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terça-feira, 22 de março de 2016

Opinião



A Lição

A inevitável ascensão de Lincoln, o incensado (justamente) camisa 10 tricolor, certamente, merece uma análise, uma reflexão; isto é, o que se disse, o que dizíamos no início da temporada, que o Imortal precisava de um meia armador, liso, leve, técnico e destemido, que entrasse na área adversária e que "pifasse" os atacantes.

Até aí tudo certo; a lição que fica é a de que soluções caseiras podem ser as melhores. Quantos nomes nós, quase sem exceções, sugerimos; a volta de Alan Ruiz, tentar o vascaíno Nenê, ver como andava Montillo, ressuscitar Diego Souza exilado no Nordeste. Será que qualquer um desses na relação custo-benefício traria mais dividendos ao Grêmio do que o moleque de 17 anos? Difícil acreditar numa resposta positiva.

Assim como Lincoln parece ser a melhor solução para a camisa 10, quem sabe não descobriremos, em seguida, Felipe Tontini, Batista, Raul, Wesley, quem sabe Yago ou outro que ainda está "gestado" na base.

Sempre coloquei, que para se trazer alguém, obrigatoriamente, seria necessário antes, ver a oferta dos "pratas da casa".

Finalizando, as cabeças que conduzem o Grêmio parecem que entenderam, que os títulos só virão se os meninos craques permanecerem no clube. Hoje podemos sonhar com um time formado por Wallace, Luan, Lincoln, Éverton, Pedro Rocha, Tontini, Raul, Wesley, Batista, talvez Lucas Coelho.

Que o discurso da "imortalidade" fique para trás e a punhaladas na instituição, também.

 Não tenho saudade das minhas palavras que profetizavam que determinado presidente, não descansaria, enquanto não vendesse Victor e Mário Fernandes.

4 comentários:

  1. A produção da base é impressionante. Pena que poucas vezes soubemos aproveitá-la.

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  2. PJ
    A dúvida que fica é: incompetência ou má fé?

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    1. Tem tantos fatores, a legislação tbem n ajuda, mas estes dois que citastes são os mais prejudiciais mesmo.

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  3. PJ
    Se vendessem bem, geralmente "dão" os jogadores.

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