicos finais, com raras exceções.

      No Brasileiro, repetia-se o que se via aqui no RS. A dupla sempre fazia boas apresentações e encostava nos times do eixo RJ-SP.

      No final dos anos 60, com o Robertão, tivemos que suportar as interpretações nem sempre justas dos árbitros de Rio e São Paulo. Eles não escolhiam local. Erravam em POA ou fora daqui.

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    2. Nos últimos 50 anos, as goleadas vermelhas (diferença de 3 ou mais gols), não enchem uma mão.

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  5. Coincidentemente, a estreia de Torino e sua última partida no Grêmio deram-se contra o mesmo adversário: Ypiranga de Erechim. Com o mesmo resultado. Gols de Alcindo e Tarciso.

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